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Metabolismo de Lipoproteínas e Lipídeos

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2/07/2021 
Elis	Machado	Carbonell	Dominguez	
Lipídeos do plasma humano – classificação 
• Ácidos	graxos	livres	
o SCFA	
o MCFA	
o LCFA	
o VLCFA	
• Triacilgliceróis	
• Fosfoacilgliceróis	
• Esfingolipideos	
• Colesterol	
o Livre	
o esterificado	
Lipídeos no plasma humano - Transporte no 
plasma 
• Ácidos	graxos	livres	(FFA,	Free	Fatty	Acids)	
o Dissolvidos	no	plasma		
§ SCFA	(small	chain	fatty	acids)	
o Ligados	a	albumina	plasmática	
§ MCFA	
§ LCFA	
§ VLCFA	
• Lipídeos	das	lipoproteínas	Plasmáticas	
o Quilomícrons	(densidade	baixa)	
o VLDL	
o LDL	
o HDL	
Lipoproteínas plasmáticas - Estrutura geral 
Apolipoproteínas 
• ApoB	48	à	epitélio	intestinal	
• ApoB100	à	fígado	
• São	reconhecidas	por	receptores	(endocitose	
de	LDL	por	exemplo)	
	
Classificação das lipoproteínas plasmáticas 
Natureza	possivelmente	pro-aterogênica	
• Quilomícron	
• VLDL	
• IDL	
• LDL	
Natureza	anti-aterogênica	
• HDL		
	
	 	
 
Fotografias de campos microscópicos das lipoproteínas 
plasmáticas humanas 
• Quilomícrons	são	3	vezes	maiores	
• Essas	lipoproteínas	se	chocam	na	corrente	
sanguínea		
	
 
Apolipoproteínas do plasma humano – 
funções 
	
• APO	A1	à	ativa	a	LCAT	e	interage	com	o	
transportador	ABC	
• APO	A2	à	cofator	para	FCAT	e	CETP	
• APO	B48	à	montagem	de	quilomícrons	
(epitélio	intestinal	–	produz	a	partir	das	
gorduras	da	alimentação)	
• APO	B100	à	montagem	de	VLDL	e	liga-se	ao	
receptor	de	LDL	(fígado)	
Porque APO B48 e APO B100? 
	
• Apolipoproteína	(a)	à	isotipo	de	LDL	que	
inibe	a	ativação	do	plasminogênio	e	fibrinólise	
(natureza	aterotrombótica,	estimula	os	
trombos)	
• APO	C2	à	ativa	a	lipase	
• APO	E	à	liga-se	aos	receptores	hepáticos	de	
Qr	e	VLDLr	(r	à	perderam	triglicérides	–	
volume	menor,	ocorre	endocitose	hepática)	
Metabolismo dos quilomícrons 
• Montado	sobre	a	APO	B48		
• Gordura	que	vem	da	alimentação	sai	de	lá	
pelo	quilomícron	
o Deficiência	de	APO	B48	gera	
esteatose	intestinal		
	
• Lipase	lipoproteica	age	sobre	o	quilomícron	e	
libera	ácidos	graxos	e	glicerol	
• Quilomícron	remanescente	à	APO	E	(sofre	
endocitose	hepática	–	se	dá	por	receptores	da	
APO	B48	e	APO	E	
• Os	quilomícrons	são	sintetizados	a	partir	de	
gorduras	da	dieta	no	RE	dos	enterócitos,	
células	epiteliais	que	recobrem	o	intestino	
delgado.	Eles,	então,	movem-se	pelo	sistema	
linfático	e	entram	na	corrente	sanguínea	pela	
veia	subclávia	esquerda.	As	apolipoproteínas	
dos	quilomícrons	incluem	a	apoB-48	
(exclusiva	dessa	classe	de	lipoproteínas),	a	
apoE	e	a	apoC-II.	A	apoC-II	ativa	a	lipase	
lipoproteica	nos	capilares	do	tecido	adiposo,	
do	coração,	do	músculo	esquelético	e	da	
glândula	mamária	em	lactação,	permitindo	a	
liberação	de	ácidos	graxos	livres	(AGL)	para	
esses	tecidos.	
• HDL		
o diminui	a	triacilglicerolemia	de	origem	
exógena	
o Contribui	para	abaixar	a	
colesterolemia	exógena	
o Isso	porque	doa	a	APO	E		
Metabolismo de VLDL 
• VLDL	surge	do	fígado	devido	a	um	excesso	de	
ácidos	graxos	e	colesterol,	acima	da	
quantidade	necessária	para	uso	imediato	
como	combustível	ou	precursor	
• Além	dos	triacilgliceróis	e	dos	ésteres	de	
colesterila,	as	VLDL	contêm	apoB-100,	apoC-I,	
apoC-II,	apoC-III	e	apoE	
	
• As	VLDL	são	transportadas	pelo	sangue	do	
fígado	para	o	músculo	e	o	tecido	adiposo	
• Lipoproteína	lipase,	ativada	pelo	API	C2,	está	
associada	a	degradação	das	VLDL,	liberando	
ácidos	graxos	
• adipócitos	captam	esses	ácidos	graxos,	
reconvertem-nos	em	triacilgliceróis	e	
armazenam	os	produtos	em	gotículas	
intracelulares	de	lipídeos;	já	os	miócitos,	ao	
contrário,	primariamente	oxidam	esses	ácidos	
graxos	para	obterem	energia	
Endocitose do LDL 
• Remanescentes	de	VLDL,	também	chamadas	
de	lipoproteinas	de	densidade	intermediária	
IDL	(intermediate	density	lipoproteins),	sofre,	
remoção	adicional	de	triacilgliceróis,	
produzindo	lipoproteínas	de	densidade	baixa	
(LDL).		
• Rica	em	colesterol	e	ésteres	de	colesterila	e	
contem	apoB-100	como	sua	principal	
Apolipoproteína	
• A	LDL	transporta	colesterol	para	os	tecidos	
extra-hepáticos	
o Músculo	
o glândulas	suprarrenais		
o tecido	adiposo.		
• Esses	tecidos	têm	receptores	para	LDL	na	
membrana	plasmática	que	reconhecem	a	
apoB-100	e	medeiam	a	captação	de	colesterol	
e	ésteres	de	colesterila.	
	 	
Metabolismo do HDL 
• Origem	
o Fígado	
o Células	intestinais	(intestino	delgado)	
• Formato	discoidal	
• Origina-se	como	pequenas	partículas	ricas	em	
proteína	que	contêm	relativamente	pouco	
colesterol	e	não	contêm	ésteres	de	
colesterila.		
• As	HDL	contêm	principalmente	apoA-I	e	
outras	apolipoproteínas.		
• Elas	também	contêm	a	enzima	lecitina-
colesterol-aciltransferase	(LCAT),	que	catalisa	
a	formação	de	ésteres	de	colesterila	a	partir	
de	lecitina	(fosfatidilcolina)	e	de	colesterol.	A	
LCAT	na	superfície	das	partículas	de	HDL	
nascentes	(recém-formadas)	converte	o	
colesterol	e	a	fosfatidilcolina	dos	
remanescentes	de	quilomícrons	e	de	VLDL	
encontrados	na	corrente	sanguínea	em	
ésteres	de	colesterila,	dando	início	à	formação	
do	núcleo	da	HDL,	transformando	a	HDL	
nascente,	que	tem	forma	de	disco,	em	uma	
partícula	de	HDL	madura	de	forma	esférica.	
	
• Transporte reverso de colesterol pela HDL 
o Recebe	colesterol	dos	tecidos	extra-
hepáticos	e	o	colesterol	é	esterificado	
pela	LCAT	e	incorporado	no	HDL	
o Colesterol	volta	para	o	fígado	pela	
proteína	CETP	
o VLDL	interage	com	o	HDL,	recebe	a	
APO	E,	então	é	endocitado	pelo	fígado	
	
o Transfere	o	colesterol	esterificado	
para	o	fígado		
o Boa	parte	desse	colesterol	é	
convertida	em	sais	biliares	por	
enzimas	dos	peroxissomos	hepáticos;	
os	sais	biliares	são	armazenados	na	
vesícula	biliar	e	liberados	no	intestino	
quando	uma	refeição	é	digerida.	Os	
sais	biliares	são	reabsorvidos,	
retornam	ao	fígado	e	recirculam	pela	
vesícula	biliar	na	circulação	êntero-
hepática	
	
Transporte de Lipídeos – Visão Geral

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