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9 Hiperplasia prostática benigna pdf brait

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[Hiperplasia|prostática|benigna] 
INTRODUÇÃO E DEFINIÇÃO 
• A HPB representa uma das patologias mais freqüentes 
do homem 
• Definida como aumento do volume da próstata 
secundaria á proliferação epitelial e estromal da 
glândula 
• O tamanho da próstata aumenta com a idade até 
atingir cerca de 20 anos 
• Após isso o crescimento reinicia em torno dos 30 
anos, e sua velocidade de crescimento é alta, 
reduzindo progressivamente até os 70 anos, quando 
deixa de ocorrer. 
• O peso prostático dobra a cada 4,5 anos entre 31-50 
anos, e a cada 10 anos após 51 anos. 
EPIDEMIOLOGIA 
• Prevalência histológica de HPB em necropsias chega a 
50% em homens com 50 anos e ate 90% com 80 anos 
• Já a prevalência a palpação digital gira em torno de 
20% com 50 anos e 45% com 80 anos 
• Do ponto de vista clinico representa 40% na oitava 
década de vida. 
• E desses, segundo estudo “Normative Aging Study”, 
29% são submetidos a alguma intervenção entre 40-
80 anos. 
• Concluindo então que o crescimento prostático nem 
sempre acompanha de manifestações clinicas 
FATORES DE RISCO 
• Idade 
• Presença de testículos 
ETIOPATOGENIA 
• A testosterona representa importante estimulador da 
proliferação das células prostáticas 
• Por ação da enzima 5-α-redutase, localizada na 
membrana nuclear, a testosterona é convertida em 5- 
α-diidrotestosterona que se liga a receptores 
androgênicos produzindo alteração no RA da célula, 
promovendo síntese de proteína que modulam a 
proliferação e a secreção das células prostáticas. 
• MAS, a testosterona não age sozinha............. 
• Importantes grupos de peptídeos denominados 
“Growth factors” (Fatores de Crescimento –GF), tem 
ação estimuladora na proliferação celular da glândula, 
por meio de potente atividade mitogenica. 
• Dentre eles: 
► Epidermal growth factor 
► Transforming growth factor 
► Fibroblast and Insulin growth factors 
► Orquestram junto a testosterona a 
proliferação celular anormal da próstata 
MORFOLOGIA 
• A próstata normal é composta por 30 a 50 unidades 
alveolo-tubulares imersas em um estroma 
fibromuscular 
• Apresenta 2 componentes: 
► Epitélio glandular: arranjados em acinos e 
túbulos 
► Estroma: constituído por matriz proteica e 
fibromuscular 
O crescimento da próstata atinge esses dois componentes 
• Epitélio glandular: composto por 4 tipos de células 
(secretoras, basais, neuroendócrinas e transicionais) 
• Cels. Secretora: produzem enzimas PSA e FA 
• Cels. Basais: precursoras das cels. Secretoras 
• Cels. Neuroendócrinas: secretam peptídeos e 
hormônios como serotonina, calcitonina e 
somatostatina 
• Cels. Transicionais: ductos excretores 
• Estroma: 50% -tecido conjuntivo que contem 
fibroblastos e cels. musculares 
BREVE ANATOMIA 
• ZONA PERIFÉRICA (75%): postero-lateral, porção mais 
volumosa, principal local de adenocarcinomas 
• ZONA TRANSIÇÃO (5%): situa em torno da uretra, e 
apesar de pequena é aqui que origina a HPB 
• ZONA CENTRAL (20%): seu ápice na região proximal 
do verum montano e sua base sob o colo vesical 
• Estroma fibromuscular anterior: tecido conjuntivo, 
forma a parede da próstata 
• Esfíncter pré prostático: envolve a uretra proximal ao 
verum 
 
FISIOPATOLOGIA 
• 2 fatores contribuem para a fisiopatologia e 
repercussão clinica da HPB – fator obstrução 
mecânica e fator funcional. 
• A cápsula prostática e o estroma, no colo vesical, são 
ricas em receptores α-adrenérgicos, a qual atividades 
do sistema autônomo simpático causa contração da 
glândula e aparecimento de obstrução funcional 
dinâmica. 
• A hiperplasia glandular gera obstáculo físico ao fluxo 
urinário 
• Com o aparecimento da obstrução, a bexiga sofre um 
processo de hipertrofia com espessamento e 
trabeculação de sua parede permitindo a eliminação 
quase que normal de urina. 
• Nesta fase o fluxo urinário preserva-se as custas do 
aumento da pressão intravesical, com fluxo > 
15ml/seg 
• Como conseqüência da hipertrofia, surgem alterações 
na inervação vesical levando ao aparecimento de 
sintomas irritativos, caracterizado por “instabilidade 
detrusora”. 
• Com a persistência da obstrução instala-se fibrose 
progressiva local, substituição de fibras musculares 
por colágeno. Isso provoca dilatação e hipotonia 
vesical piorando os sintomas obstrutivos e inicio da 
deteriorização do trato urinário superior. 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
 
• A diferenciação dos sintomas em irritativos e 
obstrutivos tem importantes implicações clinicas. 
• Os sintomas obstrutivos melhoram após a cirurgia na 
maioria dos casos, porem os sintomas irritativos 
podem persistir em 15 a 20%. 
• As manifestações clinicas costumam ser oscilantes, e 
especula-se que o nível de atividade sexual e 
freqüência de ejaculações interferem no tônus 
adrenérgico e ação constritiva da próstata. 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
• American Urologial Association em HPB 
Measurement Committee elaboraram um 
questionário composto de 7 questões que refletem 
com relativa precisão a intensidade dos sintomas e o 
grau de desconforto 
• Denominado posteriormente por I-PSS (International 
Prostate Symptom Score) 
► 0-7 = nenhum ou leve 
► 8-19 = moderado 
► 20-35 = severo 
 
É um questionário que o paciente deve responder sozinho. No 
final, a pontuação é somada e a classificação é realizada. 
• Todo os pacientes devem ser submetidos ao toque 
retal e exame neurológico dirigido com avaliação do 
tônus do esfíncter retal, reflexo bulbo-cavernoso, e 
grosseiramente função motora e sensitiva dos MMII 
• O toque retal tende a subestimar as dimensões, além 
disso o achado de próstatas de pequeno volume não 
exclui a presença de obstrução uretral 
O tamanho da próstata não é proporcional e nem 
inversamente proporcional aos sintomas – próstatas 
pequenas podem dar muitos sintomas bem como 
podemos ter próstatas grandes que não estão obstruindo 
a passagem da urina e não dar tantas queixas urinárias 
PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS 
• A realização de estudos por imagem do trato urinário 
em casos de HPB tem suscitado polemicas. Muitas 
autores recomendam de rotina e outros contestam. 
• AUA só recomenda a avaliação por imagem do trato 
urinário superior quando existe historia de hematuria, 
infecção, IRA ou IRC, litíase ou cirurgia previa. 
• Os exames podem ser: UGE, USG, Uretrocistoscopia, 
Urodinamica. 
USG 
USG simples abdominal NÃO é um método bom para ver 
próstata 
• Define com precisão a existência complicações da HPB 
– hidronefrose,litíase, divertículos vesicais, associação 
de outras patologia, medida do volume residual pos 
miccional 
• Calcula-se o volume prostático a partir da 
determinação dos diâmetros = ântero-posterior 
sargital (H), craniocaudal sagital (C) e latero-lateral 
axial (D). 
• Como a somatória dos diâmetros representa 
geralmente um volume 25 % maior, aplica-se uma 
formula dividida por 4. 
► V= 0,4 (CxHxD) 
 
• A protrusão intravesical da próstata (PIP), lobo 
mediano, segundo estudo de Keqin e col., esta 
relacionado com maior volume prostático do que o 
USG, maior aumento do PSA, volume residual 
anormal, maior incidência de retenção urinaria aguda 
e maior incidência de trabeculação vesical. 
• O PIP tem sido utilizada como parâmetro para prever 
os sucesso da tentativa de retira da SVD em pacientes 
com RUA 
• Mariappan et al. Concluíram em seus estudo que PIP 
< 1 cm possuem chance 6x maior de conseguir urinar 
sem SVD 
Foto de uma bexiga na qual podemos ver a ponta de uma 
próstata 
URETROCISTOSCOPIA 
• Ajuda a definir repercussões vesicais (trabeculações, 
litíase, divertículos 
• È entendida pela AUA como exame opcional em 
pacientes com HPB que serão submetidos a 
tratamento cirúrgico 
• Não muito utilizada na pratica 
• clinica diária pré-operatório. 
Imagem 
característica de 
HPB- você não 
consegue ver uma 
luz da uretra e nem a 
bexiga lá no fundo. 
 
AVALIAÇÃO URODINAMICA• A urofluxometria muitas vezes não refletem 
exclusivamente o grau de obstrução uretral pela 
próstata, já que é resultado da interação entre 
capacidade propulsora vesical e resistência imposta 
pela uretra obstruída 
• Mas a avaliação urodinamica completa, permite 
definir tratar-se de obstrução infra-vesical, mas não 
diferenciando diagnósticos diferenciais como 
estenose de uretra 
Reservamos para pacientes acima de 80 anos geralmente, 
porque as vezes já passou por um período tão grande de 
obstrução que a bexiga já perdeu a capacidade de jogar a urina 
para fora, necessitando de tratar tanto a próstata quanto a 
bexiga. 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
SEDIMENTO URINÁRIOS – URINA TIPO I 
• Objetivo é detectar associação com outras patologias, 
apesar de apenas 5% existam outras doenças 
• Custo baixo e fácil realização justificam seu emprego 
rotineiro 
FUNÇÃO RENAL 
• A IR é encontrada em cerca de 1% dos pacientes. O 
estudo MTOPS (Medical Therapy of Prostatic 
Symptons) mostrou incidência de 1,8%. Devido a baixa 
incidência, a AUA não recomenda a dosagem rotineira 
de creatinina na avaliação de HPB, a não ser em casos 
de RUA, exame físico e urina I sugestivos de doença 
renal 
PSA 
• É uma glicoproteina produzida exclusivamente pela 
próstata. 
• Cada grama de tecido prostático benigno é 
responsável por aumento de 0,31 ng/ml dos níveis 
séricos de PSA 
• Já o tecido maligno produz 10x mais, elevando 3,5 
ng/ml cada grama. 
• Sua meia vida é de 2 a 3 dias 
• É encontrado em sua forma livre (5%) e conjugada 
(95%) 
EXISTEM VÁRIOS FATORES QUE PODEM ALTERAR O 
VALOR DO PSA 
• Toque retal: segundo Crawford et al., não altera de 
forma significativa. Já Yuan et al. Mostraram elevação 
acima do limite em 90% dos pacientes submetidos a 
TR, mas por apenas 24h. Cabe ressaltar que a 
massagem prostática altera de forma considerável 
• Prostatites 
• Biopsias e ressecção, colonoscopias, radioterapias 
• Trauma prostático: exercícios físicos extenuantes 
como ciclismo, aumentam o PSA 
• Finasterida: após 6 a 12 meses de uso diminuem 50% 
o valor do PSA 
• Dutasterida: apresenta redução de até 60-66% após 2 
anos de uso 
CRITÉRIOS DO PSA 
• Densidade: corresponde ao quociente entre PSA e o 
volume prostatico determinado pelo USG. Igual ou 
superior a 0,2 recomenda-se biopsia. 
• Velocidade: Aumentos do PSA > 0,75 ou 20% por ano 
norteiam a investigação para CA de próstata. 
• Relação: Livre X Conjugado < 15% maior a chance de 
câncer 
• Estratificação – relação entre PSA x Idade. A relação 
entre idade e psa aumenta a chance de identificar 
câncer em mais jovens e reduzem em idosos 
 
COMPLICAÇÕES DA HPB 
• RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA: 2ª 10%, não 
representam o grau maximo de obstrução, pois 
podem ser secundários a uso de simpatomiméticos, 
anticolinérgicos, tricíclicos, prostatites e 
prostatetomias (desses 60 a 70% melhoram após 1 a 
3 meses) 
• LITÍASE VESICAL: podem surgir por estase urinaria 
local ou migração de cálculos renais 
• ITU: pacientes com HPB são mais sujeitos, por 
presença de urina residual ou colonização prostática. 
• FALÊNCIA DETRUSORA: Quadro progressivo 
• IR: 14% - secundário a falência vesical, fator obstrutivo 
e fenômenos associados decorrente a idade (HAS, 
DM, outros). 
• HEMATURIA: 5% 
PADRONIZAÇÃO DIAGNOSTICA E AVALIAÇÃO 
CLINICA 
• Tipo de pacientes: LUTS + pela classificação de I-PSS 
• Toque retal: sempre 
• Urina I: sempre, para verificar hematuria e 
leucocituria 
• PSA: expectativa > 10 anos, pacientes que irão mudar 
e direcionar conduta 
• Urofluxometria: opcional 
• Resíduo Vesical: opcional (se necessário realizar por 
USG) 
• USG: opcional, mais muito realizado rotineiramente 
• Uretrocistoscopia: opcional para diferenciação 
diagnostica (estenose uretra, hematurias micro e 
macro, CA bexiga) e tb para preparo pré-operatório. 
ESTRATÉGIA APÓS A AVALIAÇÃO CLINICA 
• Confirmação diagnostica = Avaliação da severidade 
dos sintomas 
• Avaliação da necessidade de exames secundários 
• Determinação do tipo de tratamento (vigilante, 
clinico, cirúrgico) 
• Clinico: drogas a serem utilizadas 
• Cirúrgico: métodos e tipos de cirurgia 
• Classificação de necessidade absoluta de intervenção 
cirúrgica 
• Pré determinar resultados do tratamento proposto 
• E de grande importância, descartar CA de próstata e 
outras patologias associadas, e assim redirecionar o 
tratamento! 
Conforme o tratamento escolhido tem-se uma repercussão 
clínica importante 
[Tratamento|HPB] 
ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA EM HPB 
• O tratamento da HPB é usualmente realizado com o 
objetivo de aliviar as manifestações clinicas e corrigir 
intercorrencias que podem existir e/ou surgir. 
• Mas a principal finalidade da indicação do tratamento 
é melhorar os sintomas obstrutivos urinarios 
INDICAÇÕES PARA INSTITUIR O TRATAMENTO 
• Absolutas 
► Sintomas clinicos severos 
► RUA 
► Hidronefrose e/ou Uremia 
► ITU recorrente 
► Hematuria macroscopica 
► Incontinencia urinaria paradoxal 
• Relativas 
► Sintomas clinicos moderados 
► Litiase e Diverticulos vesicais 
► Residuo urinario significativo 
► Fluxo urinario reduzido 
• Inconsistente 
► Tamanho da prostata 
► Alterações endoscopica 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS 
• Sintomas Severos: 80% a 92% dos pacientes tem 
melhora importante dos sintomas 
• RUA: corresponde a 10% dos pacientes, 60 a 70% 
apresentam recidiva após tentativa de retirar SVD 
• Hidronefrose e Uremia: 5% - 1/3 associado a 
Insuficiencia renal. Devem ser rigorasamente vigiados 
e mantidos em drenagem vesical antes de qualquer 
intervenção 
• ITU recorrente: risco de bacteremia elevado 
• Hematuria: geralmente não relacionado a 
sangramento prostatico 
• Incontinencia paradoxal: são implicadas a 
descompensação e atonia grave do detrusor, 
iminencia de RUA 
INDICAÇÕES RELATIVAS 
• SINTOMAS MODERADOS: nem sempre precisam de 
tratamento devido as manifestações clinicas ciclicas 
• LITIASE E DIVERTICULOS VESICAIS: 4% - serão 
tratados concomitantes 
• RESIDUO URINARIO ALTO: quando residuo >300 ml, o 
risco de comprometimento do trato urinrio superior 
justifica o tratamento 
SELEÇÃO DO METODO DE TRATAMENTO 
• A – assintomaticos ou oligossintomaticos, sem 
complicações = vigilancia 
• B – sintomas moderados, oligossintomaticos com 
flluxo rebaixado ou residuo elevado = tratamento 
famacologico 
• C – sintomas severos ou complicações (retenção, ITU, 
uremia, hematuria) = modalidade cirurgica 
Quanto mais sintomas = mais invasivo o seu tratamento 
 
TRATAMENTO FARMACOLOGICO 
FISIOLOGIA 
• Componente fibromuscular corresponde a 70% do 
crescimento da HPB 
Vigilancia
Farmacologico
Cirurgia
• Receptores α-1 adrenergicos são encontrados em 
abundancia no estroma ao nivel do colo vesical 
• O componente glandular é formado por celulas 
sensiveis a ação da testosterona e fatores de 
crescimento 
• Portanto, a prostata fica depende do eixo hipotalamo-
hipofise-gonadal para o seu crescimento. 
• Ao nivel das celulas prostaticas, a testosterona é 
transformada em diidrotestosterona por ação da 
enzima 5-α-redutase. 
• A diidrotestosterona liga-se ao receptor androgenio, 
compondo um complexo que migra ao nucleo e fixa 
ao segmentos do DNA da molecula, estimulando a 
transcrição de genes especificos e em consequencia 
sintese proteica e divisão celular. 
 
BLOQUEADORES Α-ADRENERGICOS 
• Reduz as manifestações vesicais irritativas e aumenta 
o fluxo urinario em 50 a 80% dos pacientes. 
• Parece ter mehores resultados em prostatas 
pequenas 
• Atuação imediata, com resposta clinicas logo após 
iniciado o seu uso. 
EFEITOS COLATERAIS (RESULTADO DE VASODILATAÇÃO) 
 
Os principais são tontura e palpitação: isso é muito relevante 
quando se pensa que o tratamento pode ser em um idoso que 
mora sozinho... 
• FENOXIBENZAMINA: 10mg – efeitos colaterais 
importante (ate 30%) 
• PRAZOSINA: 1-2 mg 8/8h – ação curta– dificulta 
aceitação clinica 
• ALFUZOSINA: antagonista seletivo dos receptores 
• DOXAZOSINA: meia vida 22h – 1 a 4mg – difusamente 
utilizado 
• TANSULOSINA: 0,4 a 0,8 mg – bloqueador 
superseletivo – menores efeitos colaterais – o mais 
utillizado na pratica clinica 
Tansulosina dá muita ejaculação retrógada: refere que está 
ejaculando seco (o que não é bom para pacientes jovens....) 
TERAPEUTICA ANTIANDROGENICA 
• Visa reduzir o volume da glandula. Tendem a regredir 
o componente glandular antagonizando o eixo da 
testosterona 
• Analogos do LHRH, Ciproterona, Flutamida, 
Bicalutamida: caiu sem desuso para HPB 
• FINASTERIDA E DUTASTERIDA: inibidores da 5-α-
redutase 
• Promove redução de 26% do tamanho da prostata, 
dimuição do IPSS de 3,6 pontos em 36 meses de uso. 
• Melhora global dos sintomas: 40% em 6 meses 
• Efeitos colaterais: DE (5%), Dimiuição libido (4,7%), 
redução volume ejaculado (4,4%) 
• Redução PSA: finasterida (50%), Dutasterida (66%) 
É muito boa para pacientes que estão quase no ponto de 
necessidade de sonda, pois esse medicamento diminui os 
sintomas de retenção urinária 
TERAPIA COMBINADA 
Inibidor 5-α-redutase + Bloq. α- adrenergico 
• Estudo MTOPS (Medical Therapy of Prostatic 
Symotins) → estudo classico que avaliou a evolução 
dos pacientes prostáticos. Ele percebeu que próstatas 
maiores vão bem com finasteria e prostatas menores 
vão bem com doxazosina 
 
OUTRAS TERAPIAS FARMACOLÓGICAS 
• ANTICOLINERGICOS – atenuar sintomas de 
hiperatividade detrusora relacionada a bexiga de 
esforço devido a HPB 
O tratamento combinado com inibidores da 5-α-redutase 
+ anticolinergicos + Bloqueadores α-adrenergicos tem 
ganhado espaço após estudo de Kaplan e col. 
• INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5 (PDE – 5) – 
aumentam concentração de oxido nitrico no musculo 
liso facilitando relaxamento do colo vesical e prostata. 
Associação de Inibidores da Fosfodiesterase 5 + bloq. alfa-
adrenergicos tem sido testada 
TRATAMENTO CIRURGICO 
• As intervenções cirurgicas, em 2010, continuam 
representando a modalidade mais eficiente para 
alivio de sintomas e das complicações da HPB 
• A escolha da modalidade cirurgica (procedimento) 
deve levar em consideração as dimensões da 
prostata, complicações locais, experiencia do 
cirurgião, preferencia do paciente 
ITUP – INCISÃO TRANSURETRAL DE PROSTATA 
• Vantagens – minimo sangramento, absorção de 
liquido, tempo cirurgico e cateterismo pos-cirurgico. 
Alem de preservação de ejaculação. 
• Indicações - < 30g, colo vesical fechado, labio 
posterior proeminente e aumento discreto de lobos 
laterais. 
• Tecnica – Incisão com alça de ressecão ou eletrdo de 
Collins do colo até veru montanum 
• Melhores resultados e curto e longo prazo (12 meses), 
comparado a RTUP, segundo Riehmann e col com 
estudo de 112 homens com prostatas < 30g 
ELETROEVAPORIZAÇÃO DA PROSTATA 
• Procedimento exangue 
• Principio – eletrodo de bola (rollerball) conectado a 
uma corrente eletrica emitindo calor que atinge 70 a 
100 ˚C. O tecido sofre dessecação (perde agua) e 
desnaturação proteica, assim corrorendo necrose 
tecidual de coagulação e despredendo após alguns 
dias ou semanas. A profundidade da coagulação 
branca é de 2-3mm 
• Complicações – Estenose uretra (4%), ejaculação 
retrograda (100%) 
• Vantagens – exangue, IU nula, absorção liquida e DE 
nula, SVD retirada no 1˚ PO 
• Desvantagens – falta de material para AP, 
sangramento tardio (3-4 semanas) 
RTUP – RESSECÇÃO TRANSURETRAL DE PROSTATA 
• Mais utilizada na pratica medica 
• Em 2010 – ainda é o padrão ouro para HPB 
• O tempo cirurgico deve ser limitado a 90 min – de 
preferencia 60 min. 
• Responsavel por 60% das cirurgias na decada de 1970. 
Hoje corresponde a 95% dos procedimentos para HPB 
 
TECNICA CIRURGICA 
• Sistema de irrigação – 40-50 cm H2O acima da bexiga 
• Liquidos – Glicose 4%, Glicina 1,5%, Sorbitol 2,7%, 
Manitol 0,5% 
• Administração de furosemida em procedimentos que 
passam de 70 min. 
• Aparelho de 24 fr. + meatotomia s/n 
• Tecnicas – Nesbitt, Calhas, Blandy, Campos Freire, 
Rocha Brito 
TECNICA CIRURGICA ( OBSERVAÇÕES) 
• Ressecções excessivas do colo vesical e extracapsular 
pode desinseri-lo da capsula e acarretar em 
sondagem erronea atras da bexiga = Deve-se entao 
proceder a SVD guiado por fio guia 
• Coagulação excessiva da loja prostatica pode causar 
necrose e desprendimento tardio do tecido com 
hematuria tardia 
• Sangramento intenso sem resultado a coagulação 
pela alça podem ocorrer ao atingir grande vasos = A 
saida é SVD com 40-60ml no balão e tração vigorosa 
para tamponamento. 
• A irrigação continua por RTUp deve ser empregada 
rotineiramente 
• Fixação da SVD deve ser abdominal pois previne a 
escarificação, sangramentos e estenose uretral no 
ângulo penoescrotal. 
• Geralmente a SVD permanece por 48h, ou até 
clareamento da urina 
Complicações (global = 18%) 
 
COMPLICAÇÕES - SD. RTUP 
• Sindrome RTUp – a absorção de liquido pode produzir 
2 eventos. Hemolise intravascular e/ou Intoxicação 
hidrica. As manifestações são bradicardia, 
hipertensão, taquipneia (Sd. Cushing), aumento da 
volumia + hiponatermia dilucional + 
hipoosmolaridade + edema cerebral 
• Com a evolução aparece confusão mental, vomitos e 
até PCR 
• Tratamento = diuretico tiazidico 
COMPLICAÇÕES - SANGRAMENTO 
• Pode se manifestar no POI, POT (1-4semanas) 
• O tratamento pre op com finasterida ou flutamida 
reduzem o sangramento. 
• Obstruções de SVD por coagulos podem ocorrer e 
devem ser evacuados com tração da mesma e se 
necessario com Ellick 
• Sangramento após 3-4 semanas são observados em 1-
3% e decorrem de cauterização excessiva do leito 
prostatico 
COMPLICAÇÕES - RUA 
• Secundario a coagulos, espasmos esficterianos, 
falencia vesical 
• Massa de tecido apical não ressecado 
adequadamente pode ocluir uretra na altura do veru 
montanum e causar RUA 
• Cateterismo vesical por um curto periodo e AINE 
quase sempre resolvem esse problema 
COMPLICAÇÕES - ITU E BACTEREMIA 
• Bacteremia intraop. Assintomatica ocorre em 20% 
• Risco elevado para ITU pos RTUp – uremia, DM, bexiga 
neurogenica, imunodepressão 
• Tratamento inclue 
► Cefalosporina 1 e 2 geração 
► Quinolonas 
► ATB deve iniciar no POI e permanecer até 14 
dias após retirada da SVD 
COMPLICAÇÕES - INCONTINENCIA URINARIA (30-40%) 
• Geralmente relacionada a instabilidade detrusora 
• Se > 8 semanas – considerar lesão iatrogenica de 
esfincter 
• Tratamento – oxibutinina ou amipramina ou 
sertralina. Se severa – injeção intra de pasta de teflon. 
COMPLICAÇÕES - ESTENOSE URETRAL 
• Causado pela sonda de Foley e de isquemia tecidual 
uretral e eventalmente trauma mecanico do aparelho. 
• Cuidados para reduzir o risco – ressector de 24fr., 
lubrificação adequada da uretra, fixação adequada, 
uso de sonda siliconadas 
PROSTATECTOMIA ABERTA 
• É a forma mais antiga de cirurgia da prostata e o 
metodo de maior controle dos sintomas 
• Única tecnica exequivel nos pacientes com anquilose 
de bacia 
• Tecnica e Variações 
Geralmente realizada para próstatas muuuito grandes 
 
COMPLICAÇÕES – GLOBAL = 17,3 % 
• Sangramentos – comuns no pos op. 
• Fistulas urinarias - <5 % 
• Epididimite aguda – 4% 
• Necessidade de transfusão – 7% 
• ITU – 6% 
• Necessidade de revisão cirurgica – 3,7% 
• Incontinencia urinaria prolongada - incomum 
COMPARAÇÃO GERAL DAS TECNICAS 
 
Veja que a chance de melhora em todas as técnicas são muito altas. E as principais queixas são ejaculação e disfunção erétil.

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