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1 Parasitologia Humana - Protozoários

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Parasitologia Humana - Protozoários: 
 Parasitologia humana: a microbiologia é o estudo dos microrganismos (bactérias [bacteriologia; 
procariotos; tétano, coqueluche, Strepto agalactie], fungos [micologia; eucariotos; candidíase], 
vírus [virologia; dengue]); já a parasitologia é o estudo dos protozoários (leishmania, malária, 
Chagas, toxoplasmose, giárdia, tricomonas) e helmintos (vermes adultos; esquistossomose, 
tênias, lombrigas/áscaris), e encontra-se separado da microbiologia (outra disciplina). É 
importante diferenciar os microrganismos para descobrir a causa de uma patologia, já que 
microrganismos diferentes podem causar sintomas parecidos. 
 
 Conceitos: 
 Parasita: ser vivo que sobrevive em outro ser vivo em caráter permanente, periódico ou 
ocasional, nele se nutrindo e provocando de algum modo danos ao hospedeiro. 
 Hospedeiro: é um ser que abriga ou dá moradia ao parasita. Existem dois tipos de hospedeiro: 
- Hospedeiro intermediário: aquele que hospeda as formas imaturas e/ou larvais do parasita; 
geralmente é um invertebrado, mas também pode ser vertebrado. A reprodução é assexuada 
(sem troca de gametas e material genético). 
- Hospedeiro definitivo: é aquele que abriga as formas adultas do parasita; geralmente é um 
vertebrado e a reprodução é sexuada. 
 Patogenia: é a parte da patologia que estuda a origem das doenças. Estuda tudo que ocorre 
com o parasita. Diz-se que o agente patogênico é aquele que causa a patologia. 
 Período de incubação: é o intervalo de tempo decorrido desde a exposição do doente ao 
agente invasor (agente etiológico) e a instalação da doença até a manifestação de seus sinais 
e sintomas. Pode variar de horas, dias, meses, a anos dependendo das características 
parasitárias e patológicas. 
 Período de convalescença: é aquele em que os sinais e sintomas da doença estão em declínio; 
já está se recuperando. 
 Imunidade: é a resistência orgânica a determinado tipo de infecção ou infestação. Grande 
parte da imunidade se dá pela ação de anticorpos. 
 Epidemia: ocorre quando o número de casos de uma determinada doença é acima do índice 
esperado. 
 Susceptível: diz-se do ser ou animal que não possui resistência (ou possui pouca) contra uma 
determinado agente patogênico ou agente etiológico. Possuem características boas ao 
microrganismo como habitat, Ph, entre outros. 
 Reservatório: é um termo usado para o animal que é a fonte primária de infestação ou de 
infecção primária, como o tatu (doença de Chagas; cachorro com Leishmaniose [vetor é o 
mosquito]). 
 Parasitemia: é a presença de qualquer parasita na corrente sanguínea. 
 Vetor: é o animal inferior (inseto, roedor, molusco, ave, etc) que transmite o parasita de um 
hospedeiro para outro. Existem dois tipos de vetor, o mecânico e o biológico. 
- Vetor mecânico: transporte acidental; o agente etiológico é transportado normalmente no 
lado externo do vetor sem sofrer nem evolução, nem multiplicação no organismo do vetor. 
Ex: mosca que senta no coco do gato com toxoplasmose; pulga; rato. 
- Vetor biológico: aquele em que o agente etiológico é transmitido dentro do vetor e sofre 
multiplicação, evolução e/ou reprodução. Ex. anofelino-mosquito e plasmódio. 
 Simbiose: tipo de associação entre microrganismos. 
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 Foresia: só quer moradia, não causando nada. Associação entre dois organismos de espécies 
diferentes, em que busca apenas abrigo e/ou transporte para se multiplicar. Ex. Dermatobia 
hominis (Berne; para retirá-lo, colocar bacon sobre a pele que impede sua oxigenação). 
 Mutualismo: associação entre dois organismos de espécies diferentes, em que há benefício 
mutuo. Ex. associação de protozoários e bactérias no rúmen de bovinos. 
 Comensalismo: associação entre dois organismos de espécies diferentes, e que um obtém 
vantagens sem promover prejuízos a outra. Ex. Entamoeba coli (protozoário) no intestin 
humano. 
 Parasitismo: associação entre dois organismos de espécies diferentes, em que há 
unilateralidade de benefícios, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasita pois fornece 
nutriente e abrigo para esse, promovendo danos ao hospedeiro. Ex. Entamoeba histolytica 
no intestino grosso humano. 
 Parasitologia: estudo da associação de organismos de espécies diferentes em que há 
unilateralidade de benefícios. 
 
 Parasitismo: tende ao equilíbrio. Interações evolutivas raramente leva a morte ao hospedeiro. Ex. 
tatu – hospedeiro primitivo do Trypanossoma cruzi e Malária (indivíduos da região). Para haver 
doença parasitária, devem ser observados os seguintes fatores: inerentes/referentes ao parasito 
(número de exemplares que atingem o hospedeiro, virulência da cepa e localização do mesmo) 
ou inerentes/referentes ao hospedeiro (idade, tipo de resposta imune desenvolvida, nutrição). 
 Principais tipos de ação dos parasitos são: 
- 1. Mecânica: ação exercida pela presença do parasito em determinado órgão podendo ser 
uma ação obstrutiva ou destrutiva durante sua migração; algumas espécies podem impedir o 
fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar (Ascaris lumbricoides). 
- 2. Espoliativa: quando o parasito espolia, ou seja, retira nutrientes do hospedeiro. Ex. 
competição alimentar que existe entre o Ascaris lumbricoides, Taenias, e o hospedeiro. 
- 3. Traumática: quando o parasito promove traumas no hospedeiro, tanto na fase adulta 
como na fase larvária. Ex. fixação dos ancilostomídeos na mucosa duodenal; migração das 
larvas dos helmintos para o fígado e pulmões. 
- 4. Tóxica: quando orodutos do metabolismo do parasito são tóxicos ao hospedeiro. Ex. 
formação de granuloma pelos ovos de Schistosoma mansoni, que forma granuloma com áreas 
ao entorno perdendo a função. 
- 5. Imunogênica: quando partículas antigênicas do parasito sensibilizam tecidos do 
hospedeiro aumentando a resposta imunitária, a qual agrava a parasitose. Ex. Leishmaniose, 
Chagas, Malária tipicamente agravadas pelo sistema imune. 
- 6. Irritativa: presença constante do parasito quem sem produzir lesões traumáticas, irrita o 
local parasitado. Ex. ação das ventosas dos Céstodas ou dos lábios dos Ascaris lumbricoides 
na mucosa intestinal. 
- 7. Inflamatória: estímulo de células inflamatórias pelo parasito. Ex. granulomas em torno 
dos ovos de Schistosoma mansoni. 
- 8. Enzimática: é o que ocorre na penetração da pele por cercarias de Schistosoma mansoni 
ou penetração de trofozoitos de Entamoeba histolytica na mucosa do intestino grosso. 
- 9. Anoxia: grande consumo de oxigênio pelo parasito nas hemácias, podendo levar anóxia 
generalizada (hipóxia). Ex. plasmócitos nas hemácias ou infecções pelos ancilostomideos. 
 Tipos de reprodução: 
- Assexuada: divisão binária ou cissiparidade; brotamento ou gemulação; endogenia: 
formação de duas ou mais células-filhas por brotamento interno; esquizogonia: divisão 
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nuclear seguida de divisão do citoplasma, constituindo vários indivíduos isolados 
simultaneamente. Na realidade existem três tipos de esquizogonia – merogonia 
(promerozoitos), gametogonia (produz microgametas) e esporogonia (produz esporozoitos). 
- Sexuada - conjugação: ocorre união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de 
materiais celulares. Singamia ou fecundação: ocorre união de microgameta e macrogameta 
formando o zigoto, o qual pode dividir-se formando um certo número de esporozoitos. 
 Ciclos biológicos: diversas fases e etapas em que um parasito passa durante sua vida. Podem 
ser de dois tipos: 
- Monoxênico: quando no ciclo biológico só há participação de um hospedeiro, ou seja, 
definitivo. 
- Heteroxênico: quando no ciclo biológico há participação de um hospedeiro intermediário, 
no qual se desenvolve parte do ciclo. Ex. toxoplasmose. 
 Hospedeiro: é aquele que alberga os parasitas. 
- Definitivo: é aquele que alberga o parasito em sua forma adulta ou forma reprodutiva final. 
- Intermediário: usualmente é um molusco ou artrópode no qual se desenvolve as fases 
jovens ou assexuadas de um parasito. 
 Vetor: é um molusco,artrópode ou outro vepiculo capaz de transmitir o parasito entre dois 
hospedeiros. Pode ser biológico, mecânico, inanimado/fômite (ex. objetos como talheres, 
lençóis, estetoscópio). 
 
 Parasitas: 
 
 Tabela protozoários e helmintos de importância médica (focar em família, gênero e espécies): 
 
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 Protozoários: 
 Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas: é um protozoário agente etiológico da doença de 
Chagas (tripanossomia americana) que constitui uma antroponose frequente nas Américas, 
principalmente na América Latina. Foram descobertos e descritos por um brasileiro. A doença 
de Chagas é um problema médico social grave ainda hoje. É uma endemia que atinge 
principalmente as populações mais pobres. Morfologia: amastigotas (intracelulares) e 
epi/tripomastigotas (extracelular); sangue periférico. É um ciclo heteroxênico, transmitido 
pelo vetor Triatoma infestans (barbeiro). O vetor tem hábito noturno e pica os humanos para 
conseguir sangue; geralmente pica na face (mais exposto), durante a noite; seu intestino é 
muito curto, assim após alimentar-se já defeca; assim libera tripomastigotas; o humano coça 
provocando lesão e colocando as fezes com o protozoário para dentro do organismo. Assim 
formas de controle são o combate ao Triatoma, e não coçar. O macrófago fagocita formando 
vacúolo parasitóforo, fugindo do lisossomo, assim não é digerido; dentro do vacúolo evolui e 
fica na forma amastigota; multiplica-se por divisão binária até ocupar todo o citoplasma do 
macrófago, transformando-se novamente em Tripomastigodas, que batem-se (móveis) 
rompendo o macrófago, liberando-os no sangue que infectarão novas células (macrófagos, 
monócitos, etc); O Triatoma (não infectado) pica novamente ingerindo os Tripomastigotas no 
sangue humano, que sobrevivem no estomago do inseto e chegam ao intestino no vetor 
transformando-se em epimastigota (multiplicação) colonizando todo o intestino; 
transformam-se em tripomastigotas no reto e são liberados pelas fezes do vetor. Observação: 
Somente a forma Tripomastigota do Tripanossoma cruzi nas fezes do vetor é infectante para 
o ser humano; e somente tripomastigotas livres na corrente sanguínea humana sobrevivem 
no estomago do vetor. O tatu (diversas formas, mas convive até a morte normalmente) pode 
ser reservatório, contendo-o na natureza, além de gambás, ratazanas. 
- Ciclo biológico: 
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- Manifestações clínicas: 
 . Fase aguda: pode ser sintomática ou assimtomática (é mais frequente). Ambas estão 
relacionadas com o estado imunológico do hospedeiro. Primeiro surge o sinal de Romanã 
(edema palpebral em cima e em baixo [bipalpebral], do lado da picada) e chagoma de 
inoculação (lesão tecidual na pele). 
 . Cronificação (coração): após 21 dias ocorre resposta imune adaptativa (produção de 
anticorpos); após 45 dias ocorre cronificação com a resposta imune diminuída a quase 0, com 
tropismo para as células do miocárdio (coração), onde fazem ninho (anos). 
 
- Terapêutica: continua parcialmente ineficaz (nifurtimox [Lampit] e benzonidazol 
[Rochagan]). 
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- Diagnóstico: fazer dois testes para eliminar falsos resultados. 
 
 Leishmania: transmissão de mecanismo complexo, através da picada do inseto infectado, no 
momento da hematofagia (hábito de se alimentar com sangue). Ciclo é heteroxênico (homem 
é hospedeiro definitivo e mosquito intermediário); nos dois a reprodução é assexuada 
(exceção; superior). O inseto (somente a fêmea para fazer ovoposição, pois o macho 
alimenta-se de néctar) adquire a doença ingerindo macrófagos contendo as formas 
amastigotas; transforma-se em promastigotas que colonizam o intestino do inseto e outros 
vão migrar para a laringe do inseto; coloniza as glândulas salivares do inseto, que inocula as 
formas promastigotas infectantes; formam-se amastigotas que entram nos macrófagos, que 
fogem da digestão; colonizam o macrófago rompendo-o; novo inseto fêmea. 
 
 
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 Plasmodium – Malária: apesar de muito antiga, a malária continua sendo um dos principais 
problemas de saúde pública no mundo. Estima-se que a doença afeta cerca de 300 milhoes 
de pessoas nas áreas subtropicais e tropicais do planeta, resultando em mais de um milhão 
de mortes a cada ano, na grande maioria, de crianças. 
- Agente etiológico: os parasitos de malária pertencem ao filo Apicomplexa, família 
Plasmodidae e ao gênero Plasmodium. Atualmente são conhecidas cerca de 150 espécies 
causadoras de malária em diferentes hospedeiros vertebrados. Destas, apenas 4 espécies 
parasitam o homem: Plasmodium falciparum, P vivax, P malarie, e P ovale (apenas em regiões 
restritas do continente africano). 
- Transmissão: a transmissão natural da malária ao homem se dá quando fêmeas de 
mosquitos anofelinos (gênero Anopheles), parasitadas com esporozoítos em suas glândulas 
salivares, inoculam estas formas infectantes durante o repasto sanguíneo. As fontes de 
infecção humana para mosquitos são pessoas doentes ou mesmo indivíduos assintomáticos, 
que albergam formas sexuadas do parasito. Macacos e chimpanzés podem funcionar como 
reservatório. 
- Morfologias: no eritrócito ou glóbulo vermelho (parasita hemácia, podendo causar anemia). 
 
- Ciclo: heteroxênico (hospedeiro definitivo é o mosquito; intermediário é o homem). Fêmea 
doente parasitada inocula os esporozoitos no homem; migram pela corrente sanguínea 
buscando hepatócitos (manifestações no fígado); transformam-se em esquizonte que 
multiplicam-se no interior dos hepatócitos, e rompem-no, liberando merozoitos (ciclo de 4 
em 4 dias [febre em quartã até 40/41ºC]); parasitam hemácias e multiplicam-se, enchendo-
as e rompendo-as (ciclo de 3 em 3 dias [febre em terçã até 40/41ºC]) provocando anemia e 
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liberando hemoglobina (metabolizada pelo rim; grupo HEME liberado aumentando produção 
de bilirrubina, causando icterícia e deficiência de ferro; causa febre); diferenciação de 
merozoitos dá origem aos gametócitos masculino e feminino no organismo humano; outra 
fêmea do mosquito suga o sangue adquirindo gametócitos e merozoítos (morrem); 
gametócitos continuam o ciclo dentro do inseto dando origem ao macrogameta (feminino) e 
microgameta (masculino); fundem-se originando oocisto com vários esporozoírtos, 
rompendo-se na laringe do inseto, inoculando-os com a saliva. Controle: não ser picado. Só 
esporozoítos infectam o homem; gametócitos masculino e feminito infectam o inseto. 
Inoculação do microrganismo pela fêmea: probócite da fêmea é introduzido injetando 
anestésicos locais (não sentir a picada, para não retirá-la) e anticoagulantes (hemácias 
chegarem ao seu estômago). 
 
 
- Imunidade: os mecanismos envolvidos na proteção contra a malária são complexos, mas 
podem ser divididos em 3 categorias: 
 . 1. Resistencia inata: inerente ao hospedeiro, como exemplo: falta de receptores 
eritrocíticos para os merozoítos; polimorfismos genéticos (presença do trato falciforme e 
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talassemias – diminuição do potássio intracelular) e paciente com deficiência de Glicose-6-
fosfato-desidrogenase (oxidação). 
 . 2. Resposta imune inata: presença dos receptores TLR2 e TLR9 reconhecem metabólitos 
do parasito desencadeando resposta pró-inflamatória (INF-gama e TNF-alfa). 
 . 3. Resposta imune adquirida: durante a fase aguda é desencadeada a resposta imune 
contra os diferentes estágios evolutivos do parasito (espécie-específica e estágio-específica), 
entretanto, observa-se: participação de anticorpos opsonizantes que promovem a fagocitose 
de eritrócitos infectados e participação de anticorpos citofílicos (IgG1 e IgG3), com liberação 
de TNF-alfa pelos monócitos. 
- Patogenia e quadro clínico: apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas 
manifestações clínicas e patologia da malária. A passagem do parasito pelo fígado (cito exo-
eritricítico) não é patogênica e não determina sintomas. A destruição dos eritrócitos e a 
consequente liberação dos parasitos e de seus metabólitos na circulação provocam uma 
resposta do hospedeiro, determinandoalterações morfológicas e funcionais observadas no 
indivíduo com malária. Os possíveis mecanismos determinantes das diferentes formas clínicas 
da doença baseiam-se fundamentalmente, na interação dos seguintes fenômenos 
patogênicos: 
 . Destruição dos eritrócitos parasitados: eritrócitos não parasitados podem ser alvo do 
sistema imune ou hemocaterese/produção de autoanticorpos ou disfunção da medula óssea 
(anemia grave). 
 . Toxicidade resultante da liberação de citocinas (TNF, IL-1, IL-6 e IL-8) provoca febre, mal 
estar geral. 
 . Sequestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar causa obstrução da microcirculação 
e diminuição da oxigenação. 
 . Lesão capilar por deposição de imunocomplexos causa glomerulonefrite (transitória). 
- Diagnóstico: gota espessa em microscópio para observas as formas do microrganismo. Ou 
realizar esfregaço delgado corando as lâminas.

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