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ARTIGO MATEUS

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MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO DE GEOMETRIA: uma abordagem 
alternativa por meio de TDIC’s 
 
Mateus H. MARIANO​1 
 
RESUMO 
 
A pandemia do Covid-19 disseminou-se rapidamente pelo mundo no ano de 2020, e o ensino 
remoto tornou-se uma realidade para a maioria dos estudantes, visto que 90% do corpo estudantil se 
encontrou em isolamento social. 
Será evidenciado neste trabalho a importância da Modelagem Matemática e das TDIC’s no ensino 
de geometria munido da experiência obtida por meio da inserção desta atividade no contexto atual 
de ensino. 
 
Palavras-chave: Geometria; Geogebra; Modelagem Matemática; Tecnologias para o Ensino. 
 
1. INTRODUÇÃO 
A evolução da educação matemática destaca-se em acontecimentos no ambiente escolar 
relatados pelas vivências dos profissionais que permeiam a linha de frente da educação. 
A motivação para a escolha do tema salienta-se no contexto vivido na contemporaneidade 
pela maioria das instituições educacionais. A pandemia do novo Coronavírus trouxe consigo 
desafios para a educação brasileira, mostrando que boa parte das instituições públicas não estão 
preparadas curricularmente, tampouco estruturalmente para lidar com situações atípicas no ensino. 
Muitas das instituições agregam de tecnologias que por sua vez são deixadas de lado pelos gestores 
e professores, e para tanto, tornou-se ainda mais urgente a necessidade de entendimentos, 
idealizações e realizações de métodos que favoreçam o ensino-aprendizagem do discente frente a 
situações atípicas como a vigente. 
É quase um consenso entre os estudiosos a ideia de que o ensino de um modo geral não se dá 
apenas por um método em específico, cada disciplina reage melhor a um tipo de metodologia, 
munido de uma visão individual do sujeito alvo do conhecimento. No âmbito do ensino de 
matemática, conciliar a teoria com a prática é fundamental impor- tância para a práxis pedagógica 
1Bolsista Residência Pedagógica/Capes, IFSULDEMINAS – ​Campus Pouso Alegre. E-mail: 
endereco.eletronico@gmail.com. 
do professor permitindo que o mesmo possa, não só conduzir o processo de ensino e de 
aprendizagem teoricamente fundamentado, mas que contribua para a análise desta mesma teoria, 
trazendo na prática elementos que possam contribuir para o desenvolvimento teórico. 
A inserção de tecnologias no ensino tem se tornado um norte para a educação matemática na 
contemporaneidade. Para tanto é necessário compreender quais suas implicações no ensino, suas 
vantagens e desvantagens. 
Minha experiência enquanto residente permeou esta situação de vulnerabilidade que a educação 
apresenta. Infelizmente muitos discentes não mostraram interesses ou recursos para com as 
demandas do ensino remoto emergencial. A problemática da falta de recursos tecnológicos dos 
estudantes da turma a qual foram ministradas as aulas trouxeram um certo desinteresse que, 
conseguinte, culminou na ausência de algumas atividades escolares. 
O conteúdo que foi trazido para eles são tópicos de geometria, em que os mesmos utilizam do 
software geogebra para entender e maximizar a visualização das figuras, sendo que algumas seriam 
trabalhadas. Como a demanda atual se fundamenta no Ensino à Distância (EAD) a projeção do 
Geogebra em uma reunião via Google Meet seria simples de ser realizada, demandaria apenas da 
entrada dos discentes na chamada. 
 
 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Para que fosse possível trabalhar nesta modalidade, optamos por utilizar a Modelagem 
Matemática como aporte teórico-metodológico da nossa experiência em sala de aula. Segundo 
D’Ambrósio (1986): “Modelagem é um processo muito rico de encarar situações e culmina com a 
solução efetiva do problema real e não com a simples resolução formal de um problema artificial”. 
Bassanezi (2002) evidencia que: “A modelagem matemática consiste essencialmente na arte de 
transformar problemas da realidade e resolvê-los, interpretando suas soluções na linguagem do 
mundo real”. Nesta perspectiva defendemos a importância e validez da modelagem para o ensino de 
matemática, visto que a didática progressista prevê que o docente deve transmitir seus 
conhecimentos de forma subjetiva, observando a realidade de cada discente e para tanto, modelar os 
conteúdos que serão ministrados a fim de alcançar a atenção e o conhecimento dos mesmos sobre a 
temática. 
A metodologia de ensino por objetivos instrucionais munido de instruções programadas e 
reforços atuam vigorosamente no ensino com a utilização de TDIC, fundamentado em uma 
perspectiva curricular baseada na utilização de softwares informativos aos quais os discentes se 
responsabilizam de acessá-los e estudá-los, responder as atividades avaliativas propostas. Almeida 
(2008) evidencia que as abordagens instrucionais se mostram a forma mais usual em programas de 
 
ensino à distância aos quais atendem a grande massa de discente por intermédio de tecnologias de 
conteúdos apresentados em mídias tradicionais de comunicação. 
Deste modo, foram utilizados recursos tecnológicos que poderiam auxiliar os discentes em 
uma visualização aprofundada de algumas figuras geométricas por meio do software geogebra, e 
consequentemente, toda aula seria delineada a partir destas figuras. 
 
 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
Num primeiro momento, houve um espaço para ambientações e esclarecimento da temática 
a ser abordada. Deste modo, realizamos as seguintes perguntas com o intuito de um diagnóstico 
prévio sobre o tema abordado: O que vocês entendem por Geometria​? Quais figuras geométricas 
vocês conhecem​?​ ​Vocês sabem as fórmulas para descobrir a área ou perímetro destas figuras​? 
 
Com estas perguntas prévias daremos início à uma breve apresentação de slides com o 
intuito de apresentar a temática e objetivando um melhor aproveitamento do conteúdo quando o 
Geogebra for apresentado. 
As figuras apresentadas no Geogebra são básicas, porém fundamentais para o entendimento 
funcional matemático presente na geometria. 
Os conceitos trabalhados são: arestas, vértices, ângulos, áreas, perímetros 
 
As figuras apresentadas são triângulo retângulo, quadrado, retângulo, círculo e trapézio. 
Buscamos, ao final de cada exibição, buscamos entender o conceito de cada figura, expondo suas 
composições e suas respectivas áreas e perímetros. 
 
 
Figura 1: Teorema de Pitágoras no Geogebra 
 
 
Figura 3: Círculo no Geogebra 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
A partir das experiências vividas com os estudantes, pôde-se perceber que houve uma 
evolução significativa na relação entre os problemas matemáticos ensinados com o cotidiano e 
principalmente na forma de resolução desses problemas, o que nos motivou a estudar mais a fundo 
a temática. 
Observou-se que no decorrer do curso os estudantes começaram a problematizar alguns 
exercícios, relacionando com a vivência deles em suas escolas. Tais questionamentos se dão pela 
defasagem no ciclo básico de matemática. Tentamos então suprir a falta de bagagem matemática 
deles. Notamos a importância das TDIC’s para o ensino e aprendizagem de matemática, 
principalmente nos conteúdos de geometria plana, onde os estudantes têm muita dificuldade de 
observar um objeto no plano eidentificar suas componentes. A curiosidade dos discentes era 
notória perante os materiais utilizados, para muitos era algo novo 
 
5. CONCLUSÕES 
Verificamos que dentre os níveis trabalhados houve maior dificuldade com os níveis que englobam 
o ensino fundamental, muito dos discentes não tinham bagagem suficiente para o conteúdo que 
seria ministrado, por isso a importância da alternativa de ensino que possibilitou o contato deles 
com o material concreto que facilitou a visualização e entendimento de conteúdos com defasagens 
anteriores. 
 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, M. E. B.​ EAD em ambientes virtuais e a aprendizagem de adultos​ In: 
Educação a distância: o estado da arte. São Paulo, Pearson Education, 2008. 
D'AMBROSIO, B. S. ​Conteúdo e metodologia na formação de professores​. In: 
FIORENTINI, D., NACARATO, A. M. (Org). ​Cultura, formação e desenvolvimento 
profissional de professores que ensinam Matemática​. Campinas: Musa, 2005. 219 p. 
BASSANEZI, R. C. ​Ensino-aprendizagem com modelagem matemática​. São Paulo, 2002.

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