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2 Traumatismos urológicos brait pdf

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[Traumatismos|urológicos] 
INTRODUÇÃO 
• Envolve leções consequentes de: Contusões, 
Ferimentos penetrantes, Atividade sexual ou 
Violência externa, Violência por corpo estranho, 
Mordedura de animais ate mesmo amputação em 
caso de traumas graves 
*Conhecimento necessário para todos os médicos 
FRATURA DE PÊNIS 
*Fratura de 
pênis existe sim, 
principal posição 
que gera a 
fratura: posição 
do coqueirinho 
no kamasutra 
kkkkk 
*Normalmente levam ao rompimento da fáscia de Buck, 
especialmente na base do pênis. O pênis só fratura quando o 
paciente esta em sua completa ereção e há penetração errônea/ 
inadivertida na vagina, ou em qualquer outro orifício. Assim o 
pênis pode dobrar e provocar uma fratura, rompendo a fáscia 
de Buck 
ESTALIDO! 
• É o principal sintoma, seguido de dor e detumescência 
Paciente sente um 
estalido, como se 
estivesse quebrando 
mesmo; esse estalido 
é seguido por uma 
dor (que geralmente 
não é tão intensa), com consequente detumecência (fica mole) 
e depois fica com hematoma. Ocorre a ruptura da fáscia de 
buck, que durante a ereção se apresenta extremamente dura 
Fica com aspecto de “berinjela” 
 
CE EM PÊNIS 
 
Lesões geradas por objetos estranhos ( trauma uretral de glande 
de pênis) - o paciente, devido a uma uretrite gonocócica que 
causava muito prurido uretral, decidiu colocar um arame na 
uretra. O Mesmo teve de ser levado à cirurgia de dorsostomia 
da ureta para retirada de corpo estranho. 
TRAUMA DE ESCROTO 
 
Ferimentos por trauma de automóveis, quedas – exemplo de 
extrusão/rotura do testículo por trauma de moto (a segunda 
foto já é após a cirurgia). No caso das imagens há rompimento 
inguinal, exposição escrotal, e ruptura parcial da fáscia de Buck 
na base do pênis, provocando fratura escrotal e de pênis → caso 
de URGÊNCIA CIRURGICA! 
*Faz-se o fechamento da fáscia de Buck na base, correção da 
túnica albugínea colocando o testículo para dentro da bolsa 
escrotal e deixa-se um dreno para caso de sangramento. 
*Toda vez que ocorre lesão da fáscia de buck o tratamento é 
cirúrgico; casos de rotura de túnica albugínea também tem que 
ser com tratamento cirurgico → porque caí espermatozoide na 
corrente sanguínea → nosso organismo entende como sendo 
um organismo estranho → Isso faz com que o corpo crie 
anticorpos antiespermatozóides e posteriormente um quandro 
de infertilidade por autoimunidade. 
 
TRAUMA RENAL 
• 10% dos politraumas tem acometimento do trato 
urinário 
• E desses 10% o órgão mais acometido é o RIM 
• Rins patológicos tem maior suscetibilidade – seriam 
rins pélvicos, alterações anatômicas renais, tem uma 
maior suscetibilidade ao trauma. 
• São mais comuns na infância. 
• A maior parte dos traumas renais é em decorrência de 
traumatismo fechado com extensão limitada e não 
requer abordagem cirúrgica 
• Abordagem cirúrgica: 
o 10% traumas abdominais fechados 
o 70% dos traumas penetrantes 
 
*A minoria são traumas abertos, porém a grande maioria dos 
traumas penetrantes precisam de abordagem cirúrgica 
MECANISMO DE LESÃO 
• PENETRANTES: FAB ou FAF em tórax ou abdome 
• FECHADOS: acidentes automobilístico, grandes 
quedas, atropelamentos 
 
*Iremos pensar em trauma renal de acordo com o quadro clínico 
do paciente!! 
QUADRO CLÍNICO 
• Hematúria → principal alteração! Pode aparecer 
quando a enfermeira passa a sonda no paciente. 
• Hematoma Retroperitonial ou Hemoperitonio: ocorre 
quando há grande hemorragia renal. 
• Dor abdominal tipo cólica renal: geralmente de alta 
intensidade 
• Equimose em flancos: mais raro, grandes lesões 
*Principal indicativo de trauma renal: hematúria, porém 
ela pode não ocorrer em 24-30% dos casos → pois as vezes 
o trauma renal é pequeno, não gerando lesão do sistema 
coletor 
 
*Pode se ter lesões graves sem hematúria e pode se ter lesões 
leve com hematúria volumosa. Lesões de grau 4 e 5 
normalmente se tem hematúria. 
DIAGNÓSTICO 
 
 
*De início o melhor seria o USG – no caso existe o FAST, 
que é o USG feito na sala de emergência; Urografia 
excretora não é mais utilizada 
ULTRASSOM – USG 
• Avalia a integridade do parênquima, coleção intra ou 
extra-renais, fluxo sanguíneo no pedículo 
• Monitorização diária com observação do fluxo e 
tamanho de coleções. 
UROGRAFIA EXCRETORA 
• Avalia o funcionamento dos rins, hematoma 
retroperitoneal, hematoma subcapsular 
• Não é bom parâmetro no choque hipovolêmico. 
 
*Não é mais utilizada, ficou no passado, porém foi muito 
utilizadas. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• Principal exame diagnóstico do trauma renal é a 
Tomográfica de Abdome Contrastada! 
• EXAME DE ESCOLHA!! 
• Avalia o grau de laceração do parênquima renal, 
extravazamento de urina fora do rim (o contraste fora 
do rim), presença de coleções, hematomas, e 
avaliação do pedículo renal (vasos do ílo renal). 
• Parâmetro de classificação do grau da lesão renal. 
*O principal e melhor exame seria a TC, que além de dar o 
diagnóstico, também serve como parâmetros na classificação 
CLASSIFICAÇÃO 
 
*Isso caí muito em provas de residência 
*Grau I, II ou III → o paciente não precisa ter 
necessariamente hematúria, pois não atinge sistema 
coletor (excretor) 
*Grau IV e V → já pega sistema coletor; 
Lesão grau I 
Lesão grau II 
Lesão grau III – maiores de 1 cm, porém não invadem o sistema 
excretor, e já favorecem o extravasamento de sangue para o 
retroperitônio 
 
Lesão grau IV – ruptura importante > 1 cm, lesão de sistema 
coletor, podendo ter infarto ou trombose dos vasos do pedículo 
Lesão grau v
 
Lesão grau V 
TRATAMENTO 
• Ferimentos penetrantes de arma branca (facada) que 
pegam flancos e região dorsal, podem levar à lesão de 
órgãos concomitantes (ex: ureter, uretra e intestino) 
necessitando de uma exploração cirúrgica. 
• Traumas fechados exploração cirúrgica 10 a 24% dos 
casos 
➔ Estabilidade hemodinâmica → OBSERVAÇÃO CLÍNICA 
➔ Instabilidade hemodinâmica → EXPLORAÇÃO 
CIRURGICA 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Internação 
• Repouso no leito 
• Monitorização 
• Controle de hematúria, HB/HT – o hematócrito deve 
ser quantificado de forma seriada para analise de 
possível hematoma pulsátil/ evolução do 
sangramento. 
• Acompanhamento com USG 
TRATAMENTO CIRURGICO 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS: 
• Sangramento renal persistente 
• Hematoma perirrenal pulsátil 
• Hematoma perirrenal expandido 
• Todos são quadro de instabilidade hemodinâmica 
INDICAÇÕES RELATIVAS: 
• Tecido não viável 
• Extravasamento de urina 
• Dx terdio de lesão arterial 
• Lesão de Artéria Segmentar 
• Estadiamento incompleto 
*Ex.: trauma grau IV em que o paciente está estável, mas está 
eliminando urina → você pode passar um cateter duplo J ao 
invés de tentar a cirurgia 
CIRÚRGICO: 
• Exploração de rim contralateral 
• Exposição renal completa 
• Desbridamento de tecido não viável 
• Sutura da via urinária 
• Hemostasia seletiva 
• Aproximação de perênquima 
Foto: rim aberto com lesão do 
parênquima renal; 
*Traumas mais graves, como 
grau V dificilmente 
conseguimos preservar o 
orgão, na maioria das vezes 
culmina com a retirada do rim 
NEFRECTOMIA 
• Sangramento renal não 
controlado 
• Paciente instável 
• Coagulopatia transfusional 
• Alteração metabólica 
grave 
*Na foto: exemplo de casos que é impossível salvar o órgão 
 
Lesão grau IV: trombose 
renal → paciente não 
perfunde o rim → gera 
isquemia 
 
TRAUMA VESICAL 
INTRODUÇÃO 
• Proteção lateral pelos ossos pélvicos, inferiormente 
pelo diafragma urogenital e posteriormente pelo reto. 
• Traumas penetrantes são pouco frequente; 
• Traumas fechados produzem 2 lesões distintas: 
► Rotura extraperitoneal 
► Rotura intraperitoneal 
 
*Existem dois tipos de traumas: extraperitoneal ou 
intraperitoneal – são lesões distintas, tratadas de maneira 
distintas 
ROTURA EXTRAPERITONEAL 
• 95% tem fraturas de bacia 
• Penetraçãode fragmentos 
ósseos (anterior e lateral) ou 
arrancamento dos ligamento 
pubovesicais e fáscia 
endopélvica 
 
ROTURA INTRAPERITONEAL 
• Bexiga cheia - aumento 
súbito da pressão com 
rotura da parede com 
menor resistência 
(cúpula vesical) 
 
*A bexiga cheia aumenta o contato da bexiga com a 
cavidade peritoneal 
*Paciente que saiu do churrasco, bebeu muita cerveja, 
sofre um acidente → maior chance de ruptura 
intraperitoneal → são lesões mais graves e cirúrgicas 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor abdominal severa 
• Hematúria 
• Incapacidade de urinar após trauma abdominal 
inferior ou pélvico 
 
*Principal sintoma é a hematúria; você vê através da passagem 
da sonda ou quando ele for fazer xixi normal 
*Dor muito forte devido a peritonite pelo contato com a urina 
*Incapacidade de urinar após rotura intraperitoneal: é porque 
já extravasou toda urina para o peritônio; 
*Incapacidade de urinar após rotura extraperitoneal → pode 
ser porque formou hematomas ou outro tipo de bloqueio, que o 
impede de urinar 
*Se você tem uretrorragia → indicativo de trauma de uretra 
DIAGNÓSTICO 
• Uretrografia 
• Cateterismo vesical com cistografia (200 a 300ml 
contraste iodado) 
• Extravasamento de contraste ou modificação da 
forma da bexiga 
*Uretrografia ou uretrocistograifa → desenha o 
extravasamento 
TRATAMENTO 
• Sutura e drenagem vesical com Folley 
• Drenagem do espaço de Retzius 
• Pequenas roturas extraperitoneais podem ser 
tratadas com simples drenagem 
 
*foto: rotura 
intraperitoneal: tto 
cirurgico com 
laparotomia 
exploradora, sutura e 
sondagem de demora 
 
*Pequenas roturas extraperitoneais podem ser tratadas 
de forma simples: apenas com uma sondagem vesical por 
tempo prolongado já é suficiente para fechar a lesão 
 
*Fratura de púbis e de bacia: maior chance de fraturas 
extraperitoneais; bexiga cheia: maior chance de lesão 
intraperitoneal; sangramento uretral: pensar em traumas 
de uretra (raro na mulher); 
URETRA PENIANA 
• Raros 
• Condição fundamental: ereção peniana 
• Choque direto ou flexão brusca 
QUADRO CLÍNICO 
• Dor e uretrorragia (rotura parcial interna / lesão de 
mucosa) 
• Hematoma (rotura parcial externa) 
• Uretrorragia e hematoma (rotura total) 
*O trauma de uretra nós classificamos conforme a área que 
ocorreu a lesão 
*A lesão de uretra peniana acontece na maioria das vezes, 
associada a traumas de pênis (quando rompe a fáscia de buck) 
ou por lesões diretas (pancada, facas, armas brancas) 
*Politraumas é raro levar a trauma de uretra peniana 
TRATAMENTO 
• Sonda ureteral de demora 
• Uretrorrafia com anastomose terminoterminal 
COMPLICAÇÕES 
• Estenose 
• Fístulas uretro-cutâneas 
Lesão de uretra 
concomitante com 
fratua de pênis → 
tratamento é 
cirurgico → você 
sutura a uretra, o 
pênis, e deixa ele 
sondado a longo 
prazo 
 
 
URETRA BULBAR 
• Mecanismo do trauma queda a cavaleiro 
• QUADRO CLÍNICO 
► Hematoma local 
► Hematoma escrotal, peniano, até sulco 
Balanoprepucial e loja superficial de abdome 
inferior 
• DIAGNÓSTICO: Uretrocistografia 
*Paciente que cai das alturas e o ferro vai no vão das 
pernas; peão que cai em cima do cavalo em sela 
*O hematoma acontece pegando escroto até a base do 
pênis e o sulco balanoprepucial, devido a anatomia de 
conter esse hematoma (é um hematoma localizado) 
TRATAMENTO 
• Sempre cirúrgico 
• Perineotomia e uretrorrafia término-terminal com 
esvaziamento de hematoma e hemostasia 
• Sonda uretral 15 a 20 dias 
• Calibragem uretral 
• Cateterismo retrógrado 
* introduz uma sonda uretral, passa poucos cm (1-2cm) e 
injeta o constraste para realizar uma uretrocistografia 
URETRA MEMBRANOSA 
• Mais frequente 
• 5% dos pacientes com fratura pélvica 
• 90% dos traumas de uretra posterior são decorrentes 
a fratura de bacia 
• Geralmente a secção é completa 
*Muito associada com a parte bulbar – associamos muito a 
uretra bulbomembranosa devido a proximidade 
*Mas a porção membranosa sempre é a mais lesada 
QUADRO CLÍNICO 
• Choque hipovolêmico 
• Uretrorragia 
• Bexigoma 
• Fratura de bacia 
• Hematoma suprapúbico ou períneo posterior 
• Toque retal com hematoma que desloca 
cranialmente próstata e bexiga 
*Bexigoma: o trauma na uretra impede que o paciente urine, 
acumula urina e forma o bexigoma → associado a isso, ocorre a 
uretrorragia (uretrorragia + bexigoma = fratura de uretra) 
*Hematoma empurra a próstata para cima → você percebe 
pelo toque, que a próstata não está no local correto 
DIAGNÓSTICO 
• Uretrocistografia 
TRATAMENTO IMEDIATO 
• Cistostomia supra-púbica 
*Devemos imediatamente passar uma sonda na bexiga! Você 
faz um cateterismo suprabúbico (cistostomia suprapúbica) 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
• Incisão mediana com cateterismo retrógrada com 
cistostomia e drenagem perivesical 
• Perineotomia com sutura primária uretral 
• Telescopagem 
*Você espera de 4-6 semanas até o hematoma regredir → 
depois você pode avaliar a gravidade da uretra para poder 
operar → são cirurgias complexas; Uma vez que você teve 
lesão da uretra, dificilmente o paciente vai se recuperar 
totalmente

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