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As Redes de Atenção à Saúde Letícia Guedes Morais Desde que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi implementado no Brasil, apesar dos avanços, é claro para a população e para os profissionais de saúde que ainda há medidas fundamentais que devem ser tomadas para melhor fluidez do sistema. A população brasileira vive um momento peculiar, enquanto países desenvolvidos passaram por transições epidemiológicas e demográficas lentas, o Brasil está em transições rápidas, vivenciando assim, epidemiologias agudas e crônicas, além de envelhecimento da população. Isso justifica, em parte, o porquê de o sistema falhar. Além disso, a ausência de comunicação entre os setores, faz com que ajam de forma independente e desastrosa, impedindo a eficácia do serviço. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sistemas falham quando não acompanham a tendência epidemiológica da população. No caso do Brasil, por mais que existam casos de doenças agudas, hoje, as taxas desta são baixa quando comparadas as taxas de doenças crônicas. O sistema deve acompanhar a epidemiologia da comunidade, de forma a criar uma coerência entre a situação de saúde e o sistema de atenção à saúde. As redes de atenção à saúde surgiram dado essa necessidade dos países em geral de tornar os seus sistemas de saúde harmoniosos com as situações epidemiológicas os quais se encontravam. As redes de atenção à saúde são organizações de conjuntos de saúde que estabelecem a conexão do sistema, tendo objetivos comuns e ação cooperativa. Propõe atenção continua e integral e possui como base a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde. O sistema deve ser habilitado a estabelecer as necessidades da população, pois a partir daí poderá planejar serviços e tratamentos de qualidade e que atendam devidamente as expectativas dos usuários. Além disso, a interligação do sistema de forma continua e eficiente para garantir um sistema lógico, garantindo o bom funcionamento e maior fluidez das redes. As redes de atenção à saúde possibilitam a melhor qualidade dos serviços, contentamento dos usuários e redução dos custos e apesar de ainda não ser implementado no Brasil, seria de grande auxilio e eficácia para o SUS, uma vez que este é um sistema que necessita de maior conexão entre suas áreas e com a comunidade.
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