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CORRIGIDA - AVALIAÇÃO FINAL LIBRAS III - DISCURSIVA

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CORRIGIDA - AVALIAÇÃO FINAL (DISCURSIVA) - INDIVIDUAL SEMIPRESENCIAL
Língua Brasileira de Sinais - Libras III (LBR107)
1Tratando da aprendizagem de Libras por ouvintes, os autores Leite e McCleary (2009) partem da própria experiência do primeiro deles. Assim, usando a metodologia de estudos em diário, Leite registrou cotidianamente sua experiência de aprendiz de Libras como segunda língua em contextos formais e informais, e encontrou algumas dificuldades que ouvintes têm na aquisição da Libras. As dificuldades que encontrou na área linguística estava relacionada aos seguintes aspectos: modalidade, datilologia, morfossintaxe, classificadores, unidades não manuais, uso do espaço, a semântica. Disserte sobre essas dificuldades.
FONTE: LEITE, T. A.; MCCLEARY, L. Estudo em diário: fatores complicadores e facilitadores no processo de aprendizagem da Língua de Sinais Brasileira por um adulto ouvinte. In: QUADROS, R. M.; STUMPF, M. R. Estudos Surdos IV. Petrópolis: Arara Azul, 2009.
Resposta esperada
Modalidade: normalmente, os iniciantes observam as mãos dos sinalizantes e isto faz com que percam informações. Com o passar do tempo, tomam consciência de que é preciso focalizar o rosto, ganhando, assim, na qualidade da captação e percepção. Datilologia: parece fácil, entretanto, exige certo ritmo quando inserido no discurso espontâneo. Muitas vezes é dado pouco espaço à prática de soletração manual nos cursos de Libras. Morfossintaxe: incorre-se no erro de dar muita ênfase no ensino de vocabulário, sem contextualizar a construção de sentenças, o que leva o ouvinte a produzir os sinais na estrutura linear de sua primeira língua e, por isso, a realização daquilo que é chamado de uma interlíngua, chamada de Português sinalizado. Classificadores: devido a uma abordagem muito simples sobre esses elementos por parte dos professores, os ouvintes tendem a ficar confusos quanto ao seu uso e sua semelhança com as unidades lexicais estabilizadas e, por vezes, tornam-se muito parecidos com pantomimas. Unidades não manuais: essas unidades são difíceis de produzir, sobretudo porque, como os cursos focalizam muito em ensinar lista de sinais e as expressões são apenas para a distinção de determinados itens lexicais, as explicações para o uso prosódico e sintático ficam comprometidas. O uso do espaço: no espaço ocorrem vários processos de recuperação referencial, e isto é de estabelecimento das relações entre as unidades numa sentença, dispensando a necessidade de artigos e preposições no estabelecimento de certas relações gramaticais e coesivas. Semântica: o ensino de vocabulário geralmente compreende uma lista de sinais com sua tradução em Português, levando a crer que todos os sinais têm um equivalente em Português, mas que também algumas palavras do Português podem ter várias acepções de sinais, como no caso do verbo CAIR.
Minha resposta
- A modalidade de acordo as leituras realizadas da língua brasileira de sinais é um sistema linguístico legítimo e natural, utilizado pela comunidade surda sendo gestual-visual e com estrutura gramatical própria, a modalidade refere como o aprendiz no início da aquisição da Língua de Sinais se comporta, normalmente foca-se nas mãos do sinalizante para entender o que realmente está sendo sinalizado relacionado o sinal e palavras , com isso perdem as informações, aos poucos percebem que se faz necessário focar nas expressões faciais, assim é possível captar e perceber o que realmente está sendo sinalizado com eficácia. A datilologia por utilizar recurso da Língua Portuguesa temos a alusão de facilidade em utilizar, muitas vezes o ritmo da mesma em uma palestra/ espontâneo exige tempo certo, sendo assim é necessário treino diário para obter a prática necessária durante a soletração manual com habilidade precisa. É sabido que a datilologia ocupa um papel em apresentar uma imagem escritas nas mãos que remete a um significado relacionado com o alfabeto da língua oral onde a mesma utiliza o espaço neutro. A morfossintaxe é a parte da gramática que estuda os morfemas gramaticais. Normalmente priorizam ensinar / adquirir vocabulários, assim a construção das sentenças fica sem contextualização, onde os ouvintes produzem os sinais na estrutura de sua primeira língua/ interlíngua, ou seja, português sinalizado. Já classificadores são formas representadas por configurações de mãos que, relacionadas à coisa, pessoa e animal, funcionam como marcadores de concordância de gênero: PESSOA, ANIMAL, COISA.. Aparentemente sua abordagem são simples, geralmente os ouvintes tendem a confundir quanto ao seu uso, devido sua semelhança com as unidades lexicais estabilizadas como também são parecidos com pantomimas. As unidades não manuais incluem movimentos do corpo e expressões faciais como também podem desempenhar diferentes funções/itens lexicais, da construção sintática e contribuir com processos de intensificação, tais unidades são difíceis de produzir devido aos cursos focalizarem em ensinar sinais, onde as expressões são apenas para a distinção de determinados itens lexicais, sendo assim a explanação para o uso prosódico e sintático ficam comprometidas. É sabido que uma das dificuldades que nós ouvintes enfrentamos ao aprender a Libras é de organizar os elementos narrativos (as frases e falas) no espaço de sinalização à frente do nosso corpo, o uso do espaço ocorrem vários processos de recuperação referencial, e isto é de estabelecimento das relações entre as unidades numa sentença, dispensando a necessidade de artigos e preposições no estabelecimento de certas relações gramaticais e coesivas, o espaço serve para que haja a compreensão correta do que é falado ou lido, ou até mesmo pra formar certas palavras ou frases, sem os espaços quase toda frase ficaria muito difícil de ser compreendida. De acordo a leitura realizada a semântica o ensino de vocabulário geralmente compreende uma lista de sinais com sua tradução em Português, levando a crer que todos os sinais têm um equivalente em Português, mas que também algumas palavras do Português podem ter várias acepções de sinais, como no caso de o verbo CAIR . Essas ocorrências, quando mal explicadas, geram muitas confusões.
2Os estudos sobre línguas sinalizadas são recentes, e a emergência repentina de pesquisas nessa área da linguística, criou a necessidade urgente de nomear fenômenos que eram observados durante a descrição das línguas de sinais. O mais adequado foi lançar mão de termos já usados na descrição das línguas orais e este parece ser o caso dos classificadores. Os classificadores são muito importantes nas línguas de sinais. Disserte sobre os classificadores e suas características.
FONTE: SCHEMBRI, Adam. Rethinking 'Classifiers' in Signed Languages. In: EMMOREY, K. Perspectives on classifier constructions in sign languages. London: Lawrence Erlbaum Associates, 2003.
Resposta esperada
Os classificadores são elementos que classificam e especificam determinado aspecto de uma entidade designada por um nome. Seus usos são variáveis em algumas línguas. A noção de elementos nominais ou verbais classificadores nasce a partir de estudos de línguas consideradas classificadoras, amplamente estudadas nas línguas faladas por vários autores. Um classificador é um afixo ou pedaço de palavra que se encaixa ou acompanha um nome ou verbo para dar informações sobre a relação significado-função e a classe a que se refere esse nome ou verbo. Os classificadores têm significado, já que eles mostram ou apontam alguma característica saliente de um objeto de mundo que é referido por um nome. Eles podem ser definidos por dois critérios bem específicos: 1. Eles se realizam como morfemas na estrutura de superfície sob condições específicas; 2. Eles têm significado, já que os classificadores denotam alguma característica saliente ou imputada a uma entidade que é referida por um nome. Os classificadores em línguas orais podem estar inseridos em oito categorias diferentes: material (constituição), função, forma, consistência, tamanho, locação, arranjo e quantia. Um classificadorem língua de sinais trata-se de uma configuração manual que se assemelha a um fonema/morfema, cujo significado é construído no contexto do enunciado. Os elementos classificadores de um (língua oral) e outro (língua de sinais) não representam o mesmo fenômeno. Libras tem classificadores que se comportam como os que aparecem nas línguas predicativas. Na tipologia e morfologia dos Classificadores da ASL de Supalla (1981), os classificadores foram divididos em: especificadores de tamanho e forma; classificador semântico; classificador corpo; classificador parte do corpo; classificador instrumento e morfemas para outras propriedades de classes de nomes. Algumas configurações classificadoras são mais específicas e remetem a um significado mais estável, outras, porém, são mais genéricas.
Minha resposta
Os classificadores são elementos que classificam e especificam determinado aspecto por um nome. Seus usos são variáveis em algumas línguas. A noção de elementos nominais ou verbais classificadores nasce a partir de estudos de línguas consideradas classificadoras estudadas nas línguas orais por vários autores. Um classificador é um afixo/pedaço de palavra que se encaixa /acompanha um nome ou verbo para dar informações sobre a relação significado-função e a classe a que se refere esse nome ou verbo. Os classificadores têm significado, já que eles mostram ou apontam alguma característica podendo ser de um objeto que é referido por um nome. Eles podem ser definidos por dois critérios bem específicos: 1. Eles se realizam como morfemas na estrutura e superfície sob condições específicas; 2. Eles têm significado, já que os classificadores denotam alguma característica saliente ou imputada a uma entidade que é referida por um nome. Os classificadores em línguas orais podem estar inseridos em oito categorias diferentes: material (constituição), função, forma, consistência, tamanho, locação, arranjo e quantia. Um classificador em língua de sinais trata-se de uma configuração manual que se assemelha a um fonema/morfema, cujo significado é construído no contexto do enunciado. Os elementos classificadores de um (língua oral) e outro (língua de sinais) não representam o mesmo fenômeno. Libras tem classificadores que se comportam como os que aparecem nas línguas predicativas. Na tipologia e morfologia dos Classificadores da AS L de Supalla (1981), os classificadores foram divididos em: especificadores de tamanho e forma; classificador semântico; classificador corpo; classificador parte do corpo; classificador instrumento e morfemas para outras propriedades de classes de nomes. Algumas configurações classificadoras são mais específicas e remetem a um significado mais estável, outras, porém, são mais genéricas.

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