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1 Oftalmologia Esther Salomão- Med 99 Catarata INTRODUÇÃO > Definição: opacidade do cristalino. > Doença muito prevalente → faz parte do envelhecimento. > Compromete a qualidade de vida do indivíduo até ele ficar cego → maior causa de cegueira reversível do mundo. > É um problema de saúde pública devido ao alto custo dos aparelhos para realização de cirurgia. > Se o paciente acha que não está atrapalhando suas atividades – acompanhar. > Se a visão atrapalhar a qualidade de vida – cirurgia. > Não há tratamento clínico de catarata, o tratamento é cirúrgico. > Formação da catarata: alteração das fibras de proteínas, ruptura das fibras no cristalino. > Tipos Senil – mais importante e mais prevalente. Congênita – rubéola congênita. Traumática Secundária – Doenças oculares, doenças sistêmicas (diabetes) e tóxica. Alguns psicoterápicos e corticoides também podem causar opacificação do cristalino. > Prognóstico da cirurgia – Depende do tipo de catarata e se há outras doenças associadas. > Tratamento – Cirurgia pela técnica de facoemulsificação com implante de lente intraocular. Retira o núcleo do cristalino através de uma aspiração/Facoemulsificação. Não pode retirar a cápsula posterior. SINTOMAS * Visão ofuscada (névoa) * Hipersensibilidade à luz (fotofobia) * Visão dupla ou múltipla – devido ao ingurgitamento do cristalino. * Percepção alterada das cores * Dificuldade para ler em luz baixa * Alteração do grau em curto espaço de tempo – catarata nuclear aumenta o diâmetro AP do cristalino e faz uma miopização. * Progressiva perda da visão noturna. Facoemulsificação 1 Depois da anestesia local, é feita uma incisão de cerca de 3mm – espaço suficiente para passagem dos instrumentos cirúrgicos. 2 Um aparelho de ultrassom encosta na catarata e emite ondas que fazem a lente vibrar intensamente e, aos poucos, ir se fragmentando. 3 A lente intra-ocular é inserida pela abertura. Neste caso, a lente é dobrável e entra pelo pequeno corte feito no olho. 4 Sobre o espaço vazio onde estava a catarata, a lente é desdobrada para, assim, ficar encaixada. Ela substitui as funções do cristalino doente. A operação 1 - Microscópio 2 - Pedais de controle do microscópio e Ultrassom O médico é bastante exigido neste tipo de cirurgia. Ele precisa usar as duas mãos – para trabalhar com as pinças e o ultrassom – e os dois pés, para controlar o microscópio e o aparelho de facoemulsificação. 2 ANATOMIA Lente biconvexa da câmara posterior localizada atrás da pupila. Diâmetro ântero-posterior aumenta de acordo com a idade, porque existe uma hidratação, aumento do líquido e rotura das fibras. Por isso, o idoso fica míope quando tem uma catarata nuclear e acha que a visão de perto melhorou, até o momento que a catarata fica tão densa que ultrapassa esse limite e causa baixa de visão. > Anatomicamente, o cristalino possui duas suturas principais em Y que são a base do esqueleto do cristalino: sutura anterior (Y voltado para cima) e a sutura posterior (Y para baixo). > Da sutura anterior saem todas as fibras cristalinianas. > Dos Y saem as fibras mais frágeis que vão fazer a formação da capsula anterior e capsula posterior. > No meio há o núcleo do cristalino. > As fibras se rompem e existem células germinativas que fazem a formação de novas fibras. > Pupila → capsula anterior → núcleo → capsula posterior. > O cristalino deve ser transparente para luz entrar, chegar à fóvea/mácula e gerar a visão. TIPOS DE CATARATAS Catarata do Diabético Aumenta o índice de refração do cristalino. O aumento da glicemia no humor aquoso torna-o um meio hipertônico. O cristalino puxa a agua e vai ser convertido em sorbitol pela aldolase redutase. O sorbitol é um tipo de açúcar. Após, ocorre uma hidratação osmótica secundária. O cristalino engorda e o paciente começa a ter depósito do sorbitol na capsula → opacidade em flocos de neve. O humor aquoso é produzido nos processos ciliares, saem da câmara posterior para a câmara anterior e é drenado no trabeculado posterior – possui um transporte ativo dentro do olho. Dermatite atópica: 10% dermatite atópica grave. Bilateral. Placa subcapsular anterior + comum (pregueamento da cápsula anterior) – o paciente faz uma placa na capsula anterior do cristalino, bem densa e causa um pregueamento. Opacidades subcapsulares posterior. Acredita-se que esses pacientes desenvolvem catarata devido ao uso de corticoide e alteração de colágeno – no momento da troca de fibras existe uma alteração da sua formação, gerando impregnação. Catarata por Hipocalcemia Hipoparatireoidismo. Opacidades corticais anterior e posterior. Catarata por Neurofibromatose tipo 2 Doença neurológica. Mutações que inativam o gene supressor tumoral NF2. Catarata: 60~80% casos subcapsular posterior ou cortical posterior em forma de placa. Distrofia Miotônica Hiperexcitabilidade do músculo esquelético (miotonia) e faz uma degeneração muscular. Catarata subcapsular posterior em estrela e árvore de natal. 3 Imagem A – catarata em floco de neve típica da catarata do diabético. C e D – catarata da distrofia miotônica. Catarata estrela de natal. E e F – paciente com dermatite atópica grave. Catarata em forma de placa na região central da visão, comprometendo bastante a acuidade visual. Catarata Induzida por Galactosemia Doença autossômica dominante. AR Deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridil-transferase (GPUT) 75% dos pacientes acometidos Início na infância Bilateral Opacidades corticais “gota em óleo” central Catarata por uso de Medicamentos: Corticosteróides – fazem catarata subcapsular posterior. Fenotiazidas (anticonvulsivante e usada na esquizofrenia) - cataratas estrelares bilaterais marrom-amarelo. Anticolinesterases (vacuolos SCP), anti- mitóticos, isotretinoína (SCA bilateral). Alopurinol (usada em tratamento de gota) - dose acumulativa. A maior parte das cataratas pelo uso de medicação é subcapsular posterior. O uso das medicações pode ser tópico ou sistêmico por tempo prolongado. Pacientes jovens que tem alguma doença inflamatória e precisam usar corticoide fazem cataratas mais precocemente, aos 45 anos, por exemplo, devido a medicação. .............................................................................................. Não necessariamente a catarata vai ser senil, pois pode ser congênita ou infantil. Na congênita, o diagnostico é feito ao nascer pelo teste do olhinho, mostrando uma leucocoria. Nesse caso, a conduta é cirúrgica e imediata, porque quanto mais tempo a catarata estiver, menos luz vai entrar e menos vai formar imagem. Quanto mais rápido a catarata for retirada, melhor para o olho começar o desenvolvimento normal. > Infecção na gravidez: rubéola congênita (principal causa de catarata congênita no Brasil) e toxoplasmose. > Gestacional: mãe que utiliza alguma medicação, alcoolismo ou tabagismo. 4 > Alterações metabólicas da criança: síndrome de galactosemia, deficiência enzimática. > Se a mãe tiver rubéola após a 6ª semana, a criança não tem o risco de desenvolver catarata, mas pode ter microftalmo, irite, iridociclite com necrose foveal, atrofia iriana, estrabismo e nistagmo. > A catarata infantil pode ser de vários tipos. > Persistência do vítreo – quando a criança está formando o cristalino e o vítreo, eles são aderidos e depois se soltam. Em alguns casos, o vítreo primário fica aderidoa capsula posterior do cristalino e não se descola, causando catarata. > Mais comuns: polar anterior, posterior e sutural. > O diagnóstico da catarata polar anterior demora mais para se fazer, pois por ser unilateral em 90% dos casos, a criança precisa tampar um olho para notar a baixa de visão. > A polar posterior pode causar ambliopia se não for diagnosticada. CATARATAS CONGÊNITAS Catarata Polar Anterior Mancha branca no pólo anterior do cristalino (envolvendo só a cápsula ou também córtex anterior). Reabsorção incompleta da membrana pupilar ou ser proveniente de uma inflamação intrauterina – o feto tem as pálpebras aderidas e no decorrer da gravidez se abrem e começa a ter formação de cristalino. Em alguns casos, a membrana pupilar fica aderida na capsula anterior e forma a catarata polar anterior. Unilateral em 90% dos casos. Polar anterior com membrana pupilar persistente Catarata Polar Posterior Pólo posterior do cristalino (envolve cápsula, córtex posterior e com muita frequência hialóide anterior). Remanescente da membrana vascular embrionária – a membrana fica aderida no cristalino e causa catarata. Tudo que encosta no cristalino causa catarata – opacifica imediatamente. > Localizada, bem arredondada. > Nessa imagem, a capsula anterior e o núcleo do cristalino estão livres. > Cristalino e vítreo se formando. > Há persistência vascular - deveria se soltar e fazer parte da formação da retina. > Essa membrana vascular persistente acaba opacificando a capsula posterior – catarata polar posterior. > Muito difícil de fazer o diagnóstico desse tipo ao nascer e cresce muito na infância, possibilitando o diagnóstico nessa fase. Catarata Punctata ou Pulverulenta Presença de opacidades em tons de azul- acinzentado ao redor do núcleo embrionário. Muitas vezes não provoca distúrbios visuais – o centro é liberado e a periferia acometida. Pode progredir e comprometer o centro. Costumam ter um crescimento muito rápido. 5 CATARATA INFANTIL Catarata Sutural Opacidades puntiformes esbranquiçadas no núcleo embrionário +/- uniforme. Forma o Y. A parte anterior tem o Y voltado para cima. Ocorre por desequilíbrio/desorganização das fibras e o Y começa a opacificar e não tenha sustentação ideal do cristalino. Geralmente, não causam baixa de visão no inicio, mas tendem a crescer bastante e fazem comprometimento visual aos 6-7 anos. > Parte anterior comprometida por catarata sutural. Catarata Nuclear Caráter dominante Relacionadas com infecções (rubéola) e embriopatias tóxicas (mãe que toma remédio abortivo, ingere muito álcool, usa droga). Geralmente bilateral. Estacionária ou progride para total. > Núcleo comprometido. TRATAMENTO – CATARATA CONGÊNITA E INFANTIL Ao se deparar com uma catarata congênita ou infantil, deve-se operar a criança assim que fizer o diagnóstico. Técnica cirúrgica: 1. Aspiração Catarata 2. Capsulotomia posterior – abrir a capsula posterior para não fazer impregnação, não opacificar. 3. Vitrectomia anterior – quando abre a capsula posterior vem vítreo. Então, deve-se quebrar o vítreo para evitar que ele venha para frente do olho e obstrua a malha trabecular e aumente a PIO. Em criança não se coloca uma lente no lugar do cristalino, porque esse olho está em formação. Usa-se um óculos bem grosso (16 graus) para a criança começar a ter estímulo de imagem. Quando a criança estiver maior, faz-se a implantação da lente, sendo necessário fazer uma fixação secundária. Não existe valor para AV para indicação cirúrgica Nistagmo: pior prognóstico Opacidades bilaterais importantes → Cirurgia indicada imediatamente! Intervalo entre os olhos no máx 01 semana. Opacidades unilaterais irá depender da idade da criança → se for uma sutural que não tenha comprometimento da acuidade visual ou uma mais periférica, pode esperar um pouco até conseguir fazer o cálculo da lente. Objetivo: cirurgia precoce, correção da afacia, terapia contra ambliopia. AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA EM ADULTO * Anamnese → Paciente deve estar confortável para realizar cirurgia. → Tem que saber se o paciente usa anticoagulante e se usar, suspender 1 semana antes da cirurgia. * Refração: AV e alteração do grau das lentes. → Geralmente, inicia o procedimento cirúrgico com 20/40 de acuidade visual. * Classificação da Catarata: LOCS - Lens Opacity Classification System. * Pressão intra-ocular * Mapeamento de Retina 6 → Em alguns casos, o paciente não tem somente catarata. → Então, se ele tiver uma retinopatia, com a operação da catarata esse paciente continua com baixa de visão. * Exames Oftalmológicos: o PAM: Potential acuity mensurement – exame de acuidade visual. Vê o quanto de visão esse paciente vai ter no pós-operatório. o Microscopia Especular – contagem de células endoteliais da córnea que possui ligação direta com o cristalino. Se a contagem de células não estiver suficiente, é necessário mudar o processo cirúrgico. o Ecogragia – feito quando não se consegue ver a retina. Serve para informar se a retina está colada. o Ecobiometria – cálculo da lente intraocular. * Risco Cirúrgico → Hemograma, coagulograma, ureia, creatinina, glicemia de jejum. → ECG, RX de tórax e risco cirúrgico cardiológico. A anestesia é local (colírio). > Exame de biometria em que é feito o cálculo da lente intraocular através do comprimento axial do olho (tamanho) versus medidas da córnea. > Classificação das cataratas. > Primeira linha: nuclear. > Segunda linha: anterior. > Terceira linha: posterior. CATARATAS ADQUIRIDAS Catarata Senil + comum, relacionada idade. Opacidade do cristalino Caráter hereditário Localização → Capsular Anterior Ótima microscopia especular com as células hexagonais bem aderidas. Esse olho possui um bom prognóstico pós cirurgia de catarata Células abauladas, pleomorfismo celular. Esse paciente corre o risco de, ao operar a catarata, precisar fazer um transplante de córnea. Essas poucas células endoteliais podem ser lesadas quando utilizar o calor do ultrassome não ter células suficientes para manter a transparência da córnea (ceratopatia bolhosa). 7 * Costuma demorar a prejudicar a acuidade visual. * Dificulta a capsulotomia (endurecida) → Subcapsular Posterior * Fragilidade Capsular (yag laser pós op) * Demora um pouco mais para fazer diagnóstico, porque é mais escondida. → Cristalina (árvore de natal) * Cristais no núcleo ou no córtex. * Coloridas com várias cores à lâmpada de fenda. → Cortical * Córtex anterior, posterior ou equatorial. * Opacidades começam como fendas, vacúolos entre as fibras do cristalino. * Ocorre devido à hidratação do córtex. * Posteriormente resulta em opacidades cuneiformes ou radiais. Vacuolar – característica de pacientes que usam corticoide. → Nuclear * Mais comum. * Esclerose do núcleo – retração e desidratação com modificação da cor e transparência do cristalino. * Prejudica a AV mais rapidamente. * Modifica a coloração do cristalino (amarelado, alaranjado). Evolução da opacidade: Cinza → Marrom → Negra ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO 8 Incipiente Catarata compatível com uma AV 20/20, não levando em consideração qual seja o tipo da opacidade. Sem indicação cirúrgica. Imatura O cristalino é parcialmente opaco, porém, ainda compatível com a observação da linha do perfil posterior. AV já se encontra afetada. Madura Cristalino encontra-se completamente opaco, ou seja, incompatível com a observaçãoda linha do perfil posterior. Quando amadurece, tem indicação cirúrgica. Se não fizer cirurgia, vai virar uma catarata intumescente. Intumescente – catarata hidratada, a estrutura lenticular sofre um intumescimento projetando anteriormente a linha do perfil anterior, imprimindo a forma de menisco côncavo- convexo. Começa a reabsorver a capsula e liberar proteínas no humor aquoso que vai obstruir o trabeculado posterior, aumentando a PIO, podendo evolui com glaucoma secundário a catarata. Hipermadura – Morganiana Apresenta a cápsula anterior contraída e pregueada devido ao vazamento de água para fora do cristalino. Comprometimento das estruturas de sustentação do cristalino. Obs.: Não pode retirar a capsula posterior na cirurgia, pois no momento que for colocar a lente intraocular, ela vai mergulhar no vítreo. Retira somente o núcleo e a capsula anterior. Se a catarata for na capsula posterior, retira somente a película de cima, mas a capsula posterior continua. Morganiana - É a catarata hipermadura na qual a liquefação do córtex permitiu que o núcleo mergulhasse inferiormente (núcleo sem sustentação – nucleodonese). As estruturas vão se dissolvendo. Núcleo caiu no vítreo CATARATA COMPLICADA → Consequência de outra doença ocular primária o Uveíte o GPAE (glaucoma primário de ângulo estreito) o Alta miopia A íris adere ao cristalino e começa a liberar proteínas, fazendo uma marca no cristalino. CATARATA TRAUMÁTICA 9 > A - Desorganização das estruturas, cristalino para frente, perfuração, íris desorganizada, sangue na câmara anterior. > B - Catarata traumática por soco. CATARATA SECUNDÁRIA Opacificação de restos lenticulares deixados por cirurgias de catarata. A catarata não volta, o humor aquoso continua circulando. Este possui proteína, sódio, potássio, bicarbonato que pode ser aderido na lente intraocular, causando opacidade na capsula posterior, formando as pérolas de Elschinig. Migrações de células subcapsulares anteriores que atingem a cápsula posterior - “Pérolas de Elschinig”. Tratar pérolas de Elschinig com laser – limpa com laser e libera o eixo da visão. Essas bolinhas são as perolas de Elschinig. B – íris aderida opacificou o cristalino. C – sinéquia 360 pós uveíte. Aderência da íris no cristalino. CIRURGIA → A assepsia é extremamente importante. → Utiliza-se um aparelho chamado blefarostato (afastador) → A caneta quebra o cristalino, aspira-o e irriga a câmara anterior. 10 → Não precisa dar ponto, pois a incisão é muito pequena. → Portanto, é realizada uma paracentese da câmara anterior. → Chegando ao cristalino, tira a capsula anterior para poder sugar o núcleo. Entra a caneta e quebra o cristalino e vai aspirando cada parte. → Posteriormente, coloca-se a lente intraocular e sela a incisão. VISCOELÁSTICOS Substância que, além de proteger o endotélio da córnea, mantem a câmara anterior aberta para conseguir operar e chegar às estruturas. Essa substância obrigatoriamente deve ser usada nas cirurgias de catarata. Coesivo: Aumentam a midríase Capsulorrexe Implante da LIO Retirada de Sinéquias EX: Healon e Provisc Dispersivo: Manutenção do Vítreo na câmara posterior em caso de RCP Proteção Endotelial. EX: Vitrax e Metilcelulose Termos para Facoemulsificação: 1. Flow Rate (taxa de fluxo): Força responsável por trazer os pedações do cristalino para ponterira. 2. Vácuo: Força responsável por segurar os pedaçoes cristalinianos na ponterira 3. Surge: Colabamento da Câmara Anterior 4. Chattening: repulsão dos pedaços cristalinianos devido ao impacto da ponteira Esse aparelho traz o cristalino para a sua ponta, suga-o e libera o liquido para dentro do olho para manter a câmara anterior junto com a substância viscoelastica a fim de que seja possível realizar a operação. São utilizados: facoemulsificador, lente intraocular e substância viscoelastica – todas substâncias caras que tornam a cirurgia de alto custo Facoemulsificador de bomba peristáltica – faz a compressão do vácuo por roldanas: 11 > Continuando a técnica: > Aspira e deixa livre. > Retira-se a câmara anterior e o cristalino e mantem a capsula posterior. > Inserção da lente intraocular pela incisão. > Há vários tipos de lentes intraoculares com vários tipos de material. > O material da lente propicia a opacidade de capsula (Perolas de Elschinig) ─ silicone opacifica mais cedo e mais intensamente. Lente trifocal – faz com que o paciente enxergue de longe, intermediário e perto. COMPLICAÇÕES > Imagem A: edema de córnea. > B: olho edemaciado e com hipopio, infecção, endoftalmite. Provavelmente não teve uma assepsia boa. > Pérolas de Elschinig.
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