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Exame neurológico ………………………..……………………..………..……….SINAIS MENÍNGEOS……………………………………………………………………….. Relembrando: - Líquor está no espaço subaracnóide - Dura-máter é a mais externa e dura - Pia-máter: está em contato com encéfalo • Meningite: inflamação da meninge Temos um enrijecimento nucal: pode ser causada por outros motivos, não apenas por meningite. Muito comum ser causa por Streptococcus e Meningococo, que colonizam primeiro a nasofaringe, e acabam indo para a circulação sistêmica e após isso, podem acometer o espaço subaracnóide; temos então uma infecção local e edema → entra leucócitos no líquor e isso leva a uma inflamação. A meningite pode evoluir para meningoencefalite (atingiu encéfalo), que é quando o paciente apresenta alguns sinais sistêmicos, como convulsão. → Clínica- tríade da meningite - cefaléia - febre - rigidez nucal - também pode ocorrer: fotofobia, convulsões, vômito em jato (não precedido de náusea→ devico ao aumento da pressão intracraniana. ● Sinais clássicos - Kernig: paciente em decúbito dorsal, com coxa fletida e perna fletida +/- em 90º. O sinal é considerado positivo quando na extensão passiva da perna, o paciente sente dor ou limitação. Gabriela de Oliveira- 4º período …...1 - Brudzinski: paciente em decúbito dorsal É considerado positivo quando ao fazermos uma flexão de pescoço, o paciente faz involuntariamente uma flexão de perna e joelho. - O próprio sinal de rigidez nucal, que ao tentarmos mexer, sentimos uma resistência muito grande. - Laségue: serve para avaliar compressão lombossacral por hérnia de disco. Paciente em decúbito dorsal, com MMII estendidos; o examinador faz uma flexão passiva da coxa sobre o quadril; Laségue é positivo quando o paciente sente muita dor após 45º. PODE OU NÃO estar presente na meningite. Laségue bilateral: mais comum em meningite Laségue unilateral: hérnia ………………………..………….....…………EQUILÍBRIO, COORDENAÇÃO E MARCHA…..…………………………………………………….. Equilíbrio: várias funções responsáveis pelo equilíbrio Coordenação: basicamente cerebelar O CEREBELO NÃO CRUZA! DIREITA CONTROLA DIREITA E ESQUERDA CONTROLA ESQUERDA Tumor no hemisfério cerebelar DIREITO: paciente vai ter dificuldade do lado DIREITO Gabriela de Oliveira- 4º período …...2 Cerebelo faz refinamento do sistema motor; se tiver um comprometimento, vamos ter tremedeira, ataxia, movimentos grosseiros, lentidão e incoordenação; movimentos precisos são quase impossíveis. Manifestação clínica de disfunção cerebelar: - incoordenação - disartria - dificuldade de andar - voz arrastada - tremor postural e ausente em repouso - nistagmo (movimentos rápidos com os olhos) - dissinergia (decomposição do movimento, ele fica pausado, picado) - dismetria (não acerta o alvo) ● Equilíbrio ◘ dinâmico: marcha manobra de sensibilização da marcha: paciente de olhos fechados, vai para frente e peço para ele voltar de costas mesmo, dando passos para trás ◘ estático: mais difícil de ver, manifestam-se mais nitidamente durante a marcha Observo movimento dos MMSS, vejo desvios, passos, postura, base,etc; - Romberg clássico: paciente coloca os pé juntos e fecha os olhos; observo aqui o equíbrio estático - Romberg sensibilizado: paciente coloca um pé na frente do outro e fecha os olhos → Tipos de marcha - ceifante: típico paciente com AVC; arrasta 1 pé como movimento de foice. A perna plégica é a que está arrastada - talonante: paciente anda com o calcâneo. Por ter uma perda de propriocepção, ele fica olhando para o chão; caracterizada por pequenos passos; doença de Parkinson e deficiência de dopamina. o paciente pisa muito forte no chão, eleva muito rápido os pés também, por não ter mais noção de espaço - escarvante: devido a uma lesão no nervo fibular, o paciente não consegue realizar a dorsiflexão do pé- ele anda arrastando a ponta do pé, fica com a ponta do sapato gasta. pé caído Gabriela de Oliveira- 4º período …...3 - anserina ou de pato: devido à acentuação da lordose da gestante, ela perde o equilíbrio - ebriosa: zigue zague; tipo bêbado - tesoura: paciente espástico, anda cruzando a perna Gabriela de Oliveira- 4º período …...4 ● Coordenação - Prova de coordenação cerebelar - - Prova apendicular para MMSS (fazer dos 2 lados sempre) ◘ índex- nariz: paciente estende braço e estica a mão para o lado, e depois coloca o dedo na ponta do nariz ◘ índex- índex: médico coloca o dedo em diferentes locais e o paciente coloca dedo no nariz e depois alcança o dedo do médico - - Prova apendicular para MMII ◘ calcanhar- joelho: paciente deve levar o calcanhar no joelho contralateral Quando o paciente tem uma lesão no vérnix - na prova axial- manobra de Babinski O paciente flete o tronco para frente, se ele não consegue fazer, cai ou perde o equilíbrio, é porque ele tem uma incapacidade - diadococinesia: é a capacidade de realizar movimentos alternados, coordenados e sucessivos. Peço ao paciente para fazer “soco soco, bate” na perna dele mesmo; disdiadococinesia é a incapacidade de realizar esse tipo de movimento. - para MI Peço ao paciente para fazer o movimento de subir escada, mas ele não consegue fazer. - Babinski sensibilizado Paciente cruza os braços e não consegue levantar ………………………..…………………….....……….………SENSIBILIDADE……….…….……...…………………………………………………….. Toda aferência chamamos de sensibilidade. Cada estímulo entra em um lugar específico da nossa medula, existem 3 grandes vias: - trato cortico-espinhal; via piramidal - cordões posteriores da medula: propriocepção e sensibilidade vibratória - trato espinotalâmico: dor e temperatura A sensibilidade é dividida em: ○ Superficial - tato - dor - temperatura ○ Profunda - vibratória; palestesia - cinética-postural; artresia - tato fino ♦ Dor e temperatura: entram na medula e cruzam neurônio sensitivo → sinapse → cruza → tálamo ♦ Motricidade: mesmo lado da medula 1º neurônio motor → 2º neurônio → sinapse → desce direto ♦ Vibração: mesmo lado da medula/ estímulo Gabriela de Oliveira- 4º período …...5 → Como avaliar a sensibilidade periférica? - tátil Paciente deitado, passo a mão ou algodão; é comparativa e simétrica Não vou fazer em todos pacientes, vou fazer em pacientes que possuem queixa de diminuição da sensibilidade, dor, etc. hipoestesia: diminuição da sensibilidade anestesia: não sente nada hiperestesia: aumento da sensibilidade; só de relar o paciente sente dor Paciente diabético, tem sua bainha de mielina em processo de degradação, então ele vai perdendo a sensibilidade; o paciente bate o pé, não sente dor, e acaba machucando o pé, e não cicatriza. - dor Com auxilio espátula ou abaixador de lingua; comparativo e simétrico hipoalgesia: diminuição da dor analgesia: não sente hiperalgesia: dor em estímulos que não deveriam ser dolorosos → Como avaliar a sensibilidade profunda? - vibratória (palestesia) - pressão (barestesia) - cinética postural (batiestesia) De olho fechado, eu sei que estou com a perna cruzada; sensação do corpo no espaço Pego o diapasão, bato ele → ativado → avalio sensibilidade vibratória Paciente caiu, teve lesão e perdeu a sensação… qual nível da lesão? - T2: perde sensibilidade da clavícula para baixo - T4: mamilo para baixo - T6: apêndice xifóide para baixo - T8: rebordo costal para baixo - T10: cicatriz umbilical para baixo Gabriela de Oliveira- 4º período …...6 Para avaliar a cinético postural: pego articulações, do pé e da mão, e o paciente com olhos fechado me diz se o dedo está para cima ou para baixo. → Estereognosia: capacidade de reconhecer com o tato um objeto; - tato descriminativo ou epicrítico: eu dou uma caneta para o paciente segurar e mesmo com os olhos fechados ele consegue saber que é uma caneta, apenas com o tato - agnosia: incapacidade de identificar o objeto ………………………………...…………….……….………..MOTRICIDADE…….……..………..………………………………………………….. Neurônio cruza nas pirâmides; logo, um paciente com AVC do lado direito, estará com a motricidade do lado esquerdo prejudicada Motricidade constitui a via eferente (o que sai) Existem 3 tipos de motricidade: - reflexa - automática - voluntáriaO sistema motor evolui do mais simples para o mais complexo; o sistema mais recente inibe o mais antigo. → Lesão acima do bulbo: contralateral → Lesão abaixo do bulbo: ipsilateral ● Motricidade reflexa São pesquisados através de estímulos rápidos sobre a pele - reflexo superficial → Córneo-palpebral: pego algodão e vou tipo tocar na córnea do paciente → Cutâneo abdominal: objeto pontiagudo, faço um losango na barriga do paciente e a musculatura acompanha o estímulo → Cutâneo plantar- sinal de Babinski: no pé, faço um estímulo da região do tálus até o hálux Se o paciente tiver uma lesão no 1º neurônio motor = hiperextensão hálux e outros dedos vão ficar em formato de leque - reflexo profundo (miotáticos) → Naso palpebral: percutir a região do prócero corrugador (entre as sobrancelhas); o paciente pisca toas as vezes (patológico); se o paciente pisca uma vez, e depois não pisca mais, isso é normal. → Oro orbicular: percutir no ângulo da boca e o paciente vai ter o reflexo de contração → Bíceps: percute o tendão do bíceps; esperado é uma flexão do antebraço Gabriela de Oliveira- 4º período …...7 → Tríceps: percutir no tendão do tríceps e espera-se uma extensão de antebraço → Estilo radial: pronação da mão e flexão do dedo → Patelar: percutir o tendão do m. quadríceps; o reflexo esperado é um extensão de perna → Aquileu: percutir tensão do tríceps sural e espera-se uma flexão plantar ● Manobras deficitárias Paciente com queixa de diminuição de força, etc - Braços estendidos Mingazzine: paciente em pé, olhos fechados, braços estendidos por 1 minuto; se ele tiver com problema, os braços descem - Manobra de Raimiste: paciente deitado, olhos fechado, braço fletido, antebraço fletido em 90º; se o paciente tiver algum problema, uma das mãos vai cair - Mingazzine para pernas: olho fechado, paciente deitado em decúbito dorsal, com coxa fletida sob o tronco e perna fletida sob a coxa, +/- 1 minuto; se cair a coxa é por algum problema - Manobra de Barré: olho fechado, paciente em decúbito ventral, com as 2 pernas fletidas Gabriela de Oliveira- 4º período …...8 ………………………..……………….....………....………NERVOS CRANIANOS…….….…….…………..…………………………………………….. São 12 pares, todos nascem do tronco cerebral, exceto o II (óptico) e o I (olfatório) ● I - Olfatório Não é pesquisado rotineiramente O teste é feito separadamente; com limão, café - anosmia: ausência de cheiro - hiposmia: diminuição do cheiro A maior causa dessas lesões são diversas (resfriado, usuários de droga, etc.) ● II- Óptico Semiologia é dividida em 3 etapas 1. acuidade visual ♦ Teste de Snellen- mais comum em oftalmos, mas às vezes o neuro faz ♦ Déficit intenso: - 1º: contar dedos - 2º: movimentar mão - 3º: presença de luz Se o paciente contar os dedos, eu não fazer os outros dois Se o teste for negativo para todos esses 3 itens, temos ausência de percepção luminosa, amaurose (perda visual transitória) ou cegueira total Gabriela de Oliveira- 4º período …...9 Temos 4 campos visuais : superior, inferior, temporal e nasal O nervo óptico cruza! Então: - retina temporal: enxerga campo nasal - retina nasal: enxerga campo temporal O ramo temporal, não cruza, enquanto que o tamo nasal cruza: quiasma óptico = cruzamento das fibras da retina → Lesão antes do quiasma, lado DIREITO = amaurose DIREITO (lesão pré quiasma a consequência é ipsilateral) → Lesão no quiasma = visão em túnel (hemianopsia bitemporal); ele não enxerga o temporal D e E → Lesão pós quiasma D = não enxerga nasal e temporal E 2. campimetria Exame de confrontação - médico senta de frente para o paciente, tampa o olho de um dos lados e o paciente faz a mesma coisa); testo olhos separadamente Alcanço os 4 quadrantes, e o meu dedo pode ficar se movimento ou em repouso 3. fundoscopia Meu olho D avalia o D do paciente; pode dar informação indireta de PIC Fundo de olho normal x o de um hipertenso Gabriela de Oliveira- 4º período …...10 ● III (oculomotor); IV (troclear); VI (abducente) - Avaliação da pupila → Forma, diâmetro, simetria, reflexo → Reflexo fotomotor direto: chego com a luz e espero uma miose - devido ao nervo oculomotor que inerva o m. esfíncter da pupila → Reflexo fotomotor consensual: estímulo lado D e quero o reflexo no E → D e E fazem miose, miro em um olho e olho no outro, para ver se está fazendo miose também → Reflexo de acomodação: o objeto primeiro está a 30cm e vou aproximando ele rapidamente, espero um estrabismo e miose anisocoria → diferença de diâmetro discoria → alteração forma da pupila isocoria → mesmo formato PIFR --: pupila isocórica foto reagente - Avaliação da motricidade ocular extrínseca Movimento objeto na vertical e horizontal O centro da visão é conjugado diplopia → paralisia musculatura; vejo 2 objetos ao invés de 1 só N. III: principal para motricidade ocular N. IV: olhar para baixo e para dentro N. VI: olhar para lado → paralisia do m. reto medial → m. reto lateral puxa o olho para fora → estrabismo divergente → paralisia do m. reto lateral → m. reto medial puxa o olho para dentro → estrabismo convergente Gabriela de Oliveira- 4º período …...11 ● V- Trigêmeo Nervo misto- sensitivo e motor Sensibilidade da face pesquisada com algodão, paciente com olhos fechados Possui 3 ramos, oftálmico, maxilar e mandibular - Reflexo corneopalpebral Súbita oclusão de ambas as pálpebras ao estimular uma das córneas com uma fina mecha de algodão Via aferente: trigêmio Via eferente: facial - Motricidade mastigatória Colocar o abaixador de língua nos dentes do fundo e peço para o paciente morder, e eu puxo; dos 2 lados ● VII- Facial Nervo misto Responsável pela gustação (sensitivo) nos ⅔ anteriores da língua (doce, salgado, azedo e amargo) - Mímica facial (motor) Posso pedir ao paciente para ele me imitar, enquanto eu faço: sorriso, biquinho, viro a boca, etc; posso fazer também contra resistência - franzir testa, sorriso forçado, tentar fechar os olhos; encher a boca de ar e segurar e tentar afundar o dedo na bochecha A face é dividida em andar superior e andar inferior. Se houver uma paralisia central (AVC): andar inferior ficará prejudicado (paralisia) Se houver uma paralisia periférica: andar superior e inferior ficará prejudicado PARALISIA PERIFÉRICA É IPSILATERAL À LESÃO PARALISIA CENTRAL É CONTRALATERAL À LESÃO Se eu tenho um desvio de rima à D → puxa boca pro lado D → paralisia esquerda Gabriela de Oliveira- 4º período …...12 ● VIII- Vestibulococlear Porção vestibular e porção auditiva Porção vestibular é testada durante o exame de equilíbrio Nistagmo: testado na motricidade ocular extrínseca e manobra específica Função auditiva: interrogar paciente sobre surdez e zumbido Pesquisado com diapasão: teste de RINNE Ativo o diapasão, coloco no meato acústico do paciente e peço para ele me avisar quando parar de vibrar; e quando ele falar, confirmo se realmente parou; lembrar que testo os 2 lados RINNE: condução aérea x óssea - dos 2 lados; vejo qual é a melhor; coloco no processo mastóide do osso temporal Faço RINNE para quem tem dificuldade auditiva; se o de antes deu ruim, aí faço RINNE. Quando tenho um resultado de RINNE invertido → causa patológica Webner: coloco o diapasão ativado na sutura do osso cima da cabeça; na parte mais alta do crânio; pergunto se o som é igual nos 2 ouvidos. Webner mais + do lado da lesão. ● IX- Glossofaríngeo e X- Vago São pesquisados juntos Situam-se muito próximo no tronco São nervos mistos- inervação motora e sensitiva da faringe Gabriela de Oliveira- 4º período …...13 Lesões nesses nervos podem causar disfagia e disfonia IX é responsável pela gustação do ⅓ posterior da língua - IX Glossofaríngeo Paciente vai abrir a boca e falar “AH”, deve-se observar se há simetria na elevação do palato e se a úvula continua na linha média, centrada; Em lesões unilaterais, o palato afetado não se eleva e a úvula e a rafe da faringe desviam para o lado oposto à lesão (lado são), sinal da cortina → Reflexo faríngeo ou nauseoso Colocar a espátula na faringe e ver se tem o reflexo nauseoso- elevaçãoda faringe, retração da língua e sensação de náusea Paciente sem esse reflexo → lesão ● XI- Acessório Nervo essencialmente motor Inerva os mm esternocleidomastoideo e o trapézio - Para testar, peço ao paciente para virar a cabeça para o lado, espontaneamente e contra resistência - Peço ao paciente para fazer elevação dos ombros espontaneamente e contra resistência Lesão do mesmo lado da consequência; pode manifestar-se sob forma de ombro caído, com presença de atrofia ● XII- Hipoglosso Essencialmente motor Inerva musculatura intrínseca e extrínseca da língua Observar a língua dentro da boca, se há assimetrias, atrofia ou fasciculações - Para testar, peço ao paciente para movimentar a língua para as laterais, do lado de fora da boca Dentro da boca → em lesão do XII → a língua desvia para o lado são, ou seja CONTRALATERAL à lesão Fora da boca → em lesão do XII → a língua desvia pro lado ipsilateral à lesão ………………………..……………….....………..……… AVALIAÇÃO COGNITIVA……….…….…………..………………………………………….. Inteligência: soma de habilidades cognitivas Demência: perda de habilidades cognitivas Avaliação cognitiva: atenção + raciocínio + memória + linguagem + percepção + construcional Avaliamos por meio de etapas - Avaliação do estado mental MEEM - mini exame do estado mental de Folstein Faz um panorama da função cognitiva Nenhuma função em detalhe Pontuação máxima é 30 pontos; no mínimo +/- 25 a 26 pontos para ser considerado ok Motivos de disfunção da atividade cognitiva ♦ Orientação: tempo espaço relação a si → Peço qual é o dia, mês, ano, qual local, nome, etc; o comprometimento geralmente é sequencial, o paciente perde primeiro a noção de tempo, depois de espaço e por último de pessoa Gabriela de Oliveira- 4º período …...14 ♦ Atenção: função superior, exige mobilizar outros recursos intelectuais → Posso pedir ao paciente para que faça um sinal com a mão toda vez que ouvir a letra A em algo que eu estiver recitando, ou grifar a letra A todas as vezes que ela aparecer em um texto. → Digit span forward (número em ordem direta) avalia: atenção, concentração e memória imediata ex: 2, 7, 10/ 2, 7, 10, 14/ 2, 7, 10, 14, 21 → Tarefa em 3 etapas: peço ao paciente que corte a folha de papel ao meio, depois corte metade ao meio e faça isso mais uma vez, e aí peço para ele me entregar o papel maior e deixar o menor na mesa e segurar o outro → Soletrar a palavra MUNDO de trás para frente → Recitar meses do ano ou dias da semana de ordem inversa ex: dezembro, novembro… ♦ Memória - imediata (operacional) ex: peço ao paciente para memorizar sequência de números - recente (curto prazo) ex: falar 3 palavras aleatórias e depois de 5 minutos, pedir quais eram as palavras - remota (longo prazo) ex: pedir sobre a infância → Avaliação: pergunta sobre direção (útil para avaliar memória e habilidade espacial); pergunto como a paciente chegou ali ♦ Tarefas construcionais → Peço ao paciente para desenhar um relógio e ponteiro em uma hora específica; → Desenhar forma (quadrado, retângulo, etc…) Doenças encefálicas podem levar ao acometimento visuoespacial ♦ Cálculo → Avaliação: peço ao paciente para contar em ordem direta ou inversa; contar moedas; ou calcular troco Discalculia pode ser característico da lesão de lobo parietal → 2 + 2 testa mais a memória remota do que a habilidade de cálculo → paciente médio normal, mentalmente faz operações com 2 algarismos → operações simples: se uma bala custa 0,25, quantas balas podem ser compradas com 1 real? → subtrair 7 de 100; várias vezes (5) → contar até 20: teste de memória remota, contagem regressiva a partir do 20: teste de atenção ♦ Raciocínio abstrato → Avaliação: pedir ao paciente para descrever semelhanças e diferenças, encontrar analogias e interpretar provérbios e aforismos; alguns paciente interpretam literalmente os provérbios, não conseguem interpretar de outra maneira; e outros pacientes não conseguem achar semelhança entre o carro e o avião… → Posso pedir a diferença entre mentira e erro Esses questionários eu vou fazer, por exemplo, para aquele paciente que saiu na rua, se perdeu, não sabia voltar para casa, etc. ♦ Introvisão e julgamento → Avaliação: perguntar ao paciente o que ele faria se estivesse em um cinema lotado e sentisse cheiro de fumaça; um paciente normal responderia que sairia e pediria ajuda.. já outro pode dizer que continuaria sentado assistindo Paciente sem preocupação com a própria doença tem comprometimento do julgamento Gabriela de Oliveira- 4º período …...15
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