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Exercício de Contabilidade Tributária - Exercício de Fixação 2 Questão 1 de 10 O planejamento tributário pode ser entendido como o conjunto de decisões e ações adotadas pelos contribuintes com o objetivo de evitar a incidência de tributos – ou meramente reduzir seu valor ou postergar seu pagamento – em relação a determinado ato, negócio ou atividade. Dentro dessa perspectiva, qualquer medida adotada pelo contribuinte conscientemente com o intuito de minimizar o ônus tributário pode ser considerada como um ato típico de planejamento tributário. Analise as seguintes afirmações: I – se a economia de tributos obtida na pessoa jurídica for de R$ 100,00, mas o aumento do ônus tributário na pessoa física for de R$ 200,00, o planejamento tributário deve ser descartado. II – o estudo da melhor sistemática de tributação para fins de IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) deve levar em conta, também, o impacto sobre a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e sobre a contribuição ao Programa de Integração Social (PIS). III – em decorrência das medidas de planejamento tributário, se os custos tributários forem reduzidos em R$ 500,00 e se os custos não tributários sofrerem um incremento de R$8 00,00, o plano deve ser revisto ou abandonado. De acordo com Scholes et al. (2004, p. 2-3), sobre os princípios de um bom planejamento tributário, assinale a alternativa correta: A - a afirmação I decorre do chamado all cost, assim como a afirmação II, enquanto a III decorre do all parties. B - a afirmação I decorre do chamado all parties, enquanto a afirmação II decorre do conhecido all taxes e a III, do all cost. RESPOSTA CORRETA C - a afirmação I decorre do chamado all parties, enquanto a afirmação III decorre do conhecido all taxes e a II, do all cost. D - a afirmação II decorre do chamado all parties, enquanto a afirmação I decorre do conhecido all taxes e a III, do all cost. E - a afirmação III decorre do chamado all parties, enquanto a afirmação II decorre do conhecido all taxes e a I, do all cost. Questão 2 de 10 Sob perspectiva diversa, os economistas estudam e explicam esse fenômeno por meio da teoria da regulação, quando procuram justificativas para o fato de que certas facetas da atividade humana são reguladas pelo Estado, enquanto outras não o são. Uma das principais justificativas arroladas pela doutrina econômica para justificar a atuação estatal reguladora sobre determinadas relações sociais é a presença de interesse público. Quando a contabilidade, conforme ensina Pohlmann (2016), experimentou seu amadurecimento inicial com o trabalho de Luca Pacioli, não havia normas contábeis. Analise as afirmações e explicações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: I – Uma das razões para não haver normas contábeis naquela época é porque a ideia de Estado Democrático de Direito, com representantes e legisladores legitimados, desenvolveu-se a partir da Revolução Francesa e da independência norte-americana ocorridas no século XVIII. POR ESSA RAZÃO II – o fenômeno da regulação ou normatização contábil pode ser considerado recente na história E III – ganhou força a partir da segunda metade do século passado, com o desenvolvimento e a ampliação do mercado de capitais. A - A ideia apresentada em I confere com a opinião de Pohlmann (2016) porque a citação sobre a Revolução Francesa e a independência norte-americana estão corretas. B - A partícula E, entre II e III, torna as duas sentenças corretas porque, para Pohlmann (2016), o fenômeno da regulação ou normatização contábil ganhou força, de fato, com o desenvolvimento e a ampliação do mercado de capitais. RESPOSTA CORRETA C - A partícula E, entre II e III, torna as duas sentenças incorretas porque, para Pohlmann (2016), o fenômeno da regulação ou normatização contábil não ganhou força com o desenvolvimento e a ampliação do mercado de capitais, mas com o aumento da população mundial. D - a razão exposta em II justifica corretamente a ideia de Pohlmann (2016), apresentada em I. E - I estaria incoerente com as ideias do autor se possuísse, de fato, como razão o proposto em II que, ainda, foi, este último, complementado por III. Questão 3 de 10 Para garantir uma gestão tributária eficaz nas empresas, é preciso estar atento às contribuições sociais denominadas Programas de Integração Social – PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, incidentes sobre as receitas das pessoas jurídicas, na importação de bens e mercadorias sendo que que do PIS de entidades sem fins lucrativos, sobre a folha de salários. Analisando as afirmativas abaixo relacionadas ao PIS e COFINS, assinale a alternativa correta: I - Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para o PIS até dois salários mínimos de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual; II - Tanto o PIS quanto a COFINS têm como fato gerador o faturamento mensal, sendo a base de cálculo dessas contribuições constituída do somatório de suas receitas; III - Para fins de apuração do PIS e da COFINS, existem dois regimes básicos: o cumulativo e o não cumulativo. Como regra geral, a situação sujeita ao regime cumulativo do PIS difere da COFINS; IV – O PIS e a COFINS são contribuições de competência exclusiva da União e são destinadas ao financiamento da seguridade social, cuja definição e abrangência são dadas pelo artigo 194 da Constituição Federal. A - Apenas a II. B - I e II. C - I, II e IV. RESPOSTA CORRETA D - I, II, III e IV. E - II, III e IV. Questão 4 de 10 Para Pohlmann (2016), uma questão crucial que se põe diante da quantidade de normas contábeis emanadas de fontes diferentes é como deve o contador – dentro de uma perspectiva geral, e o contador tributarista, dentro de perspectiva mais específica – posicionar-se com relação a elas, isto é: quais normas devem ser obedecidas e quais, se isso for possível, podem ser ignoradas. Sobre a mensuração do grau de interferência das normas tributárias na prática contábil, é correto afirmar que: A - determinados atributos não permitem aferir o grau dessa interferência porque sua classificação jamais poderá ser forte, moderado, fraco ou inexistente. B - no caso das taxas de depreciação de bens do imobilizado, em que o Fisco estipula os prazos de vida útil para cada bem, o grau de interferência é moderado, pois o efeito pode ser irrelevante e não é permitido à empresa adotar taxas diferentes de depreciação. C - o efeito econômico do procedimento determinado pela norma fiscal nunca causa efeitos relevantes no resultado da empresa. D - uma escala quantitativa, que não contém atributos qualitativos, será a única a permitir a aferir o grau dessa interferência. E - uma mera despesa não dedutível para fins de apuração do IRPJ e da CSLL, como é o caso da despesa com brindes, não interfere na prática contábil, ou seja, o grau de interferência é inexistente. RESPOSTA CORRETA Questão 5 de 10 Para fins de apuração do PIS e da COFINS, existem dois regimes básicos: o cumulativo e o não cumulativo. Como regra geral, a situação sujeita ao regime cumulativo do PIS também o será para fins da COFINS. Entre as hipóteses que se sujeitam ao regime cumulativo do PIS e da COFINS, previstos, respectivamente, na Lei nº 10.637/2002 e na nº Lei 10.833/2003, podemos destacar as seguintes: I – Instituições financeiras (art. 8.º da Lei nº 10.637/2002). II – Empresas de Securitização de créditos (art. 8.º da Lei nº 10.637/2002). III – Operadoras de planos de assistência à saúde (art. 8.º da Lei nº 10.637/2002). IV – Prestadores de serviços de vigilância e transporte de valores (Lei nº 10.833/2003, art. 10, I). Assinale a alternativa correta: A - as hipóteses I e IV estão corretas porque ambas sujeitam-se ao regime cumulativo do PIS e da COFINS. RESPOSTA CORRETA B - as hipóteses I e IV estão incorretas porque a primeira sujeita-se ao regime cumulativo e a segunda ao não cumulativo do PIS e da COFINS. C - as hipóteses II e III não se sujeitam ao regime cumulativo do PIS e da COFINS, conforme foi afirmado. D -somente hipótese IV sujeita-se ao regime cumulativo do PIS e da COFINS. E - todas as hipóteses de I a IV sujeitam-se ao regime não cumulativo do PIS e da COFINS, diferentemente do que foi afirmado. Questão 6 de 10 O Lucro Real é apurado na parte A do LALUR, partindo-se do lucro contábil, que é aquele apurado na Demonstração de Resultado de um determinado período de apuração. Nesta demonstração, temos todas as despesas escrituradas, ou seja, as despesas comuns que são necessárias a atividade das empresas assim como as despesas não operacionais, ou seja, àquelas que não são necessárias a atividade e por isso, devem ser adicionadas ao lucro. Relacione abaixo as despesas como: A. Despesas Dedutíveis (despesas operacionais, necessárias à atividade da empresa) B.Despesas Indedutíveis (aquelas que serão adicionadas no LALUR) ( ) Retirada Pró-Labore ( ) Alimentação dos Sócios ( ) Alimentação dos Empregados ( ) Multa por infração de trânsito ( ) Brindes Concedidos ( ) Multa por atraso no pagamento do IRPJ ( ) Doação a Unicef ( ) Despesa com Energia ( ) Bonificação Concedida ( ) Salário dos Empregados A ordem correta é: A - A, B, A, B, B, A, A, A, B, A. B - A, B, A, B, B, A, B, A, A, B. C - A, B, A, B, B, A, B, A, B, A. RESPOSTA CORRETA D - A, B, A, B, B, A, B, A, B, B. E - B, B, A, B, B, A, A, A, B, A. Questão 7 de 10 Conforme elucida Regina Helena Costa: Em primeiro lugar, a fiscalidade traduz a exigência de tributos com o objetivo de abastecimento dos cofres públicos, sem que outros interesses interfiram no direcionamento da atividade impositiva. Significa olhar para o tributo, simplesmente, como ferramenta de arrecadação. A extrafiscalidade, por sua vez, consiste no emprego de instrumentos tributários para o atingimento de finalidades não arrecadatórias, mas, sim, incentivadoras ou inibitórias de comportamentos, com vista à realização de outros valores, constitucionalmente contemplados. Já a parafiscalidade é conceito que se distancia dos anteriores por não se relacionar à competência tributária, mas, sim, à capacidade tributária ativa, vale dizer, das aptidões de arrecadar e fiscalizar a exigência de tributos a outra pessoa, de direito público ou privado – autarquia, fundação pública, empresa estatal ou pessoa jurídica de direito privado, esta desde que persiga finalidade pública. COSTA, Regina Helena – Curso de Direito Tributário: Constituição e Código de Direito Tributário Nacional – 2ª Edição – São Paulo: Saraiva, 2012. No que se refere a instituição de contribuição parafiscal, assinale a opção correta. A - Compete à União, exclusivamente, instituir contribuições sociais, com exceção do custeio da previdência e assistência social dos servidores públicos das demais unidades da Federação. RESPOSTA CORRETA B - Compete aos estados e aos municípios instituir contribuições de intervenção no domínio econômico. C - Empréstimos compulsórios são espécies de contribuições parafiscais. D - O Distrito Federal poderá instituir contribuição parafiscal que não seja somente para o custeio do sistema de previdência e assistência social, a ser cobrada de seus servidores. E - Para instituição de qualquer contribuição parafiscal, no âmbito da União, aplica-se o princípio da anterioridade anual. Questão 8 de 10 Para fins de apuração do PIS e da COFINS, existem dois regimes básicos: o cumulativo e o não cumulativo. Como regra geral, a situação sujeita ao regime cumulativo do PIS também o será para fins da COFINS. Analise a afirmação abaixo e assinale a alternativa correta: “No regime cumulativo, as alíquotas gerais de PIS e COFINS são, respectivamente, 0,65% e 3%. Ressalta-se que existem alíquotas diferenciadas para casos restritos, tais como o álcool para fins carburantes. Com relação às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos e as fundações em geral, que sejam isentas do Imposto de Renda, a alíquota do PIS é de 1% sobre o valor da folha de salários”. A - A afirmação está correta. As alíquotas gerais de PIS e COFINS são, respectivamente, 3% e 0,65%. B - A afirmação está equivocada. As alíquotas gerais de PIS e COFINS são, respectivamente, 3% e 0,65%. C - A condição de que, para serem tributadas pela alíquota do PIS a 1% sobre o valor da folha de salários, as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, em geral, tenham que ser obrigatoriamente isentas do Imposto de Renda, não é verdadeira. D - De fato, a afirmação está correta no que respeita às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos em geral, que sejam isentas do Imposto de Renda, possuírem a alíquota do PIS como de 1% sobre o valor da folha de salários. RESPOSTA CORRETA E - Está equivocada a afirmação de que as fundações em geral, que sejam isentas do Imposto de Renda, terão como alíquota do PIS 1% sobre o valor da folha de salários. Questão 9 de 10 Como regra geral, o valor devido mensalmente no regime do Simples Nacional é apurado multiplicando-se a receita bruta do mês pelo percentual indicado para a faixa de receita bruta acumulada nos últimos doze meses, previsto na tabela constante do anexo à LC nº 123/2006, correspondente à atividade da empresa. Por outro lado, o Lucro Presumido é uma sistemática simplificada de tributação do IRPJ, consistente na aplicação de percentuais preestabelecidos pelo Fisco sobre as receitas auferidas pela empresa. Considere uma empresa cuja atividade decorre do comércio e que não tenha qualquer impedimento para a opção pelo Simples Nacional, mas que está em dúvida se a tributação pelo Lucro Presumido não lhe conferirá vantagem financeira quando do recolhimento dos tributos. De posse das informações disponíveis apresentadas abaixo e dos conhecimentos sobre Lucro Presumido e Simples Nacional, analise as proposições e assinale a alternativa correta: 1. Faturamento no mês de junho: R$ 130.000,00. 2. Faturamento nos últimos 12 meses: R$ 1.256.000,00. 3. Folha de pagamento do mês de junho: R$ 48.000,00. 4. Simples Nacional: tributada pelo Anexo I. 5. Lucro Presumido: PIS a 0,65%; COFINS a 3%; CSLL a 12% com relação à base de cálculo; Imposto de Renda a 8% com relação à base de cálculo; INSS sobre a Folha a 26,8%. A - A alíquota de Imposto de Renda, se tributada pelo Lucro Presumido, seria de 4%. B - A faixa a que a empresa estaria sujeita no Simples Nacional naquele mês de junho seria a Faixa 8, do Anexo I, e sua alíquota total seria de 17,43%. C - As despesas tributárias com INSS patronal ficariam mais baratas para a empresa, caso optasse pelo Simples Nacional em relação ao Lucro Presumido. RESPOSTA CORRETA D - O total de tributos a serem recolhidos no mês de junho pelo Lucro Presumido seria de R$ 7.709,00, sendo R$ 845,00 de COFINS, R$ 3.900,00 de PIS, R$ 1.404,00 de IRPJ e R$ 1.560,00 de CSLL, acrescidos de R$ 12.864,00 a título de INSS sobre a folha de pagamentos. E - O total de tributos a serem recolhidos no mês de junho pelo Lucro Presumido seria de R$ 7.709,00, sendo R$ 845,00 de CSLL, R$ 3.900,00 de PIS, R$ 1.404,00 de IRPJ e R$ 1.560,00 de COFINS, acrescidos de R$ 12.864,00 a título de INSS sobre a folha de pagamentos. Questão 10 de 10 A base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido a CSLL, segue a mesma lógica do Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ, assim se for a do Lucro Real, a base de cálculo da CSLL será o lucro contábil ajustado, se for a sistemática do Lucro Presumido, a base de cálculo será apurada a partir de percentuais de presunção aplicados sobre as receitas da empresa e se for do Lucro Arbitrado a base de cálculo será apurada a partir de percentuais de arbitramento sobre as receitas da empresa. Desta forma é correto afirmar que: As pessoas jurídicas tributadas pela sistemática do Lucro Real deverão apurar a CSLL seguindo, de uma forma geral, a mesma metodologia do IRPJ, tendo como ponto de partida o lucro contábil do período. Sendo que a base de cálculo da CSLL da pessoa jurídica tributada com base na sistemática do Lucro Real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por lei.A respeito das asserções é correto afirmar: A - A primeira afirmativa é falsa e a segunda é verdadeira. B - A primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. C - A segunda afirmativa complementa a primeira. RESPOSTA CORRETA D - A segunda afirmativa é contraditória em relação à primeira.
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