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Improbidade Administrativa - Lei 8 429-92 - Exercícios

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EXERCÍCIOS – FCC
LEI 8.429/92
(Improbidade Administrativa)
Prof. Vandré Amorim
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área
Administrativa) Maria prestou concurso para cargo em empresa pública
prestadora de serviços públicos, tendo sido aprovada e regularmente
empossada ao cargo no ano de 2015. Maria
a) é considerada agente público para fins de incidência das sanções previstas
na Lei de Improbidade Administrativa.
b) submete-se obrigatoriamente ao regime estatutário do servidor público,
sendo, no entanto, o vínculo jurídico entre ela e a empresa pública de
natureza contratual.
c) não terá direito de exigir motivação em eventual ato de demissão.
d) poderá acumular seu emprego com cargos ou funções públicas, não lhe
sendo aplicável a proibição de acumulação prevista na Constituição Federal.
e) está sujeita a todas as normas aplicáveis aos servidores públicos das
autarquias, sem qualquer exceção.
(FCC - 2015 - MANAUSPREV - Analista Previdenciário) A caracterização de
ato de improbidade demanda a tipificação de determinada conduta em um
dos tipos elencados na Lei nº 8.429/92. Podem ser imputados como
sujeitos ativos e sujeitos passivos, respectiva e exemplificativamente:
a) Superintendente de autarquia estadual; e sociedade de economia mista
cujo controle pertence a ente federado estadual.
b) Agentes políticos; e empresas privadas contratadas para obras de
construção de unidades escolares.
c) Diretor de empresa pública; e empresas privadas contratadas para obras
de construção de unidades escolares.
d) Diretor de escola privada; associação sem fins lucrativos custeada
exclusivamente por doações do mercado privado.
e) Gerente de autarquia municipal; e fundação privada, cujos resultados são
provenientes de exploração produtiva.
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Joaquim,
diretor de autarquia estadual, contratou, sem concurso público, três pessoas para
integrarem o quadro de servidores da mencionada entidade. Alguns meses após a
contratação, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa contra
Joaquim, sob o fundamento de que foi frustrada a licitude de concurso púbico,
pleiteando sua condenação pela prática de ato ímprobo que atenta contra os princípios
da Administração pública. Ao longo do citado processo, restou demonstrado que
Joaquim, de fato, frustrou a licitude de concurso público. Nos termos da Lei nº
8.429/1992,
• a) a conduta praticada por Joaquim apenas configurará ato de improbidade
administrativa se for comprovada a ocorrência de dano ao erário.
• b) o ato ímprobo praticado por Joaquim restará configurado mesmo que ausente o dolo,
desde que presente a conduta culposa.
• c) está incorreto o enquadramento feito pelo Ministério Público, pois a conduta de
Joaquim enquadra-se em outra modalidade de ato ímprobo, qual seja, ato ímprobo
causador de prejuízo ao erário.
• d) está correto o enquadramento feito pelo Ministério Público, e, caso seja condenado,
Joaquim estará sujeito, dentre outras cominações, à proibição de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
• e) está correto o enquadramento feito pelo Ministério Público, e, caso seja condenado,
Joaquim estará sujeito, dentre outras cominações, à suspensão dos direitos políticos de
três a cinco anos.
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa)
Onofre, auditor fiscal da Receita Federal, recebeu vantagem econômica para
tolerar a prática de contrabando, razão pela qual foi processado por improbidade
administrativa. Nos termos da Lei no 8.429/1992, a conduta de Onofre insere-se
expressamente na modalidade de ato de improbidade administrativa
• a) causador de prejuízo ao erário, não sendo necessária a efetiva ocorrência de
prejuízo ao erário para que reste configurado o ato ímprobo.
• b) causador de prejuízo ao erário, sendo necessário, dentre outros elementos, a
conduta dolosa para a configuração do ato ímprobo.
• c) que atenta contra os princípios da Administração pública, sendo necessário,
dentre outros elementos, conduta meramente culposa para a configuração do
ato ímprobo.
• d) que importa enriquecimento ilícito, sendo necessário, dentre outros
elementos, a conduta dolosa para a configuração do ato ímprobo.
• e) que importa enriquecimento ilícito, sendo necessário, dentre outros
elementos, conduta meramente culposa para a configuração do ato ímprobo.
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça
Avaliador) Considere a seguinte situação hipotética: João é servidor público de
determinado Tribunal de Justiça e, por diversas vezes, utilizou-se dos serviços do
motorista do Tribunal para fins particulares. Assim, utilizou-se do veículo oficial
do Tribunal e do motorista para realizar viagens aos finais de semana, mudanças
de residência, levar e buscar seus filhos à escola, fazer pagamentos em bancos,
etc. Em razão dos fatos narrados, João foi processado por improbidade
administrativa. Na hipótese de condenação, João estará sujeito, dentre outras, à
cominação de
• a) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo máximo de três anos.
• b) pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.
• c) suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
• d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo máximo de cinco anos.
• e) suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário – Engenharia) José,
servidor público municipal há quinze anos, liberou o montante de quinhentos mil
reais pertencentes à Prefeitura, sem a estrita observância das normas
pertinentes, bem como influiu na sua aplicação irregular. Em sua defesa, alegou
que não agiu com dolo, e que foi movido por imprudência, isto é, conduta
culposa. A propósito dos fatos, é correto afirmar que
• a) a conduta de José insere-se na modalidade de ato ímprobo causador de
prejuízo ao erário, punível apenas a título de dolo.
• b) a conduta de José insere-se na modalidade de ato ímprobo atentatório aos
princípios da Administração pública, punível apenas a título de dolo.
• c) a conduta de José não caracteriza ato ímprobo, em quaisquer de suas
modalidades, sem prejuízo de ser sancionado na via administrativa própria.
• d) ainda que preenchidos os requisitos legais para a caracterização do ato
ímprobo, o mesmo não ensejará a medida de indisponibilidade de bens.
• e) o argumento de José não é suficiente para afastar a caracterização do ato
ímprobo em questão, que pode ser punido a título de culpa.
(FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Área
Judiciária) Maurício, Diretor de autarquia federal, doou à pessoa jurídica
que presta serviços assistenciais, bens do patrimônio da autarquia, sem
observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie,
razão pela qual foi processado por improbidade administrativa, haja vista
que a conduta enquadra-se em dispositivo expresso previsto na Lei nº
8.429/1992. Para que reste afastado o ato ímprobo, Maurício deverá
comprovar, dentre outros requisitos, a ausência de
• a) conduta comissiva.
• b) prejuízo ao erário.
• c) dolo.
• d) beneficiamento de terceiros.
• e) enriquecimento ilícito.
(FCC - 2017 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa)
Considere a seguinte situação hipotética: o Ministério Público do Estado do Mato
Grosso ingressou com ação de improbidade contra o agente público Ricardo.
Após analisar a defesa preliminar apresentada, o juiz determinou o
prosseguimento do feito, com a consequente citação de Ricardo para o
oferecimento de contestação. Nos termos da Lei nº 8.429/1992, o tema da
inadequação da ação de improbidade
• a) não poderá ser enfrentado pelo magistrado em outro momento processual,
haja vista que já foi analisado por ocasião da análise da defesa preliminar.• b) poderá ser enfrentado em qualquer fase do processo e, caso acolhido,
importará em extinção do processo sem julgamento de mérito.
• c) poderá novamente ser enfrentado por ocasião da análise da contestação,
último momento para enfrentar o tema.
• d) apenas poderá novamente ser enfrentado por ocasião da prolação da
sentença, por ser o momento em que é devolvida ao magistrado a análise de
toda a matéria discutida na demanda.
• e) poderá ser enfrentado em qualquer fase do processo e, caso acolhido,
importará em extinção do processo com julgamento de mérito.
(FCC - 2017 - TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador) Joaquim é advogado e foi convidado por um Juiz de
determinado Tribunal para ocupar cargo em comissão no citado Tribunal,
sendo sua contratação efetivada em novembro de 2015. Ocorre que
Joaquim, no exercício de suas atribuições, negou publicidade a atos oficiais,
o que acarretou a sua exoneração, ocorrida em outubro de 2016. O fato
também chegou ao conhecimento do Ministério Público, que pretende,
após a devida investigação, ingressar com ação de improbidade
administrativa contra Joaquim. Nos termos da Lei no 8.429/1992, a ação de
improbidade pretendida pelo Ministério Público pode ser proposta até
• a) novembro de 2025.
• b) novembro de 2020.
• c) outubro de 2020.
• d) outubro de 2021.
• e) novembro de 2018.

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