Plano de Emergência

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CONDOMÍNIO EDILÍCIO AMANDA PAULINE
PLANO DE EMERGÊNCIA
BRIGADA DE INCÊNDIO
 Caçador Dezembro de 2015
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	03
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA	03
PROPÓSITO	03
OBJETIVOS	04
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E RESPONSÁVEL TÉCNICO	04
2.0 RECURSOS DISPONÍVEIS	04
PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS	05
ACESSIBILIDADE	06
DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS INSTALADOS	07
EXERCÍCIOS SIMULADOS	07
ORIENTAÇÕES EM CASO DE ABANDONO DE ÁREA	08
PLANTAS DE EMERGÊNCIA	09
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS PREVENTIVOS	09
ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA	10
1 INTRODUÇÃO
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
· Nome: Condomínio Edilício Amanda Pauline 
· Endereço: Rua Conselheiro Mafra 30 – Centro – Zona Urbana
· Ocupação: Salas Comerciais 
· População Flutuante (terceiros + funcionários): 40
· Área Total do Terreno: 286,25 metros quadrados
· Área Total Edificada: 1.378,09 metros quadrados
· Distância até o CBMSC: 1,7 km
1.2 PROPÓSITO
O êxito de qualquer atividade pública ou privada é diretamente proporcional ao fato de se proteger a sua peça fundamental – o homem – contra riscos à sua integridade física que possa decorrer do seu trabalho ou das condições em que este é realizado.
O plano de emergência constitui um conjunto de regras e procedimentos destinados a evitar ou minimizar os efeitos de acidentes, catástrofes em determinadas áreas, possibilitando o gerenciamento de forma otimizada dos recursos disponíveis. Um dos itens principais de um plano de emergência é o plano de abandono que envolve a retirada total ou parcial das pessoas do local de trabalho.
Na definição das informações necessárias para implantação de um Plano de Emergência, será enfatizado o processo de retirada de emergência, focando na identificação das saídas de emergência, na otimização do layout do ambiente de trabalho, na definição das possíveis rotas de fugas, planejamento da retirada (ordem de saída, escolha do responsável pela retirada), identificação dos pontos críticos das possíveis rotas de fugas, seleção do local de concentração e a estimativa do tempo necessário para a retirada de emergência de todos os funcionários.
1.3 OBJETIVOS
Fornecer as ações e responsabilidades para responder a eventos de emergência rapidamente com o mínimo de riscos, assegurando que todos os colaboradores saibam como proceder.
O Plano de Emergência foi desenvolvido para determinar os procedimentos de resposta a emergências e definir as responsabilidade e ações dos funcionários, no sentido de como agir em situações de emergência visando manter a ordem, a precaução e a segurança nas ações desenvolvidas para reduzir os efeitos possíveis que os eventos possam causar.
Pretende-se ainda avaliar as características construtivas, em relação à prevenção contra incêndio, de modo a propor recomendações para implantação do processo de retirada de emergência e melhorias das condições de segurança do local de trabalho.
O foco nos fatores que influenciam no abandono de área se justifica em função da complexidade das edificações e de infraestrutura de combate a incêndios e de treinamento de pessoal convergindo para a real eficiência do abandono que pode ser significativo na severidade dos danos aos ocupantes do prédio.
1.4 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E RESPONSÁVEL TÉCNICO Este Plano de Emergência está embasado:
· IN 31 (Plano de Emergência).
Possui como Responsável Técnico o Engenheiro Civil ROMULO MACHADO DE SOUZA, registrado no CREA / SC sob número 102.691-4 .
2 RECURSOS DISPONÍVEIS
Para os casos que exijam remoção de acidentados ao hospital, deverá ser avaliado primeiramente a gravidade, para posteriormente decidir o meio de transporte (carro ou acionamento de Socorro Avançado (SAMU).
Para situações ambientais deve estar disponibilizado junto as áreas mais críticas da edificação, Kit´s de Emergência adequados para que seja realizado a atendimento, de acordo com instruções das fichas técnicas dos produtos.
3 PROCEDIMENTOS BÁSICOS NA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS
Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão ser executados conforme o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.
A) Análise Primária
Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça ou outros meios) e demais ocorrências, os mesmos deverão ser investigados. Nunca deverá ser subestimada uma suspeita.
B) Comunicação
Ao ser detectado um princípio de incêndio real ou outra situação de emergência, deverá ser acionado o alarme de incêndio.
C) Análise Secundária
Após acionado o Alarme os Coordenadores de sinistro deverão só posicionar em locais estratégicos para indicação das saídas. 
D) Corte da Energia
Caso necessário, deverá ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total). O corte geral deverá ser executado pelo pessoal da Manutenção Industrial, que deverá estar à disposição do Coordenador de Sinistro 
E) Corpo de Bombeiros
As áreas de Segurança do Trabalho junto com a Brigada de Incêndio deverão avaliar a situação e a devida necessidade de acionamento do Corpo de Bombeiros, dando as seguintes informações:
· Nome e número do telefone utilizado;
· Endereço completo da empresa;
· Pontos de referência;
· Características do incêndio ou da emergência;
· Quantidade e estado das eventuais vítimas.
F) Primeiros Socorros
Deverão ser prestados os primeiros socorros às eventuais vítimas, conforme treinamento específico dado aos coordenadores de sinistro 
G) Plano de Abandono
O Coordenadores de sinistro da Brigada de Incêndio avaliando a situação definirá a necessidade de abandono do prédio.
H) Registro da Ocorrência
Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a liberação do setor, os Coordenadores devem elaborar um relatório chamado como “Relatório de Eventos”, sobre o sinistro, as ações de contenção e as devidas providências e/ou investigação.
3.1 ACESSIBILIDADE
Atualmente, a Edificação não possui nenhum funcionário ou terceiro com limitações físicas de locomoção que podem vir a surtir em maior gravidade durante o abandono da edificação em meio à situação de emergência.
Porém, é de suma importância que, em caso de integração de um funcionário nestas condições façam a avaliação das medidas e meios apropriados para que este funcionário em especial possa evadir-se da edificação com segurança em meio a situações de emergência.
3.2 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS INSTALADOS
As edificações da Condominio Edilicio Amanda Pauline são providas por sistemas de canalização preventiva e aparelhos extintores.
O sistema de canalização preventiva, ou de hidrantes é muito utilizado como meio de combate a incêndios, sendo o agente extintor utilizado é a água, motivo pelo qual o método principal de extinção a ser aplicado será o resfriamento.
São compostos basicamente por:
· reservatórios de água;
· bomba 
· tubos e acessórios;
· pontos de tomada de água – hidrantes;
· abrigos.
O sistema tem como objetivo dar continuidade à ação de combate a incêndios até o domínio e possível extinção. É de funcionamento relativamente simples, mas requer atenção especial dos projetistas e cuidados na sua manutenção. Ao utilizar- se do sistema é fundamental desligar o dispositivo geral de entrada de energia elétrica da edificação, no intuito de evitar acidentes.
Quanto ao sistema de proteção por aparelhos extintores, as instalações dispõe das quantidades determinadas em seu projeto, sendo os tipos:
· Pó Químico Seco (PQS): utilizado em incêndios de classe B e C, atuam por abafamento, suprimindo o oxigênio da combustão;
Também, fazem parte dos dispositivos de emergência, à saber:
· Iluminação de Emergência;
· Sistema de alarme de incêndio;
· Sinalização de Segurança;
· Escadas com corrimão e pintadas na cor amarelo;
4 EXERCÍCIOS SIMULADOS
Sempre que houver alterações significativas nos procedimentos de atendimento a emergências, o Coordenador de Sinistros necessidades de treinamento para atendimento as emergências e prover os treinamentos.Deve-se prever semestralmente, pelo menos um treinamento com simulação de abandono de área local com horário e dia definido pelo coordenador de sinistros . Os colaboradores não serão avisados sobre o simulado.
Sugere-se que todo o simulado disponha de um ou mais observadores, convidados internos ou externos alocados em pontos estratégicos para auxiliar na analise critica do atendimento e combate a emergência simulada. Apos cada simulado, a equipe de segurança devera avaliar os procedimentos e praticas adotadas para atendimento a emergência.
Eventuais necessidades de melhoria ou revisão de procedimentos e planos devem ser identificadas e tratadas nas reuniões da Brigada de Emergência. Ao soar o alarme a população do edifício devera dirigir-se a local a ser previamente determinado, no passeio do outro lado da rua , atendendo orientações dos coordenadores de sinistro, e se concentrar nos isolamentos, previamente determinados, aguardando autorização para retorno ao prédio.
Após o término de cada simulado deve ser realizada uma reunião, com registro em ata, para a avaliação e correção das falhas ocorridas, descrevendo no mínimo:
I - data e horário do evento;
II - número de pessoas que participaram do simulado;
 III - tempo gasto para o abandono total da edificação; 
IV - atuação dos responsáveis envolvidos;
V - registro do comportamento da população;
VI - falhas em equipamentos; 
VII - falhas operacionais;
VIII - outros problemas e sugestões levantados durante o simulado.
4.1 ORIENTAÇÕES EM CASO DE ABANDONO DE ÁREA
A população ao sair do edifício devera seguir as instruções do coodernador de sinistros e comando do corpo de bombeiros quanto a ponto de encontro e possível autorização de retorno. A seguir, são apresentadas recomendações gerais a todos os empregados das entidades visitantes e demais ocupantes deste edifício
· Mantenha a calma
· Feche portas e janelas sem tranca-las;
· Não acenda ou apague luzes;
· Caminhe de forma ordeira, sem gritarias e empurrões;
· Seguir, rigorosamente, as instruções do coordenador ;
· 
· Durante e apos o abandono nunca retorne para apanhar pertences e objetos;
· Conduza a rota de fuga, os visitantes que estiverem no seu local de trabalho;
· Deixe a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e socorro médico;
· Caso haja necessidade de atravessar uma barreira de fogo molhe todo o corpo, roupas (sem retira-las), sapatos e cabelo para proteger a pele da temperatura elevada;
· Para proteger-se do excesso de fumaça use um lenço molhado junto a boca e o nariz e mantenha-se, o mais o próximo do chão, local onde existe a menor concentração de fumaça;
· Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
5 PLANTAS DE EMERGÊNCIA
A Edificacao do Condomio Edilicio Amanda Pauline possui plantas de emergência localizadas no interior de suas edificações na qual indicam claramente o caminho a ser percorrido para que a população saia do imóvel em caso de incêndio ou pânico.
As plantas de emergência internas contém:
· I - indicação do local exato no imóvel onde a pessoa se encontra;
· II - indicação através de linha tracejada das rotas de fuga e acesso às portas 
· de saída ou escadas de emergência;
· III - indicação das escadas de emergência;
· IV - indicação da localização dos extintores de incêndio;
· V - indicação da localização do acionador do alarme de incêndio;
· VI - indicação da localização dos hidrantes de parede.
Parágrafo único. As plantas de emergência devem ser fixadas atrás das portas dos ambientes com altura de 1,7m, sendo que quando os ambientes tiverem portas que permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na parede ao lado desta.
As planta de emergência externas contém:
I - indicação do local exato no imóvel onde a pessoa se encontra; 
II - indicação através de linha tracejada das rotas de fuga e acesso até o ponto de encontro;
 III – indicação do local exato do ponto de encontro;
 
 IV - indicação das saídas de emergência;
 V - indicação da localização dos extintores de incêndio; 
VI - indicação da localização da central de alarme de incêndio; 
VII - indicação da localização dos hidrantes de parede;
VIII - indicação da localização do hidrante de recalque; 
IX - localização da central de GLP ou estação de redução e medição de pressão de GN; X - localização de riscos isolados (ex: Amônia, caldeira, transformadores, outros gases inflamáveis ou tóxicos, etc
 Plantas de Emergencia internas:
Planta de Emergencia Externa:
 6 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS PREVENTIVOS
O a edificação possui planilhas de checklist para verificar a manutenção dos sistemas preventivos contra incêndio. Os problemas identificados são imediatamente solucionados com vistas a manter todo o sistema em perfeito estado de funcionamento.
A tabela baixo elucida todos os dispositivos de emergência a serem observados, a forma de inspeção e a periodicidade.
	Dispositivo de Emergência
	Forma de Inspeção
	Periodicidade
	Iluminação de emergência
	Verificar todas as luminárias e seu funcionamento
	90 dias
	Saídas de emergência
	Verificar a desobstrução das saídas e o fechamento das portas corta-fogo
	7 dias
	Sinalização de abondono de local
	Verificar se a sinalização apresenta defeitos, devendo indicar o caminho da rota de fuga
	90 dias
	Alarme de incêndio
	Verificar a central de alarme e realizar o acionamento do alarme
	90 dias
	Sistema hidráulico preventivo
	Verificar as mangueiras e hidrantes, devendo acionar o sistema, com abertura de pelo menos um hidrante durante os testes
	30 dias
7 ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA
Este Plano de Emergência possui como responsável o Sr. André Luis Graefling Lusa
Deve ser apresentado à todo a pupulacao fixa da edificação.
Anualmente, deverá ser realizada uma avaliação global para constatação de possíveis mudanças de cunho prático e/ou administrativo. De imediato, caso ocorram alterações nas Normas ou alterações significativas nas edificações da Empresa.
Sendo os membros da Brigada de Incêndio a principal ferramenta no combate a sinistros, estes devem sempre ser capacitados, treinados, avaliados para que mantenham uma eficiente performance prevencionista, com vistas a salvaguardar a saúde e segurança de todos os ocupantes da Empresa.
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