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Anatomia e Fisiologia da Orelha

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Audição 
Morfofisiologia da orelha, mecanismo do equilíbrio e equilíbrio de pressão 
 
Entender a morfofisiologia da orelha interna e externa  
 
EMBRIOLOGIA 
 
A primeira parte da orelha a se             
desenvolver é a orelha interna 
 
22 DIAS 
 
ECTODERMA SUPERFICIAL → PLACÓIDE       
ÓTICO 
 
ANATOMIA E HISTOLOGIA 
 
A orelha é dividida em três regiões principais: 
 
-> EXTERNA - Que coleta as ondas sonoras e                 
as direciona para dentro 
 
-> MÉDIA - Que conduz as vibrações sonoras               
para a janela do vestíbulo  
 
INTERNA - Que armazena os receptores para             
a audição e para o equilíbrio 
 
1- ORELHA EXTERNA 
 
É formada pela orelha (pavilhão auricular),           
pelo meato acústico externo e pela           
membrana timpânica 
 
A) ORELHA 
 
É formada por uma lâmina de cartilagem             
elástica com formato irregular, coberta por           
pele fina 
 
A orelha tem várias depressões e elevações 
 
CONCHA → ​Depressão mais profunda 
 
HÉLICE → ​A margem elevada da orelha 
 
LÓBULO → ​Não cartilagíneo consiste em           
tecido fibroso, gordura e vasos sanguíneos 
 
TRAGO → ​É uma projeção linguiforme           
superposta à abertura do meato acústico           
externo 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL → Artérias auricular         
posterior e temporal superficial 
 
DRENAGEM VENOSA → Artérias auricular         
posterior 
 
INERVAÇÃO → Nervo auricular magno e o             
auriculotemporal 
 
Ligamentos e músculos ligam a orelha à             
cabeça 
 
B) MEATO ACÚSTICO 
 
É um canal da orelha que segue             
internamente através da parte timpânica até           
a membrana timpânica 
 
2-3 CM 
 
1/3 EXTERNO → Apresenta cartilagem         
elástica, continuação da cartilagem do         
pavilhão da orelha 
 
2/3 SEGUINTES → É constituído pelo osso             
temporal 
 
O meato acústico é revestido internamente           
por pele rica em  
 
- Pelos e  
- Glândulas sebáceas   
 
- Glândulas ceruminosas 
 
 
As glândulas ceruminosas são glândulas         
sudoríparas modificadas (tubulosas     
enoveladas) 
 
Ao produto de secreção dos dois tipos             
glandulares do meato dá-se o nome de             
CERUME 
 
Tanto o cerume como os pelos do meato têm                 
função PROTETORA 
 
MEMBRANA TIMPÂNICA → É uma membrana           
fina, oval e semitransparente na extremidade           
medial do meato acústico externo 
 
É uma divisória entre o meato acústico             
externo e a cavidade timpânica da orelha             
média 
 
É recoberta EXTERNAMENTE por uma         
delgada camada de pele e INTERNAMENTE           
por epitélio cúbico simples 
 
ENTRE as duas camadas epiteliais se           
encontram duas camadas de fibras         
colágenas e fibroblastos 
 
No quadrante anterossuperior da membrana         
timpânica não existem fibras → SENDO           
FLÁCIDA → membrana de Shrapnell 
 
A membrana timpânica tem uma         
concavidade voltada para o meato acústico           
externo → UMBIGO DA MEMBRANA 
 
2- ORELHA MÉDIA 
 
É uma pequena cavidade, cheia de ar e               
revestida por epitélio, situada na parte           
petrosa do temporal 
 
Ela é separada da orelha externa pela             
membrana timpânica   
 
E da orelha interna por uma divisão             
óssea fina que contém duas pequenas           
aberturas: a janela do vestíbulo (oval) e a               
janela da cóclea (redonda) 
 
A cavidade tem duas partes:  
 
- CAVIDADE TIMPÂNICA, o espaço       
diretamente interno à membrana       
timpânica, 
- RECESSO EPITIMPÂNICO, o espaço       
superior à membrana 
 
A cavidade timpânica está unida na parte             
anteromedial à parte nasal da faringe pela             
tuba auditiva  
 
E na parte posterossuperior às células           
mastóideas através do antro mastóideo 
 
A cavidade timpânica é revestida por túnica             
mucosa que é contínua com o revestimento             
da tuba auditiva, células mastóideas e antro             
mastóideo 
 
A) PAREDES DA CAVIDADE TIMPÂNICA 
 
A orelha média tem o formato de uma               
pastilha ou caixa estreita com paredes           
côncavas 
 
Tem seis paredes 
 
X1- PAREDE TEGMENTAR (TETO) → É formada             
por uma lâmina fina de osso TEGME             
TIMPÂNICO 
Que separa a cavidade timpânica da           
dura-máter no assoalho da fossa média do             
crânio 
 
X2- PAREDE JUGULAR (ASSOALHO) → ​É           
formada por uma lâmina de osso que separa               
a cavidade timpânica do bulbo superior da             
veia jugular interna  
 
X3- PAREDE MEMBRANÁCEA (PAREDE       
LATERAL) → ​É formada quase totalmente pela             
convexidade em pico da membrana         
timpânica;  
Superiormente, é formada pela parede óssea           
lateral do recesso epitimpânico 
O cabo do martelo está fixado à membrana               
timpânica, e sua cabeça estende-se até o             
recesso epitimpânico 
 
X4- PAREDE LABIRÍNTICA (PAREDE MEDIAL) →            
Separa a cavidade timpânica da orelha           
interna 
 
X5- PAREDE MASTÓIDEA (PAREDE       
POSTERIOR) → ÁDITO: Que une a cavidade               
timpânica às células mastóideas 
 
O canal para o nervo facial desce entre a                 
parede posterior e o antro 
 
X6- PAREDE CARÓTICA → ​Separa a cavidade             
timpânica do canal carótico 
Superiormente, tem a abertura da tuba           
auditiva e o canal para o músculo tensor do                 
tímpano 
 
B) TUBA AUDITIVA  
 
Une a cavidade timpânica à parte nasal da               
faringe (NASOFARINGE) 
 
Onde se abre posteriormente ao meato nasal             
inferior 
 
O terço posterolateral da tuba é ósseo e o                 
restante é cartilagíneo 
 
A tuba auditiva é revestida por túnica             
mucosa 
 
FUNÇÃO = IGUALAR A PRESSÃO DA ORELHA             
MÉDIA À PRESSÃO ATMOSFÉRICA 
 
Permitindo, assim, o livre movimento da           
membrana timpânica 
 
Essa tuba permite a entrada e a saída de ar                   
da cavidade timpânica, equilibrando a         
pressão nos dois lados da membrana 
 
Como normalmente há aposição das paredes           
da parte cartilaginosa da tuba, a tuba deve               
ser ativamente aberta 
 
A tuba é aberta pela expansão da             
circunferência do ventre do 
 
MÚSCULO LEVANTADOR DO VÉU PALATINO         
→ EMPURRANDO UMA PAREDE 
 
Enquanto o 
 
MÚSCULO TENSOR DO VÉU PALATINO →           
TRACIONA OUTRA  
 
A equalização da pressão (“estalido nos           
ouvidos”) está comumente associada a         
atividades como bocejar e deglutir 
 
Quando as pressões estão balanceadas, a           
membrana timpânica vibra livremente       
conforme as ondas sonoras chegam nela 
 
Se a pressão não estiver equilibrada,           
podem ocorrer dor intensa, prejuízo         
auditivo, zumbido nas orelhas e vertigem 
 
C) OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO 
 
Formam uma cadeia móvel de pequenos           
ossos através da cavidade timpânica, desde           
a membrana timpânica até a janela do             
vestíbulo 
 
São os primeiros ossos a se ossificar por               
completo durante o desenvolvimento e estão           
praticamente maduros ao nascimento 
 
São formados de osso excepcionalmente         
denso 
 
São cobertos pela túnica mucosa que reveste             
a cavidade timpânica 
 
→ MARTELO 
 
Fixa-se à membrana timpânica 
 
CABEÇA - Arredondada e superior, situa-se           
no recesso epitimpânico  
Articula-se com a bigorna 
 
CORPO - Situa-se contra a parte flácida da               
membrana timpânica 
 
CABO - Está inserido na membrana           
timpânica, com sua extremidade no umbigo           
da membrana timpânica 
O músculo tendão do tensor do tímpano se               
insere no cabo perto do colo 
 
Assim, o martelo move-se com a membrana 
 
E atua como uma alavanca 
 
→ BIGORNA  
 
Está localizada entre o martelo e o estribo e                 
articula-se com eles 
 
Tem um corpo e dois ramosCORPO - Grande. Situa-se no recesso           
epitimpânico 
Onde se articula com a cabeça do martelo 
 
 
 
RAMO LONGO - Situa-se paralelo ao cabo do               
martelo 
Sua extremidade interna articula-se com o           
estribo através do ​processo lenticular​, uma           
projeção em direção medial 
 
RAMO CURTO - Está unido por um ligamento               
à parede posterior da cavidade timpânica 
 
→ ESTRIBO  
 
É o menor ossículo 
 
Tem uma cabeça, dois ramos e uma base 
 
CABEÇA - Voltada lateralmente, articula-se         
com a bigorna 
 
BASE - Encaixa-se na janela do vestíbulo na               
parede medial da cavidade timpânica 
A base oval está fixada às margens da               
janela do vestíbulo 
 
→ MÚSCULOS ASSOCIADOS AOS       
OSSÍCULOS 
 
Dois músculos amortecem ou resistem aos           
movimentos dos ossículos da audição 
 
Um também amortece os movimentos         
(vibração) da membrana timpânica 
 
MÚSCULO TENSOR DO TÍMPANO - É curto e               
se origina da face superior da parte             
cartilaginosa da tuba auditiva 
 
Se insere no cabo do martelo 
 
Puxa o cabo medialmente, tensionando a           
membrana timpânica e reduzindo a         
amplitude de suas oscilações 
 
Esta ação tende a evitar lesão da orelha               
interna quando é exposta a sons altos 
 
MÚSCULO ESTAPÉDIO - É um pequeno           
músculo no interior da eminência piramidal 
 
Se insere no colo do estribo 
 
O músculo estapédio traciona o estribo           
posteriormente e inclina sua base na janela             
do vestíbulo 
 
Tensionando, assim, o ligamento anular e           
reduzindo a amplitude oscilatória 
 
Também impede o movimento excessivo do           
estribo 
03- ORELHA INTERNA 
 
Contém o órgão vestibulococlear relacionado         
com a recepção do som e a manutenção do                 
equilíbrio 
 
A orelha interna é formada por sacos e               
ductos do labirinto membranáceo 
 
O labirinto membranáceo, contendo       
endolinfa, está suspenso no labirinto ósseo           
cheio de perilinfa 
 
Esses líquidos participam da estimulação dos           
órgãos de equilíbrio e audição,         
respectivamente 
 
 
 
 
 
A) LABIRINTO ÓSSEO 
 
É uma série de cavidades (cóclea, vestíbulo e               
canais semicirculares) contidas na cápsula         
ótica da parte petrosa do temporal  
 
O labirinto ósseo é o espaço cheio de líquido,                 
circundado pela cápsula ótica 
 
→ CÓCLEA 
 
É a parte em forma de concha do labirinto                 
ósseo que contém o ducto coclear 
 
A parte da orelha interna associada à             
audição 
 
O canal espiral da cóclea começa no             
vestíbulo e faz duas voltas e meia ao redor de                   
um centro ósseo, o MODÍOLO 
 
O modíolo contém canais para os vasos             
sanguíneos e para distribuição dos ramos do             
nervo coclear 
 
→ VESTÍBULO DO LABIRINTO ÓSSEO 
 
É uma pequena câmara oval (cerca de 5 cm                 
de comprimento)  
 
Que contém o utrículo e o sáculo e partes do                   
aparelho do equilíbrio (labirinto vestibular) 
 
→ CANAIS SEMICIRCULARES 
 
ANTERIOR, POSTERIOR E LATERAL 
 
Comunicam-se com o vestíbulo do labirinto           
ósseo 
 
Os canais situam-se posterossuperiormente       
ao vestíbulo, no qual se abrem 
 
 
 
B) LABIRINTO MEMBRANÁCEO 
 
É formado por uma série de sacos e ductos                 
comunicantes que estão suspensos no         
labirinto ósseo 
 
Contém ENDOLINFA, um líquido aquoso cuja           
composição é semelhante à do líquido           
intracelular 
 
Diferindo em composição da PERILINFA         
adjacente (que é semelhante ao líquido           
extracelular) que preenche o restante do           
labirinto ósseo 
 
Constituído de duas divisões, o labirinto           
vestibular e o labirinto coclear 
 
LABIRINTO VESTIBULAR - Utrículo e sáculo,             
dois pequenos sacos comunicantes no         
vestíbulo do labirinto ósseo 
 
LABIRINTO COCLEAR - ​Ducto coclear na           
cóclea 
 
O ​LIGAMENTO ESPIRAL fixa o ducto coclear               
ao canal espiral da cóclea 
 
O utrículo e o sáculo têm áreas             
especializadas de epitélio sensitivo       
denominadas MÁCULA 
 
As células ciliadas na mácula são inervadas             
por fibras da divisão vestibular do nervo             
vestibulococlear 
 
Os neurônios sensitivos primários estão         
situados nos gânglios vestibulares, que estão           
no meato acústico interno 
 
 
C) MEATO ACÚSTICO INTERNO 
 
É um canal estreito que segue lateralmente             
por cerca de 1 cm dentro da parte petrosa do                   
temporal 
 
O PORO ACÚSTICO INTERNO do meato           
acústico interno está situado na parte           
posteromedial deste osso, alinhado com o           
meato acústico externo 
 
O meato acústico interno é fechado           
lateralmente por uma lâmina fina e perfurada             
de osso que o separa da orelha interna 
 
O nervo vestibulococlear divide-se perto da           
extremidade lateral do meato acústico         
interno em duas partes: um nervo coclear e               
um nervo vestibular 
 
Elucidar o mecanismo de audição  
 
Os seguintes eventos estão envolvidos na           
audição 
 
A​) O pavilhão direciona as ondas sonoras             
para o meato acústico externo 
 
B) Quando as ondas sonoras alcançam a             
membrana timpânica, as ondas alternadas         
de pressão alta e baixa no ar fazem com                 
que a membrana timpânica vibre para frente             
e para trás 
 
A membrana timpânica vibra lentamente em           
resposta a sons de baixa frequência (tons             
baixos) e rapidamente em resposta a sons de               
alta frequência (tons altos) 
 
C) ​A área central da membrana timpânica             
se conecta ao martelo, que vibra junto             
com a membrana timpânica 
 
Essa vibração é transmitida do martelo para             
a bigorna e, então, para o estribo 
 
D) ​Conforme o estribo se move para frente               
e para trás, sua placa basal em formato               
oval, conectada através de um ligamento à             
circunferência da janela do vestíbulo (oval),           
faz vibrar essa janela 
 
As vibrações na janela do vestíbulo (oval)             
são cerca de 20 vezes mais vigorosas do               
que aquelas na membrana timpânica 
 
E) ​O movimento do estribo na janela do               
vestíbulo (oval) provoca ondas de pressão           
no líquido da perilinfa da cóclea 
 
Conforme a janela do vestíbulo (oval) é             
empurrada para dentro, ela empurra a           
perilinfa na rampa do vestíbulo 
 
F) ​As ondas de pressão são transmitidas da               
rampa do vestíbulo para a rampa do tímpano               
e, eventualmente, para a janela da cóclea             
(redonda), fazendo com que ela se projete             
para fora na orelha média 
 
G) ​As ondas de pressão atravessam através             
da perilinfa da rampa do vestíbulo, passam             
então para a membrana vestibular e se             
movem para a endolinfa dentro do ducto             
coclear 
 
H) ​As ondas de pressão na endolinfa fazem               
com que as membranas basilares vibrem,           
fazendo com que as células ciliadas do             
órgão espiral se movam contra a           
membrana tectória 
 
Isso promove o dobramento dos         
estereocílios e leva em última análise à             
geração de impulsos nervosos nos neurônios           
de primeira ordem nas fibras nervosas           
cocleares 
 
I) ​As ondas sonoras de várias frequências             
fazem com que determinadas regiões da           
lâmina basilar vibrem mais intensamente         
do que outras 
 
Cada segmento da lâmina basilar está           
“afinado” para um tom em particular 
 
 
 
● FUNÇÃO DO ÓRGÃO DE CORTI  
 
O órgão de Corti é o órgão receptor que gera                   
impulsos nervososem resposta à vibração da             
membrana basilar 
 
Se situa na superfície das fibras basilares e               
da membrana basilar 
 
Os receptores sensoriais reais no órgão de             
Corti são dois tipos especializados de células             
nervosas chamados células ciliadas 
 
As bases e os lados das células ciliadas               
fazem sinapse com a rede de terminações             
nervosas da cóclea 
 
As fibras nervosas, estimuladas pelas células           
ciliadas, levam ao gânglio espiral de Corti,             
que se situa no modíolo (centro) da cóclea 
 
As células neuronais do gânglio espiral           
enviam axônios para o nervo coclear e,             
depois, para o sistema nervoso central no             
nível da parte superior do bulbo 
 
A curvatura dos cílios, em uma direção,             
DESPOLARIZA as células ciliadas 
 
E a curvatura na direção oposta, as             
HIPERPOLARIZA 
 
Isso, por sua vez, excita as fibras nervosas               
auditivas, que fazem sinapse com suas bases 
 
● PRINCÍPIO DE LUGAR  
 
É como o cérebro detecta a frequência do               
som 
 
SONS DE BAIXA FREQUÊNCIA → Causam           
ativação máxima da membrana basilar, perto           
do ápice da cóclea  
 
SONS DE ALTA FREQUÊNCIA → Ativam a             
membrana basilar perto da base da cóclea 
 
SONS DE FREQUÊNCIAS INTERMEDIÁRIAS →         
Ativam a membrana em distâncias         
intermediárias, entre os dois extremos 
 
Portanto, o principal método usado pelo           
sistema nervoso para detectar diferentes         
frequências sonoras é o de: 
 
- Determinar as posições ao longo da             
membrana basilar que são mais estimuladas 
 
● DETERMINAÇÃO DE INTENSIDADE 
 
A intensidade é determinada pelo sistema           
auditivo pelo menos por três modos 
 
1- ↑ INTENSIDADE = A amplitude de vibração               
da membrana basilar e das células ciliadas             
também aumenta 
 
2- ↑ AMPLITUDE DE VIBRAÇÃO = Cada vez               
mais e mais células ciliadas, nas margens da               
porção ressonante da membrana basilar,         
sejam estimuladas 
 
3- As células ciliadas externas não são             
estimuladas significativamente, até que a         
vibração da membrana basilar atinja alta           
intensidade 
 
A) FUNÇÃO DO CÓRTEX CEREBRAL NA           
AUDIÇÃO 
 
CÓRTEX AUDITIVO PRIMÁRIO X SECUNDÁRIO         
(ASSOCIATIVO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões na área de Wernicke e é parte do                 
córtex de associação auditiva → Costumam           
tornar impossível que a pessoa interprete os             
significados das palavras faladas, embora ela           
as escute perfeitamente bem e possa           
repeti-las 
 
● DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE       
ONDE VEM O SOM  
 
A pessoa determina a direção horizontal da             
qual vem o som por dois meios principais: 
 
- O intervalo de tempo entre a entrada do                 
som em um ouvido e sua entrada no ouvido                 
oposto 
 
- A diferença entre as intensidades de sons               
nos dois ouvidos 
 
● VIA AUDITIVA (MACHADO) 
 
NEURÔNIO I - Localizam-se no gânglio espiral             
situado na cóclea 
 
Terminam na ponte, fazendo sinapse com os             
neurônios II 
 
NEURÔNIO II - Estão situados nos núcleos             
cocleares dorsal e ventral 
 
Seus axônios cruzam para o lado oposto,             
constituindo o corpo trapezóide 
 
NEURÔNIO III - A maioria dos neurônios III da                 
via auditiva está localizada no colículo           
inferior 
 
NEURÔNIO IV - Estão localizados no corpo             
geniculado medial 
 
Seu núcleo principal é organizado         
tonotopicamente e seus axônios formam a           
radiação auditiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elucidar o mecanismo de equilíbrio 
 
Existem dois tipos de equilíbrio 
 
EQUILÍBRIO ESTÁTICO  
 
Se refere à manutenção da posição do             
corpo (principalmente a cabeça) em         
relação à força da gravidade 
 
Os movimentos corporais que estimulam         
os receptores do equilíbrio estático         
incluem girar a cabeça e a aceleração e a                 
desaceleração lineares 
 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO DINÂMICO 
 
É a manutenção da posição corporal           
(principalmente da cabeça) em resposta a           
movimentos súbitos como a aceleração ou           
a desaceleração rotacionais 
 
PS: RELACIONAR COM O PROBLEMA 
___________________________________________________  
 
Coletivamente, os órgãos receptores para         
o equilíbrio são chamados de APARELHO           
VESTIBULAR 
 
Que incluem o sáculo, o utrículo e os               
ductos semicirculares 
 
● SISTEMA VESTIBULAR  
 
É o órgão sensorial para detectar sensações             
do equilíbrio 
 
Encerrado em sistema de tubos e câmaras             
ósseos, com localização na parte petrosa do             
osso temporal, há o chamado LABIRINTO           
ÓSSEO 
 
Dentro desse sistema estão tubos e câmaras             
membranosos, no chamado LABIRINTO       
MEMBRANOSO → PARTE FUNCIONAL  
 ↗ 
Ele é composto principalmente pela cóclea           
(ducto coclear); três canais semicirculares; e           
duas grandes câmaras, o utrículo e o sáculo 
 
Os canais semicirculares 
O utrículo  
O sáculo  
são todos partes integrantes do mecanismo           
de equilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● FUNÇÃO DO UTRÍCULO E DO SÁCULO           
NA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO       
ESTÁTICO 
 
As paredes tanto do utrículo quanto do             
sáculo contêm uma região pequena e           
espessa chamada de MÁCULA 
 
Elas fornecem informação sensorial a         
respeito da posição da cabeça no espaço             
e são essenciais para a manutenção da             
postura e do equilíbrio adequados 
 
Também ​DETECTAM ACELERAÇÃO E       
DESACELERAÇÃO LINEARES  
 
- Quando o corpo subitamente é empurrado             
para frente 
 
- As ESTATOCÔNIAS (Uma camada de           
cristais densos de carbonato de cálcio) com             
inércia de massa maior do que o líquido               
circunjacente se deslocam para trás 
 
- Fazendo com que o indivíduo sinta como se                 
estivesse caindo para trás 
 
- Essa sensação automaticamente faz com           
que o indivíduo se incline para frente =               
EQUILÍBRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● DETECÇÃO DA ROTAÇÃO DA CABEÇA         
PELOS DUCTOS SEMICIRCULARES 
 
Os três ductos semicirculares agem sobre o             
equilíbrio dinâmico 
 
 
Quando a cabeça subitamente começa a           
girar em qualquer direção (a chamada           
aceleração angular) 
 
A endolinfa nos canais semicirculares, devido           
à sua inércia, tende a continuar estacionária 
 
Enquanto os canais semicirculares giram 
 
Esse mecanismo causa fluxo relativo do           
líquido nos canais na direção oposta à             
rotação da cabeça 
 
O mecanismo dos canais circulares prediz se             
o desequilíbrio vai ocorrer  
 
E assim, faz com que os centros do equilíbrio                 
realizem ajustes preventivos antecipatórios       
apropriados 
 
O que ajuda a pessoa a manter o equilíbrio                 
antes que a situação possa ser corrigida 
 
A remoção dos lobos floculonodulares do           
cerebelo impede a detecção normal de sinais             
do canal semicircular 
 
● VIAS VESTIBULARES (MACHADO) 
 
NEURÔNIO I - São células bipolares           
localizadas no gânglio vestibular. Seus         
prolongamentos periféricos, pequenos,     
ligam-se aos receptores, e os         
prolongamentos centrais, muito maiores,       
constituem a porção vestibular do nervo           
vestibulococlear, cujas fibras fazem sinapse         
com os neurônios II 
 
NEURÔNIO II - localizam-se nos núcleos           
vestibulares. A partir destes núcleos, temos a             
considerar dois trajetos, conforme se trate de             
via consciente ou inconsciente 
 
A) VIA INCONSCIENTE  
 
axônios de neurônios II dosnúcleos           
vestibulares formam o fascículo       
vestibulocerebelar, que ganha o córtex do           
vestíbulocerebelo, passando pelo pedúnculo       
cerebelar inferior 
Fazem exceção algumas fibras que vão           
diretamente ao cerebelo, sem sinapse nos           
núcleos vestibulares  
 
 
 
B) VIA CONSCIENTE  
 
A existência de conexões entre os núcleos             
vestibulares e o córtex cerebral foi negada             
durante muito tempo, mas está estabelecida           
hoje, com base em dados clínicos e             
experimentais. 
 
Contudo, há controvérsia quanto ao trajeto           
da via, embora a existência de um relé               
talâmico seja geralmente admitida.No que se           
refere à localização da área vestibular no             
córtex, admite-se que ela está no lobo             
parietal, próximo ao território da área           
somestésica correspondente à face. Alguns         
admitem também a existência de outra área             
vestibular no lobo temporal, próximo à área             
auditiva 
 
● VIAS DE EQUILÍBRIO 
 
A curvatura dos feixes pilosos das células             
ciliadas nos ductos semicirculares, no         
utrículo ou no sáculo promove a liberação             
de um neurotransmissor (provavelmente       
glutamato), gerando impulsos nervosos nos         
neurônios sensitivos que inervam as         
células ciliadas 
 
Os corpos celulares dos neurônios         
sensitivos estão localizados nos gânglios         
vestibulares 
 
Impulsos nervosos são transportados pelos         
axônios desses neurônios, que formam a           
parte vestibular do nervo vestibulococlear         
(VIII)   
 
A maior parte desses axônios formam           
sinapses com os neurônios sensitivos nos           
núcleos vestibulares, os principais centros         
de integração com o equilíbrio, localizados           
no bulbo e na ponte 
 
Os núcleos vestibulares também recebem         
informações dos olhos e dos         
proprioceptores, especialmente os     
localizados nos músculos do pescoço e dos             
membros, que indicam a posição da cabeça e               
dos membros 
 
Os axônios restantes entram no cerebelo           
através dos pedúnculos cerebelares       
inferiores   
 
 
Vias bidirecionais conectam o cerebelo e           
os núcleos vestibulares 
 
Os núcleos vestibulares integram       
informações provenientes dos receptores       
vestibulares, visuais e somáticos e enviam           
comandos para  
 
(1) os núcleos dos nervos cranianos –             
oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI) –               
que controlam os movimentos coordenados         
dos olhos e da cabeça, ajudando a             
manter o foco no campo visual;  
 
(2) os núcleos dos nervos acessórios (XI),             
que ajudam a controlar os movimentos da             
cabeça e do pescoço para a manutenção             
do equilíbrio;   
 
(3) o trato vestibulospinal, que transmite           
impulsos para a medula espinal para a             
manutenção do tônus muscular nos         
músculos esqueléticos, ajudando a manter o           
equilíbrio; e  
 
(4) o núcleo ventral posterior do tálamo e,               
então, para a área vestibular no lobo parietal               
do córtex cerebral que nos fornece a             
percepção consciente da posição e dos           
movimentos da cabeça e dos membros.

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