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AULA DE CLÍNICA MÉDICA-COMPLETA-D7

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DOS SISTEMAS:
 CARDIOVASCULAR : HAS; IAM; IC; Chagas; PCR.
 TEGUMENTAR: Psioríase; Escabiose.
 RESPIRATÓRIO: EAP; DPOC; Bronquite; Enfisema; 
Pneumonia; Tuberculose.
 SNC: Meningite; TCE; AVEI e AVEH; Aneurisma; 
Epilepsia. 
 GASTROINTESTINAL: Gastrite; HDA; HDB. 
 ENDÓCRINO: DM
 RENAL: ITU; Pielonefrite; IRA; IRC
 SANGUÍNEO: Anemia Falciforme; Leucemia
 REPRODUTOR - IST: Gonorreia; Sífilis; HPV; HIV.
CLÍNICA MÉDICA
Sistema Cardiovascular
Hipertensão Arterial Sistêmica
Pressão que o sangue exerce
sobre as paredes das artérias,
dependendo da força da
contração do coração, da
quantidade de sangue e da
resistência das paredes dos
vasos, é chamada de pressão
arterial (GUYTON, 2008).
Hipertensão Arterial
 Ao passar nas artérias, o sangue encontra uma
resistência (pressão) provocada pelo atrito com a
parede do vaso, denominada de pressão arterial (PA).
 Assim, essa pressão depende do calibre da artéria:
quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência à
passagem do sangue e, maior será a PA.
 Mesmo que moderado, o aumento da pressão
sanguínea arterial está associado à redução da
expectativa de vida.
Hipertensão Arterial
 Doença crônico-degenerativa multifatorial, na
grande maioria dos casos assintomática, que
compromete o equilíbrio dos sistemas
vasodilatadores e vasoconstritores, que leva a uma
redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por
eles irrigados.
 A HAS é um dos principais fatores de risco para AVC,
IAM, ANEURISMAS, DOENÇAS ARTERIAIS
PERIFÉRICAS, IRC E IRA, dentre outras.
Hipertensão Arterial
- HIPERTENSÃO PRIMÁRIA – caracterizada por não
haver uma causa conhecida – cerca de 90% dos
casos. Caracteriza-se por uma lenta progressão na
elevação da PA ao longo de um período de anos.
Hipertensão Arterial
-HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA - é devido a causas
muito bem estabelecidas, que precisam ser
devidamente diagnosticadas, uma vez que, com a
remoção do agente etiológico, é possível controlar
ou curar a hipertensão arterial.
Exemplos: aterosclerose, hipotireoidismo,
hipertireoidismo, hipertensão gestacional, aumento
de pressão intra-craniana, apnéia do sono, estresse
agudo, abuso de álcool, nicotina.
Hipertensão Arterial
Hipertensão Arterial
PREVENÇÃO
• A grande maioria dos fatores de risco para HAS 
são controláveis e multáveis;
• Simples mudanças de estilo de vida são 
capazes de praticamente zerar sua ocorrência!!
• Cabe as equipes de saúde e principalmente 
aos profissionais de enfermagem a educação 
da população para minimizar os casos 
Hipertensão Arterial
TRATAMENTO DA HAS
• Aferição da pressão arterial;
• Observar sinais de insuficiência cardíaca
(taquicardia, agitação, cianose, dispneia,);
• Orientar o paciente quanto à repouso;
• Orientar sobre os fatores de risco;
• Oferecer ambiente tranquilo;
• Observar a ocorrência de epistaxe e realizar as
medidas de controle;
• Atentar para sinais de confusão mental,
irritabilidade, desorientação, cefaléia, náuseas e
vômito.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Realizar balanço hídrico;
• Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica;
• Observar o aparecimento de sinais e sintomas de
intoxicação medicamentosa;
• Transmitir segurança na execução das atividades;
• Atentar para efeitos colaterais da farmacoterapia:
podem ocorrer hipotensão, sensação de desmaio,
vertigem ao mudar de posição, perda de força, perda
do apetite, secura na boca, sonolência.
• Descrever os efeitos dos medicamentos ao paciente
e os sinais e sintomas da superdosagem.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ATEROSCLEROSE
• Doença inflamatória crônica caracterizada pela formação
de ATEROMAS dentro dos VASOS SANGUÍNEOS.
• Os ateromas são placas, compostas especialmente
por LIPÍDEOS e TECIDO FIBROSO, que se formam na parede
dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do
diâmetro do vaso, podendo chegar à obstrução total do
mesmo.
ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO: 
- Hipertensão arterial
- Sedentarismo
- Obesidade
- Diabetes Mellitus
- Hiperlipidemia
- Tabagismo
- Etilismo
- Alto níveis de estresse 
PREVENÇÃO:
- Manter IMC - adequado
- Dieta saudável –baixo teor 
de colesterol
- Prática regular de Ex. físico
- Controle da glicemia e do 
colesterol
- Evitar o tabagismo e 
bebidas alcoólicas.
ATEROSCLEROSE
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO - IAM
IAM é a necrose das células miocárdicas devido a
oferta inadequada de oxigênio ao músculo
cardíaco. É causado pela redução do fluxo
sanguíneo coronariano com duração suficiente
para não ser compensado pelas reservas
orgânicas.
IAM
• Dor ou desconforto intenso retroesternal, muitas
vezes referido como aperto, opressão, peso ou
queimação, podendo irradiar-se para pescoço,
mandíbula, membros superiores e dorso;
• Frequentemente esses sintomas são acompanhados
por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação
de morte iminente;
• Ansiedade, inquietação e tontura podem indicar a
estimulação simpática aumentada ou diminuída na
contratilidade e oxigenação cerebral.
IAM
• Exame clínico;
• Alterações eletrocardiográficas;
• Elevação enzimática: - Creatinoquinase (CK)
– Isoenzimas - CK
–Mioglobina cardíaca
–Troponinas cardioespecíficas
DIAGNÓSTICO
• Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o
músculo cardíaco isquêmico.
• Controle da dor:
Terapia analgésica ( Morfina)
Terapia vasodilatadora (Nitroprussiato de 
sódio)
Terapia ansiolítica
• Terapia Farmacológica (Clopidogrel; AAS e beta
bloqueadores).
• Angioplastia Coronariana
TRATAMENTO
TRATAMENTO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Após a angioplastia coronária o paciente é mantido com 
anticoagulação plena por 12 a 24 horas. 
1- repouso absoluto no leito;
2- elevar cabeceira da cama até 45 graus;
3- controlar bomba de infusão de Nitroglicerina e Heparina;
4- controlar PA e P cada meia hora ( 4 vezes ), depois de hora 
em hora;
5- verificar curativo na região inguinal a cada hora;
6- dieta leve;
7- auxiliar na retirada do introdutor após normalização de 
coagulação sangüínea, se necessário anestesiar o local;
1. Proporcionar um ambiente adequado para o
repouso físico e mental;
2. Prevenir complicações, observando sinais vitais,
estado de consciência;
3. Atuar na reabilitação, fornecendo informações
para que o cliente possa dar continuidade ao
uso dos medicamentos, controlar os fatores de
risco, facilitando, assim, o ajuste interpessoal,
minimizando seus medos e ansiedades.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Obter informações em relação à dor torácica do
paciente;
2. Questionar o paciente sobre outros sintomas
experimentados associados à dor;
3. Acompanhar o estado comportamental e
emocional;
4. Obter informações sobre a presença ou
ausência de fatores de risco cardíaco;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica 
que resulta do processo progressivo de 
remodelamento, no qual forças mecânicas e 
bioquímicas alteram o tamanho, o formato e a 
função da capacidade do ventrículo de 
bombear sangue oxigenado suficiente para 
atender às demandas metabólicas do corpo. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Cardíaco de IC 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Diagnóstico é realizado por exames de sangue 
com marcadores bioquímicos como:
BNP (Pepídeo Natiurético do tipo B) para congestão 
pulmonar;
Ecodoplercardiograma para verificar função de ejeção 
do coração;
Eletrocardiograma para verificar comunicação elétrica 
do estimulo de musculo cardíaco; 
Tomografia Computadorizada ou Ressonância 
Magnética verificação do tamanho do coração e 
comprometimento coronariano. 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
• Tratamento Farmacológico:
 Diuréticos para congestão circulatória;
Inotrópicos como Digoxina para aumentar 
contratilidade cardíaca;
Vasodilatadores para aumentar o débito cardíaco;
Bloqueadores beta-adrenérgicos para aumentar 
resposta cardíaca.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Cuidados de Enfermagem: 
 Verificar Sinais Vitais com atenção a frequência 
e regularidade do pulso e anotarvariações da 
Pressão arterial(hipotensão);
Realizar balanço hídrico, atentar para sinais de 
oligúria;
Restrição hídrica;
Repouso em leito, reduzindo esforço físico;
 Manter decúbito elevado em 90ºGraus; 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Cuidados de Enfermagem: 
 Verificar presença de edemas em 
MMII;
 Oxigenoterapia conforme PM;
Auxilio no banho, se necessário realizar no leito;
Auxilio nos cuidados gerais. 
DONÇA DE CHAGAS
 A Doença de Chagas é causada pelo Tripanossoma cruzi, 
transmitido para humanos pelo inseto triatomídeo
(BARBEIRO), transfusão de sangue, contaminação oral 
ou congenitamente. 
 A Doença de Chagas apresenta 2 fases clínicas: aguda e 
crônica. A infecção aguda é frequentemente um quadro 
autolimitado, com duração de 4 a 8 semanas, sendo os 
casos fatais associados a miocardite, e a 
meningoencefalite. Sintomas: Febre, 
Enfarto de gânglios, aumento do baço e 
Fígado, mialgia edema localizado ou 
anasarca. 
DONÇA DE CHAGAS
 A fase crônica aparece após um longo período de 
latência (forma indeterminada). Em cerca de 1/3 dos 
casos de indivíduos cronicamente infectados ocorrem 
complicações cardíacas ou digestivas após 10 a 30 anos 
do quadro agudo. O acometimento cardíaco na forma 
crônica - cardiomiopatia chagásica crônica, tipicamente 
produz arritmias ventriculares, bloqueios intracardíacos, 
anormalidades contráteis regionais e IC, fenômenos 
tromboembólicos pulmonares e ou sistêmicos, e morte 
súbita. 
DONÇA DE CHAGAS
DONÇA DE CHAGAS
 A Doença de Chagas 
representa a 3ª maior 
doença parasitária no 
mundo, após malária e 
esquistossomose. A 
cardiomiopatia chagásica 
crônica é forma comum da 
cardiomiopatia dilatada e 
causa importante de 
morbimortalidade na 
América Latina.
DONÇA DE CHAGAS
DONÇA DE CHAGAS
TRATAMENTO:
 Benzonidazol (Rochagan) derivado de nitroimidazólico que 
age nas formas tripomastigotas, epimastigotas e 
amastigotas. É apresentado em comprimidos de 100mg e 
utilizado na dose de 5 mg/kg/dia em duas tomadas diárias 
por 60 dias. Este medicamento é considerado o de 
primeira escolha para o tratamento da Doença de Chagas.
 O tratamento inespecífico ou sintomático na fase aguda 
consiste em repouso, hidratação, antitérmico. Na fase 
crônica são tratadas as complicações da doença como 
arritmias, tromboembolismo, megaesôfago, anemia entre 
outros.
DONÇA DE CHAGAS
Cuidados de Enfermagem
• Mobilidade física prejudica relacionada à presença 
de edemas e astenia: Realizar mudança de decúbito, 
apoiar membros inferiores, estimular a deambulação 
em caminhadas curtas e frequentes com auxilio;
• Explicar sobre a contaminação da doença;
• Controle da temperatura e da dor;
• Balanço hídrico; 
• Cuidados relacionados a IC, se o paciente tiver.
DONÇA DE CHAGAS
PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA
Finalidade R.C.P
• Manobra sistematizada que tem como finalidade fazer o
trabalho de bomba do coração manualmente através da
compressões para atender as necessidades orgânicas.
• -Oxigenar o sangue através da ventilação com Ambu que
será bombeado ao organismo pela compressões cardíacas
• -Com isto diminui se sequelas neurológicas causadas pela
hipóxia na P.C.R e a mortalidade da P.C.R no intra-
hospitalar.
IDENTIFICAÇÃO DA PCR
C- Circulation: cheque o pulso, caso não seja 
palpável por 10 segundos, inicie as 
compressões torácicas;
A- Air way: abrir vias aéreas;
B- Breathing: ventilações artificiais;
D- Desfibrilação precoce: com uso do 
Desfibrilador.
C- Circulação 
Compressões Torácicas
 Braços em extensão, 
articulação do cotovelo fixa –
pressão exercida peso tronco e 
ombro
 Compressão forte, rápida, 
ininterrupta! Permitir que o tórax 
retorne totalmente à posição 
inicial.
A- Air way: abrir vias aéreas
• PRIORIDADE: palma da mão na fronte e ponta dos dedos na 
parte óssea do queixo tracionando-o para frente e para 
cima. Dedos atrás dos ângulos da mandíbula, deslocando-a 
para frente, 
com cabeça dorsofletida.
B- Breathing: ventilações artificiais;
2 ventilações a cada 30 compressões
1 Ventilação a cada 6 segundos
B- Breathing: ventilações artificiais;
D-Desfibrilação precoce
Atendimento na RCP
Antes da chegada do médico 
• Atribuições de enfermagem
• -Colocar a placa de compressões 
• - Iniciar a compressões 
• -Iniciar a Ventilação com ( ambu com o2 a 100%);
• -Punção venosa ( dois acessos);
• -Monitorização (carrinho de emergência);
• -Aspirar drogas( Identificar as seringas );
• -Material para aspiração;
• -Material para I.O.T . 
FASES DA RCP
1º fase antes da chegada do médico
-Anotar tempo de PCR;
-Trinta compressões para duas ventilações( pequeno ciclo)
-Após cinco pequenos ciclos checar pulso (Carotídeo ou femoral)
-Obs : compressões deve ser realizada numa velocidade de 100 a
120 As compressões deve comprimir o tórax de 5cm a 6 cm,
sobre a placa
-Ventilação sempre feita com ambu conectado ao o2 a 100%
respeitando os ciclos.
- Preparar materiais para intubação(cânula de nº adequado, fio
guia, laringoscópio testado e montado (com lamina e bateria),
estetoscópio, seringa de 20 ml.;
- Aspirar e identificar as drogas: 3 ml de adrenalina (3 ampolas)
e 300 mg de Amiodarona(duas ampolas)
- Preparar o Desfibrilador com modalidade Assincronizada, com
gel nas pás.
2º fase Após a chegada do médico teremos a segunda 
fase
O médico irá estabilizar uma via aérea definitiva(I.O.T),
confirma o traçado elétrico do paciente no monitor
decidir por iniciar o ciclo de droga (adrenalina), choque
(cardioversão ou desfibrilação) conforme traçado
elétrico.
Atenção: Após estabelecer uma via aérea (I.O.T) o ciclo
da compressões segue na velocidade de 100/120 e a
ventilação passa a ser continua(6/1).
Drogas / choques
Adrenalina: Utilizada na assistolia ( 1 amp a cada três minutos), 
associada a R.C.P
Cardioversão: Utilizada na ( F.A se a reversão química não obter 
resultado)
- Atenção: Monitor na modalidade sincronizada.
- Carga 80 a 140 j
Desfibrilação: Utilizada na F.V (fibrilação ventricular)
- Atenção: Monitor na modalidade assincronizada.
- Carga 200j =360j 
-A amiodarona :passa a ser recomendada como o primeiro 
antiarritmico a ser utilizado no tratamento da FV/TV sem pulso, 
sendo a dose inicial de 300 mg IV em bolus, seguida, se 
necessário, por uma nova dose de 150 mg IV, após 5 minutos.
Sistema Tegumentar
Psoríase
Psoríase
Psoríase, cuja lesão clássica corresponde à placa 
eritematosa recoberta por escamas micáceas é 
doença inflamatória crônica da pele, de base 
genética, caracterizada por hiperplasia da epiderme, 
e largo espectro de manifestações clínicas. 
A psoríase se manifesta, na maioria das vezes, por 
placas eritemato-escamosas, bem delimitadas, 
ocasionalmente pruriginosas, em áreas de traumas 
constantes na pele – cotovelos, joelhos, região pré-
tibial, couro cabeludo e região sacra.
Psoríase
Variam de paciente para paciente, conforme o tipo 
da doença, mas podem incluir:
 Manchas vermelhas com escamas secas 
esbranquiçadas ou prateadas;
 Pequenas manchas brancas ou escuras residuais 
pós lesões;
 Pele ressecada e rachada; às vezes, com 
sangramento;
 Coceira, queimação e dor;
 Inchaço e rigidez nas articulações.
Psoríase
Diagnóstico: É baseado na história, quadro clínico e, 
nos quadros típicos, no exame histopatológico.
Tratamento: Cremes tópicos de Corticosteroides 
(Dexametasona: creme a 0,1% • Calcipotriol: 
pomada a 0,005%) e hidratação a base de Ureia. 
Em caso de acometimento sistêmico uso de 
fototerapia . 
Psoríase
Cuidados de Enfermagem: 
 Higienizar a pele com sabonetes neutros;
 Utilizar os cremes hidratantes diariamente;
 Orientar alimentação saudável para melhora da 
imunidade;
 Evitar exposição excessiva ao sol e usar 
protetores solar;
 Aliviar estresse e ansiedade; 
Sistema Tegumentar
Escabiose
Escabiose
A escabiose ou sarna é uma 
infeção causada pelo parasita 
Sarcoptes scabiei que ganha 
importância pela morbilidade
associada ao pruridointenso, 
alta infecciosidade, surtos 
frequentes e persistência dos 
sintomas por muitos dias 
mesmo após irradicação 
completa.
Escabiose
A prevalência mundial foi estimada em 300 000 
milhões de casos. Os surtos epidémicos realizam -
se ciclicamente cada 15 -30 anos e dependem de 
fatores diversos como a imunidade individual, 
condições de vida, hábitos higiénicos, migrações e 
aglomerados habitacionais. 
A fêmea grávida atravessa a epiderme, para 
depositar os seus ovos, morrendo em seguida. Os 
ovos em número de 10-15, dão origem em 3-4 dias 
a larvas, que se dirigem para a superfície cutânea 
escavando pequenas bolsas superficiais. 
Escabiose
Amadurecem em cerca de uma a duas semanas e ao adquirirem a 
forma adulta copulam nas novas bolsas formadas – a nova fêmea após 
a fertilização escava a sua galeria e o macho morre.
Cerca de cinco a 15 parasitas fêmeas vivem num hospedeiro com 
escabiose clássica mas o número pode atingir centenas a milhões no 
caso de escabiose crostosa, sendo esta altamente contagiosa. 
Escabiose
A transmissão faz-se pelo contato cutâneo direto prolongado com 
indivíduos parasitados, através do contato sexual, ou indiretamente 
através das roupas do leito, toalhas ou outros fomites principalmente na 
escabiose crostosa. Quanto maior o número de parasitas no 
hospedeiro maior é a probabilidade de transmissão.
Escabiose
O prurido é o sintoma mais comum 
apresentando um agravamento noturno 
devido ao aumento da temperatura 
facilitar a movimentação do parasita na 
superfície cutânea. A intensidade do 
prurido não se correlaciona com a 
exuberância das lesões cutâneas. Em 
lactentes menores que dois ou três 
meses o prurido pode estar ausente. 
Embora as crianças possam permanecer 
saudáveis e com um desenvolvimento 
normal, uma infestação crónica pode 
resultar em anorexia, irritabilidade e 
atraso no desenvolvimento.
Escabiose
TRATAMENTO E CUIDADOS
 Tratamento com permetrina a 5% uso tópico CPM;
 Lavar após cada uso utensílios de uso do paciente para evitar 
transmissão;
 Não compartilhar utensílios de uso próprio;
 Não passar outras substâncias como álcool nas pústulas para diminuir 
prurido;
 Em caso de internação com escabiose crostosa disseminada, manter 
em isolamento por contato.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
O AUMENTO súbito na pressão dos capilares 
pulmonares, levando ao extravasamento de líquido 
para os alvéolos, deixando o pulmão menos elástico 
e com menos superfície de contato para troca de 
gases, manifestando-se por dificuldade respiratória. 
É um quadro clínico crítico, decorrente da 
incapacidade do ventrículo esquerdo em bombear o 
sangue para válvula aórtica, causando um acúmulo 
de líquido nos pulmões.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
 A incidência do edema agudo de pulmão (EAP) 
está relacionada com a da insuficiência cardíaca 
congestiva (ICC). 
 No edema agudo de pulmão o indivíduo 
literalmente “se afoga com seu próprio sangue”.
 O EAP é uma doença de diagnóstico 
eminentemente clínico. Os sinais e sintomas 
característicos são dispnéia intensa, ortopnéia, 
tosse, escarro cor de rosa e espumoso.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Em geral o paciente apresenta-se ansioso, agitado, 
sentado com membros inferiores pendentes e 
utilizando intensamente a musculatura respiratória 
acessória. 
• Há dilatação das asas do nariz, retração intercostal 
e da fossa supraclavicular.
• A pele e as mucosas tornam-se frias, acinzentadas, 
às vezes pálidas e cianóticas, com sudorese fria 
sistêmica
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Administrar oxigênio para evitar e prevenir hipoxia
e dispnéia,
 Aspirar secreções se necessário para manter as
vias aéreas permeáveis;
 Promover diminuição do retorno venoso sentando
o doente à beira da cama com as pernas
pendentes ;
 Posicionar em fowler alto;
 Administrar diuréticos para promover a diurese
imediata;
 Sondar o paciente para controlar débito urinário;
 Vigiar sinais de hipovolemia;
 Avaliar o potássio sérico;
 Administrar broncodilatadores;
 Avaliar sinais vitais (SSVV);
 Viabilizar acesso venoso;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Auxiliar na intubação orotraqueal, caso seja
necessário e aspiração;
 Administrar medicamentos conforme prescrição
médica;
 Observar diurese e oferecer material para
drenagem urinária (papagaio, comadre) após
administração do diurético;
 Fornecer apoio psicológico.
 Permanecer com o doente e apresentar uma
atitude de confiança;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Explicar ao doente a terapêutica administrada e
quais os seus objetivos;
 Instruir o doente a prevenir recidivas de EAP;
 Explicar quais os sintomas para que esse detecte
precocemente;
 Na presença de tosse adotar uma posição com as
pernas pendentes;
 Estruturar um plano de exercícios adequados a
situação clínica;
 Reduzir o stress e ansiedade.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
-DPOC-
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Uma doença prevenível e tratável com alguns
efeitos sistêmicos que podem contribuir para a
gravidade do paciente.
Seu componente pulmonar é caracterizado por
obstrução ao fluxo de ar que não é totalmente
reversível.
• A limitação ao fluxo de ar é geralmente
progressiva e associada com uma resposta
inflamatória anormal dos pulmões a gases e
partículas tóxicas.
DPOC
• A obstrução respiratória é causada por uma reação
inflamatória anormal a gases e partículas que
entram nos pulmões. Assim, é fácil entender por
que o fumo e a poluição estão diretamente
associados à DPOC.
• Existem outros fatores de risco associados à DPOC,
como a queima de madeira e carvão para cozinhar
nos países subdesenvolvidos e a poluição,
principalmente aquela associada à emissão de gases
pelos veículos automotivos, um problema comum
nas grandes cidades.
DPOC
DPOC
FATORES DE RISCO
Externos
• Tabagismo;
• Poeira ocupacional;
• Irritantes químicos;
• Fumaça de lenha;
• Infecções respiratórias
• Graves na infância;
• Condição sócio-econômica
Individuais
• Deficiência de alfa-1 
antitripsina;
• Hiperresponsividade
brônquica;
• Desnutrição;
• Prematuridade
Bronquite e enfisema = DPOC
Inflamação dos 
brônquios causando 
estreitamento ou 
obstrução das vias 
aéreas, caracterizada 
por hipersecreção de 
muco.
BRONQUITE 
CRÔNICA
• A bronquite aguda é causada geralmente por
vírus, embora, em alguns casos, possa ser
resultado de uma infecção bacteriana.
• As crises também podem ser desencadeadas
pelo contato com poluentes ambientais e
químicos (poeira, inseticidas, tintas, ácaros,
etc.). O cigarro é o principal responsável pelo
agravamento da doença.
BRONQUITE 
CRÔNICA
• É uma doença crônica irreversível,
caracterizada por obstrução brônquica e
distensão alveolar.
• Respiração ofegante com chiado, tosse,
sensação de sufoco são sintomas do
enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que
se agrava com a doença.
• Os pulmões se tornam menos eficientes e o
peito adquire uma forma cilíndrica
característica da doença.
ENFISEMA 
PULMONAR
• No enfisema, os alvéolos ficam
comprometidos e perdem a capacidade de
fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o
dióxido de carbono.
• Alvéolos saudáveis são minúsculos,
numerosos, esponjosos e elásticos.
• No enfisema, são maiores, menos numerosos
e comparativamente mais rígidos.
ENFISEMA 
PULMONAR
Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica
impossibilitada de executar até mesmo atividades
físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio
suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser
fatal.
ENFISEMA 
PULMONAR
PNEUMONIA E 
BRONCOPNEUMONIA
• São ambas, infecções do tecido pulmonar, 
com o mesmo quadro clínico (sintomas e 
sinais), e tratamento semelhante.
• As principais diferenças são, área 
acometida e difusão pelo tecido pulmonar
PNEUMONIA E 
BRONCOPNEUMONIA
PNEUMONIA E 
BRONCOPNEUMONIA
BRONCOPNEUMONIA
• Consiste na inflamação aguda dos brônquios e
do tecido pulmonar com múltiplos focos
•Não acomete alvéolos
• De origem, infecciosa e ou irritante.
• Surge muitas vezes como complicação de uma
quadro “arrastado” de tosse;
PNEUMONIA
• É a inflamação do parênquima pulmonar ,
associada ao aumento acentuado dos líquidos
alveolar.
• Causa
• Microorganismos (bactérias, vírus, fungos e
protozoários); Broncoaspiração que ocorre por
aspiração de alimentos líquidos ou vômitos;
• Inalação de substâncias tóxicas ou cáusticas,
fumaças, poeiras ou gases.
PNEUMONIA
• Uma reação inflamatória pode acontecer nos alvéolos,
produzindo um exsudato que interfere com a difusão
do oxigênio e dióxido de carbono. Ocorre migração de
leucócitos (neutrófilos) para dentro dos alvéolos
ocupando o espaço de ar;
A pneumonia afeta a ventilação e a difusão. 
Basicamente, as 
pneumonias são 
provocadas pela 
penetração de um 
agente infeccioso ou 
irritante no espaço 
alveolar, onde ocorre a 
troca gasosa e que 
deve estar sempre 
muito limpo, sem nada 
que impeça o contato 
do ar com o sangue.
PNEUMONIA
• confusão mental,
• febre,
• alteração da pressão arterial,
• mal-estar generalizado,
• falta de ar e secreção purulenta. 
• Na maioria dos casos, a degradação das células de 
defesa produz muco purulento de coloração 
esverdeado-amarelada que vai ser eliminado pela 
tosse.
SINTOMAS
• O tratamento das pneumonias requer o uso de 
antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três 
ou quatro dias. 
• A internação hospitalar pode fazer-se necessária 
quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou 
apresenta alterações clínicas decorrentes da 
própria pneumonia, tais como: 
comprometimento da função dos rins e da 
pressão arterial, dificuldade respiratória 
caracterizada pela hipóxia.
TRATAMENTO
Promover a cessação do tabagismo
• Encorajar e ajudar o paciente a parar de fumar, 
explicando os riscos do tabagismo.
Melhorar a troca gasosa
• Monitorizar a gravidade dos sintomas, dos sons 
respiratórios, da oximetria de pulso e dos sinais 
vitais.
• Administrar broncodilatadores e 
corticosteróides CPM.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Realizar fisioterapia torácica;
Melhorar a permeabilidade das vias aéreas
• Promover umidificação do ambiente/ inalação de vapor para fluidificar as 
secreções e aliviar a irritação traqueobrônquica.
Aumentar a ingestão hídrica para fluidificar as secreções.
• Ajudar no procedimento de intubação, em casos de insuficiência 
respiratória aguda, mantendo paciente e família informados sobre os 
procedimentos
Estimular respiração profunda e tosse.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Orientar o paciente a relatar sinais de infecção como febre, 
alterações nas características e na quantidade do escarro, 
aumento da rigidez do tórax, da dispnéia e da fadiga.
• Investigar reações alérgicas à medicações e identificar 
medicamentos em uso atual pelo paciente. 
• Encorajar o paciente a se imunizar contra a gripe e 
pneumonia.
Prevenir infecções broncopulmonares
• Evitar o esforço excessivo;
• Orientar posição confortável (semi-Flowler);
Promover o repouso
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Orientar quanto a importância do tratamento 
medicamentoso – erradicação e transmissão;
• Orientar medidas de higiene – higiene oral, cobrir boca e 
nariz quando tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis e 
lavar as mãos. 
Promover a aderência ao regime terapêutico
• Ensinar o autocuidado ao paciente;
• Encaminhar para cuidado domiciliar;
• Realizar busca ativa no ambiente domiciliar e social para 
identificar outras pessoas que possam ter estado em 
contato com o paciente durante o estágio infeccioso. 
Promover o cuidado domiciliar e comunitário
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Sistema Respiratório
Tuberculose
A tuberculose (TB) é a primeira infecção bacteriana e a segunda doença 
infecciosa, depois da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA), a provocar, 
anualmente, mais mortalidade em todo o mundo. Estima-se que cerca de 2 mil 
milhões de pessoas estejam infectadas com o bacilo da TB, das quais cerca de 
10% (cerca de 200 milhões) irão sofrer da doença.
A tuberculose (TB) é transmitida através de aerossóis contendo Mtb
(Mycobacterium tuberculosis ) ou bacilo de Koch provenientes de uma pessoa 
infectada. Os aerossóis mantêm-se na atmosfera por várias horas depois de 
gerados. Quando inalados, a maioria dos bacilos são 
retidos pelas barreiras físicas de defesa do corpo que
promove a exclusão das partículas para o exterior. 
Contudo, algumas bactérias não são retidas, sendo 
aspiradas para o interior do pulmão.
Tuberculose
• Inicialmente, durante a infecção, os 
indivíduos com tuberculose poderão ter 
febre, dor no peito e falta de ar (dispneia). 
• Nos estádios iniciais da TB primária ativa, 
o sistema imune não consegue controlar a 
infecção, a inflamação nas zonas 
infectadas aumenta e os pacientes 
apresentam sintomas inespecíficos como 
fadiga, falta de apetite, perda de peso ou 
febre. Nesta fase há o desenvolvimento de 
tosse não produtiva. 
Sinais e Sintomas
Tuberculose
• Posteriormente, nos estádios mais tardios da TB, a tosse torna-se 
produtiva, com o aumento da inflamação e necrose tecidual, e poderá 
conter sangue (hemoptise). 
• A perda de peso progressiva, em particular de massa muscular, provoca 
cansaço. 
• A inflamação do parênquima pulmonar poderá provocar dor de peito e o 
aumento do volume intersticial provoca a redução da capacidade de difusão 
do pulmão, provocando falta de ar (dispneia) anemia, sibilo respiratório e 
perda de peso.
Sinais e Sintomas
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Tuberculose
Cuidados de Enfermagem
 Isolamento por Aerossóis(quarto de porta fechada, com pressão 
negativa, e uso da mascara N95 para o profissional e mascara cirúrgica 
para o transporte do paciente); 
 Controle de SSVV (Atenção para Temperatura );
 Alimentação rica em vitaminas e minerais para manutenção da 
imunidade;
 Balanço hídrico (devido as sudorese noturna);
 Administrar antibióticos no horário prescrito;
 Reposição Hídrica conforme a perda;
 Controle da dor;
Sistema Nervoso Central
Meningite
Meningites
• O termo meningite expressa a ocorrência de
um processo inflamatório das meninges (dura
máter, pia máter e aracnóide), membranas
que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
• Epidemiologia: É doença de Notificação
Compulsória de acordo com a Portaria nº 5,
de 21 de fevereiro de 2006. para os Casos
Suspeitos e Confirmados. IMEDIATA!
• ALTAMENTE CONTAGIOSA
Meningites
 Agente etiológico:
• Bactérias;
• Vírus;
• Fungos;
• Agentes não infecciosos (ex.: traumatismo).
• As meningites de origem infecciosa, principalmente as
causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes
do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de
sua ocorrência e potencial de produzir surtos.
Lista dos principais agentes etiológico
das meningites
Fonte: Guia de vigilância epidemiológica – Ministério as Saúde, 2009.
Reservatório
• O homem, com a forma pulmonar bacilífera, é
o reservatório de maior importância
epidemiológica.
• O Período de incubação é em geral, é de 2 a
10 dias, em média de 3 a 4 dias. Pode haver
alguma variação em função do agente
etiológico responsável.
Modo de transmissão
• É de pessoa a pessoa, através das vias 
respiratórias, por gotículas e secreções da 
nasofaringe, havendo necessidade de contato 
íntimo (residentes da mesma casa, pessoas que 
compartilham o mesmo dormitório ou 
alojamento, comunicantes de creche ou escola) 
ou contato direto com as secreções respiratórias 
do paciente.
Período de transmissibilidade
• No caso da doença meningocócica, a
transmissibilidade persiste até que o
meningococo desapareça da nasofaringe. Em
geral, isso ocorre após 24 horas de
antibioticoterapia.
• Aproximadamente 10% da população podem
apresentar-se como portadores
assintomáticos
Suscetibilidade e imunidade
• A susceptibilidade é geral, entretanto o grupo etário
mais vulnerável são as crianças menores de 5 anos,
mais as crianças menores de 1ano e adultos maiores
de 60 anos são mais suscetíveis à doença.
• Os neonatos raramente adoecem, em virtude da
proteção conferida pelos anticorpos maternos. Essa
imunidade vai declinando até os 3 meses de idade,
com o consequente aumento da susceptibilidade.
• Nos primeiros meses de vida, os lactentes estão 
protegidos por anticorpos específicos da classe IgG
Manifestações clínicas: Meningite 
Bacteriana
• Febre alta;
• Cefaléia intensa;
• Náusea;
• Vômitos em jatos;
• Rigidez de nuca;
• Prostração e confusão mental;
• Exantema;
• Sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido
cefalorraquidiano (LCR).
• No curso da doença, podem surgir delírio e coma. Dependendo do grau de
comprometimento encefálico, o paciente poderá apresentar também
convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares, hipoacusia, ptose
palpebral e nistágmo.
• Casos fulminantes, com sinais de choque, também podem ocorrer.
Manifestações clínicas
• Crianças de até 9 meses poderão não apresentar os
sinais clássicos de irritação meníngea. Nesse grupo,
outros sinais e sintomas permitem a suspeita
diagnóstica, tais como: febre, irritabilidade ou agitação,
choro persistente, grito meníngeo (criança grita ao ser
manipulada, principalmente, quando se flete as pernas
para trocar a fralda) e recusa alimentar, acompanhada
ou não de vômitos, convulsões e abaulamento da
fontanela.
Meningites virais
• São representadas principalmente pelos
enterovírus (Vírus que tem a propriedade de
se localizar no tubo digestivo).
• Outros agentes: vírus da caxumba, HIV,
Epstein Barr, vírus herpes e varicela zoster.
• Raramente grave e fatal.
Meningites virais: Manifestações 
clínicas
• Bom estado geral associado à presença de sinais de irritação meníngea.
• Manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarreia); 
• Respiratórias (tosse, faringite);
• Mialgia (dores musculares);
• Erupção cutânea;
• Cefaléia;
• Febre baixa;
• Fotofobia (intolerância a luz);
• Rigidez;
• Dor abdominal;
• Cansaço e fraqueza;
• Dor na perna durante a posição deitada quando a mesma é levantada (O 
movimento de levantar as pernas estira as meninges inflamadas causando 
dor).
Meningites virais: Período de 
incubação / Duração
• O período de incubação é de 3 até 6 dias.
• A duração do quadro é geralmente inferior a 1 semana.
• Em geral, não estão associadas a complicações, a não
ser que o portador seja imunodeprimido.
• Normalmente o reestabelecimento é completo, mas
em alguns casos pode haver debilidade, como
espasmos musculares, insônia e mudanças de
personalidade.
Meningites virais: Transmissão
• A transmissão fecal-oral é de grande importância em
infecções por enterovírus.
• Quando uma pessoa se contamina com um enterovírus, em
geral por alimentos contaminados, o vírus se multiplica e
atinge o sistema nervoso central via corrente sanguínea.
• No caso da transmissão respiratória, ocorre como o vírus da
caxumba, (o vírus causa infecção de orofaringe com
contaminação de gânglios nervosos regionais e posterior
progressão para o sistema nervoso central) entre outros.
Imunização contra meningite
• Vacina Pentavalente: contra difteria, tétano, 
coqueluche e H. influenzae tipo b e hepatite B.
• Vacina meningocócica tipo C. 
• Vacina BCG: Indicação: para prevenir as formas 
graves da tuberculose (miliar e meníngea);
• Vacina pneumocócica conjugada 10 valente 
(Pneumo 10):Indicação: prevenir contra infecções 
invasivas (sepse, meningite, pneumonia e 
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas 
pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, 
contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos 
de idade;
Assistência de Enfermagem
• Inicialmente, o cliente deve ser colocado em precaução respiratória. Deve
permanecer no quarto de precaução por, pelo menos, 24 horas após o
início da antibioticoterapia;
• Os sinais vitais devem ser monitorados continuamente, bem como o
estado neurológico do cliente. Além disso observar sinais de irritação
meníngea (rigidez da nuca, fotofobia, hiperalgesia) pois são indicadores de
cuidados especiais de enfermagem;
• Administrar os fármacos logo que forem prescritos com os devidos
cuidados na administração;
• Manter ingestão de líquidos atentando para não haver sobrecarga hídrica;
• Monitorar a função respiratória: manter as vias aéreas pérvias, atentar
para sinais de cianose, alterações no padrão respiratório, monitorar
oximetria de pulso e gasometria arterial, proceder a aspiração de vias
aéreas (se necessário), administrar oxigenoterapia, se preciso, conforme
prescrição.
Sistema Nervoso Central
TCE
Tipos de TCE
• Traumatismos Cranianos Fechados:
Não apresentam ferimentos no crânio ou existem apenas
fraturas linear. São divididos em:
• 1. Concussão: lesão cerebral acompanhada por breve
perda da função neurológica, especialmente perda de
consciência. Os sintomas das disfunções neurológicas são:
confusão, desorientação e, muitas vezes, por um período
de amnésia pós-traumática. Outras manifestações clínicas
após a concussão são cefaleias, vertigens, incapacidade de
concentração, perda de memória e fadiga.
Tipos de TCE
• 2. Contusão: lesão de aceleração/desaceleração que
produz hemorragia para dentro do parênquima superficial.
• As manifestações clínicas estão relacionadas com o local e o
grau da contusão, e com a existência de lesões associadas.
As contusões podem ser pequenas, quando áreas
localizadas de disfunção produzem déficit neurológicos
focais. As contusões maiores podem evoluir durante dois a
três dias após o acidente, causando edema e hemorragia
ainda maior. Uma contusão grande pode produzir efeito de
massa motivando um aumento significativo da PIC(pressão
intracraniana).
Tipos de TCE
• 4. Hematoma Subdural Aguda: é mais
comum no TCE, o sangramento é
secundário à lesão de veias. Quando o
paciente apresenta perda ou alteração
do nível de consciência que relaciona-
se com HSD. A presença de déficits
motores, alterações pupilares ou
sinais de hipertensão intracraniana,
indicam lesão grave.
• 5. Hematoma/Hemorragia Cerebral: é
muito grave e se desenvolve após a
lesão, assemelhando-se à hemorragia
hipertensiva, dentro do tecido
cerebral.
Tipos de TCE
Fratura Exposta do Crânio
Os tecidos pericrânianos foram
lacerados e existe uma
comunicação direta entre o couro
cabeludo lesionado e o parênquima
cerebral, através dos fragmentos
ósseos afundados ou estilhaçados e
tecidos lacerados.
Fratura com Afundamento do Crânio
O pericrânio está íntegro, porém, um fragmento de osso
fraturado está afundando, comprimindo ou lesionando o
cérebro.
Manifestações Clínicas
• Dependem da extensão e localização da lesão
cerebral. A dor persistente com sinal de
localização, indicando a ocorrência de uma
fratura.
• Alguns sinais durante o exame indicam a
localização da fratura. As que ficam localizadas
na base do crânio, normalmente, produzem
sangramento nasal na faringe e ouvido,
podendo aparecer sangue sob as conjuntivas.
Manifestações Clínicas
As fraturas de localização
no crânio são indicadas
pela perda de líquido
cefalorraquidiano pelos
ouvidos (otorreia) e pelo
nariz (rinorréia). A
evidência de sangue no
líquido cefalorraquidiano
indica laceração ou
contusão cerebral.
Manifestações Clínicas
• cefaléia;
• vômitos;
• distúrbios visuais;
• alteração do nível de consciência
(agitação até coma);
• convulsões;
• posturas anormais (descerebração,
decorticação);
• alterações cardiorespiratórias:
hipertensão, bradicardia e alteração do
ritmo respiratório.
É frequente nos pacientes vítimas de traumatismo
crânioencefálico (TCE) grave, podendo ocasionar incapacidades
neurológicas permanentes e óbito. As principais alterações são:
Cuidados de Enfermagem
Nas primeiras 48 horas a equipe de enfermagem deve estar atenta ao escore de
Glasgow, ao padrão respiratório e aos níveis da PIC (normal < 10 mmHg), já que
uma elevação da PIC maior de 20 mmHg em um paciente em repouso, por mais
do que alguns minutos, está associada a um aumento significativo da
mortalidade.Cuidados de Enfermagem
Quando o paciente estiver adequadamente sedado e a PIC se manter estável,
a mudança de decúbito deverá ser realizada de 2 em 2 horas; se a PIC
apresentar oscilações, este procedimento deverá ser realizado com cautela.
O balanço hídrico deverá ser monitorado atentando-se para o volume urinário e
as medidas da pressão venosa central (PVC).
A nutrição enteral deve ser iniciada após 48 horas de admissão na UTI, estar
atento à presença de ruídos hidroaéreos (RHA) e distensão abdominal. Nos
pacientes que apresentarem fraturas de base de crânio, a sondagem deve ser
feita via oral e não via nasal, pois pode provocar infecções do tipo meningite, e
para as aspirações deve ser usado o mesmo critério, não realizar aspirações
nasais nestes pacientes;
Cuidados de Enfermagem
 Cabeceira da cama elevada a 30º.
 Banho no leito;
 Manutenção da ventilação;
 Sedação adequada conforme prescrição
médica;
 Manutenção do estado hemodinâmico,
controle glicêmico e temperatura corporal.
 Atenção a sinais de hipotensão, taquipnéia e
taquicardia.(CHOQUE)
 Observar sinais de rigidez da nuca.
Sistema Nervoso Central
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
Escala de AVC Pré-hospitalar de Cincinnati
Desvio de rima
Queda do braço
Fala anormal
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
AVEI e AVEH
Sistema Nervoso Central
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Aneurisma
Sistema Nervoso Central
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
Epilepsia
SISTEMA 
GASTROINTESTINAL
GASTRITE
• A gastrite é a inflamação do revestimento mucoso
do estômago. A mucosa do estômago oferece
resistência à irritação e normalmente pode
suportar um elevado conteúdo ácido.
• No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por
diferentes motivos.
• Seu aparecimento ocorre de forma súbita,
podendo ser de curta duração, tornar-se crônica
ou ainda evoluir para uma úlcera.
GASTRITE
• A gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de 
gastrite, é provocada por uma doença ou lesão 
graves de aparecimento rápido. A lesão pode não 
afetar o estômago. Por exemplo, são causas 
frequentes as queimaduras extensas e as lesões 
que provocam 
hemorragias maciças. 
GASTRITE
• A gastrite erosiva crônica pode ser secundária a 
substâncias irritantes como os medicamentos, 
sobretudo a aspirina e outros anti-inflamatórios 
não esteróides (AINE), à doença de Crohn e a 
infecções bacterianas e virais. 
• Com este tipo de gastrite, que se desenvolve 
lentamente em pessoas que, por outro lado, 
gozam de boa saúde, podem verificar-se 
hemorragias ou ulcerações. É mais frequente em 
pessoas que abusam de álcool. 
GASTRITE
• A gastrite bacteriana segue-se normalmente a 
uma infecção por organismos como o Helicobacter
pylori (bactérias que crescem nas células 
secretoras de muco do revestimento do 
estômago). 
• Não se conhecem outras bactérias que se 
desenvolvam em ambientes normalmente ácidos 
como o do estômago, embora muitos tipos possam 
fazê-lo no caso de o estômago não produzir ácido. 
Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite 
de forma transitória ou persistente.
GASTRITE
PRINCIPAIS SINTOMAS
• Dor epigástrica;
• Vômitos, náuseas, eructação, pirose após 
as refeições; 
• Digestão difícil;
• Anorexia.
SINTOMAS
CUIDADOS
Além de administrar os medicamentos prescritos, a
equipe de enfermagem deverá orientar;
• Ingerir dieta branda e fracionado;
• Atividades físicas
• Reduzir o estresse;
• Evitar a ingestão de álcool, de café e o uso do
tabaco.
• Orientar no mínimo de 4 refeições diárias, em
intervalos regulares e mastigando bem os
alimentos;
• Evitar frituras, condimentos (pimenta, alho,
cebola), refrigerante, café, chá e bebida
alcoólica e uso do tabaco;
• Observar a presença de sangue nas fezes e nos
vômitos.
CUIDADOS
SISTEMA 
GASTROINTESTINAL
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
ALTA (HDA)
• Hemorragia digestiva 
alta (HDA) é o 
sangramento digestivo 
que se origina de um 
sítio localizado entre a 
boca, esôfago, 
estômago e/ou 
duodeno e o ângulo de 
Treitz.
HDA
HDA
As causas mais comuns de 
HDA são as úlceras 
gastroduodenais, as 
esofagites/gastrites, varizes 
esofágicas/gástricas/duode
nais, etc.
• o paciente pode 
apresentar ou não 
varizes esofágicas 
ou gástricas.
HDA
A doença ulcerosa péptica pode ocorrer no esôfago, estômago 
ou duodeno devido à uma erosão da mucosa e é responsável 
por 50% das HDAs. É mais frequente em homens, entre os 40 a 
60 anos. 
HDA
• A principal causa da doença ulcerosa péptica é a 
infecção pelo Helicobacter pylori (H.pylori), uma 
bactéria que provoca ulcerações na parede do 
órgão. Estima-se que 2/3 da população mundial 
esteja infectada por esta bactéria, mas a maioria é 
assintomática. 
HDA
Outros fatores como o uso crônico de ácido 
acetilsalicílico e anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs) também podem provocar o aparecimento de 
úlceras. O paciente com HDA geralmente apresenta:
• hematêmese: vômito com sangue vivo ou com 
aspecto de “borra de café”;
• melena: fezes com sangue digerido, também com 
aspecto de “borra de café”;
• hematoquezia: saída de sangue pelo ânus, com ou 
sem fezes
HDA
• A endoscopia digestiva alta (EDA) está indicada para 
os pacientes com HDA para confirmar o diagnóstico 
(reconhecer o local do sangramento) e para tratar, 
através da hemostasia, o local da hemorragia.
• A intervenção cirúrgica para conter a HDA está 
indicada para sangramentos que não responderam ao 
tratamento endoscópico e para aqueles pacientes 
que evoluíram para instabilidade hemodinâmica.
HDA
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
BAIXA – HDB-
• É o sangramento que ocorre abaixo do 
ligamento de Treitz, com saída de sangue por 
via retal. É responsável por 20% a 30% das 
hemorragias digestivas. É mais frequente em 
homens, entre os 63 aos 77 anos, 
principalmente devido à presença de doença 
diverticular e vascular.
• A HDB também pode ser causada por:
• colite isquêmica;
• hemorróidas, fissuras anais, 
• úlceras retais;
• neoplasia de cólon;
• pólipos intestinais;
• doenças inflamatórias 
(Crohn, retocolite ulcerativa);
• colites infecciosas, etc.
• O objetivo do tratamento do paciente com HDB é a 
estabilização clínica. 
HDB
• A doença diverticular do cólon ocorre por 
invaginações da parede do cólon com aspecto 
de bolsas, sendo mais comum no cólon 
sigmóide. É responsável por 30 a 50% dos casos 
de HDB. O sangramento ocorre quando estas 
invaginações se rompem, podendo causar 
grandes hemorragias.
HDB
• O paciente com HDB apresenta, geralmente, 
hematoquezia ou enterorragia, com a saída de 
sangue com coloração de vermelho vivo (com ou 
sem coágulos) pelo reto. Em caso de grandes 
hemorragias, o paciente pode evoluir com 
instabilidade hemodinâmica.
• O médico pode solicitar uma colonoscopia, que é 
um exame endoscópico que permite visualizar o 
local do sangramento e instituir uma medida 
terapêutica imediatamente. 
HDB
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
• Manter cabeceira elevada a 30 graus, com grades 
elevadas;
• À admissão na UTI, realizar glicemia capilar.
• Aferir sinais vitais e comunicar ao enfermeiro 
taquiarritmias, saturação de oxigênio menor que 91%, 
hipo/hipertermia, taqui/dispneia;
• Puncionar 2 acessos venosos calibrosos;
• Instalar oxigenioterapia, conforme prescrição médica;
• Instalar monitorização hemodinâmica: ECG, PA e 
saturação de oxigênio;
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
• Montar sistema de aspiração a vácuo ao lado do leito 
e providenciar material de aspiração (luvas, sondas 
de aspiração), se necessário;
• Atentar para sinais de alteração do nível de 
consciência: rebaixamento, sonolência, confusão 
mental, agitação psicomotora;
• Coletar os exames laboratoriais solicitados pelo 
médico e encaminharrapidamente para o serviço de 
laboratório;
• Comunicar ao enfermeiro sinais de hematêmese, 
hematoquezia e/ou melena;
• Realizar higiene íntima no paciente a cada 
evacuação, utilizando água e sabão neutro. 
Atentar para lesões de pele em períneo e/ou 
perianais;
• Promover a privacidade do paciente durante a 
realização da higiene intima.
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
SISTEMA ENDÓCRINO
DIABETES MELLITUS
• É uma doença provocada pela deficiência de 
produção e/ou ação da insulina, que causa 
sintomas agudos e complicações crônicas 
características.
• O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, 
das gorduras e das proteínas e tem graves 
consequências tanto quanto surge rapidamente 
como quando se instala lentamente. 
DIABETES MELLITUS
DIABETES MELLITUS
• Apresenta diversas formas clínicas, sendo 
classificada em: 
• DM1 (ocasionada pela destruição das células 
betas do pâncreas, em geral por decorrência de 
doença auto-imune, levando a deficiência 
absoluta de insulina). 
• DM2 (provocada predominantemente por um 
estado de resistência à ação da insulina associado 
a uma relativa deficiência de sua secreção).
• Diabetes Gestacional (quando a doença é 
diagnosticada durante a gestação, em pacientes 
sem aumento prévio da glicose).
• DM associadas a desordens genéticas, infecções, 
doenças pancreáticas, uso de medicamentos, 
drogas ou outras doenças endócrinas. 
DIABETES MELLITUS
SINTOMAS
VALORES DE 
REFERÊNCIA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016. 
• Aumento do volume 
urina
• Aumento fome
• Aumento sede
• Perda de peso
• Fraqueza
• Fadiga
• Nervosismo 
• Infecções freqüentes
• Visão embaçada
• Dificuldade na 
cicatrização de feridas 
• Formigamento nos pés
SINAIS E SINTOMAS
HIPERGLICEMIA
As hipoglicemias significam baixo nível de glicose 
no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). 
Geralmente são ocasionadas por falta de refeições 
nos horários corretos, por exercícios físicos 
excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou 
medicamentos (hipoglicemiantes orais).
HIPOGLICEMIA
• Sudorese intensa
• Sonolência
• Fraqueza
• Coração acelerado
• Tremores
• Visão Dupla
• Confusão mental 
SINAIS E SINTOMAS 
HIPOGLICEMIA
COMPLICAÇÕES
DIABETES E INFECÇÃO
A hiperglicemia diminui a 
defesa do organismo 
(sistema imunológico)
• Trato respiratório
Faringite,
Laringite,
pneumonias.
INFECÇÕES COMUNS
INFECÇÕES COMUNS
• Trato urinário. 
- uretrite,cistite, pielonefrite
(Infecção nos rins) 
- Insuficiencia Renal ou em 
casos mais severos
- sepsemia levando a morte.
INFECÇÕES GRAVES
• Pessoas com diabetes tem
diminuição da sensibilidade
dos pés e prejuizo na
circulação,é necessário
avaliação diária dos pés, para
avaliar lesões e calos.
• Prevenir amputações.
• A hiperglicemia persistente e prolongada 
pode levar a perda da sensibilidade e prejuízo 
a circulação dos pés
• Quem tem diabetes é mais suscetível a 
feridas constantes e de difícil cicatrização nos 
membros inferiores. 
CUIDADOS COM OS 
PÉS
• Pequenas feridas 
localizadas na sola do 
pé
• Muito freqüentes, 
essas feridas, se não 
forem corretamente 
tratadas, podem 
evoluir para estágios 
severos
CUIDADOS COM OS 
PÉS
• Verificação da glicemia capilar CPM;
• Cuidados diários com os pés(prevenção do pé 
diabético); 
• Orientações quanto a alimentação;
• Cuidados com a ADM de medicamentos e insulina;
• Incentivo a pratica de exercícios físicos;
• Estimular a autoestima para enfrentamento do 
processo de doença;
• Prevenção de depressão e isolamento social.
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
SISTEMA RENAL
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
-ITU-
• I.T.U: a infecção do trato urinário é causada 
pela presença de microrganismos patogênicos 
no trato urinário.
• CISTITE: inflamação da bexiga urinária 
frequentemente causada pela infecção 
ascendente do trato urinário.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
•A CAUSA MAIS COMUN DAS INFECÇOES DO
TRATO URIÁRIO SÃO:
•AUTO INFECÇÃO;
• VÍRUS;
• BACTÉRIAS;
• FUNGOS.
OBS. A VIA HEMATOGÊNICA PODE OCORRER
POREM É A MAIS RARA.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
FATORES PRÉ-
DISPONENTES
PRINCIPAIS SINTOMAS
• POLACIURIA;
• DISURIA;
• HEMATURIA;
• PIURIA.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
• Edema;
• Confusão;
• Náuseas e Vômitos;
• Giordano +;
• Hálito cetônico;
• Lombalgia;
• Hipertensão
Quanto à topografia, as ITUs são divididas em:
• Altas - que envolvem o parênquima renal 
(pielonefrite) ou ureteres (ureterites) 
• Baixas - que envolvem a bexiga (cistite) a 
uretra (uretrite), e nos homens, a próstata 
(prostatite) e o epidídimo (epididimite). 
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
Quanto à evolução as ITUs podem limitar-se a 
episódio único ou isolado, a recidiva, a reinfecção e 
a infecção urinária crônica: 
• Episódio único ou isolado: ocorre uma única vez 
e resolve habitualmente pelo uso de 
antibioticoterapia. 
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
• Recidiva ou recaída de ITU – em conseqüência a falha
no tratamento o mesmo microrganismo isolado
previamente persiste no trato urinário, causando
infecção ou bacteriúria assintomática.
• A persistência do mesmo microrganismo por meses
ou anos, leva a infecção urinária crônica.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
• Reinfecção - é a ocorrência de um novo episódio
de ITU, sem relação com o evento anterior,
causado por outro microrganismo, exceto que
pela origem e freqüência do agente etiológico
que coloniza a região perineal, pode ser
atribuída à mesma espécie bacteriana (ex:
E.coli).
• Episódios repetidos de reinfeção não devem ser
confundidos com infecção urinária crônica.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
• ITU crônica representa a persistência do mesmo 
microrganismo por meses ou anos com recidivas 
após tratamento, no caso de pielonefrite crônica, 
há associação com comprometimento da pelve e 
parênquima renal. 
• ITU recorrente: ocasionalmente a recorrência é
pela persistência do mesmo agente (recidiva),mas
em cerca de 90% dos episódios ocorre por
reinfecção, com meses de intervalo entre eles.
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
 Dois ou mais episódios no período de 6 meses ou três 
ou mais no período de um ano definem as infecções 
recorrentes na mulher.
 Nos homens, a ITU recorrente é definida quando 
ocorrem dois ou mais episódios de ITU em um 
período de até 3 anos. 
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
• Beber água em abundancia;
• Não reter urina por muito tempo;
• Evitar roupas íntimas apertadas ou de poliéster;
• Evitar usar produtos íntimos perfumados;
• Não realizar duchas vaginais;
• Higienizar região íntima no mínimo uma vez por dia com 
água e sabão neutro;
• Em mulheres sempre proceder a higienização de frente 
para trás. 
• Controlar cor, aspecto e quantidade da diurese.
• ADM de ATB CPM 
INFECÇÃO DO TRATO 
URINÁRIO 
SISTEMA RENAL
INSUFICIÊNCIA RENAL
INSUFICIÊNCIA RENAL 
AGUDA
Insuficiência renal aguda é a perda súbita da
capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e
líquidos do sangue. Quando isso acontece, os
resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a
composição química do seu sangue, que pode ficar
fora de equilíbrio.
Também chamada de lesão renal aguda, a
insuficiência é comum em pacientes que já estão no
hospital com alguma outra condição.
Pode desenvolver-se rapidamente ao longo de
algumas horas ou mais lentamente, durante alguns
dias.
Pessoas que estão gravemente doentes e
necessitam de cuidados intensivos estão em maior
risco de desenvolver insuficiência renal aguda.
Insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer
tratamento intensivo. No entanto, pode ser
reversível. Tudo depende do estado de saúde do
paciente.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
AGUDA
•Diminuição da produção de urina, embora, 
ocasionalmente, a urina permaneça normal
•Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, 
tornozelos ou pés
•Sonolência
•Falta de fome
•Falta de ar
•Fadiga
•Confusão
•Náusea e vômitos
•Convulsões ou coma, em casos graves
IRA- SINAIS E 
SINTOMAS
INSUFICIÊNCIA RENAL 
AGUDA
O tratamento provavelmente será focadonaquilo
que está causando a insuficiência renal, e por isso
poderá variar.
Por exemplo, o paciente pode precisar restaurar o
fluxo de sangue para os rins, parar todos os
medicamentos que estão causando o problema ou
remover uma obstrução no trato urinário.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
A doença renal crônica consiste em lesão renal e
perda progressiva e irreversível da função dos rins
(glomerular, tubular e endócrina).Em sua fase mais
avançada (chamada de fase terminal de insuficiência
renal crônica-IRC), os rins não conseguem mais
manter a normalidade do meio interno do paciente.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
A doença renal crônica está associada a duas
doenças de alta incidência na população brasileira:
hipertensão arterial e diabetes.
Como o rim é um dos responsáveis pelo controle da
pressão arterial, quando ele não funciona
adequadamente há alteração nos níveis de pressão.
A mudança dos níveis de pressão também
sobrecarrega os rins.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
Portanto, a hipertensão pode ser a causa ou a
consequência da disfunção renal, e seu controle é
fundamental para a prevenção da doença.
De acordo com a SBN, 35% dos pacientes que
precisaram fazer diálise nos rins em 2011 tinham
diagnóstico de hipertensão arterial.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
Já a diabetes pode danificar os vasos sanguíneos dos
rins, interferindo no funcionamento destes órgãos,
que não conseguem filtrar o sangue corretamente.
Mais de 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a
10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolvem
insuficiência renal.
Outras causas são: nefrite (uma inflamação dos rins),
cistos hereditários, infecções urinárias frequentes
que danificam o trato urinário e doenças congênitas.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
A progressão lenta da doença permite que o
organismo se adapte à diminuição da função renal.
Por isso, em muitos casos a doença não manifesta
sintomas até que haja um comprometimento grave
dos rins.
Nesses casos, os sinais são: aumento do volume e
alteração na cor da urina, incômodo ao urinar,
inchaço nos olhos, tornozelos e pés, dor lombar,
anemia, fraqueza, enjôos e vômitos, alteração na
pressão arterial.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
A insuficiência renal pode ser tratada com
medicamentos e controle da dieta.
Nos casos mais extremos pode ser necessária a
realização de diálise ou transplante renal
(como terapêutica definitiva de substituição da
função renal).
O Brasil tem o maior programa de transplante
renal público do mundo. Em 2011, foram
realizadas 4.957 cirurgias para transplantar rins.
INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA
HEMODIALISE
Tratamento que consiste na remoção do líquido e
substâncias tóxicas do organismo considerada terapia
de substituição renal utilizada para tratar pacientes
portadores de insuficiência renal.
As principais escórias retiradas do organismo pela
hemodiálise são:
Creatinina; Ureia; Potássio; Volume ( liquido)
A circulação extra corpórea na máquina de
hemodiálise tem como órgão funcional de filtragem
e o capilar formado por uma membrana dialisadora
que será banhada pela solução dialisadora ou
(dialisato)
Na hemodiálise o sangue e drenado do organismo
passa pelo capilar sofre ação da solução dialisadora
e após retorna para o organismo livre das escórias e
se necessário com menos volume (liquido)
HEMODIALISE
HEMODIALISE
HEMODIALISE
HEMODIALISE
•Controle rigoroso do débito urinário;
•Peso diário;
•Atentar-se para restrição hídrica;
•Atentar-se dieta restritiva de sódio e proteínas;
•Atentar para edemas;
•Controle rigoroso dos sinais vitais;
•Controlar cor, aspecto e quantidade da diurese.
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
Sistema Sanguíneo
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
 A Anemia Falciforme com prevalência média de 1 entre 
380 nascidos vivos, nos afro-descendentes nas 
Américas é doença genética, incurável e com alta 
morbimortalidade. 
 A característica principal da Anemia 
Falciforme é a deformação que causa na 
membrana dos glóbulos vermelhos do sangue.
 Os glóbulos vermelhos são células arredondadas e 
elásticas que passam facilmente por todo o sistema 
circulatório. Existem milhões destas células circulando 
por todo o corpo.
Anemia Falciforme
Dentro destas células, há um pigmento
chamado hemoglobina que dá a cor
vermelha ao sangue e também transporta
oxigênio aos tecidos e órgãos; estas são
arredondadas e elásticas, por isso passam
facilmente por todos os vasos sangüíneos
do corpo, mesmo os mais finos.
A maioria das pessoas recebe dos pais os
genes para hemoglobina chamada (A).
Assim, estas pessoas como recebem
genes maternos e paternos são
denominadas “AA”.
Anemia Falciforme
• As pessoas com Anemia Falciforme recebem dos pais
genes para uma hemoglobina conhecida como
hemoglobina S, ou seja, elas são SS.
• Quando diminui o oxigênio na circulação, os glóbulos
vermelhos com a hemoglobina S podem ficar com a forma
de meia lua ou foice, perdem a mobilidade e flexibilidade
e são mais rígidos, por esse motivo têm dificuldade para
passar pelos vasos sangüíneos, formando um
aglomerado de glóbulos vermelhos que impede a
circulação do sangue e o oxigênio para os tecidos e
órgãos.
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
• O Traço Falciforme não é uma doença, significa que a 
pessoa herdou de um dos pais o gene para hemoglobina 
A e do outro, o gene para hemoglobina S, ou seja, ela é 
AS. As pessoas com Traço Falciforme são saudáveis e 
nunca desenvolvem a doença.
• É importante saber, quando duas pessoas com o Traço 
Falciforme unem-se, elas poderão gerar filhos com 
Anemia Falciforme. Por isso, é importante que todas as 
pessoas, independente de sua cor ou etnia 
Façam o exame Eletroforese da Hemoglobina, 
antes de gerarem um filho, de forma que 
possam decidir com segurança a respeito 
da suas vidas reprodutiva.
Anemia Falciforme
SINAIS E SINTOMAS DA ANEMIA FALCIFORME
•Crises dolorosas: ossos, músculos e articulações, em razão
da vaso-oclusão, com redução do fluxo de sangue e oxigênio
para os tecidos e órgãos.
•Icterícia: cor amarelada mais visível na esclera (branco dos
olhos), por causa do excesso de bilirrubina no sistema
circulatório, resultante da destruição rápida dos glóbulos
vermelhos.
•Nas crianças, pode haver inchaço muito doloroso nas mãos e
pés, em razão da inflamação dos tecidos moles que envolvem
as articulações do punho, tornozelo, dedos e artelhos.
Sinais e Sintomas
•Seqüestro esplênico: palidez intensa, aumento do baço,
desmaio (emergência), pela retenção de grande volume de
sangue no baço.
•Retardo do crescimento e maturação sexual pela presença
da anemia, infecções e interferência na produção hormonal.
•Úlceras (feridas), sobretudo, nas pernas. Geralmente,
iniciam-se na adolescência e tendem a se tornar crônicas
em razão da viscosidade do sangue e má circulação
periférica.
•Palidez, cansaço fácil, por causa da redução do oxigênio
circulante.
Tratamento
O tratamento depende da gravidade, incluem
medicamentos, transfusões de sangue e, raramente,
transplante de medula óssea.
•Narcótico: Alivia a dor, entorpece os sentidos e causa
sonolência. Pode viciar.
•Quimioterapia: Mata as células que estão crescendo ou se
multiplicando muito rapidamente.
•Vitamina: Ajuda a promover as funções, o crescimento e o
desenvolvimento normais do corpo.
•Transfusão de sangue: Componentes do sangue que são
adicionados para combater deficiências na corrente
sanguínea.
Cuidados de Enfermagem
 Controle do SSVV(atentar para sinais de choque);
 Aplicar escala de dor;
 ADM de sedativos e analgésicos CPM;
 Alimentação rica em ferro;
 Ampliar oferta hídrica ou venosa caso sinais de
desidratação;
 Observar atentamente a pele por busca de ferimentos;
 Oxigenoterapia CPM;
Sistema Sanguíneo
Leucemia
Leucemia
Tudo começa na medula óssea, que
ocupa o interior dos ossos e produz os
componentes do sangue: hemácias (ou
glóbulos vermelhos, responsáveis pelo
oxigênio de nosso organismo),
leucócitos(ou glóbulos brancos, que
combatem as infecções) e plaquetas
(responsáveis pela coagulação do
sangue, evitando hemorragias).
A leucemia acontece quando os
glóbulos brancos perdem a função de
defesa e passam a se produzir de
maneira descontrolada.
Leucemia
• Os principais sintomas da leucemia decorrem do 
acúmulo dessas células na medula óssea, 
prejudicando ou impedindo a produção dos 
glóbulos vermelhos (causando anemia), dos 
glóbulos brancos (causando infecções) e das 
plaquetas (causando hemorragias).
• Depois de instalada, a doença progride 
rapidamente, exigindo com isso que o tratamento 
seja iniciado logo após o diagnóstico e a 
classificação da leucemia.
Leucemia
Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no 
Brasil para 2006, publicadas pelo INCA, as leucemias 
atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres este ano.
Leucemia
O tipo de leucemia 
mais freqüente na 
criança é a leucemia 
linfóide aguda (ou 
linfoblástica). 
A leucemia mielóide
aguda é 
mais comum no 
adulto.
Leucemia: Sintomas e
diagnóstico
• As manifestações clínicas da leucemia aguda são 
secundárias à proliferação excessiva de células 
imaturas (blásticas) da medula óssea, que 
infiltram os tecidos do organismo, tais como: 
amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, 
sistema nervoso central (SNC) e outros. 
• A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela 
redução da produção dos eritrócitos pela medula 
óssea. 
• Infecções que podem levar ao óbito são causadas 
pela redução dos leucócitos normais 
(responsáveis pela defesa do organismo).
Leucemia: Sintomas e
diagnóstico
• Verifica-se tendência a sangramentos pela 
diminuição na produção de plaquetas 
(trombocitopenia). 
• Outras manifestações clínicas são dores nos 
ossos e nas articulações. 
• Elas são causadas pela infiltração das células 
leucêmicas nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, 
vômitos, visão dupla e desorientação são 
causados pelo comprometimento do SNC.
Leucemia: Sintomas e
diagnóstico
• A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame 
físico. O paciente pode apresentar palidez, febre, 
e sinais decorrentes da trombocitopenia, tais como 
epistaxe (sangramento nasal), hemorragias 
conjuntivais, sangramentos gengivais. Petéquias
(pontos violáceos na pele) 
Leucemia: Sintomas e
diagnóstico
• Equimoses (manchas roxas na pele). Na análise 
laboratorial, o hemograma estará alterado, 
aumento do baço (esplenomegalia) porém, o 
diagnóstico é confirmado no exame da medula 
óssea (mielograma).
Leucemia: Tratamento
O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido 
com a associação de medicamentos (poliquimioterapia), controle das 
complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da 
doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para 
alguns casos, é indicado o
transplante de medula óssea.
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=125
Leucemia
O transplante de medula óssea, consiste na substituição de uma medula óssea
doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de
reconstituição de uma nova medula saudável.
É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas,
responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos
brancos e plaquetas). Essas são as células substituídas no transplante de
medula.
Leucemia
Cuidados de Enfermagem
 Controle da dor;
 Manter o paciente em isolamento reverso devido a 
imunidade baixa;
 Auxilio e incentivo a alimentação;
 Atenção a sinais de sangramento e hemorragia;
 Controle dos sinais vitais com atenção a temperatura;
 Cuidados com sonda nasoenteral se paciente utilizar;
 Incentivo a atividades de recreação de acordo com a 
idade e a possibilidade. 
Infecção sexualmente 
Transmissível
O que é IST?
São infecções transmitidas
principalmente pela relação sexual
(vaginal/oral/anal) seja de homem com
mulher, homem com homem, e mulher com
mulher. Em geral, a pessoa infectada transmite
a IST para seus parceiros, principalmente
quando acontece penetração.
Ao contrário do que muita gente pensa,
as IST são doenças graves que podem causar
disfunções sexuais, esterilidade, aborto,
nascimento de bebês prematuros com
problemas de saúde, deficiência física ou
mental, alguns tipos de câncer e até a morte.
Uma pessoa com IST também tem mais
chance de pegar outras IST, inclusive a AIDS.
Quem pode pegar IST?
• Quem tem relações sexuais sem camisinha;
• Quem tem parceiro que mantém relações sexuais 
com outras pessoas sem camisinha;
• Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham 
seringas; 
• Pessoas que têm parceiros que usam drogas 
injetáveis, compartilhando
seringas; 
• Pessoas que recebem
transfusão de sangue
não testado; 
Sinais e Sintomas gerais ( IST )
• Corrimento
• Verrugas
• Feridas (úlceras) 
Ardência 
• Coceira
• Dor
• Mal-estar
GONORRÉIA
Neisseria gonorrheae
Doença infecto-contagiosa que se caracteriza
pela presença de abundante corrimento purulento
pela uretra no homem e vagina uretra na mulher.
Este quadro freqüentemente é precedido por
prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência
miccional). Em alguns casos podem ocorrer
sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os
sintomas são mais brandos ou podem estar
ausentes (maioria dos casos).
Gonorréia
Complicações/Consequências
Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro,
baixo peso, endometrite pós-parto. Doença
Inflamatória pélvica, infertilidade, epididimite,
prostatite, pielonefrite, meningite, miocardite,
gravidez ectópica, septicemia, Infecção ocular,
Pneumonia, otite média do recém-nascido. Artrite
aguda etc.
Transmissão
Sexual, vertical (mãe-filho), auto- contaminação e
objetos pessoais (raro).
O risco de transmissão é superior a 90%. 
Gonorréia
Período de Incubação
2 a 10 dias 
Tratamento
Antibióticos, tratamento do 
parceiro 
Prevenção
Camisinha. Higiene pós-coito.
Gonorréia
GONORRÉIAGONORRÉIA
SÍFILIS
Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete
todo o organismo), que evolui de forma crônica e
que tem períodos de acutização (manifesta-se
agudamente) e períodos de latência (sem
manifestações).
Pode comprometer múltiplos órgãos.
Se divide em 4 fases: Primária, Secundária,
Latente e Terciária.
Período de incubação de 2 a 3 semanas após
contato sexual.
Sífilis
Pequena ferida nos órgãos sexuais, não 
dolorosa ou pouco dolorosa
Podem aparecer ínguas na virilha
NÃO coça, NÃO arde e NÃO apresenta pus e 
após algum tempo a ferida desaparece e o paciente 
acha que esta CURADO!!!
SE O PACIENTE NÃO FOR TRATADO NESTA 
FASE A DOENÇA EVOLUI
SÍFILIS Primária
Sífilis
Disseminação da doença pelo organismo de 4
a 8 semanas após o aparecimento do cancro.
As manifestações são basicamente na pele, e
ocorrem em 75% dos casos aparecimento de
manchas escuras que não coçam – acometem
muito palma da mão e sola dos pés
Pode aparecer febre e dor no corpo.
SÍFILIS Secundária
SÍFILIS Secundária
Após as duas primeiras fases da Sífilis
ocorre um período de Latência (a doença não se
manifesta) podendo dar uma falsa sensação de cura
novamente.
Os sinais e sintomas podem demorar
décadas para aparecer novamente e enquanto o
paciente acha que esta bem seu quadro vai se
agravando devagar.
As reações sorológica continuam
positivas e detectadas laboratorialmente.
SÍFILIS Latente
SÍFILIS Terciária
Sinais e Sintomas de 3 a 12 anos de Infecção
Tratamento inadequado ou não tratamento
70% assintomático
Após um longo período sem sintomas a
doença começa a atingir diversos órgãos, como:
Coração, sistema nervoso, sistema ósseo e vasos
SÍFILIS Terciária
A Transmissão materna pode ocorrer em 
qualquer fase gestacional.
Quando a mulher adquire sífilis durante a 
gravidez, pode ocorrer abortamento espontâneo, 
morte fetal, prematuridade.
A criança pode ter: Pneumonia, feridas no 
corpo, cegueira, dentes deformados, problemas 
ósseos, surdez, retardamento.SÍFILIS Congênita
Tratamento 
na Gestação
SÍFILIS 
Congênita
TRATAMENTO
Antibióticoterapia.
O Tratamento deve ser feito da forma mais precoce 
possível, pois sem a medicação adequada a sífilis terá 
complicações que podem levar a morte.
Gestante sempre devem fazer o pré natal.
Abstinência sexual durante o tratamento.
Tratamento do parceiro.
Sífilis
CONDILOMA (HPV)
HPV - Human Papilloma Virus
Infecção causada por um grupo de vírus (HPV -
Human Papilloma Viruses) que determinam lesões
papilares (elevações da pele) as quais, ao se
fundirem, formam massas vegetantes com o aspecto
de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas
lesões são: HOMENS:glande, prepúcio e o meato
uretral e MULHERES: vulva, períneo, vagina e o colo
do útero.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto
HPV
O HPV também é conhecido como:Jacaré,
jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.
Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero, câncer de vulva, câncer
do pênis e também do ânus.
Período´de´Incubação
Semanas a anos.
HPV
Transmissão
Contato sexual íntimo (vaginal, anal e oral).
Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal
o vírus pode ser transmitido.
Eventualmente uma criança pode ser infectada pela
mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente,
contaminação por outras vias que não a sexual : em
banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso
comum de roupas íntimas, toalhas,etc.
HPV
Tratamento
O tratamento visa a remoção das lesões.
Os tratamentos disponíveis são locais (cáusticos,
quimioterápicos, cauterização).
As recidivas podem ocorrer e são freqüentes,
mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem
espontaneamente.
HPV
Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao
fim da relação, pode proporcionar alguma
proteção. Exame ginecológico anual para rastreio
de doenças pré-invasivas do colo do útero.
Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual
durante´o´tratamento.
Existe vacina contra o HPV.
HPV
HPV
HIV / AIDS
O que é HIV?
HIV é um vírus da Imunodeficiência
Humana, pertence à classe dos
retrovírus e causador da AIDS.
O vírus do HIV ao entrar
no organismo humano pode ficar
silencioso e incubado por muitos
anos.
Esta fase denomina-se 
assintomática e 
relaciona-se ao quadro 
em que uma pessoa 
infectada não apresenta 
nenhum sintoma ou sinal 
da doença
O vírus do HIV age no interior das células do
sistema imunológico, responsável pela defesa do
corpo.
As células do sistema imunológico de uma
pessoa infectada pelo vírus começa a funcionar
com menos eficiência, e com o tempo a habilidade
do organismo em combater doenças comuns
diminui, deixando a pessoa sujeita ao aparecimento
de doenças e infecções .
O que é AIDS?
AIDS é a sigla em inglês para
Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida. Diz-se que uma pessoa
tem AIDS quando o ataque
constante e progressivo do HIV ao
sistema imunológico torna seu
organismo vulnerável a diversas
infecções.
Qual a diferença em ser 
HIV+ e ter AIDS?
Ter HIV+ significa que no
sangue foram detectados anticorpos
contra o vírus. Há muitas pessoas
soropositivas que vivem durante
anos sem desenvolver doença.
Porém podem transmitir aos outros
o vírus que traz consigo.
Ter AIDS significa que a pessoa
tem uma doença que se aproveitou
do sistema imunológico que se
encontra danificado pelo vírus do HIV
Doenças oportunistas
A
B
C
Hepatites
TRANSMISSÃO
• Sangue;
• Sêmen;
• Secreção vaginal;
• Leite materno.
O HIV pode ser transmitido por :
ASSIM PEGA!!!
• Sexo vaginal sem camisinha;
• Sexo anal sem camisinha;
• Sexo oral sem camisinha;
• Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma 
pessoa;
• Transfusão de sangue contaminado;
• Mãe infectada pode passar o HIV para o filho 
durante a gravidez, o parto e a amamentação;
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizado.
ASSIMNÃO PEGA!!!
ASSIMNÃO PEGA!!!
COMO PREVENIR ?
• Uso de camisinha (SEMPRE)
• Pré - Natal
• Uso de seringas descartáveis
• Ações de prevenção
HIV-Tratamento
Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, 
para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não 
matam o HIV , vírus causador da aids , mas ajudam a evitar o 
enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é 
fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de 
quem tem aids.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema 
Único de Saúde) o coquetel antiaids para todos que necessitam 
do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2013, 353 mil 
pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a 
doença, sendo que o Ministério da Saúde estima que cerca de 
797 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil. Atualmente, 
existem 22 medicamentos divididos em seis tipos.
Cuidados com IST
 Precauções Padrão;
 Controle da dor;
 Controle das situações oportunistas as doenças 
imunodepressoras;
 Incentivo à adesão ao tratamento;
 Orientação quanto a transmissão e prevenção;
• http://www.dpoc.org.br/
• SMELTEZER Suzanne C; BARE Brenda G. BRUNER e
SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. 9. ed.
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editora Atheneu, 2005.
REFERÊNCIAS
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wJUzZtY=&h=200&wt=300&sz=6&hl=pt-
BR&start=13&zoom=1&itbs=1&tbnid=GKJUjCFmXm8yJM:&tbnh=77&tbnw=116&prev=/search%3Fq%
3Dtuberculose%26hl%3Dpt-
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