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O MITO DA CAVERNA de Platão

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O QUE É O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO 
 
Mito da caverna é uma metáfora criada pelo filósofo grego 
Platão, que consiste na tentativa de explicar a condição de 
ignorância em que vivem os seres humanos e o que seria 
necessário para atingir o verdadeiro “mundo real”, baseado na 
razão acima dos sentidos. 
Também conhecida como Alegoria da Caverna ou Parábola da 
Caverna, esta história está presente na obra “A República”, criada 
por Platão e que discute, essencialmente, a teoria do conhecimento, 
linguagem e educação para a construção de um Estado ideal. 
O Mito da Caverna é um dos textos filosóficos mais debatidos e 
conhecidos pela humanidade, servindo de base para explicar o 
conceito do senso comum em oposição ao que seria a definição do 
senso crítico. 
Segundo o pensamento platônico, que foi bastante influenciado 
pelos ensinamentos de Sócrates, o mundo sensível era aquele 
experimentado a partir dos sentidos, onde residia a falsa percepção 
da realidade; já o chamado mundo inteligível era atingido apenas 
através das ideias, ou seja, da razão. 
O verdadeiro mundo só conseguiria ser atingido quando o indivíduo 
percebesse as coisas ao seu redor a partir do pensamento crítico e 
racional, dispensando apenas o uso dos sentidos básicos. 
Saiba mais sobre o significado de Platônico. 
O MITO DA CAVERNA 
De acordo com a história formulada por Platão, existia um grupo de 
pessoas que viviam numa grande caverna, com seus braços, 
pernas e pescoços presos por correntes, forçando-os a fixarem-se 
unicamente para a parede que ficava no fundo da caverna. 
Atrás dessas pessoas existia uma fogueira e outros indivíduos que 
transportavam ao redor da luz do fogo imagens de objetos e seres, 
que tinham as suas sombras projetadas na parede da caverna, 
onde os prisioneiros ficavam observando. 
Como estavam presos, os prisioneiros podiam enxergar apenas as 
sombras das imagens, julgando serem aquelas projeções a 
realidade. 
https://www.significados.com.br/platonico/
Certa vez, uma das pessoas presas nesta caverna conseguiu se 
libertar das correntes e saiu para o mundo exterior. A princípio, a 
luz do sol e a diversidade de cores e formas assustou o ex-
prisioneiro, fazendo-o querer voltar para a caverna. 
No entanto, com o tempo, ele acabou por se admirar com as 
inúmeras novidades e descobertas que fez. Assim, quis voltar para 
a caverna e compartilhar com os outros prisioneiros todas as 
informações e experiências que existiam no mundo exterior. 
As pessoas que estavam na caverna, porém, não acreditaram 
naquilo que o ex-prisioneiro contava e chamaram-no de louco. Para 
evitar que suas ideias atraíssem outras pessoas para os “perigos da 
insanidade”, os prisioneiros mataram o fugitivo.

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