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AULA 2 PRÁTICAS DOCENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR

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AULA 2 
PRÁTICAS DOCENTES NO 
AMBIENTE HOSPITALAR 
Profª Eluane Mirian Santos Sanchez 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Nesta aula veremos que a qualidade da prática pedagógica do atendimento 
na classe hospitalar e do atendimento pedagógico domiciliar é construída na 
relação entre políticas públicas, instituições de saúde e prática pedagógica. O 
profissional de atua na ponta desse processo, ou seja, aquele que atua com os 
alunos, é peça-chave, pois, como se trata de uma nova modalidade de ensino, 
suas práticas pautadas nas diretrizes constroem paulatinamente o saber da 
pedagogia hospitalar. 
Seu olhar sobre seu local de trabalho será fundamental para organizar o 
tempo e o espaço na prática pedagógica tanto na classe hospitalar quanto no 
atendimento pedagógico domiciliar. Portanto, você, professor, saiba que seu 
trabalho reflexivo é muito importante para construir novas formas de pensar a 
educação brasileira! 
TEMA 1 – O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO NAS CLASSES HOSPITALARES E 
DOMICILIARES 
A primeira questão a ser discutida é que o professor da classe hospitalar 
deve ter clareza de seus recursos e possibilidades para então poder organizar o 
tempo e o espaço da aprendizagem. 
A questão dos recursos para a educação hospitalar e domiciliar, é um 
posicionamento que depende do entendimento da instituição de saúde sobre o 
trabalho pedagógico, que a partir da política nacional de humanização (PNH) 
compreende que: 
A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores 
no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar 
uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a 
realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da 
criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de 
gestão e de produção de saúde. (HumanizaSUS, 2019) 
Portanto, sob a ótica da saúde, a classe hospitalar e o atendimento 
pedagógico domiciliar agem no contexto da valorização do indivíduo, resgatando 
e/ou ampliando sua capacidade de autonomia. A união entre educação e a saúde 
se faz a partir do acordo firmado entre instituição de saúde e secretarias: 
O atendimento educacional hospitalar e o atendimento pedagógico 
domiciliar devem estar vinculados aos sistemas de educação como uma 
unidade de trabalho pedagógico das Secretarias Estaduais, do Distrito 
 
 
3 
Federal e Municipais de Educação, como também às direções clínicas 
dos sistemas e serviços de saúde em que se localizam. (Brasil, 2002, p. 
15) 
É possível compreender que as condições nas quais o professor vai 
exercer sua prática pedagógica também são impactadas pelo contexto ao qual 
este se insere. De modo crítico, torna-se preponderante que o professor exerça a 
prática pedagógica de acordo com as diretrizes para a educação, mas também 
seja crítico, reflexivo e criativo para superar questões das quais o contexto 
hospitalar não está paulatinamente construindo. 
Caso o hospital ainda esteja se adequando à proposta, torna-se 
preponderante que o professor esteja disposto a trabalhar em defesa de uma 
educação em consonância com as diretrizes. No sentido de planejar sua prática 
pedagógica com propostas reflexivas, críticas e criativas, a fim de propor soluções 
aos problemas encontrados, criando e recriando a prática constantemente. 
A recomendação legal, além de ser um direito, implica também a 
designação de profissional qualificado para atender a esta modalidade 
de atendimento de escolarização nos hospitais. Há urgência em superar 
as improvisações nestes setores e oferecer os atendimentos com 
qualidade e com profissionais especializados. (Mutti, 2016, n.p.) 
Figura 1 – Equipe médica 
 
Crédito: Zentangle/Shutterstock. 
Para o trabalho na classe hospitalar, é necessário que a instituição de 
saúde acolha a proposta de trabalho da classe hospitalar, disponibilizando uma 
estrutura de trabalho em que haja minimamente: uma sala com armários para a 
guarda dos materiais, uma sala com mesas e cadeiras para atender os alunos e 
materiais de uso permanente – impressora, computador, livros, tablet, notebook, 
e-book, TV, materiais adaptados. Materiais de uso contínuo com os devidos 
 
 
4 
cuidados quanto à higienização: papel sulfite, colorido, pautado, quadriculado; 
papel de contato; lápis de cor; lápis de escrever ou lapiseiras; borracha com 
proteção de plástico; réguas; materiais artísticos como tinta guache e tinta 
aquarela; caneta esferográfica; caneta hidrocor; massa plástica para modelagem; 
tesouras de vários tamanhos com pontas arredondadas; cola bastão; cola 
colorida; cola líquida. Enfim, o olhar da instituição da saúde sobre o trabalho 
pedagógico será fundamental para que a qualidade do investimento. 
Agora, você, professor, deve estar se perguntando: mas nesta disciplina 
estamos estudando sobre prática pedagógicas. Por que falar de investimento? Na 
educação atual, as práticas pedagógicas aliadas às diretrizes ofertam caminhos 
para que novas práticas também aconteçam. Você, professor da classe hospitalar, 
tem um papel fundamental ao divulgar suas práticas exitosas com a equipe 
gestora da instituição da saúde. “A sensibilização dos gestores hospitalares e 
profissionais de saúde para a importância do atendimento educacional em 
hospitais também é um ponto fundamental” (Carreira, 2016, p. 135). 
Assim sendo, os envolvidos no processo de construção do 
conhecimento, no processo de formação pedagógica em ambientes da 
área da saúde, aprendem hábitos de convívio no coletivo e constroem 
sua identidade na pluralidade cultural e na participação para a 
construção coletiva do conhecimento e da comunicação. (Mutti, 2016, 
n.p.) 
Como estamos falando de uma instituição de saúde que comporta 
profissionais com diversas formações, estes também necessitam compreender 
como se dá o trabalho pedagógico dentro dos hospitais com a finalidade de 
tornarem-se parceiros na questão sobre recursos para o trabalho. 
1.1 Atendimento pedagógico individual ou coletivo 
Em consonância com as metodologias de ensino-aprendizagem, esteja 
preparado para saber que você professor deverá compreender o uso de diferentes 
metodologias de ensino-aprendizagem, mediando o uso de uma ou de outra, de 
acordo com a forma como o aluno aprende. 
No ambiente hospitalar e no atendimento pedagógico domiciliar você terá 
um grupo de alunos dinâmico e heterogêneo. Dinâmico, porque embora esteja 
acontecendo a prática pedagógica que você está mediando, outras ações ocorrem 
simultaneamente: a medicação, o descanso dos familiares ao lado etc. 
Heterogêneo, pois os agrupamentos que você poderá fazer terão características 
 
 
5 
que deverão ser adaptadas para atender a individualidade de um ou de todos. Por 
exemplo, embora faça parte do cotidiano da enfermagem, alocar os pacientes por 
afinidade nas enfermarias: mesmo sexos e idades iguais ou próximas; é incomum 
o professor atender dois ou mais alunos que estejam na mesma condição de 
idade, nível de desenvolvimento, aprendendo os mesmos conteúdos escolares 
etc. Ou seja, a dinâmica e a heterogeneidade fazem parte do trabalho e o 
professor deve ter estratégias para lidar com esses fatores. 
As condições individuais que exigem educação em classe hospitalar ou 
em atendimento pedagógico domiciliar são, principalmente, o repouso 
relativo ou absoluto; a necessidade de estar acamado ou requerer a 
utilização constante de equipamentos de suporte à vida. (Brasil, 2002, p. 
18) 
Atender um aluno de modo individual não é apenas uma escolha 
pedagógica. Trata-se de uma condição determinada pela equipe de saúde. Casos 
em que o estudante precisa ficar em ambiente isolado das demais pessoas, ou 
que está acamado, sem possibilidade de levantar do leito, ou ainda que está 
fazendo alguma terapia em que a máquina está conectada ao seu corpo 
impossibilitando o deslocamento para outra sala são condições das quais o 
atendimento individualizado se faz necessário.Por sua vez, há também um olhar pedagógico sobre o desenvolvimento 
daquele aluno. Nos leitos das enfermarias ou na classe hospitalar, estando as 
crianças agrupadas de modo heterogêneo quanto à idade ou desenvolvimento, o 
professor toma a decisão de agrupá-las para a mediação de uma atividade, ou 
trabalhar pontualmente com a habilidade e dificuldade de cada aluno. 
Assim sendo, os envolvidos no processo de construção do 
conhecimento, no processo de formação pedagógica em ambientes da 
área da saúde, aprendem hábitos de convívio no coletivo e constroem 
sua identidade na pluralidade cultural e na participação para a 
construção coletiva do conhecimento e da comunicação. (Mutti, 2016, 
n.p.) 
Desse modo, a decisão se dá pelo caráter dos conteúdos a serem 
trabalhados, em que o professor escolhe a metodologia de ensino-aprendizagem 
que melhor couber para o momento. Dito isso, o professor vai mediar tantos 
conteúdos atitudinais, procedimentais e conceituais de modo colaborar com o 
atendimento individual ou coletivo. 
 
 
 
 
6 
1.2 Sistematização de conteúdos nas classes hospitalares e domiciliares 
Já sabemos que, assim que um aluno passa a contar com o atendimento 
pedagógico domiciliar ou com a classe hospitalar, a organização da aprendizagem 
também deve ser modificada para aquele aluno. Ou seja, relembrando, a forma 
como a escola organiza a aprendizagem é específica para aquele espaço. Na 
atualidade, há outras formas de aprender, e a pedagogia hospitalar e o 
atendimento pedagógico domiciliar vêm mostrando isso. 
É comum as famílias sentirem que a criança ou o adolescente não 
conseguirá acompanhar o retorno à escola, é possível que de forma errônea a 
família decida que haja a evasão escolar, pois o adoecimento e seus níveis de 
complexidade tornam um problema que aparentemente é orgânico em um 
problema social. Ou seja, o professor deve estar atento para que sua prática esteja 
contribuindo para que o aluno sistematize os conteúdos estruturantes das áreas 
do conhecimento a fim de garantir o direito à equidade em educação. 
Nesse sentido, de acordo com Vygotsky (2007), o conceito de Zona de 
Desenvolvimento Proximal (ZDP) e Zona de Desenvolvimento Potencial, é um 
conceito que o professor deve usar como uma forma de organizar a 
sistematização de determinado conteúdo. 
Professor, pense que os conteúdos estruturantes serão aqueles que 
garantirão um acesso desse aluno à sociedade como um todo. Por exemplo, 
crianças com idade de 4 a 9 anos estarão em fase de alfabetização, certo? Se o 
aluno já sabe diferenciar letras de outros símbolos, está na hora de mediar 
conteúdos que ensinem a relação fonema–grafema. Para isso, pense em 
sensibilizar para a importância social desse conteúdo relacionando as letras com 
os nomes dos familiares, por exemplo, e sistematizar para que o aluno alcance o 
próximo passo, que é a consciência sonora do alfabeto. Mesmo que ao final do 
atendimento o aluno encontre-se em processo de aquisição dos conteúdos 
propostos, ao retorno para a escola ou caso após o hospital precise de 
atendimento pedagógico domiciliar, o outro professor que o atender seguirá a 
mesma lógica: diretrizes curriculares e nível de desenvolvimento do aluno. Esse 
exemplo se aplica tanto para a área de linguagem quanto para a matemática. As 
áreas do conhecimento – ciências, história, geografia, artes e educação física – 
que serão sistematizadas concomitantes ao processo de aquisição da leitura e 
escrita de modo interdisciplinar. 
 
 
7 
TEMA 2 – METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NESSE CONTEXTO 
Nesse contexto, é importante que o professor comece a se atentar para a 
metodologia de ensino a ser usada. A partir da sondagem que será realizada com 
o familiar é possível saber em qual escola ele estuda e seu contexto de 
aprendizagem. Faça perguntas que lhe auxiliem a compreende como essa escola 
trabalha com esse aluno, busque a reflexão para encontrar caminhos para cada 
atendimento pedagógico de modo individualizado. 
Figura 2 – Contexto de aprendizagem: fazer perguntas é fundamental 
 
Crédito: Vectormine/Shutterstock. 
Sendo assim, será o momento em que você poderá tanto trazer a sua 
metodologia de trabalho como também seguir a da escola da criança, e ainda 
como uma forma de trabalho, complementar uma a outra. 
2.1 Qual a melhor metodologia a ser usada em contexto hospitalar e 
domiciliar? 
Para esse momento, tomemos como ponte de partida que as metodologias 
pedagógicas sejam elas, sob o aporte teórico do construtivismo em que o 
professor tem a função de “inventar situações experimentais para facilitar a 
invenção de seu aluno” (Piaget citado por Becker, 2003, p. 59); ou sob pedagogia 
histórico crítica, em que “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e 
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida 
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (Saviani, 2008, p. 7). Outras 
metodologias de ensino-aprendizagem, sejam elas quais a escola de origem da 
 
 
8 
estudante oferta, são, sob o ponto de vista da pedagogia hospitalar, caminhos 
metodológicos para a inclusão social. 
O atendimento do escolar no hospital precisa ser mais personalizado, 
pois cada aluno precisa receber apoio pedagógico específico de acordo 
com sua série e nível de estudo. Este cuidado no atendimento 
diferenciado demanda preparação d(a) professor(a) que, em geral, 
envolve um profissional amoroso e humanitário, além de competente 
para realizar seu trabalho educativo. (Mutti, 2016, n. p.) 
É fato que o professor da classe hospitalar e atendimento pedagógico 
domiciliar também tem para si a tendência a trabalhar com uma metodologia em 
detrimento da outra. Alguns professores preferem deixar as atividades já 
organizadas em folhas impressas, outros primam por construir o conceito 
estudado com a criança. Há situações das quais o professor observa, que a 
repetição da atividade pode vir a contribuir para a aprendizagem, ou ainda, 
momentos em que o trabalho por projeto pode ser uma saída. Contudo, esse 
hábito deve ser uma base sobre a qual o professor da classe hospitalar e do 
atendimento pedagógico domiciliar deve estar se atualizando para escolher a 
melhor metodologia para cada situação. Ou seja, ele deve utilizar as metodologias 
existentes, bem como os recursos metodológicos como a tecnologia de 
informação e inclusão (TICs) e as tecnologias assistivas. Nesse momento, cabe 
dizer que a postura do professor da classe hospitalar e do atendimento 
pedagógico domiciliar é de pesquisador da sua prática, pois como essa 
modalidade de ensino-aprendizagem é recente e está em construção, as práticas 
que levarem o aluno à reinserção na sociedade com vistas à aquisição de 
conhecimento para seu bem-estar serão consideradas como exitosas. 
TEMA 3 – TEMPO PEDAGÓGICO: UMA SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS 
ESTRUTURANTES 
Nesta etapa do nosso estudo, você deve estar se perguntando, mas como 
selecionar o conteúdo mais adequado para o meu aluno? Veja, a situação 
depende de um contexto sob o qual o professor deverá avaliar as possibilidades 
de acordo com as condições. Não se trata de ofertar uma atividade exitosa sob o 
ponto de vista apenas cognitivo, e sim fazer escolhas a partir da situação ao qual 
o aluno está naquele momento. Temos que lembrar sempre que ele está em um 
contexto tenso e cheio de exigências que o tratamento de saúde o impõe. Dito 
isso, à medida que o professor adentra a dinâmica do contexto hospitalar, é 
 
 
9 
possível levar o aluno para uma aprendizagem significativa, afetuosa e 
socialmente contextualizada, sempre tendo em vista as adaptações necessárias 
3.1 O organismo adoecido e o tempo do aprender e do ser 
A criança ou adolescente ao adoecer passa a ser tratado sob a ótica da 
equipe de saúde. Nessas fases da vida, a hospitalização acarreta perdas 
emocionais das quais, a exclusão do ambiente familiar e escolar são marcantesno processo de hospitalização. De acordo com a complexidade na doença, o 
familiar passa por um período de perda da idealização do filho perfeito (Camargo; 
Bulgacov, 2006). 
O tempo para a aprendizagem passa a ser o tempo para a vida, em que: 
Muitas vezes, a partir de uma abordagem sensível às necessidades e às 
potencialidades de cada criança e adolescente, ao atendimento 
educacional no hospital pode cumprir o papel de fortalecer a capacidade 
deles e delas de se constituírem em sujeitos de aprendizagem e 
favorecer a retomada do processo de escolarização. (Carreira, 2016, p. 
137) 
Nesse sentido, a prática pedagógica pode iniciar a partir de práticas de 
sensibilização como o trabalho com artes, artesanato, jogos, literatura, jardinagem 
etc. A união de projetos culturais ligados à arte-educação, pintura, cinema, teatro, 
desenho, entre outras possibilidades, contação de história, ou ainda projetos 
relacionados à experiências científicas envolvendo os conteúdos da área de 
ciências, natureza, ecologia, e ou outros temas; são propostas educativas que 
dialogam bem com a educação em contexto hospitalar. A viabilização de projetos 
culturais dentro do hospital é também uma conquista realizada a partir do 
entendimento da política nacional de humanização (Carreira, 2016). 
O professor pode também utilizar-se da tecnologia e ofertar uma 
sensibilização por meio da sugestão de apreciação de algum filme. Essa tarefa 
poderá ser feita como “tarefa de hospital”. Por exemplo: assistir ao filme tal, para 
amanhã realizarmos uma atividade sobre. Ou, ainda, fazer uma lista com o nome 
dos profissionais que o atenderam no dia de hoje, ou ainda, fazer uma entrevista 
com a equipe médica, ou outro profissional. Lembram-se do profissional criativo? 
3.2 Seleção de conteúdos no processo de ensino-aprendizagem 
A escola de origem da criança deverá auxiliar o professor da classe 
hospitalar a selecionar o conteúdo a ser trabalhado. Um planejamento conectado 
 
 
10 
entre escola, hospital e domicílio é preponderante para que haja uma rede de 
cuidados com a educação daquele aluno. É recorrente ver a satisfação de alunos 
que sabem o nome dos professores dos diversos atendimentos que recebem, 
relatam situações contextualizadas com seu momento de vida, e se reconhecem 
como participantes do processo de aprendizado. Resultados positivos são fruto 
de um trabalho multifatorial em que órgãos competentes do governo, instituições 
de saúde e ensino trabalham em colaboração. Para os professores que estão na 
prática do trabalho, ou seja, na ponta, quando a conexão entre os serviços – 
escola, hospital e demais atendimentos – acontece, é perceptível a conquista da 
equidade e garantia de direitos. 
Desse modo, a seleção dos conteúdos não é uma escolha somente do 
professor, e sim apoiada pelas diretrizes que propõem os conteúdos estruturantes 
da linguagem escrita e da matemática como fundamentais para a garantia de 
acesso à inclusão social na atualidade, bem como pela relação de diálogo com o 
aluno e com a escola. Em que: “O contexto possibilita a realização de um 
atendimento mais individualizado, mais sensível às necessidades, 
potencialidades, dificuldades e desejos das crianças e adolescentes” (Carreira 
2016, p. 63). Sob o aporte teórico da aprendizagem significativa que propõe que 
o conteúdo deve ser significativo, ou seja, utilizável pelo aluno (Ferreira; Caldas; 
Pacheco, 2016). Contudo, não se trata de uma visão simplista, portanto, as 
demais áreas do conhecimento devem ser trabalhadas constantemente, de modo 
a permear as práticas pedagógicas a fim de contextualizar uma realidade 
fragmentada pelo processo de adoecimento. 
TEMA 4 – METODOLOGIA(S) DE ENSINO-APRENDIZAGEM E A DIVERSIDADE 
CULTURAL 
Figura 3 – Lidar com a diversidade é parte importante da educação 
 
Crédito: Spalnic/Shutterstock. 
https://www.shutterstock.com/pt/g/Max+Lashcheuski
 
 
11 
Por cultura, entende-se o conjunto de modos de viver, agir, pensar bem 
como os costumes de um grupo social. Ou seja: 
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a 
arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e 
aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como 
também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. (Cultura, 
2019) 
A contribuição da antropologia e da sociologia para a educação traz o 
conceito de que todos os seres humanos são providos de uma cultura. Viver em 
grupos nos confere uma identidade, um valor do qual é assim que nos 
expressamos em compreendemos a vida. A cultura de cada indivíduo é a 
identidade e a forma de expressão. 
Para a educação em contexto hospitalar e domiciliar, esse conceito é muito 
importante. Ele deve estar presente no trabalho diário do professor que adentra o 
domicílio do aluno, pois estará também recebendo influências da cultura daquela 
família, dos modos e dos costumes expressados naquele lugar. 
 Em primeiro lugar, o que se deve ter claro é a simples identificação cultural 
dos alunos e seus familiares, a fim de que o professor identifique seu interlocutor 
no diálogo. Compreender a identidade daquela família e do aluno trará ao 
professor subsídios para elaborar a sua prática pedagógica, com vistas a tornar o 
aluno mais autônomo de seus modos e costumes ou, ainda, superá-los, a fim 
sempre em busca de melhores formas de vida. 
4.1 Diversidade cultural, adaptação e potencialização dos conteúdos 
Posto isso, devemos compreender como abordar a heterogeneidade de 
culturas, sob as quais os aspectos da saúde também se configuram um dos 
aspectos culturais dos alunos que fazem tratemos de saúde. Vamos saber melhor 
como o processo saúde-doença pode se configurar um aspecto cultura. Por 
exemplo, uma criança que faz tratamento de diabetes é de uma cultura na qual 
tem que se privar de alguns alimentos; um adolescente que faz tratamento dos 
rins, pois este apresenta mal funcionamento e necessita de transplante, tem a 
cultura de privar-se de alimentos salgados, bebidas alcóolicas, bem como manter 
contato direto com seu cuidador e manter os documentos no bolso, a fim de 
solicitar ajuda caso tenha alguma ocorrência. 
Portanto, o processo de doença, dependendo da complexidade, marca a 
identidade do aluno. Portadores de deficiência física têm seus aspectos culturais 
 
 
12 
determinados pelas limitações. Contudo, é notável como os alunos da classe 
hospitalar podem também apresentar uma característica de resiliência para com 
os problemas, demarcando uma cultura de otimismo pela vida. 
Enfim, outra característica cultural é a do local onde vivem, ou seja, a classe 
hospitalar pode receber alunos de outros lugares que não a cidade onde está 
situado o hospital. Nesse sentido, é importante o professor ter a sensibilidade de 
compreender a visão de mundo que aquele aluno e sua família apresentam. Suas 
expectativas quanto à aprendizagem. Ainda na atualidade, pessoas que vivem em 
contato próximo com a natureza têm uma visão naturalista da vida, 
proporcionando às crianças uma infância demarcada por estímulos sociais menos 
acentuados, e mais orgânicos com relação à natureza. É importante que o 
professor fique atento às diferenças culturais para não cometer uma leitura 
estereotipada da realidade. Ou seja: 
O professor que irá atuar em classe hospitalar ou no atendimento 
pedagógico domiciliar deverá estar capacitado para trabalhar com a 
diversidade humana e diferentes vivências culturais, identificando as 
necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de 
frequentar a escola [...]. (Brasil, 2002, p. 22) 
Outro aspecto cultural a que o professor deve se atentar é para o fato de 
que algumas famílias fazem um combinado errôneo com a criança ou o 
adolescente, sendo este: “já que vem para o hospital e tem uma vida sofrida, pode 
fazer o que quiser, se não quiser ir para a escola, não precisa, ele já é doente 
mesmo,né?!”. Esse aspecto cultural é demarcado também por uma forma de 
cuidar, não devemos confundir com uma intenção maldosa do familiar. Nesse 
sentido, o professor que está atendendo a criança ou adolescente deverá 
trabalhar com vistas a instituir um novo padrão cultural nesse cenário. E, para 
isso, deverá, partindo das atividades de sensibilização, passando para as de 
sistematização, mostrar para o familiar que a doença não atrapalha o 
desenvolvimento da criança ou do adolescente. 
Uma forma de trabalho que é bem-vinda nesses casos é convidar o familiar 
par ver os resultados da atividade, incentivando a criança ou o adolescente a 
mostrar seu trabalho! 
Os aspectos culturais devem ser valorizados quando dão à vida daquela 
criança ou daquele adolescente uma singularidade positiva, e mediados por meio 
de atividades educativas e orientações pedagógicas, quando visto que tal padrão 
de comportamento depõe contra a qualidade de vida da criança e adolescente. 
 
 
13 
4.2 Ensino-aprendizagem e aspectos culturais 
Um hospital pediátrico costuma receber crianças e adolescentes de vários 
lugares, sendo estes de outras cidades, outros estados, localidades rurais, 
comunidades indígenas, ciganas, entre outros. O professor da classe hospitalar 
deve estar atento para identificar e reconhecer o repertório cultural do seu aluno. 
Para além da observação, é importante que o professor busque um 
posicionamento de respeito pela diversidade, considerando as diferentes formas 
de viver. Em situações de doença crônica e deficiências, a postura do professor 
será determinante para não reforçar estereótipos, e imagens errôneas sobre o 
modo de vida do aluno. É necessário compreender que tratamentos de saúde 
podem também definir o perfil cultural daquele aluno. Ou seja, o professor deve 
estar atento ao diálogo que estabelece com o aluno e sua família, com vistas a 
auxiliar no processo de ensino-aprendizagem para além do retorno escolar e sim 
para a vida daquela criança ou daquele adolescente. Sua prática deve considerar 
modo como o aluno compreende a vida, a sociedade, e as relações entre os 
demais. O professor deve estar atento para dialogar com seu saber com as 
diferentes culturas que os seus alunos vão lhe apresentar. 
No contexto domiciliar esse item é essencial, pois o professor adentrará o 
espaço cultural do estudante, sua residência. A postura do professor deverá ser 
muito bem pensada, e cuidadosamente realizada, para não haver interpretações 
que fujam do espaço pedagógico. O professor domiciliar deve encarregar-se de 
adotar uma relação cordial com os familiares, sem margens para que a família 
possa pedir a realização de outras tarefas que não o próprio atendimento 
pedagógico. No atendimento pedagógico domiciliar o professor somente vai 
adentrar a casa com o consentimento do responsável, e permanecerá no domicílio 
caso o responsável também esteja presente. 
TEMA 5 – POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO 
Como intervir no leito da criança ou adolescente para iniciar a prática 
pedagógica? Novamente falaremos que essa questão deve estar pautada pela 
diretriz da instituição da saúde. No ambiente hospitalar é comum o trânsito de 
pessoas da equipe de saúde, hotelaria, serviços gerais e de limpeza, copa, enfim, 
uma quantidade de trabalhadores atendendo os familiares das crianças e 
adolescentes que estão na enfermaria e quartos. 
 
 
14 
Nesse panorama, não são todas as famílias que conhecem o trabalho do 
professor da classe hospitalar. Por isso é importante que esse profissional 
também tenha uma identificação institucionalizada, com um uniforme que pode 
ser um jaleco, com identificação de fácil percepção. Isso minimizará o tempo gasto 
com apresentações mais detalhadas. 
Ao adentrar um quarto, caso seja o primeiro contato com aquela família, é 
importante que o professor de apresente, diga sua função e seu nome, e qual o 
motivo da primeira visita. Pegue as informações necessárias: nome do aluno e 
data de nascimento, nome da escola, cidade. É importante também fazer uma 
sondagem, a fim de iniciar seu plano de estudos para aquele aluno. Motivo pelo 
qual está internado, se fará cirurgia, exame ou acompanhamento; essas 
informações para nós, da educação, determinará o tempo e as condições sob as 
quais poderemos trabalhar com aquele aluno, ou seja, seja breve nas questões 
sobre o estado de saúde. 
Vale lembrar que não se faz oportuno perguntas por simples curiosidade, 
e, sim, aproveitar o tempo para investigar quais as possibilidades de trabalho 
pedagógico. Dependendo da organização do trabalho pedagógico da instituição, 
esse trabalho fica à cargo do pedagogo da classe hospitalar, e da escola, quando 
se trata do atendimento pedagógico domiciliar. Contudo, para a prática 
pedagógica essa sondagem diz respeito ao planejamento das atividades. Muito 
embora algumas famílias já mais contextualizadas com a proposta de professores 
nos hospitais possam de pronto dizerem o que gostariam que a criança estude, 
optando pelas dificuldades, ou pela habilidade, conforme o caso. O mais 
recorrente são situações em que os familiares estão assustados com o ambiente 
da saúde, as inúmeras intervenções medicamentosas e procedimentos técnicos, 
que pode ser que eles até confundam o professor com um profissional da saúde. 
Nesse sentido, a abordagem inicial é muito importante que seja feita com 
cautela. Caso esteja acontecendo algum procedimento que cause desconforto, 
como, por exemplo, coleta de sangue, ou esteja havendo alguma conversa 
decisiva entre profissionais e familiares, é importante que o professor escolha um 
momento adequado para apresentar a proposta. Vale lembrar que dentro do 
ambiente hospitalar pode ser que o trabalho do professor não seja visto com a 
mesma importância do que na escola, contudo, isso se dá pela complexidade das 
soluções a serem trilhadas para o processo do curar e do cuidar em saúde. 
 
 
15 
Portanto, em momento oportuno o professor apresenta sua proposta de trabalho 
sem criar expectativas acentuadas para o futuro. 
Assim que o professor tenha encontrado um caminho para iniciar a 
aprendizagem, não se configura um problema ter apenas uma ou duas atividades 
a serem ofertadas logo de início, ou seja, a alta de atividade quantidade não se 
faz necessária, pois o olhar que o professor tem sobre aquele aluno, logo em 
seguida se modificará e sua prática será ainda mais personalizada. Portanto, na 
classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar é muito importante o 
professor saber lidar com a expectativa que se tem sobre a aprendizagem. 
Precisamos lembrar que o aprender está concorrendo com o curar, dois processos 
que demandam tempo, mas que precisam ser feitos, para que o resultado se 
apresente logo mais à frente no desenvolvimento da criança e do adolescente. 
5.1 Práticas pedagógicas que se complementam com diferentes 
metodologias 
Nesta aula, vimos que o planejamento das atividades será realizado em 
conjunto com a escola de origem do aluno, certo? As metodologias de ensino 
serão usadas de acordo com a perspectiva da escola e o modo como esse aluno 
aprende. 
Dito isso, é possível que o professor passe a organizar um rol de atividades 
das quais o ideal é manter em arquivo digital para que a reelaboração das práticas 
seja possível. Desse modo, o professor terá um arquivo de atividades a serem 
realizadas em folha pelos alunos na etapa da sistematização dos conteúdos. Esse 
arquivo de atividades deve ser elaborado com base nas metodologias de ensino-
aprendizagem, em que elas podem se complementar. Por exemplo: apresenta-se 
um texto sobre o pato. O tema trata-se dos hábitos desse animal. Em torno de três 
parágrafos. Partindo do método global de aprendizagem, o exercício é encontrar 
a palavra PATO no texto. Em seguida, parte-se para a análise das unidades 
menores, estudando a separação das sílabas. Dentro dessa proposta é possívelque o professor aborde a palavra com ênfase no método fonético, ou ainda 
apresente um silabário para que o aluno entenda por meio da metodologia 
tradicional. De algum modo, o aluno vai se identificar com um ou outro método. É 
recorrente os alunos exclamarem: “Ah! A minha professora da escola me explicou 
assim”. Ou ainda “nossa, foi aqui com você que eu aprendi a ler de pedacinhos, 
tão mais fácil”. Portanto, as diferentes metodologias de aprendizagens devem 
 
 
16 
servir de apoio para o processo de equidade na pedagogia hospitalar, e não se 
tornar um campo de disputa teórica. 
Uma pesquisa atenta às diversas metodologias, permite que o professor 
crie seus materiais de uso contínuo. Partindo da metodologia tradicional, fichas 
com palavras para completar as letras faltantes, são uma forma de revisitar 
atividades repetitivas de modo atualizados, pois essas fichas podem ser 
plastificadas e o aluno tem autonomia para escolher quantas vai fazer, se serão 
10 palavras ou 1 ou 2. Desse modo, o que se tem em vista é proporcionar 
atividades que tragam inicialmente uma boa estimulação, ou seja, vontade de ser 
feita. De construtivismos, podemos aproveitar a possibilidade de experienciar os 
conceitos. Atividades com enigmas, segredos, palavras-chave, em que o aluno 
deve criar formas de chegar ao resultado, são desafiadoras para ele. Da 
pedagogia de histórico crítica, aliada ao construtivismo, pode-se criar um jogo com 
fichas contendo pequenos textos históricos e outras com figuras que se 
relacionam. Nessa proposta, o objetivo é criar uma linha do tempo, aprendendo 
sobre a história de determinando fato, ou origem de um objeto. A história do aluno 
pode ser um bom argumento também nessa perspectiva. 
Desse modo, o professor pode ter consigo um arsenal tanto conceitual, 
quanto de materiais com base nas metodologias de ensino que domina, 
dialogando com o aluno, a fim de colaborar com sua forma de aprender. 
É importante o diálogo claro com o aluno, que pode achar que a educação 
é algo que só aprendemos na escola. Essa construção é realizada na prática, o 
professor deverá estimular o aluno a mostrar valorizar seus resultados. 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
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domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: 
MEC; SEESP, 2002. 
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Travessa dos Editores, 2006. 
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aprendizagens do Pequeno Príncipe. Curitiba: Associação Hospitalar de Proteção 
à Infância Dr. Raul Carneiro, 2016. 
CULTURA. Significado de Cultura: o que é cultura. Significados, s.d. Disponível 
em: <https://www.significados.com.br/cultura/>. Acesso em: 18 jan. 2020. 
FERREIRA, H. P. de A.; CALDAS, I. F. P.; PACHECO, M. C. P. (Org.). Classe 
hospitalar: tessitura das palavras entre o escrito e o vivido. Curitiba: Appris, 2016. 
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2020. 
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Ensinar, Amar e se encantar. Jundiaí: Paco Editorial: 2016. E-book, 
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 10. ed. 
Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 
2007.

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