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Exame físico …………………………………………………………………….….MMII………………………………………………………………………………………… Pé; tornozelo; joelho; quadril ● PÉ Navicular é o osso mais saltadinho - Inspeção: Ver anatomia, conformidade, desvios, dorso e planta do pé Gabriela de Oliveira- 4º período 1 - Palpação ♦ Antepé Palpa articulação por articulação com dedos em pinça Observo se o dedo está com edema ou com edema duro → edema mole: inflamação → edema duro: osteoartrite Palpo anteroposteriormente a região do metatarso falangeana e intra-metatarso; Se o paciente sentiu dor na palpação metatarso falangeana → bursite metatarsiana Se o paciente sentiu dor entre os metatarsos → neuroma de Morton; inflama o nervo interdigital ♦ Médiopé Arco plantar é palpado; passa os dedos alisando o pé, deslizando o dedo; Podemos encontrar paciente com fascite plantar → paciente tem dor, pode ter nodulações (mais comum em fascite crônica), fáscia espessada ♦ Retropé Patologia mais comum é esporão de calcâneo- protuberância óssea que se desenvolve do osso do calcâneo Entese: local de inserção do tendão A entese da fáscia plantar fica no calcâneo; pode ocorrer um calcificação dessa entese, que meu organismo tentou cicatrizar devido a inflamação → Suspendo o pé do paciente ou tiro ele da maca e faço a palpação Gabriela de Oliveira- 4º período 2 ● TORNOZELO O que temos muito frequentemente no tornozelo é edema; muito comum em pessoas mais idosas que devido à insuficiência linfática e venosa tem um edema. Na parte posterior do osso calcâneo, temos o tendão do Aquileu → paciente pode ter bursite do aquileu (nódulo, doloroso, etc) e tendinite do aquileu (tendão fica muito mais espesso) NUNCA DEVEMOS INFILTRAR A REGIÃO POSTERIOR DO CALCÂNEO → pois após +/- 60 dias podemos ter o rompimento do tendão Posso infiltrar o esporão plantar, mas o esporão retro calcâneo não! ○ Síndrome do túnel do tarso No tornozelo, conseguimos palpar o pulso pedioso - tibial anterior-, e o pulso tibial posterior; - sinal de Tinnel: após localizar o pulso, eu percuto nessa região, e o paciente sente dor e parestesia nessa região em vermelho- choque, formigamento, dor, parestesia, etc Quando palpamos um pulso, sabemos que ao lado vai ter uma veia e um nervo; e nesse caso é o n. tibial; alguns paciente podem fazer compressão do n. tibial devido a fibrose do ligamento. - sinal de Thomson: vemos se o tendão está íntegro; aperto a panturrilha e aí o pé mexe; paciente em decúbito ventral. ● JOELHO O paciente vai chegar andando, então já vou avaliando se ele deambula sozinho, se manca, etc. Gabriela de Oliveira- 4º período 3 No exame físico, dividimos em região medial e lateral ○ Na região anterior: sinal da tecla: patela afunda → denota derrame articular tendinite patelar frouxidão do ligamento patelar: quando chega nos 40 anos em diante, condromalácea de patela; leva a uma luxação de patela; vejo a mobilidade da patela/ afundo a patela para relar no fêmur; o normal é ser mais mole, em alguns paciente range bursite patelar → região infra patelar; edema localizado, doloroso, logo abaixo da patela; US já consegue ver ○ Na região posterior Paciente em decúbito dorsal, joelho fletido; mãos em garra, posso tentar palpar cisto de Baker é o mais comum; não é doloroso, e pode ser de vários tamanhos; pode simular uma TVP se tiver compressão da veia poplítea; se for pulsátil → aneurisma; posteriormente temos a veia e a artéria poplítea e o nervo femoral, então seria um aneurisma de a. poplítea ○ Nas regiões laterais do joelho Dificilmente temos tendinite de ligamentos colateral medial e lateral O que é mais comum de acontecer é frouxidão e ruptura desses ligamentos → testo com 2 manobras - manobra de estresse valgo: mão E lado lateral do joelho e mão D no tornozelo medial - manobra de estresse varo: mão E medialmente ao joelho e mão D no tornozelo lateral Gabriela de Oliveira- 4º período 4 Para testarmos os ligamentos cruzados anterior e posterior, usamos - manobra da gaveta anterior e posterior: seguro o joelho semi fletido em 90º, posso sentar em cima do pé do paciente - manobra de Lachman anterior e posterior: estabilizar o fêmur e aí traciono a tíbia Se o paciente tem dor em região medial, no tendão anserina ou pata de ganso São 3 tendões: grácil; sertório; semitendíneo A tendinite anserina é muito comum; é uma queixa frequente de mulher de ½ idade ○ Menisco - manobra de Mcmurray clássico: paciente em decúbito dorsal, fêmur em 90 com a maca; seguro o calcâneo e a outra mão no joelho; viro o pé do paciente e ele pode ou não sentir dor Gabriela de Oliveira- 4º período 5 - manobra de Mcmurray dorsal: paciente em decúbito ventral; seguro o calcâneo e giro o pé para dentro e para fora - manobra de Apley: não testa nenhum tendão ou ligamento específico; vejo apenas a frouxidão dos ligamentos; seguro o calcâneo e rotaciono interna e externamente; paciente em decúbito ventral, perna 90º com a coxa, traciono a perna do paciente; posso colocar o meu joelho atrás do joelho da paciente para ajudar ● QUADRIL Movimentos do quadril: extensão; flexão; abdução; adução; rotação externa; rotação interna Avaliar a marcha do paciente e aproveito e já vejo a mobilidade do quadril Trocânter maior é a região mais elevada do quadril - bursite trocantérica: uma US simples já é capaz de identificar; paciente tem uma dor característica na palpação e quando deita de lado - síndrome do piriforme: diagnóstico é clínico, RX, TC, US não funcionam; Temos o m. piriforme e próximo a ele temos o n. isquiático ou ciático; o paciente tem dor na palpação do trocÂnter; mas a dor é maior na região medial e lateral do glúteo; paciente pode ter uma parestesia na região anterior da perna - manobra Patrick-Fabere: coloco uma mão no joelho e a outra na crista ilíaca contralateral → testa as articulações sacro-ilíacas; é considerada positiva se o paciente sentir dor na sacro ilíaca contralateral - manobra Trendelemburg: testamos aqui o glúteo médio, que é o principal músculo que nos mantém em posição ortostática (sem apoio das mãos); paciente em posição ortostática, ergue uma das pernas para trás; bacia cai contralateral a lesão; coluna pende ipsilateral a lesão Gabriela de Oliveira- 4º período 6 …………………………………………………………………...COLUNA VERTEBRAL…………………...…………………………………………… - Cervical: C1 - C7; temos a lordose cervical - Torácica: até T12; temos a cifose torácica; mamilos ficam +/- na T4 - Lombossacral- L5 → Inspeção: já olha o paciente entrando na sala inspeção estática: examino 1º em pé; para ver todos os desvios inspeção dinâmica: paciente coloca a mão no joelho; passo várias vezes a mão na coluna e assim consigo visualizar alguma escoliose ○ Cervical Extensão ; lateralização e flexão de cabeça Vejo se o paciente consegue fazer os 3 movimentos ou não → Palpação: paciente pode ter na palpação do processo espinhoso, dor - trigger points: radiculopatias, dor irradia, contratura muscular - tender points: dor local, fibromialgia Ambos são pontos de dor Força que eu aplico: até a minha unha ficar branca por baixo dela Se eu fiz a palpação e a dor irradiou, preciso fazer 2 manobras: - Spurling: jogar cabeça do paciente para trás, vou comprimir o forame da raiz nervosa; posso virar um pouco a cabeça do paciente, que está doendo; para o lado que dói; entrelaço a mão e faço força (compressão) em cima da cabeça do paciente; Não faço em paciente com suspeita de lesão na medula, traumatismo, etc Gabriela de Oliveira- 4º período 7 - Distração: oposto de spurling; flexão de cabeça; mão em garra;polegar na região occipital; outros dedos no arco da mandíbula; traciono para cima; o paciente tecnicamente sentiria um alívio da dor; se o paciente sentiu parestesia, preciso completar o exame físico na imagem está diferente as mãos. ○ Torácica Inspeção estática e dinâmica; → estabilizar a lombar com minhas mãos na barriga e nas costas do paciente e peço ao paciente para ir para frente → estabilizar nos flancos e pedir ao paciente para fazer laterização Muito difícil o paciente ter parestesia,radiculopatia; não se opera hérnia de disco em torácica; se o paciente chega tendo parestesia na torácica, preciso lembrar de patologias graves - fraturas de corpo vertebral (trauma, osteoporose) - metástase - tumores - doenças infecciosas (herpes zoster; tuberculose de carpo - mal de pott: bacilo de Koch meio que come o corpo vertebral ○ Lombar Uma das mais comuns na prática É um dos pontos de mais estabilização; recebe + carga do nosso corpo → Alerta se paciente com lombalgia tiver: impotência muscular e motora- perda de força de membros; micção e defecação involuntária → faço RM febre, perda de peso e sudorese- pensar em tumor dor noturna que não passa; dor de caráter inflamatório; uma possível dor de tumor ou espondilite aguinosante A dor da osteoartrite OA é mecânica, paciente tem dor quando começa movimentar; no repouso ela melhora Faço todos movimentos já falados, e além deles, também faço a rotação de tronco. - manobra de Lasegue Mais que 60º não estou mais fazendo compressão da raiz nervosa, mas sim estirando o músculo → paro quando P sentir dor - manobra de Bragard: achei Lasegue, vou abaixando até chegar onde o paciente não vai mais sentir dor; faço dorso-flexão e aí começo elevar de novo e quando começar a doer de novo é o Bragard Se o Lasegue deu 30, o Bragard vai dar menos que 30 Gabriela de Oliveira- 4º período 8
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