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APLICAÇÃO DO MODELO DE STREETER-PHELPS RIO PIRAÍ (SC) UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA TERRA E DO MAR (CTTMAR) Acadêmicos: Daiani Bastos Araújo, Dennis Mantau Professora: Cristina Ono Horita Disciplina: Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais ÁREA DE APLICAÇÃO DO MODELO- RIO PIRAÍ (SC) RIO PIRAÍ (SC) Fonte: Autores. Nasce no município de Joinville - Santa Catarina, na serra Dona Francisca, ao norte do estado. LOCALIZAÇÃO O rio possui uma extensão total de 52 km, e altitude de 749 m, sua confluência é no rio Itapocu. DADOS DE ENTRADA DO MODELO - CORPO D’ ÁGUA VAZÃO DO RIO Obtida através dos dados de 1996 a 2006. No hidrograma observa-se que a estação não possui dados para alguns anos. Em média, os meses de verão (dezembro, janeiro e fevereiro) são os mais chuvosos, e os meses mais secos são os de inverno (junho, julho e agosto). FONTE : ANA DADOS DE ENTRADA DO MODELO - CORPO D’ ÁGUA VAZÃO DO RIO- períodos chuvosos Foi retirada a média simples de todos os dados do período chuvoso correspondente aos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro. Obteve-se como resultado a vazão de 32,70 m³/s, para períodos chuvosos. FONTE : ANA DADOS DE ENTRADA DO MODELO - CORPO D’ ÁGUA VAZÃO DO RIO- para período de estiagem TABELA: estrutura de cálculo, com o valores de maior importância Gráfico gerado com os dados da tabela, relacionando probabilidade ocorrência de cada vazão da série de dados DADOS DE ENTRADA DO MODELO - CORPO D’ ÁGUA PROFUNDIDADE E A LARGURA: foram obtidos no arquivo resumo de descarga do site HIDROWEB: PERÍODOS DE ESTIAGEM PERÍODOS CHUVOSOS FONTE : ANA DADOS DE ENTRADA DO MODELO - CORPO D’ ÁGUA VELOCIDADE Para calcular a velocidade do curso d’água nos períodos de estiagem e chuvosos, foi utilizado a fórmula a seguir. Onde: Velocidade (v) = m/s Vazão (Q) = m³/s Área (A) = m² Para o cálculo de área utilizou-se a multiplicação da profundidade média pela largura média em diferentes momentos climatológicos. v (estiagem)= 0,08 m/s v (chuvosa)= 0,53m/s COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO (K1) E COEFICIENTE DE DECOMPOSIÇÃO (Kd) Por ser um rio maior que 1 metro foi adotado e estar recebendo esgoto bruto concentrado coeficiente de remoção de DBO efetiva para rios profundos como sendo 0,5d-1, e para K1 adotou-se o valor médio de 0,40d-1 sendo de origem de esgoto bruto concentrado. Coeficiente de reaeração (K2) Estimado em função de características hidráulicas do corpo d’água, para isso usou-se as fórmulas empíricas em que relaciona a velocidade e a profundidade, para a profundidade e velocidade foram encontrados os seguintes valores da tabela no site da ANA Concentração de saturação de OD (APHA, 1992) A temperatura usada de 20°C que é a média para região resultou em concentração de saturação de 9,09 mg/l, e a altitude de 0.749 Km resultou em uma concentração de saturação final de 8,31 mg/l. Foi adotado como oxigênio dissolvido para o rio como 90% da concentração de saturação, de 7,48 mg/l. DADOS DE ENTRADA DO MODELO - EFLUENTE EFLUENTES Vazão de efluente doméstico Para o cálculo de vazão foi utilizada a seguinte equação: Em que, R = 0,8 Q per capita = 200 l/hab.dia DADOS DE ENTRADA DO MODELO - EFLUENTE EFLUENTE TRECHO 1: Para o primeiro trecho utilizou-se os seguintes dados da tabela 8, referentes a dois bairros de Joinville que estão em sua totalidade inseridos na bacia hidrográfica do Rio Piraí, com a população total de 35184 pessoas, obtendo-se a vazão de 0,065 m³/s. Tabela 8. População referente a dois bairros de Joinville. Fonte: JOINVILLE EM BAIRROS. DADOS DE ENTRADA DO MODELO - EFLUENTE EFLUENTE TRECHO 2: Para o segundo trecho usou-se os seguintes dados da tabela 9, referentes a três bairros de Joinville que estão em sua totalidade inseridos em parte na bacia hidrográfica do Rio Piraí, com a população total de 32267 pessoas, obtendo-se a vazão de 0,060 m³/s. Tabela 9. População referente a três bairros de Joinville. Fonte: JOINVILLE EM BAIRROS. DADOS DE ENTRADA DO MODELO - EFLUENTE Oxigênio Dissolvido no rio, a montante do lançamento (ODr) Para esgotos brutos os teores de oxigênio dissolvidos são praticamente nulo, assim, utilizou-se 0 mg/l para o OD do efluente. DBO5 do esgoto (DBOe) Foi estimado a DBO dos esgotos domésticos pela da divisão da carga de DBO (valor per capita de DBO, da ordem de 40 a 60 gDBO5/hab.dia), pela vazão de esgotos (esgoto doméstico +infiltração)) DADOS DE ENTRADA DO MODELO - EFLUENTE EFLUENTE TRECHO 1 Carga de DBO per capita= 60 gDBO5/hab.dia População= 35184 pessoas Qe= 0,065 m³/s Obteve-se a DBO de 375,90 mg/l EFLUENTE TRECHO 2 Carga de DBO per capita= 60 gDBO5/hab.dia População= 32267 pessoas Qe= 0,060 m³/s Obteve-se a DBO de 344,73 mg/l DIAGRAMA UNIFILAR ESTIAGEM ESTIAGEM CHUVOSO RESULTADOS Gráficos: Resultados obtidos a partir da modelagem para o trecho 1 em momento de estiagem. RESULTADOS Gráficos: Resultados obtidos a partir da modelagem para o trecho 2 em momento de estiagem. RESULTADOS Concentração de OD (mg/L) durante o percurso do Rio Piraí (m), em época de estiagem. RESULTADOS Resultados obtidos a partir da modelagem para o trecho 1 em época chuvosa. RESULTADOS Resultados obtidos a partir da modelagem para o trecho 2 em época chuvosa. Gráfico 10: Concentração de OD (mg/L) durante o percurso do Rio Piraí (m), em época chuvosa. RESULTADOS REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Sistema de Informação Hidrológica. Disponível em: <http://hidroweb.ana.gov.br/default.asp>. Acesso online em 05 de dezembro de 2017. Bacias Hidrográficas da região de Joinville. 2017. Disponível em <https://www.univille.edu.br/account/editora/VirtualDisk.html/downloadDirect/1145899/Bacias_hidrograficas_2017.pdf> Acesso em 5 de dezembro de 2017 Bacias Hidrográficas da Região de Joinville. Disponível em: <http://www.cubataojoinville.org.br/_publicacoes/bacias-hidrograficas-da-regiao-de-joinville.pdf>. Acesso online em: 05 de dezembro de 2017. JOINVILLE. Cidades em Dados 2016. Disponível em: <https://www.joinville.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/01/Joinville-Cidade-em-Dados-2016.pdf> Acesso online em: 05 de dezembro de 2017. VON SPERLING, Marcos. Estudos e modelagem da qualidade da água de rios. DESA/UFMG, 2007.
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