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Desafios do Psicodiagnóstico Infantil - Psciodiagnóstico - Psicodiagnóstico Interventivo - 2021

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Resumo de Psicodiagnóstico | Aísha Ramos S. S. 
Livro utilizado no resumo: MOURA, Rosana F. Tchirichian de; ANCONA-LOPES, Silvia. Desafios do psicodiagnóstico 
infantil. In: ANCONA-LOPES, Silvia. Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. 1. ed. Cortez Editora, v. 3, f. 
120, 2014. 186 p. cap. 12, p. 177-186. 
Capítulo 12 do livro “Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática.” 
“o trabalho profissional requer 
inventividade, inteligência e talento 
para criar, inovar, de modo a 
responder dinamicamente ao 
movimento da realidade” 
(Conselho Federal de Psicologia – 
CFP, 2007, p. 8) 
ESCOLARIZAÇÃO 
▀ Maior frequência de casos como queixa 
de dificuldades na escolarização. 
▀ Nos quais devemos privilegiar os 
aspectos da personalidade. 
… “que resultam em uma predisposição para a formação desse sintoma” (Bossa, 2002, p. 13) 
▀ “desconsideram, assim, os aspectos institucionais que contribuem para o chamado 
fracasso escolar.” p. 178 
 “A escola, que deveria formar jovens capazes de analisar 
criticamente a realidade, a fim de perceber como agir no 
sentido de transformá-la e, ao mesmo tempo, preservar as 
conquistas sociais, contribui para perpetuar injustiças sociais 
que sempre fizeram parte da história do povo brasileiro.” 
(Bossa, 2002, p. 19). 
▀ Crítica ao modelo de escolarização atual. 
▀ Devemos considerar também os esforços 
de alguns para mudar esta situação. 
“[…] uma escola pública cuja má-fé institucional permite incutir, nos próprios pobres, 
vítimas de abandono secular, que seu fracasso escolar é culpa da própria vítima. A 
criança pobre, sem estímulos em casa para apreender, passa a se ver como burra, 
incompetente e preguiçosa, cumprindo a promessa que a sociedade lhe legou […]” 
Souza (2007, p. 6) 
Resumo de Psicodiagnóstico | Aísha Ramos S. S. 
Livro utilizado no resumo: MOURA, Rosana F. Tchirichian de; ANCONA-LOPES, Silvia. Desafios do psicodiagnóstico 
infantil. In: ANCONA-LOPES, Silvia. Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. 1. ed. Cortez Editora, v. 3, f. 
120, 2014. 186 p. cap. 12, p. 177-186. 
FRACASSO ESCOLAR 
▀ “as escolas e os psicólogos compreendam o fracasso 
escolar de uma criança considerando os aspectos 
intrassubjetivos e relacionais.” p. 178 
▀ Devido à dificuldade de enfrentar as deficiências do 
sistema vigente, tende a privilegiar o indivíduo. 
▀ Culpabilização das crianças pelo insucesso. 
▀ “No Psicodiagnóstico Interventivo, cientes da limitação 
do fazer clínico, procuramos engajar a família e a escola num 
processo que visa não apenas à compreensão das dificuldades 
da criança, mas também encontrar formas de 
auxiliá-la no seu desenvolvimento.” p. 179 
▀ Visita escolar, é uma significativa e 
importante, forma de auxiliar no 
desenvolvimento. 
• principalmente por possibilitar uma 
reflexão conjunta com as equipes das escolas 
sobre o seu papel na dificuldade dos alunos. 
FAMILÍA 
▀ “A participação no 
psicodiagnóstico interventivo 
pode propiciar aos pais uma 
mudança de atitude em relação 
aos seus filhos, reconhecendo e 
favorecendo seus aspectos 
positivos e ajudando-os a 
encontrar a melhor maneira de 
auxiliar a criança a superar os 
aspectos negativos.” p. 179 
▀ “Grande parte é de famílias 
monoparentais femininas (mães solteiras ou abandonadas por seus parceiros); 
crianças que têm irmãos de pais diferentes; avós que criam seus netos; casais que 
trazem filhos de relacionamentos anteriores e que geram outros filhos.” p. 180 
• Além do aumento de crianças criadas por avós e bisavós. 
“Muitos destes casos chegam às clínicas de psicologia, pois, como Silva e Salomão 
(2003, p. 192) constatam, com frequência há conflitos de papéis entre ser mãe e avó, 
no caso das avós guardiãs, conflitos estes que, sem dúvida, se refletirão nas crianças 
a seus cuidados. Dias, Hora e Aguiar (idem) corroboram esta ideia ao afirmar que 
foram identificadas vantagens, dificuldades e necessidades nos lares em que os avós 
desempenham o papel de pais para seus netos na ausência (permanente ou de longo 
prazo) dos genitores. Já no que se refere à situação de corresidência, ainda pouco se 
sabe sobre as repercussões que tal condição acarreta na vida e nas relações 
estabelecidas entre avós, pais e netos.” p. 180-181. 
Resumo de Psicodiagnóstico | Aísha Ramos S. S. 
Livro utilizado no resumo: MOURA, Rosana F. Tchirichian de; ANCONA-LOPES, Silvia. Desafios do psicodiagnóstico 
infantil. In: ANCONA-LOPES, Silvia. Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. 1. ed. Cortez Editora, v. 3, f. 
120, 2014. 186 p. cap. 12, p. 177-186. 
▀ Novos tipos de configurações familiares que influenciam na vida da criança. Tais 
como as das famílias HOMOPARENTAIS. 
“[…] as condições por meio das quais os homossexuais constroem seus laços afetivos, 
no Brasil, estão longe de obter uma legitimidade social e jurídica e, enquanto esse 
quadro não se reverte, teremos famílias e pais envergonhados. Resta explorarmos os 
sentimentos desta vergonha nas produções de subjetividade que decorrem daí.” 
Passos (2005, p. 6) 
“Cabe ao psicólogo questionar de que forma essas 
metamorfoses nas famílias repercutem na 
constituição das crianças, e o psicodiagnóstico 
interventivo é um momento privilegiado para esse 
questionamento por ter como objetivo conhecer os 
sentidos e os significados que as crianças e seus 
pais dão às suas vidas e a seus mundos.” p. 181 
 “[…] é necessária a criação de abordagens que apontem para as distintas facetas da 
grupalidade familiar e que permitam a compreensão de diferentes formas de ser família 
hoje” 
Passos (2005, p. 14) 
ATENDIMENTO 
“Além disso, quando o atendimento a pais e 
crianças acontece em grupo (modelo 
usualmente utilizado em clínicas-escola e outras 
instituições), o psicodiagnóstico interventivo se 
enriquece ao facilitar a identificação e a troca 
entre os componentes do grupo, auxiliando na 
compreensão da própria família, contribuindo, 
em muitos casos, para diminuir a sensação de 
isolamento e eliminando a impressão de que seu 
caso é diferente, único e que talvez não tenha 
solução.” p. 182 
▀ Devemos considerar também a possibilidade 
de ocorrências de casos de violências, tais como: 
• Violência doméstica 
• Abuso sexual 
• Abuso psicológico 
• Negligência 
• Violência social 
Resumo de Psicodiagnóstico | Aísha Ramos S. S. 
Livro utilizado no resumo: MOURA, Rosana F. Tchirichian de; ANCONA-LOPES, Silvia. Desafios do psicodiagnóstico 
infantil. In: ANCONA-LOPES, Silvia. Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. 1. ed. Cortez Editora, v. 3, f. 
120, 2014. 186 p. cap. 12, p. 177-186. 
 
O CFP (2010, p. 38) lembra que a violência sexual é um problema complexo e 
delicado. Suas múltiplas causas, interfaces e, principalmente, o sofrimento psíquico de 
todas as pessoas envolvidas, exigem extremo cuidado dos profissionais responsáveis 
pelo atendimento e de todos os integrantes da rede de proteção. 
“A ocorrência de situações de violência 
contra crianças e adolescentes não é 
fenômeno exclusivo da atualidade, como 
também não pode ser analisada de forma 
descontextualizada da cultura e das 
condições impostas pela vulnerabilidade 
social.” p. 182 
“Temos como compromisso profissional zelar 
pelo bem-estar da criança ou adolescente, mas 
com o cuidado de não cometer imprudências, 
considerando tratar-se de um tema que deve 
ser “contextualizado e tratado conforme as 
vicissitudes de cada caso e jamais analisado 
isoladamente” 
(CFP, 2007) 
 
Segundo Campos (2004, p. 157), a 
competitividade e desigualdade têm 
provocado consequências sociais 
perversas que se traduzem “[…] pelo 
aumento de: violência; uso de drogas; 
conflitos e rupturas familiares; 
alienação social e política; xenofobia; 
conflitos étnicos e religiosos; doenças 
psicossomáticas”. 
 
Resumo de Psicodiagnóstico | Aísha Ramos S. S. 
Livro utilizado no resumo: MOURA, Rosana F. Tchirichian de; ANCONA-LOPES, Silvia. Desafiosdo psicodiagnóstico 
infantil. In: ANCONA-LOPES, Silvia. Psicodiagnóstico interventivo: Evolução de uma prática. 1. ed. Cortez Editora, v. 3, f. 
120, 2014. 186 p. cap. 12, p. 177-186. 
 
“O ser humano é o ser do desamparo, da falta e a Psicologia, 
de alguma forma, pode atender a essa necessidade, não com 
a ilusão de preencher esse vazio, mas comprometendo-se a 
uma constante atualização de seus conhecimentos, sendo para 
isso necessário estar atento à realidade que se apresenta e na 
qual os clientes estão inseridos. 
(Gelernter et al., 2012, p. 19).” p.185 
 
 
 
“A proposta do psicodiagnóstico 
interventivo é de que o psicólogo não 
atue apenas como um examinador ou 
avaliador, mantendo a neutralidade, 
mas que, durante esse processo, 
ataque frontalmente esses temas, 
considerando-os não apenas fontes de 
desestabilização emocional das 
crianças, compreendidas através do 
seu psiquismo, mas também questões 
sociais que devem ser discutidas com 
os pais e, eventualmente, também com 
as crianças (como nos casos de abuso e 
violência, ajudando-as a encontrar 
formas de se defender).” 
p. 183-184 
“Isso significa que o 
psicólogo não deve ater-
se apenas ao espaço 
clínico, mas conhecer o 
ambiente escolar da 
criança, suas condições 
de moradia e seu meio 
social. Contudo, entrar 
nesse mundo implica o 
confronto com as nossas 
inquietações e limitações, 
pois frequentemente nos 
perguntamos o que é 
possível fazer.” p. 184 
[...] Enfim, auxiliá-los a 
conhecer, reconhecer e 
batalhar por seus 
direitos como 
cidadãos.” 
p. 184 
CFP (2007, p. 20) quando propõe 
que: Atuar na valorização da 
experiência subjetiva do sujeito 
contribui para fazê-lo reconhecer 
sua identidade. Operar no campo 
simbólico da expressividade e da 
interpretação com vistas ao 
fortalecimento pessoal pode 
propiciar o desenvolvimento das 
condições subjetivas de inserção 
social. Assim, a oferta de apoio 
psicológico de forma a interferir 
no movimento dos sujeitos e no 
desenvolvimento de sua 
capacidade de intervenção e 
transformação do meio social é 
uma possibilidade importante. 
 
ALERTA:

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