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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Aluno: Matheus da cunha Moraes Turma: 112- 2° periodo “Formação de trombos em veias profundas, com obstrução parcial ou oclusão” (SBACV, 2015) Mais comum em MMII (80%) Pode evoluir para: -Insuficiência Venosa Crônica -Tromboembolismo Pulmonar Tríade de Virchow -Estase sanguínea -Hipercoagulabilidade -Lesão Endotelial A Hemostasia Fenômeno de formação de trombo em local de lesão vascular Hemostasia primária: vaso, plaquetas e fator de von Willebrand Exposição do plasma ao colágeno leva à ativação do fator Vw FVW leva à adesão das plaquetas no local — tampão plaquetário Hemostasia secundária: fatores de coagulação Via intrínseca: Via da Ativação de Contato XILXILXI, Ca+, DX VIII e X -Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada Via extrínseca: Via do Fator Tissular III, VII, IX, X, V -Tempo de Protrombina * Via comum: Ativação do fator X em Xa, convertendo protrombina em trombina( que converte fibrinogênio em fibrina) X, V, II, I -Tempo de Trombina Iniciação: -Fator tecidual é exposto por monócitos e células do endotélio -Fator VII se liga ao FT, e diva os fatores IX e X -O Fator Xa, combinado ao fator V, cliva a protrombina em trombina (fator II) - A Trombina cliva o fibrinogênio em fibrina (fator I) Amplificação: -Trombina gerada leva à agregação plaquetária no local, e a civagem de FVW ligado ao fator VIII -A dissociação leva a maior agregação plaquetária local Propagação: Fator [X se liga às plaquetas e ao fator VIII, essencial para formar mais trombina Complexo IX-VIII ativa o fator X, junto com o V, levam a maior produção de trombina - Trombina > Fibrina (trombo estável) Retração do coágulo - Ocorre cerca de 20 a 60 min após formado Expele o soro do coágulo, e une as bordas do vaso lesado Requer ação de actina, miosina e plaquetas Dissolução do coágulo (Fibrinólise) - Plasminogênio é convertido em plasmina pelo ativador de Plasminogênio tecidual (t-PA), que digere filamentos de fibrina e alguns fatores de coagulação O inibidor da a2-plasmina restringe sua ação ao local - São ativados pela proteína C - Auxiliam no processo: antitrombina, proteína S. Fisiopatologia * Tríade de Virchow Estase venosa Lesão endotelial Hipercoagulabilidade * Fatores de risco: Idade avançada Câncer Cirurgia - Imobilização - Uso de estrogênio - Gravidez Tríade de Virchow - Estase venosa Idade avançada, imobilização prolongada, AVC, lesão medular, anestesta IC, hiperviscosidade. - Lesão endotelial - Cirurgia, antecedente de TVP, acesso venoso, trauma, sepse, vasculite - Hipercoagulabilidade - Câncer, estrogênio, história famíliar, sepse Clínica * Classificada em Proximal (ilíaca, femoral ou poplítea) Distal (veias abaixo da poplítea) * Dor, edema, eritema, cianose, e dilatação do sistema venoso podem ocorrer * Clínica insuficiente para diagnóstico — requer avaliação laboratorial Escore de Wells - Neoplasia maligna últimos 6 meses: NY - Imobilização recente com gesso de membros —À - Cirurgia grande nas últimas 12 semanas - Desconforto no trajeto venoso - Edema até joelho - Diâmetro de perna edemaciada > 3em da perna normal - Veias colaterais - TVP prévia - Diagnóstico alternativo (-2 pts.) >2= provável :<2=pouco provável Exames D-dímero altamente sensível, porém pouco específico -Fruto da degradação da fibrina USG Doppler colorido -Método mais usado em pacientes sintomáticos -Avalia ecogenicidade intraluminal e compreensividade -Menor acurácia em vasos distais, ou de membros superiores, ou em assintomáticos Tratamento Objetivo: - Prevenir progressão do trombo - Prevenir ocorrência de TEP - Aliviar estase venosa -Analgesia, anti-inflamatórios, e meias de compressão, melhorando edema com melhora do retorno venoso Anticoagulantes * Terapia inicial com Heparina por 5 dias, associado a Antagonista de Vitamina K, acompanhando via RNI “Objetivo: RNI entre 2 e 3, por 2 dias seguidos (suspende heparina) Heparina -Requer Antitrombina (A-Ill) — potencializa seu efeito antitrombótico -Inibe trombina, e fatores IX, X, Xl e XII - Ação revertida pela Protamina - HNF: iníbe fatores X e II e requer controle via TTPA 6-6h (manter em 1,5-2,5 — SC, 5000 UI, 12/12h) - HBPM: menor ação plaquetária, e não requer controle laboratorial, e menor risco de hemorragia (SC, tx/dia) ZAGO, Marco Antonio et al. Hematologia: fundamento e prática. 3 ed. Rio de Janeiro: Ateneu Rio, 2004. ORRA, Hussein Amin. Trombose venosa profunda. 2002. Trabalho para obtenção de título de membro titular do colégio brasileiro de cirurgiões. Disponível em: http://www.clinicadrhus sein.com.br/pdf/trombose.pdf . Acesso em : 15 mar. 2010 SEIDEL, Amélia Cristina. Diagnóstico Clínico e exames subsidiários da trombose venosa profunda. Disponível em: http://www.bapbaptista.com/tvp.pdf. Acesso em 15 mar. 2010. REFERÊNCIAS 1. Jacques NMP, Francisco-Jr J, Burihan E. Trombose Venosa Profunda. In: Burihan E, Ramos RR. Condutas em Cirurgia. São Paulo: Atheneu, 2001.p.701-20.
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