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APOSTILA AGENTE EPIDEMIOLOGICO MODULO III

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A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação 
e Educação Profissional vem com o projeto 
QualificarES oferecer cursos de formação e 
qualificação profissional para o cidadão que procura 
aperfeiçoar seu conhecimento melhorando suas 
oportunidades de inserção no mercado de trabalho e 
na vida.
Neste terceiro módulo do Curso de Agente 
Epidemiológico, estudaremos as doenças 
relacionadas a saúde pública, como por exemplo a 
dengue, que apresenta um grande desafio para 
gestores e profissionais de saúde.
Sabemos que o envolvimento da comunidade no 
controle dessas doenças, é parte importante para 
obtenção de resultados positivos, dedicados à 
promoção da saúde, prevenção de agravos, 
tratamento e reabilitação no âmbito individual e 
coletivo (BASTOS, 2016).
Vamos aos Estudos!!!
Agente Epidemiológico 
MÓDULO 3
2
A História da doença sempre esteve associada à Índia, ficou 
conhecida pelos navegadores árabes e europeus nos séculos XV e 
XVI, em suas viagens pelos grandes deltas da Ásia meridional (MS, 
2006).
A primeira pandemia, ocorrida no período de 1817 a 1823, 
estendeu-se do vale do Rio Ganges a outras regiões da Ásia e ao 
Norte da África (GEROLOMO, 1999).
Segundo Gerolomo e Penna (1999) foi introduzida na América Latina 
pela costa do Peru e atingiu posteriormente o Brasil e outros países da 
América do Sul no ano de 1991. Desde 2006, não houve casos local de 
cólera relatado no Brasil (BRASIL, 2020).
De acordo com o Ministério da Saúde, a cólera é uma doença 
infecciosa intestinal aguda causada pelo Vibrio cholerae, típica de 
regiões que sofrem problemas de abastecimento de água tratada; a 
sujeira e os esgotos a céu aberto influenciam no aumento de casos de 
doenças.
NOÇÕES BÁSICAS, CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TRANSMISSORES E CAUSADORES DAS 
ENDEMIAS, SINAIS E SINTOMAS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO.
CÓLERA
 DOENÇAS DE INTERESSE PARA A SAÚDE PÚBLICA:
AGENTE ETIOLÓGICO DA CÓLERA
É uma bactéria chamada de Vibrio cholerae, microrganismos naturais 
de ecossistemas aquáticos que podem ser encontrados na forma livre 
3
neste meio (Ministério da Saúde, 2009). O microrganismo é sensível 
ao extrema secura ou processo de extrema secagem, exposição ao 
sol, cloro e outros desinfetantes, a fervura e pH menor do que 5 (ácido) 
(BRASIL, 2004). 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
MODO DE TRANSMISSÃO
SINAIS E SINTOMAS
TRATAMENTO
É o tempo transcorrido entre a contaminação e o aparecimento dos 
sintomas, que varia de algumas horas a cinco dias (BRASIL, 2004).
A transmissão ocorre através do consumo de água e alimentos 
contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador da bactéria 
Vibrio Cholerae (BRASIL, 2004). 
As manifestações mais frequentes são diarreia e vômitos, quando na 
ocorrência de casos mais graves apresentando diarreia aquosa, com 
inúmeras evacuações diárias, as fezes têm aparência 
amarelo-esverdeada, sem pus, muco ou sangue. Quando os aspectos 
clínicos são mais graves, ocorre perda de muito líquido provocando 
uma intensa desidratação podendo levar a morte (MS, 2008).
As formas leves e moderadas da doença devem ser tratadas através 
de reidratação oral, quando nas formas graves deve ser instituída a 
hidratação venosa ou o tratamento médico terapêutico que tem por 
base o uso de antibióticos baseados na sintomatologia do paciente 
(BRASIL, 2005).
4
PREVENÇÃO
 - Lavar as mãos com água e sabão antes e após refeições e no manuseio 
e preparo de alimentos;
 - Após utilizar o banheiro; 
 - Recomenda-se ingerir somente água potável, filtrada ou fervida; 
 - Consumir somente frutas e verduras desinfetadas.
Muito Cuidado: A água talvez apresente uma aparência de limpa e 
transparente, porém pode estar contaminada com Vibrio Cholerae 
(BRASIL, 2005).
DENGUE
A dengue atualmente é a mais importante arbovirose – doenças 
causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, 
Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A classificação 
"arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou 
seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). Existem 545 
espécies de arbovírus, sendo que 150 delas causam doenças em 
seres humanos (FIOCRUZ, 2017). 
 
Sua origem é do Egito e espalhou-se pelo mundo pelo oeste da África. 
Sua disseminação nas colonizações se dava por meio de 
embarcações, e atualmente o meio de dispersão é através de 
automóveis, aviões, caminhões entre outros; principalmente quando 
um criadouro é transportado de uma determinada região para outro 
devido à grande resistência a secura extrema, isto é, quantidade de 
tempo que o ovo resiste sem contato com a água (FUNASA 2001).
De acordo com a FUNASA (2001), a proliferação do vetor da Dengue 
tem maior ocorrência em países tropicais e é beneficiado pelas 
condições climáticas e ambientais. 
5
A organização mundial da saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de 
pessoas, ou seja, 2/5 da população mundial estão sob risco de 
contrair a Dengue e que tem registro de ocorrência de 50 milhões de 
casos. 
Atualmente a proliferação do vetor da dengue nas Américas tem 
apresentado um quadro crescente, com a ocorrência de milhares de 
casos de dengue nos referentes países, pelo Brasil, Colômbia, 
Venezuela, Costa Rica e Honduras (FUNASA,2001).
 
No Brasil, há referências de epidemias por dengue desde 1923 no Rio 
de Janeiro, mas sem confirmação laboratorial. Sendo que a primeira 
epidemia com confirmação laboratorial foi em Boa Vista, Roraima 
(RR), no período de 1982(FUNASA, 2001).
AGENTE ETIOLÓGICO
Segundo o Ministério da Saúde a dengue tem como agente etiológico 
um arbovírus do gênero flavivírus da família flaviridae do qual existem 
quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Anteriormente 
ocorria a manifestação dos vírus DEN-1, DEN-2, DEN-3, sendo 
introduzido no Brasil DEN-4; podendo espalhar-se pelas regiões do 
país (BRASIL, 2004).
O problema com a introdução da DEN-4, é que as pessoas que já 
contraíram algum tipo de vírus da dengue, e o sistema imunológico de 
quem já obtiveram a doença fica comprometido, caso seja 
contaminado novamente por outro tipo de vírus, podendo 
manifestar-se com uma maior gravidade (BRASIL, 2004).
Porém quando a pessoa é infectada por um deles, adquiri proteção 
permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial (BRASIL, 
2004).
6
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 3 a 15 dias, sendo, em média, de 5 a 6 dias.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea da espécie vetora 
do Aedes aegypti. Quando o mosquito contaminado picar uma pessoa 
infectada que se apresenta na fase virêmica da doença, estará apto 
após um período de 10 a 14 dias, em transmitir o vírus no decorrer de 
sua vida através de suas picadas (BRASIL, 2005).
Não há transmissão por contato direto com um doente ou suas 
secreções com uma pessoa sadia nem fonte de água ou alimento 
(BRASIL, 2005).
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO DO MOSQUITO
O desenvolvimento ocorre através de metamorfose completa, 
compreendendo 4 fases:
1. OVO
Na postura dos ovos as fêmeas depositam nas paredes internas 
dos objetos que propicia as condições adequadas, vindo a 
transformar-se em criadouros sendo postos em ambientes 
escuros, úmidos e bem próximo da superfície da água.
No instante em que ocorre a postura os ovos são brancos, mas 
rapidamente adquirem a cor negra brilhante. Os ovos do Aedes 
aegypti são capazes de resistir a longos períodos de dessecação, 
podendo prolongar-se por, mais de 365 dias, e quando em contato 
com a água ocorre a eclosão.
7
2. Larva 
3. pupa
4. adulto
Devido a essa resistência a dessecação, ocasiona um grande 
problema no combate ao Aedes, pela facilidade que os ovos podem 
ser transportados a grandes distâncias sendo uma principal forma 
de dispersão.
A fase larvária é a fase em que ocorre a alimentação e o 
crescimento, essa fase acontece em recipientes com água que 
serão transformados em criadouros.
Têm uma intensa alimentação de partículas orgânicas, porém não 
resistem ambientes poluídos.
A larva é composta de cabeça, tórax e abdômenpossuem um sifão 
para sua respiração, quando necessita respirar vem à superfície, 
tendo um movimento em “S” em seu deslocamento.
É nessa fase que ocorre maior vulnerabilidade, favorecendo as 
ações de prevenção e erradicação do Aedes aegypti.
Nesta fase as pupas não se alimentam, ocorrendo a transformação 
do estágio larval para o adulto, onde ficam na superfície da água 
facilitando o surgimento do inseto.
Este estágio dura de dois a três dias.
Após emergir do estágio pupal, fica um período de várias horas em 
repouso sobre as paredes internas dos recipientes para 
endurecimento do esqueleto externo e das asas. Após 24 horas da 
emersão, podem acasalar, abrigando-se nas partes externas nas 
habitações, preferencialmente em locais úmidos sombreados e na 
vegetação. A dispersão do Aedes aegypti a grandes distâncias se 
dá, geralmente, como resultado do transporte dos ovos e larvas em 
recipientes.
Os adultos do Aedes aegypti, podem permanecer vivos em 
laboratório durante meses, mas, na natureza, vivem em média de 
30 a 35 dias; com uma mortalidade diária de 10%, sendo que a 
metade dos mosquitos morrem durante a primeira semana de vida 
e 95% durante o primeiro mês.
8
Após emergir do estágio pupal, fica um período de várias horas em 
repouso sobre as paredes internas dos recipientes para 
endurecimento do esqueleto externo e das asas. Após 24 horas da 
emersão, podem acasalar, abrigando-se nas partes externas nas 
habitações, preferencialmente em locais úmidos sombreados e na 
vegetação. A dispersão do Aedes aegypti a grandes distâncias se 
dá, geralmente, como resultado do transporte dos ovos e larvas em 
recipientes.
Os adultos do Aedes aegypti, podem permanecer vivos em 
laboratório durante meses, mas, na natureza, vivem em média de 
30 a 35 dias; com uma mortalidade diária de 10%, sendo que a 
metade dos mosquitos morrem durante a primeira semana de vida 
e 95% durante o primeiro mês.
SINAIS E SINTOMAS
Segundo o Ministério da Saúde (2005), os primeiros sintomas são, 
febre alta de 39°C a 40°C, sendo apresentado de três formas: Dengue 
Clássica; Dengue Hemorrágica; Síndrome do choque da dengue.
 
Dengue clássica: no primeiro momento ocorre a manifestação de febre 
alta variando de (39°C a 40°C), seguida de cefaleia, mialgia, 
prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor abdominal, náuseas, 
vômitos, com duração de cerca de 5 a 7 dias.
Dengue hemorrágica: os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue 
clássica, porém há um agravamento do quadro no terceiro ou quarto 
dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e 
colapso circulatório em diversos órgãos.
SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE: NOS CASOS 
GRAVES DE FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)
O choque ocorre geralmente, entre o 3º e o 7º dia da doença, 
frequentemente precedido de dor abdominal. O choque ocorre devido 
ao aumento da permeabilidade vasculares seguida de 
hemoconcentração e falência circulatória. A sua duração é curta e 
pode levar a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida frente 
terapia antichoque apropriada.
9
EM CASO DE SUSPEITA DE DENGUE
Pessoas com suspeita de dengue devem inicialmente receber soro de 
hidratação oral, ser encaminhadas ao centro de saúde mais próximo 
para realização da consulta médica, beber muita água, mesmo 
enquanto aguarda atendimento e jamais deve tomar medicamentos 
sem orientação médica.
Fica proibido o uso de medicamentos à base de ácido-acetil salicílico, 
como por exemplo: aspirina, AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Engov, 
dentre outros, pois esses remédios podem favorecer o aparecimento 
de hemorragias, pois, eles têm efeito anticoagulante e podem reduzir 
a ação das plaquetas. 
TRATAMENTO
O tratamento vai depender do tipo de manifestação da doença, 
podendo variar de intensidade e gravidade. 
É fundamental que o paciente (permaneça em repouso ingerindo 
bastante líquidos, mantendo a sua hidratação oral e evite bebidas 
como refrigerantes).
Em relação a dengue clássica não há tratamento específico para o 
paciente, geralmente os médicos costumam tratar os sintomas, como 
as dores no corpo, e dores de cabeça.
Em pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) é necessário 
realizar uma avaliação rigorosa com muito cuidado para que sejam 
combatidos os primeiros sintomas de choque por dengue, como a 
queda da pressão, que é o quadro mais complicado, podendo ser 
repentino.
10
PREVENÇÃO
É fundamental a participação da população na prevenção e controle 
do Aedes aegypti, vetor da dengue (FUNASA, 2001).
Segundo a FUNASA (2001), a prevenção e controle da Dengue é uma 
tarefa que exige um esforço em conjunto de todos, através de simples 
medidas como, por exemplo:
- Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de 
correr pelas calhas das casas;
- Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água;
- Lave semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques 
utilizados para armazenar água;
- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta;
- Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o 
vaso principalmente por dentro com escova, água e sabão pelo 
menos uma vez por semana;
- Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo;
- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou 
guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva;
- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem 
fechada. Não jogue o lixo em terrenos baldios.
AUMENTO DAS EPIDEMIAS DE DENGUE NA ATUALIDADE
De acordo com a FUNASA (2001), em razão ao crescimento da 
população vivendo em condições sanitárias precárias, favorece o 
aumento da reprodução de mosquitos devido a diversos fatores 
como:
- Fornecimento inadequado de água;
11
- Práticas tradicionais irregulares no armazenamento de água;
 Falta de coleta de lixo (favorecendo o surgimento de criadouros 
de mosquitos);
 Ocorrência de movimentação de pessoas infectadas através de 
novos meios de transporte;
 A resistência que o mosquito adquiriu aos inseticidas.
CHIKUNGUNYA
Atualmente, a Chikungunya já foi identificada em mais de 60 países na 
Ásia, África, Europa e nas Américas. Os mosquitos vetores da 
Chikungunya se espalharam pela Europa e Américas nas últimas 
décadas (BRASIL, 2005).
 
Em 2007, a transmissão da doença foi relatada pela primeira vez 
durante um surto no noroeste da Itália. Desde então, surtos também 
foram registrados na França e na Croácia (BRASIL, 2005).
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, o índice de 
letalidade da Chikungunya, é extremamente baixo e inferior ao dos 
casos de dengue.
Por outro lado, a doença gera um grande impacto social por causa do 
alto número de casos; da incapacidade de trabalhar, muitas vezes, a 
longo prazo; as consequências dos efeitos colaterais de 
medicamentos inadequados; e as consequências de não ser capaz de 
obter um diagnóstico preciso (BRASIL, 2005).
AGENTE ETIOLÓGICO
É causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida 
pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (ARGOLO, 2008).
12
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Normalmente, os sintomas aparecem de 2 a 12 dias após a picada do 
mosquito (ARGOLO, 2008).
MODO DE TRANSMISSÃO
É transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Por ter uma 
transmissão muito rápida, é necessário ficar atento a possíveis 
criadouros do mosquito e, assim, eliminar estes locais para evitar a 
propagação da doença. A Chikungunya pode causar sequelas como 
dores crônicas nas articulações por longo período (FUNASA, 2001).
 
A transmissão vertical, da gestante para o feto, ocorre apenas quando 
a mãe fica doente nos últimos 7 dias (última semana) de gravidez. 
Neste caso, a criança mesmo que nasça saudável, deve permanecer 
internada por uma semana para observação e tratamento imediato, 
observando o desenvolver da doença que, nestes casos, apresenta 
quadros graves com manifestações neurológicas e na pele (FUNASA, 
2001).
E também existe transmissão por transfusão sanguínea.SINAIS E SINTOMAS
Os principais sintomas da Chikungunya são:
- Febre;
- Dores intensas nas articulações, em geral bilaterais (joelho 
esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc);
- Pele e olhos avermelhados;
- Dores no corpo;
- Dor de cabeça;
- Náuseas e vômitos.
13
Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.
 
Importante: Como toda infecção, a Chikungunya pode desenvolver a 
Síndrome de Guillain-Barré, encefalite e outras complicações 
neurológicas. 
TRATAMENTO
O tratamento da Chikungunya é feito de acordo com os sintomas, 
com o uso de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios para 
aliviar febre e dores. Em casos de sequelas mais graves, e sob 
avaliação médica conforme cada caso, pode ser recomendada a 
fisioterapia.
Em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é 
fundamental procurar um profissional de saúde para o correto 
diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a 
automedicação. Os tratamentos são oferecidos de forma integral e 
gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber 
líquidos em abundância.
IMPORTANTE: A automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o 
diagnóstico e agravar o quadro do paciente. Somente um médico 
pode receitar medicamentos.
MEDIDAS IMPORTANTES PARA EVITAR 
AGRAVAMENTO DA CHIKUNGUNYA
- Não utilizar AINH (Anti-inflamatório não hormonal) na fase 
aguda, pelo risco de complicações associados as formas 
graves de Chikungunya (hemorragia e insuficiência renal). 
Exemplos de AINH: Ácido acetil salicílico, Ibuprofeno, 
Diclofenaco, Nimesulida, dentre outros.
14
- Não utilizar corticoide na fase de aguda da viremia, devido ao 
risco de complicações;
 Não é recomendado usar medicamentos com ácido acetil 
salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.
PREVENÇÃO
Assim como a Dengue, Zika e Febre amarela, é fundamental que as 
pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de 
mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e vizinhança. 
ZIKA VÍRUS
O Zika vírus é um arbovírus, que são aqueles transmitidos por 
picadas de insetos, especialmente mosquitos, que neste caso 
também é o Aedes aegypti. 
A doença pelo Zika vírus apresenta risco superior a outras 
arboviroses, como Dengue, Febre amarela e Chikungunya, para o 
desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, 
Síndrome de Guillain-Barré e outras doenças neurológicas, onde 
uma das principais complicações é a microcefalia. 
O mosquito Aedes Aegypti é o mesmo mosquito que transmite a 
dengue, a Chikungunya e a febre amarela.
IMPORTANTE: Todos os sexos e faixas etárias são igualmente 
suscetíveis ao Zika vírus, porém mulheres grávidas e pessoas mais 
velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações da doença. 
Esses riscos aumentam quando a pessoa é portadora de alguma 
doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.
15
AGENTE ETIOLÓGICO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O vírus Zika é um arbovírus do gênero Flavirírus, família Flaviridae.
Varia entre 3 e 12 dias após o contágio
MODO DE TRANSMISSÃO
Existem três formas principais de transmissão do Zika Vírus:
- Transmissão pela picada do mosquito Aedes Aegypti;
- Transmissão sexual;
- Transmissão de mãe para o feto durante a gravidez.
No caso de o feto ser infectado durante a gestação, este pode 
desenvolver lesões cerebrais irreversíveis e ter comprometida, 
definitivamente, toda a sua estrutura em formação.
 
As doenças neurológicas, especialmente nas crianças com a doença 
congênita (infectados no útero materno), têm sequelas de intensidade 
variável, conforme cada caso.
O comprometimento nesses casos é tão importante que algumas 
crianças, ao nascerem, têm microcefalia, uma deformação dos ossos 
do cabeça, sinal do não crescimento adequado do encéfalo (cérebro). 
Não há evidências de transmissão do Zika vírus por meio do leite 
materno, assim como por urina e saliva.
16
PREVENÇÃO
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas mais comuns associados ao Zika vírus são:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
- Vermelhidão em todo o corpo com muita “coceira” depois de 
alguns dias;
 Febre baixa, muitas vezes não sentida;
 Conjuntivite (olho vermelho) sem secreção;
 Mialgia e dor de cabeça;
 Dor nas articulações.
Todos os sintomas são de intensidade de leve a moderada.
TRATAMENTO
O tratamento do Zika Vírus é feito de acordo com os sintomas, com o 
uso de analgésicos, antitérmicos e outros medicamentos disponíveis 
em qualquer unidade pública de saúde para controlar a febre e a dor.
 
No caso de sequelas mais graves, como doenças neurológicas, deve 
haver acompanhamento médico para avaliar o melhor tratamento a 
ser aplicado. As sequelas são tratadas em centros multiprofissionais 
especializados, como os Centros Especializados de Reabilitação 
(CERS).
Caso apresente algum sintoma suspeito, é fundamental procurar um 
profissional de saúde para o correto diagnóstico e prescrição dos 
medicamentos. É importante lembrar que o Ministério da Saúde não 
recomenda, em hipótese alguma, a automedicação.
PREVENÇÃO
As medidas de prevenção e controle são semelhantes aos da Dengue 
e Chikungunya. 
17
IMPORTANTE: Atualmente não há vacina disponível contra o Zika Vírus. 
Por isso, é essencial que a população faça a sua parte. Se cada um 
agir corretamente e tomar todos os cuidados possíveis diários para 
evitar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, é possível evitar o Zika 
Vírus, a Febre amarela, a Dengue e a Chikungunya. 
FEBRE AMARELA 
A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa, que se 
mantém endêmica nas florestas tropicais da América e África 
causando surtos isolados ou epidemias de maior ou menor Impacto 
em saúde pública.
 
Sendo uma doença de curta duração cujo agente etiológico é um 
flavivírus encontrado principalmente entre os primatas, sendo os 
principais hospedeiros do vírus amarílico. 
A primeira epidemia de febre amarela descrita no Brasil ocorreu em 
1685, em Recife, atual capital do Estado de Pernambuco. 
Segundo FUNASA (1999), a partir do século XVII a febre amarela 
dizimou vidas em extensas epidemias que ocorreu em vastas zonas 
das regiões tropicais da África e das Américas. 
De acordo com FERREIRA et al. (2011), a doença ocorre 
principalmente no continente africano onde se concentram mais de 
90% das notificações anuais no continente americano, as áreas de 
maior incidência de febre amarela concentram-se no Peru, Bolívia, 
Colômbia, Equador, Venezuela e Brasil. 
A pessoa que é infectada com a doença aparece uma coloração 
amarelada na pele e nos olhos, sendo uma característica 
fundamental da doença.
18
AGENTE ETIOLÓGICO
O agente causal da Febre Amarela é o vírus amarílico, um arbovírus 
pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Tendo um período de incubação que varia de 3 a 6 dias após a picada 
do mosquito infectante. Quando o mosquito é infectado ele 
transmite o vírus por toda sua vida.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão da febre amarela ao homem se dá pela picada do 
mosquito da família Culicidae, sendo a espécie Aedes aegypti o 
principal vetor da febre amarela urbana e o Haemagogus, o principal 
vetor da febre amarela silvestre.
De acordo com FUNASA (1999), na febre amarela silvestre, o vírus 
circula entre os macacos que, no período de viremia, ao serem 
picados pelos mosquitos silvestres lhe repassam o vírus.
SINAIS E SINTOMAS
A transmissão febre amarela urbana é feita pela picada do mosquito 
Aedes aegypti contaminado; quando a pessoa é infectada os 
sintomas como febre e dor de cabeça aparece de três a seis dias 
depois da picada.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Febre alta repentina;
 Dores no corpo;
 Pele e olhos amarelados;
 Mal-estar e vômitos.
19
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Alta infestação (superior a 5%) por Aedes aegypti;
 Presença de uma quantidade suficiente de pessoas susceptíveis;
 Proximidade de um foco enzoótico, particularmente se está ativo 
de onde o vírus possa deslocar-se para a áreaurbana;
 Melhoria dos meios de transporte, favorecendo o rápido 
deslocamento de pessoas infectadas para áreas com a presença 
do Aedes aegytpti.
FATORES DE RISCO PARA O APARECIMENTO DE EPIDEMIA
De acordo com a FUNASA (1999), são condições favoráveis para a 
ocorrência de epidemias de febre amarela urbana:
TRATAMENTO
O tratamento da febre amarela urbana é apenas sintomático, com 
assistência ao indivíduo que, sob hospitalização, deve permanecer em 
repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando 
indicado (BRASIL, 2014).
Nas formas graves, o indivíduo deve ser atendido em Unidade de 
Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de 
óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), 
uma vez que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações 
hemorrágicas (BRASIL, 2014).
PREVENÇÃO
A única forma de prevenção eficaz é a vacinação, a vacina contra a 
febre amarela (cepa 17DD), que foi produzida no Brasil desde o ano de 
1937. É elaborada com o vírus vivo atenuado, apresentando eficácia 
acima de 95%. Pode ocasionar reações no organismo humano, 
provocando dor de cabeça, febre e mal-estar em algumas pessoas 
(MS, 2008).
Todos devem ser vacinados, brasileiros e estrangeiros, especialmente 
residentes de áreas endêmicas: Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Maranhão, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Roraima, Tocantins, nas áreas de transição (extremo-oeste 
de Santa Catarina) e para o exterior (MS, 2008).
20
A única forma de prevenção eficaz é a vacinação, a vacina contra a 
febre amarela (cepa 17DD), que foi produzida no Brasil desde o ano de 
1937. É elaborada com o vírus vivo atenuado, apresentando eficácia 
acima de 95%. Pode ocasionar reações no organismo humano, 
provocando dor de cabeça, febre e mal-estar em algumas pessoas 
(MS, 2008).
Todos devem ser vacinados, brasileiros e estrangeiros, especialmente 
residentes de áreas endêmicas: Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Maranhão, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Roraima, Tocantins, nas áreas de transição (extremo-oeste 
de Santa Catarina) e para o exterior (MS, 2008).
AS ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EPIDEMIOLÓGICOS NO COMBATE AOS VETORES 
O agente de epidemiológico é fundamental no desenvolvimento de 
ações como educação em saúde, mobilização comunitária com a 
finalidade a prevenção e combate a endemias (BRASIL, 2005).
1. Realizar a pesquisa larvária em imóveis para levantamento de 
índice;
2. Realizar a eliminação de criadouros;
3. Executar o tratamento focal e perifocal como medida complementar 
ao controle mecânico; 
4. Orientar a população com relação aos meios de evitar a proliferação 
dos vetores;
5. Utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual indi-
cados para cada situação;
6. Repassar ao supervisor da área os problemas de maior grau de 
complexidade não solucionados;
7. Manter atualizado o cadastro de imóveis e pontos estratégicos da 
sua zona;
8. Registrar as informações referentes às atividades executadas nos 
formulários específicos;
9. Encaminhar aos serviços de saúde os casos suspeitos de dengue. 
21
ESQUISTOSSOMOSE
A esquistossomose é uma doença infecciosa parasitaria e um dos 
maiores problemas de saúde pública nas regiões tropical e 
subtropical, pode ter se originado no Egito, a esquistossomose 
mansônica espalhou-se por vasta área do território africano, 
seguindo os cursos dos grandes rios. Chegou ao Brasil com os 
escravos africanos trazidos pela colônia portuguesa, mas há 
referências da doença muito antes dessa época (FIOCRUZ, 2005); 
ovos do esquistossomo que causa essa endemia foram 
encontrados em múmias chinesas de mais de dois mil anos.
A espécie existente no Brasil foi descrita em 1907, pelo inglês 
Sambon, que a nomeou Schistosoma mansoni em homenagem a 
Manson. Estima-se que no Brasil cerca de 6 milhões de indivíduos 
estejam infectados e 25 milhões, expostos aos riscos de contrair a 
doença.
A esquistossomose mansônica é encontrada na África, Ásia e na 
América do Sul. No Brasil áreas endêmicas importantes abrangem 
os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, 
Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
Nomes Populares
É também conhecida como “doenças dos caramujos”, “Barriga 
d'água” ou “Xistosa”. 
AGENTE ETIOLÓGICO
É causada por um verme muito pequeno denominado Schistosoma 
mansoni.
22
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação ocorre em média de 1 a 2 meses após a 
infecção. 
MODO DE TRANSMISSÃO
É uma doença de veiculação hídrica, cuja transmissão ocorre 
quando os indivíduos susceptíveis entram em contato com águas 
superficiais onde existam caramujos que liberam cercarias.
A partir das 5 semanas após a infecção a pessoa já elimina os ovos 
nas fezes, e permanece assim durante vários anos.
No ciclo da doença, estão relacionados dois hospedeiros, o definitivo 
(homem) e o intermediário (caramujo aquático).
CICLO DE VIDA DA ESQUISTOSSOMOSE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Pessoa infectada defeca na água em rios, lagos, represas etc.;
 Os ovos quando em contato com a água eclodem e liberam as 
larvas chamadas de miracídios, que penetram nos caramujos;
 O caramujo é o hospedeiro intermediário, libera larvas chamadas 
cercárias; que penetram nas pessoas através da pele, quando 
entram em contato com a água;
 Quando em contato com a pele da pessoa as cercárias caem na 
corrente sanguínea, sendo o fígado o órgão preferencial;
 No fígado, as formas jovens se diferenciam sexualmente e 
crescem alimentando-se de sangue, migram para as veias do 
intestino onde alcançam a forma adulta acasalam-se e iniciam a 
postura de ovos recomeçando o ciclo.
23
SINAIS E SINTOMAS
 Primeiramente ocorre a presença de sangue na urina;
 Ocorrência de coceiras na pele, febre, tosse, diarreia, enjoos, 
aumento do tamanho do fígado e do baço, emagrecimento;
 Evoluindo para um quadro crônico com diarreia alternada com 
prisão-de-ventre, hemorragias etc.
TRATAMENTO
Nos casos simples, é em dose única e supervisionado feito por meio do 
medicamento Praziquantel, prescrito pelo médico e distribuído 
gratuitamente pelo Ministério da Saúde. Em situações dos casos 
graves, geralmente requerem internação hospitalar e até mesmo 
tratamento cirúrgico, conforme cada situação (BRASIL, 2020).
PREVENÇÃO E CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 A pessoa infectada não defecar próximos a corpos hídricos, 
sempre em sanitários ou privadas;
 Não entrar em lagos, rios, lagoas, represas que possuem 
caramujo, reduzindo o contato da pessoa com o agente 
etiológico;
 Desenvolver ações de educação em saúde para prevenção e 
controle;
 Monitoramento de corpos hídricos, para avaliar se à ocorrência 
e possibilidade de transmissão;
 Controle biológico por meio de inimigo naturais dos moluscos;
 Realização da coleta e tratamento de dejetos gerados pela 
população.
24
Não existem vacinas contra a esquistossomose; a prevenção 
consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos 
hospedeiros intermediários liberando cercárias. 
ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EPIDEMIOLÓGICOS 
NO CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Quando surgem casos suspeitos identificando sinais e sintomas 
da esquistossomose devem ser encaminhados para as unidades 
de saúde, mas próximas;
 Realizar o acompanhamento do tratamento dos portadores de 
Schistosoma Mansoni;
 Monitorar os corpos hídricos através de levantamento de áreas 
que venha trazer risco as pessoas na possível transmissão;
 Orientar a comunidade através do desenvolvimento de ações 
educativas no controle de esquistossomose.
DOENÇA DE CHAGAS 
A doença de chagas também é conhecida como tripanossomíase 
americana. De acordo com KROPF & MASSARANI (2009), o médico 
pesquisador mineiro Carlos Chagas em abril de 1909, notificou a 
descoberta de uma nova doença tropical que ficou conhecida como a 
doença de chagas, levando o sobrenome do pesquisador; sendo uma 
contribuição fundamentalpara o cenário científico internacional sobre 
as doenças tropicais.
 
Segundo ARGOLO et al. (2008), uma das dificuldades em se combater 
os insetos vetores da doença (barbeiro), é o fato de novas espécies 
ocuparem nichos que eram antes ocupados por outras, além de 
passarem a habitar o interior dos domicílios chegando as residências 
através dos animais ou por moradores que trazem algum material para 
25
dentro das casas, como por exemplo lenha, palha etc.; sendo 
principalmente encontradas em casas de zonas rurais.
 
O risco de contrair o mal de chagas está associado às precárias 
habitações nas áreas rurais, pois este inseto se aloja nas frestas das 
paredes de barro das casas da população menos favorecidas.
 
No período de 2000 a 2009, no Brasil registrou-se casos isolados e 
surtos de doença de chagas aguda, com maior frequência na região da 
Amazônia legal e alguns registros de episódios nos estados da Bahia, 
Ceará, Piauí, Santa Catarina e São Paulo, sendo distribuídos entre 87 
municípios brasileiros.
 
Segundo ARGOLO et al. (2008), as alterações ocorridas pelas 
atividades desenvolvidas pelo homem como o desmatamento para 
implantação da agricultura favorecendo a ocorrência do desequilíbrio 
do ecossistema, influenciaram a distribuição do barbeiro, surgindo 
novo comportamento dos vetores.
AGENTE ETIOLÓGICO
A doença de chagas é uma das consequências da infecção humana 
produzida pelo protozoário flagelado Trypanossoma cruzi. Outra 
espécie desse protozoário é o causador da doença do sono, que é 
muito comum na África.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Na fase aguda acostuma aparecer 5 a 14 dias após a picada do inseto 
vetor. Quando adquirida por transfusão de sangue o período de 
incubação varia de 30 a 40 dias. Em geral as formas crônicas da 
doença se manifestam mais de 10 anos após a infecção inicial.
26
MODO DE TRANSMISSÃO
Em geral, é transmitida quando um inseto barbeiro infectado com o 
protozoário Trypanossoma cruzi suga o sangue de uma pessoa, 
elimina fezes com parasitas próximos do lugar onde sugou, 
penetrando no orifício da picada ou por coceira.
A transmissão do Trypanossoma cruzi para o ser humano pode 
ocorrer por diversas, formas de acordo com Organizações Pan 
Americana da Saúde, (2009): 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Vetorial: ocorre por meio das fezes dos “barbeiros” após o repasto 
sanguíneo defecam, junto com as fezes são eliminadas formas 
infectantes de tripomastigotas metacíclicos.
 Transfusional/transplante: ocorre pela passagem por transfusão de 
sangue ou hemocomponentes ou transplante de órgãos de 
doadores infectados a receptoras sadios.
 Vertical ou Congênita: é a passagem de parasitas de mulheres 
infectadas pelo trypanossoma cruzi, para seus bebês durante a 
gestação ou o parto.
 Acidental: ocorre pelo contato da pele ferida ou de mucosas com 
material contaminado durante manipulação em laboratório, sem 
o uso adequados de EPI'S.
 Oral: através da ingestão de alimentos contaminados com 
parasitas provenientes de triatomíneos infectados.
No Brasil, foram registrados casos da infecção transmitida por via oral 
nas pessoas que tomaram caldo-de-cana e açaí.
RESERVATÓRIOS
São mamíferos silvestres, como o gambá, tatu, tamanduá, quati, 
porco espinho, roedores, além de animais domésticos como cão, gato 
e rato.
27
SINAIS E SINTOMAS
Nos primeiros dias após a picada a pessoa pode apresentar os 
seguintes sintomas:
 Febre;
 Falta de apetite;
 Mal-estar;
 Inflamação leve no local da picada são sintomas comuns no 
momento da infecção chamada fase aguda;
 A manifestação da doença ocorrerá mesmo depois de muitos 
anos depois, na fase crônica, quando o coração já este 
gravemente comprometido.
Um indivíduo infectado apresentará diversas manifestações clínicas, 
como a falta de ar, tonturas, taquicardia, bradicardia e inchaço nas 
pernas, além do parasita lesionar o fígado e o sistema nervoso e 
linfático.
TRATAMENTO
É importante destacar que o tratamento deve ser realizado mediante 
orientação e prescrição médica e é totalmente contraindicado a 
automedicação. O tratamento da doença de Chagas está restrito a 
dois fármacos: benznidazol e nifurtimox.
SITUAÇÕES QUE SINALIZAM SUSPEITA 
DE DOENÇA DE CHAGAS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Residente/visitante de área com ocorrência de triatomíneos;
 Tenha sido recentemente transfundido/transplantado; 
 Tenha ingerido alimento suspeito de contaminação pelo 
Trypanossoma cruzi;
 Seja recém-nascido de mãe infectada.
28
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado por métodos sorológicos são aqueles que 
buscam identificar, no sangue do indivíduo, a presença de anticorpos 
produzidos pelo organismo contra o trypanossoma cruzi, evidenciando 
desta forma a contaminação pelo parasita.
PREVENÇÃO E CONTROLE
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Para o adequado desenvolvimento controle da doença de 
chagas, é fundamental que as equipes de saúde, com ênfase nas 
equipes de atenção primária, incorporem, em seu processo de 
trabalho, ações de vigilância que integrem a questão ambiental 
envolvendo reservatórios, vetores e população humana;
 Com a interrupção da transmissão vetorial da doença de chagas 
pelo triatoma infestans é necessário fortalecer a vigilância nas 
áreas consideradas de risco, para impedir a sua introdução;
 De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), um 
primeiro desafio para enfrentar a doença de chagas e outras 
enfermidades negligenciadas é criar uma estrutura que permita o 
tratamento; essa situação é bem complexa e difícil devido a 
maioria das pessoas infectadas morarem em lugares de difícil 
acesso, não ocorrendo atendimento adequado;
Aplicação de inseticidas, o inseto não possui grande resistência;
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Melhoria nas habitações;
 Não deixar animais domésticos ficar entrando em casa;
 Orientar população em áreas de risco, por meio de educação e 
informação sobre o barbeiro;
 Desenvolver ações sobre as fontes de infecção;
 Evitar consumo de carne de caça;
 Manter a casa e os quintais limpos.
Não há vacina e nem medicação para prevenção da doença.
29
ATRIBUIÇÕES E OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DE CHAGAS
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Detectar todos os casos agudos (por transmissão vetorial, 
transfusional ou outras formas para a adoção das medidas de 
controle adequadas);
 Realizar inquéritos escolares visando o conhecimento de áreas 
onde continua ocorrendo a transmissão vetorial;
 Dar continuidade ao programa de controle de vetores 
domiciliares, que deve priorizar a vigilância entomológica exercida 
pela própria população, de forma contínua e controlada pela rede 
de serviços de saúde;
 Impedir a transmissão transfusional;
 Impedir a expansão da doença.
LEISHMANIOSE
As leishmanioses (tegumentar e visceral) constituem um crescente 
problema de saúde pública, não somente no Brasil, onde é 
considerada uma das endemias de interesse prioritário, como em 
grande parte dos continentes americano, asiático, europeu e africano.
A importância das leishmanioses entre os problemas de saúde pública 
em geral nos países endêmicos incluindo o Brasil é difícil de ser 
avaliada, em função da deficiência de registros oficiais da maioria dos 
casos.
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, 
não contagiosa e de evolução crônica que acomete, isoladamente ou 
em associação, a pele e as mucosas do nariz, boca, faringe e laringe. 
30
1. DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A leishmaniose tegumentar tem ampla distribuição mundial e no 
continente americano há registro de casos desde o extremo sul dos 
Estados Unidos até o norte da Argentina, com exceção do Chile e 
Uruguai (KROPF, 2005).
 
Nas últimas décadas, as análises epidemiológicas da leishmaniose 
tegumentar americana (LTA), têm sugerido mudanças no padrão de 
transmissão da doença, inicialmente considerada zoonoses de 
animais silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em contato 
com as florestas (KROPF,2009).
A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde pública 
em 88 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, 
África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos (BRASIL, 
2007).
2. AGENTE ETIOLÓGICO
A Leishmania é um protozoário que pertence à família 
Trypanosomatidae, que apresenta duas formas principais: a flagelada 
(promastigota), que é encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, e 
aflagelada (amastigota), encontrada nos tecidos dos hospedeiros 
vertebrados. No Brasil, as principais espécies dermotrópicas de 
Leishmania causadoras de doença humana são: Leishmania Viannia 
braziliensis, Leishmania Viannia guyanensis e Leishmania Leishmania 
amazonenses (BRASIL, 2004). 
3. VETOR
Os vetores da LTA são insetos denominados Flebotomíneos, 
pertencentes à ordem Díptera, Família Psychodidae, subfamília 
Phlebotominae, gênero lutzomyia, conhecidos popularmente, 
dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, 
tatuquira, birigui, entre outros.
4. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação da doença em humanos pode variar de duas 
semanas a dois anos, sendo em média, de dois a três meses.
5. MODO DE TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
É transmitida através da picada de insetos vetores chamados de 
flebotomíneos. No Brasil a leishmaniose tegumentar americana 
acomete principalmente as populações rurais do Norte, nordeste e 
centro oeste.
Ambos os sexos se alimentam do néctar das plantas, mas somente as 
fêmeas se alimentam de sangue para postura dos ovos.
31
1. DISTRIBUIÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A leishmaniose tegumentar tem ampla distribuição mundial e no 
continente americano há registro de casos desde o extremo sul dos 
Estados Unidos até o norte da Argentina, com exceção do Chile e 
Uruguai (KROPF, 2005).
 
Nas últimas décadas, as análises epidemiológicas da leishmaniose 
tegumentar americana (LTA), têm sugerido mudanças no padrão de 
transmissão da doença, inicialmente considerada zoonoses de 
animais silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em contato 
com as florestas (KROPF, 2009).
A leishmaniose tegumentar constitui um problema de saúde pública 
em 88 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, 
África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos (BRASIL, 
2007).
2. AGENTE ETIOLÓGICO
A Leishmania é um protozoário que pertence à família 
Trypanosomatidae, que apresenta duas formas principais: a flagelada 
(promastigota), que é encontrada no tubo digestivo do inseto vetor, e 
aflagelada (amastigota), encontrada nos tecidos dos hospedeiros 
vertebrados. No Brasil, as principais espécies dermotrópicas de 
Leishmania causadoras de doença humana são: Leishmania Viannia 
braziliensis, Leishmania Viannia guyanensis e Leishmania Leishmania 
amazonenses (BRASIL, 2004). 
3. VETOR
Os vetores da LTA são insetos denominados Flebotomíneos, 
pertencentes à ordem Díptera, Família Psychodidae, subfamília 
Phlebotominae, gênero lutzomyia, conhecidos popularmente, 
dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, 
tatuquira, birigui, entre outros.
4. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação da doença em humanos pode variar de duas 
semanas a dois anos, sendo em média, de dois a três meses.
5. MODO DE TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
É transmitida através da picada de insetos vetores chamados de 
flebotomíneos. No Brasil a leishmaniose tegumentar americana 
acomete principalmente as populações rurais do Norte, nordeste e 
centro oeste.
Ambos os sexos se alimentam do néctar das plantas, mas somente as 
fêmeas se alimentam de sangue para postura dos ovos.
LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA
Doença infecciosa que afeta o homem e vários animais; é causada por 
um protozoário do gênero leishmania.
No Brasil a Leishmaniose visceral americana (LVA), também 
conhecida como calazar, comporta-se como uma zooantroponose 
rural, peri-urbana, mas que nas duas últimas décadas atingiu áreas 
urbanas.
1. AGENTE ETIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL
Os agentes etiológicos da leishmaniose visceral são protozoários 
tripanosomatídeos do gênero leishmania, parasita intracelular 
obrigatório das células do sistema fagocíticomononuclear, com uma 
forma flagelada.
2 RESERVATÓRIO
Na área urbana, o cão (canis familiaris) é a principal fonte de infecção. 
A enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a 
infecção em cães tem sido mais prevalente que no homem. No 
ambiente silvestre os reservatórios são as raposas e os marsupiais.
32
O período de incubação é muito variável. No homem varia de 10 dias a 
24 meses, com média entre 2 a 6 meses.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Febre irregular de longa duração;
 Falta de apetite, emagrecimento e fraqueza;
 Barriga inchada;
 Feridas na pele;
 Sinais aparentes em cães infectados;
 Lesões na pele;
 Crescimento exagerado das unhas;
 Queda de pelos, com início ao redor dos olhos e nas orelhas;
 Emagrecimento;
 Lacrimejamento;
 Os cães podem ficar infectados por vários anos sem 
apresentarem sinais clínicos.
Sintomas em seres humanos:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
SINAIS E SINTOMAS DAS LEISHMANIOSES
TRATAMENTO
Apesar de ser uma doença grave, a leishmaniose visceral tem 
tratamento para os humanos. Realizado na rede de serviço do 
Sistema Único de Saúde inteiramente gratuito.
No Brasil, o tratamento é realizado com os compostos antimoniais. 
Eles foram utilizados pela inicialmente apenas no tratamento da 
leishmaniose tegumentar, mas posteriormente foram utilizados na 
leishmaniose visceral. 
É importante dizer que todo tratamento medicamentoso não deve 
ser utilizado sem orientação médica. 
33
PREVENÇÃO
Para minimizar o risco de transmissão, algumas medidas preventivas 
de ambientes individuais ou coletivos devem ser estimuladas, tais 
como:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Utilização de repelentes;
 Manter a casa e o quintal sempre limpos;
 Depositar o lixo adequadamente;
 Uso de mosquiteiros;
 Poda de árvores, de modo a aumentar a insolação, para diminuir 
o sombreamento do solo e evitar as condições favoráveis;
 Realizar limpeza dos ambientes que ficam animais domésticos;
O cidadão tem o dever de evitar a criação e proliferação do inseto 
vetor da doença, que se reproduz no meio de matéria orgânica e em 
criadouros de animais. 
MEDIDAS DE CONTROLE
Dirigidas aos casos em humanos: organização de serviços de saúde 
para atendimento precoce dos pacientes, visando diagnostico, 
tratamento adequado e acompanhamento.
Dirigidas ao controle do vetor: é indicado o controle químico imediato 
para as regiões com registro de 1º caso. 
O Que Deve Ser Realizado Pelo Programa De Vigilância Sobre A Leishmaniose:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 Identificar e monitorar unidades territoriais de relevância 
epidemiológica;
 Investigar e caracterizar surtos;
 Identificar precocemente os casos autóctones em áreas 
consideradas não endêmicas;
 Reduzir o número de casos em áreas de transmissão domiciliar;
 Adotar medidas de controle pertinentes, após investigação 
epidemiológica, em áreas de transmissão domiciliar;
 Monitorar os eventos adversos aos medicamentos.
34
 Identificar e monitorar unidades territoriais de relevância 
epidemiológica;
 Investigar e caracterizar surtos;
 Identificar precocemente os casos autóctones em áreas 
consideradas não endêmicas;
 Reduzir o número de casos em áreas de transmissão domiciliar;
 Adotar medidas de controle pertinentes, após investigação 
epidemiológica, em áreas de transmissão domiciliar;
 Monitorar os eventos adversos aos medicamentos.
Em algumas situações o desequilíbrio ambiental criado pela invasão 
do homem às florestas forçou uma adaptação dos vetores e 
reservatórios silvestres da doença a um ambiente Peri- domiciliar ou 
mesmo domiciliar.
 
A crescente urbanização da doença coloca em pauta a discussão das 
estratégicas de controle até agora empregadas para prevenção e 
controle evitando a ocorrência de novas epidemias. 
LEPTOSPIROSE
A leptospiroseé conhecida desde Hipócrates (460 à 377 aC), quem 
primeiro descreveu (“corpus médicus”) como icterícia infecciosa 
(CLAZER et al, 2015), é uma doença infecciosa febril de início abrupto, 
cujo espectro pode variar desde um processo inaparente até formas 
graves, foi em 1800 no Cairo, que a doença foi determinada e 
diferenciada de outras por Larrey (médico militar francês, que 
observou no exército napoleônico dois casos de icterícia infecciosa) 
(CLAZER et al, 2015). Mas foi a partir da primeira guerra mundial que o 
estudo da leptospirose teve um grande desenvolvimento, quando se 
sucederam vários surtos da moléstia entre as tropas que se 
encontravam nas frentes de batalha (BRASIL, 2014).
Está associada a fatores como as estações chuvosas e as inundações 
que favorecem a disseminação e a existência e continuidade da 
leptospirose no ambiente, surgindo a ocorrência de surtos através das 
águas contaminadas.
35
Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica 
por apresentar elevada incidência em determinadas áreas, alto custo 
hospitalar e perdas de dias de trabalho bem como por sua letalidade, 
que pode chegar a até 40% dos casos mais graves (BRASIL, 2014).
AGENTE ETIOLÓGICO
Bactéria aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se 
conhecem atualmente sete espécies patogênicas sendo a mais 
importante a L. interrogans.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação é em média de dois a cinco dias e as 
leptospiras são eliminadas na urina de animais infectados.
RESERVATÓRIO DA LEPTOSPIROSE
O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos 
(domésticos) das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de 
esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus 
(camundongo ou catita).
MODO DE TRANSMISSÃO
A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de 
animais infectados. A penetração do microrganismo dá-se através da 
pele lesada ou das mucosas da boca, narinas e olhos.
36
SINAIS E SINTOMAS
 Febre alta;
 Calafrios;
 Dores de cabeça;
 Dores musculares (principalmente na panturrilha);
 Náuseas;
 Vômitos;
 Olhos avermelhados.
Quando a pessoa possuir esses sintomas pode ser sinais de 
leptospirose, de imediato deve-se procurar um médico ou unidade 
básica de saúde. 
TRATAMENTO
O tratamento recomendado inclui o uso de antibióticos além de 
medidas de tratamento de suporte (orientação de repouso, hidratação 
adequada, acompanhamento clínico com retornos periódicos entre 24 
a 72 horas). Essas medidas de suporte devem ser iniciadas o quanto 
antes para que evite as complicações e o óbito. 
MALÁRIA
Segundo Camargo (2003), a malária é também conhecida como 
paludismo, maleita, impaludismo e febre terçã ou quartã, doença 
infecciosa febril aguda, não é uma doença contagiosa, sendo assim 
uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a 
outra pessoa, é necessária a participação de um vetor, que no caso é a 
fêmea do mosquito Anopheles (mosquito prego), infectada por 
Plasmodium. 
37Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao 
entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante 
todo o período noturno, porém em menor quantidade.
A malária sempre foi, desde a antiguidade, um dos principais flagelos 
da humanidade. Atualmente, pelo menos 300 milhões de pessoas 
contraem malária por ano em todo o mundo.
 
Nas Américas, a malária é transmitida em 21 países, onde é estimado 
que aproximadamente 203 milhões de pessoas vivam em áreas com 
algum risco de transmissão. 
No Brasil, a incidência de malária vem aumentando progressivamente 
a partir de 1970; 99,8% da transmissão da doença concentram-se na 
Amazônia legal, composta pelos estados do Acre, Amazonas, Amapá, 
Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
AGENTE ETIOLÓGICO
É causada por protozoário, um parasita unicelular do gênero 
Plasmodium, como o Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, 
Plasmodium malariae.
O homem é o único reservatório com importância epidemiológica para 
a malária.
RESERVATÓRIO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de 
plasmódio. Para P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17 dias e P. 
malariae, 18 a 30 dias.
38
MODO DE TRANSMISSÃO
Os parasitas da Malária são transmitidos pela picada dos mosquitos 
fêmeas do gênero Anopheles multiplicam-se dentro das células 
sanguíneas vermelhas.
SINAIS E SINTOMAS
 Febre acompanhada de calafrios, seguidos de calor intenso e 
suores abundantes;
 Reaparecimento de febre com intervalos de 2 a 3 dias;
 Dor de cabeça;
 Dores musculares;
 Falta de força;
 Falta de apetite;
 Enjoos.
TRATAMENTO
No geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe o 
tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são 
fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de 
imediato.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do 
protozoário infectante; a idade do paciente; condições associadas, tais 
como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da 
doença.
Os medicamentos fornecidos para o tratamento da malária no Brasil 
são: Cloroquina e Primaquina (BRASIL, 2014). 
IMPORTANTE: Quando realizado de maneira correta, o tratamento da 
malária garante a cura da doença.
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No geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe o 
tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são 
fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de 
imediato.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do 
protozoário infectante; a idade do paciente; condições associadas, tais 
como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da 
doença.
Os medicamentos fornecidos para o tratamento da malária no Brasil 
são: Cloroquina e Primaquina (BRASIL, 2014). 
IMPORTANTE: Quando realizado de maneira correta, o tratamento da 
malária garante a cura da doença.
PREVENÇÃO E COMBATE
Controle vetorial 1: o controle vetorial da malária deve ser desenvolvido, 
preferencialmente, ao nível municipal, com o objetivo de reduzir o risco 
de transmissão, prevenindo a ocorrência de epidemias, com a 
consequente diminuição da morbimortalidade; sendo que os principais 
métodos empregados são os de controle dos mosquitos adultos e, 
quando viável, de larvas.
Ações de educação em saúde: a população deve ser informada sobre a doença 
da necessidade de procurar a unidade de saúde nos primeiros 
sintomas, a importância do tratamento, os cuidados com a proteção 
individual e coletiva.
Estratégia de prevenção: evitar frequentar os locais de transmissão à noite, 
utilizam-se como medidas de prevenção individual: uso de 
mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que 
protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. 
As medidas de prevenção coletiva utilizadas são: drenagem, pequenas obras de 
saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza 
das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle 
da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de 
trabalho, uso racional da terra.
No Brasil, a política adotada atualmente centra-se no diagnóstico e 
tratamento oportuno e adequado, pois existe estrutura na rede pública 
de saúde para diagnóstico e tratamento da malária.
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GLOSSÁRIO
A
Agente Etiológico: É o agente causador da doença, aquele que 
desencadeia os sinais e sintomas de determinada enfermidade.
Arbovirose: São todos aqueles vírus transmitidos por artrópodes, além de 
possuir uma parte de seu ciclo replicativo no interior de seu vetor, 
sendo conhecidas arboviroses transmitidas por insetos e por 
aracnídeos (neste último caso aranhas e carrapatos, especificamente). 
Atualmente são conhecidas 545 espécies de arbovírus, destes, cerca 
de 150 causam doenças em seres humanos. As arbovirosesmais 
conhecidas são; a dengue, a zika, a febre amarela e a chikungunya, 
entretanto, existem diversas outras arboviroses, como as encefalites 
virais, o mayaro e até mesmo algumas meningites virais.
B
Bactéria aeróbica: Bactérias que necessitam do oxigênio para a realização 
do seu metabolismo vital. 
Bactérias: São organismo vivos microscópicos (ou seja, não podem ser 
vistos a olho nu). Constituídos de uma só célula. Algumas bactérias 
são causadoras de doenças, no entanto, existem bactérias que 
possuem grande importância ecológica, como as bactérias fixadoras, 
que participam do ciclo do nitrogênio, ou as decompositoras.
C
Cercárias: São as formas larvares multicelulares com caudas bífidas que 
abandonam o caracol e penetram a pele dos seres humanos.
41
Crepusculares: É um termo usado para descrever animais que são 
primariamente ativos durante o crepúsculo, ou seja, no amanhecer e 
no anoitecer.
Culicidae: É uma família de insetos habitualmente chamados de 
muriçoca, mosquitos ou pernilongos. As fêmeas em muitas regiões 
são designadas vulgarmente como melgas. Como os outros membros 
da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas e um par de 
halteres.
D
Dessecação: É o estado de extrema secura, ou o processo de extrema 
secagem.
Disseminação: Disseminar é o ato de fazer algo se propagar por diferentes 
e amplas direções, espalhando determinada coisa por longas 
distâncias.
E
Eclosão: O termo eclosão pode ser entendido como o ato ou efeito de 
eclodir. Podemos dizer que algo que estava fechado ou que se 
encontrava preso sofre uma eclosão quando se solta ou se desprende.
Erradicada: É a redução a zero da prevalência de doenças infecciosas na 
população global de hospedeiros. Pode ser confundida com 
"eliminação", que também descreve a redução a zero da prevalência de 
uma doença infecciosa, mas em uma população regional, ou a redução 
da prevalência global a um valor irrisório.
F
Falência circulatória: Choque é a expressão clínica da falência circulatória 
que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos.
Feto: Chama-se de feto o estágio de desenvolvimento intrauterino que 
tem início após nove semanas de vida embrionária, quando já se 
42
podem ser observados braços, pernas, olhos, nariz e boca, e vai até o 
fim da gestação. O estágio anterior a este é conhecido como embrião.
Flagelos: São filamentos finos e compridos (maiores que o corpo do 
organismo onde se encontram), constituídos por protoplasma que se 
expande do corpo celular. São capazes de movimento vibratório, 
utilizado na locomoção e alimentação. 
H
Haemagogus: Os mosquitos do gênero Haemagogus, pertencentes à 
família Culicidae, são de hábitos silvestres, picando no solo e na copa 
das árvores. As fêmeas, após sugar sangue, depositam seus ovos nas 
paredes de ocos de árvores e de bambus cortados; estes ovos são 
aderidos à superfície.
Hemoconcentração: Substantivo [Medicina] Concentração do sangue, 
caracterizada pelo aumento da sua densidade, da sua viscosidade e do 
número de eritrócitos por unidade de volume.
Hemorragia: Escape de sangue por um vaso sanguíneo rompido, para 
dentro ou fora do corpo.
I
Incubação: Substantivo feminino ato ou efeito de incubar(-se). ato ou 
processo de chocar ovos, natural ou artificialmente.
Infecção: Infecção pode ser definida, de acordo com o Ministério da 
Saúde, como “penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um 
agente infeccioso no organismo do homem ou de outro animal.” A 
infecção pode desencadear algumas manifestações clínicas, sendo, 
nesse caso, denominada de doença infecciosa.
M
Metamorfose: É a transformação que acontece na forma ou na estrutura 
de alguns animais. 
43
Microcefalia: É uma condição neurológica rara que se caracteriza por 
anormalidades no crescimento do cérebro dentro da caixa craniana. 
Em geral, ela ocorre quando os ossos do crânio se fundem 
prematuramente e não deixam espaço para que o cérebro cresça sem 
que haja compressão das suas estruturas. A alteração pode ser 
congênita ou manifestar-se após o nascimento associada a outros 
fatores de risco (doença secundária).
Microrganismo: É o nome dado a todos os organismos compostos por 
uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis 
apenas com o auxílio de um microscópio. Logo, esta é uma 
classificação artificial - e sob o nome de "microorganismo" podem 
estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos grupos, 
como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas.
P
Parasita: Parasitas ou parasitos são organismos que vivem em 
associação com outros dos quais retiram os meios para a sua 
sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, 
um processo conhecido por parasitismo.
 
Período de incubação: É o tempo decorrido entre a exposição de um animal 
a um organismo patogénico e a manifestação dos primeiros sintomas 
da doença. Neste período não há doença e o hospedeiro não manifesta 
sintomas, pois todo o processo está acontecendo no âmbito celular.
pH: Significa Potencial Hidrogeniônico. É, basicamente, uma escala 
numérica que serve para medir o grau de acidez, neutralidade e 
alcalinidade de uma solução química, que é determinada pela 
concentração de íons de hidrogênio (H+). 
Plaquetas: As plaquetas são estruturas sanguíneas que diferentemente 
das hemácias e leucócitos, não são células, mas, sim fragmentos 
citoplasmáticos de megacariócitos produzidos na medula óssea.
44
R
Reservatório: Adjetivo1.próprio para armazenar, guardar, conservar. 
2.substantivo masculino lugar feito ou preparado para acumular e 
conservar certas coisas em reserva.
S
Síndrome de Guillain-Barré: É um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema 
imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são 
os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É 
geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e 
manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. 
Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain-Barré, 
sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarreia, a mais 
comum.
Surto: Acontece quando há o aumento repentino do número de casos de 
uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o 
aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas 
autoridades. Em algumas cidades (como Itajaí-SC), a dengue é tratada 
como surto (e não como epidemia), pois acontece em regiões 
específicas (um bairro, por exemplo).
T
Transmissão: Em medicina, transmissão é a passagem de um patógeno 
causador de uma doença infeciosa de um hospedeiro para outro 
indivíduo ou grupo, independentemente de o outro indivíduo ter estado 
ou não anteriormente infetado.
U
Unicelular: São seres vivos que possuem uma única célula. São os seres 
vivos mais simples de nosso planeta. Como principais exemplos 
podemos citar as bactérias, protozoários e alguns tipos de fungos e 
algas
V
45
Vetor: São os animais (pernilongos, pulgas, mosquitos, ratos etc.) que 
transmitem algumas doenças.
Viremia: É a presença de vírus no sangue circulante em um ser vivo. 
Vírus: São parasitas que se destacam principalmente pelas doenças 
causadas no homem, entretanto, eles não parasitam apenas as células 
humanas. Esses organismos, que só se reproduzem no interior de 
células, podem infectar qualquer ser vivo, desde uma bactéria até uma 
planta, por exemplo.
46
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