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Parasitas

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29.10.20 – Prof. Andrea 
 
 
 
 
➢ A parasitologia estuda os organismos que 
vivem no interior ou exterior de outro 
hospedeiro, consumindo-lhe os tecidos e 
humores ou o conteúdo intestinal. 
 
➢ Protozoários, helmintos e artrópodes → 
relacionamento com base nutricional não 
podendo lesar drasticamente o hospedeiro, 
evitando alterações comprometedoras, o que 
o faria perder seu hospedeiro. 
 
 O parasita vive no seu intestino ou cérebro 
e a gente nem sabe, pois, demora para se 
manifestar. 
 
• O parasitismo é a interação entre indivíduos 
de espécies diferentes, em que se 
estabelecem relações intimas e duradouras 
com certo grau de dependência metabólica 
(nutrientes). 
 Dependendo das necessidades 
individuais de cada parasito, ele utilizará apenas 
determinada espécie de hospedeiro 
(Estenoxenos) ou um grupo de diferentes 
espécies ou mais (Eurixenos). 
 
 
 
 
 
 
Classificação 
1. Quanto ao número de hospedeiros 
• Monoxenos/monogenéticos: realizam o 
seu ciclo evolutivo em um único 
hospedeiro. 
EX: Ascaris lumbricoides (lombriga) 
 Enterobius vermicularis (oxiúrio). 
 
• Heteróxenos/digenéticos: só completam 
o seu ciclo evolutivo passando, pelo 
menos, em dois hospedeiros. 
EX: Leishmania (esquistossomo) 
Trypanosoma cruzi (tripanossoma) 
 
Esses monoxenos e heteróxenos podem ser 
classificados como estenoxenos, dentro dele tem 
as antroparanoses. 
 
Aqueles que conseguem infectar mais de uma 
espécie chama-se Eurixenos, pois, infecta várias 
espécies diferentes. 
 
• Estenoxenos: capazes de infectar uma única 
espécie de hospedeiro (ou espécies muito 
próximas na escala zoológica). 
 Antroparanoses: infecções que circulam 
exclusivamente entre seres humanos. 
 
• Eurixenos: capazes de infectar uma ampla 
gama de hospedeiros distintos. 
Parasitas Parasitas 
 
29.10.20 – Prof. Andrea 
 
 
 
2. Quanto à localização nos hospedeiros 
• Ectoparasitas (vem de fora): localizam-se 
nas partes externas dos hospedeiros, 
sem penetrar profundamente 
(INFESTAÇÃO). 
EX: sanguessuga, piolho e pulga. 
 
• Endoparasitas (dentro do seu 
hospedeiro): localizam-se nas partes 
internas dos hospedeiros (INFECÇÃO – 
parasitos cavitários e teciduais) 
EX: tênias (solitárias), lombriga, 
esquistossomo. 
 
Ectoparasitas 
➢ Artrópodes: moscas, ácaros, pulga, piolhos e 
carrapatos. 
 
➢ Dermatobiose (Berne): a larva da mosca 
entra debaixo da pele, através de feridas ou 
arranhões, causando o surgimento de uma 
ferida na pele que pode coçar, provocar dor 
ou inchaço e vermelhidão na pele. 
 
 
➢ Escabiose (Sarna): escava túneis sob a pele 
para depositar seus ovos → transmissível 
por contato íntimo, inclusive sexual – 
frequência em membros de uma mesma 
família. 
➢ Sarcoptes scabiei 
➢ Sintomas: intenso prurido local 
 
 
➢ Pulga: Tunga penetrans (bicho de pé). 
 
 
➢ Pediculose (Piolho): alimentam-se de sangue 
diversas vezes durante o dia. 
➢ Pediculus humanus capitis e Pediculus 
humanus corporis. 
➢ Sintomas: intenso prurido local 
 
 
 
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29.10.20 – Prof. Andrea 
➢ Carrapatos: podem transmitir várias doenças 
aos animais e aos seres humanos (Febre 
maculosa, Doença de Lyme, babesione). 
 
 
Endoparasitas 
Habitam células e tecidos (parasitos teciduais) ou 
a luz de vísceras ocas (parasitos cavitários) dos 
hospedeiros → DEPENDÊNCIA METABÓLICA 
TOTAL. 
➢ Parasitas intracelulares: protozoários 
➢ Parasitas extracelulares: helmintos 
(vermes). 
 
 
3. Quanto ao número de células 
• Unicelulares: eucariontes que possuem 
uma única célula que apresenta o núcleo 
organizado (membrana nuclear). 
EX: protozoários 
 
• Pluricelulares: eucariontes formados por 
conjuntos de células semelhantes e 
interdependentes. 
EX: helmintos 
 
Transmissão 
Hospedeiro definitivo → apresenta o parasito na 
fase adulta ou na fase sexuada (hospedeiro final, 
ele abriga o parasita na fase adulta). 
 
Hospedeiro intermediário → apresenta o 
parasito na fase larvária/jovem ou na fase 
assexuada. 
 
Reservatório natural → ser vivo ou substrato no 
qual o parasito pode viver e se reproduzir para, 
então, ser transmitido ao hospedeiro. 
 
Vetor → insetos que carregam ou transportam 
o agente etiológico em diferentes estágios, pode 
ser: 
• Mecânico – não ocorre a multiplicação do 
parasito. 
• Biológico – ocorre a multiplicação do 
parasito (total ou parcial). 
 
Não é o mosquito que transmite a dengue, ele 
transmite o vírus – o vetor transmite de um 
lugar para o outro. 
 
Transmissão entre hospedeiros 
• Fezes – eliminação da forma infectante 
nas parasitoses intestinais e algumas 
parasitoses hepáticas. 
• Pele – parasitos do sangue ou tecidos 
superficiais, retirados pelos insetos 
hematófagos, nos quais, podem 
permanecer e se reproduzir e depois 
serem transmitidos a outro hospedeiro. 
• Tecidos – parasitos de tecidos 
musculares de animais – transmissão 
pela ingestão alimentar (carne) 
 
29.10.20 – Prof. Andrea 
Penetração 
• Penetração ativa – quando a forma 
infectante do parasito tem capacidade 
própria de vencer as barreiras do organismo 
e penetrar no corpo do hospedeiro. 
 
• Penetração passiva – quando o parasita 
adentra o hospedeiro pelo do intermédio de 
vetores, ou através da ingestão de formas 
infectantes (como ovos ou cistos) presentes 
na água ou em alimentos. 
 
Principais tecidos afetados: 
 Trato gastrointestinal 
 Mucosas/epitélio 
 Fígado 
 Cérebro 
 Sistema fagocítico mononuclear 
 Líquidos humorais 
 
Patogenicidade 
Máxima da parasitologia – o parasito não tem 
intenção de lesionar ou matar o seu hospedeiro, 
pois depende dele para viver. 
 
O parasita é aquele que tem como profissão viver 
às custas de seu vizinho, e cujo trabalho consiste 
em explorá-lo com economia, sem colocar a sua 
vida em risco. É um pobre que tem necessidade 
de socorro para não morrer na rua, mas que tem 
como política não matar a galinha para conseguir 
os ovos. O carnívoro mata a sua presa para se 
alimentar; o parasita não a mata, ele se aproveita 
de todas as vantagens que o hospedeiro lhe 
oferece. 
 
• Ação espoliativa → quando o parasito 
absorve nutrientes ou mesmo sangue do 
hospedeiro, podem deixar pontos 
hemorrágicos na mucosa quando abandonam 
o local de sucção 
 
• Ação tóxica → acontece quando algumas 
espécies produzem enzimas ou metabólicos 
que podem lesar o hospedeiro 
 
• Ação mecânica → algumas espécies podem 
impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção 
alimentar 
 
• Ação traumática → é provocada pela 
migração de formas larvais de helmintos, 
embora vermes adultos e protozoários 
também possam fazê-lo 
 
• Ação irritativa → alguns parasitos têm a 
propriedade de sensibilizar o organismo 
humano, causando fenômenos alérgicos. 
 
• Anóxia → qualquer parasito que consuma o 
oxigênio da hemoglobina, ou produza anemia, 
é capaz de provocar uma anóxia. 
 
Resposta Imune frente à parasitos 
• Parasitos intracelulares → Fagocitose, LT 
CD+ 
 
• Parasitos extracelulares – imunidade humoral 
(IgE), sistema complemento e transmigração 
de eosinófilos. 
✓ Grânulos tóxicos: proteína básica 
principal, proteína catiônica eosinofílica, 
neurotoxina derivada de eosinófilos e 
peroxidase eosinofílica. 
 
29.10.20 – Prof. Andrea 
 
 
Principais parasitoses causadas por protozoários: 
 
 
Principais parasitoses causadas por platelmintos: 
 
 
Principais parasitoses causadas por 
nematelmintos: 
 
 
Perguntas 
1. Qual a diferença entre o hospedeiro 
intermediário e hospedeiro final? 
R: O hospedeiro intermediário se abriga no estágio 
larval (de desenvolvimento) do parasita e o 
hospedeiro definitivo é para o parasita já adulto. 
2. Quais os tipos de ciclos biológicos existentes. 
Cite exemplos? 
R: Em parasitas, existe o ciclo monoxênico, que é 
quando o parasita possui um único hospedeiro e 
existe o Ciclo heteroxênico,que é quando o 
parasita possui mais de um hospedeiro. 
 
3. Qual a diferença entre o vetor e agente 
etiológico? 
R: Os vetores são agentes que funcionam como 
veículos de transporte para a transmissão do 
vírus que causa a doença, já o agente etiológico é 
responsável por determinada doença, vírus e 
bactérias são exemplos de agentes etiológicos. 
 
4. O que são reservatórios naturais? 
R: É o hospedeiro adaptado ao parasito 
responsável pela sua disseminação a espécies de 
valor econômico. 
 
5. Descreva o grupo de parasitas chamados de 
protozoários. Cite exemplos. 
R: Os protozoários são organismos unicelulares, 
eucarióticos quimio-heterotróficos. Eles habitam a 
água e o solo, alguns protozoários fazem parte 
da microbiota normal dos animais, além deles se 
alimentarem, se reproduzem também 
assexuadamente por fissão, brotamento ou 
esquizogonia. Existe vários tipos de protozoários 
como Apicomplexa, Microspora, Amoebozoa, 
Ciliophora, entre outros. 
 
6. Descreva o grupo de parasitas chamados de 
helmintos. Cite exemplos. 
R: Os helmintos são animais eucarióticos 
multicelulares que geralmente possuem os 
sistemas digestório, circulatório, nervoso, 
excretor e reprodutor. Os helmintos parasitas 
precisam ser altamente especializados para viver 
29.10.20 – Prof. Andrea 
no interior de seus hospedeiros. Existem vários 
tipos, como, trematodas, cestodas, entre outros. 
 
7. Descreva os mecanismos pelos quais nosso 
sistema imunológico combate parasitas 
intracelulares e extracelulares. 
R: O principal mecanismo de defesa contra os 
parasitas intracelulares é bem semelhante á 
defesa contra as bactérias intracelulares, ou 
seja, imunidade mediada por células, a ativação de 
macrófagos por citocinas derivadas de linfócitos 
Th1. 
Parasitas intracelulares causam lise dessas 
células, como por exemplo o Plasmodium sp. dessa 
forma, estimulam a produção de anticorpos 
específicos e ativação dos linfócitos T CD8+. 
Parasitas extracelulares a principal defesa é a 
imunidade humoral (IgE), sistema complemento e 
transmigração de eosinófilos, mediada por 
linfócitos Th2, resultando na produção de IgE e 
ativação de eosinófilos. 
 
8. Descreva o ciclo biológico, quais doenças 
causam e o modo de transmissão dos 
parasitos abaixo:

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