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Fichamento Tempos Modernos

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INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUIMICA 
ASPECTOS METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
PROFESSORA: GEORGIANA EURIDES DE CARVALHO MARQUES 
ALUNO: PEDRO GUSTAVO GRANHEN FRANZ 
CÓDIGO: LQ1213002-21 
 
FICHAMENTO DO FILME “TEMPOS MODERNOS” 
 
 
O filme tem como personagem principal Carlitos, que é operário de 
uma fábrica. Interpretado por Charles Chaplin o protagonista se envolve em 
várias situações complicadas que o levam a tomar decisões inusitadas ao 
telespectador. Com muito humor o autor aborda temas polêmicos como as 
condições precárias de trabalho nas fábricas, surgimento de uma 
industrialização, revoltas populares, condição dos pobres e órfãos da época, 
entre outros. 
O filme se inicia com uma cena de bois, associando-os aos operários 
de uma fábrica. Em minha concepção essa cena traduz toda a essência e 
provocação que o autor quis trazer com o filme. 
Carlitos trabalhava apertando parafusos. Nessa cena ele se mete em 
uma encrenca com seus colegas deixando acumular trabalho. Talvez ele já não 
conseguisse dar conta do ritmo abusivo imposto pelos donos da fábrica. 
Em certo momento do filme Carlitos se envolve em um experimento 
de uma máquina que promove mais rapidez na produção. A máquina auxilia o 
operário a se alimentar e fazer sua higiene enquanto trabalha, assim a produção 
não pararia. O experimento não dá certo e Carlitos acaba sendo “torturado” pela 
máquina. 
Em seguida, Carlitos tem um surto e causa grandes problemas à 
fábrica. A produção é interrompida e Carlitos é mandado embora. Na rua, seu 
surto psicótico causa transtornos e desconforto à população, ele então é enviado 
a um hospício. 
Depois de sair do hospício ele se envolve acidentalmente em uma 
revolução é preso. 
Na cadeia faz uso acidental de uma toxina psicotrópica dando a ele 
um forte encorajamento. Ele se torna destemido e acaba evitando uma fuga em 
massa dos presos do local. Faz amizade com o diretor do presídio e recebe 
várias regalias. Começa então a se sentir muito confortável na prisão. 
Afeiçoado por Carlitos o diretor dá a liberdade do preso, mas Carlitos 
se desespera pois compreende que na cadeia há mais conforto do que nas ruas. 
Nas ruas, Carlitos se vê novamente sem rumo e sem esperança. 
Quando se depara com uma menina roubando um pão. Ele vê nessa situação a 
oportunidade perfeita de retornar à cadeia. Assume o roubo, mas sua atitude não 
surte efeito. 
Carlitos se envolve com a moça que claramente é uma menor de 
idade. O filme não aborda essa questão de forma direta, mas é evidente o 
romance entre um adulto e uma criança. Eles passam a enfrentar juntos as 
dificuldades. 
Carlitos consegue alguns empregos, mas sua falta de habilidade 
técnica o impede de prosperar. 
Carlitos consegue um novo emprego em uma loja como vigia. Lá ele 
passa momentos muito engraçados até que é surpreendido por ladrões. 
Um dos assaltantes é um ex-colega de prisão. Carlitos, em um ato de 
compaixão não impede o roubo e. por isso, é novamente preso. 
Depois de dez dias é solto e é acolhido pela jovem moça. Eles passam 
a viver em um barraco abandonado. 
A menina estava sendo procurada pela polícia por ser órfã, naquele 
tempo os órfãos eram considerados propriedade do estado. Em orfanatos eram 
forçados a trabalhos e, às vezes, vendidos ou alugados aos donos de fábrica. 
Carlitos e a moça começam a trabalhar em um café. A moça serve os 
clientes e Carlitos canta, entretendo o público. Depois de uma grande confusão, 
são descobertos por policiais que procuravam a moça. 
Eles conseguem fugir, e vão embora. O filme não diz como eles 
conseguiram sobreviver ou por quanto tempo, mas cabe a nós fazer uma leitura 
e crítica à mensagem de Charles Chaplin. 
 
Relação do filme com a Educação Ambiental 
O filme Tempos Modernos remonta o início da Revolução Industrial 
do séc. XVIII. Nesse período o método de produção se dá através de indústrias. 
Se Charles Chaplin apresentasse uma prequela desse filme seria a história de 
Thomas Newcomen (1662-1729), Thomas Savery (1650-1715) e James Watt 
(1736-1819) e como eles criaram e desenvolveram a Máquina a Vapor. Para o 
funcionamento dessa máquina havia (e ainda há nas máquinas atuais) a 
necessidade de um forno e uma caldeira. A fornalha aquece a caldeira 
produzindo vapor que impulsiona os pistões das máquinas. Por isso é comum 
lembrarmos daquele barulho característico dos antigos trens à vapor. Para a 
combustão dentro da fornalha, havia a necessidade de extração de carvão 
Mineral. Nessa narrativa há, pela primeira vez na história, a extração em massa 
de um combustível fóssil, o carvão mineral. Esse processo de extração e queima 
do Carvão Mineral trouxe sérios prejuízos ambientais ao planeta. As indústrias 
não tinham nenhuma perspectiva de impactos ambientais. Não existia naquele 
contexto um estudo de análise de impactos ambientais. A população era muito 
reduzida se comparada com os índices atuais. As questões ambientais não 
tinham nenhum espaço nos currículos escolares da época. Hoje podemos 
perceber, através da história o quanto os modelos de produção são prejudiciais 
ao meio ambiente, quando são executados de forma irresponsável. A máquina 
a vapor do século XVIII sofreu algumas mudanças, mas o seu funcionamento 
ainda possui os mesmos fundamentos. Os pistões foram substituídos por 
turbinas que transformam a energia mecânica em energia elétrica. Nas usinas 
nucleares houve a substituição do carvão mineral pelo reator nuclear. Em países 
em desenvolvimento com o Brasil ainda há queima de Carvão Mineral quando a 
demanda energética é superior à quantidade de energia produzida. A história e 
a ciência devem trabalhar juntas para desenvolver modelos econômicos 
sustentáveis e não há perspectiva de sucesso nesse pensamento se não houver 
políticas educacionais voltadas para a educação ambiental em todas as esferas 
da sociedade.

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