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PAPPER CONTATAÇÃO


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 PRÁTICAS VIRTUAIS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS. 
CONTATAÇÃO DE HISTORIA EM TEMPO DE PANDEMIA COVID-19
Barbara Barbosa Marques[footnoteRef:2] [2: ] 
Tutor externo: Paulo Sérgio Leite[footnoteRef:3] [3: ] 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 3632) Estágio I
RESUMO 
O presente trabalho trata sobre como explicar a prática de contar virtualmente histórias para as crianças na idade escolar, sabendo que as escolas foram fechadas para que não haja mais contaminação do vírus. E a solução foi por meio de aulas online, a distancia. Vários estudos mostram que contar história é um poderoso instrumento para transmitir conhecimentos e pode conquistar as crianças despertando o prazer pela leitura. Este trabalho teve como objetivos verificar a importância da contação de história e a sua contribuição na formação do leitor do ensino infantil. 
pratica de contar vitualmente histórias para crianças na idade escolar, sabemos
que hoje é uma prática muito atual devido a pandemia mundial de Covid19 em 
que escolas, colégios, creches e demais instituições foram fechadas como 
medida de contenção do vírus
Palavras-chave. História, distancia, contação, formação.
1 INTRODUÇÃO 
Desde o início do desenvolvimento das suas habilidades de comunicação e falam, o ser humano conta histórias. Entre os povos ancestrais, elas promoviam momentos de união, confraternização e trocas de experiências. A contação de histórias também ajudava os povos antigos a passarem o tempo e a vencerem o tédio.
A contação de histórias desperta na criança o lado lúdico, característica muito importante para seu desenvolvimento. É no lúdico que a criança desenvolve criatividade e senso crítico. Mas boa história pode ser lida ou ouvida várias vezes sem se tornar uma atividade cansativa ou enfadonha, comprova-se isso, quando vemos crianças pedindo para os pais ou professoras recontarem a mesma história, por isso o prazer de ouvir histórias deve ser valorizado e incentivado. E de quem é a responsabilidade de formar leitores? Evidente que a família desempenha importante papel, porém compartilhamos com as idéias de Costa (2013) quando afirma que a maior responsabilidade de formar leitores é da escola.
Sendo assim, a contação de história é uma estratégia que não deve ser ignorada pelos professores, principalmente dos anos iniciais, quando a criança está começando seu processo de descobertas através da leitura.
A contação de história é um grande utensílio para acordar o senso crítico e reflexivo não só das crianças, mas de todos os ouvintes, podendo um mesmo texto ser interpretado de diversas maneiras. Podemos dizer que a contação de histórias em sala de aula é divertir, estimulando a imaginação dos alunos e é claro despertar o interesse pela leitura.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
As contribuições de uma contação de histórias são distinguidas como um importante auxiliar na formação das crianças, na compreensão e absorção dos significados, assim como o desenvolvimento das práticas leitoras. 
A contação de história atua na formação da criança em várias áreas, contribui no desenvolvimento intelectual despertando assim o interesse pela leitura e instigando a imaginação por meio da construção de imagens no mundo da realidade e ficção, atuando também no desenvolvimento comunicativo logo, que a sua provocação da oralidade leva o aluno a dialogar com seus colegas, desenvolvendo, além disso, a interação sócio-cultural da criança ao proporcionar essas interações entre os alunos e criação de laços sociais e formação de gosto pela literatura e artes. 
Ouvir histórias é uma atividade presente na vida do homem desde seu nascimento. Abramovich (1997) e outros estudiosos afirmam que é na infância o primeiro contato da criança com textos, ouvindo histórias dos contos de fada, inventadas, fatos relacionados à própria família  ou trechos da Bíblia lidos ou contados pela mãe, pai, avós, tias, etc. 
Segundo Paulo Freire (1996) o ensino não se traduz em transferência de conhecimento, mas ocorre quando se cria possibilidades para que o próprio indivíduo o construa. Sendo assim, por meio do projeto buscou-se oferecer situações significativas, possibilitando aos educando se apossarem de uma experiência única através da leitura e audição de histórias contadas pelos ministrantes do projeto.
 Ao ouvir histórias as crianças podem sentir as mais variadas emoções como tristeza, raiva, irritação, medo, alegria, pavor, tranqüilidade; vivenciando assim profundamente tudo que as narrativas provocam nelas, como também se identificam com os personagens e sentimentos vividos por eles. (ABRAMOVCH, 2001). 
Como diz Paulo Freire (1989) a criança aprende a ler o mundo antes mesmo de aprender a ler as letras convencionalmente, por isso a leitura de textos sem palavras continua sendo importante, pois estimula e instiga a imaginação e criatividade, ou como diz Abramovich (1997, p.33):
Esses livros (feitos para crianças pequenas, mas que podem encantar aos de qualquer idade) são sobretudo experiências de olhar… de um olhar múltiplo, pois se vê com os olhos do autor e do olhador/leitor, ambos enxergando o mundo e as personagens de modo diferente, conforme percebem esse mundo[…]
Pode-se dizer que quando os alunos são motivados e incentivados, eles se envolvem e participam ativamente das atividades propostas de leitura ou audição de histórias. O professor, por sua vez, não deve se esquecer de que ele é referência. Como bem diz Costa (2013) às vezes uma leitura feita pelo professor com entusiasmo e encanto, faz com que seus alunos queiram emprestar, levar o livro para depois, individualmente, ou compartilhando com família, experimentar novamente o prazer vivenciado naquele momento.
3 VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO
Este trabalho fundamenta-se no relato e reflexão de experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado, porem, a pandemia do coronavírus fez com que a população fosse obrigada a se colocar em quarentena para se proteger contra a doença. Os serviços utilizados todos os dias foram desativados, incluindo as aulas presenciais em escolas e faculdades públicas e particulares. Assim como os alunos para sua saúde, devem ficar em casa, o ensino básico foi à área mais atingida. Alunos de escolas particulares, na maioria das vezes, possuem os recursos necessários para estudar online, como computadores, tablets e smartphones. No entanto, essa realidade não se aplica à maioria dos alunos de escolas públicas.
Diante das reflexões expostas e de todos os conhecimentos adquiridos no curso de Pedagogia, estes não se distanciaram da prática no estágio supervisionado, sendo que sempre se buscou relacionar a teoria com a prática. 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), uma das propostas pedagógicas é garantir que a criança possa ter vários conhecimentos e aprendizagem. Assim também, tem o direito a proteção, saúde, liberdade, confiança, respeito, a convivência com outras crianças, adultos e principalmente o brincar, que é através deste que a criança tem uma aprendizagem significante. Com as minhas vivencias em sala de aula, podemos notificar essa observação baseada nas experiências que convivi durante o contato com alunos, escola, e sala de aula. 
Como estagiária, inicialmente analisamos o professor que esta regendo a aula, em sua determinada turma, como será a aula, a interação com os alunos, horários de atividades, brincadeiras, se há ou não interação dos alunos nas atividades ou nas brincadeiras e como será trabalhado o lúdico na sala de aula. Sendo, que a ludicidade em sala proporciona felicidade, tornando leve a rotina dos alunos, mas o professor precisa trabalhá-las pensando no conteúdo.
Ver as crianças aprendendo e interagindo, é de suma importância na formação, pois foi através da atuação que se conseguiu experiência e reflexão sobre a teoria e a prática para quando for atuar como professora. Observar qual brincadeira as crianças mais gostam, e trabalhar todos mostrando o lúdico na alfabetização, que brincar
também se aprende. “Usar o lúdico na Educação Infantil é muito prazeroso, pois facilita e auxilia o entendimento para um despertar de um novo mundo” (SANTOS, 2012, p.6). 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Este trabalho foi de grande relevância para a formação acadêmica, pois a teoria estudada na Universidade foi aliada a prática em sala de aula. Houve a possibilidade de vivenciar experiências diversas para o preparo da futura profissão. O estágio contribui de forma significativa, porque nos coloca em contato com a realidade de futuros professores. O que dificulta a vivencia no estagia nos dias de hoje, é o fato da pandemia da CORONA VIRUS, pois as escolas estão sem aulas por conta de contaminação, mas com pouca experiência que presenciei ao longo do processo educacional, podemos relatar algumas experiências com as crianças, usando o lúdico para facilitar a alfabetização. Assim, com essas experiências se confirma que o conhecimento presente na teoria precisa dialogar com a prática e que a criança aprende por meio do que gosta, ou seja, a brincadeira a qual é essencial na vida da mesma.
Tanto a etapa de observação como a de participação são essenciais no estágio, mas é na etapa de atuação que se adquirimos conhecimentos e experiências diversas, as quais serão levadas como experiências positivas para quando for assumir uma turma da Educação Infantil.
REFERÊNCIAS
ABROMOVICH, Fanny. Literatura infantil gostosuras e bobices – São Paulo: Scipione, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. – Brasília: 2001.
HISTÓRICO – Portal do FNDE. Disponível em: https://www.fnde.gov.br › programas › biblioteca-na-escola › historico .Acesso 10 de junho de 2021
JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Vol. 1; Tradução Bruno C. Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
VASCONCELOS, Fabíola Cordeiro de. A leitura das imagens nas narrativas visuais e seu papel na formação leitora das crianças. Anais IV SINALGE- Simpósio Nacional de Linguagens e  Gêneros textuais, V. 1, 2017.Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/revistas/sinalge/anais.php . Acesso 10 de junho de 2021.
ANEXO I
ANEXO II
 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia; Barbara Barbosa Marques PED/3632. Estágio I, Docência na Educação Infantil. E-mail: marques.barbara20@hotmail.com
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo COLÍDER-MT; E-mail: pauloslped@hotmail.com.
 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia; Barbara Barbosa Marques PED/3632. Estágio I, Docência na Educação Infantil. E-mail: marques.barbara20@hotmail.com
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo COLÍDER-MT; E-mail: pauloslped@hotmail.com.

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