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Universidade Tecnológica Federal do Paraná 1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Relatórios 2º Bimestre Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 05 de dezembro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Ensaio: Blocos Cerâmicos Ensaio de Dimensões dos Blocos Cerâmicos e Teste de Compressão Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 05 de dezembro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 3 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR SUMÁRIO 1º RELATÓRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................04 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................05 3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................06 3.1 MATERIAIS ..........................................................................................06 3.2 MÉTODOS ...........................................................................................08 4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................08 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................13 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................15 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 4 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR OBJETIVO Este relatório tem como objetivo determinar as características geométricas, assim como a planeza, a absorção e a resistência a compressão de blocos cerâmicos para vedação de obras da construção civil com relação às especificações estabelecidas pela norma ABNT NBR 15270-1/05, seguindo os métodos de ensaio contidos na NBR 15270-3. 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir descreve o estudo teórico e experimental de quatro características, geometria, planeza, absorção, e resistência a compressão, do bloco cerâmico de vedação. Para tal, foram realizados ensaios no laboratório de engenharia civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Guarapuava (UTFPR-GP), e seguido de ensaios do laboratório de engenharia mecânica da UTFPR- GP, sobre orientação da professora Isabella Volski da disciplina de Materiais de Construção Civil A. Todos os procedimentos foram norteados por normas, onde estão contidos detalhadamente a metodologia necessária para realizar o ensaio de maneira correta e, com isso, realizar análises e discussões bem definidas sobre o assunto. Para prosseguirmos, devemos entender melhor o que é um bloco cerâmico de vedação, absorção e resistência a compressão. O bloco cerâmico trata-se do tijolo de barro comum, utilizado em grande parte das obras de construção civil no Brasil, tendo como matéria prima a argila, aqui será estudado as propriedades de blocos cerâmicos de vedação, sendo aqueles que devem ser projetados para aguentarem o seu próprio peso e de pequenas instalações como quadros, armários, televisões entre outros Universidade Tecnológica Federal do Paraná 5 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Já a absorção de água é uma propriedade do corpo cerâmico, é função direta da porosidade e permeabilidade da peça cerâmica, e é essencial que a absorção de água permaneça nos limites estabelecidos pela norma técnica, visto que a elevada absorção de água dos tijolos e por consequência são excessivamente porosos, tendem a reduzir a resistência à compressão das paredes da alvenaria Por fim, a resistência a compressão é a determinação da resistência de um corpo ao receber uma aplicação de uma força de compressão a um material, resultando em uma redução de uma de suas dimensões, axial com a atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para a realização dos ensaios analisados neste relatório foi tomado como base teórica as NBR 15270-3:2005 que dita os métodos de ensaios dos Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação. Assim como também foi utilizado os conteúdos apresentados em sala de aula pela Professora Isabela Volski, na aula 17 de Matérias Cerâmicos - Tijolos e Telhas. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1.1 Materiais – ensaio de geometria e planeza 6 tijolos cerâmicos Paquímetro Esquadro metálico https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_de_compress%C3%A3o Universidade Tecnológica Federal do Paraná 6 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Régua Metálica Caderno para anotações 3.1.2 Materiais – ensaio de teor absorção Estufa temperatura ajustável a (105 ± 5)ºC. Câmera úmida 6 tijolos cerâmicos Balança digital com resolução de até 5 g; 3.1.3Materiais – ensaio de resistência a compressão 6 tijolos Traço de argamassa Prensa – maquina universal de ensaios emic 3.2 MÉTODOS 3.2.1 Métodos de ensaio de geometria e planeza - Colocar os blocos sobre uma superfície plana - Medir com o auxílio de paquímetro os septos internos e externos dos tijolos - Medir com o auxílio da régua metálica a largura, altura e comprimento dos tijolos - Realizar a média de dimensões entre os 6 tijolos estudados - Analisar se as dimensões médias e unitárias se enquadram na norma técnica Universidade Tecnológica Federal do Paraná 7 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR - Com o auxílio de um esquadro metálico, analisar a planeza dos tijolos estudados Figura 1 Figura 2 3.2.2 Métodos e procedimentos de ensaio de absorção - Identificar e limpar os corpos de prova(tijolos) - Submeter os corpos-de-prova à secagem em estufa a (105 ± 5)ºC; - Pesar o valor da amostra a pós acabar o tempo de estufa - Imersão completa dos corpos-de-prova em água à temperatura ambiente durante 24 h. - Pesar novamente os tijolos após as 24h imersos em água - Calcular o índice de absorção de água (AA) através da fórmula(1) : Universidade Tecnológica Federal do Paraná 8 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 𝐴𝐴(%) = 𝑚𝑢−𝑚𝑠 𝑚𝑠 Fórmula 1 3.2.3 Métodos de ensaio de resistência a compressão - Preparar uma porção de argamassa - Limpar os corpos de prova(tijolos) - Aplicar uma camada de argamassa nas laterais dos tijolos, a fim de regularizar - Logo que a pasta (ou argamassa) estiver endurecida, retirar com espátulas o excesso de pasta existente - Após o endurecimento das camadas de capeamento, imergir os corpos- de-prova em água no mínimo durante 6 h; - Levar os tijolos curados até a prensa -Iniciar o processo de compressão - Analisar os resultados 4 RESULTADOS E ANÁLISES 4.1 Ensaio de Geometria e planeza Depois de realizado o ensaio e com os já dados coletados, o próximo passo é analisar os resultados obtidos. Na tabela abaixo, contam os dados do ensaio: Universidade Tecnológica Federal do Paraná 9 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tijolo Largura (cm) Altura (cm) Comprimento (cm) Septo externo(cm) Septo interno (cm) Aprovado 01 8,8 13,6 18,2 0,78 0,94 Não 02 8,7 13,9 18,8 0,96 0,84 Sim 03 9,1 13,8 18,5 0,95 0,80 Sim 04 8,9 14,1 18,9 0,82 0,88 Sim 05 9,0 14,0 18,5 0,73 0,80 Sim 06 8,9 13,9 18,7 0,93 0,63 Sim Média 8,9 13,9 18,6 0,86 0,82 Não Tabela 1 - Dimensões turma 1 Tijolo Largura (cm) Altura (cm) Comprimento (cm) Septo externo (cm) Septo interno (cm) Aprovado 07 9,1 13,8 18,2 0,78 0,94 Não 08 9,0 13,8 18,8 0,96 0,84 Sim 09 9,0 13,9 18,9 0,95 0,80 Sim 10 8,9 13,6 18,0 0,82 0,88 Não 11 9,0 13,9 18,7 0,73 0,80 Sim 12 8,9 14,1 18,8 0,93 0,63 Sim Média 9,0 13,9 18,6 0,86 0,82 Não Tabela 2 - Dimensões turma 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 10 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Os tijolos aqui estudados são do tipo mais comum, contam com 6 furos e suas dimensões devem ser 9x14x19. Todo lote de fabricação pode ser dividido em lotes de fornecimento de 1000 até 100 000 bloco, na execução da inspeção de lotes, pode-se tomar a amostragem simples, onde será inspecionada apenas uma amostra de 12 corpos-de-prova. A aceitação ou rejeição do lote fica sob influência das incertezas individuais ou médias dos corpos de prova, para as medidas individuais de altura, largura e comprimento os valores podem variar em +- 5mm (figura 4) e para as mesmas medidas, porém agora sendo medias, podem variar em +-3mm (figura 5) de acordo com a NBR 15720: 1. Já os septos não possuem variação exata, o requisito é que os externos sejam de no mínimo 7mm e os internos de no mínimo 6mm. Figura 3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 11 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 4 No experimento realizado, verificou-se que o tijolo de número um não se enquadra na norma pelo fato de seu comprimento variar -8mm da medida padrão. Analisando a média de grandezas dos tijolos, é identificado que ela não se enquadra na norma também, visto que seu comprimento tem uma variação de -4mm da medida padrão, não se enquadrando assim nos requisitos das normas. Quanto a planeza a norma NBR 15270-1 diz que o desvio em relação ao esquadro deve ser no máximo 3 mm. Os tijolos da amostra analisada obtiveram um desvio inferior a 3mm, desse modo, todos são aprovados nesse requisito. 4.2 Resultados e análises do ensaio de absorção Após a realização do ensaio de índice de absorção, e com os dados já coletados, o próximo passo é realizar os cálculos e identificar o teor absorção do material e classificá-lo conforme a norma NBR 15270-1. O índice de absorção é dado pela formula (1) os valores de massa seca e massa úmida encontram-se na tabela(3) logo abaixo: Universidade Tecnológica Federal do Paraná 12 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Tijolo Massa seca Massa úmida Índice de absorção 01 1796,46 2150 20% 02 1775,63 2150 20% 03 1831,46 2150 17% 04 1788,57 2200 23% 05 1855,19 2000 08% 06 1765,09 2050 16% Tabela 3 - Índice de absorção de água O ensaio de índice de absorção de água de tijolos cerâmicos é ditada pela NBR 15270, na NBR 15270-1 é descrito que para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água, a amostra é constituída de seis corpos-de-prova além de que se índice de absorção de água for inferior a 8% ou superior a 22% o tijolo é rejeitado. Desse modo, analisando os 6 tijolos utilizados no ensaio, apenas o tijolo 05 não se encaixa nos padrões da norma. 4.3 Resultados e análises do ensaio de resistência à compressão: Tijolo Resistência (MPa) 01 0,11 02 0,18 03 0,15 04 0,39 05 0,15 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 13 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 06 0,16 Tabela 4: Resultados do ensaio de resistência à compressão A resistência à compressão individual (fb) e seus limites mínimos estão ditados na NBR 15270 -1 conforme na figura 6. Os blocos utilizados durantes o experimento são do tipo com furos na horizontal. Figura 5 Sendo assim, os blocos cerâmicos utilizados deveriam ter atingido uma resistência a compressão maior ou igual a 1,5MPa, no então nenhum conseguiu atingir os padrões da norma. 5 CONCLUSÕES O material estudado é a alvenaria mais utilizada para vedação na construção civil, e os procedimentos descritos nesse relatório visam inspecionar as características básicas do bloco cerâmico no menor tempo e menor custo possível, sempre procurando a situação crítica. Isso condiz com a realidade de uma obra na qual sempre se busca a melhor relação custo -benefício. Universidade Tecnológica Federal do Paraná 14 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Porém, com esse experimento pode-se perceber a baixa qualidade desse componente cerâmico, pois foi rejeitado na Inspeção Geral, e também nas características geométricas, o que demonstra a desobediência à norma do produto e também o cunho artesanal desse fabricante, que sequer passou na identificação. Os blocos cerâmicos de vedação, por não ter função estrutural podem ter resistência à compressão mais baixa, porém o fabricante não atendeu as especificações exigidas em norma. O único ensaio que resultou em aceitação do lote foi o de absorção de água do fabricante, onde apenas um tijolo ficou fora da norma, e de acordo com a norma NBR 15270 – 1 para ocorrer a rejeição do lote, dois tijolos devem ser rejeitados, conforme descrito na figura (6): Figura 6 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 15 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Acesso em: 15/11/2019. Disponível em: http://ceramicapalmadeouro.com.br/geral/patologias-associadas-excessiva- absorcao-dagua-de-blocos-ceramicos/ Acesso em: 15/11/2019. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfor%C3%A7o_de_compress%C3%A3o ABNT NBR 15270-1. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m aterial/NBR_15270_1_2005.PDF ABNT NBR 15270-2. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m aterial/NBR_15270_2_2005.PDF ABNT NBR 15270-3. Acesso em: 15/11/2019. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/m aterial/NBR_15270_3_2005.PDF Universidade Tecnológica Federal do Paraná 16 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR SUMÁRIO 2º RELATÓRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................18 3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................19 3.1 MATERIAIS ..........................................................................................19 3.2 MÉTODOS ...........................................................................................20 4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................23 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................23 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................24 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 17 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Ensaio: Madeiras Ensaio de umidade e densidade, Teste de compressão Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah TiemeRA:2081920 Isabela Volski 05 de dezembro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 18 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir visa o estudo da madeira, realizado em laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. Para prosseguirmos, devemos entender melhor sobre as propriedades deste material. As suas propriedades físicas, químicas e mecânicas são: Propriedades químicas da madeira: A composição química da madeira é constituída principalmente por dois tipos de compostos: os componentes estruturais e os componentes não estruturais. Nos componentes estruturais incluem-se a celulose, as hemiceluloses e a lenhina, que são macromoléculas responsáveis pelas propriedades mecânicas da madeira. Propriedades físicas da madeira: Flexibilidade – Capacidade da madeira para flectir por acção de forças exercidas sobre si, sem quebrar. Durabilidade – Propriedade que mede a resistência temporal da madeira aos agentes prejudiciais, sem putrificar. Propriedades mecânicas da madeira: Resistência à compressão – Resistência da madeira a forças que tendem a encurtar o seu comprimento. Resistência à tração – Resistência da madeira a forças com tendência a estender o seu comprimento. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Sendo um material naturalmente resistente e relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins estruturais e de sustentação de construções. É Universidade Tecnológica Federal do Paraná 19 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR um material orgânico, sólido, de composição complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por lenhina. Caracteriza-se por absorver facilmente água (higroscopia) e por apresentar propriedades físicas diferentes consoante a orientação espacial (ortotropia). As plantas que produzem madeira (árvores) são perenes e lenhosas, caracterizadas pela presença de caules de grandes dimensões, em geral denominados troncos, que crescem em diâmetro ano após ano. Pela sua disponibilidade e características, a madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos materiais sintéticos, uma imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima para múltiplos outros produtos. É também uma importante fonte de energia, sendo utilizada como lenha para cozinhar e outros usos domésticos numa parte importante do mundo. Todos os procedimentos adotados nesse ensaio foram norteadas e embasadas na NBR 7190. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Os materiais necessários para a execução do ensaio são as seguintes: Paquímetro; Régua metálica; Esquadro metálico; Balança; Corpos de prova de quatro espécies de madeira. https://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemicelulose https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenhina https://pt.wikipedia.org/wiki/Higroscopia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ortotropia&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_perene https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_lenhosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Caule https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_(%C3%B3rg%C3%A3o_vegetal) https://pt.wikipedia.org/wiki/Sint%C3%A9tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia Universidade Tecnológica Federal do Paraná 20 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 1: Corpos de prova 3.2 Métodos Seguindo as normas vigentes da NBR 7190, foi necessário para começar, medir as dimensões dos corpos de prova (Pinheiro, Eucalipto, Pinus e Cambará) com o auxílio do paquímetro e da régua. Vale ressaltar que haviam três corpos de prova menores de cada espécie para realizar o procedimento das dimensões e umidade e um corpo de prova maior de cada espécie para a execução do teste de resistência à compressão. Logo após os corpos menores foram pesados. Todos os procedimentos mencionados foram realizados antes dos materiais serem submetidos à estufa. Em seguida, as madeiras foram retiradas da estufa e pesados novamente para analisarmos o percentual de umidade retirada nos corpos. Universidade Tecnológica Federal do Paraná 21 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Já os corpos de prova maiores, foram utilizados para o teste de resistência à compressão, na qual foi realizada no laboratório de Ensaios Mecânicos com o auxílio da máquina de ensaios universal EMIC. Figura 2: Corpo de prova (Pinheiro) rompido após teste de compressão Figura 3: Corpo de prova (Eucalipto) rompido após teste de compressão Universidade Tecnológica Federal do Paraná 22 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 4: Corpo de prova (Cambará) rompido após teste de compressão Figura 5: Corpo de prova (Pinus) rompido após teste de compressão Universidade Tecnológica Federal do Paraná 23 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 4. RESULTADOS E ANÁLISES Após os ensaios terem sido realizados, foi possível obter os seguintes resultados expostos na tabela abaixo: Dimensões dos corpos de prova menores Espécie Amostra Altura Largura Comprimento Volume Média do volume Cambará 1 3 1,95 5 29,25 29,9 2 3,1 1,95 5 30,225 3 3,1 1,95 5 30,225 Eucalipto 1 2,9 2 5 29 28,98667 2 3 1,95 5 29,25 3 2,9 2 4,95 28,71 Pinheiro 1 2,94 2 5 29,4 29,15239 2 2,95 1,98 5 29,205 3 2,95 1,96 4,99 28,85218 Pinus 1 2,95 2 5 29,5 29,41667 2 3 1,95 5 29,25 3 2,95 2 5 29,5 Tabela 1: Dimensões dos corpos de prova menores Universidade Tecnológica Federal do Paraná 24 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Pesos dos corpos de prova menores Espécie Amostra Antes da Estufa Depois da estufa Pinheiro 1 17,52 16,09 2 17,13 15,79 3 16,36 15,08 Pinus 1 18,50 16,65 2 18,25 16,52 3 18,35 16,35 Cambará 1 17,29 15,86 2 18,31 16,87 3 18,01 16,52 Eucalipto 1 21,34 20,07 2 21,29 20,01 3 20,80 19,56 Tabela 2: Pesos dos corpos de prova menores Resistência dos corpos de prova maiores Espécie Resistência à compressão (Mpa) Pinheiro 50,37 Eucalipto 46,06 Pinus 30,66 Cambará 40,09 Tabela 3: Resistência dos corpos de prova maiores Universidade Tecnológica Federal do Paraná 25 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 6: Resultados do ensaio de compressão 5. CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos após os ensaios de umidade, dimensionamento e resistência, conclui-se que o teor de umidade é diretamente proporcional ao peso do corpo de prova, visto que após a estufa, o peso dos mesmos diminuiu. Assim como as dimensões, que pouco variaram em torno da média. Por fim, através do ensaio de resistência à compressão, foi possível constatar que as Universidade Tecnológica Federal do Paraná 26 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR madeiras apresentam resistências diferentes que variam conforme sua espécie, sendo assim a mais resistente o Pinheiro e a menos resistente o Pinus. Com isso, vale ressaltar a importância da realização destes ensaios com a finalidade de aquisição de um maior conhecimento a respeito das propriedades dos diferentes espécimes de madeira, levando em consideração a relevância das mesmas no âmbito da construção civil. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721468/mod_resource/content/0/N BR%207190%20-%20Projeto%20de%20estruturas%20de%20madeira.pdf http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721467/mod_resource/content/0/Aula%2022%20-%20Madeiras.pdf Universidade Tecnológica Federal do Paraná 27 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR SUMÁRIO 3º RELATÓRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................29 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..............................................................................29 3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................30 3.1 MATERIAIS ..........................................................................................30 3.2 MÉTODOS ...........................................................................................32 4 RESULTADOS E ANÁLISES ............................................................................33 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................34 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................35 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 28 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Materiais de Construção Civil A Ensaio: Blocos de Concreto Ensaio de Dimensões dos Blocos de Concreto Bruna Régio RA:2081350 Larissa Borges RA:2081504 Leandro de Oliveira RA:2081911 Sarah Tieme RA:2081920 Isabela Volski 05 de dezembro de 2019 CAMPUS UTFPR-Guarapuava, 05 de dezembro de 2019 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 29 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR 1 INTRODUÇÃO O relatório a seguir visa o estudo dos blocos de concreto, realizado em laboratório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil A. O bloco de concreto é empregado em larga escala no Brasil. Foi o primeiro bloco a possuir uma norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Por outro lado, como existem muitos fornecedores sofre um problema de falta de qualidade. Possui boa resistência a compressão sendo a faixa de produção entre a mínima 4,5MPa exigida pelas normas e 16MPa. A resistência alta só é disponibilizada por algumas fábricas e o bloco é mais pesado. O Brasil já tem um prédio de mais de 20 pavimentos com alvenaria estrutural de blocos de concreto. Como para as outras unidades, a parede construída com blocos desempenha as funções de estrutura de fechamento eliminando pilares e vigas, reduzindo a utilização de armaduras e formas. Um bloco deve oferecer qualidade e economia para as edificações. Isso significa que deve apresentar: dimensões e formas adequadas, compacidade, resistência, bom acabamento geométrico, boa aparência visual, sobretudo quando o projeto não prevê revestimento. Além disso, deve garantir isolamento termo acústico. Estes parâmetros são determinantes para a qualidade dos blocos e tem seus limites estabelecidos em normas técnicas apropriadas. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Os blocos detêm dimensões precisas, oferecem maior produtividade da mão de obra e economia em revestimento. Na alvenaria estrutural, vedação e estrutura funcionam como uma só. Cada bloco de cimento estrutural é organizado de forma a ser capaz de suportar todas as cargas da construção. Universidade Tecnológica Federal do Paraná 30 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR É importante ressaltar que as paredes têm função primordial em qualquer projeto, já que proporcionam a proteção termo acústica dos ambientes, delimitam os espaços e recebem as instalações elétricas e hidráulicas. O bloco de concreto é composto por cimento, água e agregados. A combinação de agregados pode ser entre pedrisco, areia natural ou artificial, ou ainda pó de pedra. A massa formada é um concreto seco com aspecto de “farofa”. A mistura de materiais é preparada e passa por um equipamento de vibração e prensagem. E a última etapa é o processo de cura para evitar a perca de umidade do concreto para o ambiente, e quando realizada de forma apropriada acelera o ganho de resistência. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Os materiais necessários para a execução do ensaio são as seguintes: Paquímetro; Régua metálica; Esquadro metálico; Blocos de Concreto. Figura 1: Blocos de concreto e pavers Universidade Tecnológica Federal do Paraná 31 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 2: Blocos de concreto Figura 3: Pavers e bloco de cimento Universidade Tecnológica Federal do Paraná 32 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Figura 4: Blocos de concreto Figura 5: Bloco de concreto 3.2 Métodos Seguindo as normas vigentes da NBR 15270-3, foi necessário para começar, medir as dimensões dos diferentes modelos de blocos de concreto com o auxílio do paquímetro e da régua. Vale ressaltar que os blocos eram de diferentes dimensões e cada um com funções variadas. Estudou-se também, os pavers, porém os mesmos não foram medidos. Universidade Tecnológica Federal do Paraná 33 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR As dimensões coletadas foram: largura, comprimento, espessura e altura, assim como mostra na imagem abaixo: Figura 6: Dimensões do bloco de concreto 4 RESULTADOS E ANÁLISES Após as medições terem sido realizadas, foi possível obter os seguintes resultados expostos na tabela abaixo: Família de 19 cm Tipo Septo (cm) Altura Largura Comprimento Bloco Interno: 2,7 19,2 18,8 39,2 Externo:2,77 Meio Bloco Interno: 2,7 18,9 18,9 19 Externo:2,77 Tabela 1: Dimensões da família de 19 cm Dimensões Família de 14 cm Tipo Espessura (cm) Altura(cm) Largura Comprimento Canaleta - 18,9 14 39 Meio bloco 2,35 19 14 19,3 Bloco 2,1 19 14 39 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 34 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR Blocos estrutural 2,1 19 14 39 Tabela 2: Dimensões família de 14 cm 5 CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos após os ensaios de dimensões, concluiu-se que as medidas dimensionais dos blocos de concreto variam dos valores esperados estabelecidos na norma, que podem ser observados na imagem a seguir: Figura 7: Dimensões dos blocos de concreto Como pode-se analisar, as dimensões obtidas no ensaio variam poucos milímetros das dimensões esperadas, mostrando que o ensaio foi satisfatório e que os blocos passaram no teste de qualidade estabelecido pela norma. Com isso, vale ressaltar a importância da realização destes ensaios com a finalidade de aquisição de um maior conhecimento a respeito das propriedades Universidade Tecnológica Federal do Paraná 35 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR dos diferentes blocos de concreto e suas usabilidades, levando em consideração a relevância das mesmas no âmbito da construção civil. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://moodle.utfpr.edu.br/pluginfile.php/721469/mod_resource/conte nt/0/Aula%2024%20-%20Artefato%20de%20Cimento.pdf https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/bloco-de-cimento- estrutural-vantagens/
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