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Resenha lei de Stalking

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFG 
DIREITO 
 
 
 
 
 
 
HITALO RIAN MAGALHÃES PINTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRITICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guanambi – Ba 
2021
HITALO RIAN MAGALHÃES PINTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRITICA 
 
 
 
 
 
 
Fichamento apresentado ao curso de Direito do 
Cento Universitário UNIFG, como um dos pré- 
requisitos para avaliação da disciplina de 
Direito Processual Penal I. 
Professor(a): Eujécio Coutrim Lima Filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guanambi-Ba 
2021
O Código Penal teve uma recente atualização, foi sancionada a lei lei 14.132/21, que 
incluiu o artigo 147-A, criminalizando a conduta de perseguição (stalking). O Professor 
Eujécio abordou uma possível relação de abordagem desse artigo, com a Lei Maria da Penha, 
ele cita que apesar do potencial menos onfensivo dessa lei, já que ela modifica o projeto 
original, em alguns pontos há a majoração da pena, onde se encontra em uma das hipóteses, 
o feminicidio, e além dessa hipótese do tratamento do crime feito apenas pela vítima ser 
mulher, também pode ocorrer do crime estar previsto em uma conduta de violência doméstica, 
e é ai que pode cumular pela hipótese de previsão na Lei Maria da Penha, não obstante a pena 
continuar a mesma, não vai ter a aplicação dos beneficios da lei 9.099/05, ou seja, nem sempre 
o procedimento da lei pela pena vai ser regido pelo rito sumarissímo. O Professor também 
citou um caso antigo que hoje poderia ter a aplicação penal do stalking, nesse caso, um rapaz 
que tinha um amor platônico pela mulher, sempre a perseguia e nãonhavia nenhum 
relacionamento do mesmo com a referida mulher, então não se enquadrava na Lei Maria da 
Penha, até que certo dia ele causou prejuizo econômico à ela, quando ele derrubou a moto da 
vitima, mas para pedir uma medida protetiva foi preciso todo um “malabarismo juridico” e 
que no fim não deu certo, hoje esse crime de stalking poderia ser aplicado, enquadrando essa 
perseguição ao fato da vitima ser mulher. 
Essa Lei, de certa forma, demorou muito para ser sancionada no nosso País, cabe 
lembrar que infelizmente a Lei não retroage e casos antigos que poderiam ter uma resolução 
com base nessa nova lei, continuam sem uma resolução mais adequada. 
Em caso abstrato, para produção de provas, prints, provas testemunhais, intercerptação 
telefônica, podem ser possíveis, desde que sejam licitas, mas tudo depende do caso concreto, 
ainda é muito dificil falar.

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