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UROLOGIA

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UROLOGIA
Nefrolitíase 
· Estreitamento: 
· Junção entre a pelve renal e o ureter
· Terço médio do ureter onde os vasos ilíacos passam 
· Junção vésico uretral (sintomas parecidos com cistite)
· Composição dos cálculos
· Oxalato de cálcio (40-70%) ⚠
· Obs: quem tem muito sódio, reabsorve muito cálcio -> tenho que reduzir o consumo de sódio
· Oxalato de cálcio puro
· Oxalato de cálcio + fosfato de cálcio
· Oxalato de cálcio + ácido úrico
· São radiopacos 
· Estruvita ⚠ (10-20%)
· Infecções urinárias de repetição
· Proteus spp., Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis
· Bactérias produtoras de urease - Amônio: Urina alcalina
· Formados no sistema coletor, podendo ocupar toda a pelve renal 
· Fosfato amoníaco magnesiano
· Ácido úrico
· Hiperuricemia ou gota não são obrigatórias: Mas são fatores de risco
· Urina ácida
· É radiotransparente (escuro no RX- não visualizamos )
· Cistina (menos comum)
· Radiopacidade dos cálculos
· Oxalato de cálcio - muito radiopacos 
· Cistina - pouco radiopacos 
· Estruvita - pouco radiopacos 
· Ácido úrico - radiotransparentes (não aparecem)
· Fatores de risco
· Ingesta hídrica < 1.500 mL/dia 
· Infecções de repetição 
· História familiar em parente de primeiro grau
· Hipercalciúria, hiperoxalúria, hiperuricosúria e hipociatratúria
· Dieta hipersódica
· Uso de medicações - Anti-hipertensivos com triantereno, sulfadiazina, suplementação excessiva de vitaminas A e D, entre outros
· Formação dos cálculos 
· Elementos insolúveis → Nucleação (formação de cristais) → Crescimento/ agregação (formação dos cálculos).
· Obs: Dependendo do pH urinário, há uma tendência maior para a formação do cálculo.
· Manifestações clínicas são causadas por:
· Migração
· Obstrução - tem uma possibilidade de obstrução grande nos pontos de constrição do ureter. Esses pontos são:
· Junção ureteropélvica 
· ⅓ médio do ureter 
· Junção vesicoureteral 
· Sinais e sintomas
· Cólica nefrética 
· dor intensa em flanco e região anterior do abdome
· irradiação para região inguinal, bolsa escrotal ou grandes lábios (⅓ médio do ureter)
· polaciúria e disúria (junção vesicoureteral)
· Náuseas e vômitos
· Hematúria e disúria
· Macro ou microscópica 
· Isolada como único sinal de litíase
· Depois de ITU baixa nefrolitíase é a causa mais comum.
· Infecção - O cálculo pode ser considerado complicado quando a litíase renal está associada com infecção (presença de febre).
· Pielonefrite aguda 
· Sepse grave ou choque séptico de foco urinário
· Qualquer tipo de cálculo resulta na redução do clareamento infeccioso - preciso acelerar o processo de liberação do cálculo para que a infecção seja melhor controlada 
· O cálculo pode ser considerado complicado quando a litíase renal está associada com infecção (presença de febre).
· Obstrução- pode resultar na perda da função renal 
· A negligência da infecção
· Diagnóstico:
· Anamnese (passado de cálculos, história familiar)
· Sinais e sintomas compatíveis 
· Rx → 
· Imagem 1 - cálculo no ureter
· Imagem 2 - cálculo coraliforme que fala a favor de cálculos de estruvita. 
· USG → Se eu não tenho disponível uma TC, o USG é um bom exame.
· Não vê bem no terço médio do ureter, pois ele é retroperitoneal. 
· O cálculo é uma imagem hiperecogênica (branca) com sombra acústica posterior.
· Presença e grau de hidronefrose 
· Gestantes 
· Urografia excretora →
· TC sem contraste → Padrão ouro
· O cálculo é visualizado sempre na frente do psoas
· Identifica o cálculo
 
· Tratamento - cálculo de ureter não complicado (sem obstrução, com hidronefrose leve, sem infecção)
· Inicial → Para cálculos menores que 10 mm/Não complicados/ Pedir ao paciente para verificar melhora durante 4-6 semanas. (OBS: PELVE RENAL TEM 5-6 MM)
· Analgesia (AINE VO ou IV/ Opióides)
· Bloqueadores alfa 1 adrenérgicos (tansulosina) sobretudo para cálculos no terço médio, distal e junção ureterovesical por um período de 4-6 semanas.
· Hidratação mínima somente para repor perdas eventuais 
· Avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica de urgência ⚠ - Excluir complicações infecciosas, IRA e obstruções
· Hemograma 
· Creatinina e ureia 
· Urina tipo 1/exame de sedimento urinário (EAS)
· Proteína C-reativa (PCR)
· Tratamento - cálculo de ureter complicado (com obstrução, hidronefrose, infecção)
· Inicial 
· Analgesia (AINE VO ou IV/ Opióides)
· Hidratação mínima
· Intervenção para urgência
· Em um primeiro momento visa a desobstrução com duplo J ou uma nefrostomia e percutanea. 
· Não podemos manipular o cálculo em uma obstrução aguda, pois o cálculo é contaminado com baterias
URL= ureterolitotripsia -> fragmentação do cálculo por via uretral
· Tratamento: cálculo de rim 
· < 10 mm e assintomático
· Expectante 
· Investigação clínica/ ambulatorial
 
· > 10 mm e/ou assintomático
· Intervenção depende da: localização/ tamanho/ densidade/ material disponível
· Tratamentos existentes: 
· Litotripsia extracorpórea por onda de choque (LECO)
· Mais eficaz em cálculos pequenos (< 2cm)
· pelve/ ureter proximal
· baixa densidade (< 1.000)
· Cálculos renais 
· Ondas de choque para reduzir cálculo a vários fragmentos
· Ureterolitotripsia
· cálculos < 2cm
· pelve/ ureter proximal
· Nefrolitotomia percutanea
· Retirada dos cálculos por punção com agulha fina guiada por ultrassom
· Cálculos > 2 cm (pelve/ ureter proximal)
· Cálculos > 1 cm no cálice renal inferior
· Cálculos coraliformes
· Cálculos refratários à LECO
	Resumo
	< 2 cm
	LECO (URL flexível)
	 ≥ 2 cm
	Percutânea (URL flexível)
· Se cálculos até 5mm → aguardaremos eliminação espontânea.
· Se cálculos entre 5 e 10mm → podemos usar terapia expulsiva como hidratação parcimoniosa e uma analgesia efetiva, associadas ao uso de um antagonista dos receptores alfa-1 adrenérgicos.
· Se cálculos > de 1cm → podemos lançar mão da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC). obs. É mais eficaz quanto menor for o cálculo, por isso, pacientes com cálculos de até 2 cm
· Já para cálculos entre 2 e 2,5cm → realizar a nefrolitotripsia percutânea.
· Tratamento cáculo de rim (complicado)
· Hidratação mínima 
· Analgesia 
· Coleta de hemoculturas 
· Início de ATB (piperacilina - tazobactam/ ampicilina - sulbactam/ imipenem/ ceftriaxone/ quinolona)
· Intervenção urológica
· Tratamento Pielonefrite xantogranulomatosa 
· Obstrução crônica por cálculo coraliforme 
· Nefrectomia radical
· Avaliação ambulatorial - exames (= estudo metabólico do paciente)
· Urina (amostra)
· Urina I + cultura 
· Urina de 24 horas 
· Ph, cálcio, ácido úrico, citrato, oxalato, fosfato, magnésio
· Sangue
· Cálcio/ ácido úrico/ fosfato/ sódio/ potássio/ cloro/ bicarbonato
· Creatinina/ uréia 
· Estratégias preventivas 
· Cálculos de cálcio
· Hipercalciúria idiopática (55%)
· Hipocitratúria 
· Cálculo idiopático 
· Hiperparatireoidismo primário
· Hiperoxalúria intestinal
· Hipercalciúria idiopática 
· Diagnóstico
· Cálcio urinário > 300mg/24 horas em homens 
· > 300mg/24 horas em mulheres 
· Tratamento
· Restrição dietética de sódio e proteínas 
· Diuréticos tiazídicos 
· Restrição de CA++ é contraindicada
 
· Cálculos de estruvita 
· Diagnóstico: 
· História tipica: bexiga neurogenica, cateter vesical de demora, prostatismo, anomalia congenita do TU, sexo feminino
· EAS → Ph urinário > 7 
· URC → Proteus SP, pseudomonas, enterococcus (bactérias produtos de urease)
· Imagem → cálculo coraliforme
 
· Tratamento → 
· Nefrolitotomia percutanea 
· Irrigação da pelve renal com hemossiderina 
· Antibioticoterapia 
· ácido acetohidroxâmico → não candidatos à cirurgia 
Na resolução de questões: o cálculo é complicado? 
Infecções do trato urinário (ITU) 
· Epidemiologia
· Mais comum no sexo masculino no 1º ano de vida -> Maior número de malformações congênitas -> Ex.: válvula uretral posterior
· Após o 1º ano de vida, maior acometimento no sexo feminino -> Diferenças anatômicas -> Uretra mais curta e com maior proximidade com o ânus e canal vaginal na mulher
· Fisiopatologia
· Aderência de bactérias na mucosa do introito vaginale urotelial com ascensão para a uretra
· As principais bactérias são as Gram-negativas -> 70-85% dos casos de infecção por E. coli ⚠
· Outros microrganismos: Staphylococcus saprophyticus (“cistite de lua-de-mel”), espécies de Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis
· Fatores de risco para o desenvolvimento de ITU
· Quadro clínico ⚠
· Bacteriúria Gestantes assintomática
· Presença de bactérias na urina na ausência de sintomas
· Tratamento para grupos específicos ⚠
· Gestantes
· Transplantados renais recentes
· Pré-operatório de cirurgias urológicas ou cirurgias com colocação de prótese
· Cistite aguda ⚠
· Infecção urinária baixa
· Disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional e dor suprapúbica
· Hematúria e febre podem estar presentes
· Pielonefrite aguda ⚠
· Infecção urinária alta
· Calafrios, febre e dor em flanco
· Náuseas, vômitos e sintomas urinários podem estar presentes
· Sinal de Giordano - também associado a nefrolitíase
 
· Difere da pielonefrite crônica
· Cicatrizes e fibrose pós-infecção
· Evidências radiológicas, morfológicas e funcionais da doença renal
· Complicações da ITU
· Sepse e choque séptico, IRA, necrose de papila renal, abscesso perinefrético, trombose de veia renal e pielonefrite enfisematosa
· Diagnóstico 
· Clínico em mulheres na idade fértil com pelo menos um sintoma urinário → Ausência de corrimentos vaginais e fatores de risco para complicações
· Homens com ITU tenho que fazer uma investigação mais completa 
· Exames laboratoriais
· EAS com Piúria, hematúria e bacteriúria | Nitrito positivo (é o aspecto mais específico para ITU -> bactérias gram negativas que produzem)
· Gram de gota
· Coletar o exame antes de iniciar antibioticoterapia
· Urocultura
· Exame padrão-ouro → Pela demora, geralmente não é coletado em caso de cistites não complicadas
· Coletar o exame antes de iniciar antibioticoterapia
· Não espero o resultado sair para começar o tratamento 
· Exames de imagem
· Investigação de ITU no sexo masculino, em caso de complicações, não resolução com terapia empírica e quando há suspeita de alterações estruturais e/ou funcionais do trato urinário 
· Na fase aguda, solicitados apenas em caso de suspeita de obstrução do fluxo urinário
· Tratamento
· Avaliação da necessidade de hospitalização
· ITU complicada 
· Suspeita de sepse 
· Pacientes incapazes de tolerar hidratação oral 
· Portadores de uropatia obstrutiva ou nefrolitíase 
· Presença de comorbidades significativas
· Cistite aguda ⚠ 
· Tratamento oral empírico de 1 a 3 dias (7 no sexo masculino), a depender do antibiótico
· Piora do quadro - Realizar EAS e urocultura para guiar a terapia
· Melhora do quadro - Terminar esquema terapêutico
· Antibióticos utilizados
· Nitrofurantoína, 100 mg, 6 em 6h, por 5 dias
· Sulfametoxazol + trimetoprima 800 + 160 mg, 12 em 12h, por 3 dias
· Amoxicilina + clavulanato 500 + 125 mg, 8 em 8h, por 5 a 7 dias
· Evitar uso de diafragmas e espermicidas, banho de espuma e duchas higiênicas
· Cuidado com a higiene anal e vaginal, urinando antes e após as relações sexuais
· Pielonefrite aguda ⚠
· Pacientes estáveis
· Sintomas moderados- Hidratação venosa e primeira dose de antibiótico venoso
· Se houver melhora: antibioticoterapia oral
· Amoxicilina + clavulanato 875 mg + 125 mg, 12/12h, 5-10 dias
· Cefuroxima 500mg, 12/12h, 5-10 dias
· Ceftriaxona 1 g, IM, 24/24h, 10 dias
· Se houver piora: internação hospitalar → Uso de ceftriaxona e piperacilina + tazobactam, EV, por exemplo
· Em casos complicados (imunossuprimidos, gestantes ou com complicações), sexo masculino e crianças -> Considerar internação hospitalar
· Prevenção
· Medidas reconhecidas
· Mulheres sexualmente ativas urinarem após relações sexuais
· Dupla ou tripla micção → Diminuição do volume de urina residual
· Em pacientes pós-menopausa, o uso de terapia de reposição com estriol oral ou vaginal pode ser benéfica
· O uso de produtos de cranberry não é reconhecido
· Profilaxia antimicrobiana - Restrita a grupos específicos ⚠
· Rastreamento de bacteriúria e tratamento -> Diabéticos e gestantes 
· Profilaxia - ITU recorrente: Nos casos em que não há complicações definidas e tratáveis
Hiperplasia Prostática Benigna 
· Anatomia renal 
· Peso de uma próstata normal = 30g
· Fatores de risco
· O envelhecimento resulta no aumento dos receptores androgênicos
· Idade avançada 
· Testiculo funcionante 
· Obesidade/ síndrome metabólica 
· Fatores genéticos 
· Fisiopatologia 
· Obstrução uretral (tem dois mecanismos):
· Obstrução mecânica (estática) - decorrente do crescimento físico da próstata.
· Obstrução dinâmica (funcional) - provocada pela contração da musculatura lisa que é alfa 1 adrenérgica.
· Os sintomas são: obstrutivos (dificuldade de liberar a urina)
· Resposta do detrusor à obstrução
· Hipertrofia (espessamento da bexiga) - visa vencer a resistência → reduz a complacência (= capacidade de enchimento, por isso, o paciente quer urinar toda hora). 
· Denervação parassimpáticas (perda da função) → instabilidade (contração involuntária)
· Os sintomas são: irritativos (dificuldade de armazenamento)
· Quadro clínico 
· Sintomas obstrutivos 
· Hesitação 
· Esforço miccional 
· Intermitência 
· Jato fraco 
· Jato afilado
· Gotejamento terminal
· Esvaziamento incompleto
· Gotejamento pós miccional
· Sintomas irritativos
· Urgência miccional 
· Frequência urinária aumentada 
· Noctúria 
· Incontinência de urgência 
· Complicações
· Infecção urinária e prostatite 
· Litíase vesical (cálculos que caem na bexiga e aumentam de tamanho)
· Insuficiência renal (causa pós- renal)
· Hematúria macroscópica 
· Falência do detrusor → seria a última consequência da perda da inervação parassimpática 
· Retenção urinária aguda 
· Diagnóstico 
· Anamnese
· IPSS score + diário miccional 
· Exame físico
· Abdome 
· Toque retal - estimar o tamanho da próstata (1 polpa = 10g)
· Laboratório 
· Creatinina, urina tipo 1, citologia urinária (em fumantes - para afastar possibilidade de câncer) e PSA (o psa só sobe muito em caso de câncer).
· Imagem - USG
· Creatinina elevada, hematúria, litíase
· RPM e volume prostatico
· URO - TC
· Quando o paciente tem hematúria macroscópica 
IPSS Vai de 0 a 35 pontos
Sintomas leves (0-7 pontos) - observação e acompanhamento anual 
Sintomas moderados (8-19 pontos) - terapia farmacológica 
Sintomas graves (20-35 pontos) - terapia farmacológica +/- cirurgia
· Tratamento
· Terapia farmacológica: bloqueadores alfa 1 não seletivos (doxazosina) ou urosseletivos (tansulosina) - falamos que o paciente é irresponsivo a elas a a partir de 4 semanas/ tem efeito rápido
· Inibidores 5 alfa redutase (finasterida, dutasterida) - demoram para fazer efeito (cerca de 4-6 meses) 
· Terapia combinada para:
· IPSS ≥ 20 
· Próstata > 40g
· Sem resposta a bloqueador alfa sozinho
· Obs: caso o paciente tenha sintomas graves de armazenamento, podemos fazer drogas anticolinérgicas 
· Tratamento cirúrgico
· IPSS moderado a grave sem resposta ao tto clínico
· Historia de RUA 
· Infecção urinária de repetição 
· Hematúria recorrente 
· Litíase vesical 
· Lesão do trato urinário superior (hidronefrose, insuficiência renal)
· Tipos: 
· RTU - ressecção transuretral da próstata 
· Complicações: síndrome de absorção hídrica (ou síndrome pós RTU) que resulta em uma hiponatremia dilucional (vômitos e náusea) - para evitar reduzimos o tempo de cirurgia/ redução do tempo operatório (<90 dias)/ usar soro fisiológico 
· Prostatectomia a céu aberto ou prostatectomia subtotal ou transvesical
· Próstata > 80g
· Cálculos vesicais 
· Divertículos vesicais
Câncer de próstata
· Fatores de risco
· Idade > 65 anos 
· Etnia (+ comum em afrodescendentes)
· História familiar (15% dos casos)
· Mutações BRCA1 e BRCA2
· Obesidade/ dieta rica em gorduras
· Níveis elevados de IG
· Hiperplasia prostática benigna não é fator de risco!!
· Classificação - escore Gleason (vai de 2 a 10 - soma dos escores)
· Gleason 1
· Gleason 2
· Gleason 3
· Gleason 4
· Gleason 5
· O gleason acima de soma 7 (primeiro mais comum + segundomais comum)
· Além do gleason, há o ISUP 
· Disseminação (importante) 
· Local
· Vesícula seminal
· Base da bexiga 
· Linfática 
· Linfonodos pélvicos (obturadores e paraaórticos)
· Hematogênica
· Ossos
· Vísceras 
Metástases blásticas que afetam: Lombar/ Fêmur/ Pelve
· Manifestações clínicas 
· Assintomáticos (60%)
· Hesitação, jato urinário fraco (doença localmente avançada)
· Hematospermia 
· Edema de MMII
· Dor óssea
· Rastreamento
· Na prova de preventiva, não rastreamos o ca de próstata, pois o MS não tem recomendações claras. 
· Na prova de cirurgia, é indicado rastrear. 
· Na vida real, o rastreio não é consensual, deve ser compartilhados com o paciente 
· O rastreio é por meio de:
· Toque retal
· área suspeita (nódulo ou induração) 
· PSA 
· > 10 ng/ml 
· Se um desses exames vier alterado, solicitamos a biópsia TR guiada por USG
· Estadiamento do adenocarcinoma para tentar entender a extensão do câncer 
· RNM
· Avalia bem o T e o N 
· Tc de abdome e pelve
· Avalia bem o N 
· Gleason > 7e/ou PSA > 10
· Cintilografia óssea 
· Avalia bem o M 
· Gleason > 7 e/ou PSA > 20ng/ml e/ou T3-T4 sintomas de metástase óssea
 
· Tratamento
	Doença localizada 
	Conduta expectante (vigilância ativa)
	· Expectativa de vida < 10 anos 
· Gleason de baixo grau 
· Tumor de pequeno volume 
	Prostatectomia radical (aberta, robótica ou laparoscópica)
	· Linfadenectomía pélvica 
· PSA > 10 ou Gleason > 7 ou T3-T4
	Doença avançada 
	Hormonoterapia 
	· 
Câncer de bexiga 
· É a causa mais comum de hematúria macroscópica em homens acima de 70 anos
· Epidemiologia
· Carcinoma urotelial
· Tipo mais comum ⚠
· Bexiga é o principal sítio
· Homens entre a sétima e a oitava décadas de vida
· Tabagismo é o principal fator de risco
· Fatores de risco
· Tabagismo 
· Abuso de analgesicos derivados da fenacetina 
· Idade avançada (> 60 anos)
· Raça branca 
· Sexo masculino
· Cistite crônicas 
· Cálculos vesical 
· Patologia 
· Carcinoma de células transicionais - 95%
· Carcinoma escamoso 
· Adenocarcinoma
· Quadro clínico
· ⚠ Hematúria macroscópica indolor - devido a vegetação na luz da bexiga → Principalmente em homens acima de 65 anos.
· Sintomas irritativos vesicais 
· Massa pélvica + obstrução urinária 
· Edema de MMII (envolvimento linfonodal)
· Achado incidental
· Diagnóstico e estadiamento
· História típica de hematúria + Fator de risco → Como estou na ubs, indico:
· USG de vias urinárias (primeiro exame de escolha)
· Uro Tc ou Rnm de abdome e pelve 
· Exame diagnóstico: ⚠ cistoscopia com biópsia + citologia urinária (exame muito específico).
· Tratamento
· Não músculo invasivo (não invade a camada muscular - m. detrusor)
· ⚠ RTU (ressecção transuretral da bexiga) de bexiga
· Podemos usar mitomicina C (tumor menos agressivo) ou BCG (tumor mais agressivo) 
· Músculo invasivo
· Cistectomia radical - tiro todos as estruturas próximas ou gorduras perivericais (ex: uretra, útero, ovários)
· T2 ou mais 
Câncer de rins 
· No câncer de rim, é comum usar os sinônimos: carcinoma de células claras.
· Epidemiologia
· Homens entre a sexta e a oitava décadas de vida
· Adenocarcinoma, subtipo carcinoma de células claras
· Fatores de risco:
· ⚠ Tabagismo
· Obesidade
· Exposição ocupacional 
· Doença renal policística 
· HAS
· Síndromes genéticas (Von Hippel Lindau/ esclerose tuberosa - imagem) 
· Uso prolongado de AINES
· Clínica - 
· Tríade clássica (apenas 5% dos pacientes tem)
· Hematúria
· Massa abdominal palpável 
· Dor em flanco 
· Na vida: mais comum achar hematúria e dor em flanco
· Varicocele aguda (dilatação do plexo pampiniforme) - mais comum à esquerda. 
· Exames
· Síndrome paraneoplásica 
· Anemia 
· Febre e perda ponderal
· Policitemia 
· Hipercalcemia 
· Síndrome de stauffer
· Amiloidose 
· Lab: anemia, aumento do VHS, policitemia, hipercalcemia, Fa aumentada, Aumento da LDH
· Diagnóstico: 
· Tc com contraste - verifica-se massa solida
· Tratamento
· Nefrectomia parcial ⚠
· T1a e T1b- Localizados
· Lesões superficiais e exofíticas (mais restritas ao rim)
· Ressecção a R0
· Nefrectomia total
· Outros casos
· Se estiver localmente avançado ou metastático: Imunoterapia e terapia-alvo
· Vigilância ativa a cada 6-12 meses → Doença inicial (< 2 cm) ou contraindicação cirúrgica
Cistos renais 
· Quando avalio uma massa cística tenho que pensar na probabilidade de ser cancer e não ser câncer. Para isso, há a classificação de Bosniak. 
· Classificação de Bosniak:
Resumo Bosniak: 
I - Homogêneo, sem septações, calcificações 
II - Finas septações e calcificações 
III/ IV- massa multiloculada, classificações grosseiras
Parede espessada e irregular/ septação/ massa multilocular / captação -> fala mais a favor de malignidade 
· Tratamento
· I e II → Alta
· II → Acompanhamento
· III e IV → Nefrectomia parcial ou radical 
Hematúria 
· É normal achar hematúria? Sim, quando:
· Até 1-2 hemácias/ campo (adultos)
· Até 1-4 hemácias/ campo (crianças)
· EAS com hemácias ultrapassando os valores limites acima, fala mais a favor de ser algo anormal, mas pode ser normal. Dessa forma, devemos perguntar sobre fatores benignos que podem causar hematúria, como:
· Exercício físico
· Febre
· Se foi a primeira urina da manhã 
· Podemos pedir outros 2 EAS, caso as perguntas acima sejam negativas. 
· Hematúria macroscópica fala mais a favor de disfunções orgânicas.
· Devemos pensar na origem desse sangue: 
· Urológica ou Nefrológica ?
· Hematúria nefrologica:
· Se tiver proteinúria associada, a chance de ser nefrologica é maior 
· Origem glomerular
· Hemácias dismórficas 
· Urina marrom e sem coágulos 
· Cilindros hemáticos 
· Cilindros leucocitários 
· Proteína > 500 mg/d 
· Origem túbulo intersticial
· Proteína > 500 mg/d 
· Cilindros leucocitários e hemáticos 
· Hematúria urológica:
· Avaliar: 
· Trauma 
· Nefrolitíase 
· Itu baixa (prostatite)
· Neoplasia urológicas 
· HPB
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