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E-book licenciado para antonia Santos antonia.ssantos@gmail.com CPF: 73775738304
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS MATERIAIS DA COLEÇÃO PRATICAR A ARTE POSSUEM SEUS 
DADOS PESSOAIS NO RODAPÉ PARA EVITAR COMPARTILHAMENTO DE 
ARQUIVOS. ESSA MEDIDA SE FAZ NECESSÁRIA EM RESPEITO A VOCÊ, 
PROFESSOR E PROFESSORA DE ARTE, QUE INVESTE EM MATERIAIS PARA 
TORNAR SUAS AULAS MAIS PRODUTIVAS. NÃO ENVIEM OU 
COMPARTILHEM TAIS MATERIAIS PARA NINGUÉM, POIS SEUS DADOS 
(NOME, E-MAIL E CPF) TAMBÉM SERÃO DIVULGADOS. 
 
 
 
ÍNDICE DAS ATIVIDADES – APOSTILA PRATICAR A ARTE – VOLUME 11 – ATIVIDADES DIVERSAS. [Praticar a Arte – Volume 11 - Professor Fabrício Secchin]. 
Nº Título da atividade Nº Título da atividade Nº Título da atividade 
01 CRIANDO UM MATISSE: JOGO COM DADOS. 41 CONHECENDO A RENDA DE BILRO. 81 APLICAÇÃO DA TÉCNICA DA AQUARELA: LÁPIS DE COR AQUARELÁVEL. 
02 EXERCÍCIO DE CORDENAÇÃO MOTORA: DESENVOLVIMENTO DO GESTO. 42 TRABALHO DE PESQUISA: MÚSICOS BRASILEIROS. 82 ELZBIETA WODALA E SUA ARTE EM FLORES SECAS. 
03 COMPLETANDO O DESENHO: LINHAS E FORMAS. 43 A ARTE E O CORPO: O RETRATO COMO FORMA DE EXPRESSÃO. 83 O CORPO COMO ARTE: REFLEXÕES SOBRE BELEZA. 
04 CRIAÇÃO DE DESENHO COM FORMAS. 44 PABLO PICASSO COMO INSPIRAÇÃO: A PESSOA QUE EU AMO. 84 EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS. 
05 DESENHO DE CONTINUAÇÃO COM LINHAS E FORMAS. 45 O AUTORRETRATO: ANÁLISE DE OBRA E INTERPRETAÇÃO. 85 PRÁTICA DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: FLORES E CORES. 
06 EXERCÍCIO PRÁTICO COM APLICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA. 46 A ESCULTURA: CONCEITUAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 86 CONTRUINDO UMA COMPOSIÇÃO ABSTRATA. 
07 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA: CRIAÇÃO DE ROSÁCEA. 47 ARTE E COTIDIANO: A FAMÍLIA NA ARTE. 87 CRIANDO UM ROSTO CUBISTA - PICASSO: JOGO COM DADOS. 
08 EXERCÍCIO PRÁTICO SOBRE OP ARTE. 48 O LAZER NA ARTE: INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM E PRÁTICA DE DESENHO. 88 DESENHANDO COMO KANDINKSKY: JOGO COM DADOS. 
09 PESQUISA SOBRE A ORIGEM DO CARNAVAL. 49 O PONTO NAS OBRAS IMPRESSIONISTAS. 89 CRIAÇÃO DE PADRÃO COM O USO DE LINHAS E CORES. 
10 DESCONSTRUÇÃO DA IMAGEM: UMA OBRA CUBISTA OU SURREALISTA. 50 GEOMETRIA E ARTE: FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS. 90 DESENHANDO OS GIRASSÓIS DE VAN GOGH: JOGO COM DADOS. 
11 CONHECENDO O ARTISTA: CÂNDIDO PORTINARI. 51 GEOMETRIA E ARTE: FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS – PARTE 1/2. 91 ATIVIDADE DE APLICAÇÃO DE COR E CRIAÇAÕ DE POEMA. 
12 APLICAÇÃO DE COR E CRIAÇÃO DE PAVIMENTO GEOMÉTRICO. 52 GEOMETRIA E ARTE: FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS – PARTE 2/2. 92 EXERCÍCIO DE PRÁTICA DE SFUMATTO RENASCENTISTA – LUZ E SOMBRA. 
13 JOGO DAS LINHAS: AULA DINÂMICA SOBRE OS TIPOS DE LINHAS. 53 OS MOSAICOS. 93 CONHECENDO E EXPERIMENTANDO A TINTA NANQUIM. 
14 DESCOBRINDO A MÚSICA: ILUSTRAÇÃO DA LETRA. 54 ESTUDANDO A SIMETRIA. 94 APLICANDO LINHAS E CORES: BORBOLETA. 
15 DESENHO DIRIGIDO: LENDO A HISTÓRIA E PRODUZINDO ARTE. 55 LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL: “O QUE É A ARTE?”. 95 FAZENDO A VIDA MAIS COLORIDA: APLICAÇÃO DE CORES. 
16 ATIVIDADE PRÁTICA DE APLICAÇÃO DE GUACHE. 56 LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL: “A CRIATIVIDADE”. 96 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR I: CARROÇA NO JARDIM. 
17 A CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS: PADRÕES GEOMÉTRICOS. 57 PONTOS, LINHAS, FORMAS E CORES. 97 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR II: CASA COM RODA D´ÁGUA. 
18 EXERCÍCIO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: CARPA. 58 ATIVIDADE INTERPRETATIVA SOBRE O FILME: “O HOMEM DAS CAVERNAS”. 98 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR III: CASA COM MOINHO. 
19 EXERCÍCIO SOBRE HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS. 59 TEORIA DA COR: COR LUZ: TEORIA E EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA. 99 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR IV: BOSQUE. 
20 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO COM LÁPIS. 60 CONHECENDO AS LINGUAGENS VISUAIS: A IMAGEM DO DESENHO. 100 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DE COR V: FAZENDEIROS. 
21 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO COM CARVÃO. 61 ANÁLISE DA OBRA: “O NASCIMENTO DE VÊNUS”, DE SANDRO BOTTICELLI. 
22 EXERCÍCIO PRÁTICO DE APLICAÇÃO DE COR COM LÁPIS DE COR. 62 AS PAISAGENS BRASILEIRAS NA ARTE. 
23 PRODUZINDO UM FÓSSIL COM GESSO. 63 OS IMPRESSIONISTAS E SUA PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA. 
24 CONHECENDO E CONSTRUINDO UMA PIRÂMIDE EGÍPCIA. 64 EXERCÍCIO DE DESENVOLVIMENTO ARTÍSTICO: ÁRVORES EM LH E PF. 
25 CONHECENDO OS “GRIOTS” – CONTADORES DE HISTÓRIA DA ÁFRICA. 65 EXERCÍCIO DE DESENVOLVIMENTO ARTÍSTICO: PÁSSAROS E PROPORÇÃO. 
26 AS INFLUÊNCIAS AFRICANAS: A LÍNGUA AFRO-BRASILEIRA. 66 EXERCÍCIO DE DESENVOLVIMENTO ARTÍSTICO: CAVALO E GEOMETRIZAÇÃO. 
27 CRIAÇÃO DO PAINEL: A CAPOEIRA AFRICANA. 67 EXERCÍCIO DE DESENVOLVIMENTO ARTÍSTICO: DESENHO ORIENTADO. 
28 CONHECENDO O ADINKRA: MENSAGEM NO TECIDO AFRICANO. 68 APLICANDO TEXTURAS NO DESENHO. 
29 OS INSTRUMENTOS MUSICAIS AFRICANOS – ÁLBUM DE FIGURINHAS. 69 PRIMEIRO E SEGUNDO PLANOS NA ARTE. 
30 EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO DE ROSTO. 70 AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO: TÉCNICAS DE DESENHO. 
31 CONHECENDO A ARTISTA: GOYA LOPES E SUAS ESTAMPAS AFRICANAS. 71 PINTURA COM MANCHAS. 
32 TÉCNICAS DE MODELAGEM EM ARGILA. 72 TANGRAM CIRCULAR: CONCEITO E EXPERIMENTAÇÃO. 
33 CRIANDO UMA OBRA SURREALISTA: JUNTANDO AS COISAS. 73 TRABALHANDO A RELEITURA DE OBRAS DE ARTE. 
34 ANALISANDO A OBRA: “AS RESPIGADORAS”, DE JEAN-FRANÇOIS MILLET. 74 CRIANDO UMA COLAGEM INPISRADA EM HENRI ROUSSEAU. 
35 CONHECENDO A OBRA: “HUMANAE – WORK IN PROGRESS”, DE ANGÉLICA DASS. 75 CONHECENDO E CRIANDO: BONECAS ABAYOMI. 
36 O RETRATO: EXERCÍCIO SOBRE ENQUADRAMENTO. 76 ARTE E A NATUREZA: ANÁLISE DE OBRAS. PARTE 1/2. 
37 CONSTRUINDO UM MAMULENGO. 77 ARTE E A NATUREZA: ANÁLISE DE OBRAS. PARTE 2/2. 
38 A NATUREZA-MORTA. 78 DESENVOLVIMENTO DE DESENHO ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO. 
39 A NATUREZA COMO INSPIRAÇÃO. 79 IDENTIFICANDO A PALETA DE CORES. 
40 O TRABALHO REPRESENTADO NA ARTE. 80 A EXPEDIÇÃO DE LANGSDORFF: ARTISTAS VIAJANTES NO BRASIL. 
 
01 – CRIANDO UM MATISSE: JOGO COM DADOS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte 1: Recorte e monte o dado a seguir para você 
brincar com seus colegas em sala de aula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Ao jogar o dado, observe qual face parou. Cada participante jogará 5 vezes, alternadamente com os colegas, um de cada vez. 
Primeira rodada: Na primeira rodada você descobrirá como será o primeiro fundo da sua obra de arte. Observe os modelos apresentados e desenhe, recorte 
ou pinte o fundo para ser a base da sua obra. Escolha as cores que desejar. 
Segunda rodada: Você agora descobrirá qual será o seu segundo fundo. Ao girar o dado e saber qual será. Desenhe, recorte ou pinte o formato apresentado. 
Junte os dois fundos escolhidos pelos dados. Combine-os e escolha as cores que desejar. 
Terceira rodada: Nessa rodada você descobrirá qual será a forma humana que você criará para compor sua obra de arte. Desenhe, recorte ou pinte a forma 
escolhida pelo dado e aplique-a com as cores e o tamanho que desejar. 
Quarta rodada: Agora, nessa rodada, você descobrirá qual será a forma natural que você aplicará em sua composição abstrata inspirada em Henri Matisse. 
Desenhe, recorte ou cole a forma escolhida nas cores e tamanhos que desejar. Você pode reproduzir quantas vezes quiser qualquer forma escolhida. 
Quinta rodada: Nessa rodada você escolherá a forma abstrata para dar o toque final à sua obra prima. Jogue o dado e descubra qual será. Desenhe, recorte 
ou cole a forma escolhida nas cores e tamanhos que desejar. Você pode reproduzir quantas vezes quiser qualquer forma escolhida durante o jogo. 
 
02 – EXERCÍCIO DE CORDENAÇÃO MOTORA: DESENVOLVIMENTO DO GESTO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte 1: Observe os diferentes tipos de linhas apresentados e suas composições, formas, 
direções e calibres. Repita o gesto das linhas para você desenvolver seu gesto artístico e 
estimular a sua criatividade. Enquanto você desenha os padrões pense em algo que pode ser 
desenhado utilizando essas linhas. 
Praticar a arte 2: Depois de praticar o desenho das linhas, escolha algumas delas para você 
desenhar.Faça um desenho livre utilizando o maior número de linhas possível. Marque com um X 
as linhas que você usou. Aplique as cores que desejar e preencha a ficha técnica da sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 – COMPLETANDO O DESENHO: LINHAS E FORMAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Observe as linhas a seguir. A partir delas, crie desenhos que combinem com essas linhas. Acrescente o maior número de detalhes que sua criatividade permita. Aplique as cores que 
desejar. Depois, no espaço ao lado, produza uma rima ou um poema, ou apenas conte uma pequena história com as figuras criadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04 – CRIAÇÃO DE DESENHO COM FORMAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Observe as formas geométricas apresentadas. 
Cada uma delas possui uma quantidade de lados (segmento de 
retas). Escreva em cada uma delas quantos lados elas tem. 
Depois, una todas as formas em um só desenho. Aplique as 
cores que desejar e preencha a ficha técnica da sua obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05 – DESENHO DE CONTINUAÇÃO COM LINHAS E FORMAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Observe o que está desenhado, veja quais linhas e formas constituiriam o que será desenhado e, a partir daí, comece a esboçar seu desenho. Vá completando até que ele fique 
pronto. Aplique em seu desenho as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 – EXERCÍCIO PRÁTICO COM APLICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
Trata-se de conjuntos de pontos definidos a partir de um ponto fixo (centro) e 
uma distância (raio). Circunferências são figuras geométricas planas 
geralmente representadas por figuras “perfeitamente redondas”, mas a 
representação geométrica nada mais é do que a representação de uma 
fórmula algébrica. Todas as figuras geométricas são definidas com base em 
pontos. Os pontos são objetos que não possuem definição alguma, não 
possuem dimensão, mas representam localizações na Geometria Analítica. A 
reta, por sua vez, é uma figura geométrica representada por uma linha reta e 
infinita. Contudo, sua definição é dada apenas como conjunto de pontos. De 
modo parecido, circunferências são também definidas com base em conjuntos 
de pontos e suas representações geométricas baseiam-se nessas definições. A 
definição de circunferência é a seguinte: Circunferência é uma figura 
geométrica pertencente ao plano que é constituída pelo conjunto de todos 
os pontos igualmente distantes de um ponto fixo desse plano. 
 
Em outras palavras, dado o ponto fixo O, 
um ponto A, pertencente à 
circunferência C, possui a mesma 
distância até O que um ponto B, 
também pertencente à circunferência C, 
independentemente de quais sejam os 
pontos A e B. Essa distância do ponto A 
até o ponto O (ou do ponto B até o 
ponto O) é chamada de raio da 
circunferência e é indicada pela letra r. 
Já o ponto O é o ponto fixo mencionado 
na definição acima e é conhecido como 
centro da circunferência. 
 
Qualquer segmento de reta que ligue 
dois pontos pertencentes a uma 
circunferência é conhecido como corda. 
O segmento que ligar dois pontos 
pertencentes à circunferência e ainda 
possuir o centro dela será chamado de 
diâmetro. Em outras palavras, diâmetro 
é uma corda que “passa” pelo centro da 
circunferência. 
 
Com relação às propriedades, observam-se inicialmente duas em relação aos 
diâmetros: seu comprimento é igual a duas vezes o raio e não existe corda 
maior que um diâmetro em uma mesma circunferência. 
 
Dessa maneira, sendo r o raio e d o diâmetro, podemos escrever a seguinte relação entre o raio e o diâmetro de uma 
circunferência: d = 2r 
 
Os círculos têm o interior preenchido, e as circunferências são apenas os contornos dos círculos. 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Desenhe com o auxílio de um compasso ou de alguma outra ferramenta alternativa uma 
circunferência e um círculo. Escreva a legenda abaixo de cada item. 
 
 
 
 
 
 
 
07 – EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA: CRIAÇÃO DE ROSÁCEA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Vamos desenhar uma rosácea de seis 
pétalas a partir de circunferências. Para isso, acompanhe 
os passos a seguir: 
 
 
No espaço ao lado e 
com um compasso, 
trace uma 
circunferência. 
 
Com a ponta-seca do 
compasso em um 
ponto qualquer da 
circunferência, 
mantenha a mesma 
abertura do compasso 
e trace uma nova 
circunferência. 
 
Mantenha a mesma 
abertura do compasso 
e, com a ponta-seca na 
intersecção das duas 
circunferências 
anteriores, trace uma 
nova circunferência. 
 
Repita o terceiro passo 
até obter seis 
circunferências em 
torno da circunferência 
inicial. Observe que a 
circunferência inicial 
foi dividida em seis 
partes congruentes, 
dando origem a um 
hexágono regular. 
 
Depois de 
construir a 
rosácea, 
você pode 
pintá-la do 
jeito que 
preferir. 
 
08 – EXERCÍCIO PRÁTICO SOBRE OP ARTE. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
O termo Op Art é uma abreviação da expressão em inglês 
“Optical Art” e significa "Arte Ótica" - uma forma de arte 
que explora determinados fenômenos óticos com a 
finalidade de criar obras que pareçam vibrar ou cintilar. 
Contudo, diferentemente da arte cinética, a obra 
efetivamente não se movimenta e, por vezes, é o 
observador quem deve se deslocar, ou movimentar os 
olhos, para ter essa impressão sobre a obra, nascida da 
ilusão de ótica. Observe: 
Os artistas do movimento 
Op Art defendiam a idéia 
de que a arte deveria ter 
"menos expressão e mais 
visualização". Ainda 
segundo eles, apesar do 
rigor com que é 
construída, a obra 
simboliza um mundo 
mutável e instável, que 
não se mantém nunca o 
mesmo. 
Os trabalhos de Op Art são, em geral, abstratos 
concretos, e muitas das peças mais conhecidas usam 
apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão 
a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por 
vezes parecem inchar ou deformar-se. Na Op Art as 
figuras são colocadas de maneira a causar no observador 
uma sensação de movimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Com o auxílio do compasso, construa as outras três partes do desenho a seguir e preencha os 
espaços alternados utilizando a cor preta ou outra cor que desejar. Observe o esquema ao lado para você se 
orientar. Fixe a ponta seca do compasso no centro do desenho e regule o ângulo para que você continue o 
desenho da circunferência. Risque o círculo e, com o auxílio da régua, trace as linhas retas para dar continuidade à 
composição. Você também pode aplicar mais de uma cor para tornar sua obra de ilusão ótica mais criativa. 
 
 
 
09 – PESQUISA SOBRE A ORIGEM DO CARNAVAL. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
A ORIGEM DO CARNAVAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo brasileiro sabe o que é o Carnaval, mas nem todo 
mundo sabe o origem dessa festa. Essa é a grande festa 
popular brasileira. De norte a sul, de leste a oeste, o país 
inteiro brinca e pula durante o Carnaval. São quatro dias e 
quatro noites de muita folia. Quem pensa que essa festa tão 
afinada com o nosso povo é invenção de brasileiro está 
muito enganado. De origem grega, o Carnaval foi trazido da 
Europa pelos portugueses. No início, tinha o nome de 
“entrudo”. Brincar o entrudo era enfrentar uma verdadeira 
batalha, em que os participantes atiravam uns nos outros, 
bolas de cera cheias de água perfumada. Essas bolas eram 
chamadas de limão-de-cheiro, e, quando estouravam, 
deixavam no ar um perfume de cravo, canela, rosa etc. Mais 
tarde, por ter sido considerado uma brincadeira exagerada, 
o entrudo foi substituído pelos bailes de máscaras, 
organizadospelos homens mais ricos da cidade. Os 
convidados, fantasiados e mascarados, dançavam e 
cantavam nos salões. Porém, mesmo depois de tanto 
tempo, o entrudo ainda existem até hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte – Leitura e interpretação de imagem: 
Observe a imagem a seguir para responder em seu 
caderno de arte às questões interpretativas: 
6. Como as pessoas comemoram essa festa nos dias 
atuais? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
7. Conte um pouco como você comemora os quatro dias 
de carnaval: 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
8. As marchinhas animam o carnaval e fazem parte da 
tradição carnavalesca no Brasil. Leis e ouça a marchinha 
a seguir. Depois, faça um desenho inspirado nela e 
nessa grande festa popular brasileira. 
 
Ó Abre Alas 
Marchinhas de Carnaval 
 
Ó abre alas 
Que eu quero passar 
Ó abre alas 
Que eu quero passar 
 
Eu sou da Lira 
Não posso negar 
Eu sou da Lira 
Não posso negar 
 
Ó abre alas 
Que eu quero passar 
Ó abre alas 
Que eu quero passar 
 
Rosa de Ouro 
É que vai ganhar 
Rosa de Ouro 
É que vai ganhar 
 
Composição: 
Chiquinha Gonzaga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Descreva o que as pessoas estão fazendo na imagem? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
2. O que e como as pessoas estão comemorando? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
3. O que havia dentro dessas “bolinhas” que as pessoas 
estão jogando umas nas outras? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
4. Como eram chamadas essas “bolinhas” que eles 
usavam para comemorar? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
5. Você acha que essa é uma brincadeira legal? Por quê? 
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
10 – DESCONSTRUÇÃO DA IMAGEM: UMA OBRA CUBISTA OU SURREALISTA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Cubismo, Surrealismo e a Colagem: Apesar de ser uma ótima maneira artística de organizar o disperso e fragmentado 
mundo contemporâneo, a colagem é uma técnica bem antiga, que remonta ao século XII. É desse período que datam os 
primeiros registros de usos da técnica por japoneses e europeus, distantes além mar. No Japão, calígrafos japoneses faziam 
poemas manuscritos colando papel e tecido, no Império Bizantino, a continuação do Império Romano, mosaicos usam a 
técnica da colagem era feitos para decoração. As possibilidades desse tipo de trabalho são inúmeras, mas há dois elementos 
que são essenciais: a fragmentação e, depois, a junção desses fragmentos. Por essência, a colagem é um processo de 
criação que envolve o uso de cola e papel e busca reunir imagens de modo que a gente não perceba como elas foram 
unidas. Na história da arte, há registros da colagem a partir do cubismo, no início do século XIX. Neste momento, a arte 
passava por uma forte transformação no modo de pensar e ler o mundo, o que desencadeou uma série de movimentos 
artísticos, com o próprio cubismo, o dadaísmo, o futurismo e o surrealismo. Todos viam na colagem uma possibilidade de 
confrontar a arte tradicional, que até aquele momento seguia o naturalismo, sendo mais fiel à reprodução da realidade. 
Com o cubismo, os elementos da colagem passaram a dividir lugar com o desenho e a pintura na composição das obras de 
arte. Foram os trabalhos dos artistas cubistas Pablo Picasso e Georges Braque que marcaram o início da produção de 
colagens utilizando recortes de jornais na pintura. Mas foi só a partir do surrealismo que a colagem passou a ser 
reconhecida como uma nova linguagem, graças às novas relações entre imagens que propunha. A partir daí, pinturas 
começam a ser produzidas com forte influência da colagem. 
Praticar a arte: A partir de uma imagem de um rosto 
qualquer que você escolher e recortar de revistas e 
jornais produza uma fragmentação da imagem 
conforme mostra os modelos a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 – CONHECENDO O ARTISTA: CÂNDIDO PORTINARI. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
As pinturas de Cândido Portinari 
retratam cenas e personagens 
bem brasileiros de sua época: 
meninos soltando pipas, jogando 
futebol ou brincando com pião, 
trabalhadores do campo, 
operários e festas populares. 
Portinari também pintou retratos 
de personalidades brasileiras 
importantes, como os escritores 
Vinícius de Moraes, Monteiro 
Lobato e Mário de Andrade. Além 
de pintar quadros, o artista fez 
diversos murais em prédios 
públicos e privados. Seu trabalho 
foi mostrado por todo o Brasil e 
no mundo, como o grande painel 
chamado “Guerra e Paz”, que 
desde 1956 foi pendurado na 
sede da ONU, em Nova York. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1 – Observação da obra de arte: Entenda 
uma das mais importantes obras de Cândido Portinari e 
da pintura brasileira: o Lavrador de Café, de 1934. 
O quadro pintado em 1934 por Portinari tornou-se uma de 
suas mais famosas obras. Nele, temos um trabalhador negro - 
típico das fazendas de café do século vinte, com uma enxada 
nas mãos e plantações ao fundo. Na pintura, o modelo 
aparece com os braços e pés maiores que o resto do corpo, o 
que demonstra a aproximação de Portinari com o 
expressionismo. Essa deformação das figuras era traço 
marcante do pintor, representava a sua necessidade de 
valorizar o trabalhador brasileiro e, ao mesmo tempo, 
demonstrar a figura dramática e comovente do negro, 
marcado pelo sofrimento do trabalho duro nas fazendas. Ao 
lado do lavrador, no quadro, temos uma árvore decepada, 
símbolo do desmatamento que já começara naquela época, 
extinção da fauna e flora brasileira, da qual Portinari sempre 
foi admirador dando a ela, inclusive, espaços em suas mais 
variadas obras. Ao fundo temos os pés de café, que já estão 
indo em direção ao local de escoamento, encontrando-se 
também com os montes de grãos também ao fundo, o que 
denota a superprodução da época, neste sentido, o olhar do 
lavrador parece ser também expressivo, como quem 
compreende o desmatamento, a exploração e devastação da 
flora. Outra figura que na obra não passa despercebida é o 
trem que cruza a lavoura de café, sabe-se que, na época, o 
trem era o meio de transporta utilizado para exportação do 
café para diversos países, ademais a figura reforça a 
valorização do trabalhador rural, que sustenta não somente o 
país como o mundo por meio da exportação já presente na 
época. 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Reparou no 
tamanho do pé desse lavrador de 
café? Aproveite o modelo do pé a 
seguir e, no seu caderno de arte,desenhe você também uma 
pessoa com o pé maior que o 
normal. Repare que quanto 
menor você fizer o desenho da 
pessoa, maior parecerá o 
tamanho do pé. 
 
 
12 – APLICAÇÃO DE COR E CRIAÇÃO DE PAVIMENTO GEOMÉTRICO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
PAVIMENTAÇÃO DO PLANO 
A história da pavimentação do plano, ou 
ladrilhamento, é mais antiga que a dos 
mosaicos, já que desde 4.000 a.C. os antigos 
egípcios utilizavam ladrilhos na decoração de 
templos e das grandes pirâmides, enquanto 
outras civilizações antigas, também, 
utilizaram ladrilhos em templos e castelos. 
Muitas dessas construções são admiradas 
pela humanidade como obras de arte, até 
hoje. No entanto, o estudo das propriedades 
matemáticas das pavimentações por 
polígonos é recente e muitas partes deste 
tema permanecem ainda por explorar. O 
astrônomo Joannes Kepler (1571-1630) 
parece ter sido o pioneiro no estudo da 
geometria das pavimentações. A partir dos 
trabalhos de Platão e Arquimedes, Kepler 
apresenta uma classificação das 
pavimentações usando polígonos, na qual 
prova a existência de onze tipos de 
pavimentação. 
 
Mas o que é uma pavimentação do plano? 
 
Na Matemática, dizemos que um conjunto de polígonos 
é uma pavimentação do plano (ou ladrilhamento) se, e 
somente se, os polígonos do conjunto cobrem sem 
cruzamentos um plano. Cobrir, nessa definição, significa 
que todo ponto do plano pertence a pelo menos um 
polígono do conjunto. Sem cruzamentos significa que a 
interseção de dois polígonos quaisquer tem área nula. 
● Os vértices dos polígonos são chamados de nós da 
pavimentação. 
● Os segmentos de retas que têm por extremos dois nós 
consecutivos de um mesmo lado de polígono são 
chamados de arestas. 
● Os polígonos utilizados em uma pavimentação são 
chamados de ladrilhos. 
 
Praticar a arte: Observe os ladrilhamentos geométricos apresentados. Aplique as cores que desejar para completar a 
pavimentação. Depois, em seu caderno de arte e com o uso do papel milimetrado, construa uma pavimentação do plano 
usando umas das opções dos polígonos a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 – JOGO DAS LINHAS: AULA DINÂMICA SOBRE OS TIPOS DE LINHAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte 1 – Loteria da linha: Marque no seu cartão da 
loteria as opções corretas dos diferentes tipos de linhas e depois 
some os pontos obtidos para sabermos quem ganhou. 
Praticar a arte 2 – Desenhando com os diferentes tipos de linhas: Depois de ter marcado e contado os pontos 
na sua loteria das linhas, escolha alguns dos diferentes tipos apresentados e produza um desenho com tema 
livre. Aplique as cores que desejar. Preencha a ficha técnica do seu desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 – DESCOBRINDO A MÚSICA: ILUSTRAÇÃO DA LETRA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte 1 – Descobrindo a música: Escreva um trecho de uma música utilizando 
cada uma das palavras a seguir: 
Praticar a arte 2 – Ilustrando a música: Agora, escolha uma das músicas que você 
adivinhou e faça um desenho para ilustrar a parte que você escreveu. Aplique as cores 
que desejar e preencha a ficha técnica da sua produção artística. 
 
Palavra Trecho da música 
Amor 
Sonhar 
Coração 
Nunca 
Sempre 
Dançar 
Chuva 
Sol 
Feliz 
Comigo 
Vida 
Não 
Quero 
Triste 
Mar 
Olhar 
Saudade 
Felicidade 
Amigo 
Você 
Lua 
Beijo 
Pensamento 
Chorar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 – DESENHO DIRIGIDO: LENDO A HISTÓRIA E PRODUZINDO ARTE. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Desenhe a bruxa da história, de 
acordo com a leitura. Não se esqueça de colorir 
para seu desenho ficar caprichado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A BRUXA ESQUISITA 
Vamos começar a desenhar, 
Uma bruxa de arrepiar. 
A bruxa deve ser bizarra, 
E quadrada deve ser sua cara. 
Comprido e vermelho é seu cabelo, 
Sempre embaraçado parece um 
novelo. 
Vamos desenhar o seu rosto, 
E colocar o nariz no pescoço. 
Para ver, olhos precisa ter, 
Um olho azul na testa vou meter. 
O outro olho será um triângulo, 
E a verruga é como um losango. 
A boca, tão pequenina e nua, 
É redonda como uma lua. 
A bruxa está quase desenhada, 
Mas a imaginação ainda não terminou. 
Vamos fazer um corpo, 
E ver como a bruxa ficou: 
Tem corpo todo peludo, 
Parece mesmo um macaco. 
Agora me diz onde colocaria, 
Três mãos e três verdes unhas. 
Para terminar vamos desenhar dois 
bonés, 
Um cada um dos pés. 
E a nossa bruxa está pronta, 
É igual a uma velha tonta. 
 
 
16 – ATIVIDADE PRÁTICA DE APLICAÇÃO DE GUACHE. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
O termo “guache” foi originalmente cunhado no século XVIII em França, 
embora a técnica seja muito mais antiga utilizada frequentemente a inícios 
do século XVI em Europa. Guache é uma palavra que provem do italiano 
“GUAZZO” que quer dizer tinta de água. O Guache é um tipo de material 
semelhante à aquarela, mas com uma consistência mais densa e opaca 
devido à adição de pigmento branco a mistura, além de goma-arábica como 
aglutinante. O resultado são cores mais fortes e menos transparentes que 
as obtidas com as aquarelas. Os pigmentos do guache quando secam, 
aparecem ligeiramente mais claros do que quando molhados. Este facto 
pode tornar a combinação das cores numa tarefa difícil. Quando se aplica o 
material de forma densa, pode existir a tendência a rachar. No entanto esta 
tendência pode ser atenuada ou eliminada com a aplicação e mistura de 
certos médios, como por exemplo, o “aquapasto” ou cola branca comum. 
 
 
Embora o guache seja essencialmente uma técnica de pintura, é também 
usado muitas vezes para desenho e ilustrações ou para trabalhar em 
conjunto com materiais variados de desenho. 
 
 Pode diluir-se com água até ter mais ou menos a 
consistência do azeite. 
 Aplica-se sobre papéis e cartões variados os quais 
devem ter algum “corpo” (mais grossos) para não 
enfolarem. 
 Os pincéis adequados para a pintura com guache são 
os mesmos utilizados para a aquarela (pelos macios). 
 Hoje em dia o termo guache é dado ás pinturas 
realizadas com este método. 
 Existem habitualmente em tubos e também em 
pastilha, em qualidade profissional e qualidade 
estudante. 
Este material se aplica de forma muito semelhante à aquarela. Utiliza-se 
água para diluir as cores e torna-las mais líquidas se for necessário. Em 
relação à aquarela podemos dizer que existe uma vantagem é o fato de 
existir a cor branca. É possível aplicar diversas camadas sobrepostas, 
deixando secar sempre antes de aplicar as próximas camadas. E os 
trabalhos resultantes desta técnica podem atingir uma qualidade 
surpreendente. 
 
Praticar a arte: Na paisagem a seguir, aplique as cores utilizando a tinta guache. Prepare seu material 
artístico e seu espaço de trabalho com tudo o que vai precisar. Não se esqueça do potinho com água e 
um pano úmido para manter tudo limpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 – A CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS: PADRÕES GEOMÉTRICOS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
Com a riqueza e diversidade que somos contemplados entre 
as artes do nosso país, a arte indígena será apresentada 
nesse artigo em homenagem ao nosso povo chamado de 
índio por um erro de rota, mas que são na verdade nativos. 
Para se falar do uso da arte indígena na decoração 
contemporânea precisamos abordar o sentido de arte para 
nós índios e não índios. A arte surgiu e foi evoluindo em 
todas as nações. A arte é uma forma de expressão humana 
aliando o conhecimento e a técnica desde a arte manual até a 
arte corporal como o canto e a dança. A arte do não índio é 
uma arte de contemplação e expressões de sentimentos, 
diferente da arte indígena que é baseada na utilidade em 
comunidade,mas que não deixam de lado o rigor e a beleza 
de seus trabalhos. Os índios não desenvolvem seus utensílios 
ou suas expressões corporais para serem contemplados por 
seu valor estético ou sentimental, pois o sentido de arte para 
eles é a utilidade das peças para a comunidade ou para se 
posicionar perante a tribo retratando a sua cultura e tradição. 
A sua arte manual é muito valorizada por outras culturas pela 
técnica e qualidade que nela é empregada, com formas 
geométricas perfeitas e cores naturais ou vibrantes. O uso 
dessa arte na decoração traz uma mistura de sofisticação e 
valorização da cultura com peças únicas e de significado 
milenar. Com riqueza de detalhes na arte desenvolvida, 
encontramos uma variação de acordo com a região, cultura e 
matéria prima disponível, como os tipos de palhas, madeiras 
e pigmentos que os diferenciam entre várias tribos. 
Encontramos a arte do grafismo representado por desenhos 
abstratos e geométricos com simetria perfeita na decoração 
de artefatos basicamente de uso comunitário como as 
cerâmicas, cestos, máscaras para usos em rituais, na pintura 
corporal e na tecelagem. Tudo é representado por meio do 
grafismo. Todo esse grafismo traz significados e servem de 
comunicação na tribo. Cada tribo expressa a sua cultura e 
particularidades dos seus costumes nos desenhos 
geométricos desempenhando também um papel espiritual 
perante os seres da natureza. 
Praticar a arte 1: Os povos nativos utilizam o barro para confeccionar os 
utensílios domésticos e culturais. Eles costumam decorar esses objetos 
com padrões geométricos. Reproduza os padrões indicados em cada 
jarro. 
Praticar a arte 2: Seja em pinturas corporais ou na decoração de 
objetos, o grafismo está sempre presente na cultura dos povos 
indígenas. Os padrões geométricos são predominantes na pintura 
dos nativos. Observe os padrões e continue reproduzindo-os. 
 
 
18 – EXERCÍCIO DE DESENHO DE OBSERVAÇÃO: CARPA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte – Desenho de observação: Observe 
atentamente o passo a passo a seguir para você praticá-
lo no espaço ao lado. Aplique as cores que desejar. 
Preencha a ficha técnica do seu desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 – EXERCÍCIO SOBRE HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os símbolos de escrita no Antigo Egito, 
também conhecida como escrita hieroglífica, 
eram tão detalhados e trabalhados para a 
época, que são estudados até os dias atuais. 
Assim como nos campos da arquitetura, 
engenharia e medicina, a forma de escrita e 
leitura no Antigo Egito era impressionante, 
principalmente considerando o período 
histórico. Os hieróglifos podem ser lidos 
como imagens, símbolos de figuras ou 
símbolos sonoros. Seu nome significa 
“escultura sagrada” e eles são divididos em 
três tipos: 
 
Logogramas: Palavras representadas por um 
único símbolo, tanto no som como no 
significado. 
 
Fonogramas: Representam um som ou uma 
série de sons. 
 
Determinativos: Representam as desinências 
verbais de palavras. É a forma de 
transformar, ‘andar’ em ’andando’, por 
exemplo. 
 
Praticar a arte: Diante dos hieróglifos egípcios, escolha os símbolos referentes a cada letra do nosso alfabeto para você escrever uma 
mensagem no seu caderno de arte. Recorte e cole quantos desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO COM LÁPIS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Com certeza você tem em seu material escolar lápis que 
usa todos os dias. Você sabia que existem lápis duro e 
lápis macio? O material que existe dentro do lápis 
chama-se grafite, um tipo de carvão misturado com 
argila para manter a liga. Quanto mais argila misturada, 
mais duro o lápis. O lápis que você usa todos os dias 
provavelmente tem o grafite bastante duro. Existem 
grafites mais duros e mais macios. Os duros são 
identificados pela letra H, e os macios, pela letra B. 
quanto mais alto o número, mais duro ou mais macio é o 
grafite do lápis. A numeração dos grafites vai de 6H a 6B, 
o que permite conseguir uma porção de tons de cinza em 
um desenho. Você pode também conseguir esse efeito 
pressionando o lápis com mais ou menos força no papel. 
Experimente primeiro os lápis macios, mas lembre-se 
que o grafite mais macio pode manchar o trabalho. Tente 
obter diferentes variações do preto: do cinza claro ao 
negro. Os lápis com grafite duro também têm seu 
charme. Com eles você poderá conseguir linhas mais 
calcadas e nítidas bem como tons de cinza-claro. Eles são 
muito bons para desenhos realistas ou, em outras 
palavras, para quem é detalhista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1 – Praticando diferentes pressões com lápis: Observe na escala cromática a seguir os diferentes tons 
produzidos com o lápis. O seu lápis comum, que você usa diariamente, é o HB. A partir da sua observação e aplicando 
diferente pressão com o seu lápis, preencha conforme o esquema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 2: Faça um desenho com um lápis solúvel em água e depois passe um pincel molhado por cima. Treine 
desenhando rapidamente, sem detalhar. Assim poderá perceber e destacar o que é mais importante em todo o conjunto 
que estiver desenhando. Tente desenhar algo sem olhar para o papel, ou fazer um desenho sem tirar o lápis do papel. 
 
 
 
 
 
 
21 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO COM CARVÃO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
O homem, com certeza, usa o carvão para desenhar desde quando utilizou o fogo. O carvão de desenho é feito de galhos queimados de 
árvores de pequeno porte, tipo canela ou macieira. São expostos a altas temperaturas até ficarem uniformemente carbonizados. É um 
Material barato e expressivo. O carvão é próprio para desenhos grandes. Faça desenhos com a ponta do carvão, como se fosse um 
lápis, ou com a parte lateral. Você também pode quebra-lo em pedaços menores. Se precisar apagar, use a ponta dos dedos ou uma 
borracha especial bem mole, chamada de “miolo de pão”. Use também os dedos para esfumaçar o carvão e ir do preto ao cinza. Para 
conseguir um efeito mais claro, você poderá usar a borracha mole ou combinar o carvão com giz branco. Tente “modelar” o desenho, 
deixando o carvão ser a sombra da figura e o papel e o giz serem as partes claras. Evite, entretanto, misturar o giz com o carvão, pois o 
resultado parecerá “sujo”. Para guardar um desenho a carvão você precisará fixa-lo. Para isso será necessário um fixador especial. 
Coloque o desenho sobre uma folha de jornal. Agite o fixador (verniz) e aplique sobre seu desenho. Você também pode diluir cola 
branca em água e usar um borrifador. Deixe secar bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Desenhe em papel colorido, papel pardo de embrulho ou em papéis de diferentes espessuras. Você pode desenhar 
com carvão vegetal ou de churrasco. O carvão é muito bom para fazer retratos. Peça para alguém ficar de modelo. Faça um desenho 
grande, de preferência de corpo inteiro. Ilumine o modelo com uma lâmpada forte, para melhor distinguir o claro e o sombreado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE APLICAÇÃO DE COR COM LÁPIS DE COR. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Pintar com lápis de cor. Algumas técnicas de aplicação: Pintar com lápis de cor, é 
também uma forma de arte. Necessitam-se certos conhecimentos e dicas a fim de 
conseguir bons resultados. Da mesma forma que acontece com todas as técnicas de 
desenho e pintura. Podemos utilizar o pó do lápis de cor, a ponta afiada ou a ponta 
plana. Podemos realizar efeitos interessantes com simples tracejados. Também utilizá-
los como base na técnica mista que mistura este material com os pastéis. 
 
SOMBREADO: Utilizando o lápis lateralmente e com a ponta bem afiada 
podemos conseguir o efeito de sombreado,que produz não só maiores 
áreas de cobrimento, mas também o efeito de sombra com maior 
intensidade da cor num extremo e menor no extremo oposto. 
 
TRACEJADO: Pintar com lápis de cor em tracejado, significa pintar 
utilizando linhas de forma rápida, regular com diferentes 
espaçamentos. Esta técnica é a principalmente utilizada para a técnica 
mista de pastel seco, cuidando de fazer pouca pressão com o lápis e 
unindo mais as linhas entre si. 
 
TRACEJADO CRUZADO: Trata-se de linhas tracejadas sobrepostas em 
diferentes direções. Pode-se utilizar uma cor ou várias cores para criar 
efeitos de textura. 
 
TRACEJADO CIRCULAR: Através da sobreposição de pequenos círculos 
rapidamente desenhados, obtemos este efeito. Pode ser utilizada uma 
cor ou várias produzindo ricos efeitos de textura. 
 
MARCAS DIRECIONADAS: Traços curtos seguindo uma direção 
específica, contornos curvos de forma a imitar madeixas de cabelo ou 
relvado. Mediante a utilização de duas cores densamente sobrepostas 
podem ser realizados efeitos fantásticos de sombras e ricas texturas. 
 
MARCAS DE INCISÃO: Da mesma forma que se realiza com o lápis de 
grafito, podemos conseguir este efeito com o lápis a cor, sobrepondo 
duas cores e depois fazendo ligeiras incisões para deixar à vista a cor 
inferior. Ou fazendo incisões no papel antes da aplicação com o lápis a 
cor de forma a ficarem linhas á mostra da cor da superfície do papel. 
 
BRUNIDURA: São camadas de cores sobrepostas 
aplicadas densamente e com pressão a fim de 
encher a textura do papel e produzir uma 
superfície de aspecto sedoso. A imagem mostra o 
efeito de brunidura e o efeito de sobreposição de 
camadas tradicional, para perceber melhor a 
diferença entre as duas técnicas. 
Praticar a arte: Use os lápis de cor para desenhar linhas de contorno e linhas paralelas ou 
cruzadas para criar sombras, faça rabiscos, sobreponha as cores ou desenhe linhas juntas 
para produzir áreas de cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 – PRODUZINDO UM FÓSSIL COM GESSO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
O HOMEM SURGIU NA ÁFRICA? Existem diversas teorias acerca do surgimento da humanidade, como o evolucionismo, encabeçado pelo cientista 
inglês Charles Darwin, que afirma que o homem e todos os seres vivos evoluíram de formas mais simples para as mais complexas e estão em 
constante transformação, e o criacionismo, que acredita que a vida e tudo a ela relacionada são resultado da ação de um Criador. Os cientistas ainda 
não conseguem elaborar a árvore genealógica completa dos seres humanos, mas algumas espécies de hominídeos (nossos antepassados) foram 
estudadas. Entre elas está o Australopithecus, cujos representantes possuíam baixa estatura, andavam sobre os dois pés e tinham os braços 
compridos. Seus fósseis foram encontrados na África e datam de cerca de quatro milhões de anos, o que leva a crer que teriam originado a espécie 
humana. O Homo Sapiens, espécie da qual fazemos parte, teria surgido também na África, há cerca de 100 mil anos, e se espalhado pelos outros 
continentes, adaptando-se aos diferentes ambientes. 
Segundo o dicionário Aurélio, fóssil é o “vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que 
habitaram a Terra antes do holoceno e que se conservaram em depósitos sedimentares da crosta 
terrestre sem perder as características essenciais”. Eles caracterizam a prova da existência de 
determinados seres vivos em tempos passados e permitem aos paleontologistas (estudiosos do assunto) 
analisar as modificações ocorridas em cada espécie e traçar diferentes padrões evolutivos. A fossilização 
pode ocorrer de várias maneiras, como quando um animal morre ao cair em terreno pantanoso ou em 
região de baixa temperatura, onde não há microrganismos para fazer a decomposição. 
Praticar a arte – Criando um fóssil: Siga as orientações para você criar o seu fóssil com gesso e água. Depois de pronto, organize uma exposição com seus colegas em sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 – CONHECENDO E CONSTRUINDO UMA PIRÂMIDE EGÍPCIA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
No Egito existem 
verdadeiras 
maravilhas, como as 
pirâmides. Com 
construções 
perfeitas, esses 
monumentos 
oportunizam um 
amplo estudo de 
Física e Matemática. 
Estas nada mais são que um sólido geométrico chamado 
de pirâmide de base quadrada. As grandiosas pirâmides 
de Gizé, uma das sete maravilhas da Antiguidade, foram 
erguidas por camponeses egípcios, sob a ordem dos 
auxiliares dos faraós. A pirâmide de Quéops, com 145 
metros de altura (equivalente a um prédio de 50 
andares) e 2,3 milhões de blocos de rocha, é o 
monumento mais pesado construído pelo homem. Cerca 
de 80 mil operários trabalharam em sua construção, que 
levou aproximadamente 20 anos. A pirâmide de tamanho 
médio é a de Quéfren e a menor, a de Miquerinos. As 
pirâmides eram túmulos dos faraós, que, para os 
egípcios, era o próprio deus. Tais monumentos 
representam uma imensa escada que o rei, depois de 
morto, utiliza para juntar-se aos deuses; suas quatro 
arestas seriam os raios de sol que incidem sobre a terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte: Desenhe e pinte tijolos de pedra nas paredes da pirâmide. Depois, recorte o molde e cole-o em um 
pedaço de papel mais grosso (papel cartão, cartolina ou papelão) para montar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 – CONHECENDO OS “GRIOTS” – CONTADORES DE HISTÓRIA DA ÁFRICA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contadores de histórias, mensageiros oficiais, guardiões 
de tradições milenares: todos esses termos caracterizam 
o papel dos Griots, que na África Antiga eram 
responsáveis por firmar transações comerciais entre os 
impérios e comunidades e passar aos jovens 
ensinamentos culturais, sendo hoje em dia a prova viva 
da força da tradição oral entre os povos africanos. 
Utilizando instrumentos musicais como o Agogô e o 
Akoting (semelhante ao banjo), os griots e griottes 
estavam presentes em inúmeros povos, da África do Sul 
à Subsaariana, transitando entre os territórios para 
firmar tratados comerciais por meio da fala e também 
ensinando às crianças de seu povo o uso de plantas 
medicinais, os cantos e danças tradicionais e as histórias 
ancestrais. Diferente da civilização ocidental, que prioriza 
a escrita como principal método para transmissão de 
conhecimentos e tem historicamente fadado povos sem 
escrita ao âmbito da “pré-história”, em sociedades de 
tradição oral a fala tem um aspecto milenar e sagrado, e 
deve-se refletir profundamente antes de pronunciar 
algo, pois cada palavra carrega um poder de cura ou de 
destruição. Nesse sentido, os Griots são os guardiões da 
palavra, responsáveis por transmitir os mitos, as técnicas 
e as tradições de geração para geração. 
Praticar a arte 1 – Leitura e contação de história: O sapo e a cobra é uma lenda do folclore africano que nos faz refletir 
sobre como poderíamos ter um mundo melhor sem os preconceitos que acabam afastando as pessoas. Trata-se de uma 
lenda africana com valores. Boa leitura! 
O SAPO E A COBRA 
Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, 
fino, brilhante e colorido deitado no caminho. 
– Olá! O que você está fazendo estirada na estrada? 
– Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha e 
você? 
– Um sapo. Vamos brincar? E eles brincaram a manhã toda no 
mato. 
– Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e 
deslizando sobre o tronco – disse a cobra. 
E eles subiram. Ficaram com fome e foram embora, cada um 
para a sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte. 
– Obrigada por me ensinar a pular. 
– Obrigado por me ensinar a subir na árvore. 
Em casa o sapinho mostrou para a sua mãe que sabia rastejar. 
– Quem ensinou isso a você? 
– A cobra minha amiga. 
– Você não sabe que a família da cobra não é gente boa? Eles 
têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E 
também de rastejar poraí. Não fica bem. 
Em casa a cobrinha mostrou a mãe que sabia pular. 
– Quem ensinou isso a você? 
– O sapo meu amigo. 
– Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com 
a família do sapo e… bom apetite! E para de pular. Nós, 
cobras, não fazemos isso. 
No dia seguinte cada um ficou no seu canto. 
– Acho que não posso rastejar com você hoje – pensou o sapo. 
A cobrinha olhou, lembrou-se do conselho da mãe e pensou: 
“Se chegar perto, eu pulo e o devoro”. Mas lembrou- se da 
alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. 
Suspirou e deslizou para o mato. Daquele dia em diante, o 
sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficaram 
sempre no sol, pensando no único dia em que foram amigos. 
Praticar a arte 2 – Ilustração da história: Diante da 
lenda africana, faça um desenho para ilustrar. 
 
 
26 – AS INFLUÊNCIAS AFRICANAS: A LÍNGUA AFRO-BRASILEIRA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Com a escravização de povos da África a 
partir do século VXI, mais de 4 milhões 
de pessoas foram trazidas ao Brasil, para 
trabalhar com cana-de-açúcar, depois 
para mineração, cafeicultura, serviços 
nas cidades e nos campos. Muitas 
culturas africanas de diferentes países 
se relacionaram e estabeleceram 
processos de trocas, gerando um rico e 
dinâmico patrimônio afrodescendente. 
A língua falada na colônia foi uma das 
primeiras a receber novas contribuições. 
A influência africana no português do 
Brasil veio principalmente do ioruba, 
falado pelos negros vindos da Nigéria 
(vocabulário ligado à religião e à cozinha 
afro-brasileira), e do quilombo angolano 
(em palavras como caçula, moleque e 
samba). Hoje, podemos observar no 
dicionário brasileiro uma variedade de 
termos que usamos em nosso dia a dia, 
sem termos a noção de sua origem 
africana, mais especificamente do grupo 
bantu. Entre os exemplos encontramos: 
abadá, caçamba, cachaça, cachimbo, 
caçula, candango, canga, capanga, 
carimbo, caxumba, cochilar, corcunda, 
dengo, fubá, gibi, macaco, marimbondo, 
miçanga, quitanda, quitute, tanga, 
xingar, banguela, babaca, cafofo, 
cafundó, cambada, muquirana, muvuca. 
É importante termos a consciência de 
que a África é uma das responsáveis 
pelo português que temos hoje no 
Brasil. Um idioma rico e variado, 
originado de vários povos e que 
conquistou sua identidade única por 
conta da forte miscigenação linguística. 
 
Praticar a arte: Encontre as palavras de origem 
africana no caça-palavras ao lado. 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras de origem africana na religião: 
- AXÉ (do iorubá àse) 
- IEMANJÁ (do iorubá yè m-ndja) 
- ORIXÁ (do iorubá òrisà) 
- XANGÔ (do iorubá sàngó) 
 
Palavras de origem africana em danças e músicas: 
- BERIMBAU (do quimbundo mbirimbau) 
- CALANGO (do quimbundo kalanga) 
- CAXIXI (do quimbundo kaxaxi) 
- GANZÁ (do quimbundo nganza) 
- MACULELÊ (do quicongo makalele) 
- SAMBA (do quicongo samba) 
 
Palavras de origem africana na culinária: 
- ACARAJÉ (do iorubá akarà-jẹ) 
- BOBÓ (do jeje bobó) 
- FAROFA (do quimbundo falofa) 
- FUBÁ (do quimbundo fuba) 
- JABÁ (do iorubá jàbàjábá) 
- MOQUECA (do quimbundo mukéka) 
- QUIBEBE (do quimbundo kibebe) 
- QUITUTE (do quicongo kilute) 
 
Palavras de origem africana na flora e fauna: 
- CAMUNDONGO (do quimbundo kamundongo) 
- CAXINGUELÊ (do quimbundo kaxijiangele) 
- DENDÊ (do quimbundo ndende) 
- MARIMBOMDO (do quimbundo marimbondo) 
- QUIABO (do quimbundo kingombo) 
 
Outras palavras de origem africana: 
- BAMBAMBÃ (do quimbundo mbamba mbamba) 
- BOROCOXÔ (do quicongo bolokotó) 
- CAÇAMBA (do quimbundo kisambu) 
- CACIMBA (do quimbundo kixíma) 
- CAÇULA (do quimbundo kasule) 
- CAFUNÉ (do quimbundo kafundu) 
- CAPANGA (do quimbundo capanga) 
 
27 – CRIAÇÃO DO PAINEL: A CAPOEIRA AFRICANA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
A capoeira é um jogo atlético que foi trazido para o Brasil pelos escravos bantos de Angola. 
Tradicionalmente conhecida pelo seu ritmo alegre, um dos principais instrumentos de percussão 
utilizados é o berimbau, cuja origem remete à Benin, país localizado no oeste da África. Um dos 
primeiros documentos que atestam a entrada do berimbau no Brasil foram os registros feitos na 
alfândega do Porto de Santos, em 1739. Além dele, outros instrumentos comuns na prática da 
capoeira são o caxixi, a vareta, o dobrão, o pandeiro e o bumbo. Ao contrário do que possa parecer, a 
palavra capoeira não é de origem africana. Esse jogo, também conhecido como dança, foi batizado 
pelos índios Tupi-Guarani como “Kapueira”, e possui dois sentidos “mato ralo”, e uma espécie de cesto 
para carregar animais e mantimentos. Alguns estudiosos acreditam que o primeiro significado provém 
do fato de os escravos abrirem clareiras no mato para treinar capoeira. 
Atualmente, no Brasil, a capoeira se divide em duas vertentes: a de Angola e a regional. Na primeira, os capoeiristas ficam agachados em uma roda 
e os movimentos são mais lentos e rentes ao chão. Nela, é necessário mais astúcia do que força, e a música é gerada por três berimbaus, dois 
pandeiros, um atabaque, um reco-reco e um agogô. Já na regional, os praticantes ficam de pé e acompanham a música com palmas, enquanto 
aguardam a vez de entrar na roda. Os movimentos são mais velozes, e um berimbau e dois pandeiros são suficientes para compor o fundo musical. 
Praticar a arte – Criando o painel em homenagem à capoeira: Estenda folhas de papel Kraft (cenário, pardo, duplex etc.) no chão. Deite sobre eles para simular os movimentos 
realizados na capoeira. Outro colega fará o contorno do seu corpo. Faça duas ou três posições diferentes para que se tenha maior diversidade de movimentos possíveis. Depois de 
desenhado, pinte as silhuetas com tinta guache de diferentes cores. Também é possível aplicar outros materiais, como giz de cera, retalhos de tecidos estampados, papéis coloridos 
e outros tipos de tintas. Monte as silhuetas em uma exposição na sua sala de aula. Não se esqueça de preencher o espaço a seguir com suas impressões sobre a atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 – CONHECENDO O ADINKRA: MENSAGEM NO TECIDO AFRICANO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
Adinkra é o nome de um conjunto de 
símbolos ideográficos dos povos acã, grupo 
linguístico da África Ocidental que povoa a 
região que hoje abrange parte de Gana e da 
Costa do Marfim. Os símbolos são 
estampados em tecido, esculpidos em peças 
de ferro usadas para pesar o ouro, talhados 
em bancos reais e em peças de madeira que 
anunciam a soberania dos reinos. 
 
Adinkra significa “adeus à alma”, e as pessoas usam o tecido com essas 
estampas em ocasiões fúnebres e em festivais de homenagem a pessoas 
importantes. São mais de 90 símbolos, cujo significado se transmite nos 
nomes e nos respectivos provérbios. Os ideogramas se baseiam em 
figuras de animais, plantas, corpos celestiais, o corpo humano, objetos 
feitos pelo ser humano ou formas abstratas. O mesmo princípio pode ser 
grafado de várias formas, pela representação do ser ou do objeto e pela 
estilização gráfica dessa imagem. 
 
Sankofa, um dos adinkra mais conhecidos, significa a 
sabedoria de aprender com o passado para construir o 
presente e o futuro. Seu símbolo é o pássaro que olha 
para trás. Essa representação ganhou estilização gráfica 
na forma de dois símbolos que transmitem a ideia 
expressa no provérbio “nunca é tarde para voltar e 
apanhar aquilo que ficou atrás”. 
 
Trata-se, enfim, de um antigo sistema africano de escrita. A importância 
desse fato é incomensurável, pois a ciência etnocentrista europeia 
negou que a África tivesse história alegando que seus povos não criaram 
sistemas de escrita. Até hoje prevalece a noção de uma África de 
tradição exclusivamente oral, como se nela não existisse a tradição 
escrita. Mas a escrita nasce na África com os antecessores dos 
hieróglifos egípcios, e existem inúmeras escritas africanas anteriores e 
posteriores à escrita árabe. Os símbolos adinkra incorporam,preservam 
e transmitem aspectos da história, da filosofia, dos valores e das normas 
socioculturais dos povos acã, e vêm sendo adotados na diáspora como 
parte da missão de recuperar e valorizar essas antigas tradições que 
compõem o legado ancestral africano. 
 
Conheça dois dos principais tecidos africanos: 
KUBÁ: Durante muito 
tempo, a compra e venda do 
Kubá só acontecia com a 
aprovação do rei, e por 
várias vezes, esse tecido era 
usado como moeda de troca. 
O padrão dos desenhos nele 
impressos é tão importante, 
que uma das tarefas de um 
novo rei é inventar uma 
figura diferente para 
representar seu governo. Os 
homens o tecem, a partir da 
ráfia retirada das palmeiras, 
em teares pequenos e 
rudimentares. São as 
mulheres, no entanto, as 
responsáveis pela decoração 
dos tecidos. 
BOGOLAN: Significa tecido de 
lama, e confeccioná-lo é uma 
tradição estabelecida há tempos 
entre os Bambara, etnia 
majoritária do Mali. A produção 
do Bogolan envolve um processo 
único e longo, em que a matéria-
prima é o pano de algodão 
branco confeccionado por 
homens locais em tiras estreitas, 
feitas em tear duplo. As tiras são 
cerzidas juntas na forma do pano 
desejado pelo usuário. O 
tingimento tradicional é realizado 
apenas por mulheres, e a técnica 
é passada de mãe para filha. A 
peça é lavada em água e colocada 
ao sol para secar, para que 
encolha. 
Praticar a arte – Criando um Adinkra: Escolha na 
tabela dos Adrinkas a seguir o que possui a 
mensagem que mais lhe agrada. Transfira o 
desenho para a bandeja de isopor utilizando o cabo 
do pincel (técnica da gravura). Passe o guache com 
cuidado por cima do desenho e carimbe-o no tecido 
(ou na camiseta branca) previamente esticado no 
papelão para ficar sem rugas. Utilize a canetinha 
preta para escrever o significado do Adrinka 
escolhido e seu nome. 
 
 
 
 
 
29 – OS INSTRUMENTOS MUSICAIS AFRICANOS – ÁLBUM DE FIGURINHAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
A influência da música africana na cultura sonora 
brasileira é visível, principalmente, nos instrumentos de 
percussão. Como atabaque, afoxé, tamborim, agogô e 
ganzá. Há também os de corda, como a rabeca e o 
berimbau, um dos símbolos da capoeira. Conheça alguns 
dos principais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte – Álbum de figurinhas: Pinte e Recorte os instrumentos a seguir e cole-os em seus respectivos locais no 
álbum. Escreva os nomes de cada um deles. 
 
 
 
 
 
 
 
30 – EXERCÍCIO PRÁTICO DE DESENHO DE ROSTO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Praticar a arte: Observe na imagem do rosto a seguir as linhas que orientam o desenho. No esquema ao lado, pratique o seu gesto artístico desenhando o rosto e seguindo as 
proporções. Desenhe cada parte do rosto em seu respectivo lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 – CONHECENDO A ARTISTA: GOYA LOPES E SUAS ESTAMPAS AFRICANAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
A arte de Goya Lopes mescla 
sensibilidade e sofisticação, 
apresentando, em seu trabalho, a 
cultura afro-brasileira, indígena e 
barroca com base na 
interpretação sensível e profunda 
do que a cerca, do que a nutre, 
do que a formou como pessoa e 
artista. Nas imagens criadas, está 
presente a representação de tudo 
o que se vê na Bahia: um 
apaixonado sentimento pela vida, 
uma alegria que quebra grilhões e 
toca tambores no peito, uma 
ligação ancestral com a terra. 
 
Trajetória profissional: Formada pela 
Escola de Belas Artes da Universidade 
Federal da Bahia, com especialização 
em Design, Expressão e Comunicação 
Visual na Universitá Internazionale 
Dell’Arte di Firenze, na Itália, Goya 
Lopes começou o seu contato com a 
moda na Itália, no estágio com a 
designer Linda Ieromonti, da Stamperia 
Fiorentina. De volta ao Brasil, Goya 
passou a trabalhar com arte e moda 
como freelancer, criou estampas da 
linha Madrigal da Alpargatas em São 
Paulo e fez o Curso de Design de Moda 
pelo Instituto Brasileiro de Moda de São 
Paulo. Dedicada às suas próprias 
criações, investiu em sua formação 
empresarial e criou a empresa Didara 
em 1986, com influência da cultura 
afro-brasileira. A partir de 2013, com a 
marca Goya Lopes Design Brasileiro, 
expandiu as suas inspirações para a 
diversidade brasileira. 
Praticar a arte: A brasileira Goya Lopes vive na cidade de Salvador, na Bahia. Ela se inspira na cultura africana para criar seus 
modelos de moda. A profissão de quem projeta roupas é estilista. Repare nas roupas que ela usa. Inspirado pelos “looks” da 
artista crie suas estampas africanas nas peças de roupas. Use os padrões sugeridos e aplique as cores que desejar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 – TÉCNICAS DE MODELAGEM EM ARGILA. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Os artistas criam suas obras de diferentes maneiras. Muitos deles utilizam a modelagem para dar forma às suas criações. 
TÉCNICA DA BOLA 
Uma das maneiras mais antigas para fazer potes e outros 
recipientes é a chamada técnica da boal. Nessa técnica, 
utilizada desde a Pré-História, as peças são elaboradas a 
partir de uma bola, como podemos ver na sequência de 
imagens. Observe que, com o polegar ou com toda a mão, 
é possível fazer um furo e, aos poucos, ir abrindo a bola 
até o espaço dentro dela se torne grande o suficiente para 
formar, por exemplo, um pote, um vaso, uma panela, uma 
bacia ou qualquer outro tipo de recipiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DO ROLO 
Essa técnica de modelar o barro utiliza rolos de argila. É 
preciso fazer vários rolos do mesmo tamanho e coloca-los 
uns sobre os outros. Depois, com a ponta dos dedos e 
molhando os rolos com água, é possível, aos poucos, 
juntar as partes, formando uma única peça. 
 
TÉCNICA DAS PLACAS 
A técnica das placas começa com a criação de camadas 
finas de argila, que podem ser feitas pressionando o 
material com um tolo de madeira ou uma garrafa. Na 
sequencia de imagens, podemos ver dois pedaços de 
madeira que são usados como apoio para que as placas 
fiquem todas da mesma espessura, ou seja, da mesma 
altura. Depois que as placas ficam prontas, é possível 
cortá-las do tamanho que quiser. Então, é só unir as placas 
no formato desejado. Para isso, é comum usar uma 
mistura de água e argila chamada “engobebe”, que parece 
lama bem molhada. Com essa técnica costumam ser 
criados pratos, bandejas e tigelas rasas. Muitos artistas a 
utilizam para criar grandes esculturas; para isso, costumam 
elaborar estruturas de madeira de apoio, que são cobertas 
pelas placas de argila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 – CRIANDO UMA OBRA SURREALISTA: JUNTANDO AS COISAS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
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O surrealismo foi um movimento de vanguarda artística que surgiu em 
Paris, no início do século XX, para fazer frente ao racionalismo e ao 
materialismo da sociedade oriental. Entre as características que mais 
se destacam estão: 
 
1. Livreexpressão do pensamento: O mote principal do surrealismo 
era a expressão livre do pensamento, regrada somente pelos 
impulsos do subconsciente. Ele desprezava a lógica e era contra os 
padrões estabelecidos pela ordem e pela moral da sociedade na 
época. Suas obras não se restringiram somente às artes plásticas e a 
literatura. Ele também influenciou manifestações artísticas como o 
teatro e o cinema. 
2. Influência das teorias de Freud: A principal característica do 
movimento surrealista é a influência significativa das teorias 
psicanalistas de Sigmund Freud, que valorizam a importância do 
inconsciente para impulsionar a criatividade do ser humano. Para 
Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos 
padrões comportamentais da sociedade e dar vazão aos sonhos e a 
tudo o que o inconsciente nos diz. 
3. Realidade superior: Outra característica importante do 
surrealismo é a criação de uma realidade superior à realidade 
imposta pela sociedade burguesa da época, como se esta realidade 
estivesse acima do realismo. O objetivo principal do surrealismo 
era ultrapassar os limites da imaginação e da tradição lógica imposta 
pelas ideias artísticas que vigoravam desde o Renascimento. 
4. Valorização do inconsciente e dos sonhos: Outro ponto 
importante do surrealismo foi à valorização da fantasia, da 
loucura e da reação automática refletida em suas obras. 
Muitos artistas deixaram-se levar apenas pelo impulso, 
registrando somente o que lhe viesse à mente. 
5. Utilização de elementos abstratos: As obras surrealistas 
tinham como característica elementos abstratos e formas que 
se baseavam na fantasia e na dimensão do imaginário. Os 
artistas sempre buscavam a perfeição entre desenhos e cores, 
dentro do universo imaginário, utilizando recursos como 
ilusões ópticas e dissociação entre imagens e legendas. 
 
Praticar a arte – Juntando as coisas para criar um desenho surrealista: Assim como os surrealistas 
fantasiavam suas produções, pintando obras de arte com desenhos que viam de sua criatividade, 
una os objetos sugeridos a seguir para você montar objetos surrealistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 – ANALISANDO A OBRA: “AS RESPIGADORAS”, DE JEAN-FRANÇOIS MILLET. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1: Observe a imagem e reflita com os colegas sobre as questões a seguir, registrando suas impressões. 
1. O que está acontecendo na cena? 
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2. Quantas pessoas aparecem na pintura? O que elas 
parecem estar fazendo? 
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3. Você já esteve em um lugar como esse? Como você 
acha que deve ser viver ali? 
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4. Escolha um dos personagens da pintura e imagine quem 
ele é, de onde veio e por que está nesse local. 
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5. Converse com a turma sobre seus sentimentos e 
percepções diante dessa pintura. Tente identificar qual é 
o assunto principal dela, ou seja, do que ela trata. 
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O nome da obra que acabamos de observar é “As Respigadoras”. “Respigar” é o ato de pegar aquilo que sobra no campo após a colheita. Observe a obra 
novamente e reflita sobre esse título. Você notou o tamanho do terreno em que está a plantação? Imagine como seria respigar nesse terreno. Quando o 
artista francês Jean-François Millet (1814-1875) colocou a obra “As Respigadoras” em exposição, em 1857, houve muitas críticas. A pobreza das 
camponesas pintadas pelo artista ofendeu muitas pessoas que gostavam de arte, mas estavam acostumadas a ver apenas riqueza e fartura nas telas. Elas 
achavam que a arte deveria mostrar apenas heróis, pessoas ricas, narrativas de mitologia ou de religião. Alguns críticos diziam que o mal gosto de Millet 
era tanto que deixava cansado quem observava a obra, mesmo que por pouco tempo. O trabalho, especialmente o do campo, era algo visto de maneira 
negativa, por isso a maior parte das pessoas acreditava que não devia ser tema de uma pintura. Ao fazer essa pintura, Millet não tentou esconder ou 
modificar o trabalho das camponesas, buscando torná-lo mais “bonito” ou “agradável” aos olhos de todos. Ao contrário, a intenção do pintor era 
justamente mostrar a realidade desse trabalho, assim como a realidade da pobreza e da vida simples do camponês. Outro aspecto que contribuiu para 
chocar ainda mais o público foram as dimensões da pintura. Ela tem mais de um metro de largura! Nessa época, as pinturas grandes geralmente eram as 
pinturas religiosas, que eram muito valorizadas. Isso porque o tamanho grande dava a impressão de exaltar e homenagear o tema retratado. Dessa forma, 
portanto, Millet homenageava e dava importância à classe trabalhadora. A pintura “As Respigadoras” trata de questões sociais complexas e tronou-se 
inspiração para muitos artistas, filósofos, historiadores, escritores, cineastas, atores e dramaturgos da época e de épocas posteriores. 
Entendendo a obra: A obras “As Respigadoras” demonstra 
a admiração de Millet pelos camponeses e retrata o dia a dia 
árduo desses trabalhadores. Uma das intenções do pintor era 
retratar esse trabalho. Mas como ele conseguiu representar 
um trabalho que é feio de ações e de tempo em uma única 
imagem? Observe novamente a pintura e tente perceber 
como o pintor fez para que pudéssemos entender que as 
camponesas estão realizando ações e movimentos. 
 Repare bem nas mulheres. Elas estão fazendo a mesma ação. Porém, cada uma 
delas aparece fazendo um gesto diferente. Da esquerda para a direita, a primeira 
mulher está terminando o movimento de se abaixar para pegar o que está no chão, 
a segunda está pegando o trigo e a terceira já se levantou com o trigo nas mãos. 
Essa sequencia nos leva a deduzir que as três mulheres fazem e repetem as três 
ações. Dessa maneira, o artista transmite a impressão de que elas trabalham 
repetindo esses movimentos. 
 
35 – CONHECENDO A OBRA: “HUMANAE – WORK IN PROGRESS”, DE ANGÉLICA DASS. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticar a arte 1 – Analisando a obra: Observe com aimagem da obra de Angélica Dass e responda: 
4. Leia a legenda da obra e reflita sobre o nome que a artista 
escolheu para o projeto. Qual é o significado desse título? 
Como ele se relaciona com a imagem? 
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5. O que esse conjunto de fotografias representa para você? 
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6. Observe as imagens do projeto. Saber o que Angélica Dass 
pensou ao criar essas imagens mudou o que você pensa e 
sente em relação à obra? Que ideias esse conjunto de 
retratos transmite? 
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1. O que chama a sua atenção na imagem? 
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2. Quais são as semelhanças entre essas fotografias? E 
as diferenças? 
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3. O que você sente ao observar esse conjunto de 
fotografias? E o que você pensa? 
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“Humane – Work in progress” é uma criação de Angélica Dass, artista brasileira que desenvolve diversos trabalhos em que aborda a 
questão do preconceito racial e a diversidade a população humana por meio da fotografia. Angélica Dass começou a obra em 2012, fazendo 
fotos de pessoas que conhecia. Depois, passou a contatar voluntários pela internet para serem retratados. Hoje, a obra conta com mais de 
1.3000 retratos e continua crescendo. Cada pessoa fotografada tem a cor da pele numerada de acordo com a escala Pantone, um sistema 
de classificação de cores muito usado no mundo. Criado por uma empresa americana, esse sistema usa números e não se organiza do mais 
claro para o mais escuro. Com isso, diminui muito o papel da subjetividade nessa classificação. Depois de encontrar na escala o tom da pele 
da pessoa fotografada, a artista aplica a cor correspondente no fundo da imagem, com o auxílio do computador. Terminada essa etapa, ela 
publica a fotografia na internet, junto aos retratos produzidos anteriormente. Ao fazer isso, Angélica Dass trabalha a ideia de uma obra em 
construção, ou seja, uma obra que não tem fim. E, assim, possibilita que vejamos centenas de pessoas de diferentes idades e localidades do 
mundo. Para Angélica Dass, esse projeto demonstra que podemos acolher e apreciar as diferenças entre os corpos, sem esquecer que 
somos todos humanos. Além disso, questiona a relação entre a cor da pele e a etnia, contribuindo para a luta contra o preconceito racial. 
Praticar a arte 2 – Criando um “Humanae”: Depois de conhecer a obra e seu significado, trabalhe 
com a fotografia dos seus colegas de sala para construir também a sua obra artística. Tire uma foto 
reconhecermos que todos nós somos iguais nas diferenças. Acrescente no seu cartaz um texto, 
frase, pensamento ou um trecho de uma música que fale sobre o respeito e a diversidade. 
 
36 – O RETRATO: EXERCÍCIO SOBRE ENQUADRAMENTO. [Praticar a Arte – Volume 11 – Professor Fabrício Secchin] 
Nas artes visuais, os retratos são 
as representações artísticas de 
pessoas, sozinhas ou em grupos. 
Bem antes de existir a fotografia, 
os retratos já existiam na pintura 
e nos desenhos. Algumas das 
pinturas mais famosas da história 
da arte são retratos. Observe os 
dois exemplos. Quando foi 
inventada, a fotografia passou a 
ser usada para fazer retratos que, 
muitas vezes, seguiam regras já 
estabelecidas na pintura. Preste 
atenção nas imagens da criança 
com as imagens das obras de 
arte. Assim como a pintura, a 
fotografia pode ter temas 
variados, mostrando, por 
exemplo, pessoas, objetos ou 
paisagens. Para fazer uma 
fotografia, é necessário escolher 
o que vai e o que não vai 
aparecer na imagem. Ou seja, é 
preciso fazer escolhas de 
COMPOSIÇÃO e de 
ENQUADRAMENTO. 
Composição é a organização dos 
elementos que aparecem na 
imagem. Por exemplo: Ao fazer 
um retrato, e que posição estará 
a pessoa? Será criado um 
cenário? 
O enquadramento, que faz parte 
da composição, é a seleção do 
que vai aparecer na imagem e do 
que vai ficar fora dela. Por 
exemplo, ao fazer um retrato, o 
artista vai mostrar o corpo todo 
da pessoa ou apenas o rosto? 
A fotografia é o resultado de um longo processo de 
invenções. Tudo começou com a câmara escura, o 
aparelho que antecedeu as máquinas fotográficas. Há 
informações de que esse aparelho era utilizado desde a 
Antiguidade, na China e na Grécia. Mas a imagem 
produzida dessa forma não podia ser gravada. Mais 
tarde, no século XIX, a câmara escura foi aperfeiçoada 
com lentes e desenvolveram-se as técnicas para fixar as 
imagens. Assim, em 1826, o francês Joseph-Niépce 
produziu a imagem que seria reconhecida como a 
primeira fotografia da história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"View from the Window at Le Gras", este foi o nome 
dado para a primeira fotografia da história. A tradução 
do título faz referência à imagem feita a partir da janela 
do inventor francês Joseph Nicéphore Niepce em 1826 
na cidade de Saint-Loup-de-Varennes, na França. O 
processo rudimentar usado na época foi considerado 
como o primeiro a fixar uma imagem. Quando Joseph 
Nicéphore Niépce produziu o primeiro exemplar do que 
chamou de “heliografia” (literalmente, a escrita do sol), 
em 1826 ou em 1827 (a data exata é desconhecida), 
precisou de mais de 8 horas de exposição à luz de uma 
placa de estanho, coberta com betume da Judeia e 
instalada no fundo de uma câmera escura. 
Praticar a arte – Enquadramento do retrato: Inspirado pelo 
conteúdo sobre enquadramento no retrato, você criará uma 
galeria de fotografias. Para fazer as fotos, pense de que 
formas essas imagens podem mostrar diferentes

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