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Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Massa específica do cimento Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 03 de outubro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 03 de outubro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir visa o estudo da massa especifica do cimento CPV ARI realizado em laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. Para prosseguirmos, devemos entender melhor o que é a massa especifica de um material e qual sua importância. Por definição a massa especifica de uma substância é a razão entre a massa de uma porção compacta desta substância e o respectivo volume ocupado por ela. Este conceito é bastante abordado na construção civil no estudo dos aglomerantes (material constituinte da argamassa). 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O cimento é um aglomerante imprescindível na argamassa cuja sua principal função é ser o material ligante. Há uma grande gama de cimentos disponíveis no mercado que se diferenciam quanto as propriedades que trazem para o material produzido. Neste ensaio, o cimento utilizado foi o CPV ARI (Cimento Portland V de Alta Resistência Inicial) cuja principal peculiaridade é transmitir uma alta resistência nos primeiros dias de aplicação. Todos os procedimentos foram norteados na NBR 6474, onde estão contidos detalhadamente a metodologia necessária para realizar o ensaio de maneira correta e, com isso, obter e comparar o valor da massa especifica encontrada com o valor teórico do CPV ARI. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Frasco Volumétrico de “Le Chatelier”; Querosene; Cimento CPV-ARI; Balança Digital; Peneira 250 micrômetros; Recipiente; Funil; Termômetro; Banho Termorregulador; Espátula. Figura 1: Frasco de Le Chatelier e querosene Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 2: Cimento CPV-ARI Figura 3: Balança e Recipiente Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 3.2 Métodos Seguindo as normas vigentes da NBR 6474, adiciona-se o querosene ao frasco volumétrico de “Le Chatelier” entre 0 e 1 cm³. Em seguida, colocar o frasco em um recipiente em banho de água por no mínimo 30 minutos, com temperatura variando no máximo 0,5 graus. Após, mediu-se o volume do querosene. Logo, peneira-se o cimento e o pesa. Adicionar 57,87 gramas de cimento de maneira gradativa ao frasco de querosene, neste procedimento, inclui-se tampar e girar o frasco em posição inclinada ou em círculos horizontais. Por último, registrar a variação entre a primeira e a última leitura, atingindo-se assim o volume do cimento. 4. RESULTADOS E ANÁLISES Para obtermos o valor da massa específica do cimento Portland é necessário utilizar a seguinte fórmula: ρ = m/V Sendo: ρ = massa especifica do cimento, em g/cm³; m= massa do cimento em gramas; V= volume deslocado pela massa do cimento, em cm³. Observação: O resultado deve ser expresso com precisão de duas casas decimais. Para calcular a massa específica, temos que: ρ =51,97 g/16,5 ml ρ =3,15 g/ml Fazendo a conversão de unidades para g/cm³, obtemos que o valor da massa especifica vale aproximadamente 3,15g/cm³. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Comparando o valor teórico da massa especifica do cimento CPV-ARI com o valor obtido no ensaio realizado, pode-se inferir que os valores são próximos, já que o valor teórico observado é de 3,12g/cm³ e o valor do ensaio foi de aproximadamente 3,15g/cm³. Vale ressaltar que o valor teórico e o do ensaio tiveram tal variação, pois de acordo com a NBR 6474 é necessário secar o interior do frasco onde não há o querosene para que não haja aderência de material nas paredes internas do frasco. Esta etapa não foi realizada, de modo que o cimento se instalou nas paredes internas do frasco. Para resolver tal problema, foi utilizada uma espátula para desobstruir o frasco. Outro fator que deve ser considerado é o fato de que a balança digital utilizada para pesar o cimento estava desregulada, com isso, não houve uma melhor precisão do valor da sua massa. 5. CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos após o teste de determinação da resistência à compressão do cimento Portland, conclui-se que a resistência do cimento foi alta. A diferença como dito anteriormente, deu-se apenas por conta do aditivo. Um valor elevado para um corpo de prova, o que geraria em uma obra uma resistência alta para as construções na engenharia civil. Referências bibliográficas: http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/682518/mod_resource/conte nt/0/NBR%20NM%2023%20-%20Massa%20espec%C3%ADfica.pdf http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/674445/mod_resource/conte nt/0/Aula%2002%20- %20Argamassas%20materiais%20constituintes%20- %20aglomerantes_Cimento.pdf Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Finura da cal hidratada Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 03 de outubro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 03 de outubro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir visa o estudo da finura da cal hidratada realizado em laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. Todos os procedimentos foram realizados a partir da NBR 9289, onde estão contidos detalhadamente a metodologia necessária para realizar o ensaio de maneira correta e, com isso, obter os respectivos resultados deste ensaio. Para prosseguirmos, devemos entender melhor o que é a finura da cal hidratada e sua importância. O ensaio da finura é realizado para poder indicar a qualidade da cal, porque quantidades maiores das especificadas demonstram que a cal não foi bem moída. Este conceito é bastante abordado na construção civil no estudo dos aglomerantes (material constituinte da argamassa). Este produto é muito utilizado em várias etapas das construções, por isso da tamanha importância da realização deste ensaio. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A cal é um aglomerante utilizado na construção civil para elaboração de argamassas e preparação dos processos de pintura. Podem ser calcíticas quando grande parte do calcário que a originou é composto de carbonato de cálcio (CaCO3) ou dolomíticas, nesse caso, a dolomita (CaMg(CO3)2) é predominante em sua composição. Calcários calcíticos são mais utilizados na produção de cimento Portland. A cal é aplicada principalmente em pinturas e como agregado na produção de argamassas. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Existem diferentes usos da cal e, por isso, cada tipo é mais indicado para uma aplicação. Os tipos de cal mais comuns são: Cal hidratada: essa cal, também conhecida como cal extinta, é fruto de uma reação química entre água e hidróxido de cálcio. As características desse insumo de construção irão dependerdo processo de fabricação e da quantidade de impurezas, sendo classificadas em CH-I, CH-II e CH-III, do maior para o menor grau de pureza. É possível adquiri-la facilmente em lojas de materiais de construção. Cal virgem: seu uso foi muito comum há alguns anos. Adquiria-se do comércio as cais virgens e se realizava o processo de extinção/hidratação/queima no próprio canteiro de obras. O grande problema nessa prática estava no fato de a hidratação do óxido de cálcio ocorrer em reação exotérmica violenta, podendo ocasionar acidentes (e justificar o popular termo “queima” de cal). O embasamento teórico utilizado para o estudo do tema abordado no ensaio foi NBR 9289 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Cal hidratada. Peneira número 30 (0,6mm/600 micrometros). Peneira número 200 (0,075 mm/75 micrometros). Balança. Espátula. Recipiente. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 3.2 Métodos Seguindo as normas vigentes da NBR 9289, o primeiro passo foi pesar 50 gramas de cal hidratada, logo em seguida peneirou-se a cal com o auxílio das respectivas peneiras de 0,600mm (nº 30) e 0,075mm (nº 200). O próximo passo foi lavar a peneira para deixar somente os resíduos e logo em seguida, pesá-los para a análise da finura da cal. 4. RESULTADOS E ANÁLISES Para obtermos o valor da finura da cal hidratada é necessário utilizar a seguinte fórmula: 𝐹30 = 𝑅30 𝑀 × 100 𝐹200 = 𝑅200 𝑀 + 𝑅30 𝑀 × 100 𝐹30= Finura da peneira de 0,600 mm (nº 30) 𝐹200= Finura da peneira de 0,075 mm (nº 200) 𝑅30= Resíduo seco da peneira de 0,600 mm (nº 30) 𝑅200 = Resíduo seco da peneira de 0,075 mm (nº 200) M = Massa da amostra inicial em gramas. Peneira Resíduo seco Finura da cal 0,600 mm (nº 30) 0,01 g 0,2% 0,075 mm (nº 200) 16,88 g 33,76% Um fator de suma importância que deve ser destacado nesse ensaio é o fato de que durante a sua execução realizada no dia 29 de agosto de 2019, ocorreu um erro, pois foi descartada a cal que ficou retida na peneira de 0,600 mm, portanto os Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR dados utilizados são relativos ao segundo grupo da aula de Materiais de Construção Civil A. 5. CONCLUSÃO A qualidade de uma cal está relacionada ao seu processo de fabricação desde o controle de qualidade do minério até a forma de hidratação. A obtenção da cal pode ser de uma maneira artesanal ou industrializada. A primeira, sem controle de tamanho, temperatura de calcinação, volume de água para hidratar entre outros cuidados, origina uma cal com cristais insolúveis, produzidos com temperaturas elevadas, ou cristais com o seu núcleo carbonatado por falta de calor, além de partículas com tamanhos irregulares, produzidas por uma má trituração. As cales industrializadas devem obedecer a todos os critérios, produzindo um material de qualidade e satisfazendo aos padrões requeridos pela construção civil. Portanto, foi possível concluir que a finura da cal está dentro dos padrões aceitáveis para a construção civil. https://www.escolaengenharia.com.br/cal/ http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/692396/mod_resource/content/0/N BR%209289%20-%20Cal%20hidratada%20- %20Determina%C3%A7%C3%A3o%20da%20finura.pdf http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/686841/mod_resource/content/0/Au la%2005%20- %20%20Argamassas%20materiais%20constituintes_cal%20e%20gesso.p df Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Massa específica, teor de umidade, granulometria da areia Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 03 de outubro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 03 de outubro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1. OBJETIVO Este relatório tem como objetivo determinar a curva granulométrica, a massa especifica e o teor de umidade da areia, o agregado miúdo utilizado em argamassas e concretos na construção civil. 2. INTRODUÇÃO O relatório a seguir descreve o estudo teórico e experimental de três características, massa especifica, teor de umidade e granulometria, do agregado miúdo para concreto e argamassas. Para tal, foi realizado um experimento no laboratório de engenharia civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Guarapuava (UTFPR-GP), sobre orientação da professora Isabella Volski da disciplina de Materiais de Construção Civil A. Todos os procedimentos foram norteados por normas, onde estão contidos detalhadamente a metodologia necessária para realizar o ensaio de maneira correta e, com isso, realizar analises e discussões bem definidas sobre o assunto. Para prosseguirmos, devemos entender melhor o que é a massa especifica, o teor de umidade e a granulometria de um material e qual sua importância. Por definição a massa especifica de uma substância é a razão entre a massa de uma porção compacta desta substância e o respectivo volume ocupado por ela. Este conceito é bastante abordado na construção civil no estudo dos agregados (material constituinte da argamassa). Já o teor de umidade pode ser definido pela seguinte frase ''O teor de umidade é definido como sendo a relação entre o peso da água existente no solo e o peso seco das partículas sólidas do solo, expressa em porcentagem'' CAPUTO (1977) e é essencial conhecê-lo para identificar quais os métodos e matérias de construção podem ser empregados com o uso deste material, visto que o teor de umidade pode interferir na resistência final de uma produto mal estudado. Por fim, a granulometria é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para a realização dos ensaios analisados neste relatório foi tomado como base teórica as NBR’s: 9776 que dita o ensaio de massa especifica de agregados e a 7217 que dita o ensaio granulométrico dos agregados. Assim como também foi Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR utilizado os conteúdos apresentados em sala de aula pela Professora Isabela Volski, na aula 07 de Argamassas- Materiais Constituintes: Agregados. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. Materiais – ensaio de massa específica da areia Balança Espátula Frasco Chapman Água Areia 3.1.2. Materiais – ensaio de teor de umidade da areia Estufa Areia Balança 3.1.3. Materiais – ensaio de granulometria da areia Areia Balança Peneiras da serie normal e intermediaria Agitador mecânico Bandejas 3.2. MÉTODOS 3.2.1. métodos de ensaio de massa especifica - colocar água no frasco de Chapman ate a marca de 200cm³ - introduzir cuidadosamente 500g de areia no frasco com água - evitar bolhas de ar Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR - ler e marcar o nível atingido pela água após a adição do agregado - calcular a massa especifica Figura 1 Figura 2 3.2.2. Métodos e procedimentos de ensaio de teor de umidade - Pesar 1kg de areia úmida - Levar a amostra para estufa por 6h a mais ou menos 105° C - Pesar o valor da amostra a pós acabar o tempo de estufa - Calcular o teor de umidade Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DOPARANÁ PR Figura 3 3.2.3. Métodos de ensaio granulometria - Amostra de 1kg de areia seca em estufa - Encaixar a serie de peneiras - Colocar as peneiras no agitador mecânico - Colocar a amostra sobre a peneira superior - Promover a agitação mecânica - Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. - Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto - Calcular as porcentagens médias retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação de 1%. - Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01. - Analisar os resultados Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura4 Figura 5 4. RESULTADOS E ANALISES 4.1. Ensaio de massa especifica Depois de realizado o ensaio e com os já dados coletados, o próximo passo é executar o calculo da massa especifica da amostra de areia, e como dito na introdução a massa especifica de uma substância é a razão entre a massa de uma porção compacta desta substância e o respectivo volume ocupado por ela. Sendo assim, a formula que ditará a massa especifica neste experimento de acordo com a nbr 9776 é: γ = 500 / (L – 200); (1) onde; -L= leitura do frasco (volume ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo); -γ é a massa especifica do agregado miúdo; -200 representa o volume inicial de agua no frasco; -500 referente a massa inicial de agregado na amostra. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR O volume de agua-agregado (L) obtido foi igual a 391cm³, substituído na formula (1) temos que a massa especifica da amostra de areia é igual a: 2,616 g/cm³ 4.2. Resultados e analises do ensaio de teor de umidade Após a realização do ensaio de teor de umidade, e com os dados já coletados, o próximo passo é realizar os cálculos e identificar o teor de umidade da amostra estudada. O teor de umidade é dada pela formula: h%=[(Ph-Ps)/Ps]*100; (2) onde, h% é o teor de umidade expresso em porcentagem; Ph é Peso úmido da areia Ps é o Peso seco da areia Com isso, no experimento o peso da amostra inicial úmida era de 1kg, e após ficar em estufa por 4h a mais ou menos 105°c foi obtido um Peso seco de 998g (figura 6), sendo assim aplicando na formula (2), obtemos com teor de porcentagem o valor de : h%=[(1000-998)/998]*100; h %=0,20%; Foram pesados 1kg de amostra de areia, que em seguida foi levada para o peneiramento no agitador mecânico, após a agitação, uma porcentagem da amostra ficará retida nas peneiras, o resultado que obtivemos com o ensaio foi os descritos na tabela 1: Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 6 4.3. Resultados e analises do ensaio de granulometria: O ensaio de granulometria consiste em colocar uma quantidade de amostra em uma serie de peneiras e identificar as massas retidas em cada peneira, com isso será possível identificar o modulo de finura, dimensão máxima e curva granulométrica da amostra. Primeiramente vale definir os conceitos que serão utilizados na analises: Porcentagem que Passa: É o peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra; Porcentagem Retida: É a porcentagem retida numa determinada peneira. Obtemos este percentual, quando conhecendo-se o peso seco da amostra, pesamos o material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por 100; Porcentagem Acumulada: É a soma dos percentuais retidos nas peneiras superiores, com o percentual retido na peneira em estudo; Módulo de Finura : É a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso será o solo; Diâmetro Máximo: Corresponde ao número da peneira da série normal na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo: Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR # peneira (mm) Massa (g) 2,36 9,21 1,18 7,04 0,6 74,89 0,3 639,21 0,212 121,40 0,15 105,8 0,075 31,98 Fundo 4,52 TOTAL 994,05 Tabela 1 Curva granulométrica: a porcentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos, representa na massa seca total utilizada para o ensaio Figura 7 Figura 8 Figura 9 Feito isto, para identificar o modulo de finura, dimensão máxima e curva granulométrica , deve-se dar continuidade na tabela 2: Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Peneira (mm) Massa (g) %retidas % retidas acum. Zona inferior (utilizável) Zona superior (utilizável) 2,36 9,21 1,06% 1,06% 0% 25% 1,18 7,04 0,81% 1,86% 5% 50% 0,6 74,89 8,58% 10,44% 15% 70% 0,3 639,21 73,25% 83,69% 50% 95% 0,15 105,8 12,12% 95,82% 85% 100% 0,075 31,98 3,66% 99,48% 100% 100% Fundo 4,52 0,52% 100,00% Total 872,65 100,00% Módulo de Finura 1,93 Tabela 2 Analisando a tabela, pode se concluir que o modulo de finura da amostra é igual a 1.18mm, visto que é a peneira onde se encontra a porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% 5. CONCLUSÕES Analisando o ensaio de massa especifica do agregado miúdo, realizado no laboratório de engenharia civil da UTFPR – GP, pode-se concluir a massa Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR especifica da areia, o resultado obtido foi igual a 2,617g/cm³, ao comparar por meio do desvio relativo (3) o valor teórico aproximado para massa especifica da areia de 2,50g/cm³, temos um desvio de 4,68%, diferença esta que pode ter sido obtida por erro humano de execução, perda de material durante o processo, entre outros. Ao estudar o teor de umidade da areia retirada do laboratório, obteve-se como valor, uma porcentagem de 0,20% de umidade na amostra de areia estudada, desse modo, fica claro que a areia utilizada estava apta para uso e não causaria danos durante o processo de construção ou no resultado final, visto que seu teor de umidade era muito próximo de zero. Quanto a granulométrica do agregado miúdo, foi possível caracterizar a areia da amostra como fina, visto que o módulo de finura obtido foi de 1,93 e de acordo com as definições passadas em aula, a areia é considerada como fina quando seu módulo de finura está entre 1,55 e 2,20 além disso, a areia amostral encontra-se na zona utilizável, visto que é maior que o limite de o módulo de finura ser menor que 1,55. Por fim, para realizar uma confirmação mais técnica, pode-se analisar por meio da curva granulométrica (Gráfico 1) se a areia amostral realmente se enquadra na zona utilizável; Gráfico 1 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 2,36 1,18 0,6 0,3 0,15 0,075 Curva Granulométrica % retidas acum. Turma 01 Zona inferior (utilizável) Zona superior (utilizável) Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tomando a linha vermelha como as porcentagens retidas acumuladas, em sua grande maioria a amostra está dentro da zona utilizável, cerca de menos de 15% fica abaixo da zona de utilização. 6. Referências bibliográfica Aula 07, agregados. Volski, Isabella. Acessado em: http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/692399/mod_resource/content/0/Aula%2007%20- %20%20Argamassas%20materiais%20constituintes_agregados.pdf Data : 02/10/2019. Acessado em: https://www.docsity.com/pt/relatorio-mu-1/4791168/ Data: 02/10/2019. Acessado em: https://pt.slideshare.net/rayaneanchieta/ensaio-de-determinao-de-massa- especfica-por-meio-do-frasco-chapman Data: 02/10/2019. Acessado em: https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/materiais-de- construcao/granulometria-1/granulometriaNBR 7217 Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Determinação da Resistência a Compressão do Cimento Portland e Preparo da mistura e determinação do índice de consistência Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 03 de outubro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 03 de outubro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir visa o estudo do preparo da argamassa, a determinação do seu índice de consistência e a determinação da resistência à compressão dos corpos de prova, realizados em laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. Os procedimentos foram baseados a partir da NBR 7215 e na NBR 13276, nas quais encontram-se a metodologia para o desenvolvimento dos ensaios, obtendo-se assim os resultados. Os objetivos dos ensaios são a determinação do índice de consistência da argamassa e logo após determinar a resistência à compressão com os corpos de prova obtidos com a realização da argamassa feita no primeiro ensaio. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O cimento é um aglomerante imprescindível na argamassa cuja sua principal função é ser o material ligante. Há uma grande gama de cimentos disponíveis no mercado que se diferenciam quanto as propriedades que trazem para o material produzido. Neste ensaio, o cimento utilizado foi o CPV ARI (Cimento Portland V de Alta Resistência Inicial) cuja principal peculiaridade é transmitir uma alta resistência nos primeiros dias de aplicação. Outro conceito abordado é o de argamassa. Podemos definir a argamassa como um material obtido a partir da mistura homogênea entre aglomerante, agregados, água e podendo ou não conter aditivos e adições. A argamassa apresenta várias utilidades na construção civil dentre elas podemos destacar o revestimento, assentamento de tijolos e também o rejunte de revestimento cerâmico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Todo o procedimento adotado neste ensaio foi embasado nas normas vigentes na NBR 13276. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Areia, água, cimento; Balança; Misturador mecânico; Molde; Soquete metálico; Máquina de ensaio de compressão; Régua metálica; Máquina universal de ensaios (EMIC); Aditivo; Peneira; Cal; Espátula. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 1: Areia e balança Figura 2: Aditivo superplastificante Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 3: Cimento Portland CP V ARI Figura 4: Misturador mecânico Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 5: Peneiras Figura 6: Mesa de índice de consistência Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR ENSAIO 1 3.2 Métodos Para iniciar o ensaio da determinação do índice de consistência foi necessário pesar os materiais na balança. Seguindo a NBR 13276 os materiais foram adicionados na seguinte ordem: primeiro a água foi adicionada no recipiente do misturador e logo em seguida os materiais secos foram gradativamente colocados (cimento Portland, cal e areia), dentro de um período de 30 s. Por conseguinte, o misturador foi ligado por 30 s e logo após foi desligado finalizando assim a argamassa. Foram realizados quatro traços, três deles com a relação água/cimento distintas (0,3; 0,4; 0,5 e 0,6) e outro com o aditivo superplastificante. Posteriormente, foi iniciada a determinação do índice de consistência na qual foi necessária limpar com o auxílio de um pano umedecido a superfície da mesa para índice de consistência e o molde. O passo seguinte foi colocar o molde centralizado sobre a mesa e enche-lo em três camadas sucessivas com alturas aproximadamente equivalentes e aplicar em cada uma delas respectivamente 15,10 e 5 golpes com o soquete, visando distribui-las de maneira uniforme. A mesa para índice de consistência foi acionada por 30 s e imediatamente após a última queda foi necessário medir o diâmetro resultante da argamassa na mesa três vezes. RESULTADOS E ANÁLISES As medidas obtidas estão na seguinte tabela: Traço a/c Diâmetro 0,3 250mm 0,4 275mm 0,5 (com aditivo) 357 mm 0,5 290 mm Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 0,6 320 mm Tabela 1: Resultados dos diâmetros obtidos Analisando a tabela acima é possível notar que nos traços sem aditivos, com o aumento do traço, consequentemente há um aumento da medida de seu diâmetro, logo, a sua consistência está ligada de maneira direta com o seu diâmetro, ou seja, quanto menor seu diâmetro mais densa a argamassa será e quanto maior seu diâmetro a argamassa apresentará um aspecto de maior fluidez. No caso do traço com aditivo, avaliou-se que com sua presença a fluidez da argamassa é elevada em comparação com o mesmo traço sem aditivo. Vale ressaltar que o aditivo foi acrescentado em pequenas quantidades e mesmo assim seu impacto na propriedade da consistência foi muito notório. 5. CONCLUSÃO A partir da realização do ensaio do índice de consistência da argamassa foi possível inferir que a consistência deste material varia conforme os seus traços, a necessidade da sua aplicação e que pode também conter aditivos para a mudança de algumas propriedade especificas. Conclui-se então, que os resultados obtidos nos ensaios deste relatório são satisfatórios com base nas na norma vigente do ensaio realizado. Apesar de alguns procedimentos dos ensaios realizados terem sofrido uma adaptação, os resultados finais não diferiram muito do que está presenta na respetiva literatura do assunto. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR ENSAIO 2 3.2 Métodos Seguindo as normas vigentes da NBR 7215, o primeiro passo foi a preparação da argamassa de cimento. Executa-se então a mistura mecânica, adicionando água e cimento em velocidade baixa por 30s. Coloca-se areia (468 ± 0,3g) gradualmente durante 30s. Repete-se a mistura. Após o repouso, realiza-se a moldagem dos corpos de prova. Com todo o molde untado com óleo, usamos uma espátula para colocar a argamassa nos moldes em quatro camadas de alturas, cada uma com 30 golpes realizados com soquete. Após a moldagem, os corpos de prova são submetidos a curas, respectivamente, ar e água. Na cura inicial do ar entre 20 a 24hrs. Terminado esse período, os corpos são retirados das formas e imersos em um tanque de água saturada de cal, local aonde permanecem até o momento de ensaio. Dessa maneira, cada corpo de prova é colocado na máquina de ensaios universal, para a determinação da resistência a compressão. 4. RESULTADOS E ANÁLISES O primeiro passo é o cálculoda resistência individual de cada corpo de prova, a carga de ruptura pela área da seção do corpo. Com esses valores, faz- se uma média. O próximo passo é o desvio relativo: Dr = (Rm – Ri)*100, sendo, Dr = desvio relativo. Rm = desvio relativo da média. Ri = desvio relativo individual. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR O resultado é a resistência média. Dessa maneira, desenvolveu-se o ensaio com os determinados dados, os quais calculados e anexados na respectiva tabela abaixo: Ensaio de resistência à compressão CPV-ARI Traço Sem Aditivo Traço Com Aditivo A/C 14 dias 28 dias A/C 7 dias 28 dias 0,3 3,74 4,56 0,4 3,97 4,48 0,5 2,93 3,18 0,5 3,76 4,59 0,6 2,24 2,43 Tabela 2: Resultados de resistência à compressão Os traços foram realizados entre 7 e 28 dias, de acordo com as normas. O traço sem aditivo, concebeu uma resistência de 92%, enquanto o com aditivo 82%. Observou-se uma resistência alta entre os traços. Em relação ao aditivo, o corpo de prova que concebeu essa substância, obteve uma resistência menor se comparado ao corpo sem aditivo. Uma diferença aproximadamente de 10%. 5. CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos após o teste de determinação da resistência à compressão do cimento Portland, conclui-se que a resistência do cimento foi alta. A diferença como dito anteriormente, deu-se apenas por conta do aditivo. Um valor elevado para um corpo de prova, o que geraria em uma obra uma resistência alta para as construções na engenharia civil. Referências bibliográficas: Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/696022/mod_resource/content/0/NBR %2013276%20- %202002%20Preparo%20e%20%C3%ADndice%20de%20consist%C3%AAncia.pdf http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/696021/mod_resource/content/0/NBR %207215%20-%20Cimento%20Portland%20- %20Determina%C3%A7%C3%A3o%20da%20resist%C3%AAncia%20a%20compres s%C3%A3o.pdf
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