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RESUMO SISTEMA ENDÓCRINO HISTOLOGIA

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1 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
REGIÕES ENDÓCRINAS DO ORGANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Hipófise (Adeno-hipófise e Neuro-Hipófise) – 
Muitos hormônios (FSH, LH, TSH, entre outros) 
2 – Pineal (Melatonina) 
3 – Tireoide (T3 e T4) 
4 – Paratireoide (porção posterior da tireoide) 
(Calcitonina e Paratormônio) 
5 – Suprarrenais ou adrenais (Córtex - 
Corticoides e medula - Catecolaminas) 
6 – Pâncreas (Mista – Endócrina (Ilhotas 
pancreáticas ou de Langerhans) e Exócrina 
(acinos pancreáticos) – Insulina e Glucagon 
7 – Ovários (Estrogênio e Progesterona) ou 
Testículos (Testosterona) 
Há outros órgãos do organismo que sintetiza 
hormônios como, por exemplo, o estômago que 
produz gastrina e o intestino que sintetiza 
secretina, colecistoquinina entre outros. 
 
 
 
 
GLÂNDULA ENDÓCRINA X GLÂNDULA 
EXÓCRINA 
O tecido epitelial é avascular, e por definição, 
quando se fala em glândulas, se fala em tecido 
epitelial (epitélio). E se esse tecido é avascular, é 
preciso que de alguma forma chegue nutrição. 
Por isso, ligado a um epitélio sempre existe uma 
camada de Tecido Conjuntivo Propriamente Dito 
(TCPD). – O que separa o tecido epitelial do 
TCPD é a lâmina basal. 
Uma glândula se forma quando as células 
epiteliais começam a proliferar para o interior do 
TCPD. – Se forma uma parte secretora e uma 
parte condutora (ducto). 
Nas glândulas endócrinas, ocorre o 
desaparecimento da porção condutora (ducto), 
permanecendo só a porção secretora. 
Exócrina Endócrina 
Possui porção 
condutora (ducto) 
Não possui porção 
condutora (ducto) 
Libera suas secreções 
dentro de uma 
cavidade ou 
diretamente no meio 
externo 
Libera suas secreções 
na corrente 
sanguínea – Por meio 
dos vasos sanguíneos 
que se entrelaçam na 
porção secretora. 
- Dois tipos: Cordonal e 
Folicular 
 
Dois tipos de glândula endócrina: 
- Cordonal – Porque as células da porção 
secretora se organizam em cordões e são 
totalmente permeadas por vasos sanguíneos. – 
Não armazena secreção, joga direto na 
secreção. – A maioria das glândulas 
Hormônios 
 
2 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
- Folicular – Um folículo é criado e este é usado 
para o armazenamento de secreções. – Único 
exemplo é a tireoide, onde se vê um folículo 
enorme de colóide e através deste folículo é 
possível ver se a glândula este hipoativa ou 
hiperativa. 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO DOS HORMÔNIOS 
Os hormônios tem mecanismos de ação distintos 
a depender do local. 
 
Justácrino 
Se a célula produtora 
está muito próxima 
do hormônio. 
 
Autócrinp 
Quando a célula 
produtora também é 
a célula alvo do 
hormônio. 
 
Parácrina 
Quando o local de 
ação é próximo ao 
local de produção 
 
Célula alvo – Como saber? – Todo hormônio 
para atuar em uma célula, precisa de um 
receptor – Células que tem o receptor para 
determinado hormônio. 
Por exemplo – Glicogenólise ocorre somente no 
fígado porque são estas células que possuem 
receptor para o glucagon. Mesmo que o músculo 
armazene glicogênio, suas células não possuem 
receptores para o glucagon. 
 
 
 
 
É uma glândula mista – Tem uma parte 
endócrina e uma parte exócrina. 
Parte Exócrina – Histologia do sistema digestório 
(acinos pancreáticos) 
Parte Endócrina – Ilhotas de Langerhans (Na 
imagem – estrelinhas azuis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em torno das ilhotas – acinos serosos (parte 
exócrina do pâncreas). 
Ilhotas apresentam principalmente 2 tipos 
celulares: 
- Células alfa – 
 
- Células beta – 
 
Ilhotas em cordões celulares (representados 
pelos I ) – Vasos sanguíneos fenestrados 
(representados pelos *) 
Glândula Endócrina Cordonal – Organizadas em 
cordões celulares 
Recobrindo as ilhotas, existe uma fina camada de 
tecido conjuntivo que separa as ilhotas do resto 
do pâncreas (exócrino) 
 
 
Pâncreas 
 
3 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células alfa (A – Coradas em rosa) – Produzem 
Glucagon 
Células beta (B – Coradas em azul) – Produzem 
Insulina 
Estes hormônios são fundamentais para garantir 
o controle da glicemia – São hormônios que 
estimulam ações antagônicas 
Enquanto a Insulina é estimulado pela 
hiperglicemia induzindo a hipoglicemia (hormônio 
hipoglicemiante); O Glucagon é estimulado pela 
hipoglicemia induzindo a hiperglicemia (hormônio 
hiperglicemiante). 
Quando nos alimentamos, acabamos consumindo 
e digerindo os carboidratos e estes são 
absorvidos pelo intestino e vão parar na corrente 
sanguínea e vão aumentar a glicemia, garantindo 
uma hiperglicemia. 
Esta hiperglicemia é capaz de estimular as células 
beta, que vão produzir e liberar insulina, que vão 
se ligar aos receptores específicos das células e 
vão estimular a entrada da glicose nas células. 
(Ativa por exemplo o GLUT-4 que é um 
transportador de glicose). 
Essa glicose então começa a sair do sangue e 
entrar nas células, diminuindo então a glicemia no 
sangue (nas células sofrem um processo de 
glicólise e posteriormente glicogênese – para ser 
armazenado em forma de glicogênio). 
Quando ficamos muito tempo em jejum, 
entramos em estado de hipoglicemia. Esta é 
percebida pelas células alfa do pâncreas, que 
produzem e liberam glucagon. 
Este glucagon, vai se ligar a receptores 
específicos e estimula alguns processos 
(glicogenólise e gliconeogênese) que formaram 
novas moléculas de glicose, que para na corrente 
sanguínea e aumenta a glicemia, ocasionando a 
hiperglicemia. 
Diabetes Mellitus Tipo 1 – Doença autoimune que 
leva a destruição das células beta pancreáticas. O 
paciente não tem células que produzem insulina 
e precisam entrar em reposição de insulina. 
Existem outras células nas Ilhotas: 
- Beta (70%) - Insulina 
- Alfa (20%) - Glucagon 
- Delta (5%) – Somatostatina (Função inibitória – 
Inibe por exemplo a liberação de insulina) – 
Também é produzida no hipotálamo (Hormônio 
inibidor do hormônio do crescimento) 
- PP (3%) – Peptídeo pancreático 
 
4 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
- Epsilon (0,5 a 1%) – Grelina (Fome) – Existem 
outras regiões do trato gastrointestinal que 
produzem a Grelina.. 
A insulina e o glucagon são hormônios proteicos 
e essas proteínas são produzidas e liberadas para 
fora da célula – Sendo assim, as células alfa e 
beta possuem muitos retículo endoplasmático 
rugoso e complexo de golgi bem desenvolvidos. 
As células mais visíveis no microscópio óptico são 
alfa e beta. 
Para ver as outras células ou as alfa e beta com 
mais detalhe – Imunofluorescência (anticorpos). 
 
 
Hipófise, Pituitária ou Glândula Mestra. 
Localização – Sela Túrsica do Osso esfenoide – 
Existe uma camada formada por TCPD que 
recobre a glândula hipófise . 
 
 
 
 
 
 
 
Dividida em: 
- Hipófise anterior – Adeno-hipófise 
- Hipófise posterior – Neuro-hipófise 
Histologia das duas porções da glândula são 
diferentes. 
Adeno-hipófise – Tecido Epitelial 
Neuro-hipófise – Tecido Nervoso 
Hipotálamo – Região circulada em preto – 
Região do SNC que controla o funcionamento da 
Hipófise. 
O Hipotálamo e a Hipófise estão unidos pelo 
infundíbulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vascularização da Hipófise é bem exclusiva – 
Dada pelas A. Hipofisárias Superior e Inferior 
(Ramos da A. Carótida Interna) 
A A. Hipofisária Superior se ramifica formando 
plexos capilares – Plexo Capilar Primário e Plexo 
Capilar Secundário. 
Capilares são fenestrados (como na maioria das 
glândulas endócrinas). 
No esquema, o Hipotálamo e a Neuro-hipófise 
estão representados que amarelo – A histologia 
de ambos são iguais (Tecido Nervoso) 
A Adeno-hipófise está representada em rosa 
(Tecido Epitelial) 
A Hipófise produz hormônios mas não são todas 
as suas regiões que realizam esta função. 
A Neuro-hipófise apenas libera seus hormônios 
que foram produzidos no hipotálamo. – Existemneurônios cujos corpos neuronais se encontram 
no hipotálamo (neurônios supra-ópticos e para-
Hipófise 
 
5 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
ventriculares) – Seus axônios chegam até a 
Neuro-hipófise, onde ocorre a liberação dos 
hormônios (Hormônios hipotalâmicos – 
produzidos pelos neurônios supra-ópticos e 
paraventriculares). – ADH (vasopressina) 
(estimula a absorção de água, atua nos túbulos 
renais, principalmente na porção distal do nefron, 
estimulando a produção de Aquaporina2 para 
aumentar a absorção de água) e Ocitocina. 
(Contrações uterinas e contração de células 
mioepiteliais – auxílio na ejeção do leite – Parto 
e amamentação). 
Os hormônios secretados pela Adeno-hipófise 
são produzidos e secretados pela própria. 
- Hormônios gonadotróficos (estimula as 
gônadas) - LH e FSH 
- Hormônio do crescimento – GH 
- Prolactina 
- Tireotrófico (estimulante da tireoide) – TSH 
- Adrenocorticotrófico (estimula o córtex das 
glândulas adrenais) 
Hormônios tróficos – São estimulantes. 
 
COMO O HIPOTÁLAMO CONTROLA A 
ADENO-HIPÓFISE 
Existem outros neurônios no hipotálamo (em 
verde no esquema) – Estes partem do 
hipotálamo e chegam até um plexo capilar 
primário que está chegando na Adeno-hipófise. 
Os hormônios produzidos por estes neurônios, 
controlam a produção de hormônios pela 
Adeno-hipófise – Por exemplo: 
- GHRH (Hormônio liberador do hormônio do 
crescimento) 
- TRH (Hormônio liberador tireotrófico) 
- CRH (Hormônio liberador corticotrófico) 
- GnRH (Hormônio liberador corticotrófico) 
- Somatostatina (Hormônio Inibidor do hormônio 
do crescimento) 
- Dopamina (Hormônio inibidor da prolactina) 
Uma vez liberados no plexo capilar primário, eles 
chegam às células da Adeno-hipófise e 
estimulam a produzir e liberar os hormônios 
hipofisários. 
O Hipotálamo tem diversas outras funções no 
organismo como o controle de saciedade, de 
temperatura, entre outros. – Incluindo o controle 
hormonal. 
NEURO-HIPÓFISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
É formada basicamente por 2 regiões: 
- Infundíbulo (preto) 
- Pars Nervosa (vermelho) 
Sendo assim, a Neuro-hipófise é praticamente 
uma continuação do Hipotálamo e quem une as 
duas porções é o Infundíbulo. 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS: 
 
6 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina da Região da Pars Nervosa 
Esta estrutura apresenta uma grande quantidade 
de axônios amielínicos. – Os neurônios cujos 
corpos se encontram no hipotálamo (supra-
ópticos e paraventriculares) e seus 
prolongamentos chegam à Neuro-hipófise. 
Também estão presentes Pituícitos – Células 
especializada desta região, muito ramificada. 
Corpos de Hering – Aglomerados de 
neurosecreções (ADH e Ocitocina) – Hormônios 
são produzidos no Hipotálamo, são transportados 
até a Neuro-hipófise (terminais axônicos) e o 
acúmulo / aglomeração de secreção que chega, 
forma os Corpos de Hering. 
Doença vinculada a problemas com o ADH – Ou 
por falta do ADH ou por falta de interação entre 
o hormônio e seu receptor – Diabetes Insipidus. 
Diabetes Insipidus Central ou Neurogênica – Falta 
de ADH – Falha na produção do ADH – Tratado 
com reposição neuronal 
Diabetes Insipidus Nefrogênica – Falta de 
interação entre o ADH e seu receptor – Não 
adianta repor o hormônio porque não está 
reagindo com o receptor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
H – Células Ramificadas 
Circulo preto – Regiões amielínicas 
 
ADENO-HIPÓFISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É dividida em 3 regiões: 
- Parte Distal – Pars Distalis 
- Parte intermédia – Pars Intermédia 
- Parte Tuberal – Pars Tuberalis 
A mais importante é a Pars Distalis. 
 
 
 
7 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
Círculo preto – Porção Distalis - Porção da 
glândula que é cordonal – Região cordonal da 
glândula 
Círculo vermelho – Porção Intermédia – 
Apresenta folículos (*) – Região Folicular da 
glândula 
Círculo azul – Porção Nervosa – Grande 
quantidade de tecido amielínico – Rico em 
axônios amielínicos (Condução saltatória). 
Diferença de coloração e tecido histológico. 
Pars Distalis 
- 75% da Adeno-hipófise são formados por essa 
região 
- Cordões de células e ilhas de células 
(secretores) epiteliais cubóides 
- Capilares fenestrados 
- Fibroblastos (camada fina de tecido conjuntivo) 
- Células Foliculoestrelares – Pouco encontradas 
e não possuem funções bem definidas. 
 
 
 
 
 
 
| – Cordões celulares 
C – Capilares Sanguíneos 
 - Células cromófilas (bem coradas – podem 
ser acidófilas ou basófilas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordões celulares da Porção Distal – Dois bem 
delimitados na imagem 
Células amarelas – Acidófilas 
Células azuis – Basófilas 
Ambas são as células cromófilas (mais visíveis 
que as cromófobas). 
As células secretoras da Adeno-hipófise são: 
- Cromófilas – Muito coradas 
Se divide em acidófilas e basófilas 
- Cromófobas – Pouco coradas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A – Acidófilas 
B – Basófilas 
Cp – Capilar sanguíneo fenestrado 
Exemplos celulares: 
Somatotrófica Acidófila 
Mamotrófica 
(Lactotrófica) 
Acidófila 
Gonadotrófica Basófila 
Tireotrófica Basófila 
Corticotrófica Basófila 
 
Na microscopia utilizada na última lâmina não é 
possível identificar entre células acidófilas e 
basófilas qual é a célula especificamente. 
Somatotrofina – Atua no fígado estimulando a 
produção de IGF que tem um papel no 
crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem de microscopia eletrônica de uma célula 
somatotrófica – Produtora de GH 
A célula possui grande quantidade de complexo 
de Golgi e grânulos de secreção que estão 
armazenando hormônio GH. 
Mitocôndria bem alongada – Alta taxa metabólica 
de produção de energia. 
Pars Tuberalis – Cerca o infundíbulo de Neuro-
hipófise 
Pars Intermedia – Cordões e folículos de células 
francamente basófilas com pequenos grânulos 
de secreção. 
 
 
Também conhecida como glândula suprarrenal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É recoberta por uma cápsula de Tecido 
Conjuntivo Denso rico em fibras 
O estroma (região não funcional | Parênquima é 
a região funcional) desta glândula é preenchida 
por fibras reticulares (colágeno do tipo 3). 
Adrenal 
 
9 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
A Adrenal apresenta 2 porções (assim como 
todo órgão maciço): 
- Uma porção periférica – Córtex (adrenal) 
- Uma porção central – Medula (adrenal) 
 
 
 
 
 
 
As duas regiões derivaram de tecidos 
embriológicos distintos: 
O córtex se origina do epitélio celomático 
(mesoderma) 
A medula se origina da crista neural (neuro-
ectoderma que vem do ectoderma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A camada mais superior da imagem representa 
a camada de Tecido Conjuntivo Denso que 
reveste a Adrenal. 
O córtex produz uma classe de hormônios 
chamada Esteroides e é dividido em 3 regiões 
distintas: 
- Zona Glomerulosa (imediatamente ligada à 
camada de tecido conjuntivo) – Produz uma 
classe de hormônios denominados 
mineralocorticoides, dentre eles a Aldosterona 
- Zona Fasciculada (maior das regiões)– Produz 
hormônios da classe dos glicocorticoides, dentre 
eles o Cortisol 
- Zona Reticular (mais interna e intimamente 
ligada à medula) – Produz uma classe de 
hormônios andrógenos, como o DHEAS por 
exemplo. 
OBS.: Apesar de serem hormônios andrógenos, 
as mulheres também expressam estes 
hormônios (em menor quantidade que nos 
homens) – Crescimento de pêlos pubianos e 
axilares. 
A medula da Adrenal produz uma classe de 
hormônios chamada de Catecolaminas, sendo 
eles Epinefrina (Adrenalina) e Noraepinefrina 
(Noradrenalina). 
 
OBS.: Os hormônios esteroides são lipídicos – 
portanto, as células do córtex tem grandes 
quantidades de Retículo Endoplasmático Liso 
bem desenvolvidos. 
Catecolaminas – São hormônios não lipídicosVascularização – Intensa – Porque a glândula é 
endócrina e os hormônios sintetizados caem 
direto na corrente sanguínea. 
 
 
10 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
CÓRTEX 
 
É a região periférica da glândula Adrenal 
É dividida em 3 regiões: Zona glomerulosa, Zona 
fasciculada e Zona reticular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REL – Retículo Endoplasmático Liso – 
Desdobramentos da membrana nuclear – Células 
do córtex tem em abundância – Produção de 
Lipídeos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M - Mitocôndrias – Grandes e arredondadas 
Lp – Vesículas com lipídeos – Acumulados para 
serem exocitados no meio extracelular. 
Zona Glomerulosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células piramidais ou colunares 
Cordões celulares tem forma de arco 
Contato direto com a cápsula da glândula adrenal 
– TCPD Denso. 
Zona Fasciculada 
 
 
 
 
 
 
 
É a maior camada do córtex, apresenta colunas 
paralelas de células com capilares sinusóides 
entre as colunas. 
Apresenta células poliédricas – Diferente das 
células piramidais 
Azul claro – capilares sinusóides entre as colunas. 
Capilares sinusóides diferente de capilares 
fenestrados presentes na maioria das glândulas. 
 
11 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
Zona Reticular 
 
 
 
 
 
 
 
Cordões anastomosados de células com grandes 
quantidades de grânulos citoplasmáticos com 
lipofucsina. 
Zona com células de menor tamanho. 
Capilares sinusóides em azul claro 
Hormônios por região 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zona Fatores que 
controlam a 
secreção 
Hormônios 
secretados 
Zona 
Glomerulos
a 
Angiotensina 2, 
Potássio Sérico e 
ACTH 
Mineralocorticóid
es e Aldosterona 
Zona 
Fasciculada 
ACTH Glicocorticóides e 
Andrógenos 
Zona 
Reticular 
ACTH, 
Esteroides 
circulante e 
outros 
Glicocorticóides e 
Andrógenos 
 
A Aldosterona é responsável por estimular a 
reabsorção de sódio e a secreção de potássio – 
Atua na porção distal do nefron 
Quando aumenta a reabsorção de sódio, 
aumenta a pressão osmótica do sangue, e assim, 
aumenta o ganho de água por osmose, 
aumentando assim o volume sanguíneo. 
Portanto, a aldosterona também consegue 
estimular a reabsorção de água como 
consequência da reabsorção de sódio. 
Andrógenos – Caracteres masculinos 
Mineralocorticóides – Interferem no metabolismo 
dos minerais 
Glicocorticóides – Interferem no metabolismo do 
carboidrato – Conseguem estimular a 
gliconeogênese (nova formação de glicose). 
Também estimulam a síntese proteica hepática, 
estimula catabolismo proteico extra-hepático, 
inibe o sistema imunológico (ação 
imunossupressora e ação antialérgica), tem ação 
anti-inflamatória, está relacionado com o ciclo 
circadiano (é um dos indutores do despertar, do 
estado de vigia) entre outras. 
 
Imagem das camadas: 
 
 
 
NOTAS: 
 
12 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDULA 
É a região central do órgão 
Possui células poliédricas organizadas em cordões 
ou aglomerados arredondados, sustentados por 
fibras reticulares (Colágeno do tipo 3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C – Capilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem histológica representando a glândula e 
suas camadas 
Veia Adenomedular central 
 
 
É a maior glândula endócrina do organismo. 
Se localiza na região anterior do pescoço 
(Cartilagem Tireoide da Laringe). – É palpável ao 
exame físico, principalmente quando o paciente 
deglute. 
Na palpação da tireoide é possível identificar se 
o paciente tem algum nódulo por exemplo 
 
Tireoide 
 
13 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresenta 2 lobos e um istmo. 
Tem origem do endoderma da porção cefálica 
do tubo digestivo. 
Essa glândula é revestida por uma cápsula de 
Tecido Conjuntivo Frouxo (Poucas fibras e 
muitas células – Fibroblastos). 
A Tireoide é o principal exemplo de glândula 
folicular do corpo. 
Folículo – Contém uma estrutura gelatinosa 
chamada de colóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As “>” representam os folículos 
O colóide é a parte corada em rosa dentro do 
folículo 
A Tireoide e a Paratireoide são duas estruturas 
histologicamente diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folículos tireoidianos – Inúmeros 
Dentro dos folículos – Colóides, formados 
principalmente por tireoglobulina (proteína 
fundamental no processo de formação dos 
hormônios T3 (Triiodotironina) e T4 
(Tetraiodotironina ou Tiroxina). 
Tireoglobulina – Formada por uma sequência de 
vários aminoácidos de tirosina (80%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 Luana Cardoso | Turma: 2B | @med_anato 
Folículos tireoidianos preenchidos com colóide – 
Folículos são revestidos por um epitélio simples, 
mas a forma da célula varia entre planas, cúbicas 
e cilíndricas – Não existe um padrão bem 
definido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
F – Folículos tireoidianos com seu epitélio 
simples e seu colóide repleto de tireoglobulina. 
T3 e T4 – Regular o metabolismo 
Excesso destes hormônios – Hipertireoidismo 
Escassez destes hormônios – Hipotireoidismo 
O Hipotireoidismo pode ser causado por um 
câncer de tireoide (Adenoma tireoidiano) ou uma 
doença autoimune (Tireoidite de Hashimoto) ou 
falta de iodo na alimentação. 
O Hipertireoidismo pode ser causado por uma 
doença autoimune que leva ao excesso de 
produção de T3 e T4 – Doença de Graves – 
Exoftalmia. 
O funcionamento da tireoide pode ser analisado 
através das lâminas histológicas. – Pode-se avaliar 
o folículo que é hiperativo ou hipoativo. 
Folículo Hipoativo Folículo Hipoativo 
Muito coloide Pouco coloide 
Epitélio Pavimentoso 
(Plano) ou Cúbico 
simples 
Epitélio Cilíndrico 
Simples 
 
Por que o folículo apresenta muito colóide 
quando é hipoativo? 
No colóide estão presentes as tireoglobulinas, e 
à partir delas a tireoide forma T3 e T4. Se há 
uma baixa atividade é porque a tireoglobulina não 
está sendo usada para fabricar os hormônios, 
fazendo com que o colóide se acumule dentro 
dos folículos. 
Por que o Epitélio é Simples Plano ou Cúbico na 
Folículo Hipoativo? 
Porque o volume citoplasmático da célula está 
diretamente relacionado e vinculado ao 
metabolismo da célula. Se eu tenho um pouco 
volume citoplasmático, é porque o metabolismo 
celular é baixo. 
Por que há pouco colóide nos folículos 
hiperativos? 
Porque a tireoglobulina está sendo muito utilizada 
para a produção dos hormônios T3 e T4. 
Por que o epitélio é Cilíndrico Simples no Folículo 
Hiperativo? 
Porque o volume citoplasmático desta célula é 
alto, e portanto, a célula apresenta uma alta taxa 
metabólica. 
O epitélio simples que forma os folículos é 
formado por células denominadas Tireócitos ou 
Células foliculares, e são as células que sintetizam 
T3 e T4. 
Os folículos maiores, com mais quantidade de 
colóide são os hipoativos e os menores com 
menos colóide são os folículos hipoativos. 
 
Não são apenas os Tireocitos que estão 
presentes na Tireoide. 
PF – Células Parafoliculares ou Células C – 
Produzem um hormônio chamado Calcitonina 
que regula a calcemia (níveis de cálcio no 
sangue) juntamente com o Paratormônio. 
 
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Estas células se localizam geralmente entre os 
folículos tireoidianos – Mas nem sempre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Círculo preto – Célula parafolicular 
O citoplasma da célula parafolicular é mais 
hipocorado que das células foliculares. 
Quando ocorre uma hipercalcemia (aumento dos 
níveis de cálcio no sangue), a mesma estimula as 
células parafoliculares da tireoide e esta célula 
responde produzindo e liberando a calcitonina, 
que induzirá a diminuição do cálcio no sangue 
(Ação hipocalcemiante). 
Microscopia eletrônica da célula parafolicular: 
Grande quantidade de RER e de Complexo de 
Golgi + Quantidademoderada de grânulos de 
secreção repletos de calcitonina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As paratireoides (são 4 no total) – Vista posterior. 
2 superiores e 2 inferiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localiza-se na parte posterior da tireoide. 
São envolvidas por uma cápsula de tecido 
conjuntivo. 
Histologicamente a paratireoide é diferente da 
tireoide, apesar de estarem próximas. 
Enquanto a tireoide é uma glândula folicular, a 
paratireoide é uma glândula cordonal. 
 
Paratireoide 
 
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Com mais aumento, é possível visualizar a 
cápsula de Tecido Conjuntivo que recobre a 
paratireoide. 
 
 
 
 
 
 
Com ainda mais aumento, é possível visualizar os 
cordões celulares representados pelos “|” 
As células que podemos encontrar na 
paratireoide são: 
Células Principais Células Oxifílicas 
Poligonais Poligonais 
Núcleo Vesicular Maiores 
Citoplasma 
levemente acidófilo 
Mais claras 
Mais abundantes Menos encontradas 
Síntese de PTH 
(Paratormônio) 
Função indefinida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando ocorre a hipocalcemia (redução do 
cálcio sanguíneo), a célula principal reconhece 
este estímulo e responde por meio da síntese e 
secreção de PTH, que faz com que os níveis de 
cálcio no sangue aumente (Ação 
hipercalcemiante). – Antagônico à Calcitonina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Glândula pineal ou Epífise. 
Se localiza no encéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
É revestida pela pia-máter (meninge mais 
interna) – Camada de Tecido Conjuntivo. 
Apresenta basicamente 2 tipos celulares: 
Pinealócitos Astrócitos 
Citoplasma 
levemente basófilo 
Bem coradas 
Núcleos irregulares 
ou lobados com 
nucléolo muito 
evidente 
Núcleos alongados 
95% 5% - Se localizam 
entre os pinealócitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A maioria destas células são os pinealócitos 
Do lado esquerdo é possível visualizar a camada 
pia-máter. 
Os pinealócitos são responsáveis pela produção 
de melatonina – Hormônio responsável por 
regular o ciclo circadiano. 
O cortisol é estimulado pela luz, e a melatonina é 
estimulada pelo escuro. Portanto, a noite ou em 
ambientes com pouca luz – Estímulo à produção 
de melatonina, que é um dos hormônios que 
possui a função de induzir o estado de sono. 
Quando amanhece o dia, ou quando estamos em 
ambientes mais claros – Inibe a produção de 
melatonina pelos pinealócitos e aumenta a 
produção de cortisol, que aumenta o estado de 
vigília. 
 
Pineal

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