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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DOS SISTEMAS: CARDIOVASCULAR : HAS; IAM; IC; Chagas; PCR. TEGUMENTAR: Psioríase; Escabiose. RESPIRATÓRIO: EAP; DPOC; Bronquite; Enfisema; Pneumonia; Tuberculose. SNC: Meningite; TCE; AVEI e AVEH; Aneurisma; Epilepsia. GASTROINTESTINAL: Gastrite; HDA; HDB. ENDÓCRINO: DM RENAL: ITU; Pielonefrite; IRA; IRC SANGUÍNEO: Anemia Falciforme; Leucemia REPRODUTOR - IST: Gonorreia; Sífilis; HPV; HIV. CLÍNICA MÉDICA Sistema Cardiovascular Hipertensão Arterial Sistêmica Pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da força da contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das paredes dos vasos, é chamada de pressão arterial (GUYTON, 2008). Hipertensão Arterial Ao passar nas artérias, o sangue encontra uma resistência (pressão) provocada pelo atrito com a parede do vaso, denominada de pressão arterial (PA). Assim, essa pressão depende do calibre da artéria: quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência à passagem do sangue e, maior será a PA. Mesmo que moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da expectativa de vida. Hipertensão Arterial Doença crônico-degenerativa multifatorial, na grande maioria dos casos assintomática, que compromete o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, que leva a uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por eles irrigados. A HAS é um dos principais fatores de risco para AVC, IAM, ANEURISMAS, DOENÇAS ARTERIAIS PERIFÉRICAS, IRC E IRA, dentre outras. Hipertensão Arterial - HIPERTENSÃO PRIMÁRIA – caracterizada por não haver uma causa conhecida – cerca de 90% dos casos. Caracteriza-se por uma lenta progressão na elevação da PA ao longo de um período de anos. Hipertensão Arterial -HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA - é devido a causas muito bem estabelecidas, que precisam ser devidamente diagnosticadas, uma vez que, com a remoção do agente etiológico, é possível controlar ou curar a hipertensão arterial. Exemplos: aterosclerose, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hipertensão gestacional, aumento de pressão intra-craniana, apnéia do sono, estresse agudo, abuso de álcool, nicotina. Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial PREVENÇÃO • A grande maioria dos fatores de risco para HAS são controláveis e multáveis; • Simples mudanças de estilo de vida são capazes de praticamente zerar sua ocorrência!! • Cabe as equipes de saúde e principalmente aos profissionais de enfermagem a educação da população para minimizar os casos Hipertensão Arterial TRATAMENTO DA HAS • Aferição da pressão arterial; • Observar sinais de insuficiência cardíaca (taquicardia, agitação, cianose, dispneia,); • Orientar o paciente quanto à repouso; • Orientar sobre os fatores de risco; • Oferecer ambiente tranquilo; • Observar a ocorrência de epistaxe e realizar as medidas de controle; • Atentar para sinais de confusão mental, irritabilidade, desorientação, cefaléia, náuseas e vômito. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Realizar balanço hídrico; • Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica; • Observar o aparecimento de sinais e sintomas de intoxicação medicamentosa; • Transmitir segurança na execução das atividades; • Atentar para efeitos colaterais da farmacoterapia: podem ocorrer hipotensão, sensação de desmaio, vertigem ao mudar de posição, perda de força, perda do apetite, secura na boca, sonolência. • Descrever os efeitos dos medicamentos ao paciente e os sinais e sintomas da superdosagem. CUIDADOS DE ENFERMAGEM ATEROSCLEROSE • Doença inflamatória crônica caracterizada pela formação de ATEROMAS dentro dos VASOS SANGUÍNEOS. • Os ateromas são placas, compostas especialmente por LIPÍDEOS e TECIDO FIBROSO, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar à obstrução total do mesmo. ATEROSCLEROSE FATORES DE RISCO: - Hipertensão arterial - Sedentarismo - Obesidade - Diabetes Mellitus - Hiperlipidemia - Tabagismo - Etilismo - Alto níveis de estresse PREVENÇÃO: - Manter IMC - adequado - Dieta saudável –baixo teor de colesterol - Prática regular de Ex. físico - Controle da glicemia e do colesterol - Evitar o tabagismo e bebidas alcoólicas. ATEROSCLEROSE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM IAM é a necrose das células miocárdicas devido a oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano com duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas. IAM • Dor ou desconforto intenso retroesternal, muitas vezes referido como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso; • Frequentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente; • Ansiedade, inquietação e tontura podem indicar a estimulação simpática aumentada ou diminuída na contratilidade e oxigenação cerebral. IAM • Exame clínico; • Alterações eletrocardiográficas; • Elevação enzimática: - Creatinoquinase (CK) – Isoenzimas - CK –Mioglobina cardíaca –Troponinas cardioespecíficas DIAGNÓSTICO • Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco isquêmico. • Controle da dor: Terapia analgésica ( Morfina) Terapia vasodilatadora (Nitroprussiato de sódio) Terapia ansiolítica • Terapia Farmacológica (Clopidogrel; AAS e beta bloqueadores). • Angioplastia Coronariana TRATAMENTO TRATAMENTO CUIDADOS DE ENFERMAGEM Após a angioplastia coronária o paciente é mantido com anticoagulação plena por 12 a 24 horas. 1- repouso absoluto no leito; 2- elevar cabeceira da cama até 45 graus; 3- controlar bomba de infusão de Nitroglicerina e Heparina; 4- controlar PA e P cada meia hora ( 4 vezes ), depois de hora em hora; 5- verificar curativo na região inguinal a cada hora; 6- dieta leve; 7- auxiliar na retirada do introdutor após normalização de coagulação sangüínea, se necessário anestesiar o local; 1. Proporcionar um ambiente adequado para o repouso físico e mental; 2. Prevenir complicações, observando sinais vitais, estado de consciência; 3. Atuar na reabilitação, fornecendo informações para que o cliente possa dar continuidade ao uso dos medicamentos, controlar os fatores de risco, facilitando, assim, o ajuste interpessoal, minimizando seus medos e ansiedades. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 1. Obter informações em relação à dor torácica do paciente; 2. Questionar o paciente sobre outros sintomas experimentados associados à dor; 3. Acompanhar o estado comportamental e emocional; 4. Obter informações sobre a presença ou ausência de fatores de risco cardíaco; CUIDADOS DE ENFERMAGEM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA • A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que resulta do processo progressivo de remodelamento, no qual forças mecânicas e bioquímicas alteram o tamanho, o formato e a função da capacidade do ventrículo de bombear sangue oxigenado suficiente para atender às demandas metabólicas do corpo. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Cardíaco de IC INSUFICIÊNCIA CARDÍACA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA • Diagnóstico é realizado por exames de sangue com marcadores bioquímicos como: BNP (Pepídeo Natiurético do tipo B) para congestão pulmonar; Ecodoplercardiograma para verificar função de ejeção do coração; Eletrocardiograma para verificar comunicação elétrica do estimulo de musculo cardíaco; Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética verificação do tamanho do coração e comprometimento coronariano. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA • Tratamento Farmacológico: Diuréticos para congestão circulatória; Inotrópicos como Digoxina para aumentar contratilidade cardíaca; Vasodilatadores para aumentar o débito cardíaco; Bloqueadores beta-adrenérgicos para aumentar resposta cardíaca. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Cuidados de Enfermagem: Verificar Sinais Vitais com atenção a frequência e regularidade do pulso e anotarvariações da Pressão arterial(hipotensão); Realizar balanço hídrico, atentar para sinais de oligúria; Restrição hídrica; Repouso em leito, reduzindo esforço físico; Manter decúbito elevado em 90ºGraus; INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Cuidados de Enfermagem: Verificar presença de edemas em MMII; Oxigenoterapia conforme PM; Auxilio no banho, se necessário realizar no leito; Auxilio nos cuidados gerais. DONÇA DE CHAGAS A Doença de Chagas é causada pelo Tripanossoma cruzi, transmitido para humanos pelo inseto triatomídeo (BARBEIRO), transfusão de sangue, contaminação oral ou congenitamente. A Doença de Chagas apresenta 2 fases clínicas: aguda e crônica. A infecção aguda é frequentemente um quadro autolimitado, com duração de 4 a 8 semanas, sendo os casos fatais associados a miocardite, e a meningoencefalite. Sintomas: Febre, Enfarto de gânglios, aumento do baço e Fígado, mialgia edema localizado ou anasarca. DONÇA DE CHAGAS A fase crônica aparece após um longo período de latência (forma indeterminada). Em cerca de 1/3 dos casos de indivíduos cronicamente infectados ocorrem complicações cardíacas ou digestivas após 10 a 30 anos do quadro agudo. O acometimento cardíaco na forma crônica - cardiomiopatia chagásica crônica, tipicamente produz arritmias ventriculares, bloqueios intracardíacos, anormalidades contráteis regionais e IC, fenômenos tromboembólicos pulmonares e ou sistêmicos, e morte súbita. DONÇA DE CHAGAS DONÇA DE CHAGAS A Doença de Chagas representa a 3ª maior doença parasitária no mundo, após malária e esquistossomose. A cardiomiopatia chagásica crônica é forma comum da cardiomiopatia dilatada e causa importante de morbimortalidade na América Latina. DONÇA DE CHAGAS DONÇA DE CHAGAS TRATAMENTO: Benzonidazol (Rochagan) derivado de nitroimidazólico que age nas formas tripomastigotas, epimastigotas e amastigotas. É apresentado em comprimidos de 100mg e utilizado na dose de 5 mg/kg/dia em duas tomadas diárias por 60 dias. Este medicamento é considerado o de primeira escolha para o tratamento da Doença de Chagas. O tratamento inespecífico ou sintomático na fase aguda consiste em repouso, hidratação, antitérmico. Na fase crônica são tratadas as complicações da doença como arritmias, tromboembolismo, megaesôfago, anemia entre outros. DONÇA DE CHAGAS Cuidados de Enfermagem • Mobilidade física prejudica relacionada à presença de edemas e astenia: Realizar mudança de decúbito, apoiar membros inferiores, estimular a deambulação em caminhadas curtas e frequentes com auxilio; • Explicar sobre a contaminação da doença; • Controle da temperatura e da dor; • Balanço hídrico; • Cuidados relacionados a IC, se o paciente tiver. DONÇA DE CHAGAS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Finalidade R.C.P • Manobra sistematizada que tem como finalidade fazer o trabalho de bomba do coração manualmente através da compressões para atender as necessidades orgânicas. • -Oxigenar o sangue através da ventilação com Ambu que será bombeado ao organismo pela compressões cardíacas • -Com isto diminui se sequelas neurológicas causadas pela hipóxia na P.C.R e a mortalidade da P.C.R no intra- hospitalar. IDENTIFICAÇÃO DA PCR C- Circulation: cheque o pulso, caso não seja palpável por 10 segundos, inicie as compressões torácicas; A- Air way: abrir vias aéreas; B- Breathing: ventilações artificiais; D- Desfibrilação precoce: com uso do Desfibrilador. C- Circulação Compressões Torácicas Braços em extensão, articulação do cotovelo fixa – pressão exercida peso tronco e ombro Compressão forte, rápida, ininterrupta! Permitir que o tórax retorne totalmente à posição inicial. A- Air way: abrir vias aéreas • PRIORIDADE: palma da mão na fronte e ponta dos dedos na parte óssea do queixo tracionando-o para frente e para cima. Dedos atrás dos ângulos da mandíbula, deslocando-a para frente, com cabeça dorsofletida. B- Breathing: ventilações artificiais; 2 ventilações a cada 30 compressões 1 Ventilação a cada 6 segundos B- Breathing: ventilações artificiais; D-Desfibrilação precoce Atendimento na RCP Antes da chegada do médico • Atribuições de enfermagem • -Colocar a placa de compressões • - Iniciar a compressões • -Iniciar a Ventilação com ( ambu com o2 a 100%); • -Punção venosa ( dois acessos); • -Monitorização (carrinho de emergência); • -Aspirar drogas( Identificar as seringas ); • -Material para aspiração; • -Material para I.O.T . FASES DA RCP 1º fase antes da chegada do médico -Anotar tempo de PCR; -Trinta compressões para duas ventilações( pequeno ciclo) -Após cinco pequenos ciclos checar pulso (Carotídeo ou femoral) -Obs : compressões deve ser realizada numa velocidade de 100 a 120 As compressões deve comprimir o tórax de 5cm a 6 cm, sobre a placa -Ventilação sempre feita com ambu conectado ao o2 a 100% respeitando os ciclos. - Preparar materiais para intubação(cânula de nº adequado, fio guia, laringoscópio testado e montado (com lamina e bateria), estetoscópio, seringa de 20 ml.; - Aspirar e identificar as drogas: 3 ml de adrenalina (3 ampolas) e 300 mg de Amiodarona(duas ampolas) - Preparar o Desfibrilador com modalidade Assincronizada, com gel nas pás. 2º fase Após a chegada do médico teremos a segunda fase O médico irá estabilizar uma via aérea definitiva(I.O.T), confirma o traçado elétrico do paciente no monitor decidir por iniciar o ciclo de droga (adrenalina), choque (cardioversão ou desfibrilação) conforme traçado elétrico. Atenção: Após estabelecer uma via aérea (I.O.T) o ciclo da compressões segue na velocidade de 100/120 e a ventilação passa a ser continua(6/1). Drogas / choques Adrenalina: Utilizada na assistolia ( 1 amp a cada três minutos), associada a R.C.P Cardioversão: Utilizada na ( F.A se a reversão química não obter resultado) - Atenção: Monitor na modalidade sincronizada. - Carga 80 a 140 j Desfibrilação: Utilizada na F.V (fibrilação ventricular) - Atenção: Monitor na modalidade assincronizada. - Carga 200j =360j -A amiodarona :passa a ser recomendada como o primeiro antiarritmico a ser utilizado no tratamento da FV/TV sem pulso, sendo a dose inicial de 300 mg IV em bolus, seguida, se necessário, por uma nova dose de 150 mg IV, após 5 minutos. Sistema Tegumentar Psoríase Psoríase Psoríase, cuja lesão clássica corresponde à placa eritematosa recoberta por escamas micáceas é doença inflamatória crônica da pele, de base genética, caracterizada por hiperplasia da epiderme, e largo espectro de manifestações clínicas. A psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por placas eritemato-escamosas, bem delimitadas, ocasionalmente pruriginosas, em áreas de traumas constantes na pele – cotovelos, joelhos, região pré- tibial, couro cabeludo e região sacra. Psoríase Variam de paciente para paciente, conforme o tipo da doença, mas podem incluir: Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; Pequenas manchas brancas ou escuras residuais pós lesões; Pele ressecada e rachada; às vezes, com sangramento; Coceira, queimação e dor; Inchaço e rigidez nas articulações. Psoríase Diagnóstico: É baseado na história, quadro clínico e, nos quadros típicos, no exame histopatológico. Tratamento: Cremes tópicos de Corticosteroides (Dexametasona: creme a 0,1% • Calcipotriol: pomada a 0,005%) e hidratação a base de Ureia. Em caso de acometimento sistêmico uso de fototerapia . Psoríase Cuidados de Enfermagem: Higienizar a pele com sabonetes neutros; Utilizar os cremes hidratantes diariamente; Orientar alimentação saudável para melhora da imunidade; Evitar exposição excessiva ao sol e usar protetores solar; Aliviar estresse e ansiedade; Sistema Tegumentar Escabiose Escabiose A escabiose ou sarna é uma infeção causada pelo parasita Sarcoptes scabiei que ganha importância pela morbilidade associada ao pruridointenso, alta infecciosidade, surtos frequentes e persistência dos sintomas por muitos dias mesmo após irradicação completa. Escabiose A prevalência mundial foi estimada em 300 000 milhões de casos. Os surtos epidémicos realizam - se ciclicamente cada 15 -30 anos e dependem de fatores diversos como a imunidade individual, condições de vida, hábitos higiénicos, migrações e aglomerados habitacionais. A fêmea grávida atravessa a epiderme, para depositar os seus ovos, morrendo em seguida. Os ovos em número de 10-15, dão origem em 3-4 dias a larvas, que se dirigem para a superfície cutânea escavando pequenas bolsas superficiais. Escabiose Amadurecem em cerca de uma a duas semanas e ao adquirirem a forma adulta copulam nas novas bolsas formadas – a nova fêmea após a fertilização escava a sua galeria e o macho morre. Cerca de cinco a 15 parasitas fêmeas vivem num hospedeiro com escabiose clássica mas o número pode atingir centenas a milhões no caso de escabiose crostosa, sendo esta altamente contagiosa. Escabiose A transmissão faz-se pelo contato cutâneo direto prolongado com indivíduos parasitados, através do contato sexual, ou indiretamente através das roupas do leito, toalhas ou outros fomites principalmente na escabiose crostosa. Quanto maior o número de parasitas no hospedeiro maior é a probabilidade de transmissão. Escabiose O prurido é o sintoma mais comum apresentando um agravamento noturno devido ao aumento da temperatura facilitar a movimentação do parasita na superfície cutânea. A intensidade do prurido não se correlaciona com a exuberância das lesões cutâneas. Em lactentes menores que dois ou três meses o prurido pode estar ausente. Embora as crianças possam permanecer saudáveis e com um desenvolvimento normal, uma infestação crónica pode resultar em anorexia, irritabilidade e atraso no desenvolvimento. Escabiose TRATAMENTO E CUIDADOS Tratamento com permetrina a 5% uso tópico CPM; Lavar após cada uso utensílios de uso do paciente para evitar transmissão; Não compartilhar utensílios de uso próprio; Não passar outras substâncias como álcool nas pústulas para diminuir prurido; Em caso de internação com escabiose crostosa disseminada, manter em isolamento por contato. SISTEMA RESPIRATÓRIO EDEMA AGUDO DE PULMÃO O AUMENTO súbito na pressão dos capilares pulmonares, levando ao extravasamento de líquido para os alvéolos, deixando o pulmão menos elástico e com menos superfície de contato para troca de gases, manifestando-se por dificuldade respiratória. É um quadro clínico crítico, decorrente da incapacidade do ventrículo esquerdo em bombear o sangue para válvula aórtica, causando um acúmulo de líquido nos pulmões. EDEMA AGUDO DE PULMÃO A incidência do edema agudo de pulmão (EAP) está relacionada com a da insuficiência cardíaca congestiva (ICC). No edema agudo de pulmão o indivíduo literalmente “se afoga com seu próprio sangue”. O EAP é uma doença de diagnóstico eminentemente clínico. Os sinais e sintomas característicos são dispnéia intensa, ortopnéia, tosse, escarro cor de rosa e espumoso. EDEMA AGUDO DE PULMÃO • Em geral o paciente apresenta-se ansioso, agitado, sentado com membros inferiores pendentes e utilizando intensamente a musculatura respiratória acessória. • Há dilatação das asas do nariz, retração intercostal e da fossa supraclavicular. • A pele e as mucosas tornam-se frias, acinzentadas, às vezes pálidas e cianóticas, com sudorese fria sistêmica EDEMA AGUDO DE PULMÃO CUIDADOS DE ENFERMAGEM Administrar oxigênio para evitar e prevenir hipoxia e dispnéia, Aspirar secreções se necessário para manter as vias aéreas permeáveis; Promover diminuição do retorno venoso sentando o doente à beira da cama com as pernas pendentes ; Posicionar em fowler alto; Administrar diuréticos para promover a diurese imediata; Sondar o paciente para controlar débito urinário; Vigiar sinais de hipovolemia; Avaliar o potássio sérico; Administrar broncodilatadores; Avaliar sinais vitais (SSVV); Viabilizar acesso venoso; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Auxiliar na intubação orotraqueal, caso seja necessário e aspiração; Administrar medicamentos conforme prescrição médica; Observar diurese e oferecer material para drenagem urinária (papagaio, comadre) após administração do diurético; Fornecer apoio psicológico. Permanecer com o doente e apresentar uma atitude de confiança; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Explicar ao doente a terapêutica administrada e quais os seus objetivos; Instruir o doente a prevenir recidivas de EAP; Explicar quais os sintomas para que esse detecte precocemente; Na presença de tosse adotar uma posição com as pernas pendentes; Estruturar um plano de exercícios adequados a situação clínica; Reduzir o stress e ansiedade. CUIDADOS DE ENFERMAGEM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA -DPOC- SISTEMA RESPIRATÓRIO • Uma doença prevenível e tratável com alguns efeitos sistêmicos que podem contribuir para a gravidade do paciente. Seu componente pulmonar é caracterizado por obstrução ao fluxo de ar que não é totalmente reversível. • A limitação ao fluxo de ar é geralmente progressiva e associada com uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a gases e partículas tóxicas. DPOC • A obstrução respiratória é causada por uma reação inflamatória anormal a gases e partículas que entram nos pulmões. Assim, é fácil entender por que o fumo e a poluição estão diretamente associados à DPOC. • Existem outros fatores de risco associados à DPOC, como a queima de madeira e carvão para cozinhar nos países subdesenvolvidos e a poluição, principalmente aquela associada à emissão de gases pelos veículos automotivos, um problema comum nas grandes cidades. DPOC DPOC FATORES DE RISCO Externos • Tabagismo; • Poeira ocupacional; • Irritantes químicos; • Fumaça de lenha; • Infecções respiratórias • Graves na infância; • Condição sócio-econômica Individuais • Deficiência de alfa-1 antitripsina; • Hiperresponsividade brônquica; • Desnutrição; • Prematuridade Bronquite e enfisema = DPOC Inflamação dos brônquios causando estreitamento ou obstrução das vias aéreas, caracterizada por hipersecreção de muco. BRONQUITE CRÔNICA • A bronquite aguda é causada geralmente por vírus, embora, em alguns casos, possa ser resultado de uma infecção bacteriana. • As crises também podem ser desencadeadas pelo contato com poluentes ambientais e químicos (poeira, inseticidas, tintas, ácaros, etc.). O cigarro é o principal responsável pelo agravamento da doença. BRONQUITE CRÔNICA • É uma doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e distensão alveolar. • Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava com a doença. • Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença. ENFISEMA PULMONAR • No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. • Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. • No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. ENFISEMA PULMONAR Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal. ENFISEMA PULMONAR PNEUMONIA E BRONCOPNEUMONIA • São ambas, infecções do tecido pulmonar, com o mesmo quadro clínico (sintomas e sinais), e tratamento semelhante. • As principais diferenças são, área acometida e difusão pelo tecido pulmonar PNEUMONIA E BRONCOPNEUMONIA PNEUMONIA E BRONCOPNEUMONIA BRONCOPNEUMONIA • Consiste na inflamação aguda dos brônquios e do tecido pulmonar com múltiplos focos •Não acomete alvéolos • De origem, infecciosa e ou irritante. • Surge muitas vezes como complicação de uma quadro “arrastado” de tosse; PNEUMONIA • É a inflamação do parênquima pulmonar , associada ao aumento acentuado dos líquidos alveolar. • Causa • Microorganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários); Broncoaspiração que ocorre por aspiração de alimentos líquidos ou vômitos; • Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas, fumaças, poeiras ou gases. PNEUMONIA • Uma reação inflamatória pode acontecer nos alvéolos, produzindo um exsudato que interfere com a difusão do oxigênio e dióxido de carbono. Ocorre migração de leucócitos (neutrófilos) para dentro dos alvéolos ocupando o espaço de ar; A pneumonia afeta a ventilação e a difusão. Basicamente, as pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa e que deve estar sempre muito limpo, sem nada que impeça o contato do ar com o sangue. PNEUMONIA • confusão mental, • febre, • alteração da pressão arterial, • mal-estar generalizado, • falta de ar e secreção purulenta. • Na maioria dos casos, a degradação das células de defesa produz muco purulento de coloração esverdeado-amarelada que vai ser eliminado pela tosse. SINTOMAS • O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. • A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela hipóxia. TRATAMENTO Promover a cessação do tabagismo • Encorajar e ajudar o paciente a parar de fumar, explicando os riscos do tabagismo. Melhorar a troca gasosa • Monitorizar a gravidade dos sintomas, dos sons respiratórios, da oximetria de pulso e dos sinais vitais. • Administrar broncodilatadores e corticosteróides CPM. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Realizar fisioterapia torácica; Melhorar a permeabilidade das vias aéreas • Promover umidificação do ambiente/ inalação de vapor para fluidificar as secreções e aliviar a irritação traqueobrônquica. Aumentar a ingestão hídrica para fluidificar as secreções. • Ajudar no procedimento de intubação, em casos de insuficiência respiratória aguda, mantendo paciente e família informados sobre os procedimentos Estimular respiração profunda e tosse. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Orientar o paciente a relatar sinais de infecção como febre, alterações nas características e na quantidade do escarro, aumento da rigidez do tórax, da dispnéia e da fadiga. • Investigar reações alérgicas à medicações e identificar medicamentos em uso atual pelo paciente. • Encorajar o paciente a se imunizar contra a gripe e pneumonia. Prevenir infecções broncopulmonares • Evitar o esforço excessivo; • Orientar posição confortável (semi-Flowler); Promover o repouso CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Orientar quanto a importância do tratamento medicamentoso – erradicação e transmissão; • Orientar medidas de higiene – higiene oral, cobrir boca e nariz quando tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis e lavar as mãos. Promover a aderência ao regime terapêutico • Ensinar o autocuidado ao paciente; • Encaminhar para cuidado domiciliar; • Realizar busca ativa no ambiente domiciliar e social para identificar outras pessoas que possam ter estado em contato com o paciente durante o estágio infeccioso. Promover o cuidado domiciliar e comunitário CUIDADOS DE ENFERMAGEM Sistema Respiratório Tuberculose A tuberculose (TB) é a primeira infecção bacteriana e a segunda doença infecciosa, depois da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), a provocar, anualmente, mais mortalidade em todo o mundo. Estima-se que cerca de 2 mil milhões de pessoas estejam infectadas com o bacilo da TB, das quais cerca de 10% (cerca de 200 milhões) irão sofrer da doença. A tuberculose (TB) é transmitida através de aerossóis contendo Mtb (Mycobacterium tuberculosis ) ou bacilo de Koch provenientes de uma pessoa infectada. Os aerossóis mantêm-se na atmosfera por várias horas depois de gerados. Quando inalados, a maioria dos bacilos são retidos pelas barreiras físicas de defesa do corpo que promove a exclusão das partículas para o exterior. Contudo, algumas bactérias não são retidas, sendo aspiradas para o interior do pulmão. Tuberculose • Inicialmente, durante a infecção, os indivíduos com tuberculose poderão ter febre, dor no peito e falta de ar (dispneia). • Nos estádios iniciais da TB primária ativa, o sistema imune não consegue controlar a infecção, a inflamação nas zonas infectadas aumenta e os pacientes apresentam sintomas inespecíficos como fadiga, falta de apetite, perda de peso ou febre. Nesta fase há o desenvolvimento de tosse não produtiva. Sinais e Sintomas Tuberculose • Posteriormente, nos estádios mais tardios da TB, a tosse torna-se produtiva, com o aumento da inflamação e necrose tecidual, e poderá conter sangue (hemoptise). • A perda de peso progressiva, em particular de massa muscular, provoca cansaço. • A inflamação do parênquima pulmonar poderá provocar dor de peito e o aumento do volume intersticial provoca a redução da capacidade de difusão do pulmão, provocando falta de ar (dispneia) anemia, sibilo respiratório e perda de peso. Sinais e Sintomas Tuberculose Tuberculose Tuberculose Tuberculose Tuberculose Cuidados de Enfermagem Isolamento por Aerossóis(quarto de porta fechada, com pressão negativa, e uso da mascara N95 para o profissional e mascara cirúrgica para o transporte do paciente); Controle de SSVV (Atenção para Temperatura ); Alimentação rica em vitaminas e minerais para manutenção da imunidade; Balanço hídrico (devido as sudorese noturna); Administrar antibióticos no horário prescrito; Reposição Hídrica conforme a perda; Controle da dor; Sistema Nervoso Central Meningite Meningites • O termo meningite expressa a ocorrência de um processo inflamatório das meninges (dura máter, pia máter e aracnóide), membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. • Epidemiologia: É doença de Notificação Compulsória de acordo com a Portaria nº 5, de 21 de fevereiro de 2006. para os Casos Suspeitos e Confirmados. IMEDIATA! • ALTAMENTE CONTAGIOSA Meningites Agente etiológico: • Bactérias; • Vírus; • Fungos; • Agentes não infecciosos (ex.: traumatismo). • As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Lista dos principais agentes etiológico das meningites Fonte: Guia de vigilância epidemiológica – Ministério as Saúde, 2009. Reservatório • O homem, com a forma pulmonar bacilífera, é o reservatório de maior importância epidemiológica. • O Período de incubação é em geral, é de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias. Pode haver alguma variação em função do agente etiológico responsável. Modo de transmissão • É de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento, comunicantes de creche ou escola) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente. Período de transmissibilidade • No caso da doença meningocócica, a transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, isso ocorre após 24 horas de antibioticoterapia. • Aproximadamente 10% da população podem apresentar-se como portadores assintomáticos Suscetibilidade e imunidade • A susceptibilidade é geral, entretanto o grupo etário mais vulnerável são as crianças menores de 5 anos, mais as crianças menores de 1ano e adultos maiores de 60 anos são mais suscetíveis à doença. • Os neonatos raramente adoecem, em virtude da proteção conferida pelos anticorpos maternos. Essa imunidade vai declinando até os 3 meses de idade, com o consequente aumento da susceptibilidade. • Nos primeiros meses de vida, os lactentes estão protegidos por anticorpos específicos da classe IgG Manifestações clínicas: Meningite Bacteriana • Febre alta; • Cefaléia intensa; • Náusea; • Vômitos em jatos; • Rigidez de nuca; • Prostração e confusão mental; • Exantema; • Sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR). • No curso da doença, podem surgir delírio e coma. Dependendo do grau de comprometimento encefálico, o paciente poderá apresentar também convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistágmo. • Casos fulminantes, com sinais de choque, também podem ocorrer. Manifestações clínicas • Crianças de até 9 meses poderão não apresentar os sinais clássicos de irritação meníngea. Nesse grupo, outros sinais e sintomas permitem a suspeita diagnóstica, tais como: febre, irritabilidade ou agitação, choro persistente, grito meníngeo (criança grita ao ser manipulada, principalmente, quando se flete as pernas para trocar a fralda) e recusa alimentar, acompanhada ou não de vômitos, convulsões e abaulamento da fontanela. Meningites virais • São representadas principalmente pelos enterovírus (Vírus que tem a propriedade de se localizar no tubo digestivo). • Outros agentes: vírus da caxumba, HIV, Epstein Barr, vírus herpes e varicela zoster. • Raramente grave e fatal. Meningites virais: Manifestações clínicas • Bom estado geral associado à presença de sinais de irritação meníngea. • Manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarreia); • Respiratórias (tosse, faringite); • Mialgia (dores musculares); • Erupção cutânea; • Cefaléia; • Febre baixa; • Fotofobia (intolerância a luz); • Rigidez; • Dor abdominal; • Cansaço e fraqueza; • Dor na perna durante a posição deitada quando a mesma é levantada (O movimento de levantar as pernas estira as meninges inflamadas causando dor). Meningites virais: Período de incubação / Duração • O período de incubação é de 3 até 6 dias. • A duração do quadro é geralmente inferior a 1 semana. • Em geral, não estão associadas a complicações, a não ser que o portador seja imunodeprimido. • Normalmente o reestabelecimento é completo, mas em alguns casos pode haver debilidade, como espasmos musculares, insônia e mudanças de personalidade. Meningites virais: Transmissão • A transmissão fecal-oral é de grande importância em infecções por enterovírus. • Quando uma pessoa se contamina com um enterovírus, em geral por alimentos contaminados, o vírus se multiplica e atinge o sistema nervoso central via corrente sanguínea. • No caso da transmissão respiratória, ocorre como o vírus da caxumba, (o vírus causa infecção de orofaringe com contaminação de gânglios nervosos regionais e posterior progressão para o sistema nervoso central) entre outros. Imunização contra meningite • Vacina Pentavalente: contra difteria, tétano, coqueluche e H. influenzae tipo b e hepatite B. • Vacina meningocócica tipo C. • Vacina BCG: Indicação: para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea); • Vacina pneumocócica conjugada 10 valente (Pneumo 10):Indicação: prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade; Assistência de Enfermagem • Inicialmente, o cliente deve ser colocado em precaução respiratória. Deve permanecer no quarto de precaução por, pelo menos, 24 horas após o início da antibioticoterapia; • Os sinais vitais devem ser monitorados continuamente, bem como o estado neurológico do cliente. Além disso observar sinais de irritação meníngea (rigidez da nuca, fotofobia, hiperalgesia) pois são indicadores de cuidados especiais de enfermagem; • Administrar os fármacos logo que forem prescritos com os devidos cuidados na administração; • Manter ingestão de líquidos atentando para não haver sobrecarga hídrica; • Monitorar a função respiratória: manter as vias aéreas pérvias, atentar para sinais de cianose, alterações no padrão respiratório, monitorar oximetria de pulso e gasometria arterial, proceder a aspiração de vias aéreas (se necessário), administrar oxigenoterapia, se preciso, conforme prescrição. Sistema Nervoso Central TCE Tipos de TCE • Traumatismos Cranianos Fechados: Não apresentam ferimentos no crânio ou existem apenas fraturas linear. São divididos em: • 1. Concussão: lesão cerebral acompanhada por breve perda da função neurológica, especialmente perda de consciência. Os sintomas das disfunções neurológicas são: confusão, desorientação e, muitas vezes, por um período de amnésia pós-traumática. Outras manifestações clínicas após a concussão são cefaleias, vertigens, incapacidade de concentração, perda de memória e fadiga. Tipos de TCE • 2. Contusão: lesão de aceleração/desaceleração que produz hemorragia para dentro do parênquima superficial. • As manifestações clínicas estão relacionadas com o local e o grau da contusão, e com a existência de lesões associadas. As contusões podem ser pequenas, quando áreas localizadas de disfunção produzem déficit neurológicos focais. As contusões maiores podem evoluir durante dois a três dias após o acidente, causando edema e hemorragia ainda maior. Uma contusão grande pode produzir efeito de massa motivando um aumento significativo da PIC(pressão intracraniana). Tipos de TCE • 4. Hematoma Subdural Aguda: é mais comum no TCE, o sangramento é secundário à lesão de veias. Quando o paciente apresenta perda ou alteração do nível de consciência que relaciona- se com HSD. A presença de déficits motores, alterações pupilares ou sinais de hipertensão intracraniana, indicam lesão grave. • 5. Hematoma/Hemorragia Cerebral: é muito grave e se desenvolve após a lesão, assemelhando-se à hemorragia hipertensiva, dentro do tecido cerebral. Tipos de TCE Fratura Exposta do Crânio Os tecidos pericrânianos foram lacerados e existe uma comunicação direta entre o couro cabeludo lesionado e o parênquima cerebral, através dos fragmentos ósseos afundados ou estilhaçados e tecidos lacerados. Fratura com Afundamento do Crânio O pericrânio está íntegro, porém, um fragmento de osso fraturado está afundando, comprimindo ou lesionando o cérebro. Manifestações Clínicas • Dependem da extensão e localização da lesão cerebral. A dor persistente com sinal de localização, indicando a ocorrência de uma fratura. • Alguns sinais durante o exame indicam a localização da fratura. As que ficam localizadas na base do crânio, normalmente, produzem sangramento nasal na faringe e ouvido, podendo aparecer sangue sob as conjuntivas. Manifestações Clínicas As fraturas de localização no crânio são indicadas pela perda de líquido cefalorraquidiano pelos ouvidos (otorreia) e pelo nariz (rinorréia). A evidência de sangue no líquido cefalorraquidiano indica laceração ou contusão cerebral. Manifestações Clínicas • cefaléia; • vômitos; • distúrbios visuais; • alteração do nível de consciência (agitação até coma); • convulsões; • posturas anormais (descerebração, decorticação); • alterações cardiorespiratórias: hipertensão, bradicardia e alteração do ritmo respiratório. É frequente nos pacientes vítimas de traumatismo crânioencefálico (TCE) grave, podendo ocasionar incapacidades neurológicas permanentes e óbito. As principais alterações são: Cuidados de Enfermagem Nas primeiras 48 horas a equipe de enfermagem deve estar atenta ao escore de Glasgow, ao padrão respiratório e aos níveis da PIC (normal < 10 mmHg), já que uma elevação da PIC maior de 20 mmHg em um paciente em repouso, por mais do que alguns minutos, está associada a um aumento significativo da mortalidade.Cuidados de Enfermagem Quando o paciente estiver adequadamente sedado e a PIC se manter estável, a mudança de decúbito deverá ser realizada de 2 em 2 horas; se a PIC apresentar oscilações, este procedimento deverá ser realizado com cautela. O balanço hídrico deverá ser monitorado atentando-se para o volume urinário e as medidas da pressão venosa central (PVC). A nutrição enteral deve ser iniciada após 48 horas de admissão na UTI, estar atento à presença de ruídos hidroaéreos (RHA) e distensão abdominal. Nos pacientes que apresentarem fraturas de base de crânio, a sondagem deve ser feita via oral e não via nasal, pois pode provocar infecções do tipo meningite, e para as aspirações deve ser usado o mesmo critério, não realizar aspirações nasais nestes pacientes; Cuidados de Enfermagem Cabeceira da cama elevada a 30º. Banho no leito; Manutenção da ventilação; Sedação adequada conforme prescrição médica; Manutenção do estado hemodinâmico, controle glicêmico e temperatura corporal. Atenção a sinais de hipotensão, taquipnéia e taquicardia.(CHOQUE) Observar sinais de rigidez da nuca. Sistema Nervoso Central AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH Escala de AVC Pré-hospitalar de Cincinnati Desvio de rima Queda do braço Fala anormal AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH AVEI e AVEH Sistema Nervoso Central Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Aneurisma Sistema Nervoso Central Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia Epilepsia SISTEMA GASTROINTESTINAL GASTRITE • A gastrite é a inflamação do revestimento mucoso do estômago. A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. • No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos. • Seu aparecimento ocorre de forma súbita, podendo ser de curta duração, tornar-se crônica ou ainda evoluir para uma úlcera. GASTRITE • A gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma doença ou lesão graves de aparecimento rápido. A lesão pode não afetar o estômago. Por exemplo, são causas frequentes as queimaduras extensas e as lesões que provocam hemorragias maciças. GASTRITE • A gastrite erosiva crônica pode ser secundária a substâncias irritantes como os medicamentos, sobretudo a aspirina e outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE), à doença de Crohn e a infecções bacterianas e virais. • Com este tipo de gastrite, que se desenvolve lentamente em pessoas que, por outro lado, gozam de boa saúde, podem verificar-se hemorragias ou ulcerações. É mais frequente em pessoas que abusam de álcool. GASTRITE • A gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como o Helicobacter pylori (bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimento do estômago). • Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam em ambientes normalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no caso de o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite de forma transitória ou persistente. GASTRITE PRINCIPAIS SINTOMAS • Dor epigástrica; • Vômitos, náuseas, eructação, pirose após as refeições; • Digestão difícil; • Anorexia. SINTOMAS CUIDADOS Além de administrar os medicamentos prescritos, a equipe de enfermagem deverá orientar; • Ingerir dieta branda e fracionado; • Atividades físicas • Reduzir o estresse; • Evitar a ingestão de álcool, de café e o uso do tabaco. • Orientar no mínimo de 4 refeições diárias, em intervalos regulares e mastigando bem os alimentos; • Evitar frituras, condimentos (pimenta, alho, cebola), refrigerante, café, chá e bebida alcoólica e uso do tabaco; • Observar a presença de sangue nas fezes e nos vômitos. CUIDADOS SISTEMA GASTROINTESTINAL HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA (HDA) • Hemorragia digestiva alta (HDA) é o sangramento digestivo que se origina de um sítio localizado entre a boca, esôfago, estômago e/ou duodeno e o ângulo de Treitz. HDA HDA As causas mais comuns de HDA são as úlceras gastroduodenais, as esofagites/gastrites, varizes esofágicas/gástricas/duode nais, etc. • o paciente pode apresentar ou não varizes esofágicas ou gástricas. HDA A doença ulcerosa péptica pode ocorrer no esôfago, estômago ou duodeno devido à uma erosão da mucosa e é responsável por 50% das HDAs. É mais frequente em homens, entre os 40 a 60 anos. HDA • A principal causa da doença ulcerosa péptica é a infecção pelo Helicobacter pylori (H.pylori), uma bactéria que provoca ulcerações na parede do órgão. Estima-se que 2/3 da população mundial esteja infectada por esta bactéria, mas a maioria é assintomática. HDA Outros fatores como o uso crônico de ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) também podem provocar o aparecimento de úlceras. O paciente com HDA geralmente apresenta: • hematêmese: vômito com sangue vivo ou com aspecto de “borra de café”; • melena: fezes com sangue digerido, também com aspecto de “borra de café”; • hematoquezia: saída de sangue pelo ânus, com ou sem fezes HDA • A endoscopia digestiva alta (EDA) está indicada para os pacientes com HDA para confirmar o diagnóstico (reconhecer o local do sangramento) e para tratar, através da hemostasia, o local da hemorragia. • A intervenção cirúrgica para conter a HDA está indicada para sangramentos que não responderam ao tratamento endoscópico e para aqueles pacientes que evoluíram para instabilidade hemodinâmica. HDA HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA – HDB- • É o sangramento que ocorre abaixo do ligamento de Treitz, com saída de sangue por via retal. É responsável por 20% a 30% das hemorragias digestivas. É mais frequente em homens, entre os 63 aos 77 anos, principalmente devido à presença de doença diverticular e vascular. • A HDB também pode ser causada por: • colite isquêmica; • hemorróidas, fissuras anais, • úlceras retais; • neoplasia de cólon; • pólipos intestinais; • doenças inflamatórias (Crohn, retocolite ulcerativa); • colites infecciosas, etc. • O objetivo do tratamento do paciente com HDB é a estabilização clínica. HDB • A doença diverticular do cólon ocorre por invaginações da parede do cólon com aspecto de bolsas, sendo mais comum no cólon sigmóide. É responsável por 30 a 50% dos casos de HDB. O sangramento ocorre quando estas invaginações se rompem, podendo causar grandes hemorragias. HDB • O paciente com HDB apresenta, geralmente, hematoquezia ou enterorragia, com a saída de sangue com coloração de vermelho vivo (com ou sem coágulos) pelo reto. Em caso de grandes hemorragias, o paciente pode evoluir com instabilidade hemodinâmica. • O médico pode solicitar uma colonoscopia, que é um exame endoscópico que permite visualizar o local do sangramento e instituir uma medida terapêutica imediatamente. HDB CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Manter cabeceira elevada a 30 graus, com grades elevadas; • À admissão na UTI, realizar glicemia capilar. • Aferir sinais vitais e comunicar ao enfermeiro taquiarritmias, saturação de oxigênio menor que 91%, hipo/hipertermia, taqui/dispneia; • Puncionar 2 acessos venosos calibrosos; • Instalar oxigenioterapia, conforme prescrição médica; • Instalar monitorização hemodinâmica: ECG, PA e saturação de oxigênio; CUIDADOS DE ENFERMAGEM • Montar sistema de aspiração a vácuo ao lado do leito e providenciar material de aspiração (luvas, sondas de aspiração), se necessário; • Atentar para sinais de alteração do nível de consciência: rebaixamento, sonolência, confusão mental, agitação psicomotora; • Coletar os exames laboratoriais solicitados pelo médico e encaminharrapidamente para o serviço de laboratório; • Comunicar ao enfermeiro sinais de hematêmese, hematoquezia e/ou melena; • Realizar higiene íntima no paciente a cada evacuação, utilizando água e sabão neutro. Atentar para lesões de pele em períneo e/ou perianais; • Promover a privacidade do paciente durante a realização da higiene intima. CUIDADOS DE ENFERMAGEM SISTEMA ENDÓCRINO DIABETES MELLITUS • É uma doença provocada pela deficiência de produção e/ou ação da insulina, que causa sintomas agudos e complicações crônicas características. • O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências tanto quanto surge rapidamente como quando se instala lentamente. DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS • Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificada em: • DM1 (ocasionada pela destruição das células betas do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina). • DM2 (provocada predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção). • Diabetes Gestacional (quando a doença é diagnosticada durante a gestação, em pacientes sem aumento prévio da glicose). • DM associadas a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas. DIABETES MELLITUS SINTOMAS VALORES DE REFERÊNCIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016. • Aumento do volume urina • Aumento fome • Aumento sede • Perda de peso • Fraqueza • Fadiga • Nervosismo • Infecções freqüentes • Visão embaçada • Dificuldade na cicatrização de feridas • Formigamento nos pés SINAIS E SINTOMAS HIPERGLICEMIA As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais). HIPOGLICEMIA • Sudorese intensa • Sonolência • Fraqueza • Coração acelerado • Tremores • Visão Dupla • Confusão mental SINAIS E SINTOMAS HIPOGLICEMIA COMPLICAÇÕES DIABETES E INFECÇÃO A hiperglicemia diminui a defesa do organismo (sistema imunológico) • Trato respiratório Faringite, Laringite, pneumonias. INFECÇÕES COMUNS INFECÇÕES COMUNS • Trato urinário. - uretrite,cistite, pielonefrite (Infecção nos rins) - Insuficiencia Renal ou em casos mais severos - sepsemia levando a morte. INFECÇÕES GRAVES • Pessoas com diabetes tem diminuição da sensibilidade dos pés e prejuizo na circulação,é necessário avaliação diária dos pés, para avaliar lesões e calos. • Prevenir amputações. • A hiperglicemia persistente e prolongada pode levar a perda da sensibilidade e prejuízo a circulação dos pés • Quem tem diabetes é mais suscetível a feridas constantes e de difícil cicatrização nos membros inferiores. CUIDADOS COM OS PÉS • Pequenas feridas localizadas na sola do pé • Muito freqüentes, essas feridas, se não forem corretamente tratadas, podem evoluir para estágios severos CUIDADOS COM OS PÉS • Verificação da glicemia capilar CPM; • Cuidados diários com os pés(prevenção do pé diabético); • Orientações quanto a alimentação; • Cuidados com a ADM de medicamentos e insulina; • Incentivo a pratica de exercícios físicos; • Estimular a autoestima para enfrentamento do processo de doença; • Prevenção de depressão e isolamento social. CUIDADOS DE ENFERMAGEM SISTEMA RENAL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO -ITU- • I.T.U: a infecção do trato urinário é causada pela presença de microrganismos patogênicos no trato urinário. • CISTITE: inflamação da bexiga urinária frequentemente causada pela infecção ascendente do trato urinário. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO •A CAUSA MAIS COMUN DAS INFECÇOES DO TRATO URIÁRIO SÃO: •AUTO INFECÇÃO; • VÍRUS; • BACTÉRIAS; • FUNGOS. OBS. A VIA HEMATOGÊNICA PODE OCORRER POREM É A MAIS RARA. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO FATORES PRÉ- DISPONENTES PRINCIPAIS SINTOMAS • POLACIURIA; • DISURIA; • HEMATURIA; • PIURIA. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • Edema; • Confusão; • Náuseas e Vômitos; • Giordano +; • Hálito cetônico; • Lombalgia; • Hipertensão Quanto à topografia, as ITUs são divididas em: • Altas - que envolvem o parênquima renal (pielonefrite) ou ureteres (ureterites) • Baixas - que envolvem a bexiga (cistite) a uretra (uretrite), e nos homens, a próstata (prostatite) e o epidídimo (epididimite). INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Quanto à evolução as ITUs podem limitar-se a episódio único ou isolado, a recidiva, a reinfecção e a infecção urinária crônica: • Episódio único ou isolado: ocorre uma única vez e resolve habitualmente pelo uso de antibioticoterapia. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • Recidiva ou recaída de ITU – em conseqüência a falha no tratamento o mesmo microrganismo isolado previamente persiste no trato urinário, causando infecção ou bacteriúria assintomática. • A persistência do mesmo microrganismo por meses ou anos, leva a infecção urinária crônica. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • Reinfecção - é a ocorrência de um novo episódio de ITU, sem relação com o evento anterior, causado por outro microrganismo, exceto que pela origem e freqüência do agente etiológico que coloniza a região perineal, pode ser atribuída à mesma espécie bacteriana (ex: E.coli). • Episódios repetidos de reinfeção não devem ser confundidos com infecção urinária crônica. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • ITU crônica representa a persistência do mesmo microrganismo por meses ou anos com recidivas após tratamento, no caso de pielonefrite crônica, há associação com comprometimento da pelve e parênquima renal. • ITU recorrente: ocasionalmente a recorrência é pela persistência do mesmo agente (recidiva),mas em cerca de 90% dos episódios ocorre por reinfecção, com meses de intervalo entre eles. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Dois ou mais episódios no período de 6 meses ou três ou mais no período de um ano definem as infecções recorrentes na mulher. Nos homens, a ITU recorrente é definida quando ocorrem dois ou mais episódios de ITU em um período de até 3 anos. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO • Beber água em abundancia; • Não reter urina por muito tempo; • Evitar roupas íntimas apertadas ou de poliéster; • Evitar usar produtos íntimos perfumados; • Não realizar duchas vaginais; • Higienizar região íntima no mínimo uma vez por dia com água e sabão neutro; • Em mulheres sempre proceder a higienização de frente para trás. • Controlar cor, aspecto e quantidade da diurese. • ADM de ATB CPM INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO SISTEMA RENAL INSUFICIÊNCIA RENAL INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio. Também chamada de lesão renal aguda, a insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de algumas horas ou mais lentamente, durante alguns dias. Pessoas que estão gravemente doentes e necessitam de cuidados intensivos estão em maior risco de desenvolver insuficiência renal aguda. Insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer tratamento intensivo. No entanto, pode ser reversível. Tudo depende do estado de saúde do paciente. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA •Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal •Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés •Sonolência •Falta de fome •Falta de ar •Fadiga •Confusão •Náusea e vômitos •Convulsões ou coma, em casos graves IRA- SINAIS E SINTOMAS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA O tratamento provavelmente será focadonaquilo que está causando a insuficiência renal, e por isso poderá variar. Por exemplo, o paciente pode precisar restaurar o fluxo de sangue para os rins, parar todos os medicamentos que estão causando o problema ou remover uma obstrução no trato urinário. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina).Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA A doença renal crônica está associada a duas doenças de alta incidência na população brasileira: hipertensão arterial e diabetes. Como o rim é um dos responsáveis pelo controle da pressão arterial, quando ele não funciona adequadamente há alteração nos níveis de pressão. A mudança dos níveis de pressão também sobrecarrega os rins. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Portanto, a hipertensão pode ser a causa ou a consequência da disfunção renal, e seu controle é fundamental para a prevenção da doença. De acordo com a SBN, 35% dos pacientes que precisaram fazer diálise nos rins em 2011 tinham diagnóstico de hipertensão arterial. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Já a diabetes pode danificar os vasos sanguíneos dos rins, interferindo no funcionamento destes órgãos, que não conseguem filtrar o sangue corretamente. Mais de 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolvem insuficiência renal. Outras causas são: nefrite (uma inflamação dos rins), cistos hereditários, infecções urinárias frequentes que danificam o trato urinário e doenças congênitas. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA A progressão lenta da doença permite que o organismo se adapte à diminuição da função renal. Por isso, em muitos casos a doença não manifesta sintomas até que haja um comprometimento grave dos rins. Nesses casos, os sinais são: aumento do volume e alteração na cor da urina, incômodo ao urinar, inchaço nos olhos, tornozelos e pés, dor lombar, anemia, fraqueza, enjôos e vômitos, alteração na pressão arterial. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal (como terapêutica definitiva de substituição da função renal). O Brasil tem o maior programa de transplante renal público do mundo. Em 2011, foram realizadas 4.957 cirurgias para transplantar rins. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA HEMODIALISE Tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do organismo considerada terapia de substituição renal utilizada para tratar pacientes portadores de insuficiência renal. As principais escórias retiradas do organismo pela hemodiálise são: Creatinina; Ureia; Potássio; Volume ( liquido) A circulação extra corpórea na máquina de hemodiálise tem como órgão funcional de filtragem e o capilar formado por uma membrana dialisadora que será banhada pela solução dialisadora ou (dialisato) Na hemodiálise o sangue e drenado do organismo passa pelo capilar sofre ação da solução dialisadora e após retorna para o organismo livre das escórias e se necessário com menos volume (liquido) HEMODIALISE HEMODIALISE HEMODIALISE HEMODIALISE •Controle rigoroso do débito urinário; •Peso diário; •Atentar-se para restrição hídrica; •Atentar-se dieta restritiva de sódio e proteínas; •Atentar para edemas; •Controle rigoroso dos sinais vitais; •Controlar cor, aspecto e quantidade da diurese. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Sistema Sanguíneo Anemia Falciforme Anemia Falciforme A Anemia Falciforme com prevalência média de 1 entre 380 nascidos vivos, nos afro-descendentes nas Américas é doença genética, incurável e com alta morbimortalidade. A característica principal da Anemia Falciforme é a deformação que causa na membrana dos glóbulos vermelhos do sangue. Os glóbulos vermelhos são células arredondadas e elásticas que passam facilmente por todo o sistema circulatório. Existem milhões destas células circulando por todo o corpo. Anemia Falciforme Dentro destas células, há um pigmento chamado hemoglobina que dá a cor vermelha ao sangue e também transporta oxigênio aos tecidos e órgãos; estas são arredondadas e elásticas, por isso passam facilmente por todos os vasos sangüíneos do corpo, mesmo os mais finos. A maioria das pessoas recebe dos pais os genes para hemoglobina chamada (A). Assim, estas pessoas como recebem genes maternos e paternos são denominadas “AA”. Anemia Falciforme • As pessoas com Anemia Falciforme recebem dos pais genes para uma hemoglobina conhecida como hemoglobina S, ou seja, elas são SS. • Quando diminui o oxigênio na circulação, os glóbulos vermelhos com a hemoglobina S podem ficar com a forma de meia lua ou foice, perdem a mobilidade e flexibilidade e são mais rígidos, por esse motivo têm dificuldade para passar pelos vasos sangüíneos, formando um aglomerado de glóbulos vermelhos que impede a circulação do sangue e o oxigênio para os tecidos e órgãos. Anemia Falciforme Anemia Falciforme • O Traço Falciforme não é uma doença, significa que a pessoa herdou de um dos pais o gene para hemoglobina A e do outro, o gene para hemoglobina S, ou seja, ela é AS. As pessoas com Traço Falciforme são saudáveis e nunca desenvolvem a doença. • É importante saber, quando duas pessoas com o Traço Falciforme unem-se, elas poderão gerar filhos com Anemia Falciforme. Por isso, é importante que todas as pessoas, independente de sua cor ou etnia Façam o exame Eletroforese da Hemoglobina, antes de gerarem um filho, de forma que possam decidir com segurança a respeito da suas vidas reprodutiva. Anemia Falciforme SINAIS E SINTOMAS DA ANEMIA FALCIFORME •Crises dolorosas: ossos, músculos e articulações, em razão da vaso-oclusão, com redução do fluxo de sangue e oxigênio para os tecidos e órgãos. •Icterícia: cor amarelada mais visível na esclera (branco dos olhos), por causa do excesso de bilirrubina no sistema circulatório, resultante da destruição rápida dos glóbulos vermelhos. •Nas crianças, pode haver inchaço muito doloroso nas mãos e pés, em razão da inflamação dos tecidos moles que envolvem as articulações do punho, tornozelo, dedos e artelhos. Sinais e Sintomas •Seqüestro esplênico: palidez intensa, aumento do baço, desmaio (emergência), pela retenção de grande volume de sangue no baço. •Retardo do crescimento e maturação sexual pela presença da anemia, infecções e interferência na produção hormonal. •Úlceras (feridas), sobretudo, nas pernas. Geralmente, iniciam-se na adolescência e tendem a se tornar crônicas em razão da viscosidade do sangue e má circulação periférica. •Palidez, cansaço fácil, por causa da redução do oxigênio circulante. Tratamento O tratamento depende da gravidade, incluem medicamentos, transfusões de sangue e, raramente, transplante de medula óssea. •Narcótico: Alivia a dor, entorpece os sentidos e causa sonolência. Pode viciar. •Quimioterapia: Mata as células que estão crescendo ou se multiplicando muito rapidamente. •Vitamina: Ajuda a promover as funções, o crescimento e o desenvolvimento normais do corpo. •Transfusão de sangue: Componentes do sangue que são adicionados para combater deficiências na corrente sanguínea. Cuidados de Enfermagem Controle do SSVV(atentar para sinais de choque); Aplicar escala de dor; ADM de sedativos e analgésicos CPM; Alimentação rica em ferro; Ampliar oferta hídrica ou venosa caso sinais de desidratação; Observar atentamente a pele por busca de ferimentos; Oxigenoterapia CPM; Sistema Sanguíneo Leucemia Leucemia Tudo começa na medula óssea, que ocupa o interior dos ossos e produz os componentes do sangue: hemácias (ou glóbulos vermelhos, responsáveis pelo oxigênio de nosso organismo), leucócitos(ou glóbulos brancos, que combatem as infecções) e plaquetas (responsáveis pela coagulação do sangue, evitando hemorragias). A leucemia acontece quando os glóbulos brancos perdem a função de defesa e passam a se produzir de maneira descontrolada. Leucemia • Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). • Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia. Leucemia Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, publicadas pelo INCA, as leucemias atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres este ano. Leucemia O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica). A leucemia mielóide aguda é mais comum no adulto. Leucemia: Sintomas e diagnóstico • As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. • A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. • Infecções que podem levar ao óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do organismo). Leucemia: Sintomas e diagnóstico • Verifica-se tendência a sangramentos pela diminuição na produção de plaquetas (trombocitopenia). • Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e nas articulações. • Elas são causadas pela infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação são causados pelo comprometimento do SNC. Leucemia: Sintomas e diagnóstico • A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame físico. O paciente pode apresentar palidez, febre, e sinais decorrentes da trombocitopenia, tais como epistaxe (sangramento nasal), hemorragias conjuntivais, sangramentos gengivais. Petéquias (pontos violáceos na pele) Leucemia: Sintomas e diagnóstico • Equimoses (manchas roxas na pele). Na análise laboratorial, o hemograma estará alterado, aumento do baço (esplenomegalia) porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Leucemia: Tratamento O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimioterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=125 Leucemia O transplante de medula óssea, consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Essas são as células substituídas no transplante de medula. Leucemia Cuidados de Enfermagem Controle da dor; Manter o paciente em isolamento reverso devido a imunidade baixa; Auxilio e incentivo a alimentação; Atenção a sinais de sangramento e hemorragia; Controle dos sinais vitais com atenção a temperatura; Cuidados com sonda nasoenteral se paciente utilizar; Incentivo a atividades de recreação de acordo com a idade e a possibilidade. Infecção sexualmente Transmissível O que é IST? São infecções transmitidas principalmente pela relação sexual (vaginal/oral/anal) seja de homem com mulher, homem com homem, e mulher com mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite a IST para seus parceiros, principalmente quando acontece penetração. Ao contrário do que muita gente pensa, as IST são doenças graves que podem causar disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e até a morte. Uma pessoa com IST também tem mais chance de pegar outras IST, inclusive a AIDS. Quem pode pegar IST? • Quem tem relações sexuais sem camisinha; • Quem tem parceiro que mantém relações sexuais com outras pessoas sem camisinha; • Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham seringas; • Pessoas que têm parceiros que usam drogas injetáveis, compartilhando seringas; • Pessoas que recebem transfusão de sangue não testado; Sinais e Sintomas gerais ( IST ) • Corrimento • Verrugas • Feridas (úlceras) Ardência • Coceira • Dor • Mal-estar GONORRÉIA Neisseria gonorrheae Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante corrimento purulento pela uretra no homem e vagina uretra na mulher. Este quadro freqüentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos). Gonorréia Complicações/Consequências Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória pélvica, infertilidade, epididimite, prostatite, pielonefrite, meningite, miocardite, gravidez ectópica, septicemia, Infecção ocular, Pneumonia, otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Transmissão Sexual, vertical (mãe-filho), auto- contaminação e objetos pessoais (raro). O risco de transmissão é superior a 90%. Gonorréia Período de Incubação 2 a 10 dias Tratamento Antibióticos, tratamento do parceiro Prevenção Camisinha. Higiene pós-coito. Gonorréia GONORRÉIAGONORRÉIA SÍFILIS Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos. Se divide em 4 fases: Primária, Secundária, Latente e Terciária. Período de incubação de 2 a 3 semanas após contato sexual. Sífilis Pequena ferida nos órgãos sexuais, não dolorosa ou pouco dolorosa Podem aparecer ínguas na virilha NÃO coça, NÃO arde e NÃO apresenta pus e após algum tempo a ferida desaparece e o paciente acha que esta CURADO!!! SE O PACIENTE NÃO FOR TRATADO NESTA FASE A DOENÇA EVOLUI SÍFILIS Primária Sífilis Disseminação da doença pelo organismo de 4 a 8 semanas após o aparecimento do cancro. As manifestações são basicamente na pele, e ocorrem em 75% dos casos aparecimento de manchas escuras que não coçam – acometem muito palma da mão e sola dos pés Pode aparecer febre e dor no corpo. SÍFILIS Secundária SÍFILIS Secundária Após as duas primeiras fases da Sífilis ocorre um período de Latência (a doença não se manifesta) podendo dar uma falsa sensação de cura novamente. Os sinais e sintomas podem demorar décadas para aparecer novamente e enquanto o paciente acha que esta bem seu quadro vai se agravando devagar. As reações sorológica continuam positivas e detectadas laboratorialmente. SÍFILIS Latente SÍFILIS Terciária Sinais e Sintomas de 3 a 12 anos de Infecção Tratamento inadequado ou não tratamento 70% assintomático Após um longo período sem sintomas a doença começa a atingir diversos órgãos, como: Coração, sistema nervoso, sistema ósseo e vasos SÍFILIS Terciária A Transmissão materna pode ocorrer em qualquer fase gestacional. Quando a mulher adquire sífilis durante a gravidez, pode ocorrer abortamento espontâneo, morte fetal, prematuridade. A criança pode ter: Pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez, retardamento.SÍFILIS Congênita Tratamento na Gestação SÍFILIS Congênita TRATAMENTO Antibióticoterapia. O Tratamento deve ser feito da forma mais precoce possível, pois sem a medicação adequada a sífilis terá complicações que podem levar a morte. Gestante sempre devem fazer o pré natal. Abstinência sexual durante o tratamento. Tratamento do parceiro. Sífilis CONDILOMA (HPV) HPV - Human Papilloma Virus Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes com o aspecto de couve-flor (verrugas). Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são: HOMENS:glande, prepúcio e o meato uretral e MULHERES: vulva, períneo, vagina e o colo do útero. Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto HPV O HPV também é conhecido como:Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital. Complicações/Consequências Câncer do colo do útero, câncer de vulva, câncer do pênis e também do ânus. Período´de´Incubação Semanas a anos. HPV Transmissão Contato sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. Eventualmente uma criança pode ser infectada pela mãe doente, durante o parto. Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas,etc. HPV Tratamento O tratamento visa a remoção das lesões. Os tratamentos disponíveis são locais (cáusticos, quimioterápicos, cauterização). As recidivas podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. HPV Prevenção Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante´o´tratamento. Existe vacina contra o HPV. HPV HPV HIV / AIDS O que é HIV? HIV é um vírus da Imunodeficiência Humana, pertence à classe dos retrovírus e causador da AIDS. O vírus do HIV ao entrar no organismo humano pode ficar silencioso e incubado por muitos anos. Esta fase denomina-se assintomática e relaciona-se ao quadro em que uma pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença O vírus do HIV age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo vírus começa a funcionar com menos eficiência, e com o tempo a habilidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a pessoa sujeita ao aparecimento de doenças e infecções . O que é AIDS? AIDS é a sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Diz-se que uma pessoa tem AIDS quando o ataque constante e progressivo do HIV ao sistema imunológico torna seu organismo vulnerável a diversas infecções. Qual a diferença em ser HIV+ e ter AIDS? Ter HIV+ significa que no sangue foram detectados anticorpos contra o vírus. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver doença. Porém podem transmitir aos outros o vírus que traz consigo. Ter AIDS significa que a pessoa tem uma doença que se aproveitou do sistema imunológico que se encontra danificado pelo vírus do HIV Doenças oportunistas A B C Hepatites TRANSMISSÃO • Sangue; • Sêmen; • Secreção vaginal; • Leite materno. O HIV pode ser transmitido por : ASSIM PEGA!!! • Sexo vaginal sem camisinha; • Sexo anal sem camisinha; • Sexo oral sem camisinha; • Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa; • Transfusão de sangue contaminado; • Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação; • Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizado. ASSIMNÃO PEGA!!! ASSIMNÃO PEGA!!! COMO PREVENIR ? • Uso de camisinha (SEMPRE) • Pré - Natal • Uso de seringas descartáveis • Ações de prevenção HIV-Tratamento Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2013, 353 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença, sendo que o Ministério da Saúde estima que cerca de 797 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil. Atualmente, existem 22 medicamentos divididos em seis tipos. Cuidados com IST Precauções Padrão; Controle da dor; Controle das situações oportunistas as doenças imunodepressoras; Incentivo à adesão ao tratamento; Orientação quanto a transmissão e prevenção; • http://www.dpoc.org.br/ • SMELTEZER Suzanne C; BARE Brenda G. BRUNER e SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. • BRASIL. Ministério da Saúde. Profissionalização de Auxiliar de Enfermagem. 2003. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad4.pdf. Acesso em 26 de setembro 2015. • BURGHUBER O. C. Respiratory effects of systemic disease. In: GIBSON GJ; Respiratory medicine; 3. ed. Philadelphia: Saunders, 2003. • GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia, vol.2. Julio Cezar Uili Coelho. SP, editora Atheneu, 2005. REFERÊNCIAS http://www.dpoc.org.br/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/profae/pae_cad4.pdf http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1784 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cateterismo-e- angioplastia/angioplastia-9.php • MICRO-INFECÇÕES foram associadas com doença cardiovascular. Prev News. São Paulo, v.12,n.4,p.2, 2003. • SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. • Arquivos brasileiros de cardiologia. [S.l.], v.83, n.4, set. 2004. 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Farmacêutica, 2016. João Egidio Romão Junior. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 3 - Supl. 1 - Agosto de 2004. Itamar de Souza Santos1, Márcio Sommer Bittencourt2. Insuficiência cardíaca. Rev Med (São Paulo). 2008 out.-dez.;87(4):224-31. Bocchi EA, Marcondes-Braga FG, Bacal F, Ferraz AS, Albuquerque D, Rodrigues D, et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Atualização da Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica - 2012. Arq Bras Cardiol 2012: 98(1 supl. 1): 1-33
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