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NOVA
PROVA PRÁTICA
2
APRESENTAÇÃO
Olá, seja muito bem vindo ao nosso novo curso Prova Prática 2020, nele você será 100% preparado para qualquer cenário de prova prática que possa vir à 
ocorrer em 2020/2021.
Preparamos 6 conteúdos DISTINTOS para você conhecer melhor a prova prática, e ser 
exposto de maneiras DIFERENTES aos principais temas cobrados pelas instituições.
1. Nova prova prática: nesse módulo, você será apresentado ao CONTEXTO da prova 
prática, aprendendo por dentro como que ela funciona, quais são as modalida-
des existentes, o que pode acontecer devido ao COVID-19, o que fazer quando 
acontece o inesperado e tudo sobre o currículo e a entrevista.
2. Multimídia: prepare-se para as novas provas práticas de exposição de casos clí-
nicos, manobras semiológicas e itens de imagem! Esse é o provável modelo da 
prova da USP-SP e das grandes de São Paulo. Esse conteúdo será feito de maneira 
AO VIVO, onde você poderá acessar e tirar suas dúvidas com nossos professores. 
E para aqueles que não conseguirem participar, ficará salvo na plataforma para 
assistirem depois.
3. Expositiva: veja o professor resolvendo passo-a-passo o checklist.
4. Inserção: se sinta observando uma prova real sob a visão do examinador. Veja a 
prova e os procedimentos sendo feitos pelos próprios professores e instrutores. 
É o padrão ouro da prova prática presencial.
5. Gameficado: experimente o modelo do futuro das provas práticas. Você acha 
que as provas práticas são impossíveis de serem realizadas 100% de casa para 
evitar a aglomeração? Saiba que muitas instituições já pensam nisso e nós ante-
cipamos isso pra você: é game, é vida real, é teste prático.
6. Checklists na INTEGRA: nesse ebook, você terá acesso à cerca de 200 checklists, 
tanto dos últimos anos das principais instituições, quanto à checklists extras e 
do revalida. Lembre-se, é MUITO importante você treinar os casos, e os itens 
cobrados em cada um dos temas, pois independente de COMO a prova será, 
esse conteúdo irá te auxliar no raciocínio clínico necessário para as provas teó-
ricas e práticas.
Conte com a Sanar, estaremos ao seu lado até a sua APROVAÇÃO.
3
NOVA PROVA PRÁTICA – Mentoria 5
Capítulo 1. 
Como é a prova prática e quais as modalidades? . . . . . . . . . . . . . . . 6
Capítulo 2. 
Como poderá ser a nova prova prática após o Covid-19? . . . . . . . . . . 10
Capítulo 3. 
Superando o inesperado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Capítulo 4. 
Como montar o currículo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Capítulo 5. 
Pontuações atribuídas a entrevista e currículo em cada instituição . . . 22
Capítulo 6. 
A entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
CHECKLISTS
USP São Paulo (USP-SP) 31
USP – SP 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
USP – SP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
UNIFESP 53
UNIFESP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
UNIFESP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
UNIFESP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
ÍNDICE
ÍNDICE 
4
Voltar para o índice
UNICAMP 74
UNICAMP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
UNICAMP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
UNICAMP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) 104
Santa Casa de São Paulo 2018. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Santa Casa de São Paulo 2019. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Santa Casa de São Paulo 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) 135
Hospital Albert Einstein 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Hospital Albert Einstein 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
USP Ribeirão Preto (USP-RP) 153
USP – RP 2018. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
USP – RP 2019. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
USP – RP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
UNESP 179
UNESP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
UNESP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
UNESP 2020. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
CHECKLISTS EXTRAS 205
Cirurgia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206
Clínica Médica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237
Ginecologia e Obstetrícia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
Preventiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360
55
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA 
Mentoria
6
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1
Capítulo 1
Como é a prova prática e 
quais as modalidades?
A prova prática faz parte do processo seletivo das maiores provas de residência do Brasil. Essa é uma etapa que causa bastante ansiedade em muitos candidatos, 
principalmente pelo seu caráter dinâmico, interativo e aparentemente imprevisível.
Nosso objetivo aqui é mostrar que com a preparação adequada é possível desmis-
tificar essa prova e torná-la apenas mais uma modalidade de teste pela qual você 
precisará passar para entrar no tão sonhado programa de residência médica. A 
prova prática é multifacetada, ou seja, envolve muitas habilidades diferentes e, 
nesse programa, ajudaremos você a treinar cada uma delas.
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1
7
Voltar para o índice
Grande parte da ansiedade com a prova vem da dificuldade de preparação direcio-
nada a essa modalidade. Assim chegamos na hora do “vamos ver” com a sensação 
de que “não sabemos nada”. Isso somado à percepção de estar sendo julgado(a) 
o tempo todo, faz com que muitas pessoas paralisem e percam pontos valiosos, 
mesmo tendo domínio do conteúdo teórico. É ou não é assim?
Em primeiro lugar, as provas podem ter duas versões principais: as provas estilo 
OSCE (Objective Structured Clinical Examination) e aquelas de multimídia.
OSCE (Objective Structured Clinical Examination)
O OSCE consiste em estações com casos clínicos a serem resolvidos pelo candidato. 
Você terá, portanto, uma sala que na maior parte das vezes simula um consultório 
médico. Na porta dessa sala, ou imediatamente ao entrar, você terá um caso clínico 
breve e uma (ou duas, ou três) tarefas a serem executadas. Na maior parte das 
provas, você precisará resolver 4 ou 5 estações, sendo uma de cada grande área: 
clínica médica, cirurgia, ginecologiae obstetrícia, pediatria e medicina preventiva.
As tarefas solicitadas podem ser: terminar a anamnese ou o exame clínico, pedir 
um exame para elucidar o diagnóstico, prescrever um tratamento. Os temas dos 
casos clínicos, na maior parte das vezes, consistem em temas comuns do dia a dia 
do estudante de medicina, sendo muito incomum a presença de doenças raríssi-
mas ou de diagnósticos mirabolantes. Também é rara a presença de questões que 
exigem detalhes de especialidades médicas, pois ali os examinadores sabem que 
estão lidando com estudantes do final do curso de medicina e em geral adequam 
bem a prova para pessoas nesse estágio de treinamento. A princípio nada demais, 
certo? Basicamente é o que você está acostumado no dia a dia da sua faculdade.
Vou descrever a cena típica de uma prova prática para quem nunca fez na facul-
dade entender do que se trata de fato. A cena é a seguinte: Você está de frente para 
uma porta de consultório fechada. Precisa aguardar todos os outros candidatos se 
posicionarem em frente às respectivas portas e o silêncio é geral. De repente, um 
sinal ou uma campainha muito estridente toca e esse é o sinal para você entrar na 
sala. Entrou. Você dá de cara com um examinador de cara fechada e prancheta na 
mão, e uma mesa de exame físico com objetos cobertos ali em cima e/ou uma caixa 
cheia de materiais e/ ou um manequim e/ou um ator. Você deve ler o caso clínico 
que estará em cima da mesa e iniciar a execução das tarefas.
Então, se está pedindo: “termine a anamnese”, você termina, fazendo perguntas 
objetivas que podem ajudar a elucidar o caso. Se pede “realize o exame do abdome”, 
você examina (com método!) e por aí vai. Às vezes, essas tarefas serão executadas 
com um ator, que te dará as repostas para suas perguntas. Até que a campainha 
estridente toca novamente e sinaliza o final da estação.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1
8
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A prancheta na mão do avaliador contem um “check-list”, para que ele tenha um 
método de avaliar uniformemente todos os candidatos. Esse “check-list” inclui as 
tarefas que você deve executar e três tipos de pontuação: adequado (total no item), 
parcialmente adequado (nota intermédiária) e inadequado. Essa pontuação também 
pode ser em nota (1,0 ponto por item, 0,5 de parcialmente correto e 0,0 se errado). 
Veja abaixo um exemplo de check-list de uma prova real de uma grande instituição:
Caso Clínico
Paciente com sangramento intra-abdominal importante, com sinais 
de choque hipovolêmico
Tarefas
1. Dê a conduta principal para o caso nesse momento
2. Puncione o acesso venoso periférico.
Sim Não
1 Calçou luvas de procedimento? 
0,5
 
0
2 Escolheu o cateter venoso periférico de maior calibre (número 16)
 
1,5
 
0
3 Fez antissepsia do local da punção? (com gaze e álcool)
 
0,5
 
0
4 Colocou o garrote adequadamente? 
0,5
 
0
5 Escolheu veia periférica calibrosa? 
0,5
 
0
6
Realizou punção venosa periférica com técnica 
correta? (tangencial à pele com introdução do cateter 
simultaneamente com retirada da agulha).
 
2,0
 
0
7 Realizou a fixação do acesso venoso? (com micropore) 
1,0
 
0
8 Conectou o cateter ao soro fisiológico? 
1,0
 
0
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1
9
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Sim Não
9 Orientou o paciente sobre a necessidade de transfusão de sangue?
 
1,0
 
0
10 Orientou o paciente sobre a necessidade do controle cirúrgico do sangramento?
 
1,5
 
0
O PULO DO GATO...
Os complicadores do OSCE, portanto, não estão na parte teórica, mas sim nos outros 
aspectos da prova, sendo os principais: o manejo do tempo – serão 5 a 10 minutos 
por questão – e o manejo da ansiedade. Esses sim, tendem a ser os principais pro-
blemas dos candidatos.
Desses dois, o maior é sem dúvida a ansiedade. Ansiedade é a resposta fisiológica 
do medo. Lembrem que sentimos isso por uma adaptação evolutiva a situações 
ameaçadoras, e que a ansiedade, portanto, em certa medida nos ajuda a lidar com 
essas situações. Reduzindo o medo da prova prática e desenvolvendo técnicas de 
controle das nossas respostas fisiológicas, é possível sim evitar que a ansiedade nos 
paralise completamente.
PROVAS DE MULTIMÍDIA
Às vezes, algumas bancas fazem a prova prática como prova multimídia. Nesse caso, 
eles colocam os candidatos em uma sala com computador e solicitam tarefas. Por 
exemplo, colocam um traçado de eletrocardiograma no monitor e solicitam que 
você dê o diagnóstico daquele ritmo cardíaco. Essas questões tendem a ser mais 
semelhantes às questões das provas teóricas, no sentido de que as habilidades 
exigidas são mais restritas: não exigem interação com atores, o raciocínio clínico 
é mais simples, não existe uma sensação tão grande de estar sendo julgado pelo 
examinador a todo momento.
10
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2
Como poderá ser a nova prova 
prática após o Covid-19?
Vivemos um momento de grandes incertezas. O ano de 2020 já entrou para a história da medicina como aquele em que passamos por uma das maiores pan-
demias da humanidade. Nesse contexto, diversos programas de residência vêm 
sofrendo profundas modificações desde março. Grande parte dos residentes das 
grandes instituições do Brasil foram deslocados para o atendimento a vítimas do 
COVID-19 e assim tiveram o curso de sua formação alterado.
Capítulo 2
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2
11
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Em São Paulo, tivemos residentes de pediatria, endocrinologia, especialidades cirúr-
gicas, ortopedia e tantas outras ajudando a cuidar de pacientes adultos com COVID 
em enfermarias e na terapia intensiva. Como médicos, muitos foram chamados 
a ajudar e a contribuir para a condução dessa grande crise sanitária. No entanto, 
pela duração da crise, vem existindo certa discussão sobre se a formação dessas 
residentes em suas especialidades de origem será suficiente para se formarem no 
tempo preconizado.
Existe muita discussão sobre como vão ficar os processos seletivos esse ano, tanto 
pela presença do vírus que pede redução de aglomerações quanto pelas incertezas 
dos programas de residência atualmente.
Até esse momento, não existem respostas. Não acredite em quem vier te dar solu-
ções simples. Nesse momento, os chefes de programas de residência de todo o 
Brasil estão levantando alternativas, que não serão de fácil execução.
Não nos cabe responder e nem resolver essas questões. Existem pessoas muito 
competentes e experientes pensando e trabalhando nisso. Devemos confiar que 
o melhor será feito e enquanto isso, peço a você: concentre-se no estudo para as 
suas provas de residência de 2020/2021.
Independentemente de os processos seletivos ocorrerem na data esperada ou de 
serem adiados, independentemente de as entradas nos programas serem ou não 
postergadas, sugiro: não se ocupe demais com essas questões. Isso vai prejudicar 
você porque está totalmente fora do seu controle e vai te ocupar o tempo em que 
você poderia estar se preparando para prestar as provas.
Formule um plano de estudos que vá até novembro/dezembro e, caso as provas 
sejam mesmo adiadas, use o tempo extra para revisar, para fazer mais provas anti-
gas, para colocar a cereja do bolo na preparação. É claro que diante do desconhe-
cido (de não saber quando serão as provas), pode vir uma ansiedade grande. Mas 
resolva isso não especulando demais. Faça a sua parte, se programe para novembro 
saindo uma nova data você se adapta.
E AS PROVAS PRÁTICAS?
Mais uma vez, não sabemos. Caso a pandemia persista até dezembro ou janeiro, 
datas das provas práticas tradicionais, é possível que elas sejam alteradas. Até 2019 
as bancas deixavam os candidatos confinados em auditórios e galpões, as vezes 
por horas, chamando pequenos grupos de cada vez para fazer o exame. Isso teria 
que ser modificado.
Na hora do exame em si, é possível manter distanciamento de 1 a 2 metros do exa-
minador e do ator e os candidatos poderiam fazer a prova de máscara.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2
12
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Uma outrapossibilidade é que aumente o enfoque em provas multimídia. A USP-
-SP, por exemplo, é uma instituição que tradicionalmente não trabalha com prova 
de multimídia (se você não sabe o que é prova multimídia, temos uma aula em 
que falamos sobre o assunto). Esse ano isso vai mudar e não teremos provas estilo 
OSCE, apenas multimídia.
Nesse momento, os ativos mais importantes que você pode ter são calma e con-
centração. Não tem mistério: monte seu plano e o siga. Apenas tenha em mente 
que ao longo dos próximos meses algumas coisas podem mudar, mas com a cer-
teza de que não será o que é central!
E qual o central? É estudar, dominar o conteúdo teórico, fazer as provas antigas, 
montar um bom material de revisão e relê-lo várias vezes. É entender estratégias 
para manejo de tempo nas provas teóricas e especialmente nas práticas, é treinar 
bastante e estudar técnicas para tentar dominar a ansiedade e não deixar que ela 
te paralise. É ver bastante imagem e entender as doenças com as quais elas se 
relacionam.
Isso é o básico! Foque nisso. Quando já estiver bom nisso você pensa na cereja do 
bolo: ah, esse ano vai ter mais prova de multimídia, ah esse ano a prova prática será 
em fevereiro/março/abril e não em dezembro ou janeiro. Quando você tiver essas 
informações, você reformula seu plano.
Não deixe o desespero do mundo entrar em você. Se você quer passar em um bom 
programa de residência, se concentre e tente reduzir o consumo de informações 
que aumentarão as incertezas.
Combinado?
13
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3
Superando o inesperado
PREPARAÇÃO
Quase todo mundo já sentiu aquele frio na barriga, aquele suor nas mãos, aquela 
taquicardia antes de uma prova. Mais ainda antes de uma prova importante e de 
uma prova prática.
O nervosismo antes da prova prática é normal, fisiológico e pode aguçar a sua mente 
e aumentar o seu foco. Não é por outro motivo que apresentamos fisiologicamente 
uma resposta adrenérgica diante de desafios. No entanto, a exacerbação dessa res-
posta pode prejudicar seu desempenho em provas e aumentar muito o desgaste 
que ela naturalmente traz.
Um ponto central para melhorar esse desconforto é uma boa preparação: não a 
ideia de que você sabe tudo, mas a de que você fez o que podia para se preparar.
Capítulo 3
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3
14
Voltar para o índice
Treinar antes com amigos e/ ou familiares para se condicionar para o que vai acon-
tecer e criar protocolos mentais também ajuda: você já vai chegar condicionado 
a se apresentar, a não esquecer tópicos importantes da anamnese, com o exame 
físico sistematizado e com detalhes como notificar, indicar vacina e rastear conta-
tos em mente.
NO DIA DA PROVA
Diante da prova prática é importante aceitar que será mesmo difícil. Não adianta 
simplificar o desafio do qual você está diante. Não se coloque em uma posição de 
ter que passar por aquilo como se fosse algo fácil porque objetivamente é mesmo 
um desafio.
No entanto, tenha as coisas sob perspectiva: sua vida não depende daquela prova. 
Sequer o seu futuro profissional depende totalmente da prova. Na pior das hipóteses 
você não vai passar naquela instituição e pode tentar novamente no ano seguinte.
1. Chegue cedo
Programe-se para estar no local de prova com antecedência, mas evite conversar 
sobre a prova com outros candidatos pois a ansiedade deles pode ter impacto na sua.
2. Aprenda e use técnicas de relaxamento
Pensar positivo, mentalizar coisas boas, respirar profundamente e devagar e manter 
uma postura ereta, com o peito aberto pode te ajudar muito a controlar o nervo-
sismo. Abuse dessas técnicas antes e durante a prova, especialmente logo antes de 
começar. Esse tende a ser o momento de maior estresse.
3. Leia os comandos com calma
Pense conscientemente no que você está lendo ou fazendo. Em momentos de 
muita tensão pensamos mais rápido e podemos ter menos atenção aos detalhes. 
Tente voluntariamente se ater a eles.
4. Manequim atípico
Certa vez em uma prova prática de uma grande instituição foi solicitado ao can-
didato a realização de um exame de mamas. Nessa ocasião, o manequim que o 
candidato deveria usar consistia em uma almofada fixada no corpo de um ator do 
sexo masculino.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3
15
Voltar para o índice
Ao palpar a almofada com a técnica correta, o candidato encontrava um nódulo e 
deveria descrevê-lo. Ou seja, às vezes o manequim não será nos moldes que você 
espera. É preciso imaginação e flexibilidade para se adaptar conforme o examina-
dor for te orientando.
Em outra ocasião, os candidatos deveriam suturar uma “ferida” em uma esponja. 
Quando exploravam a ferida achavam um palito de dente dentro dela. Muitos 
acharam que aquele palito era parte da esponja, ou que alguém havia esquecido 
o palito ali. Na verdade, no entanto, o ele estava representando um corpo estranho 
na ferida e deveria ser retirado antes da sutura.
É preciso ter criatividade e flexibilidade.
5. Variação entre os atores
Na maioria das provas estilo OSCE, vários candidatos resolvem a prova ao mesmo 
tempo, ou seja, existem mais de um ator e mais de um examinador para cada 
estação. Isso pode dar origem a pequenas variações nas estações de acordo com o 
examinador ou ator com os quais você fizer a prova. Alguns examinadores podem 
dar algumas “dicas” para te guiar na estação e outros podem se manter totalmente 
incólumes, sem falar absolutamente nada e nem sequer expressar mímica facial.
Ou às vezes alguns atores são mais objetivos nas respostas enquanto outros são 
mais evasivos. Pode acontecer.
Isso é uma arbitrariedade diante da qual se revoltar não vai te ajudar. Trabalhe com 
a estação que cair pra você da melhor forma possível. Parta do pressuposto de que 
não haverá nenhuma ajuda do ator e nem do examinador (e não deve haver mesmo). 
Esse é um dos aspectos de “sorte” que permeiam as provas práticas e como sempre, 
o importante é estar bem preparado se a sorte bater na sua porta.
6. Não saber nada sobre o tema
Em 2019, em uma grande prova prática, foi cobrada a abordagem de uma bradicar-
dia instável em um bebê. Muitos candidatos haviam estudado o algoritmo do PALS 
para parada cardiorrespiratória em bebês, mas não para bradicardia.
Diante de uma situação como essa, você deve fazer o básico conforme treinou: se 
apresentar, avaliar o paciente com anamnese e exame clínico, monitorizar e pegar 
acesso venoso se o paciente estiver grave, etc. Essas condutas são pontuadas em 
check-list e podem te trazer pontos importantes em estações em que você não 
tem ideia do tema.
Nesse caso, mais uma vez, vale a flexibilidade: conduza a estação com base no que 
você sabe. Estações em que você não terá ideia do tema são raras e quando acon-
tecem pegam todos os candidatos igualmente de surpresa.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3
16
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7. Se não for bem em uma estação, respire fundo e passe para a próxima
É extremamente comum ir mal em uma estação e ainda sim ser aprovado. Tente 
esquecer a estação em que você foi mal, use aquelas técnicas de relaxamento que 
você aprendeu e passe para a próxima.
8. Tente interromper pensamentos catastróficos com bons pensamentos
As vezes podemos entrar em um círculo vicioso de pensamentos negativos que 
podem nos levar a uma paralisia diante da prova. Se você sentir que isso está come-
çando a acontecer, tente interromper esse ciclo pensando em coisas boas, em você 
alcançando seu objetivo, na alegria que você sentirá ao passar, etc. Ajuda muito.
9. Procure ajuda profissional se necessário
Se você sente que seu nervosismo te prejudica muito e se essas técnicas expostas 
aqui não te ajudarem, vale a pena considerar suporte profissional.
17
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4
Como montar o currículo?
A última fase dos processos seletivos para residência médica em geral não vale tantos pontos, mas ela pode ser decisiva para candidatos classificados entre as 
últimas vagas ou para os que estão prestando provapara especialidades extrema-
mente concorridas. A etapa de entrevista e análise curricular também permite ao 
candidato se apresentar diante da banca de uma forma mais completa. Assim ele 
consegue demonstrar habilidades que podem não ter ficado evidentes nas outras 
fases do concurso.
Pois bem. Na maioria das instituições, essa etapa é dividida entre análise curricular 
e a entrevista propriamente dita, cada uma valendo cerca de 50% do valor total.
O primeiro passo, portanto, é montar um currículo adequado. E em que consiste 
um currículo adequado? Para definir isso, é essencial conferir no edital do concurso 
qual o tipo de currículo está sendo solicitado. O Curriculum vitae tradicional é a 
modalidade mais pedida, mas algumas instituições e/ou especialidades pedem que 
os candidatos apresentem o currículo no modelo lattes. Nesse momento, o edital 
é seu melhor amigo.
Capítulo 4
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4
18
Voltar para o índice
IMPRESSO X ONLINE
Algumas bancas possuem um modelo próprio de currículo que você deve apenas 
preencher online. Esse tem sido o caso da USP-SP nos últimos anos. Eles solicitam 
que os candidatos preencham as informações pertinentes em uma plataforma 
online que posteriormente permite a leitura no formato de um currículo. No dia da 
entrevista, eles reúnem essas informações e podem ir te pedindo os documentos 
comprobatórios necessários ou não.
A maioria das bancas, no entanto, pede que o candidato leve seu currículo no dia 
da entrevista mesmo, no formato impresso.
COMO MONTAR UM CURRÍCULO LATTES?
O currículo lattes é montado diretamente na plataforma lattes do CNPq (http://lattes.
cnpq.br/). Depois de montar é só imprimir. A própria plataforma tem os campos de 
que devem ser preenchidos (formação acadêmica, publicações, iniciação científica, 
atividades de extensão, etc). Apenas um cuidado: quem escolhe as sessões que vão 
aparecer no seu lattes é você mesmo. Não esqueça de incluir todas as sessões que 
constam em edital!
O QUE PRECISA ESTAR NO CURRÍCULUL VITAE?
O Curriculum vitae é uma versão concisa da sua trajetória profissional e acadêmica. 
Muitas vezes ele vai conter apenas entre uma e três páginas e é assim mesmo. Pode 
dar bastante trabalho para montar, mas o esforço vale a pena.
Em cada edital sempre consta o que será avaliado e pontuado no currículo. Como 
existem pequenas variações entre instituições, é importante fazer pequenas adap-
tações no documento que você construir antes de enviá-lo a cada hospital.
Questões universalmente pontuadas são: histórico escolar e aproveitamento aca-
dêmico, estágios extracurriculares, iniciação científica e publicações, línguas 
estrangeiras. Esses pontos serão sempre essenciais e precisam estar em destaque 
no seu currículo.
Além desses, lembre-se de pontuar tudo o que constar no edital e, especialmente, 
aquilo que você tem de diferente, que te destaca. Não se esqueça de que existe 
uma avaliação objetiva e outra subjetiva do currículo, em que a banca vai consi-
derar a sua “coerência”, sua “postura”, etc. Use o currículo para passar uma boa 
impressão sobre você!
Suas conquistas devem estar nítidas, mesmo que não estejam estritamente entre 
os aspectos solicitados pelo edital no concurso. Se o edital não inclui diretamente a 
avaliação de prêmios acadêmicos, mas você apresentou algum trabalho premiado 
na faculdade, não esqueça de promovê-lo no papel! Seu currículo deve criar um 
impacto na banca, e cada aspecto dele desse ser pensado dessa forma.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4
19
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DICAS
1. Sempre comece com sua identificação pessoal seguida de formação acadêmica 
e experiência profissional.
2. Se não tiver experiência profissional não coloque esse tópico. Inclusive, se você 
não tiver nada para colocar em algum tópico, exclua-o! Cada tópico do currículo 
serve para impressionar a banca, jogue a favor de si mesmo.
3. Depois da formação acadêmica/experiência profissional, organize os tópicos de 
maneira a dar mais destaque para aquilo que você considera seu ponto forte. 
São prêmios? Estágios extracurriculares? Estágios no exterior? Voluntariados? 
Iniciação científica? Publicações? Participação em atividades esportivas?
ERROS COMUNS
1. Não colocar os itens do currículo em ordem cronológica: As coisas mais recen-
tes devem vir primeiro em cada tópico. O trabalho que você apresentou em 
2020 deve vir antes do apresentado em 2018. Perder essa ordem pode deixar 
seu currículo confuso e passar uma imagem de desorganização sobre você.
2. Levar currículos longos demais: Mesmo pessoas extremamente produtivas 
durante a vida acadêmica conseguem produzir um currículo de 1-3 páginas. 
Seja conciso e use seu currículo a seu favor. Reflita sobre suas maiores conquis-
tas acadêmicas e coloque-as ali com destaque. Cuidado com informações não 
pertinentes que estão ali apenas para “fazer volume”. Elas podem ofuscar o que 
é relevante.
3. Formatação inadequada: Quando terminar seu currículo, revise-o analisando 
também sua estética: fontes, margens, espaçamento, ortografia, letras em negrito 
ou itálico que conferem destaque a alguma informação, clareza e objetividade.
4. Não ter a documentação comprobatória em mãos no dia da entrevista. Se 
você não tem um documento que comprove qualquer coisa no seu currículo, 
não hesite em deixar essa informação de fora. Você estará nervoso(a) no dia da 
entrevista e se a banca te pedir um documento que você não tem, isso será um 
fator a mais de grande estresse e poderá se converter em uma falta ética grave, 
de se promover em cima de algo que você não é/não tem.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4
20
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Anexo 1
Modelo de Curriculum Vitae:
 
Anexo 1:  
Modelo de Curriculum Vitae:  
 
 
MARIA DAS GRAÇAS 
Rua do Café, nº 23. 
Bairro, Cidade, Estado 
CEP 
mariadasgraças@gmail.com 
_____________________________________________________________________________ 
 
FORMAÇÃO ACADÊMICA 
 
 Mestrado em xxxx – Universidade Y 
Projeto: ABDC 
 
 Graduação em Medicina – Universidade Y 
Honras? Classificação na turma? 
Internatos: 2 anos 
Locais dos internatos e notas? 
 
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 
 
 Médica plantonista do Hospital W 
 Professora de matemática do cursinho pré-vestibular Z 
 
 
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
 Estágio prático em Clínica Médica 
Mayo Clinic, Rochester, MN, EUA (Carga Horária 200h) 
 Estágio extracurricular prático em ginecologia e obstetrícia 
Maternidade V, cidade, estado (Carga horária 300 h). 
 
PRÊMIOS 
 
 1olugar: Melhor Tema Livre Oral Jovem Pesquisador no 71o Congresso Brasileiro 
de Cardiologia. 
 
 Relevância Acadêmica pelo pôster apresentado no XVII Encontro de Extensão da 
UFMG 
 
 
MONITORIAS 
 
 Monitora da disciplina de Anatomia (carga horária 20h) 
 Monitoria da disciplina de Semiologia (carga horária 20h) 
 
 
INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
 
 Prevalência da Cardiopatia Reumática no Estado de Minas Gerais (Programa de 
Rastreamento de Cardiopatia Reumática – PROVAR) 
 
Em andamento 
2019-2021 
 
 
 
 
2017 
 
 
 
 
2018 
2015 
 
 
 
 
 
2017 
 
2017 
 
 
 
2016 
 
 
2015 
 
 
 
 
 
Jan-dez 2014 
Jan-dez 2016 
 
 
 
 
 
2015-2017 
 
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4
21
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CERTIFICAÇÕES 
Prova do Cremesp - 82% de acerto 
Fluência em inglês - TOEFL – nota 113 
Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS) 
PUBLICAÇÕES 
Artigos Completos Publicados em Periódicos 
Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Oliveira, Beltrano; Prevalence of 
rheumatic heart disease in Brazil. Journal of the American Heart Association , v. 7, 
p. e008039-11, 2018.
Graças, Maria das; Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Prevalence of 
electrocardiographic abnormalities in primary care patients. Sao Paulo Med J. 2018 
Jan-Feb;136(1):20-28
RESUMOS E APRESENTAÇÕES EM CONGRESSOS 
Internacionais 
Graças, Maria das; Silva, Fulano; Santos, Cicrano. Prevalence of 
electrocardiographic abnormalities by gender in large database of primary care 
patients. In: InternationalCongress of Electrocardiology, 2015, Comandatuba, Bahia, 
Brazil. Book of Abstracts ICE 2015, 2015. v.1.p. 1 
Nacionais 
Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Oliveira, Beltrano; Comparação 
entre estratégias de rastreamento ecocardiográfico da cardiopatia reumática no 
Brasil: dados do estudo PROVAR. In: 72o Congresso Brasileiro de Cardiologia, 2017, 
São Paulo - SP, Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2017. v. 109. p. 124 -124. 
CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS 
Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Endocardite infecciosa. In: José 
Carlos Serufo; Milena Soriano Marcolino. (Org.). Emergências clínicas: teoria e 
prática. 3ed.Belo Horizonte: Coopmed, 2018, v. 1, p. 543-556. ISBN 978-85-7825-083-
6. 
2018 
2017 
2017 
22
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
Pontuações atribuídas 
a entrevista e currículo 
em cada instituição
Na maior parte das instituições (USP-SP, Unifesp, Hospital Sírio Libanês, Unesp, USP-RP, Santa Casa de SP, UNICAMP), a pontuação das etapas do concurso de 
residência médica se dá da seguinte forma:
 1ª fase
 ▶ Prova teórica – peso 5
 2ª fase
 ▶ Prova prática – peso 4
 ▶ Entrevista – peso 1
Capítulo 5
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
23
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Ou seja, a pontuação da entrevista e do currículo somadas constituem apenas 10% 
da nota total da prova. Desses 10%, em geral metade é atribuída à avaliação objetiva 
do currículo e outra metade ao desemprenho do candidato da arguição.
Resumindo, portanto, nas maiores provas de residência de São Paulo apenas 5% de 
toda a nota do processo seletivo vem da “entrevista” em si.
Já podemos concluir com isso que a ideia de que grandes instituições usam as 
entrevistas para selecionar os candidatos “da casa” é muito mais uma lenda urbana 
do que uma realidade. Se os candidatos “de fora” tiverem boas notas nas provas 
teórica e prática e um bom currículo, muito dificilmente a entrevista será respon-
sável por eliminá-los.
É claro que quanto mais concorrida for a especialidade maior pode ser o impacto 
dessa etapa. Além disso, quanto mais perto do final da lista o candidato estiver, 
maior a chance de a entrevista fazer alguma diferença entre ele ser aprovado ou não.
No geral, entretanto, quem vai bem nas primeiras etapas e tem um currículo que 
objetivamente inclui os critérios de análise que as instituições buscam tem tudo 
para ir muito bem nessa fase.
A pontuação detalhada que cada instituição atribui a cada parte do currículo na 
avaliação objetiva deve ser buscada em cada edital porque ela pode mudar de um 
ano para o outro. Muitos lugares mudam os critérios de acordo com a especialidade 
pretendida.
Segue abaixo o que constava nos editais de 2020 sobre a pontuação de cada item 
do currículo:
USP – São Paulo
Para cada especialidade a pontuação e os critérios de análise variam. Para clínica 
médica a pontuação é extremamente detalhada, para dermatologia nem tanto. 
Contudo, em geral todas as especialidades pontuam:
1. Aspectos relacionados à instituição de ensino de origem do candidato
 ▶ ser reconhecida como centro formador, assistencial e de pesquisa científica;
 ▶ duração do internato;
 ▶ possuir hospital universitário próprio;
 ▶ oferecer ensino de graduação nos três níveis de atenção à saúde.
2. Aspectos relacionados ao curriculum vitae:
 ▶ aproveitamento na graduação;
 ▶ iniciação científica;
 ▶ cursos realizados especialmente na área;
 ▶ monitorias;
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
24
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 ▶ estágios voluntários;
 ▶ participação em reuniões científicas;
 ▶ língua estrangeira;
 ▶ trabalhos apresentados e/ou publicados.
3. Na arguição
 ▶ coerência, clareza e objetividade.
Unifesp
Assim como a USP-SP, a Unifesp também detalha a avaliação curricular por espe-
cialidade. Segue o exemplo da avaliação usada para os candidatos a uma vaga de 
clínica médica.
1. Análise do curriculum vitae – Peso 0,5
 ▶ Quanto à instituição de origem:
 ▷ ser reconhecida como centro formador, assistencial e de pesquisa científica;
 ▷ possuir Hospital Universitário próprio;
 ▷ oferecer ensino de graduação nos três níveis de atenção à saúde.
 ▶ Desempenho durante a graduação (histórico escolar)
 ▶ Duração do internato
 ▶ Atividades de representação estudantil
 ▶ Iniciação e produção científicas
 ▶ Monitorias
 ▶ Atividades extracurriculares relacionadas ao ensino, assistência médica, está-
gios supervisionados e extensão
 ▶ Congressos e cursos de extensão
 ▶ Desempenho em concursos públicos
 ▶ Prêmios e distinções acadêmicas
 ▶ Atividades comunitárias, culturais e esportivas
 ▶ Língua estrangeira
 ▶ As infrações éticas ocorridas durante a arguição poderão significar reprovação 
do candidato à Residência Médica.
2. Arguição do candidato – Peso 0,5
 ▶ Avaliação do interesse na instituição, no programa e científico
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
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 ▶ Avaliação da apresentação, fluência verbal, atitude, postura, objetividade e 
maturidade
 ▶ Defesa coerente dos dados apresentados no curriculum vitae.
Hospital Sírio Libanês
 Análise do curriculum:
Cada tópico tem o valor de 10 pontos com o valor máximo de 60 pontos.
▶ Performance no Curso Médico
▶ Estágios Acadêmicos extracurriculares
▶ Produção e iniciação Científica
▶ Língua Estrangeira
▶ Participação em Congressos e eventos
▶ Certificações ACLS/ATLS e outros
 Arguição do curriculum:
Cada tópico tem o valor de 10 pontos com o valor máximo de 40 pontos.
▶ Capacidade de comunicação e argumentação
▶ Clareza de raciocínio
▶ Coerência
▶ Apresentação e postura
Hospital Albert Einstein
No processo seletivo para entrada em 2020 a instituição não realizou análise curri-
cular ou entrevista para os candidatos a vagas de acesso direto.
UNESP
O edital da UNESP não apresenta a pontuação exata de cada tópico avaliado, mas 
apresenta o que a banca valoriza no currículo.
São considerados: duração do internato, aproveitamento durante o curso de gradua-
ção, participação em atividades extra-curriculares relacionadas ao ensino, assistência 
médica e estágios supervisionados, pesquisa científica e envolvimento institucional, 
participação de atividades de âmbito não relacionadas diretamente à profissão, 
línguas estrangeiras, monitorias, trabalhos publicados, trabalhos apresentados em 
congressos, bolsa oficial de iniciação científica (especificar fonte: PIBIC, etc).
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
26
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Na arguição é considerado: postura, objetividade, capacidade de auto-avaliação 
(pessoal e profissional), expectativas profissionais para os próximos anos, fluência 
verbal e desenvoltura, coerência com os dados apresentados no curriculum vitae.
USP – Ribeirão Preto
São avaliados os seguintes itens:
Tópicos Nota máxima
Histórico escolar 2
Atividades assistenciais extracurriculares 1
Atividades científicas 1
Atividades de ensino extracurriculares 1
Atividades estudantis 1
Coerência com o curriculum vitae apresentado 1
Postura, clareza, objetividade 1
Apresentação e comunicabilidade 1
Capacidade de auto-avaliação 1
O edital discrimina exatamente o que é aceito em cada um desses tópicos.
Santa Casa de São Paulo
São analisados os seguintes itens: duração do internato; internato realizado em Hos-
pitais Universitários próprios; carga horária da graduação; atividades extracurricu-
lares; iniciação científica, com ou sem bolsa de instituição de fomento à pesquisa, 
com publicação em editais nos anais de congresso ou publicação em periódicos; 
prêmio acadêmico recebido; cursos, congressos e palestras frequentadas; trabalhos 
completos publicados em periódicos ou em anais; trabalhos voluntários extracurri-
culares realizados, com duração mínima de um ano; línguas estrangeiras.
UNICAMP
1. Análise do curriculum (peso 3):
 ▶ Aproveitamento durante o curso de graduação; iniciação científica; publicação 
de trabalhos completos em periódicos; participaçãoem teste de progresso; 
apresentação de trabalho em congresso. Todas as informações curriculares 
deverão estar comprovadas com documentação específica, ressaltando que, no 
caso de trabalhos publicados, os respectivos originais deverão estar anexados.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5
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2. Avaliação da arguição (peso 7): 
 ▶ Avaliar a desenvoltura, objetividade, postura, capacidade de auto-avaliação, 
fluência verbal, expectativas profissionais e coerência do candidato com os 
dados apresentados no currículo.
28
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NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6
A entrevista
A entrevista é uma parte do processo seletivo para entrada na residência que pode ter muitas variações. De acordo com a instituição e a especialidade pre-
tendidas as entrevistas podem ser totalmente diferentes umas das outras. Algumas 
são muito objetivas e outras nem tanto.
Em primeiro lugar, esteja preparado para falar sobre você. Entenda seu próprio 
currículo e saiba discorrer sobre cada tópico que está ali. Por que essa iniciação 
científica? Por que tantos trabalhos em neurologia se você está aqui prestando 
prova para cirurgia? O que te levou a fazer cada estágio extracurricular? O que você 
aprendeu em cada um?
Além disso, não deixe de treinar respostas para as perguntas clássicas:
 Fale um pouco sobre você
 Quais os seus pontos fortes e fracos?
 Quais são os seus objetivos na medicina?
Capítulo 6
NOVA 
PROVA 
PRÁTICA
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6
29
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Sua entrevista muito provavelmente não fugirá disso.
Existem entrevistas que incluem passeios pelo hospital para que os candidatos 
conheçam as instalações. Algumas outras incluem situações modelo para avaliar a 
desenvoltura dos candidatos em diferentes cenários clínicos.
Independente do formato, tenha a atenção de se comunicar de maneira ética e 
formal. Esteja atento ao que está ocorrendo a sua volta, evite opiniões políticas e 
entrar em temas polêmicos nesse momento. Nas dinâmicas de grupo, mantenha o 
equilíbrio entre ser proativo e permitir que outros colegas participem. Seja sempre 
empático se confrontado com situações que envolvam pacientes, na dúvida do que 
fazer, opte pela conduta que preserve a escuta ativa, a privacidade e a autonomia 
deles.
Apresentação Pessoal
Sua aparência invariavelmente fará parte da primeira impressão que a banca for-
mará sobre você.
O traje da entrevista é social. Essa é uma situação em que você não quer ser lem-
brado negativamente pelo que está vestindo. Recomenda-se evitar roupas curtas e 
decotes e manter o cabelo penteado e limpo. Roupa amassada ou suja pode passar 
a impressão de desleixo.
Para os homens, é indicado o uso de terno, sendo a gravata um item opcional. Para 
mulheres, saia, calça ou vestido sociais. Independente da roupa escolhida, certifi-
que-se de que você estará confortável e de que não ficará muito incomodado(a) 
com uma calça apertada, uma camisa que amassa muito facilmente ou um sapato 
que aperte o pé. Isso pode interferir com a sua performance no dia.
Atitudes da banca
As pessoas que compõem a banca da entrevista participam de alguma maneira 
do programa de residência médica daquela instituição. Podem ser coordenadores, 
professores, preceptores ou médicos assistentes.
O comportamento dos entrevistadores diante dos candidatos pode ser variável. 
Alguns são mais simpáticos e outros mais diretos e objetivos. Saiba suas melhores 
qualidades e prepare-se para conseguir demonstrá-las em cada cenário.
Muitas pessoas saem das salas de entrevista com a impressão de que não foram 
bem porque os entrevistadores foram mais objetivos e diretos. Não é bem assim. 
Seja você sempre simpático com a banca e tente surpreende-los com um agrade-
cimento por ter tido a oportunidade da entrevista ou com uma pergunta sobre o 
programa se houver espaço para isso.
NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6
30
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Pergunte, por exemplo, o que eles consideram ser o ponto forte daquela resi-
dência, qual a proximidade que os residentes têm com os internos e alunos da 
faculdade, como a carga horária é distribuída entre diferentes estágios. Apenas 
evite perguntas pessoais e evite criticar o programa logo na entrevista. Não existe 
residência perfeita.
3131
USP 
São Paulo 
(USP-SP)
32
USP – SP 2017
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente feminina de 24 anos, chega a consulta com queixa de 
palpitações.
Tarefa
1. Realize o atendimento.
USP – SP 2017
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
USP – SP 2017
33
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre a queixa principal.
3 Perguntou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo.
4 Perguntou sobre história familiar.
5 Perguntou sobre tabagismo, uso de álcool e drogas (R: nega).
6
Perguntou sobre a relação das palpitações 
com algum momento do dia (R: sem relação, 
palpitações intermitentes).
7 Perguntou sintomas associados à queixa (sudorese, tremores, perda de peso) R: sim.
8 Mencionou o exame físico – dados vitais, ectoscopia). R: taquicardia.
9 Solicou exame mais detalhado do aparelho cardiovascular.
10 Solicitou palpação da tireóide.
11 Explicou para a paciente o que seria feito no exame físico.
12 Solicitou TSH, T4 livre (TSH baixo, T4L elevado).
13 Verbalizou o diagnóstico de hipertireoidismo primário.
14 Solicitou cintilografia quantitativa da tireóide. R: nódulo único hipercaptante.
15 Deu o diagnóstico de adenoma tóxico (ou Doença e Plummer).
16 Indicou radioiodoterapia ou cirurgia como tratamento.
17 Tranquilou a paciente sobre a benignidade do quadro.
18 Retirou as dúvidas da paciente de maneira clara.
USP – SP 2017
34
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está na UBS e recebe uma paciente de meia idade que chega 
para consulta de rotina.
Tarefas
1. Realize a anamnese. Avise o examinador quando tiver terminado.
2. Realize o exame físico das mamas.
3. De a conduta adequada para o caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou sobre queixas atuais (R: nega).
3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações (R: nega).
4
Perguntou sobre história ginecológica 
e obstétrica (menarca, DUM, paridade e 
história de amamentação, uso de métodos 
contraceptivos, doenças ginecológicas prévias).
5 Perguntou sobre história familiar.
6 Perguntou sobre hábitos de vida – tabagismo, uso de álcool e drogas.
7 Explicou o exame físico e pediu o consentimento
8 Mencionou a lavagem das mãos antes do exame.
9 Perguntou se a paciente gostaria de acompanhante na sala.
USP – SP 2017
35
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10
Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica 
e palpação de linfonodos corretamente com a 
paciente sentada.
11
Finalizou o exame com a paciente em decúbito 
dorsal na posição correta, com as mãos da 
atrás da cabeça e realizou a palpação.
12 Verificou a presença de nódulo em mama E.
13
Verificou características da lesão: consistência, 
tamanho, mobilidade, sinais flogísticos 
associados.
14 Explicou o achado para a paciente.
15 Solicitou mamografia.
USP – SP 2017
36
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você está no ambulatório e realizará a retirada de um cisto sebáceo.
Tarefas
1. Escreva os materiais que você utilizará para realizar o procedimento.
2. Realize o procedimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Solicitou paramentação completa.
2 Solicitou campos estéreis.
3 Solicitou material para antissepsia – gaze, cuba, clorexidine ou povidine, pinça para aplicação.
4 Solicitou agulhas, seringas e anestésico
5 Solicitou bisturi e tesouras
6 Solicitou afastadores e pinças
7 Solicitou pinças hemostáticas
8 Solicitou fios de sutura de nylon e porta agulha.
9
Solicitou materialpara curativo e pote estéril 
para o envio do material retirado para análise 
anatomo-patológica.
10 Desenhou corretamente a incisão longitudinal.
11 Calçou a luva corretamente.
12 Realizou antissepsia da pele.
13 Colocou campos cirúrgicos.
14 Realizou anestesia local.
USP – SP 2017
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
15 Realizou a incisão na esponja (linear ou em fuso).
16 Dissecou por planos até circundar completamente a lesão e retira-la.
17 Citou revisão da hemostasia.
18 Realizou sutura em dois planos (subcutâneo e pele).
19 Realizou curativo.
20 Encaminhou o material para análise anatomopatológica.
21 Explicou sobre a alta no final do procedimento.
22 Orientou cuidados com a ferida
23 Orientou analgesia.
24 Agendou retorno após 7-10 dias para a retirada dos pontos.
USP – SP 2017
38
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você está no alojamento conjunto. O RN de Catiane tem 48 horas e 
aguarda apenas a realização do teste do coraçãozinho antes de rece-
ber alta.
Tarefas
1. Solicite os materiais necessários para a realização do teste do coraçãozinho.
2. Realize o teste do coraçãozinho
3. Assista ao vídeo indicado, indique quais são os parâmetros para cálculo do 
APGAR, suas respectivas pontuações e a soma deles para o cálculo do APGAR.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a)
2 Solicitou oximetro de pulso.
3 Solicitou material para fixação do oxímetro no bebê.
4 Mencionou lavagem das mãos.
5 Explicou o procedimento para a mãe do paciente.
6 Inseriu oxímetro em MSD e em algum MI.
7
Verbalizou o resultado alterado (<95% em 
qualquer das medidas ou diferença > ou = a 3% 
entre as medidas de MSD e algum MI).
8 Orienta nova aferição após 1h.
9 Orienta após novo teste alterado e realização de ecocardiograma em 24h.
10 Verbaliza que não é possível dar alta até o resultado do novo exame.
USP – SP 2017
39
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11
Verbaliza os parâmetros para cálculo do 
APGAR:
▶ Cor (R: cianose de extremidades).
▶ FC (R: 150)
▶ Irritabilidade reflexa (R: chora à manipulação)
▶ Tônus (R: movimentos ativos e em flexão)
▶ Padrão Respiratório (Choro).
12 Calculou o APGAR em 9
USP – SP 2017
40
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está na UBS e vai atender um paciente com queixa de mancha 
indolor em MSD.
Tarefas
1. Dê o diagnóstico operacional
2. Entre os testes disponíveis na mesa, escolha três e indique quais parâmetros 
são compatíveis com o resultado alterado.
3. Retire as dúvidas do paciente.
 a. Quais os espectros clínicos da hanseníase?
 b. Quais as medidas de saúde pública que precisam ser tomadas diante do 
diagnóstico da doença?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a) da UBS.
2 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações.
3 Perguntou sobre a presença de outras pessoas na casa com os mesmos sintomas.
4 Verificou a quantidade de lesões que o paciente apresentava (R: apenas uma lesão).
5 Verificou se a baciloscopia da lesão era positiva (R: negativa).
6 Deu o diagnóstico de hanseníase paucibacilar.
7
Entre os testes expostos, escolheu:
1. Sensibilidade termina com algodão e álcool.
2. Teste da histamina
3. Teste da pilocarpina.
USP – SP 2017
41
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Testou a sensibilidade da lesão com algodão seco e algodão embebido em álcool.
9 Verbalizou que a alteração seria a presença de anestesia ou hipoestesia na lesão.
10
Verbalizou que em caso de alteração na 
sensibilidade térmica não é necessário 
prosseguir o exame com a sensibilidade tátil e 
dolorosa.
11
Indicou a realização do teste de histamina 
(aplicar uma gota de histamina sobre a lesão 
seguida de microperfuração da pele).
12
Mencionou a necessidade de avaliação da 
tríplice reação de Lewis positiva (ausência do 
eritema reflexo secundário).
13
Mencionou o teste da pilocarpina (Passar iodo 
sobre a lesão, injetar pilocarpina intradérmica 
e colocar pequena quantidade de amido 
por cima. A produção de suor induzida pela 
pilocarpina deve colorir o sistema de azul. A 
ausência da coloração azul indica disfunção 
das fibras autonômicas – teste positivo para 
hanseníase).
14
Mencionou corretamente os espectros clínicos 
da hanseníase:
Virchowiana, dimorfa, indeterminada e 
tuberculoide.
15 Mencionou notificação dos casos suspeitos.
16 Mencionou rastreio dos contatos para exame neurodermatológico e profilaxia se necessário.
17 Indicou seguimento dos contatos com exame neurodermatológico anual por 5 anos.
42
USP – SP 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente jovem, sem comorbidades, apresenta há uma semana disp-
neia, dor torácica com melhora a flexão do tronco para frente, pré-
-síncope no dia da consulta. Refere contato prévio com uma criança 
com IVAS.
Tarefas
1. Após assistir ao vídeo, escreva as alterações encontradas no exame clínico. Caso 
o exame esteja todo normal, escreva apenas “exame normal”
2. O paciente realizou os seguintes exames complementares:
USP – SP 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
USP – SP 2019
43
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De acordo com a história, exame físico e exames complementares fornecidos (ECG 
eRx tórax), escreva a principal hipótese diagnóstica para o caso 3 e cite 3 etiologias 
para a hipótese diagnóstica em questão.
USP – SP 2019
44
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Verificou tempo de enchimento capilar aumentado.
2 Verificou pulso paradoxal.
3 Verificou lesões ulcerosas em palato.
4 Verificou bulhas hipofonéticas.
5 Verificou hipotensão
6 Verificou sibilos.
7 Levantou pericardite com tamponamento cardíaco como a principal hipótese diagnóstica.
8 Levantou pericardite viral, bacteriana, autoimune entre as etiologias possíveis.
USP – SP 2019
45
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente gestante de quase 42 semanas, primigesta, jovem, realizou 
o pré-natal adequado e foi admitida para receber ocitocina para indu-
ção do trabalho de parto.
Tarefas
1. Preencha o partograma conforme orientações do examinador.
2. Realize a anamnese direcionada e o exame físico da gestante.
3. Após 2 horas, a paciente evoluiu com dor abdominal. Converse novamente com 
a paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Preenchei corretamente o partograma.
2 Se apresentou para a paciente.
3 Perguntou sobre comorbidades.
4 Perguntou sobre intercorrências no pré-natal.
5 Avaliou a paridade.
6 Solicitou exame físico geral.
7 Solicitou altura uterina.
8 Avaliou a contração uterina.
9 Avaliou BCF.
10 Fez menção ao toque vaginal.
Tarefa 3 – A paciente queixa-se de intensa dor abdominal.
11 Solicitou reavaliação do tônus uterino e do BCF (R: 8 contrações em 10 minutos).
USP – SP 2019
46
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Solicitou cardiotocografia.
13 Identificou a cardiotocografia como categoria 2.
14 Não indicou cesariana no momento.
15 Desligou ocitocina.
16 Decúbito lateral.
17 Ofertou oxigênio.
18 Hidratação.
19 Tocolítco.
20 Repetiu a cardiotocografia.
21 Interpretou a nova cardiotocografia como categoria 1.
22 Indicou seguir o trabalho de parto
USP – SP 2019
47
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 CIRURGIA
Caso clínico
Jovem de 22 anos sofreu ferimento por arma branca há 3 dias. Foi 
necessária a realização de uma drenagem de tórax no primeiro dia 
da internação. No momento, o dreno encontra-se conforme demons-
trado no vídeo. (VÍDEO: Dreno de tórax borbulhando bastante ainda).
Tarefas
1. Dê dois diagnósticos que justifiquem o quadro.
2. Escreva os materiais que serão necessários para a retirada do dreno.
3. Explique o procedimento ao paciente e descreva como será feita a retirada do 
dreno.
Adequado ParcialmenteAdequado Inadequado
1
Levantou pneumotórax residual e lesão 
brônquica como justificativas para o dreno se 
manter borbulhando.
2 Solicitou paramentação.
3 Solicitou bisturi/tesoura.
4 Solicitou material para curativo oclusivo.
5
Explicou que o procedimento seria realizado 
no final de uma incursão respiratória 
(inspiração ou expiração).
6 Levantar o membro superior.
7 Fazer um teste demonstrativo com o paciente antes da manipulação.
8 Deixar preparado curativo oclusivo com esparadrapo e gaze.
USP – SP 2019
48
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
Pedir ao paciente para segurar a respiração, 
retirar o dreno e ocluir a ferida (todas as etapas 
tem que ser realizadas).
10 Colocar o curativo.
USP – SP 2019
49
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você está na sala de emergência do PS quando uma mulher aparece 
carregando um filho de 11 meses que, segundo ela, foi encontrado 
letárgico minutos após ter sido visto bem.
Tarefa
1. Preste o atendimento ao paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2 Avaliou a responsividade.
3 Avaliou a presença de respiração.
4 Avaliou cor.
5 Avaliou pulso.
6 Avaliou pulso no local correto (braquial ou femoral).
7 Solicitou monitorização (Sat 85% FC 45 bpm).
8 Forneceu oxigênio a 100% (máscara não reinalante).
9 Indicou ventilações com bolsa-válvula-máscara.
10 Abriu adequadamente a via aérea.
11 Utilizou adequadamente a técnica C-E.
12 Fez ventilações na frequência correta (12-20 vezes por minutos – 1 vez a cada 3-5 segundos).
13 Solicitou reavaliação (R: mantida hipoperfusão, dessaturação e bradipneia).
USP – SP 2019
50
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
14 Iniciou RCP
15 Realizou 30 compressões para cada 2 ventilações (1 socorrista).
16
Comprimiu o tórax com profundidade 
adequada permitindo o retorno do tórax entre 
as compressões.
17 Realizou 100-120 compressões por minuto.
18 Checou o ritmo após 2 minutos ou 5 ciclos.
19 Indicou retorno a RCP
20 Mudou o ciclo para 15 compressões para cada duas ventilações – 2 socorristas.
21 Indicou adrenalina.
22 Indicou adrenalina na dose correta (0.01 mg/kg).
23 Verificou retorno à circulação espontânea.
USP – SP 2019
51
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você é o médico responsável pelo atendimento na UBS e deveria olhar 
o genograma de uma grande família.
Tarefas
1. Identifique o genograma e descreva as alterações destacadas em vermelho (A, 
B, C e D).
2. Cite um recurso (equipamento) externo à UBS, mas potencialmente presente 
no território em que atua, que poderia ser adicionado para:
 a. Abuso de álcool de Carlos.
 b. A violência de Carlos contra Sara.
3. Além das estratégias de realização de anti-HIV e negociação do uso da camisi-
nha, escreva duas outras estratégias que podem ser adotadas por Solange para 
a prevenção contra a contaminação por HIV nas relações sexuais com Daniel.
USP – SP 2019
52
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 A: Pessoas que moram na mesma casa.
2 B: Abortamento.
3 C: Relação conflituosa.
4 D: Relação conflituosa.
5 Sugeriu CAPES AD (Álcool e Drogas) em 02a.
6 Sugeriu o grupo alcoólicos anônimos em 02a.
7 Sugeriu a delegacia da mulher em 02b.
8 Sugeriu o centro de acolhimento da mulher em 02b.
9 Em 03 indicou preservativo feminino.
10 Em 03 indicou profilaxia pré-exposição (tenofovir + entricitabina).
5353
UNIFESP
54
UNIFESP 2018
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente jovem com dor e eritema em membro inferior há 4 dias
Tarefas
1. Realize o atendimento
2. Indique o diagnóstico, um diagnóstico diferencial e a conduta para o paciente
UNIFESP 2018 
 5 minutos por questão
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNIFESP 2018
55
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Perguntou sobre calor local e edema. Verificou a intensidade da dor.
2 Perguntou sobre a presença de fissura entre os dedos e outros fatores de risco para erisipela.
3
Verificou a presença de empastamento de 
panturrilha edema assimétrico de membros 
inferiores
4 Verificou a presença de sinais e sintomas de sepse.
5 Perguntou sobre fatores associados a pior evolução: presença de comorbidades, idade.
6 Realizou o diagnóstico diferencial entre erisipela e TVP.
7
Prescreveu o antibiótico corretamente, 
checando a ausência de alergias graves 
(penicilina procaína IM 400 – 800 UI ou 
amoxicilina 500 mg 8/8 horas por 14 dias)
8 Confirmou o local de tratamento: domiciliar
9 Prescreveu analgésico simples.
10 Agendou retorno para acompanhamento.
UNIFESP 2018
56
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você é o cirurgião de plantão na emergência e vai atender um paciente 
adulto de 33 anos, masculino, vítima de trauma automobilístico, tra-
zido por familiares ao OS
Tarefa
1. Realize o atendimento do paciente
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Citou paramentação adequada.
2 Solicitou proteção cervical
3 Solicitou avaliação das vias aéreas.
4 Avaliação do tórax: inspeção, palpação, percussão, ausculta. Sat O2 e FR
5
Avaliação da circulação (inspeção abdominal, 
percussão, palpação e ausculta). PA, FC e 
pulsos. Avaliação da Pelve.
6 Solicitou FAST
7 Indicou corretamente as janelas do FAST
8 Indicou laparotomia
9 Avaliou Glasgow e pupilas
10 Exposição e prevenção de hipotermia
11 Citou corretamente o conceito do e-FAST (janela estendida com pericárdio).
12
Citou corretamente as imagens positivas:
▶ 4 imagens: adequado
▶ 1-3 imagens: parcialmente adequado
▶ 0 imagens: inadequado
UNIFESP 2018
57
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente de 35 anos refere nódulo mamário
Tarefas
1. Realize o exame físico da mama
2. Descreva o achado do exame
3. Indique a conduta adequada ao caso
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se adequadamente
2 Explicou o procedimento e pediu o consentimento
3
Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica 
e palpação de linfonodos corretamente com a 
paciente sentada.
4
Finalizou o exame com a paciente em decúbito 
dorsal na posição correta, com as mãos 
da atrás da cabeça e realizou a palpação e 
expressão papilar.
5 Descreveu o nódulo encontrado quanto a posição, tamanho, consistência, mobilidade.
6 Solicitou exame de imagem: mamografia.
7
Orientou a paciente sobre o resultado da 
mamografia explicando a classificação 
Bi-RADS
UNIFESP 2018
58
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você é o pediatra de plantão e foi chamado para ir ao centro obsté-
trico para prestar assistência ao RN de Joana, primigesta. O parto aca-
bou de acontecer.
▶ RN IG 38 semanas
▶ Tônus em flexão
▶ Respiração irregular
Tarefa
1. Preste assistência ao RN e dê a conduta passo a passo diante dos dados acima.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Solicitou a paramentação (lavou as mãos, usou 
luvas, aventais, máscaras de proteção facial 
para evitar o contato do profissional de saúde 
com material biológico do paciente).
2 Indicou o clampeamento imediato do cordão.
3 Conduziu o RN à mesa de reanimação com campos aquecidos
4 Proveu calor (berço aquecido)
5
Posicionou o RN em decúbito dorsal e a cabeça 
em leve extensão (voltada para o profissional 
de saúde).
6 Aspiração boca/narinas se necessário
7 Secou o corpo e a região das fontanelas e desprezou os campos úmidos.
8 Verbaliza que os passos iniciais devem ser realizados em no máximo 30 segundos.
9 Avalia respiração (irregular)
UNIFESP 2018
59
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Avalia FC (100 bpm)
11 Inicia VPP nos primeiros 60 segundos de vida posicionando a máscara corretamente.
12 VPP (aperta-solta-solta) na frequência de 40-60 ventilações por minuto em ar ambiente
13 Solicita oximetria de pulso radialD
14 Solicita monitorização cardíaca
15 Reavalia após 30 segundos de VPP (FC >100 e respiração espontânea/regular)
16 Apresenta RN para a mãe.
60
UNIFESP 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você está caminhando pelo shopping e um senhor desfalece na sua 
frente.
Tarefa
1. Conduza o atendimento.
UNIFESP 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNIFESP 2019
61
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Checou a segurança da cena
2 Checou responsividade.
3 Chamou ajuda e solicitou serviço de emergência com DEA.
4 Checou pulso central e respiração simultaneamente.
5 Checou a presença de superfície rígida para realizar o atendimento.
6 Expôs o tórax do paciente (manequim).
7
Iniciou as compressões torácicas com a técnica 
correta (verbalizou o local, técnica, frequência e 
profundidade das compressões).
8 Solicitou dispositivo de via aérea.
9 Mencionou 30 compressões/2 ventilações.
UNIFESP 2019
62
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente primigesta de 20 anos, está com 18 semanas de gestação. Vem 
para consulta de pré-natal sem queixas. Tem feito acompanhamento 
regular e realizou todos os exames conforme o cartão de pré-natal.
Tarefas
1. Faça o exame obstétrico abdominal. Não há necessidade de fazer o toque vaginal.
2. Colete a colpocitologia oncótica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Verificou a altura uterina.
3 Verificou a localização do dorso fetal e realizou a ausculta do BCF.
4 Ofereceu a presença de outro profissional de saúde na sala para a coleta da colpocitologia.
5 Solicitou a lâmina e a identificou com as iniciais da paciente.
6 Solicitou espéculo.
7 Solicitou citobrush.
8 Solicitou espátula de Ayres.
9 Solicitou foco de luz.
10 Solicitou fixador de lâmina.
11 Solicitou frasco coletor.
UNIFESP 2019
63
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12
Verbalizou a técnica da coleta: introduzir o 
espéculo a 45 graus, realizando a rotação 
para 0 graus lentamente. Abrir o espéculo e 
centralizar o colo uterino.
13 Verbalizou que primeiro é feita a coleta da ectocérvice e posteriormente da endocérvice.
14 Retirou o espéculo fechado.
15 Fixou o material na lâmina com spray fixador.
16 Orientou retorno para a entrega do resultado.
UNIFESP 2019
64
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente de 69 anos, diabético insulinodependente, hipertenso, com 
história de claudicação intermitente em ambas as pernas há 4 meses. 
Há 2 semanas apresentou úlcera plantar direita logo abaixo do hálux. 
Há 1 dia evoluiu com febre, astenia e sudorese. Ao exame, paciente 
apresenta-se hipotenso, taquicárdico, sonolento. Já realizado o diag-
nóstico de sepse e iniciadas as medidas iniciais, com expansão volê-
mica, antibioticoterapia e coleta dos exames iniciais.
Tarefa
1. Realize a coleta da gasometria arterial.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2
Separou o material corretamente (seringa de 
gasometria heparinizada com agulha, gaze ou 
algodão com álcool para antissepsia, luvas de 
procedimento).
3 Checou contraindicações (ao procedimento – presença de lesões em cima do local).
4 Explicou o procedimento ao paciente e pediu o consentimento.
5 Realizou o teste de Allen.
6
Explicou a técnica de punção: palpação da 
artéria radial e punção da artéria em um 
ângulo de 45 graus.
7 Mencionou a necessidade de compressão do local após a punção
8 Descarte adequado dos materiais perfuro-cortantes.
9 Identificou a seringa.
UNIFESP 2019
65
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Priscila tem 11 anos e deu entrada na sala de emergência com quadro 
de asma grave. Como apresentava sinais claros de esforço respirató-
rio e sinais iminentes de um colapso respiratório, foi submetida a IOT. 
Após a IOT, a paciente apresentava FR=23 com SatO2 96%. Três horas 
depois, a paciente evoluiu com quadro de dessaturação súbita e hipo-
tensão. No momento, a satO2 = 72% e PA = 68 x 43.
Tarefas
1. Cite três hipóteses diagnósticas.
2. Você realizou novamente o exame físico do paciente e constatou: extremidades 
mal perfundidas, expansão torácica assimétrica reduzida à D, timpanismo no 
hemitórax direito e MV abolido à direita. Dê o diagnóstico.
3. Com base no seu diagnóstico, dê a conduta adequada para o caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2
Levantou as hipóteses de: deslocamento do 
tubo, obstrução do tubo – rolha ou torção, 
pneumotórax, problemas no equipamento 
(3 dessas).
3 Deu o diagnóstico subsequente de pneumotórax.
4 Indicou a punção no tórax de alívio.
5 Localizou a punção no segundo espaço intercostal e na linha hemiclavicular.
6 Solicitou paramentação completa.
7
Realizou a punção com jelco conectado a uma 
seringa com soro e verificou a presença de 
bolhas.
UNIFESP 2019
66
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Conectou o jelco ao equipo.
9 Chamou a equipe de cirurgia para realizar a drenagem de tórax.
10 Solicitou radiografia de tórax.
67
UNIFESP 2020
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 CIRURGIA
Caso clínico
Rosana Santos, 43 anos de idade, doméstica, apresenta corte no ante-
braço provocado por objeto de vidro há 30 minutos.
Exame físico
 Bom estado geral, PA = 130x80 mmHg, FC=82bpm, lesão incisa superficial, que 
envolve pele e tecido celular subcutâneo do membro superior direito com san-
gramento de pequena monta, sem exposição de estruturas nobres e sem con-
taminação grosseira. Todos os pulsos estão presentes, cheios e simétricos.
UNIFESP 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNIFESP 2020
68
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Tarefa
1. Realize a sutura da pele, prescrição e orientação relacionados ao procedimento.
Certo Errado
1 Apresentou-se e identificou o paciente?
2 Orientou sobre o procedimento e solicitou o consentimento verbal da paciente?
3 Fez menção a antissepsia e EPI?
4 Escolheu o fio monofilamentar de Nylon 4.0?
5 Escolheu material cirúrgico correto (porta-agulhas, pinça dente-de-rato e tesoura reta)?
6
Realizou anestesia local com Lidocaína 2% (com ou 
sem vasocontritor, seringa de 3 ml, agulha marrom 
(insulina, 26G ½)?
7 Fez menção à limpeza da ferida com soro fisiológico 0.9%?
8 Realizou sutura da pele no simulador de antebraço (ponto simples, separados)?
9 Realizou curativo com gaze estéril e micropore?
10 Não prescreveu antibiótico quando interrogado pela atriz?
11 Orientou cuidados locais? (o candidato deve descrever quais cuidados)
12 Orientou retorno em 7 dias?
UNIFESP 2020
69
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você atende um homem, 34 anos de idade, operador de telemarke-
ting, com dor lombar há 7 dias. Na anamnese, ele refere piora da dor 
à movimentação e melhora ao repouso. Nega alterações urinárias ou 
sistêmicas. Nega episódios semelhantes anteriores.
Tarefas
1. Faça e descreva o exame físico direcionado
2. Qual é o diagnóstico sindrômico?
3. Você pediria algum exame complementar no momento? Se sim, qual?
Certo Errado
1 Tarefa 1 – Realizou exame físico no paciente sem a camiseta?
2 Tarefa 1 – Realizou a inspeção para procura de deformidades evidentes e curvaturas anormais?
3
Tarefa 1 – Realizou palpação da região da coluna 
(processos espinhosos)/ paravertebral procurando 
identificar o local da dor e/ou solicitando que o 
paciente localizasse a dor?
4
Tarefa 1 – Avaliou mobilidade da coluna lombar 
(amplitude de movimento: flexão, extensão, 
lateralização)?
5 Tarefa 1 – Avaliou comprometimento radicular (Lasegue bilateral?)
6 Tarefa 1 – Avaliou reflexo patelar bilateral?
7 Tarefa 1 – Avaliou reflexo aquileo bilateral?
8 Tarefa 1 – Avaliou força muscularproximal em MMII (manobras ou contra resistência, bilateral)?
9 Tarefa 1 – Avaliou força muscular distal em MMII (contra resistência, bilateral)?
UNIFESP 2020
70
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Certo Errado
10 Tarefa 1 – Avaliou articulação de quadril (FABER ou Patrick?)
11
Tarefa 2 – Diagnóstico: Dor lombar mecânica 
aguda ou dor lombar/lombalgia mecânica ou 
dor lombar/lombalgia inespecífica aguda ou dor 
musculoesquelética aguda inespecífica.
12 Tarefa 3 – Não solicitou exame complementar.
UNIFESP 2020
71
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você vai atender uma puérpera pós parto vaginal há 45 dias, que refere 
secreção vaginal amarronzada com odor fétido há 15 dias. Encontra-
-se em bom estado geral, corada, hidratada, afebril. Mamas puerperais 
com saída de leite. Abdome flácido, indolor e sem outras alterações.
Tarefas
1. Faça o toque vaginal descrevendo as etapas e os achados do exame.
2. Realize a conduta necessária
3. Dê as orientações em relação ao diagnóstico.
Certo Errado
1 Apresentou-se para a paciente?
2 Calçou as luvas?
3 Colocou gel na luva?
4 Afastou os lábios vulvares para realizar o toque?
5 Introduziu na vagina os 2º e 3º dedos?
6 Detectou o tampão vaginal dentro da vagina?
7 Retirou o tampão vaginal?
8 Avisou/explicou a paciente que retirou um tampão vaginal?
9 Fez o toque bimanual para palpar o útero?
10 Demonstrou que está palpando/tentando palpar os ovários?
11 Fez a orientação para tranquilizar a paciente (evento possível/procedimento resolvido/sem sequelas?)
UNIFESP 2020
72
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Menina, 4 anos de idade, vem trazida ao pronto atendimento por sua 
tia, com queixa de dor e inchaço na coxa direita há 1 dia. A mãe da 
menina disse à tia que a criança brigou com o irmão de 3 anos e foi 
atingida com um cabo de vassoura. A tia não presenciou o ocorrido, 
mas como a menina está chorosa e não quer sair da cama, decidiu 
trazê-la para ser examinada.
Tarefas
1. Faça o exame físico direcionado à queixa e descreva os achados.
2. Elabore a hipótese diagnóstica e justifique
3. Solicite exames para investigação diagnóstica e interprete os resultados.
4. Cite as condutas indicadas para essa paciente e informe a acompanhante.
Certo Errado
1 Tarefa 1 – Tirou as roupas da paciente?
2 Tarefa 1 – Examinou o dorso da paciente?
3 Tarefa 1 – Descreveu hematomas/equimoses em vários estágios de evolução?
4 Tarefa 1 – Descreveu equimoses/hematomas em locais atípicos?
5 Tarefa 1 – Descreveu lesões sugestivas de instrumento contundente?
6 Tarefa 2 – Suspeitou/Fez o diagnóstico de abuso físico/ violência física/maus tratos?
7 Tarefa 2 – Justificou a hipótese pela história?
8 Tarefa 2 – Justificou a hipótese pela característica das lesões?
9 Tarefa 3 – Solicitou radiografia?
UNIFESP 2020
73
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Certo Errado
10 Tarefa 3 – Solicitou hemograma?
11 Tarefa 3 – Solicitou coagulograma?
12 Tarefa 3 – Interpretou corretamente a radiografia?
13 Tarefa 4 – Indicou internação?
14 Tarefa 4 – Informou a tia sobre a necessidade de internação?
15 Tarefa 4 – Justificou para a tia o motivo da internação?
16 Tarefa 4 – Informou a tia que o caso será notificado ao conselho tutelar/vara da infância?
17 Tarefa 4 – Mencionou a necessidade de notificar o caso à vigilância epidemiológica?
7474
UNICAMP
75
UNICAMP 2018
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você está na UBS e atenderá o Sr. José, paciente de 52 anos que apre-
senta queixa de dor torácica.
Tarefas
1. Conduza o atendimento
2. Solicite um exame complementar e, após o resultado, solicite um novo exame 
para esclarecer o resultado.
UNICAMP 2018
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNICAMP 2018
76
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Perguntou ao paciente sobre a intensidade da dor.
3 Perguntou sobre início.
4 Perguntou sobre sintomas associados.
5 Perguntou sobre fatores de alívio e de piora.
6 Perguntou sobre irradiação.
7 Questionou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo.
8 Perguntou sobre a história prévia da dor (se já teve antes, em quais situações, etc).
9 Classificou corretamente a dor do paciente como uma angina CCS 3
10 Solicitou ECG (R: Ondas Q em derivações inferiores).
11 Solicitou teste ergométrico.
UNICAMP 2018
77
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está no ambulatório de ginecologia e prestará atendimento a 
Marina, paciente com queixa de ciclo menstrual irregular.
Tarefas
1. Termine a anamnese
2. Solicite três exames para esclarecer o diagnóstico
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre a presença de outras queixas (R: hirsutismo, acne)
3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações (R: nega)
4 Perguntou sobre a data da última menstruação e uso de medicações contraceptivas.
5 Perguntou sobre história obstétrica.
6 Solicitou Beta-HCG e USTV.
7 Solicitou testosterona
8 Indicou o tratamento com dieta e exercício físico.
9 Indicou espirololactona para hirsutismo.
10
Avaliou se a paciente apresentava desejo 
gestacional breve antes de prescrever 
anticoncepcional hormonal (R: não).
UNICAMP 2018
78
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você está na sala de trauma e atenderá um paciente vítima de uma 
ferida por arma branca em região abdominal. O ACBDE já foi realizado 
e o paciente encontra-se estável. Na avaliação secundária, foram soli-
citados os exames de imagem a seguir.
Tarefa
1. Interprete os exames e informe a conduta para o caso.
OBS: Exames fornecidos: radiografias de coluna cervical, tórax, abdome e pelve.
Exame relevante:
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Verificou que as radiografias de coluna cervical e pelve estavam normais.
UNICAMP 2018
79
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
3 Verificou alteração na transição toracoabdominal.
4 Realizou o diagnóstico de hérnia diafragmática traumática.
5 Indicou laparotomia para correção.
UNICAMP 2018
80
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você está no PS e atenderá uma criança de 9 anos que apresenta 
febre há alguns dias.
Tarefa
1. Realize o atendimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou o tempo de febre
3
Perguntou sobre outros sintomas associados 
(R: sim, presença de manchas vermelhas no 
corpo).
4 Perguntou sobre as características do exantema – localização, prurido, descamação.
5 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações.
6
Solicitou o exame físico (R: foto – amígdalas 
aumentadas com petéquias no palato, palidez 
perioral, língua em morango).
7 Deu o diagnóstico de escarlatina
8 Explicou o diagnóstico para a mãe.
9 Prescreveu antibiótico (penicilina benzatina IM dose única).
10
Explicou que o tratamento pode prevenir 
complicações, inclusive cardíacas (febre 
reumática aguda).
UNICAMP 2018
81
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Prescreveu analgesia e anti-histamínicos se necessário.
12 Conferiu o estado vacinal da criança.
13 Perguntou se a mãe tinha alguma dúvida.
UNICAMP 2018
82
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está no ambulatório e recebe um paciente com história de neo-
plasia metastática avançada e fora de possibilidade terapêutica.
Tarefa
1. Dê a notícia para o paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Verificou se o ambiente estava adequado (silencioso, com privacidade, sem interrupções).
3 Avaliou o que o paciente já entendia sobre o caso
4
Perguntou o que o paciente gostaria de saber 
sobre a doença e se gostaria de alguma outra 
pessoa presente.
5 Deu o diagnóstico usando termos simples e evitando termos técnicos.6 Acolheu as emoções do paciente.
7 Formulou uma estratégia e perguntou as dúvidas em relação ao caso.
83
UNICAMP 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente de 22 anos vem à consulta com queixa de aumento cervical.
Tarefas
1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico.
2. Solicite um único exame complementar.
3. Dê o diagnóstico.
4. Dê cinco condutas para o caso.
UNICAMP 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNICAMP 2019
84
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou sobre comorbidades (nega).
3 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (nega).
4 Perguntou sobre a profissão (estudante de agronomia).
5 Perguntou sobre febre.
6 Perguntou sobre perda de peso.
7 Perguntou sobre o tempo de doença.
8 Perguntou sobre a presença de adenomegalias em outras cadeias linfonodais.
9
Exame físico: Presença de linfonodomegalia cervical, axilar e inguinal, por vezes 
coalescentes, petrificados e aderido a planos profundos. Presença de linfonodo 
supurado em cadeia cervical.
10 Solicitou biópsia de linfonodo como exame complementar.
11
Resultado da biópsia:
12 Diagnosticou paracoccidioidomicose
13 Indicou tratamento com itraconazol.
UNICAMP 2019
85
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
14 Realizou a notificação do caso
15 Solicitou sorologias
16 Solicitou radiografia de tórax.
17 Indicou tratamento ambulatorial.
UNICAMP 2019
86
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você atenderá uma paciente de 24 anos com queixa de pelos na face 
e que trouxe exames realizados na última consulta.
Tarefas
1. Preste o atendimento a paciente.
2. Solicite seis exames.
3. Dê a hipótese diagnóstica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a)
2 Perguntou sobre queixas (Refere acne e dificuldade para engravidar).
3 Perguntou sobre comorbidades.
4 Perguntou sobre uso de medicações.
5
Perguntou sobre ciclos menstruais (em 
amenorréia, há 8 meses tentando engravidar, 
sem uso de anticoncepcional).
6 Perguntou sobre história familiar.
7 Perguntou sobre alergias.
8 Perguntou sobre dispareunia.
9 Solicitou exame físico (sobrepeso, índice de ferriman de 5).
10 Solicitou beta-HCG
11 Solicitou TSH
12 Solicitou FSH
UNICAMP 2019
87
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
13 Solicitou ultrassom transvaginal.
14 Solicitou prolactina (elevada).
15 Solicitou ressonância magnética de crânio (normal).
16 Levantou microadenoma de hipófise como principal hipótese diagnóstica.
17 Indicou o início do uso de cabergolina.
UNICAMP 2019
88
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 CIRURGIA
Caso clínico
Sr. José tem 68 anos e chega na unidade de emergência com quadro 
de dor abdominal súbita.
Tarefas
1. Complete a anamnese.
2. Solicite o exame físico
3. Solicite três exames complementares.
4. Dê os diagnósticos sindrômico e etiológico
5. Dê a conduta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Perguntou sobre comorbidades (hipertensão arterial).
3 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (em uso de dois anti-hipertensivos).
4 Perguntou sobre fatores de melhora e de piora da dor (sem fatores de melhora ou de piora).
5 Perguntou sobre a intensidade da dor.
6 Perguntou sobre localização (abdominal, difusa, sem localização específica).
7 Perguntou sobre irradiação (nega).
8 Perguntou sobre sintomas associados (nega).
9 Perguntou sobre tabagismo (sim, é tabagista).
10 Perguntou sobre etilismo (sim, etilista).
UNICAMP 2019
89
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Solicitou sinais vitais (PA 65 x 45 FC 130 bpm)
12 Solicitou exame físico geral
13 Solicitou avaliação do abdome (presença de massa pulsátil no abdome).
14 Solicitou hemograma
15 Solicitou tipagem sanguínea
16
Solicitou US point of care (presença de aorta 
dilatada com trombo e de coleção líquida 
perirrenal).
17 Diagnosticou abdome agudo hemorrágico.
18 Dignosticou aneurisma de aorta roto.
19 Indicou expansão volêmica com cristaloide.
20 Indicou transfusão de sangue.
21 Indicou analgesia.
22 Indicou cirurgia de emergência.
UNICAMP 2019
90
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Mãe vem a consulta de puericultura com filho de 27 dias de vida com 
queixa de que o mesmo se encontrava “amarelinho”.
Tarefas
1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico.
2. Solicite apenas um exame complementar.
3. Dê o diagnóstico.
4. Dê a conduta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou sobre o pré-natal (sem intercorrências).
3 Perguntou sobre o tempo de surgimento da pele amarela.
4 Perguntou sobre a presença de colúria e acolia fecal (presentes).
5 Perguntou sobre crescimento e desenvolvimento da criança.
6
Perguntou sobre a história familiar (A mãe 
afirma ter tido outros filhos que apresentaram 
icterícia, mas que eles melhoraram em poucos 
dias, ao contrário do filho atual).
7
Solicitou o exame físico (Peso: 3,200 kg, icterícia 
2+/4+ em todo o corpo, fígado a 3 cm do RCD e 
baço palpável).
8 Solicitou bilirrubina total e frações (BD 11 mg/dL, BT 12 mg/dL).
9 Diagnosticou atesia de vias biliares.
UNICAMP 2019
91
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Indicou internação hospitalar.
11 Solicitou US de vias biliares.
12 Indicou avaliação da cirurgia pediátrica.
13 Verbalizou que a cirurgia deve ser feita com até 8 semanas de vida.
UNICAMP 2019
92
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está no ambulatório e recebe uma paciente com queixa de apatia.
Tarefas
1. Converse com a paciente.
2. Dê o diagnóstico.
3. Dê uma conduta individual e uma conduta de vigilância epidemiológica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a)
2 Perguntou sobre a queixa principal (Há um ano vem se sentindo muito nervosa).
3 Perguntou sobre a idade da paciente (32 anos).
4 Perguntou sobre comorbidades (nega).
5 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (nega).
6 Perguntou sobre profissão (trabalha em banco)
7 Perguntou sobre humor deprimido (nega).
8 Perguntou sobre anedonia (nega).
9
Perguntou sobre a existência de algum gatilho 
para esses sintomas (presenciou um assalto a 
mão armada no banco logo antes dos sintomas 
terem início).
10
Perguntou se a paciente apresentava alguma 
reação física quando lembrava dos episódios 
(sim, palpitações, sudorese).
UNICAMP 2019
93
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11
Perguntou se a paciente fazia tentativas de 
“bloquear” ou apagar as memórias do evento 
(sim).
12
Perguntou sobre a presença de sintomas 
de dificuldade de atenção e de memória 
(presentes).
13 Diagnosticou transtorno de estresse pós-traumático.
14 Indicou psicoterapia para tratamento.
15
Notificou o caso como acidente de 
trabalho tipo 1 como medida de vigilância 
epidemiológica.
94
UNICAMP 2020
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente de 60 anos, com cirrose Child B8, de etiologia alcoólica, vem 
ao PS trazido por familiares com a queixa de estar mais confuso nos 
últimos dias. O diagnóstico da cirrose já era conhecido pela família e 
o paciente está em seguimento no ambulatório de Hepatologia do 
Hospital Universitário, mas ele nunca havia apresentado esses episó-
dios de confusão mental antes.
Exame físico
 PA: 95 x 60 FC: 90 bpm SatO2: 98% em ar ambiente.
 Aparelho respiratório: ndn
 Aparelho cardiovascular: ndn
UNICAMP 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNICAMP 2020
95
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 Abdome: Globoso, ascético, indolor à palpação. Presença de circulação venosa 
colaterale telangiectasias.
 Neurológico: Sem rigidez de nuca, presença de “flapping” espontâneo e após 
estímulo de dorsiflexão das mãos.
Tarefas
1. Termine a anamnese.
2. Formule o diagnóstico mais provável
3. Dê as condutas necessárias para a investigação e tratamento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato apresentou-se como médico?
2 O candidato questionou há quanto tempo o paciente está mais confuso? (3 dias)
3
O candidato questionou sobre alteração no 
padrão do sono? (Está com o ciclo sono-vigília 
invertido).
4 O candidato questionou sobre hematêmese e melena? (Nega).
5 O candidato questionou sobre a frequência de evacuações? (constipado há 7 dias).
6
O candidato questionou sobre a piora da ascite, 
febre e dor abdominal recentemente? (Nega 
febre, piora do volume abdominal e febre).
7 O candidato questionou as medicações em uso? (Em uso de diazepam para “dormir”).
8 O candidato identificou encefalopatia hepática como a hipótese mais provável?
9 O candidato solicitou paracentese para investigação de PBE como fator precipitante?
10 O candidato suspendeu o diazepam?
11 O candidato indicou o uso de lactulose?
12 O candidato questionou sobre possíveis dúvidas?
UNICAMP 2020
96
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente de 28 anos, chega a sua primeira consulta pré-natal referindo 
data da última menstruação em 10/09/2019. Ela sabia que estava grá-
vida porque já sentia náuseas, seus seios aumentaram de tamanho, 
e há 5 dias saiu um sangramento escuro e em pequena quantidade, 
como havia sido na sua última gravidez. Realizou um teste B HCG no 
sangue e o resultado foi positivo.
Tarefas
1. Complete o atendimento
2. A paciente gostaria de saber se o tempo de consulta pode ser descontado do 
seu salário e quando ela poderia tirar licença-maternidade, porque apenas na 
última gravidez não trabalhava de carteira assinada e agora quer saber quais 
são os seus direitos.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato apresentou-se como médico?
2
O candidato solicita a identificação da paciente 
(nome completo, estado civil, profissão/
trabalho, nível de instrução – pelo menos 3)
3
Pergunta sobre a ocorrência de, pelo 
menos DOIS dos seguintes sintomas ou 
intercorrências na gestação atual: queixas 
urinárias, náuseas, vômitos, sangramento, 
cólicas, cefaleia e corrimento vaginal.
4
Investiga a história reprodutiva (G, P, A, filhos 
vivos, DUM, sinais e sintomas de gravidez, pelo 
menos 4)
5
Investiga a história ginecológica e sexual 
(característica do ciclo menstrual, início 
da atividade sexual, parceiros, infecções 
sexualmente transmissíveis – pelo menos 3)
6 Investiga antecedentes pessoais e familiares.
UNICAMP 2020
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Investiga se a gravidez é desejada.
8 Investiga a realização de exames de prevenção de Ca. De colo e de imunizações.
9 Investiga tabagismo, uso de álcool e drogas ilícitas.
10 Menciona a realização do exame físico (peso adequado, PA 100 x 60, sem alterações).
11
Informa a paciente que ela tem direito a sair 
do trabalho para pelo menos 6 consultas de 
pré-natal.
12
Esclarece sobre a possível realização de 
ultrassom, e que, então, há possibilidade de 
identificar o sexo a partir da 16ª semana de 
gravidez.
13
Informa à paciente sobre os seus direitos 
trabalhistas para realizar a rotina do pré-natal e 
licença-maternidade.
14 Agenda retorno para 30 dias.
UNICAMP 2020
98
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente de 25 anos vem ao PS com história de dor torácica e dispneia 
aos esforços há 2 dias.
Tarefas
1. Faça o atendimento
2. Solicite um exame complementar.
3. Dê a conduta
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato apresentou-se como médico?
2 O candidato indagou sobre comorbidades do paciente (sem comorbidades).
3 O candidato indagou sobre o tempo de início do quadro.
4
O candidato investigou a ocorrência e 
características da dor torácica (dor em pontada, 
ventilatório-dependente).
5
O candidato investigou características de 
dispneia (mais um desconforto, piora aos 
grandes esforços).
6 O candidato investigou ocorrência de febre. (Sem febre).
7
O candidato indicou realização do exame físico. 
(Paciente longilíneo, PA110 x 60, FC 80 bpm, FR 
20 ipm, Sat O2 96% em ar ambiente). Exame do 
aparelho respiratório: ausculta abolida no terço 
inferior do hemitórax direito com timpanismo à 
percussão).
8 O candidato solicitou radiografia de tórax PA e lateral.
UNICAMP 2020
99
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Candidato identificou presença de pneumotórax espontâneo pequeno à direita.
10
O candidato deu o diagnóstico para o paciente 
usando vocabulário simples (explicou o que 
significa “pneumotórax”).
11
O candidato respondeu corretamente à 
pergunta do paciente sobre a necessidade de 
drenagem, contraindicando a drenagem no 
momento.
12 O candidato perguntou sobre dúvidas.
UNICAMP 2020
100
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Paciente masculino de 10 anos de idade vem a consulta acompanhado 
de sua mãe, que relata que seu filho tem tido dificuldade respirató-
ria várias vezes na semana. A falta de ar melhora com repouso e piora 
com o exercício. No momento o paciente está sem queixas.
Tarefas
1. Termine a anamnese e solicite um exame complementar
2. Classifique a doença diagnosticada.
3. Indique o tratamento adequado.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato apresentou-se como médico?
2 Perguntou o nome do paciente e idade.
3
Investigou ABCDE da Asma (A – Sim / B – Não 
tem em casa / C – 1 Vez por semana / D – 3x por 
semana)
4
Perguntou sobre história Familiar; uso de 
medicamentos; se realiza medidas ambientais; 
exercício físico)
5
Realizou exame físico direcionado (Estado 
Geral [Bom]– Uso de Musculatura acessória 
[Não] – Ausculta Pulmonar [Sibilos escassos] – 
F.R. [18irpm] /F.C. [90bpm])
6 Solicitou Espirometria com prova com broncodilatador [alterado]
7 Classificou a Asma como Não Controlada
8 Explicou o diagnóstico para mãe
UNICAMP 2020
101
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
Indicou para tratamento – Medidas Ambientais 
+ Salbutamol Aerossol se necessário + 
Budesonida 50ug 1 puff 12/12hrs + Salmeterol 
25ug 2 puff 12/12hrs
10 Orientou a forma de uso dos medicamentos
11 Orientou retorno
12 Perguntou ao paciente se tinha alguma dúvida.
UNICAMP 2020
102
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você é médico(a) de uma Equipe de Saúde da Família (ESF) e fará 
uma visita domiciliar na casa de Edite, uma mulher de 75 anos com os 
diagnósticos de hipertensão e diabetes. A Sra. Edite fraturou o fêmur 
há 1 mês, realizou cirurgia para correção da fratura e há 1 semana está 
em casa em recuperação. Mantem-se totalmente acamada apesar 
dos esforços da filha para que ela retome as atividades domésticas 
de tomar banho sozinha, cozinhar, etc.
Essa será a primeira visita domiciliar da ESF após a alta hospitalar dessa 
paciente. Estão com você na visita a enfermeira e o agente comuni-
tário de saúde da equipe.
Tarefas
1. Realize o atendimento
2. Monte um plano de cuidados dentro do projeto terapêutico singular para essa 
paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato apresentou-se como médico?
2 O candidato verificou quem eram os principais cuidadores da paciente (duas filhas).
3
O candidato identificou que a paciente não 
estava sessões de fisioterapia conforme foram 
prescritas.
4 O candidato identificou que a paciente estava com controle de dor ruim.
5
O candidato identificou que a paciente não 
estava fazendo uso das medicações conforme 
a prescrição.
UNICAMP 2020
103
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6
Fez menção ao exame físico (bom estado 
geral, PA 160 x 90, FC 90 bpm, eupneica, 
SatO2 98%. Exames dos aparelhos respiratório, 
cardiovascular e gastrointestinal sem 
alterações.Presença de úlceras de decúbito 
sacral em estágio II).
7
Traçou metas de curto, médio e longo prazo. 
Curto prazo: melhor adesão às medicações, 
melhor controle álgico e início das sessões 
de fisioterapia. Médio prazo: Cicatrização das 
úlceras de decúbito, melhor controle pressórico 
e glicêmico. Longo prazo: paciente voltar a 
andar e retomar algumas atividades.
8 O candidato definiu tarefas para cada um dos membros da equipe que compareceu à visita.
9 O candidato solicitou à enfermeira que avaliasse as úlceras de decúbito.
10
O candidato solicitou ao agente comunitário 
de saúde que retornasse em breve à residência 
para verificar a adesão medicamentosa e o 
início da fisioterapia.
11
O candidato informou a filha da paciente que 
para ela voltar a andar é necessário melhorar 
o controle de dor e uma boa aderência à 
fisioterapia.
12 O candidato determinou um profissional de referência para acompanhamento do PTS.
13 O candidato deixou um retorno na residência já agendado.
104104
Santa Casa 
de Misericórdia 
de São Paulo 
(SCMSP)
105
Santa Casa de São Paulo 2018
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você recebe em seu pronto socorro um paciente do sexo masculino, 
30 anos que há 15 dias apresentou episódio de diarreia autolimitada. 
Há dois dias evoluiu com as seguintes sintomatologias: perda de força 
ascendente e simétrica, parestesias e hiporreflexia.
Tarefas
1. Indique sua hipótese diagnóstica
2. Solicite apenas um exame complementar
3. Indique o achado esperado para este exame
4. Indique o tratamento adequado
5. Realize a coleta do líquor.
Santa Casa de 
São Paulo 2018
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Santa Casa de São Paulo 2018
106
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Verificou novamente dados da história clínica com o paciente.
3
Verificou a presença de febre, déficits focais, 
rebaixamento de nível de consciência, crises 
convulsivas.
4 Verificou a presença de comorbiades.
5 Questionou sobre medicações de uso contínuo.
6 Indicou a hipótese diagnóstica de Síndrome de Guillian-Barré.
7
Verificou que não existiam aspectos na história 
que indicassem a necessidade de TC de crânio 
anterior à punção lombar.
8 Solicitou punção lombar como exame complementar.
9
Respondeu que o achado clássico esperado 
no líquor é a dissociação proteíno-citológica 
(proteína alta em relação à celularidade).
10 Indicou imunoglobulina EV ou plamaférese como tratamento.
11 Explicou o procedimento para o paciente.
12 Solicitou consentimento.
13
Separou o material (agulha de punção liquórica 
com mandril, tubos coletores, manômetro, 
agentes antissépticos e anestésicos, gaze e 
luvas estéreis, campo fenestrado).
14
Mencionou os marcos anatômicos para a coleta 
(traçar uma linha imaginária entre as margens 
das cristas ilíacas superiores, puncionar abaixo 
ou acima da vértebra que fica sob essa linha: 
em geral L4).
15 Higienizou as mãos, mencionou as luvas estéreis.
16 Realizou a antissepsia em círculos concêntricos, do meio para a periferia.
Santa Casa de São Paulo 2018
107
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
17 Posicionou o campo fenestrado.
18 Realizou botão anestésico.
19
Introduziu a agulha com o bisel paralelo ao 
maior eixo da coluna (apontando para os 
flancos do paciente se ele estiver sentado).
20 Avaliou pressão de abertura.
21 Iniciou a coleta do líquor em conta-gotas.
22 Mencionou que não se deve aspirar o líquor.
23 Reposicionou o mandril dentro da agulha antes de retira-la do paciente.
24 Realizou curativo compressivo.
Santa Casa de São Paulo 2018
108
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está de plantão na maternidade acompanhando uma gestante 
em trabalho de parto. O pré-natal foi realizado de forma correta.
Tarefa
1. Realize o exame físico
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2
Iniciou o exame pelo exame físico geral, 
solicitando ectoscopia, avaliação das mucosas, 
PA, FC, Sat O2.
3 Verificou a altura uterina
4 Verificou a situação
5 Verificou a posição, localizando corretamente o dorso.
6 Verificou a mobilidade.
7 Verificou a insinuação.
8 Realizou o toque vaginal verificou a dilatação.
Santa Casa de São Paulo 2018
109
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
ENTREGAR PARTOGRAMA E CARDIOTOCOGRAIFA AO CANDIDATO. 
 
 
10 Verificou a linha de base da cardiotocografia (110-160).
11 Verificou a variabilidade (5-26).
12 Verificou a presença de acelerações (R: ausência de acelerações).
13 Verificou a presença de desacelerações (sem desacelerações).
14 Constatou uma cardiotocografia categoria 2
15 Indicou reanimação fetal com O2, decúbito lateral esquerdo, hidratação e glicemia capilar.
16 Constatou parada de descida no partograma.
17 Solicitou nova cardiotocografia após as medidas de reanimação (R: mantida).
18 Indicou cesariana.
Santa Casa de São Paulo 2018
110
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você está na sala de trauma e atenderá um homem vítima de ferida 
por arma branca em região anterior do abdome. O ABCDE já foi rea-
lizado e o paciente encontra-se estável no momento.
Tarefa
1. Realize o atendimento direcionado e, ao final, escreva as orientações pertinentes 
ao caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Indicou paramentação adequada antes do atendimento.
3 Indicou lavagem abundante da ferida com soro fisiológico.
4 Indicou a necessidade de assepsia e antissepsia nas bordas da lesão.
5 Indicou a colocação dos campos cirúrgicos.
6 Mencionou anestesia da ferida seguida de exploração digital.
7
Mencionou a procura de corpos estranhos 
e a avaliação quanto à violação da cavidade 
peritoneal (Ausência de violação da cavidade, 
ausência de corpos estranhos).
8 Indicou a necessidade de sutura da ferida.
9 Deu dois pontos no local indicado com simetria entre eles e com firmeza dos nós.
10 Indicou analgesia
Santa Casa de São Paulo 2018
111
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11
Checou cartão vacinal (Paciente com três 
doses de vacina antitetânica, mas a última há 
15 anos).
12 Indicou reforço da vacina antitetânica.
13 Orientou sinais de alarme (drenagem de secreção pela ferida, febre, sinais flogísticos).
14 Orientou a retirada dos pontos após 7 a 10 dias.
Santa Casa de São Paulo 2018
112
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você está de plantão na unidade de emergência pediátrica e atenderá 
uma criança de 6 meses de idade com queixa de manchas na pele.
Tarefa
1. Conduza o atendimento
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Perguntou a queixa principal (manchas na pele).
3
Realizou a anamnese das manchas: data 
de início, pruriginosas, febre, localização 
(R: início das manchas há algumas horas, 
pouco depois da oferta de leite de vaca pela 
primeira vez, sem febre, localização difusa com 
concentração maior em tronco).
4
Solicitou o cartão da criança e verificou 
crescimento e desenvolvimento (R: 
adequados).
5
Fez menção ao exame físico (R: presença 
de placas eritematosas em tronco, dorso e 
membros, PA 60x40, FC 170 bpm, Sat 86%).
6 Identificou a hipótese de anafilaxia por leite de vaca.
7 Indicou aporte de O2
8 Indicou expansão volêmica com cristaloide 20 ml/kg.
9
Indicou adrenalina intramuscular da forma 
correta: 0.01mg/kg IM no músculo vasto lateral 
a coxa.
Santa Casa de São Paulo 2018
113
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10
Indicou demais medicações que devem 
ser usadas em associação: corticoide, 
anti-histamínicos.
11 Indicou internação hospitalar.
Santa Casa de São Paulo 2018
114
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está de plantão na UBSe recebe em seu consultório um paciente 
jovem do sexo masculino com algumas dúvidas a respeito dos testes 
rápidos disponíveis na UBS.
Tarefas
1. Indique os testes rápidos disponíveis na UBS e avalie a carteira de vacinação do 
paciente.
2. Diante dos resultados, converse com o paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Perguntou ao paciente o motivo da consulta.
RECEBE DO PACIENTE OS RESULTADOS:
▶ Anti-HIV: Não reagente
▶ Anti-HCV: Não reagente
▶ HbsAg: Não reagente /Anti-Hbs: Não reagente.
▶ Teste rápido de sífilis: REAGENTE.
3 Identificou que o teste rápido para sífilis é treponêmico.
4
Verbalizou que, como o teste rápido é 
treponêmico, o resultado positivo não permite 
discriminar se a infecção é antiga ou se é 
recente.
5
Questionou o paciente sobre a presença de 
sintomas de sífilis (R: ausência de lesões de 
pele ou em região genital, assintomático).
6
Questionou o paciente sobre a história de 
relações sexuais desprotegidas (R: nega 
exposição).
Santa Casa de São Paulo 2018
115
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Perguntou sobre o diagnóstico e tratamento prévios de sífilis (R: sim, já havia tido a doença).
8
Perguntou sobre o tratamento da doença (R: 
tratada com penicilina benzatina 2.400.000 UI 
semanais por 3 semanas)
9 Identificou que o tratamento foi adequado.
10 Explicou ao paciente em termos simples que se tratava de cicatriz sorológica.
11 Orientou o uso de preservativo nas relações sexuais.
12
Mencionou a necessidade de comunicação dos 
contatos sexuais da sífilis antiga que o paciente 
teve.
O PACIENTE PERGUNTA SOBRE O RESULTADO DOS OUTROS EXAMES
13
Explicou que em caso de exposição sexual 
recente os testes podem ser negativos e que é 
preciso manter o acompanhamento.
14 Verificou o estado vacinal do paciente e orientou vacinação para hepatite B.
15 Agendou retorno para a realização de novo teste de HIV em 30 dias.
16 Verbalizou a necessidade de notificação da sífilis (mesmo sendo prévia).
116
Santa Casa de São Paulo 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você está de plantão na sala de emergência e recebe uma paciente 
de 17 anos do sexo feminino previamente hígida com quadro de sono-
lência importante, queda do estado geral, turvação visual, desidrata-
ção, hipotensão (PA 80x50) e dor abdominal.
Tarefas
1. Solicite os exames pertinentes ao caso e justifique sua hipótese diagnóstica
APÓS REALIZAR A PRIMEIRA TAREFA, SEGUEM-SE AS OUTRAS.
2. Realize o exame da cetonúria.
3. Qual o diagnóstico sindrômico e etiológico?
Santa Casa de 
São Paulo 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Santa Casa de São Paulo 2019
117
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Solicitou glicemia capilar (R: High)
3 Solicitou gasometria (pH 6.9, bic 8).
4 Solicitou avaliação de cetonúria.
5 Solicitou sódio
6 Solicitou potássio
7 Solicitou cloreto
CASO O CANDIDATO SOLICITE EXAME DE IMAGEM LEVANTAR: “PACIENTE 
MORREU DURANTE O EXAME”.
8
Justificou o diagnóstico de cetoacidose 
diabética com hiperglicemia + acidose + 
cetonúria.
9 Realizou a cetonúria corretamente com a fita.
10 Solicitou tabela para comparação da cetonúria na fita.
11 Diagnóstico sindrômico: Choque hipovolêmico
12 Diagnóstico etiológico: desidratação.
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118
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está no centro obstétrico para a realização de uma cesariana em 
uma paciente sem comorbidades. O acompanhamento pré-natal foi 
feito da forma adequada se nenhuma intercorrência. Durante a rea-
lização da cesariana, a paciente evoluiu com quadro de hipotensão, 
taquicardia e sangramento uterino anormal. A paciente já recebeu 
massagem uterina e ocitocina porém há persistência de sangramento.
Tarefas
1. Conduza o atendimento descrevendo os próximos passos.
2. Descreva sua principal hipótese diagnóstica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Solicitou monitorização e acessos venosos.
3 Prescreveu 1 g EV de ácido tranexâmico.
4 Solicitou methergin, 1 ampola IM (metilergometrina).
5 Solicitou micoprostol 800 mcg via retal.
6 Solicitou balão de tamponamento intrauterina.
7 Indicou laparotomia e rafia de B-Lynch.
O SANGRAMENTO FOI CONTIDO.
8 Identificou atonia uterina como a causa mais provável do sangramento nesse caso.
Santa Casa de São Paulo 2019
119
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você está na sala de emergência e atenderá um paciente mascu-
lino vítima de queimadura de face. O ABCDE já se encontra descrito. 
Paciente com colar cervical, Sat O2 93% em máscara de O2 com reser-
vatório, 10 L por minuto, estável hemodinamicamente e com ECG = 15.
Tarefas
1. Verbalize as indicações de IOT para pacientes vítimas de queimadura.
2. Verbalize o passo-a-passo da IOT.
APÓS AS TAREFAS 1 E 2 APRESENTAR A TAREFA 3:
3. Colete a gasometria arterial.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Tarefa 1 – Escarro carbonáceo
2 Tarefa 1 – Queimadura circunferencial do pescoço.
3 Tarefa 1 – Queimadura de mucosa
4 Tarefa 1 – Estridor laríngeo
5 Tarefa 1 – ECG <ou = a 8 ou apneia.
6 Tarefa 2 – Solicitou monitorização e acesso venoso.
7
Tarefa 2 – Orientou que explicaria o 
procedimento para o paciente e pediu luvas, 
óculos de proteção, gorro e máscara.
8 Tarefa 2 – Solicitou laringoscópio e mencionou o teste.
Santa Casa de São Paulo 2019
120
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Tarefa 2 – Solicitou o tubo orotraqueal e mencionou o teste do cuff com seringa.
10 Tarefa 2 – Solicitou material para aspiração de via aérea (“considere montado”)
11 Tarefa 2 – Solicitou dispositivo bolsa-válvula-máscara com reservatório de O2 (ou “ambu”).
12 Tarefa 2 – Solicitou material para a fixação do tubo.
13
Tarefa 2 – Solicitou aspiração das drogas 
para IOT (pelo menos sedativo e bloqueador 
neuromuscular).
14
Tarefa 2 – Realizou pré-oxigenação (não 
considerar caso o candidato tenha ventilado o 
paciente). Mencionar o tempo: 3.5 minutos.
15 Tarefa 2 – Mencionou pré-tratamento com fentanil ou lidocaína
16
Tarefa 2 – Mencionou paralisia com indução. 
(Indução: etomidato, midazolam, quetamina. 
Bloqueador neuromuscular: succinilcolina, 
rocurônio).
17
Tarefa 2 – Mencionou posicionamento com 
coxim em região occipital (em geral), de 
maneira a permitir leve hiperextensão da 
cabeça afim de alinhar os três eixos da via 
aérea.
18
Tarefa 2 – Descreveu a laringoscopia (entrar 
pelo lado direito do paciente rebatendo a 
língua para a esquerda e posicionar a lâmina 
do laringoscópio na valécula).
19 Tarefa 2 – Passagem do tubo sob visualização direta.
20 Tarefa 2 – Insuflar o cuff.
21
Tarefa 2 – Realizar a ausculta para verificar o 
posicionamento do tubo (epigástrio, base E, 
base D, ápice E, ápice D).
22 Tarefa 2 – Solicitou a instalação do capnógrafo para confirmação.
Santa Casa de São Paulo 2019
121
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
23 Tarefa 2 – Solicitou fixação do tubo.
24 Tarefa 2 – Solicitou a conexão do tubo à VM.
25 Tarefa 2 – Solicitou radiografia de tórax.
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122
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você está de plantão na emergência pediátrica e recebe um lactente 
de 9 meses com história de 1 dia com irritabilidade e choro.
Exame físico
 Peso = 10kg, PA 60 x 40, FC 230bpm, FR 60 ipm.
Tarefas
1. Faça o atendimento solicitando à enfermeira as condutas necessárias.
2. Descreva a principal hipótese diagnóstica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2 Solicitou monitorização.
3 Solicitou acesso venoso.
4 Solicitou ECG.
5 Diagnosticou taquicardia supraventricular instável.
6 Indicou cardioversão elétrica
7 Indicou a dose corretada cardioversão elétrica: 0,5 a 1 J/kg
8 Colocou gel nas pás.
9 Aumentou a dose da cardioversão para 2 J/kg.
10 Verificou a segurança para a aplicação do choque (“afasta”).
11 HOUVE MELHORA DOS SINAIS VITAIS
Santa Casa de São Paulo 2019
123
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você é o médico da unidade básica de saúde e recebe em seu con-
sultório uma paciente de 35 anos, proveniente de Manaus e preocu-
pada com o relato de que houve 5 casos confirmados de sarampo em 
sua cidade.
Tarefas
1. Tire as dúvidas da paciente.
 a. Está tendo sarampo no Brasil?
 b. Em quais regiões estão existindo casos de Sarampo no Brasil?
 c. Preciso tomar alguma medida por ser proveniente da região amazônica?
 d. Por que está havendo novos casos de sarampo no Brasil?
2. Escreva a principal medida protetiva para a paciente.
3. Explique para a examinadora medidas de controle de Sarampo na região 
amazônica.
4. Quais as contraindicações da vacina para sarampo?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Respondeu que sim, estão existindo casos de Sarampo no Brasil.
3 Respondeu que os principais focos de casos são a região amazônica e São Paulo.
4 Indicou vacinação com a tríplice viral como profilaxia.
5
Verificou contraindicações à vacinação 
(gestação, uso de imunossupressores, 
convivência com crianças menores de 6 meses).
6 Indicou uma dose de tríplice viral.
Santa Casa de São Paulo 2019
124
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7
Respondeu que os novos casos de sarampo 
vêm ocorrendo devido a baixa cobertura 
vacinal no Brasil (< 95%).
8 Indicou a vacinação com a tríplice viral como a principal medida protetiva para a paciente.
9 Inciou vacinação entre as medidas de controle da doença na região amazônica.
10 Indicou busca ativa de pessoas não vacinadas.
11 Indicou campanhas na mídia para incentivar a vacinação.
12 Indicou reconhecimento precoce dos casos suspeitos.
13
Indicou profilaxia pós-exposição (com 
vacinação de bloqueio até o terceiro dia de 
contato ou imunoglobulina até o 6º dia).
14
Contraindicou a vacina para sarampo em 
pacientes < 6 meses, gestantes, casos já 
suspeitos, imunossuprimidos, história de 
reações graves à vacinação.
125
Santa Casa de São Paulo 2020
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você é o médico de um pronto-socorro que vai atender um homem 
de 53 anos que está tratando uma neoplasia de pulmão há cerca de 
8 meses. Ele estava indo ao pronto-socorro com queixas de náuseas, 
vômitos e rebaixamento do nível de consciência. Apresentava man-
chas cutâneas escurecidas, pior em regiões de pregas cutâneas e 
mucosa oral.
Exame físico
 Dados Vitais: PA 80 x 55 FC: 120 bpm FR: 22ipm SatO2: 89% em ar ambiente. 
Temperatura: 36,4ºC
Santa Casa de 
São Paulo 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
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126
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 Mau estado geral, hipocorado, desidratado.
 Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios.
 Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros. Bulhas 
taquicárdicas, mas rítmicas e normofonéticas. Tempo de enchimento capilar 6 
segundos.
 Abdome: Ruídos hidroaéreos presentes, levemente distendido.
 Pele: presença de máculas hipercrômicas, mais prevalentes em regiões de dobra 
e nas mucosas.
Tarefas
1. Escreva a hipótese etiológica para o caso e a terapêutica inicial no departamento 
de emergência.
Após a finalização da tarefa 01 é dada a tarefa 02:
2. Solicite os exames complementares pertinentes ao caso.
Após a solicitação dos exames complementares é dada a tarefa 03:
3. Investigue hipotensão postural (no manequim).
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Colocou insuficiência adrenal entra as hipóteses diagnósticas.
2 Prescreveu expansão volêmica com 30ml/kg de solução cristaloide.
3 Solicitou a realização de glicemia capilar (43 mg/dL).
4 Solicitou a coleta de cultuas
5 Solicitou sódio: 114 mEq/L
6 Solicitou potássio: 6,4 mEq/L.
7 Solicitou cálcio total: 11,0. Cálcio iônico 5,0
8 Solicitou hemograma: Hemoglobina 10 mg/dL. Leucograma e plaquetas normais.
Santa Casa de São Paulo 2020
127
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
Explicou corretamente a pesquisa de 
hipotensão postural: aferir a PA em DDH e após 
3 minutos em pé.
10
Diagnosticou hipotensão postural com os 
valores: 80x55 em DDH e 68x40 em ortostase 
(diferença de 10 mmHg na pressão diastólica).
Santa Casa de São Paulo 2020
128
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você é o médico da UBS e deve discutir o plano de parto de uma ges-
tante de 32 semanas com gestação de baixo risco.
Tarefas
1. Converse com a paciente e retire suas dúvidas. Ela pode ter parto domiciliar? Pode 
permanecer com acompanhantes durante o parto? Pode se alimentar durante 
o trabalho de parto? O período expulsivo pode durar mais de duas horas? Ela 
não quer realizar episiotomia de jeito nenhum, é possível?
2. Escreva qual o momento ideal para o clampeamento do cordão umbilical e con-
verse com a paciente sobre isso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Explicou para a paciente os riscos envolvidos no parto domiciliar.
2
Explicou que para a paciente que ela tem 
direito de permanecer com o marido durante 
todo o parto.
3 Explicou para a paciente qual a dieta recomendada durante o trabalho de parto.
4 Explicou quanto tempo pode durar o período expulsivo
5 Explicou que a episiotomia não é realizada de rotina.
6 Determinou corretamente qual o momento ideal para clampeamento do cordão umbilical.
7 Explicou os benefícios do clampeamento tardio do cordão umbilical.
8
Explicou corretatamente para a paciente sobre 
a possibilidade do pele-a-pele após o parto e 
sobre seus benefícios.
Santa Casa de São Paulo 2020
129
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você é o médico do pronto socorro de um hospital terciário tendo a 
sua disposição outros especialistas e exames complementares (séricos 
e de imagem). Você atende um paciente de 24 anos que foi agredido 
com um taco de baseball na cabeça e foi levado ao pronto socorro.
Exame físico
 Dados vitais:PA 110 x 60; FC 80 bpm; FR 18ipm; SatO2 98% em ar ambiente.
 Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios.
 Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular, sem sopro. Bulhas normofoné-
ticas. Tempo de enchimento capilar de 2 segundos. Pulsos centrais e periféricos 
amplos, cheios, simétricos.
 Abdome: Plano, indolor à palpação, sem massas ou visceromegalias.
 Neurológico: Pupilas isofotorreagentes. Abre os olhos ao chamado. Retira o mem-
bro superior direito ao estímulo doloroso. Não movimenta o membro superior 
e nem o inferior do lado esquerdo. Fala apenas palavras.
Tarefas
1. Faça o atendimento seguindo o protocolo do ATLS.
2. Solicite o exame necessário após o atendimento inicial e dê o diagnóstico que 
o exame evidencia.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Indicou a paramentação correta: máscara e luvas.
2 Posicionou o colar cervical corretamente.
3 Realizou o atendimento nos moldes ABCDE.
4 Verificou que as vias aéreas estavam pérvias.
Santa Casa de São Paulo 2020
130
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
5
Verificou padrão respiratório, frequência 
respiratória e saturação de O2 e determinou 
que estavam adequados.
6 Verificou pressão arterial, frequência cardíaca e pulsos e determinou que estavam adequados.
7 Verificou a escala de coma de Glasgow e avaliou pupilas.
8
Determinou que as pupilas estavam 
isofotorreagentes e calculou o Glasgow 
corretamente: AO3RV2RM4 = 10.
9 Diagnosticou TCE moderado.
10 Solicitou tomografia de crânio sem contraste.
11 Diagnosticou hematoma epidural (ou extradural) à direita.
Santa Casa de São Paulo 2020
131
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você vai atender um lactente de dois meses de idade no pronto socorro 
que está apresentando vômitos.
Tarefas
1. Realize o atendimento.
2. Realize o exame físico (o examinador entrega a ficha de exame clínico e você 
deve verbalizar as alterações).
3. Solicite os exames complementares necessários e verbalize as alterações 
encontradas.
4. Escreva as hipóteses diagnósticas para o caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre o início dos vômitos (40 dias)
3 Perguntou sobre a frequência dos vômitos (pós alimentares).
4 Perguntou sobre perda de peso (sim).
5 Perguntou sobre o aspecto dos vômitos (leite coalhado).
6 Perguntou sobre a presença de febre associada.
7 Perguntou sobre a presença de diarreia associada.
8
Perguntou sobre a idade gestacional ao 
nascimento e sobre intercorrências no 
pré-natal (pré-termo, 36 semanas, sem 
intercorrências).
Santa Casa de São Paulo 2020
132
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Sinalizou que lavaria as mãos antes do exame clínico.
10
Verbalizou que o lactente estava em regular 
estado geral, hipocorado, desidratado, 
emagrecido, com frequência cardíaca de 170 
batimentos por minuto e abdome escavado.
11 Solicitou gasometria arterial e diagnosticou alcalose metabólica.
12 Solicitou potássio e diagnosticou hipocalemia.
13 Solicitou ultrassonografia de abdome e verbalizou o espessamento da região pilórica.
14
Escreveu estenose hipertrófica de piloro na 
hipótese diagnóstica. (Aceitar apenas estenose 
de piloro).
Santa Casa de São Paulo 2020
133
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você é médico de família e vai atender uma adolescente de 15 anos. É 
a primeira consulta dessa paciente na UBS pois ela se mudou recen-
temente para a região. Essa paciente te contou que terminou um 
relacionamento de 4 anos com o namorado e que, após o término, 
embriagou-se em uma festa e teve uma relação sexual sem preser-
vativo com um desconhecido.
Exame físico
 Pressão arterial 146 x 86. Corada, hidratada, acianótica, anictérica. Exames dos 
aparelhos respiratório, cardiovascular e gastrointestinal sem alterações.
Tarefas
1. Faça a condução do atendimento e dê as condutas.
2. Responda qual o questionário utilizado pra avaliar abuso de álcool e drogas da 
adolescência.
3. A paciente solicita a colocação do DIU. Converse com ela sobre esse assunto.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Perguntou se a relação sexual com o desconhecido foi consentida.
2 Perguntou se a paciente já havia tido alguma doença transmitida pelo sexo.
3 Perguntou sobre comorbidades da paciente.
4 Perguntou sobre medicações de uso contínuo.
5 Perguntou se a paciente utilizava algum método contraceptivo de alta eficácia.
6 Perguntou sobre alergias medicamentosas.
Santa Casa de São Paulo 2020
134
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Perguntou sobre o uso de outras drogas.
8
Avaliou o estado vacinal da paciente, 
especificamente questionando sobre a vacina 
de Hepatite B.
9 Solicitou as sorologias da paciente
10 Solicitou Beta-HCG
11 Indicou contracepção de emergência
12 Indicou profilaxia de HIV e Hepatite B
13 Indicou a profilaxia de sífilis e doenças bacterianas.
14
Respondeu corretamente sobre qual o 
questionário usado para rastreio de abuso de 
álcool. CRAFT
15 Relatou que seria necessário o consentimento dos pais para colocar o DIU?
16 Comentou e tranquilizou a paciente quanto ao sigilo médico?
17 Orientou a paciente corretamente sobre sua pressão arterial e agendou retorno?
135135
Hospital 
Israelita 
Albert Einstein 
(HIAE)
136
Hospital Albert Einstein 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você é o hospitalista de plantão e é chamado pela equipe de enferma-
gem para atender o Sr. Tadeu, paciente de 68 anos que se encontra 
na enfermaria em pós-operatório imediato após ter sido submetido a 
uma colecistectomia videolaparoscópica.
Tarefa
1. Realize o atendimento
(Cenário: paciente monitorizado dessaturando e hipotenso)
Hospital Albert 
Einstein 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Hospital Albert Einstein 2019
137
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Perguntou sobre a queixa principal do paciente (R: falta de ar).
3 Verificou a presença de intercorrências durante a cirurgia (R: ausentes)
4
Soliciou a prescrição do paciente (em destaque: 
alérgico a dipirona mas recebeu as doses 
prescritas.)
5 Verificou que o paciente havia recebido dipirona mesmo sendo alérgico.
6 Reconheceu choque anafilático.
7 Solicitou monitorização e acesso venoso.
8
Solicitou avaliação da via aérea buscando a 
presença de obstruções, estridor ou outro 
aspecto que indicaria IOT precoce.
9 Avaliou saturação, frequência respiratória e ausculta (FR 32, Sat 86%).
10 Indicou aumento do fluxo de O2.
11
Avaliou PA, FC, tempo de enchimento capilar 
(80 x 50, FC 120 bpm, tempo de enchimento 
capilar aumentado).
12 Indicou expansão volêmica com cristaloide.
13 Indicou elevação dos membros inferiores
14
Indicou adrenalina intramuscular da forma 
correta: 0.5 mg IM no músculo vasto lateral da 
coxa.
15 Indicou a possibilidade de repetir a adrenalina após 5-15 minutos se necessário.
16
Indicou demais medicações que devem 
ser usadas em associação: corticoide, 
anti-histamínicos.
17 Relacionou-se com empatia com a enfermeira.
Hospital Albert Einstein 2019
138
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
18 Informou o paciente sobre o erro sem atribuir culpa a pessoas individuais.
19 Orientou indicação de caneta de adrenalina para uso individual do paciente.
20
Orientou a necessidade do uso de braceletes 
que indicassem a presença de anafilaxia prévia 
a dipirona.
Hospital Albert Einstein 2019
139
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está de plantão na UBS e realizará uma consulta de retorno de 
pré-natal de uma paciente jovem. Há 15 dias ela passou em consulta 
quando desconhecia estar grávida. Foi realizado uma USG que con-
firmou IG de 11 semanas, com gestação tópica, BCF presente e CCN 
normal. No entanto, há poucos dias a paciente refere sangramento 
vaginal indolor. Ao toque vaginal, foi identificado colo fechado. Foi rea-
lizado novo USG hoje que evidenciou feto presente com batimentos 
cardíacos fetais ausentes.
Tarefas
1. Indique sua hipótese diagnóstica.
2. Dê a notícia para a paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou para a paciente se ela estava com algum sintoma.
3 Perguntou sobre história obstétrica, comorbidades, medicações em uso.
4 Tarefa 1 – Escreveu o diagnóstico de aborto retido.
5
Iniciou a conversa com a paciente para dar a 
notícia: Verificou se ela gostaria que alguém 
mais estivesse presente na conversa/consulta.
6 Investigou o que a paciente entendia do que estava acontecendo.
7
Explicou o resultado do novo USG de maneira 
clara, direta e empática, informando que a 
ausência de batimentos cardíacos indicava que 
o feto não estava mais vivo.
Hospital Albert Einstein 2019
140
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Acolheu as emoções da paciente.
9 Explicou que perdas no primeiro trimestre em geral se devem a alterações genéticas.
10
Explicou que a paciente e seus hábitos de vida 
não teriam culpa em relação ao ocorrido (R: E 
agora, Dr(a), o que eu faço?).
11 Indicou internação para esvaziamento do útero.
12 Ponderou as diferenças ente AMIU e curetagem.
13 Investigou qual o tipo sanguíneo da paciente (R: A negativo).
14 Indicou imunoglobulina anti-D.
Hospital Albert Einstein 2019
141
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você está de plantão no PSA e atende paciente do sexo feminino,30 
anos, referindo dor epigástrio iniciada há 2 dias que evoluiu com irra-
diação para fossa ilíaca direita, associada a febre, náusea, vômitos, 
hiporexia.
Tarefas
1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico.
2. Solicite dois exames pertinentes ao caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico.
2 Perguntou sobre medicações em uso e comorbidades (R: ausentes).
3 Perguntou sobre a data da última menstruação (R: há 30 dias).
4 Perguntou sobre o uso de métodos contraceptivos (R: não utiliza).
5
Perguntou sobre a relações sexuais não 
protegidas (R: se relaciona sexualmente apenas 
com o marido, todas não protegidas).
6 Perguntou sobre febre, dispareunia e sangramentos ginecológicos (ausentes).
7
Soliciou exames: Beta-HCG e USG de abdome. 
(R: BHCG negativo, USG indicando apêndice 
inflamado).
8
Indicou cirurgia para a apendicite (R: a paciente 
e recusa a operar e diz querer uma segunda 
opinião).
Hospital Albert Einstein 2019
142
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
Busca os motivos da paciente não querer 
operar (R: um familiar realizou cirurgia 
para apendicite em que nada de errado foi 
encontrado no ato operatório).
10
Conversa com a paciente de maneira empática, 
explicando o benefício da cirurgia e os riscos 
envolvidos em não operar usando termos 
simples.
11 Demonstra para a paciente as evidências de que ela de fato teria apendicite.
12
Perguntou se a paciente tinha mais alguma 
dúvida e fez os esclarecimentos conforme 
ela perguntava sobre a anestesia, os riscos 
envolvidos, a recuperação, etc.
Hospital Albert Einstein 2019
143
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 PREVENTIVA
Caso clínico
É a sua primeira semana de trabalho na UBS e você recebe em seu con-
sultório paciente jovem, de 15 anos, masculino, recém-chegado do inte-
rior de São Paulo. No momento da consulta, paciente desacompanhado.
Tarefa
1. Realize o atendimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a).
2
Perguntou qual o motivo da consulta (R: Disse 
que estava com uma grande tristeza, pensando 
em tirar a própria vida, perdendo peso por 
conta disso).
3
Perguntou se o paciente apresentava algum 
suporte social (R: Estava morando com uma 
tia com quem tinha uma boa relação e não 
sentia abertura para falar com os pais sobre o 
assunto. Na escola os colegas o humilhavam 
pelo sotaque carregado).
4 Perguntou sobre hábitos de vida e religião (R: católico, gostava de ir a igreja ainda.).
5
Perguntou sobre atividades prazerosas (R: 
Não sentia mais prazer em fazer o que antes 
gostava, exceto ir a igreja).
6
Perguntou sobre o impacto desses sintomas na 
vida diária (R: Não quer mais ir à escola, está se 
isolando socialmente).
7
Perguntou sobre planejamento de suicídio e 
tentativas prévias (R: não havia planejamento e 
nem tentativas prévias).
8 Perguntou sobre uso de drogas e álcool.
Hospital Albert Einstein 2019
144
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Perguntou sobre sexualidade.
10 Perguntou se o paciente já sofreu algum tipo de violência dos pais ou de colegas.
11 Questionou sobre alterações do sono
12 Questionou sobre sentimentos de culpa (R: ‘Às vezes seria melhor se eu não existisse`).
13 Questionou sobre alterações no apetite (R: Redução do apetite e perda de peso).
14 Informou sobre o diagnóstico de depressão.
15 Indicou a necessidade de quebra de sigilo nessa situação (risco para si).
16 Solicitou reunião familiar com a tia e os pais.
17 Encaminhou ao psiquiatra.
18 Ofereceu a rede de apoio da UBS, indicando psicoterapia.
19 Agendou retorno breve.
145
Hospital Albert Einstein 2020
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente de 33 anos refere queixa de dor torácica há 2 dias associada 
a dispneia e tosse.
Tarefas
1. Termine a anamnese
2. Solicite um exame complementar.
3. Dê o diagnóstico e conduta iniciais.
4. A partir da conduta tomada no tópico 3 solicite novos exames e analise os resul-
tados oferecendo um diagnóstico final para o paciente.
Hospital Albert 
Einstein 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Hospital Albert Einstein 2020
146
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato cumprimentou o paciente e se apresentou como médico
2 O candidato indagou sobre comorbidades do paciente.
3 O candidato indagou sobre o tempo de início do quadro.
4 O candidato investigou a ocorrência e características da dor torácica.
5 O candidato investigou características de dispneia.
6
O candidato investigou características da tosse 
e da expectoração (quantidade, presença de 
sangue, coloração).
7 O candidato investigou ocorrência de febre e há quanto tempo.
8
O candidato indicou realização do exame físico. 
(Exame do aparelho respiratório: ausculta 
abolida na metade inferior do hemitórax direito 
com macicez à percussão).
9 O candidato solicitou radiografia de tórax PA e lateral.
10 Candidato identificou presença de derrame pleural à direita.
11
O candidato solicitou toracocentese e análise 
do líquido pleural (pH 7.3, célularidade: 1000 
céls com 90% de linfócitos e ADA 70 UI/L).
12 O candidato diagnosticou tuberculose pleural.
13 O candidato conversou com o paciente sobre o diagnóstico e explicou o tratamento.
14 Realizou a notificação de tuberculose pleural.
Hospital Albert Einstein 2020
147
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente de 37 anos, nuligesta, percebeu nódulo na mama há algu-
mas semanas e veio hoje para consulta.
Tarefas
1. Termine a anamnese e faça o exame físico.
2. Solicite o exame complementar, interprete o resultado e verbalize as condutas 
necessárias.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato cumprimentou a paciente e apresentou-se como médico
2
Realizou anamnese demonstrando atenção 
com a paciente, atentando para fatores de risco 
para câncer de mama.
3
Indaga sobre fatores de risco (hist.pessoal, 
familiar, menarca, uso de anticoncepcional – 
pelo menos 4).
4
Indaga sobre: Há quanto tempo existe o 
nódulo; A lesão aumentou de tamanho com o 
tempo; Há história de biopsias ou aspirações 
previas de cistos.
5 Explica o procedimento e solicita autorização para exame de mamas
6
Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica 
e palpação de linfonodos corretamente com a 
paciente sentada.
7
Finalizou o exame com a paciente em decúbito 
dorsal na posição correta, com as mãos 
da atrás da cabeça e realizou a palpação e 
expressão papilar.
Hospital Albert Einstein 2020
148
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Descreveu o nódulo encontrado quanto a posição, tamanho, consistência, mobilidade.
9 Solicitou exame de imagem: mamografia
10
Orientou a paciente sobre o resultado da 
mamografia (mamas muito densas, Bi-RADS 0) 
explicando que na presença de mamas muito 
densas deve-se complementar a investigação 
com ultrassonografia.
11 Solicitou ultrassom de mamas.
12 Explicou para a paciente que a alteração encontrada era benigna (fibroadenoma).
13 Tranquilizou a paciente.
Hospital Albert Einstein 2020
149
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Criança de 4 anos chega desacordada na emergência do hospital onde 
você é o pediatra plantonista.
Tarefa
1. Realize o atendimento
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se (nome e função) e paramentou-se
2 Realizou impressão inicial e checou responsividade de forma adequada.
3 Checou pulso braquial em até 10 segundos.
4 Checou respiração e pulso simultaneamente.
5 Indentificou insuficiência respiratória aguda ou parada respiratória.
6 Chamou ajuda com o carrinho de parada.
7 Solicitou monitorização e acesso venoso.
8 Solicitou medidas de suporte ventilatório (bolsa-valvula-máscara) e material de IOT.
9 Conectou oxigênio de alto fluxo à bolsa-válvula-máscara.10
Escolheu o dispositivo bolsa-válvula-máscara 
mais adequado (bolsa de lactente: máscara 
que cobre o nariz e boca sem cobrir os olhos).
11 Aplicou corretamente as ventilações (12 a 20 por minuto), utilizando a técnica C – E.
Hospital Albert Einstein 2020
150
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Checou pulso após dois minutos e diagnosticou parada cardiorrespiratória.
13 Iniciou RCP em 2 socorristas, 15:2, trocando socorristas a cada 5 ciclos ou 2 minutos.
14 Reavaliou ritmo a cada 2 minutos.
15 Identificou ritmo de AESP
16 Citou 5H’s e 5 T’s.
17 Indicou o uso adequado de adrenalina a cada 3-5 minutos.
18 Identificou o retorno a circulação espontânea.
19 Indicou cuidados pós parada.
20 Não desfibrilou o paciente (checklist negativo).
Hospital Albert Einstein 2020
151
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Um homem de 37 anos, sexualmente ativo, apresenta há 1 mês corri-
mento uretral de cor amarelo-esverdeada associado a disúria. Realize a 
avaliação diagnóstica, exames complementares e conduta terapêutica.
Tarefas
1. Complete a anamnese.
2. Solicite exames complementares pertinentes ao caso.
3. Dê o diagnóstico para o paciente, o tratamento e orientações.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou o paciente e se identificou como médico.
2 Investigou as características e duração da secreção (amarelo-esverdeada há um mês).
3 Investigou a presença de prurido e de odor fétido (sem prurido, fétido).
4
Indagou sobre a presença de comorbidades e 
uso de medicações (nega comorbidades e uso 
de medicamentos).
5
Investigou antecedentes sexuais (paciente 
casado, com relação extraconjugal há 2 
semanas).
6
Solicitou coleta de cultura da secreção uretral 
e exame de urina 1. (Presença de gonococco na 
cultura. Urina 1 com leucócitos aumentados).
7 Fez o diagnóstico de uretrite gonocócica.
8 Prescreveu o tratamento correto (Ceftriaxone 500 mg IM e Azitromicina 1g VO doses únicas).
Hospital Albert Einstein 2020
152
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Explicou para o paciente que se trata de doença transmitida pelo sexo.
10
Solicitou ao paciente que entrasse em contato 
com os parceiros sexuais recentes para 
informar o resultado e orientar a busca de 
cuidados de saúde.
11 Ofereceu a possibilidade de investigação de outras doenças transmitidas pelo sexo.
12 Orientou sobre DST e medidas de prevenção.
13 Perguntou se o paciente tinha dúvidas.
153153
USP 
Ribeirão Preto 
(USP-RP)
154
USP – RP 2018
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Paciente chega à consulta na UBS para reavaliação. Ele foi diagnosti-
cado com um quadro de pneumonia há 7 dias e recebeu tratamento 
medicamentoso com amoxicilina 500 mg de 8/8 hs por 7 dias.
Tarefas
1. Realize a anamnese direcionada
2. Realize o exame físico pulmonar. Em seguida dê a conduta para o caso.
USP – RP 2018
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
USP – RP 2018
155
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a)
2 Perguntou sobre sintomas atuais (R: mantem os sintomas iniciais da pneumonia).
3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações de uso contínuo.
4 Perguntou sobre idade (60 anos).
5 Perguntou sobre tabagismo.
6
Perguntou sobre a presença de tosse, 
espectotação, febre, falta de ar, dor torácica 
ventilatório-dependente (presença de tosse 
produtiva e falta de ar).
7 Perguntou sobre alergias medicamentosas.
8 Confirmou o uso correto da medicação.
9 Verbalizou a lavagem das mãos antes do exame físico.
10 Solicitou exposição do tórax do paciente.
11
Verbalizou inspeção estática e dinâmica do 
tórax, verificando a presença de lesões visíveis, 
expansibilidade, frequência respiratória e 
saturação de O2 (FR 30 ipm, Sat 89%).
12 Realizou a palpação do tórax, verificando expansibilidade e presença de frêmito.
13 Realizou percussão bilateral do tórax.
14 Realizou a ausculta pulmonar com a técnica correta.
15 Solicitou nova radiografia de tórax (R: sem complicações, mantém a consolidação).
16 Indicou internação hospitalar para novo tratamento.
USP – RP 2018
156
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente de 23 anos chega à UBS com queixa de atraso menstrual. 
Ela traz um teste de gravidez realizado na farmácia com o resultado 
positivo.
Tarefa
1. Realize a anamnese da paciente. Não é necessário realizar o exame físico.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre queixas atuais.
3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações.
4 Perguntou sobre história obstétrica.
5 Perguntou sobre história ginecológica (DUM, ciclos menstruais, parceiros).
6 Perguntou sobre uso de métodos contraceptivos.
7 Solicitou confirmação do diagnóstico da gravidez com o beta-HCG quantitativo.
8 Calculou corretamente a idade gestacional.
9 Solicitou os exames de primeiro trimestre no pré-natal.
10 Agendou retorno
11 Perguntou se a paciente tinha dúvidas.
USP – RP 2018
157
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você foi convocado para auxiliar em um procedimento no centro cirúr-
gico como instrumentador (a) em uma laparotomia exploradora em 
uma paciente que sofreu uma ferida por arma de fogo.
Tarefa
1. Realize a montagem da mesa cirúrgica. Considere que você já está paramentado 
para a realização do procedimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Posicionou corretamente o cirurgião.
2 Posicionou corretamente o primeiro auxiliar.
3 Posicionou corretamente o segundo auxiliar.
4 Posicionou corretamente o instrumentador.
5 Colocou o campo cirúrgico na mesa.
6 Montou corretamente os instrumentos nos 4 quadrantes.
7 Posicionou corretamente os instrumentos com a ponta para baixo.
8 Organização da mesa (todos os instrumentos visíveis e alinhados).
9 Dividiu a mesa em quadrantes.
10
Posicionou os instrumentos auxiliares no canto 
superior esquerdo (cuba, gaze, afastador, 
farabeuf, backhaus).
11
Posicionou os instrumentos de síntese 
no canto superior direito (fios de sutura, 
porta-agulha).
USP – RP 2018
158
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12
Posicionou os instrumentos de hemostasia no 
canto inferior esquerdo (pinças hemostáticas 
retas e curvas).
13
Posicionou os instrumentos de diérese 
no canto inferior direito (bisturi, tesouras, 
eletrocautério).
USP – RP 2018
159
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você recebe em seu consultório a D.Maria, mãe de Letícia, que apre-
senta dúvidas a respeito do desenvolvimento e crescimento de sua 
filha de 5 anos.
Tarefas
1. Realize o atendimento.
2. Classifique a alteração encontrada.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre queixas atuais (R: a criança apresenta mamas em desenvolvimento).
3 Perguntou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo
4 Perguntou sobre a história familiar.
5 Perguntou sobre a presença de outros sintomas de puberdade (ausentes).
6 Solicitou a caderneta da criança e verificou as curvas de crescimento e desenvolvimento.
7 Classificou corretamente a telarca como estágio M2 de Tanner.
8 Mencionou o exame físico.
9
Informou para a mãe que se tratava se suspeita 
de puberdade precoce e que seria necessária a 
investigação da causa.
10 Solicitou radiografia para avaliar idade óssea.
11 Agendou retorno.
USP – RP 2018
160
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está na UBS e recebe em seu consultório uma paciente de 35 
anos que veio à consulta para atualizar o calendário vacinal segundo 
o Ministério da Saúde.
Tarefa
1. Analise o calendário vacinal e indique as condutas pertinentes ao caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a).
2 Perguntou sobre queixas atuais (R: nega).
3 Perguntousobre comorbidades e medicações de uso contínuo (R: nega).
4 Perguntou sobre hábitos de vida – tabagismo, uso de drogas (R: nega).
5
Solicitou o cartão de vacina.
R:
▶ BCG ausente
▶ Poliomielite: 3 doses
▶ dTp: 3 doses.
▶ Febre Amarela: 1 dose.
6 Verificou quando tinha sido a última dose de dTp (em 1998).
7 Indicou nova dose de dT
8 Indicou vacina tríplice viral (30-49 anos pelo menos 1 dose).
9 Indicou esquema vacinal de Hepatite B (0, 1 e 6 meses).
10 Não indicou vacina para hemófilos, pneumococo e influenza.
161
USP – RP 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico 1
Você é o médico de uma unidade de saúde e recebe um paciente mas-
culino de 34 anos, assintomático, que vem para checagem de exames:
Tarefas
1. Realize a interpretação dos testes e as orientações ao paciente.
Exames
 Teste teponêmico positivo
 HBsAg negativo; Anti-Hbs negativo
 Anti-HCV negativo
USP – RP 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
USP – RP 2019
162
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Sim Meio Não
1 Explicou que o teste treponêmico é um exame para sífilis.
 
0,5
 
–
 
0
2
Perguntou sobre exposição de risco
▶ PONTO INTEIRO: Sexo e uso de preservativo
▶ MEIO CERTO: Apenas relação sexual.
 
0,5
 
0,25
 
0
3 Perguntou se o paciente já tratou sífilis previamente.
 
1,0
 
–
 
0
4 Perguntou se o paciente teve alguma lesão no pênis.
 
1,0
 
–
 
0
5 Perguntou se o paciente teve alguma lesão de pele.
 
1,0
 
–
 
0
6 Orientou que não deveria tratar nesse momento.
 
1,0
 
–
 
0
7 Explicou/justificou não tratar pois teste positivo pode não significar ter a doença.
 
0,5
 
–
 
0
8
Orientou que deveria coletar novo exame para 
sífilis.
▶ PONTO INTEIRO:
 ▷ Exame não treponêmico.
 ▷ Algum nome dos exames não 
treponêmicos.
▶ MEIO CERTO:
 ▷ Fala que terá que colher outro exame (não 
nomeia e nem especifica ou comenta que 
será diferente do primeiro).
▶ ERRADO:
 ▷ Especifica que o outro exame será APENAS 
com teste treponêmico.
 
1,5
 
0,75
 
0
9 Orientou cuidado com a parceira (usar preservativo).
 
1,0
 
–
 
0
10 Orientou que seria importante a parceira fazer exames ou passar por consulta.
 
0,5
 
–
 
0
11 Orientou sobre vacina de Hepatite B. 
0,5
 
–
 
0
12 Usou linguagem simples e compreensível. 
1,0
 
0,5
 
0
USP – RP 2019
163
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Caso clínico 2
Você atenderá o Sr. Jose, paciente de 52 anos que apresenta queixa 
de esquecimento há alguns meses.
Tarefas
1. Realize o atendimento
2. Termine o Mini-Mental (a folha com as perguntas do exame foi fornecida).
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a)
2 Perguntou sobre o tempo dos sintomas.
3
Pergntou sobre sintomas associados, 
incluindo avaliação funcional (R: sem perda da 
funcionalidade).
4 Perguntou sobre comorbidades e uso contínuo de medicações.
5 Perguntou sobre sintomas neurológicos.
6 Perguntou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas.
7 Perguntou sobre história familiar.
8
Seguiu as orientações do mini-mental e 
realizou corretamente os testes com o paciente 
(R: 25).
9 Perguntou a escolaridade do paciente (ensino superior completo).
10 Indicou rastreio positivo para síndrome demencial.
11 Indicou avaliação mais detalhada do quadro para confirmação diagnóstica.
USP – RP 2019
164
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está no ambulatório de GO e recebe uma paciente primigesta de 
36 semanas que vem tirar dúvidas sobre a anticoncepção pós-parto.
Tarefa
1. Complete a anamnese respondendo as perguntas da paciente.
Realizado 
de forma 
competente
Não realizado 
ou 
incompetente
1 Estabeleceu relação médico paciente. Utilizou linguagem adequada.
 
0,5
 
0
2 Orientou sobre a possibilidade de colocar DIU no puerpério imediato
 
2,0
 
0
3 Orientou sobre o momento de colocação no puerpério.
 
1,0
 
0
4 Orientou que pode ser colocado independente da via de parto.
 
1,0
 
0
5 Orientou sobre as possibilidades de expulsão e as chances.
 
1,0
 
0
6 Orientou corretamente sobre o risco de infecção após a colocação do DIU.
 
1,0
 
0
7 Explicou sobre a ausência de interferência na fertilidade futura.
 
1,0
 
0
8 Orientou sobre não influenciar na amamentação. 
1,0
 
0
9
Explicou quais as situações que impediriam a sua 
colocação no puerpério imediato (pelo menos 2).
Bolsa rota há mais de 18 horas porque o risco de 
infecção é maior, corioamnionite, sangramento 
puerperal imediato não controlado, laceração vaginal 
extensa, sepse puerperal.
 
1,0
 
0
10 Perguntou se tinha alguma dúvida? (checou se o paciente entendeu e orientação).
 
0,5
 
0
USP – RP 2019
165
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente sofreu um acidente automobilístico e, durante o atendimento 
inicial, foi submetido a drenagem de tórax.
Tarefa
1. Você já lavou as mãos e está paramentado. Calce as luvas para realizar a insta-
lação do dreno e indique os parâmetros de funcionamento do mesmo.
Não há item morte súbita.
Sim Não
1 Calçou luvas estéreis corretamente? (sem contaminação).
2
Montou o selo d’agua colocando volume de água no frasco 
coletor até assegurar a imersão de aproximadamente 2,0 
cm do tubo no frasco? (cerca de 300 ml)
3 Fechou a tampa do frasco coletor? (garantindo completa vedação).
4
Identificou o volume do selo d’agua ao lado da 
gradação contida no frasco coletor? (pode ser usada 
caneta demarcadora ou informou o volume inicial).
5 Conectou a mangueira do frasco coletor na extremidade do dreno de tórax?
6
Posicionou o frasco com o selo d’agua abaixo no nível 
do tórax do paciente? (pendurar no gancho ou colocar 
sobre escada a beira leito; é errado colocar no chão)
7
Removeu o clampe do dreno de tórax no momento 
adequado? (momento em que o auxiliar vai insuflar o 
ambu, após conecção com o tubo no tórax.
8 Interpretou corretamente o funcionamento do dreno? (Oscilação do nível do seio ou borbulhamento).
Não é necessário colocação de etiqueta de identificação com os dados do 
paciente, do volume do selo d’agua e demais informações. Não é necessário 
realizar curativos.
USP – RP 2019
166
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 PEDIATRIA
Caso clínico 1
Você foi chamado no alojamento conjunto para avaliar um RN de 48h 
de vida e o enfermeiro vai te explicar o que fazer.
Tarefa
1. Complete a anamnese planejando a alta do RN.
Sim Sim, parcialmente Não
1
Pergunta sobre os testes: da orelhinha, do 
olhinho e do coraçãozinho? (parcialmente: 1 a 3 
testes).
 
1
 
0,5
 
0
2
Informado que o teste do coraçãozinho não 
foi realizado, diz que esse precisa ser realizado 
antes da alta?
 
1
 
–
 
0
3 Solicita oxímetro de pulso? 
1
 
–
 
0
4
Executa corretamente OU orienta 
corretamente a enfermeira sobre como fazer o 
Teste (MSD e um dos Membros inferiores)?
 
1
 
–
 
0
5 Conclui que os valores de saturação estão anormais?
 
1
 
–
 
0
6 Cancela a alta hospitalar? 
1
 
–
 
0
7
Informa sobre a necessidade de avaliação 
por um cardiologista pediátrico ou avaliação 
especializada?
 
1
 
–
 
0
8
Solicita internação para monitorização 
em ambiente de cuidados intensivos ou 
semi-intensivos?
 
1
 
–
 
0
9 Informa sobre a necessidade de realizar ecocardiograma?
 
1
 
–
 
0
10 Orienta adequadamente a enfermeira sobre os procedimentos a serem tomados?
 
1
 
–
 
0
USP – RP 2019
167
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Caso clínico 2
Você está no pronto atendimento e vai atender uma criança de 6 anos. 
Ao exame físico, apresenta edema bipalpebral.
Tarefas
1. Realizar a aferição da PA na criança.
2. Interpretar o resultado para a mãe.
3. Indique a conduta para o caso.
Sim Sim, parcialmente Não
1 Usa a fita métrica 
1
 
–
 
0
2 Escolheu o manguito de tamanho adequado. 
1
 
–
 
0
3 Posicionou o manguito de forma adequada. 
1
 
–
 
0
4 Palpa o pulso radial. 
1
 
–
 
0
5 Localiza e coloca o estetoscópio sobre a artériabraquial.
 
1
 
–
 
0
6 Conclui que a pressão arterial está elevada. 
2
 
–
 
0
7 Explica adequadamente o achado clínico e seu significado.
 
1
 
0,5
 
0
8 Orienta a necessidade de exames laboratoriais = Exame de urina.
 
1
 
–
 
0
9
Finaliza adequadamente a consulta. Programa 
a reavaliação logo após ter o resultado do 
exame.
 
1
 
0,5
 
0
USP – RP 2019
168
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está na unidade básica de saúde e atenderá o Sr. João que se 
queixa de desânimo.
Tarefa
1. Realize o exame clínico e dê a hipótese diagnóstica e a conduta para o caso.
Sim Não
1
Perguntou sobre anedonia? (sentimento de não 
ter mais gosto por nada, de ter perdido o interesse 
e o prazer pelas coisas que lhe agradavam 
habitualmente).
 
1
 
0
2 Perguntou sobre tristeza? 
1
 
0
3 Perguntou há quanto tempo vem sentindo esses sintomas? (tristeza ou anedonia ou choro fácil).
 
1
 
0
4 Perguntou se teve problemas com o sono ou apetite, perda de peso?
 
0,5
 
0
5 Perguntou sobre sensação de menos valia ou se sentir culpado?
 
0,5
 
0
6 Perguntou sobre pensamentos de morte ou de vontade de não viver mais?
 
1,0
 
0
7 Perguntou sobre planejamento de suicídio? 
1,0
 
0
8 Perguntou sobre tentativas prévias de suicídio? 
0,5
 
0
9 Perguntou sobre sintomas psicóticos? 
1,0
 
0
Diagnóstico
USP – RP 2019
169
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Sim Não
10 Informa o diagnóstico de depressão (ou síndrome depressiva?
 
1,5
 
0
Avaliação da comunicação
11 A comunicação foi efetiva? (Explicou para o paciente o que ele tem de maneira clara e linguagem acessível?)
 
1,0
 
0
170
USP – RP 2020
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 ESTAÇÃO GERAL
Caso clínico
Você é o médico da UBS e recebe um paciente jovem com dor abdo-
minal há algumas horas.
Tarefas
1. Realize o atendimento
2. Indique o diagnóstico e a conduta para o paciente
USP – RP 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
USP – RP 2020
171
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Sim (1,0) Não (0,0)
1 Realizou ausculta antes da palpação abdominal?
2 Realizou palpação superficial e profunda?
3 Fez pesquisa de sinais de irritação peritoneal? (Blumberg e/ou descompressão brusca dolorosa)
4 Considerou apendicite aguda como provável diagnóstico?
5 Roconheceu a cirurgia como tratamento?
6 Orientou o tratamento clínico para conforto do paciente?
7 Orientou sobre a necessidade de jejum?
8 Utilizou linguagem clara para compreensão adequada do paciente?
9 Explicou sobre a necessidade e encaminhar o paciente para serviço hospitalar?
10 Checou a compreensão do paciente quanto ao que foi orientado? (Apendicite aguda e apendicectomia)
USP – RP 2020
172
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você é médico de um paciente idoso, com neoplasia de pulmão está-
gio IV, sem proposta curativa, que já apresentou diversos episódios de 
pneumonia e no momento evoluiu com um novo episódio, chegando 
no hospital com os seguintes parâmetros: PA 70x50 FC 110 bpm FR 30 
ipm Sat O2 85% em ar ambiente, confuso.
Tarefa
1. Converse com o filho do paciente sobre sua situação clínica.
Sim Parcial Não
1
Foi cordial e preparou ambiente – Ofereceu 
cadeira para o paciente sentar e foi cordial 
antes da conversa
* Parcial = mostrar apenas cordialidade (ex: 
falando “acalme-se que vamos iniciar a 
conversa”; perguntando se precisa de algo 
antes da conversa ou oferece água)
 
1,0
 
0,5
 
0
2 Perguntou se a conversa seria apenas com o filho ou se devia chamar mais alguém.
 
1,0
 
–
 
0
3
Explicou para o filho que era uma nova 
pneumonia
* Parcial = Caso fale apenas infecção sem dizer 
que é do pulmão)
 
0,5
 
0,25
 
0
4
Falou que paciente corre risco de vida / pode 
morrer / pode falecer / pode evolui para óbito
* Parcial = Caso fale que é grave, mas não use 
nenhum dos termos acima)
 
1,2
 
0,6
 
0
5
Explicou o quadro respiratório – falou da 
possibilidade de IOT (aceita o termo ventilação 
mecânica, respirador, máquina para respirar)
 
1,2
 
–
 
0
6 Posicionou-se como médico de que IOT não traria benefícios
 
1,2
 
–
 
0
USP – RP 2020
173
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Sim Parcial Não
7
Falou que o paciente não vai sofrer
(Aceita falar que irá controlar os sintomas 
ou que irá fazer morfina ou que irá realizar 
sedação)
 
1,2
 
–
 
0
8 Perguntou se o filho concorda com as condutas
 
0,5
 
–
 
0
9
Perguntou se o filho entendeu a conversa/
explicação
(Caso aluno solicite para o filho repetir o que 
entendeu, considerar certo)
 
0,6
 
–
 
0
10 Perguntou se tinha mais algo a dizer ou a perguntar
 
0,6
 
–
 
0
11 Usou linguagem simples e compreensível
 
1,0
 
0,5
 
0
USP – RP 2020
174
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 OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente no final da gestação queixa-se de perda de líquido pela vagina 
e está preocupada sobre se estaria entrando em trabalho de parto
Tarefas
1. Realize o atendimento da paciente
2. Dê o diagnóstico do que está acontecendo e as condutas adequadas.
Sim Parcial Não
1
Cumprimentou e se apresentou à paciente
Boa tarde/ola/oi Dona Luciana ou Luciana
Eu sou o Dr/Drª/ médico (a)/ aluno do 6º ano/
doutorando
 
0,5
 
0,25
 
0
2
Informou sobre o procedimento que iria 
realizar (toque vaginal): tem que informar que 
realizará um exame de toque
Eu vou fazer um exame interno, vou examinar 
a senhora para ver a dilatação/vou realizar o 
toque vaginal para verificar se o colo do seu 
útero está dilatado
 
0,5
 
0,25
 
0
3
Calçou e descartou as luvas corretamente
Poderá calçar 1 ou as 2 luvas, importante 
verificar o comportamento após o toque 
(contaminação)
 
0,5
 
0,25
 
0
4
Realizou o toque vaginal com técnica correta
Após colocar a luva:
▶ Colocou o Lubrificante
▶ Afastou os pequenos lábios
▶ Introduziu os dois dedos (Bidigital)
▷ Acertou 3: 1,0
▷ Acertou 1 ou 2: 0,5
▷ Não Acertou nenhum: 0
 
1,0
 
0,5
 
0
USP – RP 2020
175
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Sim Parcial Não
5
Descreveu o exame de toque corretamente 
para a paciente
▶ O colo do seu útero ainda está fechado
▶ A porta do útero ainda não abriu,
▶ O colo ainda não dilatou
▶ O colo do seu útero ainda não abriu
 
1,5
 
0
 
0
6
Elaborou a hipótese diagnóstica
A senhora ainda não está no trabalho de parto, 
o trabalho de parto ainda não começou, ainda 
não iniciou o trabalho de parto, a senhora 
está na fase da preparação, a senhora está no 
período de pré-parto/prodromico
 
1,5
 
0
 
0
7
Orientou a conduta correta
Alta para casa
 
1,5
 
0
 
0
8
Orientou quando a gestante deveria retornar
Retorno ao pronto atendimento/maternidade 
se:
▶ aumentarem as contrações (3/10 minutos 
por 1 a 2 horas),
▶ perder água ou sangue
▶ perceber redução movimentação fetal
▷ 1,5: 3 orientações
▷ 1: 1 ou 2 orientações
▷ 0: nenhuma das orientações acima
 
1,5
 
1,0
 
0
9
Orientações equivocadas
Candidato orientou coondutas erradas ou sem 
qualquer justificativa: Fazer repouso, solicitou 
exames como US
 
0
 
–
 
0,5
10
Qualidade da comunicação
Linguagem adequada para entendimento da 
paciente Não utilizou jargões
 
1,0
 
0,5
 
0
USP – RP 2020
176
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MEDICINA SOCIAL
Caso clínico
Você está na UBS e uma paciente do sexo feminino queixa-se do apa-
recimento de uma mancha branca na mão há algumas semanas.
Tarefas
1. Termine a anamnese
2. Realize o exame clínico e dê o diagnóstico.
Sim Não
1 Pergunta se a paciente sente formigamento e/ou agulhada e/ou queimação na mão e/ou braço.
 
1,0
 
0
2 Pergunta se o local da mancha e/ou outra área da pele está adormecida.
 
1,0
 
0
3 Pergunta se a paciente sente dor nos nervos e/ou especificamente no nervo do cotovelo (ulnar).
 
1,0
 
0
4 Pergunta se a paciente já se queimou e/ou se machucou semperceber.
 
0,5
 
0
5 Pergunta se a paciente percebeu diminuição e/ou perda deforça nas mãos.
 
0,5
 
0
6 Pergunta se há mais alguém na família com manchas e/ouque já teve hanseníase.
 
0,5
 
0
7 Higieniza as mãos antes de examinar a paciente. 
1,0
 
0
8 Pesquisa a sensibilidade tátil. 
1,0
 
0
9 Pesquisa a sensibilidade dolorosa. 
1,0
 
0
10 Examina o nervo ulnar. 
1,0
 
0
USP – RP 2020
177
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Sim Não
11 Faz o diagnóstico do quadro como hanseníase. 
1,0
 
0
12 Interage com a paciente e explica de maneira clara o problema.
 
0,5
 
0
USP – RP 2020
178
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente com sangramento intra-abdominal importante, com sinais 
de choque hipovolêmico
Tarefas
1. Dê a conduta principal para o caso nesse momento
2. Puncione o acesso venoso periférico.
Sim Não
1 Calçou luvas de procedimento? 
0,5
 
0
2 Escolheu o cateter venoso periférico de maior calibre (número 16)
 
1,5
 
0
3 Fez antissepsia do local da punção? (com gaze e álcool)
 
0,5
 
0
4 Colocou o garrote adequadamente? 
0,5
 
0
5 Escolheu veia periférica calibrosa? 
0,5
 
0
6
Realizou punção venosa periférica com técnica 
correta? (tangencial à pele com introdução do cateter 
simultaneamente com retirada da agulha).
 
2,0
 
0
7 Realizou a fixação do acesso venoso? (com micropore) 
1,0
 
0
8 Conectou o cateter ao soro fisiológico? 
1,0
 
0
9 Orientou o paciente sobre a necessidade de transfusão de sangue?
 
1,0
 
0
10 Orientou o paciente sobre a necessidade do controle cirúrgico do sangramento?
 
1,5
 
0
179179
UNESP
180
UNESP 2018
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você está na UTI e irá evoluir um paciente portador de uma infecção 
cutânea por MRSA.
Tarefas
1. Indique qual placa deverá ser utilizada para indicar o isolamento específico para 
o paciente. (Ex.: isolamento respiratório, isolamento de contato).
2. Realize a avaliação da frequência cardíaca do paciente
3. Indique qual antibiótico você utilizaria para este paciente.
UNESP 2018
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNESP 2018
181
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Indicou placa de isolamento de contato
2 Indicou que seria necessário o uso de luvas e capote para continuar o atendimento.
3
Aferiu corretamente a frequência cardíaca 
(usou a mão com luvas ou usou o estetoscópio 
da sala, e não o próprio).
4 Indicou o antibiótico corretamente (Vancomicina).
UNESP 2018
182
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente sofreu queda da própria altura e evoluiu com dor em mem-
bro superior direito.
Tarefa
1. Dê sequência ao atendimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Mencionou o ABCDE (não é necessário detalhar).
2 Avaliou a presença de fratura no membro.
3 Determinou se a fratura era aberta ou fechada.
4 Avaliou se há algum sintoma neurológico.
5 Avaliou a presença de pulso no membro.
6 Solicitou radiografia do membro para avaliar a presença de fratura (AP e Perfil).
7 Diagnosticou fratura de rádio.
8 Realizou analgesia.
9 Realizou a imobilização corretamente (articulações distal e proximal).
10 Solicitou transferência à ortopedia.
UNESP 2018
183
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está de plantão na maternidade e atenderá uma paciente com 
29 semanas de idade gestacional e queixa de dor em baixo ventre.
Tarefas
1. Realize a anamnese e solicite o exame físico.
2. Realize o exame físico especular e dê o diagnóstico e a conduta para o caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Anamnese (investigar características do 
sangramento – quando começou, sintomas 
associados).
2 Solicitou o material corretamente (espéculo, foco de luz, pinça cheron e gaze).
3 Solicitou o exame físico geral (ectoscopia e dados vitais).
4 Verificou altura uterina.
5 Realizou as manobras de Leopold.
6 Verificou BCF.
7
Relizou adequadamente o exame especular 
(posição de litotomia, introdução do espéculo 
fechado a 45 graus, rotação de 45 graus, 
abrir espéculo, identificar o colo, avaliar o 
sangramento).
8
Mencionou que o toque seria contraindicado 
no caso de placenta prévia ou descolamento 
de placenta.
9 Deu a conduta correta conforme o diagnóstico.
UNESP 2018
184
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Mãe traz a consulta de puericultura um lactente de 2 meses.
Tarefa
1. Realize o atendimento voltado para a queixa principal e esclareça as dúvidas da 
mãe do paciente.
(Observação: havia uma mama presente no cenário para que o candidato demons-
trasse corretamente como deveria ser realizado o aleitamento).
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou adequadamente a mãe da criança e se apresentou como médico(a).
2 Solicitou o cartão da criança.
3 Ouviu com atenção as queixas da mãe do paciente, sem interrupção desnecessária.
4
Demonstrou corretamente a pega e descreveu 
como ela deve ser: corpo do bebê alinhado 
com o da mãe, lábios do bebê evertidos 
cobrindo completamente pelo menos a parte 
inferior da aréola.
5
Avaliou no cartão da criança como estava o 
crescimento e desenvolvimento (resposta: 
normal)
6 Perguntou sobre a diurese do bebê (resposta: normal).
7
Tranquilizou adequadamente a mãe dizendo 
que o aleitamento materno exclusivo estava 
sendo o suficiente para o bebê.
8
Mencionou benefícios do aleitamento materno 
(pelo menos 2 – barato, associado a redução da 
obesidade na vida adulta, etc.).
UNESP 2018
185
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Incentivou a mãe a manter o aleitamento materno exclusivo.
10 Identificou que mãe possuía fissuras na mama.
11
Orientou corretamente sobre o tratamento da 
fissura: pega adequada, iniciar a amamentação 
pela mama não lesionada, retirar o bebê da 
mama interpondo o dedo entre a boca do bebê 
e a pele da mãe.
12 Orientou corretamente a mãe a não colocar ervas ou cremes nas mamas.
UNESP 2018
186
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você foi convidado por uma estação de rádio para tirar algumas dúvi-
das da população a respeito de influenza.
Tarefas
1. Responda aos questionamentos do examinador.
 a. O que é influenza?
 b. Em quais meses do ano a doença é mais comum.
 c. Qual a estratégia de vacinação utilizada?
 d. A vacina muda todos os anos?
 e. Qual a faixa etária que deve ser vacinada?
 f. Quais as principais complicações da doença?
 g. Quem não deve receber a vacina?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Respondeu que influenza é um vírus que causa 
infecções respiratórias que que existem os 
subtipos A e B, sendo que o subtipo A em geral 
é o responsável pelas epidemias e pandemias.
2 Respondeu que a doença é mais comum nos meses mais frios do ano.
3
Respondeu que são realizadas campanhas 
anuais de vacinação nas quais são vacinados os 
grupos mais vulneráveis: crianças, gestantes, 
idosos e profissionais de saúde.
4 Respondeu que as campanhas de vacinação ocorrem nos meses de outono.
5
Respondeu que sim, a vacina muda todos os 
anos devido às mutações frequentes dos vírus. 
A composição da vacina varia conforme as 
orientações da OMS.
UNESP 2018
187
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6
Respondeu corretamente as faixas etárias que 
devem ser vacinadas: crianças de 6 meses a 
5 anos, população acima dos 65 anos.
7
Respondeu que as principais complicações 
são as infecções bacterianas no trato 
respiratório (pneumonia, otite, sinusite), além 
da exacerbação de doenças crônicas. Pode 
ocorrer também a progressão da doença para 
síndrome respiratória aguda grave.
8
Respondeu que os menores de 6 meses não 
devem receber a vacina (não há estudos 
direcionados e eles acabam recebendo os 
anticorpos pelo aleitamento materno).
188
UNESP 2019
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você está na UTI do Hospital Universitário e atenderá o Sr. José, paciente 
de 70 anos, portador de DPOC, internado devido ao diagnóstico de 
um AVC. No momento, ele encontra-seestável e os últimos exames 
realizados mostraram um Na de 162.
Tarefas
1. Dado o Rx realizado após sondagem nasogástrica, tire a dúvida da enfermeira 
sobre o posicionamento do dispositivo.
2. Dê a conduta em relação à correção da hipernatremia.
3. Converse com a enfermeira para orientar como você vai prescrever a correção 
do sódio e como será montada a solução para realizar a correção.
UNESP 2019
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNESP 2019
189
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Verificou que a sonda estava na topografia 
adequada (abaixo do diafragma e não realizou 
o trajeto dos brônquios).
2 Liberou a SNG para dieta a medicações.
3
Realizou corretamente o cálculo da alteração 
do sódio sérico. (Fórmula de Adrogue. Variação 
do Na sérico = Na em mEq/L da solução 
infundida – Na sérico /água corporal total + 1)
4 Calculou corretamente a água corporal total do paciente (0,5 x peso).
5 Verbalizou que, por segurança, a variação máxima de sódio por dia é de 10-12 mEq.
6 Calculou corretamente qual solução deveria ser infundida, a quantidade, e em quanto tempo.
7
Mencionou que deveria ser feito um 
acompanhamento no nível sérico do sódio para 
verificar que a correção estava sendo feita na 
velocidade adequada.
UNESP 2019
190
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Você está na UBS e atenderá uma paciente jovem com queixa de des-
carga mamilar.
Tarefas
1. Realize o exame físico das mamas.
2. Dê a conduta adequada para a investigação.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se adequadamente
2 Explicou o procedimento e pediu o consentimento
3
Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica 
e palpação de linfonodos corretamente com a 
paciente sentada.
4
Finalizou o exame com a paciente em decúbito 
dorsal na posição correta, com as mãos da atrás 
da cabeça e realizou a palpação começando 
pela mama não acometida.
5 Realizou a expressão papilar
6
Verificou a presença de descarga papilar e 
descreveu suas características: multiductal, 
espontânea, multicolor.
7 Verbalizou que essas características eram benignas.
8 Indicou apenas acompanhamento como conduta.
UNESP 2019
191
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 CIRURGIA
Caso clínico
Você é o cirurgião geral que realizará uma apendicectomia em João, 
17 anos, que se apresentou no PS com dor abdominal com irradiação 
para FID e febre. O diagnóstico foi confirmado e você se encontra no 
centro cirúrgico.
Tarefa
1. Realize a montagem da mesa cirúrgica e coloque os instrumentos indicados 
pelo examinador nos locais adequados.
Instrumentos fonecidos: tesoura de Mayo, cabo de bisturi, porta-agulha, pinça de crile.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Mencionou paramentação estéril.
2 Posicionou corretamente o cirurgião
3 Posicionou corretamente o primeiro auxiliar.
4 Posicionou corretamente o segundo auxiliar.
5 Posicionou corretamente o instrumentador.
6 Colocou o campo cirúrgico na mesa
7 Montou corretamente os instrumentos com a ponta para baixo
8 Posicionou corretamente a tesoura de Mayo entre os instrumentos de diérese.
9 Posicionou o cabo de bisturi entre os instrumentos de diérese
10 Posicionou o porta-agulha entre os instrumentos de síntese.
11 Posicionou a pinça de crile entre os instrumentos de hemostasia.
UNESP 2019
192
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Você é o pediatra na sala de parto e está recebendo um recém-nas-
cido que foi diagnosticado com sofrimento fetal agudo.
Tarefa
1. Preste o atendimento ao recém-nascido.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Solicitou a paramentação (lavou as mãos, usou 
luvas, aventais, máscaras de proteção facial 
para evitar o contato do profissional de saúde 
com material biológico do paciente).
2 Indicou a preparação correta da sala com a temperatura controlada: 23-26º.
3 Indicou a preparação dos campos aquecidos.
4
Verbalizou a necessidade e verificar se: a 
criança estava no termo (>37s), apresentava 
tônus em flexão e se estava respirando/
chorando.
5 Indicou clampeamento imediato do cordão e conduziu o RN à mesa de reanimação.
6
Posicionou o RN em decúbito dorsal e a cabeça 
em leve extensão (voltada para o profissional 
de saúde).
7 Aspiração boca/narinas se necessário
8 Secou o corpo e a região das fontanelas e desprezou os campos úmidos.
9 Verbaliza que os passos iniciais devem ser realizados em no máximo 30 segundos.
10 Avalia padrão respiratório e FC em 6 segundos (respiração irregular).
UNESP 2019
193
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Inicia VPP nos primeiros 60 segundos de vida posicionando a máscara corretamente.
12 VPP (aperta-solta-solta) na frequência de 40-60 ventilações por minuto em ar ambiente.
13 Solicita oximetria de pulso radial D e monitorização cardíaca.
14 Reavalia após 30 segundos de VPP (FC >100 e respiração espontânea/regular)
15 Apresenta RN para a mãe.
UNESP 2019
194
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você é o médico da UBS que prestará atendimento a uma paciente 
com o diagnóstico de hanseníase virchowiana que ainda não começou 
o tratamento, porém já pegou a cartela de medicações com rifampi-
cina, dapsona e clofazimina
Tarefas
1. Tire as dúvidas da paciente e realize as orientações necessárias.
 a. Como devo tomar as medicações?
 b. Quais os principais efeitos colaterais do tratamento?
 c. As medicações precisam ser compradas?
 d. A doença é contagiosa? O filho e o marido da paciente, que moravam com 
ela, precisariam tomar algum cuidado especial?
 e. Quais são os comprimidos branco e roxo?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico(a) da UBS.
2
Informou à paciente que existe uma dose 
mensal que fica na parte superior da cartela e é 
supervisionada.
3 Informou à paciente que os outros comprimidos eram de uso diário
4
Informou corretamente os principais efeitos 
colaterais das medicações.
a. Rifampicina: hepatotoxicidade, reação e 
hipersensibilidade a rifampicina.
b. Clofazimina: Alterações na pigmentação da 
pele.
c. Dapsona: Metemoglobinemia adquirida.
5 Orientou que as medicações seriam retiradas na UBS e que não precisariam ser compradas.
UNESP 2019
195
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6 Solicitou a avaliação dos contactantes com consulta presencial na UBS.
7
Indicou a necessidade de busca de lesões 
de pele e exame neurodermatológico nos 
contactantes.
8
Verbalizou que, na ausência de doença ativa, 
era necessário o seguimento dos contactantes 
com exame neurodermatológico anual por 5 
anos.
9 Checou se os contactantes receberam a vacina BCG. Repetir se receberam apenas uma dose.
10
Indentificou corretamente a dapsona como 
o comprimido branco e a clofazimina como o 
comprimido roxo.
196
UNESP 2020
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 CLÍNICA MÉDICA
Caso clínico
Você é o médico do pronto-socorro e atende um homem de 45 anos 
que procurou a emergência por apresentar, há 4 dias, dor intensa e 
edema em joelho direito, associados à febre de 38C.
Ao exame, o joelho mostrava discreto eritema da pele e aumento da 
temperatura local, com derrame articular volumoso.
Tarefas
1. Termine o atendimento
2. Solicite o(s) exame(s) complementar(es) necessários
3. Interprete o(s) resultado(s) e dê o diagnóstico e as condutas.
UNESP 2020
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
UNESP 2020
197
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato cumprimentou e identificou-se como médico?
2 Perguntou sobre sintomas associados, incluindo a presença de lesões de cutâneas.
3 Perguntou sobre trauma local recente.
4 Perguntou sobre quadro semelhante ocorrido anteriormente. (Resposta: sim).
5
Perguntou sobredoenças associadas e 
medicações em uso. (Resposta: Diabetes, HAS, 
em uso de metformina e hidroclorotiazida).
6 Perguntou sobre a presença de relações sexuais desprotegidas.
7 Aventou pelo menos 2 hipóteses diagnósticas (Gota, Artrite séptica, Artrite reativa)
8
Solicitou artrocentese com pedido de: pesquisa 
de cristais sob luz polarizada, citometria, 
bioquímica, LDH, gram. (Resposta: Cristais de 
urato monossódico no interior dos leucócitos 
do líquido sinovial ou forte birrefringência 
negativa).
9 Formulou diagnóstico de crise de gota.
10
Prescreveu corretamente o tratamento agudo: 
Qualquer anti-inflamatório não esteroidal por 
pelo menos 3 dias.
11 Suspendeu ou trocou a hidroclorotiazida por outro anti-hipertensivo.
12
Agendou retorno em poucos dias para avaliar 
resolução do processo agudo e controle 
pressórico.
13 Orientou o paciente quanto a dieta, uso de álcool, exercício físico para redução de peso.
14 Perguntou se o candidato tinha alguma dúvida
UNESP 2020
198
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 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Caso clínico
Paciente Natália, de 37 anos está na 31ª semana de gestação, primi-
gesta, e se apresenta ao PSF com queixa de dor de cabeça, manchas 
na visão e inchaço nas pernas.
Exames
 PA: 180/120 mmhg, Edema de membros inferiores.
 Exames complementares: Plaquetas 100,000, Creatinina 1,4 mg/dl, Proteinuria 
500 mg/24 h
Tarefa
1. Termine o atendimento da paciente, de o diagnóstico e respectiva conduta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Recebe a paciente, cumprimentando-a e identificando-se como médico
2 Solicita cartão da gestante
3
Realiza anamnese demonstrando atenção 
com a paciente (cefaleia a 1 semana, no cartão 
apresenta a última PA de 130/80).
4 Identifica a cefaleia como queixa relacionada a pré-eclampsia.
5 Identifica o edema de membros inferiores como sinal relacionado com a PE.
6 Identifica a Hipertensão arterial como achado relacionado com a PE.
UNESP 2020
199
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7
Interpreta corretamente os exames 
complementares, destacando o 
comprometimento renal incipiente e a 
plaquetopenia.
8 Informa a suspeita do diagnostico de pré-eclampsia.
9
Explica adequadamente a paciente a sua 
condição, que se trata de uma patologia do 
último trimestre.
10
Indicou sulfato de magnésio e indicou um dos 
esquemas de aplicação (Zuspan, Pritchard, 
Sibal).
11 Prescreveu hidralazina para hipertensão.
12 Prescreveu corticoide para maturação pulmonar do bebê.
13 Encaminha a paciente para atendimento em serviço com emergência obstétrica.
UNESP 2020
200
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 CIRURGIA
Caso clínico
Paciente de 25 anos vem ao PS com história de dor torácica e dispneia 
aos esforços há 4 dias.
Exame físico
 PA 110 x 60, FC 102 bpm, FR 32 ipm, Sat O2 91% em ar ambiente. Exame do apa-
relho respiratório: ausculta abolida no terço inferior do hemitórax direito com 
macicez à percussão.
 Radiografia de tórax (imagem): mostra derrame pleural à esquerda.
Tarefas
1. Qual o diagnóstico da radiografia de tórax?
2. Qual a conduta frente a esse diagnóstico?
3. Realize o procedimento necessário para o diagnóstico do caso.
4. Dê o diagnóstico final.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 O candidato se apresentou como médico.
2 Deu o diagnóstico de derrame pleural a esquerda.
3 Indicou uma toracocentese diagnóstica.
4 Explicou o procedimento para o paciente e solicitou seu consentimento.
5
Solicitou o material necessário: Anestésico 
local (p. ex., 10 mL de lidocaína a 1%), agulhas 
de calibre 20 a 22 e seringa de 10 mL / Solução 
antisséptica com aplicadores, campos estéreis 
e luvas estéreis/ Agulha e cateter plástico para 
toracocentese/ seringas de 20 ml/ Gazes para 
ferimentos / Recipientes apropriados para 
coleta de líquidos para testes laboratoriais.
UNESP 2020
201
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6
Posicionou o paciente corretamente: sentado e 
levemente inclinado para frente, com os braços 
apoiados.
7 Confirmou a extensão do derrame pleural por percussão torácica.
8
Selecionou um ponto de inserção da agulha 
na linha escapular média na borda superior 
do arco costal no espaço intercostal abaixo do 
topo do derrame.
9
Preparou a área com um agente de limpeza 
de pele como clorexidina e aplicar uma gaze 
estéril usando luvas estéreis.
10 Aplicou o anestésico local, criando uma pápula, sobre o ponto de inserção.
11
Inseriu o dispositivo agulha/cateter longo da 
borda superior do arco costal avançando-a até 
o derrame.
12
Quando líquido ou sangue é aspirado, inseriu 
o cateter sobre a agulha no espaço pleural e 
retirou a agulha, deixando o cateter no espaço 
pleural.
13
Retirou 20 mL de líquido para dentro da 
seringa e colocou o líquido em tubos e frascos 
apropriados para teste.
14 Removeu o cateter enquanto o paciente segurava a respiração ou realizava a expiração.
15 Aplicou curativo estéril no local.
Líquido pleural: 1000 células com 95% de linfócitos. ADA 60 UI/L. Bacteriocópico e 
cultura negativos.
16 Deu o diagnóstico de tuberculose pleural
17 Indicou o início do tratamento com RIPE.
18 Notificou o caso.
UNESP 2020
202
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 PEDIATRIA
Caso clínico
Mãe traz seu filho de 6 meses de idade para consulta de puericultura. 
A criança está sentada no colo da mãe.
Tarefas
1. Realize o atendimento
2. Responda às dúvidas da mãe.
 a. A criança está se desenvolvendo bem?
 b. O que devo dar de alimento a partir de agora?
 c. Quais as próximas vacinas?
 d. Qual o tamanho e o peso esperados para essa criança?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou a mãe e identificou-se de maneira adequada.
2 Solicitou o cartão da criança
3 Perguntou se havia queixas.
4 Verificou marcos do crescimento da criança (pelo menos 3).
5 Respondeu que a criança estava se desenvolvendo bem.
6 Explicou sobre introdução alimentar.
7 Menciou as vacinas que devem ser dadas aos 6 meses.
8 Respondeu corretamente o tamanho e o peso esperados para a criança nessa fase.
9 Verificou no cartão da criança que o paciente estava dentro do peso e tamanho esperados.
10 Tranquilizou a mãe.
UNESP 2020
203
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 PREVENTIVA
Caso clínico
Você está na UBS e recebe uma agente comunitária de saúde (ACS) 
que vem tirar dúvidas sobre sífilis.
Tarefas
1. Converse com a ACS e responda suas dúvidas.
 a. O que é sífilis?
 b. Quais são os sintomas?
 c. Tenho o risco de ter sífilis após ter atendido um paciente com a doença?
 d. Qual é o tratamento?
 e. É necessário notificar?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Respondeu que sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum.
2 Pontuou que os sintomas variam conforme o estágio da doença
3
Mencionou e descreveu uma úlcera indolor 
“cancro duro” como manifestação da sífilis 
primária.
4 Descreveu exantema como possível sintoma de sífilis secundária
5 Mencionou pelo menos duas manifestações de sífilis terciária.
6 Respondeu que a transmissão da doença se dá por via vertical ou sexual.
7 Mencionou que o tratamento é feito com penicilina benzatina.
UNESP 2020
204
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Pontuou que a dose da penicilina depende do estágio da doença.
9 Respondeu que é necessário notificar.
205205
CHECKLISTS
206
Cirurgia 1
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 Caso Clínico 1
Você está de plantão na emergência e atenderá um paciente de 61 
anos que deu entrada no Pronto-Socorro com a queixa de dor torácica 
de forte intensidade. Encontrava-se em regular estado geral e com PA 
em membro superior direito 192 X 127 mmHg, PA em membro supe-
rior esquerdo 158 X 93 mmHg, FC 117 bpm e FR 22 irpm.
Tarefas
1. Complemente a história clínica.
2. Qual a suspeita diagnóstica e qual o exame confirmatório?
3. Qual a conduta imediata?
4. Qual a classificação da patologia e o tratamento definitivo?
Cirurgia
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos,já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Cirurgia 1
207
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificação do paciente
2
Característica da dor:
▶ Local → Torácica
▶ Tipo → Rasgante, em pontado
▶ Intensidade → 10/10, a mais forte da vida
▶ Irradiação
▶ Duração → há 2 horas
▶ Fator desencadeante → Não
▶ Fator de melhora → Não
▶ Fator de piora → Não
▶ Evolução da dor → Aumentando de 
intensidade
3 Antecedentes pessoais → HAS
4 Antecedentes familiares → Pai HAS e aneurisma + Mãe HAS
5 Hábitos → Tabagista há 40 anos 1 maço/dia
6 HD: Dissecção de aorta
7 Exames de imagem: TC de tórax com contraste ou angiotomografia de tórax
8 Suporte ventilatório OU máscara de oxigênio
9 Controle da frequência cardíaca com Betabloqueador até FC < 60
10 Controle da pressão com nitroprussiato até PAS < 120
11 Classificações de DeBakey I OU Stanford A
12 Cirurgia de urgência
Cirurgia 1
208
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Angiotomografia de tórax.
Cirurgia 2
209
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 Caso Clínico 2
Você está no seu primeiro plantão no Pronto-Socorro que tanto dese-
java: ganha R$ 1000 por plantão de 12h e atende umas 2 fichas por hora.
Você está terminando de dar as últimas orientações ao seu paciente 
com DRGE, quando uma enfermeira grita no PS que tem um homem 
na sala de emergência cuspindo sangue em todo mundo.
Tarefas
1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente o paciente e solicite exames complementares.
4. Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Solicitou MOV, 2 acessos venosos
3 Orientou jejum, passagem de SNG, SVD
4 Solicitou reposição hidroeletrolítica
5
Questionou sobre queixas em geral: febre, 
tosse, acometimento cutâneo; prurido. Pontuar 
se perguntar ao menos duas.
6 Questionou sobre uso de álcool
7 Questionou sobre uso de medicamentos e anticoagulantes
8 Questionou sobre episódios prévios
9 Questionou sobre comorbidades; DRC; doença hepática
10 Questionou sobre hábito intestinal; fezes com sangue ou escuras
Cirurgia 2
210
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Questionou sobre emagrecimento e queda do estado geral
12 Questionou sobre histórico familiar
13 Questionou sobre cirurgias prévias
14 Questionou sobre alergia a medicamentos
15 Questionou sobre hábitos alimentares
16 Questionou sobre uso de drogas ilícitas
17 Questionou sobre atividade física
18 Questionou sobre problemas psiquiátricos
19 Solicitou consentimento para realizar exame físico
20 Higienizou as mãos
21 Verificou sinais vitais
22
Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita 
métrica e percentis de PA? Mediu o braço do 
paciente e verificou se o esfigmo é adequado, 
mediu a pressão sistólica pelo método 
palpatório, palpou artéria braquial, colocou 
esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 
20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois 
braços.
23 Avaliou o sistema neurológico
24 Fez exame cardiovascular
25 Fez exame do aparelho respiratório
26 Fez exame físico do abdômen
27 Fez toque retal
28 Realizou exame físico osteomuscular e de membros inferiores
29 Avaliou pele e fâneros
30 Avaliou cabeça e pescoço
Cirurgia 2
211
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
31 Orientou sobre a gravidade do quadro
32 Solicitou EDA diagnóstica e terapêutica
33 Solicitou exames laboratoriais direcionados
34 Orientou a suspensão do propranolol
35 Orientou sobre uso de álcool
36 Chegou ao diagnóstico de HDA
37 Fez diagnóstico de encefalopatia hepática
38 Prescreveu Terlipressina
39 Prescreveu Neomicina, Lactulose
40 Esclareceu o diagnóstico e a conduta
41 Perguntou se o paciente tinha alguma dúvida
42 Manteve vigilância clínica e hematimétrica
Cirurgia 3
212
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 Caso Clínico 3
Você está de plantão na emergência e atenderá uma paciente jovem, 
trazida pelo SAMU, vítima de um acidente auto x auto há cerca de 30 
minutos, que não estava utilizando cinto de segurança.
Paciente foi intubada na cena devido a rebaixamento de nível de 
consciência.
Encontrava-se inconsciente, PA 82 x 56 mmHg, FC 123 bpm, FR 18 irpm.
Tarefas
1. Faça o atendimento primário da paciente politraumatizada executando o pro-
cedimento necessário.
2. Escreva o procedimento definitivo e solicite os materiais necessário.
3. Realize o procedimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Paramentou-se (luvas, máscara, óculos, avental impermeável)
2 Avaliou vias aéreas?
3 Solicitou saturação de O2
4 Exposição do pescoço e controle da cervical → Desviada para esquerda
5 Exposição do tórax do paciente → Presença de escoriações em hemitórax direito
6 Inspeção torácica e palpação → Creptos à palpação de hemitórax direito
7 Percussão e ausculta torácica → Abolido à direita + Hipertimpânico
8 Identificou o Pneumotórax hipertensivo à direita
9
Indicou a descompressão torácica imediata 
(perde ponto se não descomprimir 
imediatamente)
Cirurgia 3
213
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Técnica correta (segundo espaço LHC ou quinto espaço LAA)
11 Avaliou perfusão, pulsos, sinais de hemorragias externas
12 Avaliou abdome e estabilidade da pelve
13 Identificou Glasgow 3 e pupilas iso e fotorreagentes
14 Avaliou paciente corpo inteiro e cobriu (não é necessário rodar)
15
Drenagem torácica em selo d’água OU 
drenagem torácica fechada OU Toracotomia 
em selo d’água
16 Seringa
17 Agulha
18 Anestésico OU lidocaína
19 Bisturi OU lâmina
20 Kelly e porta agulha OU Kit de sutura
21 Tubo de toracostomia
22 Selo d’água
23 Assepsia e antissepsia local
24 Colocação de campos
25
Localização anatômica: 5 EIH, na borda superior 
da costela inferior, entre a linha axilar anterior e 
média
26 Anestesia local
27 Incisão e dissecção
28 Introdução do dedo no espaço pleural
29 Introdução do dreno torácico no sentido posterior e cranial
Cirurgia 3
214
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
30 Fixação do dreno
31 Preencheu o reservatório com água
32 Conexão ao selo d’água
33 Solicitou Rx de tórax
Cirurgia 4
215
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 Caso Clínico 4
Você é o cirurgião de plantão no hospital da sua cidade e foi chamado 
para atender um paciente do sexo masculino, 55 anos, com dor abdo-
minal intensa, tipo cólica, associada à distensão abdominal, vômitos e 
história de parada de eliminação de flatos e fezes há 3 dias.
Paciente em bom estado geral, com FR 18 ipm, FC 92 bpm. Abdome 
distendido, doloroso difusamente, sem sinais de peritonite. Toque retal 
com ausência de fezes em ampola retal.
Tarefas
1. Solicite 3 exames complementares, fundamentais para a avaliação inicial do 
quadro.
2. Observando as imagens, dê o diagnóstico topográf ico e duas suspeitas 
diagnósticas.
3. Qual a conduta inicial?
4. Qual o procedimento a ser realizado nesse momento? Descreva-o.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Solicitou rotina de abdome agudo? (RX de abdome em decúbito e em ortostase)
3 Solicitou Radiografia de transição toracoabdominal/tórax
4 Citou obstrução intestinal alta
5 Chegou ao diagnóstico de BRIDAS, ou Aderências, ou Hérnia
6 Esclareceu ao paciente seu diagnóstico e a conduta
7 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
8 Diante do quadro, solicitou internação hospitalar?
Cirurgia 4
216
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Solicitou jejum
10 Procedeu com analgesia
11 Prescreveu hidratação venosa
12 Correção de distúrbios hidroeletrolíticos
13 Citou passar sonda nasogástrica
14 Perguntou se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta
15
Informou ao paciente e solicitou 
consentimento para procedimento ao qual 
será submetido
16
Solicitou os materiais necessários: seringa, 
sonda,luva, coletor sanfonado, xilocaína gel e 
spray
17 Posicionou o paciente sentado, com inclinação de 45°
18 Testou patência nasal
19 Mediu o comprimento da sonda (nariz-orelha-xifoide)
20 Lubrificou a sonda com xilocaína gel
21 Orientou a deglutição durante a passagem da sonda
22 Confirmou o posicionamento da sonda (aspirado gástrico/ausculta após injeção de ar)
23 Fixou a SNG
Cirurgia 5
217
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 Caso Clínico 5
Você recebe em seu ambulatório homem de 48 anos acompanhado 
de sua irmã. Ele refere que há 3 meses tem tido episódios de consti-
pação alternados com diarreia e que notou que suas fezes estão um 
pouco mais finas que o habitual.
Tarefas
1. Faça anamnese direcionada.
2. Solicite exame físico direcionado.
3. Solicite exames complementares.
4. Qual a principal hipótese diagnóstica?
5. Responda à pergunta ao fim da consulta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Questionou doenças prévias ou uso de medicamentos
2 Questionou hábito intestinal
3 Questionou sobre sangramentos ou perda de peso
4 Questionou sobre história familiar
5 Questionou sobre vícios
6 Questionou sobre alimentação e atividade física
7 Solicitou consentimento para realizar exame físico
8 Higienizou as mãos
9 Realizou exame físico geral adequado
10 Realizou exame físico abdominal adequado
11 Realizou exame físico proctológico adequado
Cirurgia 5
218
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Solicitou hemograma
13 Solicitou colonoscopia
14 Chegou ao diagnóstico correto de tumor de cólon esquerdo
15 Perguntou se o paciente tem alguma dúvida
16
Respondeu que os pacientes com Crohn 
têm maior risco de desenvolver neoplasias 
intestinais
17
Respondeu que o rastreio deve iniciar com 
8-10 anos de doença ativa, ou, com 36-38 anos 
(início da doença aos 29 anos)
Cirurgia 6
219
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 Caso Clínico 6
Você está de plantão na retaguarda no Hospital Municipal da sua 
cidade e é chamado para avaliar a seguinte paciente:
J.P.S., sexo feminino, 32 anos, é admitida no PS com queixa de dor 
lombar há cerca de 5 dias associada à disúria, que vem evoluindo com 
prostração e febre (não aferida em casa). Refere ter feito tratamento 
recente para ITU com Cefalexina. Nega alergias e outras comorbida-
des. Ao exame físico, apresentou-se em regular estado geral, pros-
trada, PA 90 x 60 mmHg, tempo de enchimento capilar de 4 segun-
dos, T 39°, FC 111 bpm e taquipneica. Sinal de Giordano positivo. Sem 
demais alterações.
A paciente já está na sala de emergência, devidamente monitorizada 
e com acesso venoso periférico.
Tarefas
1. Realize a abordagem inicial – faça os primeiros passos no atendimento para essa 
paciente.
2. Solicite passagem de CVC pela técnica de Seldinger.
3. Classifique a paciente quanto à gravidade do diagnóstico e dê seguimento ao 
atendimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Solicitou os exames:
▶ Gasometria arterial, lactato, PCR, 
hemograma, glicemia, eletrólitos, ureia, 
creatinina, TGO, TGP, urina 1 e urocultura.
▶ 2 pares de hemocultura.
▶ RX tórax + ECG
2 Ressuscitação volêmica: ▶ Cristaloide 30 mL/kg
3
Antibioticoterapia empírica
▶ Foco provável urinário – Levofloxacina/ 
Piperaciclina-Tazobactam/Ceftriaxona
4 Após essas medidas, a paciente mantém-se hipotensa. Qual o próximo passo?
Cirurgia 6
220
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
5 Explicou o procedimento à paciente
6 Disse que lavou as mãos adequadamente
7 Paramentou-se com EPI (máscara, toca, avental cirúrgico e luva estéril)
8 A mesa de instrumentação já está montada. Inicie o procedimento
9 Faça antissepsia do local a ser puncionado e cubra o paciente com campo fenestrado
10 Identifique estruturas anatômicas
11 Faça botão anestésico com lidocaína a 2%
12
Insira a agulha na pele com o bisel voltado 
para cima e conectada a uma seringa com 
aspiração constante
13 Insira fio-guia através da agulha e retire-a
14 Insira o dilatador sobre o fio-guia na pele por meio de movimentos rotatórios para frente
15 Retire o dilatador e insira o cateter até a posição desejada
16 Retire fio-guia
17 Fixe cateter com sutura
18 Faça curativo com gaze estéril e fita adesiva
19 Solicite RX para confirmar posicionamento do cateter
20 Lave, heparinize e mantenha cateter salinizado até confirmação do posicionamento
21 Paciente em choque séptico
22 Administre noradrenalina 5 a 10 mcg/min pelo CVC
23 Solicite passagem de sonda vesical de demora para quantificar débito urinário
Cirurgia 6
221
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
24 Após 5 min, checar PAM que está 55 mmHg. O que deve ser feito?
25 Aumentar dose de Noradrenalina
26
Chega o resultado de alguns exames:
▶ Lactato 15 mmol/L e cultura com 
enterococcus sp.
27 Trocar antibiótico, se necessário
28 Solicitar nova dosagem de lactato
29 Após 5 minutos, paciente evolui com PAM de 70 mmHg
Cirurgia 7
222
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 Caso Clínico 7
Você está de plantão no pronto-socorro, quando adentra uma paciente 
do sexo feminino, 45 anos, com queixa de epigastralgia há 12 horas 
associada a 3 episódios de vômitos.
Paciente em bom estado geral. PA 120 x 70 mmHg; FC 90 bpm; FR 18 
irpm.
Tarefas
1. Faça o atendimento inicial e exame físico da paciente.
2. Solicite um exame de imagem e um exame laboratorial para confirmar a sus-
peita diagnóstica.
3. Qual a hipótese diagnóstica e a etiologia?
4. Qual o tratamento/procedimento cirúrgico a ser realizado e em que momento?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou características da dor
3 Questionou sobre comorbidades e passado médico
4 Solicitou consentimento para realizar exame físico e higienizou as mãos
5 Avaliou Abdome
6 Solicitou US de abdome
7 Solicitou amilase ou lipase
8 Chegou ao diagnóstico de Pancreatite
9 Concluiu ser de origem biliar
10 Esclareceu à paciente seu diagnóstico e a conduta
11 Perguntou se paciente tem alguma dúvida
Cirurgia 7
223
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Diante do quadro, solicitou internação hospitalar
13 Solicitou jejum
14 Procedeu com analgesia
15 Prescreveu hidratação venosa
16 Considerou Colecistectomia na mesma internação
17 Perguntou se a paciente tem alguma dúvida sobre a conduta
Cirurgia 8
224
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 Caso Clínico 8
Você é R1 de cirurgia geral no Hospital Municipal da sua cidade e é cha-
mado para montar a mesa cirúrgica de uma colecistectomia via con-
vencional. Você já se lavou de forma correta e acaba de entrar na sala.
Tarefas
1. Realizar preparação inicial.
2. Iniciar a montagem.
3. Identificar instrumento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Secou-se de forma adequada
2 Colocou o capote de forma adequada
3 Calçou as luvas de forma adequada
4 Colocou a mesa auxiliar na posição certa
5 Cobriu a mesa com campo estéril adequado
6 Pegou a caixa de instrumentação pela parte estéril e apoiou-a sobre a mesa auxiliar
7 Colocar os instrumentos sobre a mesa de instrumentação
Cirurgia 8
225
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8
Independentemente do ponto de início da 
montagem, ao final, a mesa deve estar com a 
seguinte disposição: Canto inferior direito da 
mesa → DIÉRESE
▶ Bisturis acoplados à lâmina com a ponta 
para cima, tesouras de Mayo e Metzembaum 
com a ponta para baixo.
▶ Parte centro-inferior e canto inferior 
esquerdo da mesa → PREENSÃO e 
HEMOSTASIA
 ▷ Primeiro instrumental de hemostasia 
definitiva, seguido de hemostasia 
temporária.
▶ Kellys, Halsteads, pinças etc. Pontas para 
baixo e parte de apoio para cima e fechadas.
▶ Canto superior esquerdo → FIXAÇÃO e 
LIMPEZA
 ▷ Pinças de campo, afastadores. Agrupados 
de acordo com tipo e tamanho e fechados.
▶ Cubas, antisséptico, gazes já montadas.
▶ Centro superior da mesa → ESPECIAIS
▶ Afastadores, instrumentos maiores e 
específicos. Agrupados de acordocom tipo e 
tamanho e fechados. Canto superior direito → 
SÍNTESE
 ▷ Pinças, fios, agulhas e porta-agulha.
▶ Deixar os fios montados e fechados.
Tesoura Mayo Curva.
Cirurgia 8
226
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Afastador Farabeuf.
Pinça Kelly Reta.
Porta-Agulhas Mayo Hegar.
Cirurgia 9
227
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 Caso Clínico 9
Você é um ortopedista especialista em joelho e irá atender um paciente 
encaminhado por um colega. O paciente João Carlos Magalhães sofreu 
entorse de joelho direito jogando futebol, teve grande derrame articu-
lar e ouviu um estalido, além de sentir dor no referido membro.
Tarefas
1. Efetue o atendimento com o exame físico ortopédico direcionado.
2. Solicite exames complementares, se achar necessário.
3. Oriente o paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2
Investigou lesão ligamentar:
▶ perguntou sobre sensação de falseio
▶ fez Lachman
▶ fez gaveta anterior
▶ estresse em varo e valgo
3
Investigou derrame articular
▶ Sinal da tecla
4
Investigou lesão meniscal
▶ Teste de Appley
5 Solicitou radiografias AP e Perfil
6 Solicitou radiografia Axial da patela
7 Expressou que não há evidências de fratura ou luxação
8 Orientou que não é nada grave e não precisa operar
9 Orientou proteção
10 Orientou repouso
Cirurgia 9
228
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Orientou gelo
12 Orientou compressão local
13 Orientou elevação
14 Prescreveu medicação
15
Explicou ao paciente que o joelho está estável, 
os testes foram negativos e as radiografias não 
apresentaram alterações, se tratando, poranto, 
de um quadro sem maior gravidade
16 Explicou que a conduta nesse tipo de caso pode ser baseada no protoloco PRICE/POLICE
17 Prescreveu sintomático (AINH/analgésico)
Cirurgia 10
229
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 Caso Clínico 10
Rosana, 43 anos, doméstica, vem ao PS por corte acidental em região 
posterior de punho com faca de cozinha, acidente há aproximada-
mente 30 minutos.
Ao exame, paciente em BEG, lúcida, orientada e contactuante. PA 130 
x 80 mmHg. Fc 81 bpm. Ferimento cortocontuso superficial envol-
vendo pele e subcutâneo, com discreto sangramento em babação, 
sem exposição de estruturas nobres.
Tarefas
1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e tire as dúvidas da paciente.
2. Solicite o material necessário e faça o procedimento.
3. Oriente a paciente quanto aos cuidados a serem tomados.
4. Prescreva o medicamento necessário.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se à paciente
2 Orientou sobre o procedimento
3 Antissepsia correta e EPIs
Cirurgia 10
230
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4
Separou os materiais necessários:
▶ 1 ator
▶ Algo para suturar (idealmente aquela placa 
de silicone)
▶ Luva estéril
▶ 1 frasco clorexidina alcoólica
▶ Fio Nylon 4-0
▶ Caixa/Kit de sutura (Porta agulhas + pinça + 
tesoura, envolta em um papel que sirva de 
campo para a mesa, para abrir os materiais)
▶ Soro fisiológico
▶ Agulha grosa e romba para irrigar ferida com 
soro
▶ Campo estéril fenestrado
▶ Seringa de 3 mL
▶ Anestésico local (qualquer frasco serve, para 
aspirarmos)
▶ Agulha romba para aspiração de anestésico
▶ Agulha fina e pequena (de insulina)
▶ Gaze
▶ Micropore
5
Realizou anestesia local (xilocaína, seringa de 
3 ou 5 mL, agulha para aspiração e agulha de 
insulina)
6 Fez limpeza da ferida com SF 0,9%
7 Realizou sutura (pontos simples separados)
8 Fez curativo após
9 Orientou corretamente cuidados locais e retirada em 7 dias
10 Não prescreveu antibiótico
11 Prescreveu antitetânica
Cirurgia 11
231
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 Caso Clínico 11
Você está em atendimento ambulatorial, quando chega um homem 
jovem com queixa de abaulamento e dor no punho, sem histórico de 
trauma. Percebeu abaulamento no dorso do punho há 30 dias. Percebe 
que as vezes altera o tamanho do abaulamento. Nega febre, trauma 
recente ou outros sinais e sintomas.
Tarefas
1. Realize a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico direcionado para sua principal hipótese diagnóstica.
3. Qual é o diagnóstico?
4. Qual é a conduta?
5. Optado pelo tratamento cirúrgico, quais as orientações pré-anestésicas para 
este paciente?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Questionou início, duração e progressão do quadro
2 Questionou dor, edema ou hiperemia ou limitação funcional
3 Perguntou sintomas associados, parestesia, perda de força
4 Realizou inspeção
5 Realizou palpação
6 Realizou ADM e FM
7 Verificou sensibilidade
8 Explicou os diagnósticos diferenciais
9 Explicou o diagnóstico ao paciente
10 Explicou as possíveis de condutas
11 Realizou tratamento conservador
Cirurgia 11
232
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Realizou explosão digital
13 Realizou aspiração associada à infiltração de corticoide
14 Realizou transfixação percutânea com fio de seda
15 Realizou exérese cirúrgica
16 Decidiu junto com o paciente a conduta
17 Encaminhou para consulta pré-anestésica
18 ASA I + Cirurgia de pequeno porte
19 Forneceu informações para a cirurgia
20 Solicitou jejum de 8 horas
21 Solicitou que o paciente fosse com acompanhante no dia e horário
22 Pediu que o paciente levasse exames
23 Forneceu orientações gerais de alta
Cirurgia 12
233
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 Caso Clínico 12
Você está de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 
e vai atender um paciente com ferimento por arma branca (FAB) na 
parede abdominal anterior após briga em bar há cerca de 40 minu-
tos. O objeto não está alojado no corpo do paciente, que se queixa 
apenas de dor no local do ferimento. Não tem antecedentes patoló-
gicos familiares ou pessoais. Os sinais vitais estão dentro dos limites 
da normalidade.
 Observação: O aparelho de raios X da UPA está danificado.
Exame físico
 Sinais vitais
▶ frequência cardíaca = 98 bpm;
▶ frequência respiratória = 16 ipm;
▶ pressão arterial = 110 x 70 mmHg;
▶ temperatura axilar = 36,2°C;
▶ saturação de oxigênio = 96%.
 Exame abdominal – plano e normotenso, ruídos hidroaéreos presentes, sem 
sinais de irritação peritoneal. Ferimento cortocontuso de 3 cm no hipocôndrio 
direito (parede abdominal anterior).
 Demais sistemas sem alterações.
 Considere o procedimento de sutura realizado.
Tarefas
1. Realize o atendimento do paciente.
2. Adote a conduta médica necessária.
3. Demonstre a realização de procedimentos médicos, caso necessário.
Cirurgia 12
234
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se adequadamente
2 Realizou a anamnese identificando o estado de vacinação do paciente
3
Indicou e explicou a realização do 
procedimento de exploração digital de forma 
adequada ao paciente
4 Colocou primeiramente o gorro e a máscara adequadamente
5 Colocou as luvas de procedimento (os estéreis)
6 Simulou a antissepsia das bordas da lesão com clorexidina alcóolico
7 Simulou a realização da anestesia local das bordas íntegras do ferimento
8 Realizou a troca de luvas com colocação obrigatória de luvas estéreis
9
Explorou digitalmente o ferimento com luva 
estéril, identificou e verbalizou a integridade do 
peritônio
10 Indicou a realização de sutura do ferimento
11
Orientou o paciente a respeito da conduta não 
operatória e da necessidade de observação 
clínica por curto período (cerca de 6 horas)
12
Orientou o paciente acerca da retirada 
dos pontos entre o 5º e o 7º dia após o 
procedimento
13
Orientou o paciente acerca da retirada 
da necessidade do reforço da vacinação 
antitetânica
14 Explicou ao paciente que não era necessário o uso de antibióticos
15
Orientou o paciente acerca das situações 
de retorno ao serviço de saúde: piora da dor, 
alterações do hábito intestinal, febre ou queda/
piora do estado geral?
Cirurgia 13
235
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 Caso Clínico 13
Você está em uma Unidade Básica de Saúde e atende um paciente 
que retorna após 2 diasde uma consulta durante a qual ele se quei-
xou de leve dor torácica direita e desconforto respiratório súbito, man-
tendo os mesmos sintomas, porém com um pouco mais de intensi-
dade. Traz consigo a radiografia de tórax solicitada pelo médico que 
o atendeu na consulta anterior.
Exame físico
 Exame torácico – ausência de frêmito toracovocal, murmúrio vesicular diminuído 
à direita.
 Sinais vitais:
▶ frequência cardíaca = 98 bpm;
▶ frequência respiratória = 26 irpm;
▶ pressão arterial = 110 x 70 mmHg;
▶ temperatura axilar = 36,2°C;
▶ saturação de oxigênio = 92%.
Tarefas
1. Realize o atendimento do paciente.
2. Qual é o diagnóstico?
Cirurgia 13
236
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3. Adote a conduta médica necessária, verbalizando a(s) técnica(s) dos procedi-
mentos e os encaminhamentos que se fizerem necessários.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se e cumprimentou adequadamente o paciente
2
Realizou o atendimento, identificando 
características da dor torácica e da dispneia e o 
tabagismo como fator de risco
3 Fez o diagnóstico de pneumotórax espontâneo
4
Explicou ao paciente, de forma adequada, 
os achados da anamnese (dor torácica, 
dispneia e tabagismo) e do exame físico 
(ausência de murmúrio vesicular à direita), 
correlacionando-os com as alterações da 
radiografia (pneumotórax com mais de 3 cm)
5 Indicou a aspiração do pneumotórax em hemitórax direito
6
Explicou a aspiração devido ao tamanho do 
pneumotórax e aos sintomas do paciente: 
colabamento do pulmão ≥ 3 cm de distância 
da parede torácica na linha do hilo pulmonar e 
quadro clínico moderado
7
Detalhou a técnica de aspiração de 
pneumotórax (punção após anestesia local 
tanto no 2º espaço intercostal direito na linha 
hemiclavicular quanto no 5º EIC na linha axilar 
média)
8
Descreveu a possibilidade de ser realizada 
a drenagem de tórax, caso a aspiração do 
pneumotórax não seja efetiva
9
Informou o paciente da necessidade de 
consentimento informado, explicando os riscos 
e benefícios do procedimento
10
Explicou as prováveis causas do pneumotórax 
espontâneo ao paciente: tabagismo, bolhas 
congênitas, infecções pulmonares prévias
11
Explicou o risco de recorrência e possível 
indicação cirúrgica, se outro pneumotórax 
ocorrer do mesmo lado
237
Clínica Médica 1
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 Caso Clínico 1
Você está no seu primeiro plantão da semana, na UBS Recanto Feliz, 
pegou a lista de pacientes e vai chamar a dona Ermínia, idosa de 65 
anos. Antes do atendimento, você dá uma olhadinha no Registro Clí-
nico orientado por problemas.
Na lista de problemas, você encontrou: baixa adesão às consultas na 
UBS, HAS mal tratado, FA, hipotireoidismo e tabagismo ativo. Você 
chama a paciente.
Dona Ermínia entra no consultório andando com apoio em muleta, 
acompanhada pela sua filha Elisa, que relata perda progressiva de 
memória da mãe, a qual tem esquecido o nome de objetos e de pes-
soas, e a família acha que a paciente está mais apática no ambiente 
familiar.
Clínica Médica
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Clínica Médica 1
238
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Tarefas
1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente o paciente e solicite exames complementares.
4. Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se à paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou o período de início, progressão
3 Perguntou sobre alterações de linguagem, estado intelectual e nível de consciência
4 Perguntou sobre a atenção da paciente, durante as AVDs
5 Questionou sobre alterações na memória remota e recente
6
Questionou sobre queixas em geral: febre, 
tosse, acometimento cutâneo; prurido. Pontuar 
se perguntar ao menos duas
7 Questionou sobre uso de álcool
8 Questionou sobre uso de medicamentos
9 Questionou sobre episódios prévios
10 Questionou sobre comorbidades; DRC; doença hepática
11 Questionou sobre status do sono
12 Questionou sobre histórico familiar
13 Questionou sobre cirurgias prévias
14 Questionou sobre alergia a medicamentos
15 Questionou sobre hábitos alimentares
16 Questionou sobre uso de drogas ilícitas
Clínica Médica 1
239
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
17 Questionou sobre atividade física
18 Questionou sobre problemas psiquiátricos
19 Solicitou consentimento para realizar exame físico
20 Higienizou as mãos
21 Verificou sinais vitais
22
Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita 
métrica e percentis de PA. Mediu o braço do 
paciente e verificou se o esfigmo é adequado, 
mediu a pressão sistólica pelo método 
palpatório, palpou artéria braquial, colocou 
esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 
20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois 
braços.
23 Avaliou sistema neurológico
24 Fez testes de avaliação do cognitivo
25 Avaliou cabeça e pescoço
26 Examinou aparelho cardiovascular
27 Fez exame do aparelho respiratório
28 Fez exame físico do abdômen
29 Realizou exame físico osteomuscular e de membros inferiores
30 Avaliou pele e fâneros
31 Orientou sobre a necessidade de exames laboratoriais para descobrir a causa
32 Solicitou TSH, T4 livre, B12, Ca, Na, K, Mg
33 Solicitou TC de crânio
34 Solicitou sorologia para sífilis e HIV
35 Solicitou Hemograma, PCR, VSH
36 Solicitou Ureia, creatinina e Transaminases
37 Solicitou colonoscopia
Clínica Médica 1
240
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
38 Solicitou densitometria óssea
39 Solicitou dosagem de toxinas séricas
40 Solicitou TC de tórax, abdome e pelve
41 Chegou ao diagnóstico de Demência Vascular
42 Fez diagnóstico de Delirium
43 Fez diagnóstico de Depressão
44 Fez diagnóstico de Hidrocefalia de pressão normal
45 Orientou adesão ao tratamento de HAS, FA, e Hipotireoidismo
46 Orientou cessar tabagismo
47 Orientou prática de atividade física e terapia cognitiva
48 Encaminhou ao neurologista e geriatra
49 Orientou cuidados com higiene pessoal e sugeriu supervisão para AVDs
50 Orientou necessidade de adequar o ambiente domiciliar, de forma a evitar quedas
51 Orientou sobre sinais de agitação psicomotora e necessidade de suporte
52 Prescreveu suplementos vitamínicos
53 Sugeriu TC de controle a cada 6 meses
54 Prescreveu exames laboratoriais de controle a cada 6 meses
55 Prescreveu AAS de uso contínuo
56 Prescreveu estatina de uso contínuo
57 Prescreveu anticolinesterásico
58 Esclareceu o diagnóstico e a conduta
59 Perguntou se a paciente tem alguma dúvida
Clínica Médica 2
241
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 Caso Clínico 2
Você é médico e recebe em seu ambulatório Paulo, homem de 57 
anos, com diabetes tipo II em uso de insulina. Segundo o paciente, 
sua última consulta foi há 10 meses, quando realizou alguns exames 
solicitados, porém perdeu o acompanhamento. Vem hoje, devido epi-
sódios de vômito e redução do apetite no último mês que o deixaram 
preocupado. Refere ter notado um tipo de espuma em sua urina e, 
além disso, suas pernas têm ficado inchadas e a pele mais seca há 
aproximadamente 5 meses.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico e solicite o resultado de exames externos já realizados 
pelo paciente.
3. Oriente o paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre queixas prévias
3 Questionou sobre doenças prévias
4 Questionou sobre uso de medicamentos
5 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas
6 Questionou sobre alimentação
7 Solicitou consentimento para realizar exame físico
8 Higienizou as mãos
9 Pesquisou dados antropométricos: Altura e peso
10 Realizou exame físico geral adequado
Clínica Médica 2
242
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Realizou exame físico cardiovascular12 Realizou exame físico pulmonar
13 Realizou exame físico abdominal
14
Solicitou resultado de exames laboratoriais ou 
de imagem trazidos pelo paciente:
**O aluno tem direito de pedir 10 resultados de 
exame dentre as seguintes opções:
▶ Urina 1
▶ Hemograma
▶ Ureia
▶ Creatinina
▶ Na
▶ K
▶ Glicemia em jejum
▶ Hemoglobina glicada.
**Caso o aluno peça exames fora das opções 
acima o avaliador deve responder que o exame 
solicitado não foi realizado pelo paciente. 
(O aluno terá 3 chances de erro dentre as 7 
opções e 10 tentativas.)
15 Chegou ao diagnóstico correto de Insuficiência renal crônica
16 Chegou ao diagnóstico correto de hipercalemia e anemia
17 Orientou a alimentação saudável
18 Indicou tratamento de HAS e DM para evitar progressão da DRC
19 Suspendeu captopril e iniciou furosemida. (se realizar 1 dos dois itens tem pontuação)
20
Solicitou exames laboratoriais:
▶ Função renal
▶ Hemograma
▶ Eletrólitos
▶ US de Rins e vias urinárias
▶ Cálcio, fosfato e PTH
▶ Vitamina D
▶ Lipidograma e perfil glicêmico).
(Deve solicitar no mínimo 5 corretos para 
pontuar)
Clínica Médica 2
243
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
21 Questionou se o paciente tem desejo de parar de fumar e orientou cessar o tabagismo
22
Perguntou se o paciente tem alguma dúvida 
e orienta se sinais de alarme buscar serviço de 
emergência
23 Agenda retorno breve com resultado de exames
Clínica Médica 3
244
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 Caso Clínico 3
Você é o médico de saúde da família da UBS Sanar e irá atender o 
Rogério, homem de 57 anos. Você já o atendeu previamente em uma 
consulta por quadro de lombalgia há 1 mês, na qual foi identificada 
pressão arterial de 157 x 96 mmHg. Hoje, durante a consulta, sua pres-
são arterial é de 15 3x 94 mmHg.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico direcionado.
3. Quais exames complementares devem ser solicitados?
4. Quais as hipóteses diagnósticas desse paciente?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre queixas em geral
3 Questionou sobre doenças prévias
4 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas
5 Questionou sobre atividade física
6 Questionou sobre alimentação
7 Questionou sobre histórico familiar de doenças cardiovasculares
8 Solicitou consentimento para realizar exame físico
9 Higienizou as mãos
10 Pesquisou dados antropométricos: Altura, peso e circunferência abdominal
Clínica Médica 3
245
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Realizou cálculo do IMC
12
Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita 
métrica e percentis de PA. Mediu o braço do 
paciente e verificou se o esfigmo é adequado, 
mediu a pressão sistólica pelo método 
palpatório, palpou artéria braquial, colocou 
esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 
20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois 
braços.
13 Realizou exame físico geral adequado
14 Realizou exame físico vascular
15 Realizou exame físico cardíaco
16 Solicitou ECG
17 Solicitou dosagem de glicemia de jejum
18 Solicitou função renal (ureia, creatinina)
19 Solicitou dosagem de perfil lipídico
20 Solicitou dosagem de potássio
21 Orientou a prática de atividade física
22 HAS estágio I
23 Obesidade
24 Orientou a alimentação saudável
25 Orientou a redução da ingestão de sal
26 Prática de atividade física
27 Indicou iniciar monoterapia com diurético tiazídico
28
Solicitou exames laboratoriais de rotina:
▶ ECG, Glicemia de jejum, Perfil lipídico, Ácido 
úrico, Creatinina, taxa de filtração glomerular, 
Urina tipo 1 e Potássio.
 ▷ (Pontuar se solicitar ao menos quatro).
Clínica Médica 3
246
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
29 Questionou se o paciente tem desejo de parar de fumar e orientou cessar o tabagismo
30 Perguntou se o paciente tem alguma dúvida
31 Agendou retorno
Clínica Médica 4
247
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 Caso Clínico 4
Você é o médico plantonista do pronto-socorro e, já no final do seu 
plantão de 24 horas, você chama Antenor, um senhor de 67 anos, com 
história prévia de hipertensão arterial sistêmica e ex-tabagista com 
carga tabágica de 55 maços-ano.
O paciente refere que está em acompanhamento ambulatorial, inves-
tigando um quadro de tosse crônica e dispneia progressiva, e que, no 
último ano, foi internado 2 vezes por piora desses sintomas.
Refere piora da dispneia nas últimas 24 horas associada a um aumento 
no volume da expectoração, que passou a apresentar uma coloração 
mais esverdeada.
Tarefas
1. Exame físico direcionado.
2. Qual a hipótese diagnóstica?
3. Quais os exames iniciais, na emergência?
4. Qual a análise e o significado clínico do resultado da gasometria arterial?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Solicitou consentimento para realizar exame físico
2 Procurou cianose em extremidades
3 Pesquisou uso de musculatura acessória
4 Realizou inspeção torácica e citou achado de diâmetro anteroposterior aumentado
5
Realizou ausculta pulmonar e descreveu 
murmúrio vesicular diminuído com roncos 
difusos bilateralmente
6 DPOC exacerbado
7 Solicitou hemograma
8 Solicitou Rx tórax
Clínica Médica 4
248
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Solicitou gasometria arterial
10 Citou Acidose respiratória
11 Citou hipoxemia
12 Citou insuficiência respiratória crônica agudizada
13 Iniciou antibioticoterapia
14 Iniciou broncodilatador de curta duração
15 Iniciou corticoterapia sistêmica
16 Indicou ventilação mecânica não invasiva
17 Orientou sobre interrupção do tabagismo
18 Orientou retorno ao ambulatório para seguimento
Clínica Médica 5
249
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 Caso Clínico 5
Você está de plantão no pronto-atendimento de sua cidade, quando 
chega um senhor de 62 anos com queixa de muita falta de ar.
Tarefas
1. Realize o atendimento direcionado para o caso.
2. Indique e explique uma manobra semiológica pertinente ao caso.
3. Cite duas hipóteses diagnósticas e 3 exames complementares fundamentais 
para sua principal hipótese diagnóstica.
4. Cite a conduta neste momento.
5. Forneça as orientações de alta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico da equipe
2 Definiu a queixa e duração
3 Questionou início do quadro e progressão dos sintomas
4 Questionou episódios prévios
5
Perguntou sintomas associados: aperto no 
peito, febre, náuseas, vômitos, tontura. Pontuar 
se pelo menos 3
6 Questionou sobre tosse e suas características (com rajas de sangue)
7 Questionou edema, dor e hiperemia de MMII (pelo menos 02 para pontuar)
8 Questionou antecedentes médicos
9 Questionou medicações em uso
10 Questionou alergias
11 Questionou cirurgia prévia
12 Questionou imobilização recente
Clínica Médica 5
250
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
13 Questionou história de neoplasia
14 Lavou as mãos antes do exame e pediu consentimento
15 Avaliou presença de edema assimétrico em MMII
16 Citou Sinal de Homans
17 Citou Sinal da Bandeira
18 Citou Sinal de Bancroft
19 HD: Tromboembolismo pulmonar
20 HD: Infarto agudo do miocárdio
21 Solicitou Eletrocardiograma
22 Solicitou Marcadores de necrose tumoral (Troponina e CK-MB)
23 Solicitou Angiotomografia computadorizada
24 Internação Hospitalar
25 Prescreveu Anticoagulação plena com HNF/HBPM
26 Introduziu warfarin ou NOAC (novos anticoagulantes orais)
27 Se indicar trombólise = ZERAR a tarefa
28 Orientou retorno imediato se sangramento ou nova dispneia
29 Manteve warfarina ou NOAC por 3 a 6 meses
30 Questionou se paciente tinha dúvidas
Clínica Médica 6
251
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 Caso Clínico 6
Uma paciente de 27 anos, sem antecedentes, deu entrada no serviço 
de emergência com quadro de febre, conjuntivite, coriza e mal-es-
tar de início há 3 dias. Contou que apareceram “manchas” por todo o 
corpo que começaram na cabeça. Há 1 dia, tossecom expectoração 
esverdeada e “muita falta de ar”. Tinha um saturômetro que colocou 
na paciente mostrando resultado de 89% em AA. É decida a internação 
para esse caso. O Rx de tórax evidencia condensação importante em 
base de pulmão direito. Com suplementação de O2, mantém 97% de 
saturação e FR 22 ipm. Exames laboratoriais: Hb 13,2/Ht 35/lGB 25000 
/plaquetas 140.000. Após suas condutas iniciais, a paciente piorou o 
padrão respiratório e ainda está no PS.
Tarefas
1. Faça o atendimento inicial
2. Enumere as principais condutas avaliando diagnóstico, terapêutica e também 
a prevenção de transmissão intra-hospitalar dessa doença.
3. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual a melhor conduta nesse 
momento?
4. Considerando sua principal hipótese diagnóstica, qual a melhor conduta para 
esses 2 contactantes?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2
Exame físico:
▶ Avaliar conjuntivas
▶ Avaliar cavidade oral – Manchas de Koplik
3
Exame físico:
▶ Propedêutica pulmonar – FR, ausculta
4 ▶ Avaliar rash cutâneo – Despir paciente, descrever rash
5 Questionou sobre histórico vacinal
6 Questionou sobre histórico de contato
Clínica Médica 6
252
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Notificação IMEDIATA
8 Internação – Máscara N95
9 Solicitou leito com precaução de aerossóis
10 Solicitou RX de tórax AP e perfil
11 Suplementação de O2
12 Solicitou hemograma e gasometria
13 Solicitou sorologia IgM e IgG para sarampo
14 Introduziu ATB para BCP – Esquema Ceftriaxone
15
Verificou contactantes:
▶ Um filho assintomático sem comorbidades, 
que nunca tomou vacinas;
▶ Uma prima assintomática no primeiro 
trimestre de gestação que perdeu a carteira 
de vacinas.
16 Filho – Iniciar vacinação SCR
17 Prima – Tratamento com imunoglobulina
Clínica Médica 7
253
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 Caso Clínico 7
Você está de plantão no pronto-socorro de um hospital quando um 
paciente de 25 anos, com anemia falciforme, dá entrada com queixas 
de febre e dor torácica.
Tarefas
1. Faça a abordagem inicial.
2. Dê continuidade ao atendimento.
3. Inicie o tratamento da hipótese diagnóstica.
4. Após o tratamento da sua hipótese diagnóstica, quais seriam as medidas de 
prevenção?
5. Baseado em seus conhecimentos, quais seriam as principais causas de síndrome 
torácica aguda no paciente com anemia falciforme?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico de plantão
2 Perguntou sobre as dez características da dor
3 Perguntou sobre tratamentos anteriores
4 Perguntou sobre as últimas crises
5 Perguntou sobre hospitalizações prévias
6 Avaliou sinais vitais
7 Procurou sinais de infecção
8 Solicitou raio x de tórax
9 Solicitou hemograma completo
10 Pediu culturas
11
Exames Complementares:
▶ Hemograma: hemoglobina e plaquetas 
abaixo do valor da normalidade.
▶ Raios-x de tórax: presença de infiltrado difuso 
bilateral.
Clínica Médica 7
254
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Controle da dor com analgésicos comuns ou opioides fracos
13 Reposição com solução salina
14 Transfusão de hemácias
15 Antibioticoterapia empírica com macrolídeos e/ou quinolonas
16 Fisioterapia respiratória
17 Oxigenioterapia se houver hipoxemia
18 Vacinas antipneumocócia e anti-influenza
19 Transfusão crônica de hemácias
20 Infecção
21 Embolia gordurosa
22 Hidratação em excesso
23 Hipoxemia
Clínica Médica 8
255
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 Caso Clínico 8
Você está de plantão na clínica médica do Hospital referência da cidade, 
e tem hoje no andar 16 pacientes sob sua reponsabilidade.
Dentre eles há um rapaz de 22 anos, que está internado para tratar TB 
pulmonar, e iniciou há 2 dias dor torácica quando inspira, fraqueza e 
cansaço.
Tarefas
1. Realize a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente o paciente e solicite exames complementares.
4. Qual a hipótese diagnóstica?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2
Questionou sobre as características da 
dor, início, caráter, qualidade, intensidade, 
associações, fator de melhora e piora, 
progressão, e fator desencadeante
3 Questionou sobre outros sintomas e dispneia
4 Perguntou quais outras doenças possui
5 Questionou sobre histórico familiar de doenças crônicas
6 Solicitou consentimento para realizar exame físico
7 Higienizou as mãos
8 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica
9 Avaliou se há turgência de jugular
Clínica Médica 8
256
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Avaliou sistema cardiovascular e presença de pulso paradoxal
11 Avaliou o sistema respiratório
12 Avaliou Refluxo hepatojugular e visceromegalias abdominais
13 Avaliou extremidades e perfusão periférica
14 Orientou sobre o quadro
15 Solicitou RX de tórax PA e perfil
16 Solicitou ECG
17 Solicitou Ecocardiograma
18 Chegou ao diagnóstico de Tamponamento cardíaco
19 Esclareceu ao paciente o diagnóstico e a conduta
20 Pergunta se possui alguma dúvida
21 Solicitou vaga na UTI
22 Solicitou avaliação da cirurgia cardíaca
23 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso
24 Prescreveu reposição volêmica
25 Prescreveu analgesia
26 Considerou a realização de uma pericardiocentese
Clínica Médica 9
257
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 Caso Clínico 9
Maria, 67 anos de idade, comparece à consulta de rotina na unidade 
de saúde, com queixa de cansaço, desânimo, esquecimento, queda 
de cabelos e ganho de peso. Menopausada sem terapia de reposição. 
Possui DM 1 com bom controle glicêmico.
Tarefas
1. Faça a znamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente a paciente e solicite exames complementares.
4. Qual a hipótese diagnóstica?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou o uso de medicamentos diariamente, o uso de amiodarona
3 Questionou histórico familiar de tireoideopatia ou história prévia de acometimento da tireoide
4 Perguntou sobre doença no SNC
5
Perguntou se já fez algum tratamento na 
tireoide ou radioterapia na região do pescoço 
ou uso de contraste iodado
6 Questionou sobre a procedência da paciente
7 Solicitou consentimento para realizar exame físico
8 Higienizou as mãos
9 Verificou sinais vitais
10 Fez Inspeção, palpação e ausculta da glândula tireoide? Solicitou que a paciente deglutisse
Clínica Médica 9
258
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Avaliou sistema neurológico
12 Fez exame cardiovascular
13 Examinou pele e fâneros
14 Orientou sobre o quadro
15 Solicitou exames laboratoriais
16 Solicitou exames de imagem
17 Chegou ao diagnóstico de Hipotireoidismo
18 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta
19 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
20 Prescreveu Levotiroxina
21
Orientou que a Levotiroxina deve ser ingerida 
em jejum, e que só deve se alimentar após 30 
min
22 Orientou que a Levotiroxina não deve ser ingerida concomitante a outros fármacos
23
Orientou que a paciente deve cessar o uso 
da Levotiroxina no dia que for coletar novos 
exames, devendo tomar após a coleta
24 Solicitou novos exames laboratoriais em 4 a 8 semanas
25 Solicitou retorno em 4 a 8 semanas
26 Ajustou a dose de levotiroxina de acordo com exames laboratoriais
27 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
28 Agendou retorno
Clínica Médica 10
259
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 Caso Clínico 10
Você acaba de chegar ao seu plantão de emergência, quando recebe 
seu primeiro caso. Um homem de 54 anos, trazido pelo SAMU, com 
queixa de palpitações há 1h.
No momento, o paciente encontra-se consciente, FC 168 bpm PA 73 x 
52mmHg, FR 22 irpm, saturando 98% em ar ambiente.
Você rapidamente solicita monitorização dos sinais vitais do paciente 
e no monitor você vê essa imagem:
Tarefas
1. Realize o atendimento do paciente indicando o principal diagnósticoe qual o 
próximo passo a ser tomado.
2. Foi optado por realizar a cardioversão sincronizada. Descreva o procedimento 
passo a passo.
3. Logo após a cardioversão, o monitor apresentou a seguinte imagem:
4. Informe o diagnóstico e sua conduta.
5. Logo após o fim das compressões, o monitor apresentou a seguinte imagem:
Clínica Médica 10
260
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6. Informe sua conduta. Ao verificar os cabos, notou-se que um deles se despren-
deu durante as compressões. O paciente apresenta pulso e o monitor mostra a 
seguinte imagem após corrigir o cabo:
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Realizou anamnese direcionada > refere 
desconforto torácico, não tem alergias e não 
fez uso de drogas
2 Realizou ausculta cardíaca e torácica > sem alterações
3 Solicitou a equipe de enfermagem um acesso venoso
4 Identificou o diagnóstico de taquicardia instável
5 Informou tratamento com cardioversão sincronizada
6 Orientou o paciente sobre o procedimento
7 Realizou sedação e analgesia
8 Realizou ventilação com bolsa-válvula-máscara
9 Sincronizou o desfibrilador
10 Realizou a cardioversão
11 Identificou uma fibrilação ventricular na imagem
12 Dessincronizou o desfibrilador
13 Realizou desfibrilação com potência máxima
14
Orientou a realização de compressões torácicas 
por 2 min logo após o choque (100 a 120/
min, 4 a 5 cm de profundida, permite retorno 
completo do tórax)
Clínica Médica 10
261
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
15
Orientou suporte de via aérea avançada 
(passagem de tubo laríngeo ou intubação 
orotraqueal)
16 Solicitou a preparação de 1mg de epinefrina (sem a aplicação)
17 Verificou os cabos do monitor
18 Verificou o ganho do monitor
19 Verificou a derivação do monitor
Clínica Médica 11
262
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 Caso Clínico 11
Uma paciente de 27 anos, com antecedente de nefrolitíase, deu entrada 
no serviço de emergência discretamente sonolenta, com perfusão len-
tificada, FC de 120 bpm, FR de 28 irpm, PA de 70 x 50 mmHg. Acom-
panhante refere que paciente está há 24 horas sem urinar. Após suas 
condutas iniciais a paciente se apresenta orientada e melhora dos 
sinais vitais: PA 110 x 80 mmHg, FC de 90 bpm, FR de 14 irpm. Em TC 
solicitada evidenciado presença de cálculo em junção ureteropiélica 
à direita, com hidronefrose e borramento da gordura perirrenal ipsi-
lateral. Exames laboratoriais: Hb 11,2/Ht 35/plaquetas 70.000/BT 2,2/BD 
1,2/ BI 1,0/ lactato 2,2. Gasometria: pH 7,18/HCO3 16/PCO2 32/PO2 86/BE 
-1/ SatO2 95%
Tarefas
1. Faça o atendimento inicial.
2. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual seria a melhor conduta neste 
momento?
3. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual seria a melhor conduta em 
seguida?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2 Questionou queixas da paciente – paciente refere dor em flanco, febre e disúria
3 Questionou tempo de aparecimento dos sintomas – 24 horas
4 Avaliou presença do sinal de Giordano
5 Solicitou informações para cálculo do Glasgow – 14
6 Fez o cálculo do SOFA ou outro score
7 Solicitou dosagem do lactato
8 Solicitou reposição de 30/kg de cristaloide
Clínica Médica 11
263
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Solicitou introdução de vasopressor
10 Solicitou hemocultura e urocultura
11 Prescreveu antibioticoterapia de amplo espectro
12
Solicitou hemograma (plaquetas), bilirrubinas 
totais e frações, e gasometria para avaliar 
disfunção orgânica
13 Solicitou TC de Abdome e Pelve para avaliação etiológica
14 Internação em UTI
15 Monitorização da Diurese (SVD)
16 Monitorização Hemodinêmica (PA, FC, FR, SATO2)
17 Solicitou avaliação de urologista para desobstrução urinária com cateter duplo J
Clínica Médica 12
264
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 Caso Clínico 12
Você está no ambulatório, quando José, 55 anos, obeso, entra na sua 
sala. Ele se queixa de dor intensa há 24 horas no pé esquerdo.
Tarefas
1. Faça a anamnese.
2. Realize o exame físico direcionado.
3. Solicite exames complementares.
4. Inicie o tratamento do paciente.
5. Oriente o paciente sobre as formas de evitar ataques futuros e complicações.
6. Explique ao paciente como será o acometimento das articulações a longo prazo 
se não for realizado o tratamento adequado.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2
Questionou a característica da dor (inflamatória 
versus mecânica), padrão de acometimento 
articular (mono/oligo/poli, pequenas ou 
grandes articulações)
3
Questionou sintomas associados e episódios 
prévios semelhantes (diferencial com artrite 
séptica)
4 Questionou antecedente de nefrolitíase
5 Questionou história familiar
6 Questionou comorbidades (DRC, HAS, DM, DLP)
7 Questionou sobre o uso de medicações hiperuricêmicas
Clínica Médica 12
265
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8
Questionou sobre a dieta e uso de álcool
▶ José referiu início de monoartrite 
desde os 48 anos, com acometimento 
também de joelhos e tornozelos, além de 
episódios prévios nos pés. Nega sintomas 
constitucionais. Hipertenso em uso de 
hidroclorotiazida, etilista significativo e tem 
os triglicérides elevados.
9 Lavou as mãos e disse ao paciente que o examinaria
10 Examinou a primeira articulação metatarsofalangiana
11 Examinou outras articulações como tornozelos e joelhos
12 Examinou orelhas, cotovelos e calcanhares em busca de tofos
13 Aferiu a pressão arterial
14
Solicitou exames gerais (hemograma, função 
renal, transaminases), perfil lipídico, glicemia 
de jejum e hemoglobina glicada
15 Solicitou raio x das articulações acometidas
16 Solicitou USG de rins e vias urinárias
17 Solicitou dosagem de ácido úrico sérico e na urina de 24 horas
18
EXAMES COMPLEMENTARES
▶ Raio x de pé esquerdo: aumento local de 
partes moles e erosão em saca bocados.
▶ Nível sérico de ácido úrico: 7,5 mg/dL
▶ Valor da dosagem de ácido úrico na urina de 
24 horas: 200 mg
▶ USG de rins e vias: ausência de litíase
19 Prescreveu anti-inflamatório não hormonal + colchicina ou Corticoide + colchicina
20 NÃO prescreveu alopurinol. Se prescrever = ZERAR A TAREFA
21 Orientou perda de peso
Clínica Médica 12
266
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
22 Orientou cessar uso de álcool
23 Substituiu a hidroclorotiazida por outra classe de anti-hipertensivo
24
Acometimento de várias outras articulações 
como mãos e pés, evoluindo com perda da 
função articular e deformidades
25 Formação de tofos principalmente em dedos, punhos e orelhas.
26 Perguntou ao paciente se ele ainda tinha alguma dúvida
Clínica Médica 13
267
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 Caso Clínico 13
Você está de plantão no PS da clínica médica, quando chega um 
paciente de 68 anos, ictérico, queixando-se de dois episódios de febre 
de 39 graus, desde ontem, e mal-estar generalizado.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente o paciente e solicite exames complementares.
4. Qual a classificação Child e a hipótese diagnóstica desse caso?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre início da icterícia
3 Questionou sobre outros sintomas
4 Perguntou quais outras doenças possui
5 Questionou sobre uso de medicamentos
6 Perguntou sobre sangramentos
7 Questionou sobre uso de álcool
8 Perguntou sobre alergia a medicamentos
9 Solicitou consentimento para realizar exame físico
10 Higienizou as mãos
11 Verificou sinais vitais e condições gerais
12 Avaliou sistema neurológico
13 Avaliou sistema cardiovascular
Clínica Médica 13
268
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
14 Avaliou o Abdome
15 Fez toque retal
16 Orientou sobre o quadro
17 Solicitou Hemograma, PCR, EAS, culturas
18 Solicitou albumina e bilirrubinas totais
19 Solicitou Coagulograma
20 Solicitou Rx tórax
21 Solicitou análise de líquido ascítico22 Chegou à classificação Child C
23 Chegou ao diagnóstico de Cirrose hepática e peritonite bacteriana espontânea
24 Esclareceu ao paciente o diagnóstico e a conduta
25 Pergunta se possui alguma dúvida
26 Solicitou internação
27 Prescreveu antibioticoterapia
28 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso
29 Prescreveu reposição volêmica
30 Prescreveu terapia nutricional
31 Considerou a realização de uma paracentese de alívio
32 Considerou fila de transplante
Clínica Médica 14
269
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 Caso Clínico 14
Paulo, 7 anos de idade admitido na emergência com tosse e dispneia 
há 2 horas após contato com alérgenos. Faz uso de corticoide inalató-
rio quando necessita. Teve vários episódios como este no último ano. 
História de cansaço aos leves esforços, como rir ou correr.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente o paciente e solicite exames complementares.
4. Qual a hipótese diagnóstica e sua classificação?
5. Qual a conduta?
6. Reavalie e dê a conduta.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Procurou fatores de risco para morte
3
Questionou histórico das exacerbações, 
internações passadas e necessidade de UTI e/
ou IOT
4 Questionou sobre fatores desencadeantes
5 Perguntou sobre quando há piora dos sintomas
6 Perguntou sobre os sinais e sintomas típicos da asma
7 Questionou sobre adesão ao tratamento e técnica
8 Solicitou consentimento para realizar exame físico
9 Higienizou as mãos
Clínica Médica 14
270
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Verificou sinais vitais
11
Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita 
métrica e percentis de PA. Mediu o braço do 
paciente e verificou se o esfigmo é adequado, 
mediu a pressão sistólica pelo método 
palpatório, palpou artéria braquial, colocou 
esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 
20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois 
braços.
12 Avaliou sistema neurológico
13 Fez exame cardiovascular
14 Fez exame do aparelho respiratório
15 Orientou sobre a gravidade do quadro
16 Solicitou exames laboratoriais
17 Solicitou exames de imagem
18 Chegou ao diagnóstico de Exacerbação asmática
19 Esclareceu o diagnóstico e a conduta
20 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
21 Classificou a exacerbação como crise grave
22 Entrou com oxigenoterapia, monitorização e oximetria de pulso
23 Aferiu PEAK FLOW
24 Iniciu Salbutamol a cada 20 min, durante a 1 hora
25 Fez Metilprednisona
26 Adicionou Ipratrópio
27 Reavaliou o paciente
28 Classificou paciente como estável, passível de alta hospitalar
29 Esclareceu a conduta
Clínica Médica 14
271
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
30 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
31 Prescreveu corticoide inalatório diariamente
32 Prescreveu medicação de resgate se crise
33 Prescreveu corticoide via oral por 7 dias
34 Orientou sinais de alarme e retorno se necessário
35 Corrigiu técnica de espaçador, e orientou sobre fatores desencadeantes
36 Solicitou retorno em 1 semana
Clínica Médica 15
272
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 Caso Clínico 15
Você está trabalhando no pronto-socorro de clínica médica e recebe 
Rafaela, paciente de 25 anos, com queixa de artrite em joelho direito 
há 3 dias.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Solicite exames complementares.
3. Qual a principal hipótese diagnóstica e conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Questionou sintomas constitucionais
2
Caracterizou envolvimento inflamatório 
vs. Mecânico e envolvimento de outras 
articulações
3 Questionou alterações cutâneas
4 Questionou corrimento vaginal
5 Questionou diarreia
6 Questionou conjuntivite
7 Indicou artrocentese
8 Solicitou Gram, citologia, pesquisa de cristais e cultura
9 Chegou ao diagnóstico de artrite séptica gonocócica
10 Iniciou antibioticoterapia com ceftriaxone (ou ceftriaxone + oxacilina)
11 Tratou o parceiro sexual
12 Solicitou avaliação ortopédica
Clínica Médica 16
273
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 Caso Clínico 16
José, 67 anos de idade, chega ao PS onde você está de plantão, rela-
tando que há aproximadamente 3h apresentou de forma súbita, após 
o almoço, perda de força motora em braço direito, dificuldade signi-
ficativa de fala e desvio de rima labial. Quadro persiste desde então. 
Paciente hipertenso, em uso de captopril 50 mg, e hidroclorotiazida 
25 mg, 1x ao dia, dislipidêmico, sedentário. Fuma há 30 anos.
Não tem doenças prévias cerebrais ou cardíacas. Não sofreu TCE. Não 
utiliza anticoagulantes.
Quadro iniciou há aproximadamente 3 horas, e não houve melhora da 
paralisia facial ou fraqueza. Bom estado geral, hidratado, corado, alerta, 
orientado em tempo e espaço, Glasgow 15, FR 18 irpm, saturando 98% 
em ar ambiente. T 36.5 graus Celsius.
BNF, 2T, arrítmicas, sem sopros. FC 68 bpm. PA 170 X 110 mmHg. Lin-
guagem com fluência reduzida, dificuldade de nomeação e parafasias.
Hemiparesia direita de predomínio braquial (força grau 2 em braço 
direito.)
Paresia de andar inferior da face à direita (desvio de rima para esquerda). 
Escala NIHSS = 13.
Tarefas
1. Realize a anamnese direcionada.
2. Realize exame físico.
3. Qual é o diagnóstico?
4. Quais os exames e condutas, devem ser solicitados, na sala de emergência?
5. Qual é a conduta subsequente?
6. Passada a fase aguda, quais exames e cuidados devem ser solicitados?
7. Quais as condutas na alta hospitalar?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Início dos sintomas e duração
2 Quadro prévio semelhante
Clínica Médica 16
274
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
3 Comorbidades (HAS, DM, cardiopatia)
4 Antecedentes (TCE, tumor cerebral)
5 Fatores de risco (Tabagista)
6 Medicamentos (anticoagulante?)
7 Avaliou Geral + sinais vitais
8 Neurológico
9 Sistema Cardiovascular
10 Monitorização cardíaca, sinais vitais, acessos venosos, oximetria de pulso
11 Glicemia Capilar
12 Tomografia de crânio
13 Trombólise endovenosa com alteplase
14 Angiotomografia de vasos cervicais e intracranianos (fase arterial)
15
Se houver alteração significatia na angioTC, 
realizar Trombectomia mecânica (laboratório 
de hemodinâmica)
16 Repetir neuroimagem 24 após (tomografia ou ressonância)
17
Laboratório geral (hemograma, eletrólitos, 
função renal e hepática, sorologias para HIV e 
Sífilis)
18 Ecocardiograma
19 Holter
20 Fisioterapia
21 Fonoaudiologia
22 Anticoagulante (marevan ou NOACs)
23 Estatina
Clínica Médica 16
275
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
24 Ajuste de anti-hipertensivos
25 Modificações de estilo de vida
26 Cessação de tabagismo
Normal
Oclusão de artéria cerebral média esquerda
Clínica Médica 16
276
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Hoter: fibrilação arterial.
Eco: normal.
Clínica Médica 17
277
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 Caso Clínico 17
Você está de plantão no pronto-socorro da sua cidade e é chamado 
para avaliar a seguinte paciente:
T.A.V., sexo feminino, 72 anos, com queixa de tosse e dispneia aos 
médios esforços há cerca de 2 meses, mas que apresentou piora 
nos últimos dias. Além disso, refere tosse noturna, ortopneia e dor 
em baixo-ventre ao urinar nos últimos dias. É tabagista ativa e hiper-
tensa de difícil controle, em uso de Atenolol, Enalapril e Hidrocloro-
tiazida. Nega alergias. Ao exame físico geral, apresenta-se em bom 
estado geral, PA 150 x 90 mmHg, FC 111 bpm, TEC 2s e taquipneica. 
Sem demais alterações.
A paciente já está na sala de emergência, devidamente monitorizada 
e com acesso venoso periférico.
Tarefas
1. Complete o exame físico direcionado para o caso.
2. Solicite até 6 exames que sejam necessários para o diagnóstico e interprete-os.
3. Dê o diagnóstico e classifique a paciente.
4. Dê o tratamento adequado para essa paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Pesquisar turgência jugular a 45°
2 Ausculta pulmonar: Reduzida com crepitações em bases
3 Auscultacardíaca: Ritmo regular com presença de B4
Clínica Médica 17
278
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4
Raio X de tórax: Cardiomegalia e congestão
5
ECG: Sobrecarga de câmaras esquerdas
6 Troponina: < 1 ng/mL
7 BNP: 532 pg/mL
8
Urina 1: Leucocitúria
▶ Urocultura em andamento
▶ Hemograma: Leucocitose sem DE
9 IC descompensada perfil B por infecção urinária
10 Furosemida 1 mg/kg
11
Captopril 50 mg VO ou
▶ Nitrato VO ou
▶ Nitrato EV
12 Ciprofloxacina 250 mg, VO, 12/12h por 3 dias
Clínica Médica 18
279
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 Caso Clínico 18
Paciente masculino, 18 anos de idade, obeso, referindo dispneia em 
crises nos últimos 6 meses, associada à opressão torácica e tosse seca 
pelo menos três vezes por semana, com melhora ao uso de salbuta-
mol spray. Nega limitação das atividades diárias ou despertar noturno. 
Relata rinite alérgica sem tratamento regular e crises de chiado na 
infância na época do inverno. Refere presença de mofo em casa.Taba-
gista atual, fuma 10 cigarros por dia ao longo dos últimos 2 anos. Nega 
uso de medicações contínuas.
Tarefas
1. Complete a anamnese.
2. Realize o exame físico direcionado
a. Rinoscopia (mucosa pálida e edemaciada)
b. Inspeção do tórax
c. Ausculta pulmonar (sibilos expiratórios)
3. Interprete a espirometria e faça sua hipótese diagnóstica
a. Laudo da espirometria: distúrbio ventilatória obstrutivo moderado com resposta 
ao broncodilatador.
b. Hipótese diagnóstica: asma
4. Realize as condutas necessárias.
Clínica Médica 18
280
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se
2 Identificou-se como médico
3 Questionou sintomas diurnos
4 Questionou despertares noturnos
5 Questionou uso de medicação de resgate
6 Questionou limitação das atividades diárias
7 Exame físico sumário
8 Realizou o diagnóstico correto de asma
9 Classificou corretamente como parcialmente controlada
10 Solicitou espirometria
11
Interpretou corretamente a espirometria
▶ Corticoide inalatório + resgate S/N ou 
corticoide inalatório combinado com B2 de 
longa.
12 Prescreveu e orientou o uso correto da medicação de manutenção
13 Ensinou a agitar o dispositivo inalatório de resgate antes de utilizar
14 Ensinou a expirar antes de colocar o dispositivo na boca
15 Ensinou a disparar e inspirar profundamente
16 Ensinou a segurar a respiração por alguns segundos
17 Orientou aguardar 15-30 segundos para a 2ª dose
18 Orientou o uso de ß2 de curta duração na crise
19 Orientou sobre medidas não-farmacológicas
Clínica Médica 18
281
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
20 Orientou sobre a cessação do tabagismo
21 Orientou sobre o tratamento adequado da rinite
22 Agendou retorno ambulatorial para seguimento
Clínica Médica 19
282
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 Caso Clínico 19
Você está de plantão numa unidade básica de saúde da sua cidade e 
é chamado para avaliar a seguinte paciente:
G. J. S., sexo masculino, 65 a, previamente HAS e DM em uso de ena-
lapril 10 mg/d e metformina 1 g/d, controladas segundo o paciente. 
Conta que há 3 dias iniciou quadro de odinofagia, febre alta medida 
(38,6°C) e nas últimas 24 horas está com “falta de ar”. Está com muita 
dor em MMII e conta que na mesma casa em que vive 2 pessoas estão 
tossindo e com febre. Negou viagens recentes.
Toda essa avaliação é realizada pela enfermagem, que avisa que o 
paciente está sozinho em uma sala da UPA após ser fornecida más-
cara cirúrgica a ele.
Tarefas
1. Como você procederia com relação aos cuidados ao complementar a anamnese?
2. Realize o exame físico direcionado e proceda à investigação com exames iniciais 
inespecíficos para elucidação diagnóstica.
3. Dê o diagnóstico sindrômico e enumere 3 diagnósticos etiológicos e como você 
faria para confirmar as suspeitas diagnósticas.
4. Você avalia o paciente após os devidos cuidados.
5. Informe o destino do paciente com o plantão controlador e as medidas relacio-
nadas à vigilância epidemiológica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Identificou-se; manteve contato visual, 
expressão empática e respeitosa; linguagem 
pausada, simples e acessível
2 Descreveu o uso dos EPIs: Máscara N95, avental, gorro, óculos de proteção e avental
3 Realizou oroscospia
4 Procedeu propedêutica pulmonar: ausculta, FR, avaliou a saturação em ar ambiente
5 Solicitou exames: HMG, PCR, gasometria arterial e Rx de tórax
Clínica Médica 19
283
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6 Fez o diagnóstico de Síndrome gripal
7 Citou como possíveis agentes: H1N1, SARSCOV2, pneumonia pneumocócica
8 Descreveu swab com pesquisa de SARSCOV2 e H1N1
9 Oxigenioterapia e ATB (Ceftriaxone/Azitromicina e Oseltamivir)
10 Pediu transferência em ambulância
11 Solicitou leito de precauções respiratórias
12 Notificou a vigilância como SRGA
Clínica Médica 20
284
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 Caso Clínico 20
Você está atendendo no ambulatório de clínica médica do hospital 
universitário, quando entra o Sr. DM 68 anos para consulta.
Em sua ficha constava:
▶ DM2 há 20 anos, em uso de: metformina 850 mg 3xdia e gliclazida 
120 mg pela manhã
▶ HAS em uso de: Enalapril 20 mg 12/12h, Anlodipino 5 mg 12/12h
▶ DLP em uso de: Atorvastatina 40 mg.
Sr. DM vem queixando-se que nos últimos meses começou a acor-
dar a noite por episódios de palpitação e sudorese. E ocasionalmente 
vem apresentando episódios de escurecimento visual, lentificação e 
erra os caminhos. Relata também que vem ganhando peso, mas está 
comendo mais que o habitual. Mede esporadicamente a glicemia 
capilar, mas acha que o aparelho está quebrado, pois só aparece “LO” 
no glicosímetro. Quando apresenta os sintomas, geralmente come 
pão com manteiga e tem melhora dos sintomas, apesar de demo-
rar um pouco. Usa regularmente as medicações, mas ultimamente, 
como tem ficado mais esquecido, perde algumas doses, e associa 
que diminui bastante as queixas. Em relação à dieta: não tem horário 
específico para refeições, e devido ao ganho de peso vem cortando 
praticamente todo o carboidrato da dieta. Refere que à noite toma 1 
a 2 taças de vinho, só escapa nos fins de semana, quando aumenta a 
ingestão de álcool. É sedentário. Esporadicamente até fazia algumas 
caminhadas, mas tem evitado, pois nota a piora dos sintomas. Refere 
que tem acompanhado regularmente com o oftalmologista, pois tem 
já foi referido que tem retinopatia diabética. E referiu também que 
foi associado Enalapril há 2 anos, quando estava apresentando urina 
espumosa, e havia melhorado, mas nos últimos meses também vol-
tou com a queixa. Fez há 3 meses HbA1c – 6,6%. Sinais vitais: PA: 120x80 
mmHg; P: 96 bpm; Fr 18 irm; afebril. Exame dos pés: Monofilamento 
alterado em ambos os pés. Pulsos pediosos e tibiais posteriores pre-
sentes. Edema de MMII ++/IV, cacifo presente.
Tarefas
1. Conduza a consulta com o paciente.
2. Informe a causa das queixas principais do paciente e cite 3 fatores observados 
no caso, que possam estar relacionados ao desenvolvimento desta complicação.
Clínica Médica 20
285
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3. Solicite 4 exames complementares imprescindíveis para avaliação do Sr. DM.
4. Explique a conduta a ser tomada para o paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico (a)/residente
2
Perguntou o motivo da consulta/queixa 
clínica do paciente. *considerar inadequado 
se perguntar inicialmente sobre medicações 
ou exames laboratoriais, antes de perguntar o 
“problema” do paciente
3 Questionou se o paciente aferiu a glicemia capilar (dextro ou HGT) durante os episódios
4 Questionou o paciente sobre a melhora dos sintomas após correção
5
Questionou o paciente sobre uso correto das 
medicações ou se piora os sintomas ao usar os 
medicamentos
6
Questionou o paciente se seguia a dieta 
adequadamente ou fazia exercícios físicos 
regulares
7
Questionou durante a anamnese direcionada 
sobre antecedentes de retinopatia ou de 
qualquer outra complicaçãocrônica do 
diabetes
8 Questionou se trouxe ou se fez algum exame complementar recentemente?
9 Pediu para fazer o exame físico no paciente
10 No exame físico, avaliou a pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC)?
11
Incluiu o exame dos pés do paciente? (citou 
pulsos pediosos ou tibiais, avaliação de 
edema de MMII, avaliação de neuropatia, 
monofilamento ou rastreamento do pé 
diabético)
12 Falou que a causa das queixas é HIPOGLICEMIA
Clínica Médica 20
286
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
13
Citou algum dos fatores abaixo, como 
relacionados ao desenvolvimento da 
hipoglicemia:
▶ Insuficiência renal
▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida
▶ Idade
▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia
▶ Tempo de DM
▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e 
com baixo teor de carboidrato
▶ Ingestão de álcool
14
Citou algum dos fatores abaixo, como 
relacionados ao desenvolvimento da 
hipoglicemia:
▶ Insuficiência renal
▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida
▶ Idade
▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia
▶ Tempo de DM
▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e 
com baixo teor de carboidrato
▶ Ingestão de álcool
15
Citou algum dos fatores abaixo, como 
relacionados ao desenvolvimento da 
hipoglicemia:
▶ Insuficiência renal
▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida
▶ Idade
▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia
▶ Tempo de DM
▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e 
com baixo teor de carboidrato
▶ Ingestão de álcool
16
Citou algum dos exames abaixo
▶ Glicemia de jejum
▶ HbA1c
▶ USG de rins e vias urinárias
▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina 
isolada OU proteinúria 24h
▶ Peptídeo C
▶ Ureia
▶ Creatinina
▶ Eletrocardiograma
▶ Urina tipo 1
Clínica Médica 20
287
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
17
Citou algum dos exames abaixo
▶ Glicemia de jejum
▶ HbA1c
▶ USG de rins e vias urinárias
▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina 
isolada OU proteinúria 24h
▶ Peptídeo C
▶ Ureia
▶ Creatinina
▶ Eletrocardiograma
▶ Urina tipo 1
18
Citou algum dos exames abaixo
▶ Glicemia de jejum
▶ HbA1c
▶ USG de rins e vias urinárias
▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina 
isolada OU proteinúria 24h
▶ Peptídeo C
▶ Ureia
▶ Creatinina
▶ Eletrocardiograma
▶ Urina tipo 1
19
Citou algum dos exames abaixo
▶ Glicemia de jejum
▶ HbA1c
▶ USG de rins e vias urinárias
▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina 
isolada OU proteinúria 24h
▶ Peptídeo C
▶ Ureia
▶ Creatinina
▶ Eletrocardiograma
▶ Urina tipo 1
20
Mudou tratamento para DM. Aceitar:
▶ Suspendeu Gliclazida
▶ Suspendeu Gliclazida e iniciou inibidor de 
DDPIV ou agonista de GLP1
▶ Considerar errado se: iniciou insulina ou 
suspendeu Metformina.
21
Explicou o que é hipoglicemia e orientou que 
a maneira que estava corrigindo hipoglicemia 
estava incorreta
Clínica Médica 20
288
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
22
Orientou o paciente como proceder nos 
episódios de hipoglicemia? Considerar 
adequado se citar 2 das alternativas 
(01-parcialmente adequado):
▶ Ingerir 15 gramas de carboidratos simples 
(açúcar, caramelo, sucos, refrigerantes...)
▶ Repetir glicemia capilar após 15 minutos para 
avaliar correção
▶ Se mantiver <70 mg/dL → ingerir novamente 
carboidratos simples
▶ Após correção fazer refeição/ingerir 
carboidratos complexos para evitar 
recorrência.
▶ Citou possibilidade de ter glucagon para 
acompanhante usar se inconsciente
23
Orientou intensificar monitorização de 
glicemia? Aceitar caso falar quaisquer das 
alternativas:
▶ Monitorização contínua
▶ Monitorização pré e 2 horas pós refeições
▶ Fazer glicemia durante a madrugada/03h da 
manhã.
Clínica Médica 21
289
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 Caso Clínico 21
Você está de plantão no pronto-socorro da sua cidade e é chamado 
para avaliar a seguinte paciente: sexo feminino, 30 anos, sobrepeso, 
com queixa de lombalgia.
Dor em peso de moderada intensidade, pior ao exercício, melhor ao 
repouso, desencadeada durante ou após dia de trabalho. Episódios de 
dor semelhante há 5 anos. É caixa de supermercado e sedentária. Sem 
red flags. Possui transtorno depressivo, demonstra insatisfação com 
o trabalho e faltas recorrentes (yellow flags presentes). Nega demais 
antecedentes pessoais. Inspeção: presença de lordose acentuada, dor 
difusa a palpação de ligamentos interespinhosos e cadeias paraverte-
brais lombares. Ausência de trigger point. Teste de Schober normal. 
Lasegue negativo. Reflexos aquileu e patelar normais. Força preser-
vada proximal e distal. Patrick-FABERE negativo.
Tarefas
1. Complete a anamnese direcionada para o diagnóstico do caso.
2. Realize o exame físico direcionado.
3. Dê o diagnóstico.
4. Quais são os exames complementares necessários ao caso em questão?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Perguntou sobre semiologia da dor: 
intensidade, tipo, localização, fatores de 
melhora, piora e fatores desencadeantes
2 Perguntou profissão do paciente
3 Perguntou tempo da lombalgia (aguda vs. crônica)
4 Perguntou sobre atividade física
5 Abordou RED FLAGS
6 Abordou YELLOW FLAGS
7 Realizou inspeção sem camiseta
Clínica Médica 21
290
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Realizou palpação da região lombar
9 Realizou teste de Schober
10 Realizou Lasegue bilateral
11 Testou força muscular proximal e distal bilateral
12 Testou reflexos patelar e aquileu bilaterais
13 Realizou teste de Patrick FABERE
14 Deu o diagnóstico de lombalgia mecânica
15 Não solicitou exames complementares
Clínica Médica 22
291
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 Caso Clínico 22
Paciente masculino, solteiro, 21 anos, procurou o atendimento na UBS 
contando aparecimento de lesões pruriginosas em toda extensão de 
tórax há aproximadamente 10 dias. Relata que nos últimos dias tem 
notado quadro de febre vespertina e mal-estar. Está apreensivo por-
que nos últimos 2 dias as “manchas” progrediram para as extremida-
des. Negou viagens recentes. Foi feita triagem e chamada a médica 
para atendimento. Paciente conta que teve no último ano 2 episódios 
de uretrite que foram tratados com antibiótico intramuscular. Relata 
que tem parceiro fixo e outros ocasionais e que não colheu exames 
durante a avaliações anteriores. Também questionou sobre será feito 
o seguimento. Paciente ao final do atendimento questionou sobre 
prevenção do HIV e relata que nunca realizou vacinas.
Tarefas
1. Complete a anamnese e exame físico direcionado.
2. Faça sua principal hipótese diagnóstica e explique quais exames seriam impor-
tantes para realizar o diagnóstico.
3. Quais exames/orientações seriam necessários nesse momento?
4. Levando em consideração a prevenção combinada no Brasil e a imunização 
preventiva, o que poderia ser oferecido nesse momento ao paciente?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Identificou-se; manteve contato visual, 
expressão empática e respeitosa; linguagem 
pausada, simples e acessível
2 Examinou genital, pesquisou adenomegalias, avaliou extremidades, descreveu o rash
3 Questionou sobre vida sexual, uso de preservativos, números de parceiro(a)s
4 Acertou a principal hipótese diagnóstica
5
Realizou a solicitação de testes diagnósticos
▶ VDRL
▶ FTA-bs
▶ Teste rápido treponêmico
Clínica Médica 22
292
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6 Explicou o tratamento e acertou a droga a ser prescrita
7 Descreveu a reação Jarisch-Herxheimer e conduta
8 Solicitou sorologias (HIV) e outras IST s (HBV e HCV)
9 Orientou avisar ao parceiro e reforçou a importância do uso do preservativo
10 Monitorizar com VDRL a cada 3 meses
11 Ofereceu PrEP e orientou o uso
12 Orientou vacinas: HPV e HBV
Clínica Médica 23
293
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 Caso Clínico 23
Você se encontra em um consultório de Unidade Básica de Saúde e 
vai realizar o atendimento de um homem com 50 anos de idade.
Exame físico
Paciente em bom estado geral.
 Peso = 84 kg, Altura = 1,70m, IMC = 29 kg/m². Corado, hidratado e anictérico.
 Pulso = 76 bpm, PA = 128 x 80 mmHg, Temperatura axilar = 36,2°C.
 Auscultas cardíaca e pulmonar normais.
 Exame abdominal normal, exceto por desconforto à palpação do epigastro.
 Demais aspectos: sem alterações.
ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA
 Diagnóstico Endoscópico:
▶ Esofagite erosiva severa – grau C na classificação de Los Angeles.
▶ Úlcera péptica duodenal em parede anterior.
 Teste da Urease: positivo.
Tarefas
1. Realize a anamnese.
2. Apresente o diagnóstico.
3. Adote a conduta médica necessária.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente
2
Perguntou sobre:
▶ dieta;
▶ tabagismo;
▶ alcoolismo.
Clínica Médica 23
294
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
3 Perguntou sobre o uso de medicamentos
4 Solicitou endoscopia digestiva alta
5 Esclareceu que a presença de esofagite severa faz o diagnóstico de DRGE
6
Esclareceu o papel, na gênese da úlcera 
duodenal:
▶ do uso de fármacos anti-inflamatórios 
(diclofenaco);
▶ do Helicobacter pylori.
7
Orientou mudança de hábitos:
▶ Fracionar a dieta;
▶ Diminuir a ingesta de gorduras;
▶ Evitar refeições volumosas;
▶ Evitar refeição antes de deitar (cerca de 2h);
▶ Evitar uso de anti-inflamatório não esteroidal.
8 Orientou redução de peso
9
Verbalizou a prescrição de:
▶ Inibidor de bomba de prótons (IBP) para 
tratamento:
 ▷ omeprazol, pantoprazol, rabeprazol ou 
lansoprazol;
 ▷ Antibióticos de primeira linha para 
tratamento da infecção por Helicobacter 
pylori: sais de bismuto, amoxicilina, 
claritromicina, metronidazol e tetraciclina.
Clínica Médica 24
295
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 Caso Clínico 24
Você se encontra em um consultório de um pronto-socorro hospita-
lar e vai realizar o atendimento a um paciente do sexo masculino com 
25 anos de idade.
O quadro clínico apresentado pelo paciente/ator consistia na informa-
ção de procurar atendimento por “febre, arrepios de frio (apesar do 
calor) há uma semana”. Tinha história de uso de drogas ilícitas injetá-
veis. Informava também emagrecimento de 4 Kg e ingesta de bebida 
alcoólica. Negava, se questionado, sintomas respiratórios, gastrointesti-
nais ou geniturinários. O paciente/ator informava ter coletado exames 
na noite anterior ao atendimento e retornava com estes exames. Os 
resultados relevantes e positivos apontavam padrão compatível com 
leucocitose com predomínio de células jovens (bastonetes) e aumento 
da proteína C reativa (PCR). Ambos os resultados, neste contexto clí-
nico, indicavam a presença de infecção aguda.
Exame físico
Paciente em regular estado geral:
 Peso = 64 kg;
 Altura = 1,75 m;
 Corado, hidratado e anictérico;
 Pulso = 110 bpm;
 Pressão arterial = 128/70 mmHg;
 Frequência respiratória = 18 irpm;
 Temperatura axilar = 39,2°C;
 Ausculta cardíaca: ritmo regular em dois tempos; sopro holossistólico rude na 
borda esternal esquerda baixa, junto à base do apêndice xifoide, que aumenta 
com a inspiração;
 Ausculta pulmonar: sem alterações;
 Exame de ambos os antebraços: há linhas de enduração e hiperpigmentação, 
com alguns nódulos pequenos sobre veias superficiais, mas sem eritema, calor 
ou dor;
 Demais aspectos do exame físico: sem alterações.
Clínica Médica 24
296
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Tarefas
1. Realize a anamnese direcionada.
2. Qual é o diagnóstico?
3. Informe a conduta médica necessária, verbalizando os procedimentos e os enca-
minhamentos que se fizerem necessários.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente
2 Perguntou sobre o valor da temperatura do paciente
3 Perguntou sobre o uso de drogas ilícitas injetáveis
4 Identificou que o sopro é localizado na válvula tricúspide
5
Verbalizou a identificação de leucocitose 
com desvio à esquerda (ou células jovens ou 
bastonetes)
6
Comunicou:
▶ a hipótese diagnóstica de endocardite 
bacteriana ou infecciosa;
▶ a possível relação da endocardite com o uso 
de drogas injetáveis.
7 Solicitou hemoculturas
8
Solicitou ecocardiografia (pode ser 
transtorácica ou transesofágica) para confirmar 
lesão na válvula tricúspide?
9
Verbalizou a necessidade de:
▶ internação hospitalar;
▶ uso de antibiótico intravenoso.
Clínica Médica 25
297
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 Caso Clínico 25
Você se encontra em um consultório da Unidade Básica de Saúde e 
vai realizar o atendimento a paciente do sexo masculino com 55 anos 
de idade.
Exame físico
Paciente em bom estado geral:
 Peso = 70 kg;
 Altura = 1,75 m;
 Corado, hidratado e anictérico;
 Frequência cardíaca = 80 bpm;
 Pressão arterial =120/70 mmHg;
 Frequência respiratória = 16 irpm;
 Temperatura axilar = 36,2°C;
 Ausculta cardíaca: ritmo regular, dois tempos, sem sopros;
 Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular uniformemente audível, sem ruídos 
adventícios;
 Abdome: plano, ruídos hidroaéreos presentes, flácido e indolor à palpação super-
ficial e profunda. Fígado palpável a 3 cm abaixo do rebordo costal direito com 
hepatimetria de 12 cm, bordo rombo e consistência macia. Baço não palpável;
 Demais aspectos do exame físico: sem alterações.
Exames laboratoriais
 Anti-HVA IgG: reagente (positivo);
 HBsAg: não reagente (negativo);
 Anti-HBc total: reagente (positivo);
 Anti-HBc IgM: não reagente (negativo);
 Anti-HBs: reagente (positivo – título superior a 1.000 mUI/mL);
 Anti-HCV (Elisa): reagente (positivo);
 Anti-HIV: não reagente (negativo);
 Hemograma: normal;
Clínica Médica 25
298
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 Bilirrubinas e albumina: normais;
 Tempo de protrombina: 12 segundos (100%);
 Aminotransferases: dentro dos valores de referência.
Tarefas
1. Realize a anamnese.
2. Apresente o diagnóstico.
3. Adote a conduta médica necessária.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente
2
Perguntou se fez vacina contra:
▶ hepatite A;
▶ hepatite B.
3 Perguntou se já fez transfusão de sangue
4 Perguntou sobre uso de drogas ilícitas injetáveis
5 Esclareceu que o exame físico é normal
6
Sobre a hepatite viral A, esclareceu que:
▶ o paciente teve contato com hepatite A;
▶ está imunizado contra hepatite A.
7
Sobre a hepatite viral B, esclareceu que:
▶ o paciente teve contato com hepatite B;
▶ está imunizado contra hepatite B.
8
Solicitou teste confirmatório para hepatite viral 
C na forma da técnica de biologia molecular 
(PCR do HCV-RNA)
9
Orientou a necessidade de encaminhamento 
para tratamento, caso se confirme a presença 
do vírus hepatite C
10 Esclareceu que existe o risco de pacientes com hepatite crônica viral C evoluírem para cirrose
299
Ginecologia e Obstetrícia 1
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 Caso Clínico 1
Você é o médico que irá atender a Regiane dos Santos, mulher de 25 
anos, gestante de 16 semanas, que dá entrada no PS de obstetrícia 
com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade há 4 
horas, sem outras queixas.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Dê a conduta e oriente a paciente.
Ginecologia e 
Obstetrícia
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Ginecologia e Obstetrícia 1
300
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre queixas em geral
3 Questionou sobre doenças prévias
4 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas
5 Questionou sobre antecedentes obstétricos e ginecológicos
6 Questionou sobre realização de pré-natal (solicitou o cartão de pré-natal)
7 Questionou sobre realização de US TV/ABD prévio
8 Calculou a idade gestacional (pontuar se calcular pela DUM e pelo primeiro US TV/ABD)
9 Solicitou consentimento para realizar exame físico
10 Higienizou as mãos
11 Realizou exame físico geral adequado
12 Aferiu pressão arterial
13Realizou exame físico abdominal
14 Utilizou sonar para auscultar o BCF
15
Realizou exame especular (colocou luvas, 
soube manusear o espéculo de maneira 
adequada)
16 Realizou toque vaginal
17 Solicitou US TV
18 Solicitou tipagem sanguínea
19 Solicitou HB/HT
20 Solicitou BHCG
21 Chegou ao diagnóstico correto de aborto retido
Ginecologia e Obstetrícia 1
301
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
22
Comunicou a paciente sobre o diagnóstico 
e informou que abortos são relativamente 
comuns (20% das gestações)
23 Indicou o uso de misoprostol ou ocitócitos
24 Indicou a curetagem após a medicação
25 Orientou a paciente sobre os riscos da curetagem.
26 Questionou se a paciente tinha dúvidas
Ginecologia e Obstetrícia 2
302
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 Caso Clínico 2
Você está no seu primeiro plantão no Pronto-Socorro de Ginecologia: 
plantão de 12h e atende umas 2 fichas por hora.
Chega Carla, de 24 anos de idade, queixando-se de ter sofrido violên-
cia sexual. Refere que foi 1 agressor desconhecido, que houve pene-
tração vaginal e anal, sem uso de preservativos, há cerca de 6 horas. 
Encontra-se consciente e orientada.
A paciente nega comorbidades, desconhece seu status vacinal. Refere 
ciclos menstruais regulares de 28 dias, e se encontra no 12º dia do ciclo, 
e não usa métodos contraceptivos.
Exame físico
 Geral: orientada, corada, anictérica, acianótica, hidratada, com escoriações leves 
nos membros inferiores.
 PA 90 x 50mmHg, FC 120 bpm, FR 24 icpm, Sat O2 97%.
 Ginecológico: discreta laceração com crosta sanguínea em grande lábio vulvar 
esquerdo.
 Expecular: bastante sangue coletado em fundo de saco. Após limpeza local, 
viu-se sangramento ativo vindo de laceração de fundo de saco.
Tarefas
1. Qual a conduta de emergência?
2. Solicite documentos médicos.
3. Quais as condutas de prevenção?
4. Ética médica.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Explicou o caso, e a necessidade de fazer a sutura
3 Solicitou apoio psicossocial
Ginecologia e Obstetrícia 2
303
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4 Solicitou Boletim de Ocorrência
5 Realizou notificação compulsória
6
Optou por levonorgestrel 1,5 mg, VO, dose 
única ou 2 cp, em até 5 dias, sendo ideal o mais 
cedo possível
7 Descreveu profilaxia para HIV
8 Descreveu profilaxia para ISTs
9 Descreveu profilaxia para Hepatite B
10 Descreveu profilaxia para Tétano
11 Orientou sobre aborto legal, sem necessidade de B.O.
Ginecologia e Obstetrícia 3
304
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 Caso Clínico 3
Gestante de 37 anos de idade, hipertensa em uso de metildopa, 4G 
2PN 1 PC, na 36ª semana da gestação. Hoje procura o pronto-atendi-
mento com queixa de dor abdominal de início súbito associada a san-
gramento vaginal e diminuição da movimentação fetal.
Nega outras queixas. Nega trauma local. Nega outras comorbidades. 
Hábitos e vícios: Tabagista 10 cigarros/dia há 15 anos.
Tarefas
1. Realize o exame físico.
2. Avalie a Cardiotocografia.
3. Qual a hipótese diagnóstica?
4. Qual a conduta?
5. Cite fatores de risco para DPP.
6. Cite as principais complicações da DPP.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Solicitou consentimento para realizar exame físico e higienizou as mãos
3 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica
4 Avaliou altura uterina, Movimentação fetal, tônus uterino
5 Realizou ausculta de batimentos fetais
6 Visualizou e fez exame especular
7 Visualizou e fez toque vaginal
8 Realizou amnioscopia
9 Solicitou cardiotocografia
Ginecologia e Obstetrícia 3
305
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Qual o diagnóstico do exame
11 Chegou ao diagnóstico de Descolamento Prematuro de Placenta
12 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta
13 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
14 Diante do quadro solicitou cesárea de emergência?
15 Solicitou amniotomia
16 Procedeu com procedimentos para estabilidade hemodinâmica
17 Solicitou exames laboratoriais
18 Pergunta se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta
19 Citou Hipertensão arterial
20 Citou Tabagismo
21 Citou Multiparidade
22 Citou Coagulopatias/CIVD
23 Citou Atonia uterina
24 Citou Sangramento puerperal
25 Citou Útero de Couvelaire
Ginecologia e Obstetrícia 4
306
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 Caso Clínico 4
Você é médico residente e está no Ambulatório Geral Didático da Mas-
tologia. Um colega havia iniciado o atendimento de uma paciente, 
mas precisou sair devido a uma intercorrência. Você deve dar conti-
nuidade ao atendimento.
Prontuário
 Identificação: Claudia, 45 anos, branca, casada, auxiliar de escritório, natural e 
procedente de São Paulo.
 Queixa e duração: saída de secreção sanguinolenta pela mama esquerda há 2 
meses.
Tarefas
1. Realize a anamnese dirigida para a queixa da paciente.
2. Solicite ao examinador as informações sobre o exame das mamas.
3. Com base nos achados da história, exame clínico e exame de imagem, diga ao 
examinador qual será o próximo passo na investigação da queixa da paciente.
4. Resultado de anatomopatológico revelou carcinoma ductal invasor, com recep-
tores para estrógeno e progesterona positivos e HER 2 negativo. Explique à 
paciente qual o diagnóstico e tratamento a ser realizado.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como membro da equipe
2
Caracterizou o fluxo papilar (cor, lateralidade, 
ductos acometidos, espontaneidade) – pelo 
menos 3
3 Menarca
4 Data da última menstruação
5 Método contraceptivo
6 Paridade
Ginecologia e Obstetrícia 4
307
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Idade na primeira gestação
8 Antecedente familiar de câncer de mama
9 Inspeção estática e dinâmica
10 Palpação de linfonodos supra, infraclaviculares e axilares
11 Palpação de parênquima
12 Expressão
13 Indicou biópsia com agulha grossa
14 Informou diagnóstico de forma clara
15 Manteve postura de respeito
16 Indicou setorectomia
17 Indicou radioterapia adjuvante
18 Pesquisa de linfonodo sentinela
19 Indicou tamoxifeno
20 Perguntou se a paciente tinha alguma dúvida
Ginecologia e Obstetrícia 5
308
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 Caso Clínico 5
Você está no ambulatório de Ginecologia quando entra sua terceira 
paciente, Carla, que tem 36 anos, é solteira, economista, parda, natu-
ral de Belo Horizonte, residente em SP há 10 anos.
Ela estava ansiosa pela consulta, pois deseja obter um método contra-
ceptivo. Nega uso de medicações contínuas, assim como ter doenças 
crônicas, alergias. E disse que nunca foi submetida a cirurgia.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize a coleta de Colpocitologia oncótica e diga quais materiais necessários.
3. Oriente a paciente sobre quais melhores métodos baseados nos seus antece-
dentes e história de vida.
4. Sendo o resultado do exame ASCUS, qual a conduta preconizada pelo Ministério 
da Saúde?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre Menarca, Sexarca, DUM
3 Caracterizou o fluxo menstrual
4
Perguntou quais outras doenças possui, 
histórico familiar de doenças cardiovasculares, 
trombóticas
5 Questionou sobre tabagismo
6 Perguntou sobre histórico gestacional e se houve aborto
7 Questionou sobre vida sexual ativa
8 Perguntou sobre uso de métodos anticoncepcionais prévios
9 Solicitou consentimento para realizar exame físico
Ginecologia e Obstetrícia 5
309
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10 Higienizou as mãos
11 Solicitou espéculo
12 Solicitou espátula, escovinha/swab, lâmina identificada com nome da paciente
13 Observou vulva, orientou sobre desconforto ao introduzir espéculo
14 Avaliou cavidade vaginal e colo uterino, e coletou exame na JEC
15 Contraindicou pílulas combinadas
16 Orientou sobre DIU
17 Orientou sobre códon
18 Esclareceu aopaciente o diagnóstico de benignidade
19 Pergunta se possui alguma dúvida
20 Solicitou nova coleta de exames em 6 meses, como seguimento
Ginecologia e Obstetrícia 6
310
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 Caso Clínico 6
Você é o médico de plantão no PS de um hospital. A paciente acaba 
de ser admitida sem queixas e está com gestação de 41 semanas. Ela 
é primigesta e não apresenta comorbidades.
O feto tem peso estimado de 3500 gramas e a ausculta fetal está normal.
Ao exame físico da paciente, você identifica apresentação em altura 
-2, colo dilatado em 2 cm, esvaecido em 50%, firme e posterior. Três 
horas após o segundo comprimido de misoprostol, a paciente refere 
contrações uterinas rítmicas e de forte intensidade, associadas à 
perda de líquido claro de grande quantidade via vaginal. Após evolu-
ção eutócica da fase de dilatação, você é chamado pela enfermeira, a 
qual refere que o bebê já está nascendo.
Tarefas
1. Indique a conduta médica nesse caso.
2. Faça a avaliação da paciente e dê o diagnóstico e a conduta.
3. Conduza o parto.
4. Dê a conduta médica na primeira hora após a dequitação.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Solicitou a internação no centro obstétrico para indução do trabalho de parto
2 Solicitou cardiotocografia
3 Citou índice de Bishop
4 Indicou misoprostol
5 Falou que a dose do misoprostol deve ser de 25 mcg a cada 6h
6 Questionou se a paciente possui plano de parto
7 Realizou dinâmica uterina
8 Realizou toque vaginal, exame especular e auscultou BCF
Ginecologia e Obstetrícia 6
311
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Diagnosticou trabalho de parto
10 Abriu o partograma
11 Mudou a dieta para líquida restrita
12 Ofereceu analgesia de parto
13 Hands-off ou mãos sobre: protege o períneo e controla o desprendimento da cabeça fetal
14 Aplicou compressas mornas?
15
Não realizar episiotomia de rotina. 
Se realizar: aplicar anestesia e explicar os prós e 
contras da técnica escolhida
16
Tração controlada da placenta associada à 
manobra de Brand-Andrews (zerar se fizer o 
movimento do fundo para sínfise púbica).
17 Solicitou administração de ocitocina 10 UI IM
18 Contato pele a pele
19 Realizou o clampeamento oportuno do cordão umbilical
20 Estimulou a amamentação
21 Avaliou os sinais vitais
22 Avaliou o tônus uterino
23 Avaliou perdas sanguíneas
Ginecologia e Obstetrícia 7
312
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 Caso Clínico 7
Primigesta, 16 anos, 32 semanas de gestação, comparece ao Centro 
Obstétrico, assintomática, com pressão arterial de 170 x 110 mmHg, 
havendo redução para 140 x 90 mmHg após 30 minutos de decúbito 
lateral esquerdo. No primeiro atendimento, não foi realizada nenhuma 
outra medida. Você é o médico que irá fazer a reavaliação. Paciente 
foi mantida em observação por 02 horas e na reavaliação apresentava 
pressão arterial de 150 x 100 mmHg, assintomática. Exames laborato-
riais: Hb 13,3 g/dL; Ht 42%; contagem de plaquetas 85.000/mm³; TGO: 
25 U/L; Urina I: normal, ausência de proteinúria; Ureia: 28 mg/dL; Crea-
tinina 0,9 mg/dL.
Tarefas
1. Faça o atendimento inicial.
2. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual a melhor conduta nesse 
momento?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico
2 Questionou queixas da paciente
3 Questionou sobre histórico de hipertensão antes da gravidez
4 Questionou episódios semelhantes prévios
5 Solicitou triagem laboratorial para DHEG
6 Solicitou exame para avaliação da vitalidade fetal
7 Orientou a paciente quanto ao diagnóstico
8 Classificou como PE grave
9 Prescreveu ciclo de corticoterapia para amadurecimento pulmonar
10 Internação
Ginecologia e Obstetrícia 7
313
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Prescreveu sulfato de magnésio
12 Orientou parto com 34 semanas
13 Orientou rotina laboratorial a cada 48/72h
14 Orientou prova de vitalidade fetal diária
Ginecologia e Obstetrícia 8
314
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 Caso Clínico 8
Você está atendendo um casal que está tentando engravidar há 2 
anos, sem sucesso. Nenhum deles tem filhos.
Angela, 36 anos, desconhece comorbidades, fazia uso de ACHO para 
dismenorreia intensa desde os 18 anos. Desde que parou de tomar a 
medicação, voltou a ter dismenorreia importante e dor que persiste 
mesmo após o fim do período menstrual.
Mário nega comorbidades, tabagismo, etilismo ou antecedentes fami-
liares dignos de nota. Os exames vieram normais, com exceção da 
Histerossalpingografia.
Os exames de imagem para investigação de Endometriose não evi-
denciaram nenhuma alteração, a não ser a Hidrossalpinge Bilateral.
Tarefas
1. Qual o diagnóstico sindrômico do casal?
2. Quais os exames iniciais que devem ser solicitados no Centro de Reprodução?
3. Qual o diagnóstico da Histerossalpingografia?
4. Qual seria uma possível causa para a infertilidade da paciente?
5. Qual o quadro clínico que pode aparecer na Endometriose?
6. Qual exame de imagem deve ser solicitado para ajudar no diagnóstico da 
Endometriose?
7. Qual o melhor tratamento para a Infertilidade do Casal?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Infertilidade Primária do Casal
2 Solicitou espermograma
3 Solicitou USG Transvaginal
4 Histerossalpingografia
5 FSH / TSH / Prolactina
6 Solicitou sorologias do casal
Ginecologia e Obstetrícia 8
315
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Hidrossalpinge Bilateral
8 Endometriose
9 Dismenorreia
10 Dor Pélvica Acíclica
11 Dispareunia de Profundidade
12 “Dificuldade para Engravidar”
13 Dor/ Dificuldade para Evacuar Cíclica
14 Dor/ Dificuldade para Urinar Cíclica
15 Solicitou USG TV com Preparo Intestinal
16 Solicitou Ressonância Magnética de Abd/ Pelve?
17 Salpingectomia Bilateral
18 FIV (Fertilização In Vitro)
Ginecologia e Obstetrícia 8
316
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Ginecologia e Obstetrícia 9
317
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 Caso Clínico 9
Você está no ambulatório de Ginecologia e vai atender a paciente Cássia.
Prontuário
 Id. Cássia, 29 anos, solteira, católica, secretária.
 HMA – paciente vem com queixa de ciclos irregulares há 7 anos. Refere mens-
truar a cada 2-3 meses, sempre em moderada quantidade. Além disso, refere 
aumento da pilificação corpórea associada ao quadro. Nega outras queixas.
 AP – nega comorbidades, alergias ou cirurgias
 AF – NDN
 HV – Nega Tabagismo ou etilismo
 AG – DUM = 7 dias, VS inativa, MAC – nenhum, menarca = 11 anos, ciclo 8/60, fluxo 
aumentado, dismenorreia leve
 AO – nuligesta
 EF – BEG, CHAAAE, FC = 80bpm, FR = 16 ipm, PA – 140 x 90 mmHg;
 Peso 82 kg, altura 1,60; IMC – 32C
 Intura-abdominal – 98 cm
 Acantose Nigricans em pescoço
 Ferriman-Gallwey: 12
 Mamas normais OGE, OGI, TV normais
 FSH/LH = razão ½
 Testosterona Total/ Livre – aumentada
 Androstenediona, DHEA, SDHEA, SHBG – normais
 17 OHP – normais
 TSH/ T4L – normais
 Prolactina – normal
 BHCG Negativo
 USGTV – útero e ovário normais
 Glicemia de jejum – 110
 Colesterol total e frações – HDL = 40; LDL = 200; Triglicérides =200
Ginecologia e Obstetrícia 9
318
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Tarefas
1. Complete a Anamnese Ginecológica.
2. Faça o exame físico.
3. Solicite os exames complementares para a investigação do caso.
4. Dê as hipóteses diagnósticas.
5. Paciente não tem desejo reprodutivo. Dê a conduta para a paciente (tratamento 
e orientações).
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Perguntar os Antecedentes Ginecológicos e 
Obstétricos (pelo menos 4):
▶ DUM
▶ Atividade Sexual
▶ Métodos Contraceptivos
▶ Menarca
▶ Característica do fluxo
▶ Outros sintomas: dismenorreia
▶ Antecedentes Obstétricos
2
Pelo menos 5:
▶ Pressão Arterial
▶ Peso/ IMC
▶ Cintura Abdominal
▶ Avaliar pele: acantose nigricans
▶ Avaliar Pilificação: Ferriman-Gallwey
▶ Exame ginecológico: mamas, Orgão genital 
externo, Especular e Toque
3
Pelo Menos 6
▶ FSH/LH =
▶ Testosterona Total/ Livre
▶ Androstenediona, DHEA, SDHEA,
▶ SHBG
▶ 17 OHP TSH/ T4L
▶ Prolactina
▶ BHCG
▶ USGTV▶ Glicemia de jejum
▶ Colesterol total e frações
▶ Triglicérides =200
4 Considerou Síndrome dos Ovários Policísticos
Ginecologia e Obstetrícia 9
319
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
5 Considerou Síndrome Metabólica
6 Orientou mudanças de estilo de vida: perda de peso, atividade física, dieta
7 Orientou sobre riscos: Cardiovascular e Câncer de Endométrio
8 Método Contraceptivo Hormonal Combinado com Progesterona Antiandrogênica
Ginecologia e Obstetrícia 10
320
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 Caso Clínico 10
Gestante de 39 anos, G6 P5 (5PN), Idade gestacional 37 semanas, vem 
para consulta em pronto-atendimento com queixa de dor em baixo 
ventre há 2 dias, com piora hoje.
Pré-natal
 5 consultas
 TOTG 25 semanas 90/ 170/ 160
 USG há 03 dias: Peso fetal > P95/ ILA 20, maior bolsão 8,1
 Ganho 22 kg na gestação – Peso atual 105 kg
11:00 – AO EXAME
 PA: 130 x 70 mmHg
 AFU: 41 cm
 BCF: 136 bpm
 MTS: 4/10’/45’’
 COLO: dilatação 4 cm, apagamento 90%
 Feto cefálico, DeLee 0, bolsa íntegra
13:50 – Parto normal
 Evoluiu com parto normal às 13:50 com nascimento de feto vivo, feminino, peso 
4090 g.
 Após 30 minutos, queixa-se de visão turva.
 Foi observado sangramento excessivo pela equipe assistente.
Ao exame
 PA: 95 x 60 mmHg, FC 110 bpm.
 À palpação: útero amolecido.
Ginecologia e Obstetrícia 10
321
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Tarefas
1. Cite 3 fatores de risco (deste caso) para hemorragia pós-parto.
2. Qual a conduta imediata para a resolução do sangramento?
3. Após correção da atonia, cite outras 2 causas para HPP.
4. Cite 1 tratamento cirúrgico conservador.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Citou 3 dos fatores de risco:
▶ Idade materna avançada
▶ Sobredistensão uterina
▶ Multiparidade
▶ Parto precipitado
▶ Polidramnia
▶ Macrossomia fetal
▶ Obesidade
2
Considerar correto qualquer um dos termos:
▶ Compressão bimanual
▶ Compressão uterina bimanual
▶ Manobra de Hamilton
3
Após manobra de Hamilton e ocitocina EV, 
útero apresenta-se contraído e sangramento 
persiste.
▶ Prolactina
▶ BHCG
▶ USGTV
▶ Glicemia de jejum
▶ Colesterol total e frações
▶ Triglicérides = 200
4
Considerar 2 das seguintes causas:
▶ Trauma: Lacerações, hematomas, inversão 
uterina e rotura uterina
▶ Tecido: Retenção de tecido placentário, 
coágulos, acretismo placentário
▶ Trombina: Coagulopatias
Ginecologia e Obstetrícia 11
322
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 Caso Clínico 11
Você está no Pronto-Socorro de Ginecologia atendendo a paciente 
Adriana, 33 anos.
▶ HMA – refere queixa de corrimento vaginal com “cheiro ruim” há 
quase 1 semana. Acha que está mais volumoso também. Sem outras 
queixas
▶ AP – nega comorbidades, alergias ou cirurgias
▶ AG – DUM = 14 dias, MAC – DIU de cobre, Vida sexual ativa
▶ AO – 1G 1 PN
▶ HV – Nega Tabagismo ou etilismo
▶ Toque Vaginal – Sem dor a mobilização do colo ou anexos. Útero 
intrapélvico
Tarefas
1. Solicita algum exame físico?
2. Qual a sua Hipótese Diagnóstica e como confirmá-la?
3. Quais são os critérios de Amsel?
4. Qual o tratamento?
5. Paciente quer saber se pode beber cerveja. O antibiótico corta o efeito?
6. O DIU precisa ser retirado?
7. O Marido precisa ser tratado?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
HD – Vaginose Bacteriana
▶ Critérios de Amsel
▶ Score de Nugent
2
Critérios de Amsel:
▶ Secreção Branca fluida, acinzentada
▶ pH > 4,5
▶ Teste das Aminas Positivo
▶ Presença de Clue Cells
3 Metronidazol Gel vaginal ou Via oral
Ginecologia e Obstetrícia 11
323
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4
Não ingerir bebida alcóolica.
▶ Efeito Dissulfiram-like
Fio do DIU visível após a limpeza da secreção.
Ginecologia e Obstetrícia 12
324
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 Caso Clínico 12
Você está de plantão em um pronto-socorro de um município de 
10.000 habitantes. A maternidade mais próxima fica a 20 Km. Você 
vai atender uma gestante com 37 semanas de gestação com queixa 
de dor de cabeça.
Exame físico
 PA: 150 x 100 mmHg
 Demais informações da paciente: normais para 37 semanas de gestção.
 Ausculta dos batimentos cardíacos fetais = 140 bpm
 Sem contrações uterinas.
Tarefas
1. Realize a anamnese inicial.
2. Verbalize a hipótese diagnóstica.
3. Adote a conduta médica imediata e, em seguida, verbalize a continuidade da 
conduta passo a passo.
4. Verbalize o tratamento medicamentoso indicado para o caso nesse momento 
e tome as demais medidas necessárias.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se e perguntou o nome da paciente
2
Perguntou sobre outros sintomas de iminência 
de eclampsia?
▶ escotomas e/ou
▶ fosfinas e/ou
▶ epigastralgia
3
Solicitou dados referentes ao(à):
▶ Cartão pré-natal
▶ Exame físico – pressão arterial
▶ Ausculta de batimentos fetais
Ginecologia e Obstetrícia 12
325
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4 Conteve a paciente para não se machucar
5 Lateralizou a cabeça da paciente (ou colocou em decúbito lateral esquerdo)
6 Solicitou acesso venoso
7 Solicitou cateter de O2
8
Solicitou a administração de dose de ataque do 
sulfato de magnésio?
▶ Esquema de Pritchard:
 ▷ 4 g de sulfato de magnésio, endovenoso;
 ▷ 5 g de sulfato de magnésio, intramuscular, 
em cada nádega.
▶ Ou Esquema de Zuspan:
 ▷ 4 g de sulfato de magnésio, endovenoso.
▶ Ou Esquema de Sibai:
 ▷ 6 g de sulfato de magnésio, endovenoso.
9 Orientou a administração do sulfato de magnésio de forma lenta (5 a 20’)
10 Falou que o diagnóstico era de ECLÂMPSIA
11
Encaminhou a paciente, logo após o 
tratamento da dose de ataque do sulfato de 
magnésio, para serviço de referência
Ginecologia e Obstetrícia 12
326
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Acompanhamento da gestação
Data
Idade Ges-
tacional 
(Semanas)
Peso Pressão Arterial A.U B.C.F M.F
Apresenta-
ção Edema
Prescrição – 
Observações
Exames 
solicitados
D.U.M D.P.P
22/05 12 semanas 54,5 kg 110 x 70 8 cm 140 bpm Ausentes Indiferente Ausente
Rotina pré-
-natal normal
27/02/ 
2018
04/12/ 
2018
03/07 18 semanas 57 kg 120 x 80 16 cm 140 bpm Ausentes Indiferente Ausente
Vitamina 
e sulfato 
ferroso
14/08 24 semanas 60 kg 120 x 80 22 cm 140 bpm Presentes Indiferente Ausente
Ecografia 
morfológica 
normal
11/09 28 semanas 61,7 kg 120 x 80 30 cm 140 bpm Presentes
Cefálica, 
dorso à 
direita
Ausente Exame normal
09/10 32 semanas 63,5 kg 120 x 80 34 cm 140 bpm Presentes
Cefálica, 
dorso à 
esquerda
Ausente
Ecografia 
obstétrica 
normal
30/10 35 semanas 66 kg 120 x 80 36 cm 140 bpm Presentes
Cefálica, 
dorso à 
esquerda
Ausente Exame normal G P A
I 0 0
Tipo Sanguíneo
ABO O RH +
Ginecologia e Obstetrícia 13
327
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 Caso Clínico 13
Você é o(a) médico(a) da Estratégia Saúde da Família e vai atender 
uma paciente de 28 anos de idade, casada, primípara, no 2º mês pós-
-parto, que se consulta para orientação de anticoncepção.
Exame físico geral e ginecológico
 Normais
 Teste de gravidez: negativo
Tarefas
1. Realize anamnese direcionada para orientação contraceptiva.
2. Oriente a paciente sobre métodos contraceptivos.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se e perguntou o nome da paciente
2
Perguntou se a paciente está
▶ amamentando e se é
▶ amamentação exclusiva.
3 Perguntou se a paciente já menstruou
4 Perguntou se usou algum método contraceptivo
5 Perguntou se toma alguma medicação
6 Orientou que o marido pode usar camisinha
7 Orientou que pode usar DIU
8 Orientou que pode usar anticoncepção injetável
9 Orientou que pode usar a pílula hormonal contínua à base de progesterona
10 Perguntou quando realizou a citologia oncótica
Ginecologia e Obstetrícia 13
328
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
11 Orientou que a paciente pode começar a tomar a pílula a partir de hoje
12
Orientou que deve ingerir um comprimido 
por dia, continuamente, preferencialmente no 
mesmo horário
13
Orientou que, mesmo que ocorra a 
menstruação, deve mantero uso do 
contraceptivo
14
Orientou que, se a paciente esquecer de tomar 
uma pílula, deve:
▶ tomar a pílula esquecida imediatamente;
▶ tomar a pílula seguinte no horário habitual e
▶ continuar o restante da cartela 
regularmente, uma a cada dia.
15
Orientou que, se a paciente esquecer de tomar 
duas ou mais pílulas, deve:
▶ tomar uma pílula imediatamente e
▶ usar método de barreira ou evitar relações 
sexuais durante sete dias.
329
Pediatria 1
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 Caso Clínico 1
Você é o médico de saúde da família da UBS Sanar e irá atender hoje a 
Clara, 14 anos, que vem em consulta ambulatorial de rotina, solicitada 
por ela. Você já atendeu Clara em outras consultas, mas faz um tempo 
que a paciente não comparece à UBS para nova consulta.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente a paciente.
Pediatria
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Pediatria 1
330
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2
Questionou sobre queixas em geral: cefaleia, 
febre, tosse, etc. Pontuar se perguntar ao 
menos duas.
3 Questionou sobre menarca
4 Questionou sobre ciclos menstruais: duração, regularidade e sangramento
5 Questionou sobre sexarca
6 Questionou sobre quantidade de parceiros
7 Questionou sobre uso de método contraceptivo
8 Informou sobre sigilo médico-paciente e confidencialidade da consulta
9 Questionou sobre desempenho escolar
10 Questionou sobre comportamentos de risco: uso de álcool, drogas, tabaco.
11 Questionou uso de telas (celular, computador, TV)
12 Questionou desempenho escolar
13 Questionou dinâmica familiar
14 Questiona sobre atividade física
15 Solicitou cartão vacinal
16 Solicitou consentimento para realizar exame físico.
17 Higienizou as mãos
18 Pesquisou dados antropométricos: Altura e peso
19 Pesquisou dados antropométricos: calculou o IMC
20 Solicitou tabela de percentis de altura e IMC
Pediatria 1
331
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
21
Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita 
métrica e percentis de PA. Mediu o braço do 
paciente e verificou se o esfigmo é adequado, 
mediu a pressão sistólica pelo método 
palpatório, palpou artéria braquial, colocou 
esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 
20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois 
braços.
22 Solicitou presença de técnico/enfermeiro na sala
23 Realizou exame físico geral adequado
24 Realizou exame físico puberal e ginecológico
25 Orientou sobre excesso de telas
26 Orientou sobre estágio puberal
27 Orientou uso do preservativo
28 Reforçou importância do uso para prevenção de doenças e gravidez
29 Indicou método adequado à paciente – DIU, mensal, implante subdérmico, anel vaginal
30
Esclareceu que seu alvo é 153cm, e que sua 
altura é normal. Ainda irá crescer, porém a 
velocidade está reduzindo
31 Esclareceu que a paciente está com sobrepeso
32 Estimulou prática de atividade física
33 Orientou vacinação – reforço de dT
34 Orientou a respeito do fumo e seus perigos
35 Perguntou se paciente tem alguma dúvida
36 Agendou retorno
Pediatria 2
332
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 Caso Clínico 2
Você é o médico em uma unidade básica de saúde quando chega um 
adolescente de 15 anos, Gordon Alberto. Ele está sozinho e tem fácies 
de choro. Tem obesidade. Ele diz estar muito triste e sem vontade de 
fazer qualquer coisa há 3 meses. ID: Gordon Alberto, 15 anos, cursando 
o primeiro ano do ensino médio, evangélico, natural de Araraquara e 
procedente de São Paulo, mora com os pais e a irmã mais nova.
 QD: Estou muito triste tem 3 meses e sem vontade de fazer qualquer coisa.
 HPMA: Eu mudei de escola esse ano. E tem 3 meses que eu estou muito triste e 
sem vontade de fazer nada. Queria ficar em casa dormindo e comendo muitos 
doces.
 ISDA: Pensamento lentificado, falta de energia, ideias de culpa presentes, con-
centração diminuída.
 HÁBITOS E VÍCIOS: Começou a ingerir álcool há 2 meses escondido dos pais e 
está aumentando a quantidade aos poucos. Nega tabagismo e uso de drogas 
ilícitas.
 RELAÇÕES INTRA E INTERPESSOAIS: Gosta de garotas, mas nunca beijou 
nenhuma delas. Não pratica esportes e odeia as aulas de educação física. Para 
se distrair fica jogando jogos de RPG na internet. Sofre bullying dos colegas 
novos por causa do nome e por ter obesidade. Conversa pouco com o pai, pois 
esse trabalha bastante, e briga com frequência com a mãe por ela não entendê-
-lo. Gosta bastante da irmã caçula. Geral: Bom estado geral, corado, hidratado, 
anictérico, acianótico, afebril. PA: 110X85. Altura: 170 cm. Peso: 95 kg. IMC: 32,9.
 Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular com bulhas normofonéticas e ausência 
de sopros cardíacos.
 Pulmonar: Murmúrio vesicular presente bilateralmente sem ruídos adventícios.
 Abdome: Globoso, com ruídos hidroaéreos presentes, normotenso, indolor à 
palpação superficial e profunda.
 Estádios de Marshall e Tanner: G4 e P4
 AP: Nega comorbidades.
 AF: Nega comorbidades.
Tarefas
1. Faça a anamnese.
2. Faça o exame físico.
Pediatria 2
333
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3. Solicite exames complementares.
4. Dê orientações ao paciente.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Perguntou ao paciente o seu nome, idade, 
escolaridade, religião, onde nasceu, onde mora, 
com quem mora
2 Perguntou a queixa principal do paciente e a sua duração
3 Colheu a história pregressa da moléstia atual
4 Fez o interrogatório sobre os diversos aparelhos
5 Questionou sobre ingestão de drogas lícitas e ilícitas
6 Perguntou como o paciente vê a sua sexualidade
7 Perguntou ao paciente sobre prática de esportes e hábitos de lazer
8
Perguntou como é o relacionamento do 
paciente com os colegas de escola e com a 
família
9 Perguntou ao paciente se ele tem algum problema de saúde
10 Perguntou se os pais dele têm algum problema de saúde
11 Anamnese
12 Chamou outro profissional de saúde para acompanhar o exame físico do adolescente
13
Realizou o exame físico geral com aferição 
da pressão arterial, aferiu altura, aferiu peso, 
calculou o IMC
14 Realizou o exame físico pulmonar, cardiovascular e abdominal
15 Classificou o adolescente pelos critérios de Marshall e Tanner
16 Exame Físico
Pediatria 2
334
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
17 Solicitou glicemia
18 Solicitou hormônios tireoidianos
19 Solicitou hemograma completo
20 Solicitou colesterol total e frações
21 Solicitou triglicérides
22 Explicou ao paciente o que é depressão maior e seus critérios
23 Falou sobre a importância da psicoterapia
24 Orientou o paciente a sempre procurar ajuda caso tenha pensamentos ruins
25 Explicou sobre a importância da alimentação e regularidade do sono
26 Incentivou o paciente a buscar outras formas de lazer
27 Ressaltou os malefícios do uso do álcool bem como do seu abuso
28 Estimulou o paciente a se abrir com a sua família
29 Mostrou-se disponível ao adolescente para que este possa voltar a procurá-lo
Pediatria 3
335
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 Caso Clínico 3
Você é o neonatologista de plantão.
Mulher de 29 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 
semanas, entrou espontaneamente em trabalho de parto.
Quando a dilatação uterina era de 6 cm, observou-se à amnioscopia 
líquido amniótico tinto por mecônio. O parto foi por via vaginal, e o 
RN acabou de nascer.
Recém-nascido não chora, não apresenta movimentos respiratórios 
e está com tônus flácido.
Após os passos iniciais, o RN apresenta respiração irregular e FC de 
80 bpm.
Após reavaliação, RN apresenta FC 50 bpm e mantém respiração irre-
gular, SatO2 76%
Tarefas
1. Quais parâmetros devem ser avaliados nesse momento?
2. Qual a conduta nesse momento?
3. Qual a conduta em seguida?
4. Qual a conduta posterior?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Está respirando/chorando2 Tônus muscular em flexão
3 Solicitou clampeamento imediato do cordão umbilical
4 Recebeu o RN em campos secos e pré-aquecidos
5 Colocou o RN sob fonte de calor radiante
6 Posicionou a cabeça do RN em leve extensão
7 Aspirou bocas e narinas
8 Secou o RN e desprezou os campos úmidos
Pediatria 3
336
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Avaliou FC e respiração
10 Colocou oxímetro de pulso em MSD
11 Instalou monitor cardíaco
12 Indicou a ventilação com pressão positiva com bolsa-válvula-máscara
13 Frequência da VPP de 40-60 ipm ou “aperta, solta, solta
14 VPP com O2 a 21%
15 Reavaliou FC e respiração após 30 segundos
16 Indicou a aspiração traqueal sob visualização direta
17 Indicou o uso de cânula traqueal e dispositivo para aspiração de mecônio
18 Extubou aspirando apenas 1 vez
19 Retornou para VPP com O2 21%
20 Reavaliou FC e respiração após 30 segundos
Pediatria 4
337
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 Caso Clínico 4
Você está de plantão, e seu próximo paciente é um menino de 6 anos 
de idade, procedente de São Paulo capital, com queixa de diminuição 
do apetite, dor de garganta, hipoatividade e dor abdominal. Hoje a 
mãe relata que apareceram algumas manchas vermelhas pelo corpo.
Exames
 Exame físico geral: REG, hidratado, anictérico, acianótico, Tax: 38,8°C
 Cutâneo: exantema difuso pelo corpo, mais evidente no tronco, face e membros 
superiores, conforme imagem.
 Otoscopia: sem alterações
 Pulmonar: MV+ sem ruídos adventícios
 Cardíaco: RCR em 2T, sem sopros
Tarefas
1. Complete com o que julgar pertinente a anamnese e exame físico.
2. Qual sua principal hipótese diagnóstica?
Pediatria 4
338
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3. Qual exame confirmaria sua hipótese diagnóstica?
4. Oriente sobre o tratamento e condutas que julgar pertinente ao caso.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se e qualificou-se como médico
2 Questionou pessoas próximas com lesões similares
3 Questionou sobre presença de cefaleia ou vômitos
4 Perguntou sobre uso de medicamentos e alergias
5 Pesquisou sinal de Filatov
6 Pesquisou sinal de Pastia
7 Pesquisou o aspecto da língua (framboesa/morango)
8 Escarlatina
9 Solicitou teste rápido estreptococo do grupo A em orofaringe
10 Solicitou cultura de orofaringe
11 Solicitou testes sorológicos: ASLO ou anti-DNAse B
12 Prescreveu penicilina benzatina IM
13 Prescreveu antitérmico
14 Explicou que não é necessário isolamento
15 Orientou repouso relativo de 3 a 5 dias
16 Orientou evolução das lesões da pele, com regressão e descamação
17 Orientou sinais de alarme e marcou retorno para reavaliação em 2-3 dias
Pediatria 5
339
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 Caso Clínico 5
Você está de plantão no pronto-socorro infantil da sua cidade e é cha-
mado para avaliar uma menina de 5 anos que desmaiou repentina-
mente na rua há cerca de 3 minutos e é trazida no colo pela mãe. Ao 
encontrá-la, percebe que não responde ao chamado. Após a condu-
ção do caso, você visualiza o seguinte ritmo no monitor:
Tarefas
1. Faça a abordagem inicial
2. Atendimento inicial
3. Considerando a sua hipótese diagnóstica, qual seria a melhor conduta neste 
momento?
4. Baseado em todas as informações de que você dispõe, quais seriam as principais 
causas de PCR por AESP em crianças?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Verificou a segurança da cena
2 Apresentou-se como médico da equipe
3 Verificou a presença de movimentos respiratórios
4 Checou presença de pulso central
5 Solicitou DEA / Desfibrilador
6 Reconheceu a parada cardiorrespiratória
7 Iniciar compressões torácicas – 30: 2 (compressões: ventilações)
8 Verificou vias aéreas
Pediatria 5
340
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Iniciar ventilação
10 Checou o ritmo com o Desfibrilador
11 Reconhece o ritmo como não chocável
12 Não administra choque
13 Retornou RCP na relação 15:2 (compressões: ventilações)
14 Solicitou acesso venoso (EV)
15 Administrou Epinefrina
16 Checou pulso após 2 minutos de RCP
17
Investigou as possíveis causas de PCR (5Hs e 
5Ts). Citou pelo menos 5:
▶ Hipovolemia, Hipóxia, Hidrogênio (Acidose), 
Hipo ou Hipercalemia, Hipotermia
▶ Trombose coronária (SCA), TEP, Tensão 
no tórax (pneumotórax), Tóxicos, 
Tamponamento cardíaco
18 Hipóxia
19 Hipovolemia
20 Hipoglicemia
Pediatria 6
341
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 Caso Clínico 6
Recém-Nascido do sexo masculino, 38 semanas de idade gestacio-
nal, encontra-se em alojamento conjunto com 36 horas de vida. Mãe 
queixa-se de que ele está amarelinho, sem outras alterações. G2P1AO, 
parto normal, peso de nascimento 2930 g.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Oriente a paciente e solicite exames complementares.
3. Qual a hipótese diagnóstica?
4. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2 Questionou sobre o início do quadro
3 Questionou histórico familiar de irmão que necessitou de fototerapia
4 Questionou sobre ABO e RH
5 Perguntou sobre aceitação do leite materno
6 Perguntou se existe sangramento ativo
7 Questionou sobre a cor das fezes e diurese?
8 Orientou sobre o quadro
9 Solicitou exames dosagem de Bilirrubina total e frações
10 Chegou ao diagnóstico de Icterícia fisiológica
11 Esclareceu o diagnóstico e a conduta
12 Pergunta se a mãe tem alguma dúvida
13 Prescreveu fototerapia
Pediatria 6
342
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
14 Solicitou mudança de decúbito
15 Solicitou proteção ocular e de genitálias
16 Indicou amamentação, em seio materno mesmo em fototerapia
17 Indicou vigilância sobre hidratação e temperatura do RN
18 Pergunta se a mãe tem alguma dúvida
19 Solicitou bilirrubinas totais e frações de seguimento, e reavaliou o quadro
Pediatria 7
343
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 Caso Clínico 7
Você está de plantão no pronto-socorro quando Mônica chega com 
o seu filho Eduardo, de 1 ano e 6 meses. Ela refere que ele está há 2 
dias com diarreia abundante e aquosa, com coloração normal e sem 
sangue; além disso, apresenta vômitos e febre de até 38,5°C. Está ina-
petente, aceitando apenas leite materno.
Está preocupada, pois há uns dias teve a água da sua casa cortada e 
desde então tem utilizado a água de um reservatório improvisado na 
comunidade onde vive, no Morro Faroeste Caboclo.
Estado mental irritado, olhos fundos, lágrimas ausentes, boca seca, 
bebe rápido a água oferecida, sinal da prega lento, pulso rápido, tempo 
de enchimento capilar de 4 segundos. Após 5 dias, Mônica retorna 
ao pronto-socorro com o filho. Ela refere que há 2 dias o filho iniciou 
com evacuação de sangue junto das fezes, embora já esteva melhor 
da febre e dor vômitos. Hoje ela o achou mais caidinho, com redução 
da diurese e rosto inchado.
Exames
 Hemograma: Hb = 7,5 g/dL, Ht = 30%.
 Plaquetas 100 mil
 Presença de hemácias fragmentadas na periferia.
 Bilirrubina total = 5 mg/dL
 Bilirrubina indireta = 4,5 mg/dL
 Bilirrubina direta = 0,5 mg/dL
 Urina tipo I: hematúria e proteinúria presentes.
 U = 110 mg/dL; Cr = 2 mg/dL
 Coprocultura: em andamento
 Pesquisa de toxina shiga-like nas fezes: positiva
Tarefas
1. Faça o exame físico direcionado.
2. Qual a sua conduta médica?
3. Qual o diagnóstico e o agente etiológico mais provável?
Pediatria 7
344
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4. Solicite exames complementares pertinentes.
5. Qual a sua conduta médica?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Avaliou os olhos e a boca
2 Fez o sinal da prega
3 Aferiu o tempo de enchimento capilar
4 Avaliou o pulso da criança
5 Aferiu a frequência cardíaca
6 Avaliou estado mental
7 Indicou o manejo terapêutico no pronto-socorro
8 Indicou terapia de reidratação oral
9 Falou sobre SRO 50-100 mL/kg em 4 a 6 horas
10 Indicou jejum de alimentação oral
11 Manteve o aleitamento materno
12 Indicou a reavaliação clínica após o término da TRO
13 Síndrome hemolítico-urêmica
14 E. coli produtora toxina shiga like
15 Subtipo O157:H716 Hemograma completo
17 Esfregaço sanguíneo
18 Bilirrubina total e frações
19 Urina tipo 1
20 Ureia e creatinina
21 Coprocultura ou pesquisa da toxina shiga-like nas fezes
Pediatria 7
345
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
22 Indicou internação
23 Indicou isolamento de contato
24 Indicou hidratação endovenosa
25 Falou da diálise se necessário
26 Perde pontos se citou antibióticos
27 Perde pontos se citar corticoides, plasma, antiagregantes
Pediatria 8
346
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 Caso Clínico 8
Você está no PS, quando adentra um paciente de 8 anos de idade. 
Acompanhante refere diminuição da diurese, hematúria e rosto inchado 
há um dia. Não apresenta outros sintomas. Seu exame físico revelou 
bom estado geral, eupneia, edema bipalpebral discreto e de mem-
bros inferiores +/4+, FC de 56 bpm, PA de 150 x 100 mmHg, saturação 
de O2 de 98% em ar ambiente, ausculta cardíaca e pulmonar normais, 
ausência de visceromegalias à palpação abdominal e lesões crostosas 
com sinais de coçadura em membros inferiores.
Tarefas
1. Realize o exame físico desse paciente.
2. Qual sua hipótese diagnóstica?
3. Diante de sua principal hipótese diagnóstica, qual sua conduta?
4. Qual o tratamento indicado?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Realizou exame físico cardíaco
2 Realizou exame físico pulmonar
3 Realizou exame físico abdominal
4 Avaliou presença de edema
5 Avaliou presença de lesões dermatológicas
6 Explicou o procedimento de aferição de PA ao paciente
7 Pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira
8 Braço na altura do coração
9 Mediu a circunferência braquial
10 Selecionou o manguito de tamanho adequado
11 Mediu estatura do paciente
Pediatria 8
347
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Síndrome nefrítica
13 Glomerulonefrite pós-estreptocócica
14 Solicitou dosagem do complemento
15 Solicitou anti-DNAse B
16 Solicitou exame de urina tipo I
17 Solicitou ureia e creatinina
18 Restrição de sódio
19 Restrição hídrica
20 Furosemida
21 Penicilina Benzatina IM
22 Repouso
Pediatria 9
348
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 Caso Clínico 9
Você está de plantão em um PS de referência em pediatria e recebe 
uma criança de 2 anos e 7 meses de idade, trazida pelo pai, com queixa 
de tosse há 8 dias, com febre e irritabilidade há 3 dias.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Qual ou quais a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)?
4. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico
2
Questionou sobre as características da tosse, 
se tem secreção (cor, quantidade), período que 
ocorre
3 Questionou sobre a quantidade de episódios febris, e qual a maior temperatura aferida
4 Perguntou se houve vômitos, alteração da ingesta alimentar, diarreia
5 Perguntou doenças prévias, necessidade de internação
6 Questionou sobre a carteirinha de vacinação
7 Perguntou sobre alergia a medicamentos
8 Solicitou consentimento para realizar exame físico
9 Higienizou as mãos
10 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica
11 Avaliou sinais meníngeos
Pediatria 9
349
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Fez oroscopia e otoscopia
13 Fez ausculta cardíaca e exame do sistema respiratório
14 Avaliou pele e perfusão periférica
15 Chegou ao diagnóstico de otite média aguda
16 Chegou ao diagnóstico de pneumonia
17 Solicitou internação hospitalar
18 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso
19
Solicitou exames complementares 
(hemograma, proteína C reativa, hemocultura e 
RX de tórax)
20 Prescreveu analgesia
21 Prescreveu penicilina cristalina ou ampicilina
22 Prescreveu oxigenioterapia em cateter nasal
23 Perguntou se o pai tem alguma dúvida sobre a conduta
Pediatria 10
350
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 Caso Clínico 10
Você é o médico em uma unidade básica de saúde, quando chega 
um adolescente de 15 anos, Gordon, menino de 3 anos, previamente 
hígido, que dá entrada no pronto-socorro com história de febre de 
39,5°C associada a vômitos há 12 horas e aparecimento de manchas 
no corpo há 3 horas. Resultado do líquor: glicose 30 mg/dL proteínas 
1g/L leucócitos 1000 células/mm³ (90% neutrófilos).
Tarefas
1. Realize o exame físico da criança.
2. Qual o diagnóstico e o agente etiológico mais provável?
3. Solicite 2 exames que possam auxiliar no diagnóstico etiológico.
4. Oriente o tratamento adequado e as próximas medidas que devem ser tomadas.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Avaliou o estado geral do paciente
2 Avaliou o estado mental do paciente
3 Avaliou a distribuição das manchas no corpo do paciente e suas características
Pediatria 10
351
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4 Avaliou a perfusão periférica (tempo de enchimento capilar)
5 Pesquisou sinais meníngeos
6 Realizou ausculta cardíaca e pulmonar
7 Avaliou orofaringe e otoscopia
8 Meningococcemia
9 Neisseria meningitidis
10 Hemocultura
11 Líquor (bioquímica, citologia e cultura)
12 Solicitou internação hospitalar
13 Solicitou acesso venoso, monitorização
14 Iniciou empiricamente ceftriaxona IV
15 Indicou isolamento respiratório de gotículas para o paciente
16 Realizou a notificação compulsória do caso
17 Prescreveu quimioprofilaxia com rifampicina VO por 2 dias para os contactantes
Pediatria 11
352
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 Caso Clínico 11
Criança de 8 meses é trazida pela mãe com queixa de febre de 38,5°C, 
coriza, tosse seca discreta e queda do estado geral há 3 dias, em uso 
apenas de soro fisiológico e antitérmico. Hoje ela refere que iniciou 
com “manchas vermelhas” no corpo. Ainda mantém febre hoje de 
até 38,5°C.
Exantema maculopapular que se iniciou em nuca e agora já ocupa 
tronco. Não tem mais ninguém doente em casa. Vacinação: em dia. 
Paciente em bom estado geral, descorada +/4+, hidratada, anictérica, 
acianótica. Bulhas rítmicas normofonéticas a 2 tempos sem sopros, 
FC 100 bpm. Murmúrio vesicular bilateral sem ruídos adventícios. 
Abdome globoso, flácido, sem visceromegalias, RHA +, indolor. Orofa-
ringe hiperemiada com manchas branco-azuladas de cerca de 1 mm 
de diâmetro em mucosa jugal. Otoscopia com opacificação de mem-
brana bilateral sem hiperemia.
Tarefas
1. Faça o atendimento da criança.
2. Qual o diagnóstico e a conduta?
3. Cite duas estratégias de controle que podem ser tomadas pela vigilância para 
o controle dessa epidemia no país.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como médico e cumprimentou a mãe
2 Questionou sobre a duração da febre
3 Investigou as características do exantema
4 Perguntou se há casos semelhantes na família
5 Avaliou a caderneta de vacinações
6 Realizou oroscopia e otoscopia
7 Realizou ausculta pulmonar, cardíaca e avaliação abdominal
8 Fez o diagnóstico de sarampo
Pediatria 11
353
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9 Orientou sobre o uso de antitérmicos
10
Orientou sobre as possíveis complicações (otite 
média aguda, pneumonia e encefalite) e a 
necessidade de retorno
11 Prescreveu vitamina A
12 Solicitou o preenchimento da ficha de notificação compulsória
13 Vacinação de bloqueio nos contactantes em até 72 horas da exposição
14 Instituição da “dose zero” da vacina do sarampo para crianças de 6 a 12 meses
Pediatria 12
354
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 Caso Clínico 12
Menina, 4 anos de idade, vem trazida ao pronto-atendimento por sua 
tia, com queixa de dor e inchaço na coxa direita há um dia. A mãe da 
menina disse à tia que a criança brigou com o irmão de 3 anos e foi 
atingida com um cabo de vassoura. A tia não presenciou o ocorrido, 
mas como a menina está chorosa e não quer sair da cama, decidiu 
trazê-la para ser examinada.
Tarefas
1. Faça o exame físico direcionado à queixa e descreva os achados.
2. Elabore a hipótese diagnóstica e justifique.
3. Solicite exames para investigação diagnósticae interprete os resultados.
4. Cite as condutas indicadas para essa paciente e informe a acompanhante.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Tirou as roupas da paciente
2 Examinou o dorso da paciente
3 Descreveu equimoses/hematomas em vários estágios de evolução
4 Descreveu equimoses/hematomas em locais atípicos
5 Descreveu lesões sugestivas de instrumento contundente
6 Suspeitou/fez diagnóstico de abuso físico/violência física/maus tratos
7 Justificou a hipótese pela história
8 Justificou a hipótese pelas características das lesões
9 Solicitou radiografia
10 Solicitou hemograma
11 Solicitou coagulograma
Pediatria 12
355
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Interpretou corretamente a radiografia
13 Indicou internação
14 Informou a tia sobre a necessidade de internação
15 Justificou para a tia o motivo da internação
16 Informou a tia que o caso será notificado ao Conselho Tutelar/Vara de Família
17 Mencionou a necessidade de notificar o caso à Vigilância Epidemiológica
Pediatria 13
356
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 Caso Clínico 13
Você está em uma Unidade Básica de Saúde e atende um bebê com 
45 dias de vida, do sexo feminino, que nasceu a termo, com 2.600 gra-
mas de peso, 48 cm de comprimento e 36,5 cm de perímetro cefálico. 
A mãe trouxe o bebê para consulta de puericultura e não apresenta 
queixa.
Tarefas
1. Realize as medidas antropométricas.
2. Registre e interprete os dados plotados nos gráficos de crescimento.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Colocou o papel-toalha na balança
2 Calibrou a balança corretamente antes de realizar a medida do peso
3
Retirou ou solicitou para a mãe a retirada 
completa da roupa, do calçado e da fralda do 
bebê
4
Posicionou o bebê ou solicitou que a mãe 
o posicionasse no centro da balança para 
realização da pesagem
5 Retirou o bebê da balança ou solicitou que a mãe o fizesse
6
Colocou o bebê descalço e sem adereços na 
cabeça no centro da régua antropométrica 
para medida do comprimento
7 Manteve a cabeça do bebê encostada na parte fixa do equipamento
8
Pressionou cuidadosamente os joelhos do 
bebê para baixo, de modo que eles ficassem 
estendidos
9 Juntou os pés do bebê e levou a parte móvel do equipamento até a planta dos pés
Pediatria 13
357
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10
Realizou a leitura na régua antropométrica 
quando a parte móvel estava em ângulo reto 
com os pés
11
Realizou a medida do perímetro cefálico do 
bebê com a fita métrica estendida, passando 
sobre o arco das sobrancelhas (glabela) e a 
proeminência occipital (garantindo que a fita 
não passasse sobre o pavilhão auricular ou 
adereço)
12
Plotou a medida do peso (3 kg) no local 
adequado: – Considerar variação entre 2.950 g 
e 3.050 g
13 Plotou a medida do comprimento (51 cm) no local adequado
14 Plotou a medida do perímetro cefálico (38,5 cm) no local adequado
15
Interpretou corretamente (ganho ponderal e 
estatural inadequados) e explicou os resultados 
para a mãe, com linguagem clara:
▶ Déficit no ganho ponderal – ganho de 
apenas 400 g ou 9 g/dia; z-escore igual a -3;
▶ Déficit no crescimento estatural – ganho de 
apenas 3 cm; z-escore entre -3 e -2;
▶ Crescimento normal do perímetro cefálico.
Pediatria 14
358
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 Caso Clínico 14
Você está em um consultório da Unidade Básica de Saúde e atende 
uma criança do sexo feminino com 2 meses de vida. Em consulta de 
puericultura, a mãe mostra-se angustiada porque sua filha se engas-
gou com o leite materno. Ela também está insegura com algumas 
rotinas do cuidado com a criança.
Tarefas
1. Explique e demonstre como a mãe da criança deve agir em caso de engasgo 
do bebê.
2. Aconselhe a mãe a prevenir lesões não intencionais na criança, relacionadas a 
morte súbita, queimaduras, acidentes automobilísticos e quedas.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Identificou-se, cumprimentou e acolheu a mãe
2
Demonstrou, explicando por meio de termos 
que a mãe possa entender, os quatro passos de 
desobstrução de vias aéreas:
▶ Passo 1 – Posicionar a criança de bruços 
no antebraço, apoiando-a na coxa, com a 
cabeça mais baixa que o tórax/corpo.
▶ Passo 2 – Aplicar cinco pancadas/golpes/
tapas entre as escápulas/no meio das costas/
entre os ombros, com a mão/“calcanhar da 
mão”.
▶ Passo 3 – Colocar o outro antebraço nas 
costas da criança e virá-la, manter a cabeça 
da criança em nível inferior ao tórax, sempre 
apoiando o braço sobre a coxa.
▶ Passo 4 – Fazer, então, cinco compressões 
torácicas com dois dedos, sobre o osso 
central do peito (esterno).
3
Explicou que:
▶ caso a criança melhore durante a manobra, a 
mãe deve pará-la;
▶ caso a criança não melhore, a mãe deve 
repetir os passos até a melhora;
▶ caso a criança desmaie, a mãe deve chamar 
ajuda e iniciar respiração boca a boca nariz e 
compressões torácicas.
Pediatria 14
359
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4
Orientou corretamente o modo de prevenção 
de morte súbita:
▶ colocar o bebê para dormir sempre no berço 
e
▶ colocar o bebê para dormir com a barriga 
para cima (posição supina).
5
Explicou corretamente o modo de prevenção 
de queimaduras: testar a temperatura da água 
antes de colocar o bebê na banheira.
6
Explicou corretamente o modo de prevenção 
de acidentes automobilísticos com crianças 
com menos de 1 ano de idade: utilizar cadeira 
de segurança do tipo bebê conforto, no banco 
traseiro, voltada para o vidro traseiro do carro.
7
Orientou corretamente sobre a prevenção de 
quedas:
▶ manter sempre uma mão segurando o bebê 
no trocador, se precisar pegar algo durante a 
troca de fraldas;
▶ nunca deixar o bebê sozinho em mesas, 
camas ou outros móveis, mesmo que seja 
por pouco tempo.
8 Utilizou linguagem adequada, sem termos técnicos, durante toda a orientação
360
Preventiva 1
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 Caso Clínico 1
Paciente J.L.P., do sexo masculino, 6 anos e 7 meses. Vem em consulta 
acompanhado da mãe, que refere que ele se encontrava com febre 
baixa intermitente (não fez uso de medicação), cansado e sem ener-
gia para realizar suas atividades. Segundo ela, foi diagnosticada uma 
anemia leve cuja conduta foi o uso de sulfato ferroso e dipirona para 
febre, tendo obtido boa resposta com o tratamento.
Há 15 dias, o paciente voltou a ter um quadro de febre, dessa vez alta, 
intermitente, associada a tosse produtiva e dispneia.
Ao exame físico, encontra-se em REG, dispneico, pálido, emagrecido, 
anictérico e acianótico.
Além disso, apresenta palidez e pequenas petéquias em membros 
inferiores, mucosa ocular hipocrômica 1+/4, gengiva com sinais de 
sangramento, linfonodo palpável em cadeia cervical posterior direita, 
medindo 2 cm, indolor, imóvel e aderido, com pequenos linfonodos 
palpáveis em cadeia cervical anterior direita e esquerda, dolorido, 
móvel e não aderido.
Preventiva
PROVA PRÁTICA
OBS: Os checklists são aproximados e baseados em 
relatos de candidatos, já que a instituição não liberou 
publicamente a correção oficial.
CHECKLIST
Preventiva 1
361
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De antecedentes familiares, avô faleceu de câncer aos 65 anos, mas 
não soube mais detalhes.
Tarefas
1. Solicite 2 exames que podem te auxiliar na sua hipótese diagnóstica e interprete-os.
2. Seguindo o protocolo SPIKES, você deve comunicar seu diagnóstico.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Hemograma
▶ Presença de anemia normocítica-
normocrômica e trombocitopenia.
▶ Leucocitose < 20 mil células, presença de 
linfócitos atípicos.
▶ Presença de blastos com características 
linfoides.
2
Biópsia De Medula Óssea
▶ Mais de 25% de blastos linfocíticos.
▶ Fenótipo morfológico compatível com 
linfócitos e subtipos de clones malignos L1.
3
Planejar a Entrevista:
▶ Certificou-se que o local está adequado, 
confortável e livre de interrupções
4 Questionou se o paciente/acompanhante deseja a presença de algum familiar
5
Percepção do Paciente:▶ Questionou o que o paciente conhece sobre 
seu quadro
6 Moldou a notícia mediante as respostas do paciente
7 Verificou a existência de negação da doença
8
Convite:
▶ Respondeu os questionamentos do paciente, 
caso haja
OU
▶ Colocou-se à disposição para os 
questionamentos, caso o paciente se esquive
Preventiva 1
362
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
9
Conhecimento e Informação ao Paciente:
▶ Informou o diagnóstico ao paciente aos 
poucos, certificando-se que ele está 
entendendo
10 Usou linguajar de fácil compreensão e evitou expressões duras
11
Emoções do Paciente: 
Ofereceu apoio mediante a resposta do 
paciente
12 Esperou o tempo necessário para que o paciente se recompusesse
13
Resumo:
▶ Dado o diagnóstico, questionou se 
o paciente está confortável para dar 
seguimento a discussão
14 Abordou as possíveis formas de tratamento de maneira clara
15 Informou que o tratamento vai ser feito com o oncologista
16 Respeitou o tempo do paciente e se despediu de forma amistosa
Preventiva 2
363
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 Caso Clínico 2
Você está de plantão no Pronto-Socorro, quando chega uma paciente 
jovem acompanhada pela tia, que refere dor no corpo, cansaço, falta 
de apetite, e febre a 7 dias.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico.
3. Oriente a paciente e solicite exames complementares.
4. Qual a hipótese diagnóstica?
5. Qual a conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se à paciente e qualificou-se como médico
2
Questionou ao menos 4 dos seguintes: 
dor retrorbital, exantema, cefaleia, mialgia, 
artralgia, náuseas, vômitos e petéquias
3 Perguntou sobre tempo de febre?
4 Questionou sobre doenças crônicas
5 Perguntou sobre viagens a locais endêmicos
6 Solicitou consentimento para realizar exame físico
7 Higienizou as mãos
8 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica
9 Avaliou hipotensão ortostática
10 Avaliou sistema respiratório e cardiovascular
11 Avaliou abdome
12 Avaliou pele
Preventiva 2
364
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
13 Fez a prova do laço
14 Interpretou a prova do laço
15 Orientou sobre o quadro
16 Solicitou isolamento viral
17 Solicitou hemograma
18 Solicitou albumina e transaminases
19 Solicitou Rx de tórax
20 Solicitou USG de abdome
21 Chegou ao diagnóstico de Dengue
22 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta
23 Pergunta se paciente tem alguma dúvida
24 Diante do quadro classificou como grupo B?
25 Prescreve hidratação ORAL
26
Deixa paciente de observação e refaz a 
avaliação clínica até chegada do resultado do 
hemograma
27 Orienta retorno imediato se sinais de alarme
28 Entrega cartão de acompanhamento de dengue
29 Orienta busca ativa por focos de dengue e como se prevenir
30 Pergunta se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta
31 Faz notificação compulsória do caso
Preventiva 3
365
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 Caso Clínico 3
Você é o médico do ambulatório de cirurgia e irá atender um homem 
de 58 anos de idade que foi encaminhado pelo clínico para realização 
de colecistectomia e exploração de vias biliares.
Paciente relata que esteve internado recentemente com quadro de 
pancreatite biliar aguda resolvida clinicamente. No último ano, o 
paciente já apresentou 3 episódios dolorosos semelhantes.
AP e HV: É tabagista por 30 anos e portador de DPOC moderada, pouco 
responsiva ao broncodilatador.
EF: BEG, CHAAA, LOTE
AP: levemente dispneico com sibilos e roncos na ausculta.
ACV: BRNF 2T s/sopros
Ao tomar conhecimento dos riscos apresentados no termo de con-
sentimento, o paciente se recusa a realizar o procedimento por medo 
das complicações decorrentes da DPOC e por ter a sensação de que 
vai morrer, caso se submeta à cirurgia.
Tarefas
1. Realize o atendimento integral desse paciente.
2. Diante do quadro, qual a melhor conduta para esse paciente?
3. Considerando a vontade do paciente, qual deve ser a conduta da equipe médica?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Apresentou-se como membro da equipe
2 HDA ou HPMA
3 Antecedentes Pessoais
4 Antecedentes Familiares
5 Hábitos de vida
6 Exame físico geral
7 Exame físico Cardíaco e Pulmonar
Preventiva 3
366
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
8 Indicou cirurgia
9 Aplicou o termo de consentimento
10 Respeitou a vontade do paciente
11 Elencou o princípio da autonomia
12 Explicou os riscos em caso da não realização do procedimento
13 Aplica o termo de recusa livre e esclarecido
Preventiva 4
367
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 Caso Clínico 4
Você é o médico da família e comunidade e está em sua primeira visita 
domiciliar à Dona Anete.
Você é recebido pela Dona Anete. Ao entrar em sua casa, começa a 
conversar com ela.
Dona Anete, nascida em 1945, é viúva do senhor Basílio, nascido em 
1950 e falecido em 2015. Eles têm três filhos: Carlos (nascido em 1970), 
Denise (nascida em 1985) e Eduardo (nascido em 1990). Os únicos 
moradores da casa são Dona Anete e Eduardo, que é solteiro e não 
tem filhos.
Carlos é casado com Fernanda (nascida em 1975) e eles são pais dos 
gêmeos dizigóticos Gabriel e Gustavo (nascidos em 2000).
Denise é casada com Henrique (nascido em 1985). Ela tem um aborto 
anterior espontâneo e está grávida atualmente. Dona Anete e o filho 
Eduardo têm ligações fortes com a igreja, o clube recreativo do bairro, 
a associação de moradores e com o serviço social que realizam. Eles 
têm ligações frágeis com a unidade básica de saúde. A relação dos dois 
com a associação de moradores é conflituosa. Existe fluxo de energia 
e recursos uniderional no serviço social e bidirecional com a igreja.
Tarefas
1. Faça o genograma dessa família.
2. Faça o ecomapa do núcleo familiar.
3. Realize o A.P.G.A.R. familiar.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Utilizou a simbologia-padrão
2 Representou as 3 gerações
3 Iniciou o genograma com o casal e seus filhos
4 Indicou os indivíduos que vivem juntos
5 Obedeceu à cronologia de idade (mais velhos à esquerda e mais novos à direita)
6 Colocou todos os pontos de suporte da família
Preventiva 4
368
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7
Utilizou adequadamente as linhas para mostrar 
o tipo de relação entre a família e os grupos 
destacados
8
Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com a 
atenção que recebe da sua família quando algo 
está te incomodando?”
9
Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com 
a maneira com que a sua família discute as 
questões de interesse comum e compartilha 
com você a resolução dos problemas?”
10
Perguntou à Dona Anete: “Sente que a sua 
família aceita seus desejos de iniciar novas 
atividades ou de realizar mudanças no seu 
estilo de vida?”
11
Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com 
a maneira com sua família expressa afeição 
e reage em relação aos seus sentimentos de 
raiva, tristeza e amor?”
12
Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com 
a maneira como você e sua família passam o 
tempo junto?”
13
Calculou o A.P.G.A.R. familiar com base nas 
respostas da Dona Anete: quase sempre – às 
vezes – raramente – às vezes – às vezes.
Preventiva 5
369
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 Caso Clínico 5
Você recebe em seu ambulatório mulher de 35 anos com dor tipo quei-
mação em punho direito há 3 meses, com irradiação para os 3 primei-
ros dedos e mão ipisilateral. Refere piora durante o trabalho intenso e 
à noite. Trabalha como caixa de supermercado há 5 anos.
Tarefas
1. Faça a anamnese direcionada.
2. Realize o exame físico direcionado.
3. Solicite exames complementares.
4. Qual a principal hipótese diagnóstica e conduta?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Questionou sobre a história pregressa da moléstia atual
2 Questionou sobre a situação laboral
3 Questionou sobre doenças prévias
4 Questionou sobre uso de medicamentos
5 Solicitou consentimento para realizar exame físico
6 Higienizou as mãos
7 Realizou exame físico geraladequado
8 Realizou exame físico dos membros superiores adequado
9 Solicitou ultrassonografia de punho
10 Chegou ao diagnóstico correto de síndrome do túnel do carpo
11
Chegou ao diagnóstico correto de Lesão por 
Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular 
Relacionado ao Trabalho (LER/DORT)
Preventiva 5
370
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
12 Indicou adequar as condições de trabalho com intervalos e rodízios de função
13 Contraindicar o uso de AINES diário
Preventiva 6
371
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 Caso Clínico 6
Você é médico de uma enfermaria hospitalar e recebe o telefonema 
do pronto-socorro que irá internar a paciente M. B. D., de 28 anos, com 
quadro de pneumonia bacteriana com indicação de antibioticotera-
pia endovenosa. Paciente é admitida na enfermaria hemodinamica-
mente estável e eupneica em ar ambiente.
Você prescreve o antibiótico da paciente (Ceftriaxone, de acordo com 
o protocolo do hospital) antes mesmo de conversar com a paciente e 
após 30 minutos é chamado pela enfermeira, pois a paciente apresen-
tava-se cianótica, com intensa dispneia, edema facial e lesões cutâ-
neas de urticária.
Paciente evolui com necessidade de intubação orotraqueal, droga 
vasoativa e transferência para a UTI.
Ao descrever o ocorrido no prontuário da paciente, você nota que ela 
é alérgica a cefalosporinas, sendo isso identificado no prontuário de 
forma bastante clara, e nota que a paciente estava com uma pulseira 
vermelha, típica de pacientes com alergia no hospital.
Tarefas
1. Realize o atendimento da paciente.
2. Converse com os familiares da paciente que aguardam a equipe para entregar 
os pertences da paciente.
3. Considerando a vontade do paciente, qual deve ser a conduta da equipe médica?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Higienizou as mãos e se apresentou à paciente
2 Identificou reação anafilática
3 Prescreveu adrenalina
4 Solicitou monitoração e acesso periférico
5 Apresentou-se como médico
6 Cumprimentou cordialmente os familiares
Preventiva 6
372
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
7 Contou que paciente desenvolveu anafilaxia à medicação prescrita
8 Esclareceu os motivos da transferência para a UTI
Preventiva 7
373
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 Caso Clínico 7
Você é funcionário da vigilância epidemiológica de um município e 
vai visitar uma Unidade Básica de Saúde com população adscrita de 
aproximadamente 8 mil habitantes no início da pandemia de Covid-
19 para orientar sobre os fluxos de atendimento dos sintomáticos res-
piratórios e proteção da equipe e de outros pacientes.
Tarefas
1. Converse com o gestor da Unidade Básica de Saúde para identificar qual o cenário 
atual, as características do território e o fluxo de encaminhamento à urgência.
2. Gestor da Unidade solicita auxílio em relação ao acolhimento dos sintomáticos 
respiratórios e ao que fazer com os pacientes crônicos e com comorbidades.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentou cordialmente o gestor
2 Questionou sobre a existência de 2 equipes
3 Questionou o número de funcionários
4
Identificou equipe incompleta (gestor relata 
apenas 1 médico, 2 enfermeiros, 5 técnicos e 3 
agentes comunitários)
5 Questionou a distância do serviço de urgência mais próximo
6
Identificou que é um território rural (ao 
questionar o gestor sobre as características do 
território o gestor relata território rural)
7 Sugeriu oferta de máscara a todo paciente com sintomas respiratórios
8 Sugeriu aumentar disposição de álcool gel em toda unidade
9 Sugeriu sala de espera separada dos demais pacientes
Preventiva 7
374
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
10
Orientou sobre paramentação completa dos 
profissionais que atenderão os sintomáticos 
respiratórios
11 Sugeriu telemedicina/teleatendimento dos pacientes de risco
Preventiva 8
375
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 Caso Clínico 8
Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende uma 
paciente de 30 anos de idade que chega para uma consulta agendada.
Exame físico
 peso: 55 kg;
 altura: 160 cm;
 temperatura axilar: 36,8°C;
 frequência respiratória: 20 irpm;
 frequência cardíaca: 90 bpm;
 pressão arterial: 110 x 80 mmHg;
 músculo esquelético:
 ▶ contratura muscular cervical;
 ▶ sem limitação de amplitude do movimento de coluna cervical e ombro direito;
 ▶ sem alteração da cor da pele no local da dor;
 ▶ sem edema de articulações;
 ▶ Radiografias de ombro direito e de coluna cervical: normais.
Tarefas
1. Realize a anamnese.
2. Interprete e verbalize achados no exame físico e em laudos de exames comple-
mentares.
3. Formule e comunique a(s) hipótese(s) diagnóstica(s).
4. Indique verbalmente a(s) conduta(s) e dê orientações à paciente.
Preventiva 8
376
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Relação médico-paciente:
▶ cumprimentou a paciente, perguntou seu 
nome e identificou-se;
▶ perguntou o motivo da vinda da paciente;
▶ ouviu com atenção a queixa sem 
interromper a sua fala, demonstrando 
interesse por sua história;
▶ olhou para a paciente durante a maior parte 
da consulta.
2
Perguntou sobre características da dor:
▶ início;
▶ frequência;
▶ duração;
▶ tipo;
▶ intensidade;
▶ localização;
▶ fatores de piora;
▶ fatores de melhora;
▶ impacto na funcionalidade;
▶ limitação de movimento.
3
Investigou:
▶ história familiar;
▶ histórico ocupacional (atividades laborais, 
condições de trabalho);
▶ trabalho na atualidade, incluindo ambiente e 
processo.
4
Investigou sintomas de transtorno de 
ansiedade generalizada:
▶ preocupações;
▶ tensão muscular;
▶ irritabilidade;
▶ alteração no sono;
▶ alteração do apetite;
▶ alteração da atenção ou concentração.
5
Investigou sintomas específicos de depressão 
não compartilhados com transtorno de 
ansiedade generalizada:
▶ tristeza;
▶ perda de interesse ou prazer;
▶ ideação ou plano suicida;
▶ pensamentos de ruína ou culpa.
Preventiva 8
377
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
6
Solicitou e interpretou o exame físico (sem 
alterações, exceto contratura muscular cervical) 
e comunica o resultado à paciente
7
Interpretou o laudo do exame de RX da coluna 
cervical e do ombro direito (sem alterações) e 
comunica o resultado à paciente
8
Comunicou o diagnóstico de dor crônica 
devido a lesão por esforço repetido (LER), 
relacionada ao trabalho (DORT)
9 Comunicou o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
10
Comunicou a importância da longitudinalidade 
do cuidado da condição crônica pela equipe 
de saúde da família, com possibilidade de 
matriciamento
Preventiva 9
378
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 Caso Clínico 9
Você se encontra em um Ambulatório de Atenção Secundária e vai 
realizar o atendimento de um homem com 45 anos de idade.
Relatório médico:
Paciente do sexo masculino, 45 anos de idade, com hipertensão arterial 
severa, mal controlada e sintomático. Há 1 mês, na consulta da UBS, foi 
modificado esquema de tratamento anti-hipertensivo combinando 
um bloqueador de receptor de angiotensina e um diurético de alça 
em doses adequadas. Solicitados exames complementares (anexos). 
Encaminhado para Atenção Secundária.
Preventiva 9
379
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Exames laboratoriais
 Hemácias = 3.400.000/dL;
 Hemoglobina = 11,2 g/dL;
 Hematócrito = 34%;
 Glicose = 92 mg/dL;
 Leucócitos = 5.200/mm³;
 Plaquetas = 250.000/mm³;
 Creatinina = 1,6 mg/dL;
 K+ sérico = 3,6 mEq/L;
 Exame Qualitativo de Urina (EQU): proteína na urina = ++/4.
Exame físico
 Peso: 95 kg;
 Altura: 175 cm;
 IMC: 31 kg/m²;
 Frequência cardíaca: 84 bpm;
 Pressão arterial: 120 mmHg x 80 mmHg;
 Demais sistemas sem alterações.
 Fundoscopia: cruzamentos patológicos, arteríolas em “fio de cobre” ou “fio de 
prata”; pontos de hemorragia.
Tarefas
1. Realize o atendimento do paciente.
2. Qual o diagnóstico e a orientação terapêutica?
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1 Cumprimentouo paciente e identificou-se adequadamente?
2 Avaliou se a cefaleia e a visão turva diminuíram com o controle da pressão arterial?
Preventiva 9
380
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
3
Interpretou o exame físico quanto à alteração 
de fundo de olho: retinopatia hipertensiva 
(cruzamentos patológicos, arteríolas em 
“fio de cobre” ou “fio de prata”; pontos de 
hemorragia)?
4
Identificou nos resultados de exames:
▶ hemograma: identifica anemia;
▶ bioquímica sanguínea: identifica aumento 
da creatinina;
▶ EQU: identifica proteinúria.
5
Analisou/interpretou radiografia de tórax: 
identificou aumento da área cardíaca ou 
hipertrofia ventricular esquerda?
6
Analisou/interpretou alteração estrutural no 
eletrocardiograma: identificou hipertrofia 
ventricular?
7
Explicou o comprometimento dos órgãos-alvo:
▶ Renal: perda de função renal;
▶ Cardíaco: cardiomegalia hipertensiva.
8
Orientou sobre a importância do retorno ao 
ambulatório para verificação do controle 
pressórico?
9
Orientou sobre a importância do retorno 
ao ambulatório para avaliação do 
comprometimento dos órgãos-alvo?
Preventiva 10
381
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 Caso Clínico 10
Você é o(a) médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e está 
realizando uma ação assistencial em atenção domiciliar a um paciente 
de 73 anos de idade, viúvo, sem filhos, aposentado, sob seus cuida-
dos há 1 ano, que teve alta hospitalar há 1 dia, após infarto agudo do 
miocárdio.
Você atendeu esse paciente na UBS há 10 dias, com queixa de epigas-
tralgia e o medicou com omeprazol.
Paciente de 73 anos de idade, atendido no Serviço de Emergência 
desta instituição há 9 dias, hemodinamicamente estável, com esta-
belecimento do diagnóstico de infarto agudo do miocárdio de parede 
inferior, com boa evolução clínica após angioplastia com colocação de 
stent. Recebe alta hoje para seguimento na Unidade Básica de Saúde 
de referência, com consulta agendada de retorno em nosso hospital em 
15 dias. Prescrição de alta: betabloqueador e antiagregante plaquetário.
Tarefa
1. Realize ação assistencial em atenção domiciliar.
Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
1
Reconstruiu relacionamento de confiança com 
paciente do seguinte modo:
▶ cumprimentou o paciente;
▶ explicou o motivo da visita domiciliar;
▶ escutou atentamente, sem interromper a sua 
fala, demonstrando interesse por sua história;
▶ sintonizou-se com sentimentos vividos pelo 
paciente no momento (empatia);
▶ reconheceu o ressentimento do paciente 
com o(a) médico(a).
2
Desenvolveu comunicação não verbal: ficou 
em pé, se aproximou, direcionou e sustentou 
o olhar para o paciente em grande parte do 
tempo da visita
3
A partir da pergunta: “eu não tinha pensado 
que era um problema no meu coração, mas 
o(a) senhor(a) não podia ter pensado nisso?”, 
reconheceu que a dor do paciente poderia ter 
sido melhor investigada
Preventiva 10
382
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Adequado Parcialmente Adequado Inadequado
4
A partir da pergunta: “o que será da minha 
vida com esse coração fraco? Eu tive um 
infarto.”, ponderou o modo de vida do paciente 
no passado, presente e futuro, levando em 
consideração necessariamente os seus 
desejos e interesses na vida e construiu com o 
paciente um plano de cuidado individual e de 
autocuidado, valorizando a sua participação 
ativa.
▶ Observação: Considerar inadequado se 
houver imposição da mudança, baseando-se 
apenas em informações biomédicas.
5
Orientou o paciente a respeito de nutrição:
▶ encorajou redução da ingesta diária de sal, 
gorduras saturadas / trans e colesterol;
▶ estimulou aumento de ingesta de frutas, 
vegetais e peixes;
▶ pactuou com o paciente a meta a ser 
avaliada em toda consulta (IMC entre 18,5-
24,9 kg/m² e circunferência abdominal <102 
cm).
6
Orientou o paciente acerca da atividade sexual, 
que pode ser reiniciada em 2 a 4 semanas após 
a alta hospitalar
7 Orientou o paciente a respeito da manutenção da prescrição medicamentosa pós-alta
8
Orientou o paciente da necessidade de 
acompanhamento na UBS e de plano 
integrado de cuidado pela equipe de saúde da 
família
9
Orientou o paciente acerca da importância 
de retorno às consultas com o especialista da 
unidade hospitalar de referência para o caso
Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO
383
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 ROTEIRO PROVA PRÁTICA – DECLARAÇÃO DE ÓBITO
PRIMEIRA CENA
A cena começa com o médico na emergência de um hospital, durante o plantão da 
madrugada, recebendo uma ligação de um enfermeiro do andar dizendo que um 
paciente de tinha evoluído para óbito há 5 minutos e que precisa de um médico 
para atestar o óbito. Você pergunta sobre o caso e ele te informa o seguinte:
BCV, 87 anos, sexo masculino, hipertenso e diabético, deu entrada no hospital há 15 
dias por conta de fratura transtrocantérica à direita após queda de escada. Paciente 
e familiares optaram por realizar a cirurgia para osteossíntese. Após o procedimento 
cirúrgico, paciente ficou 3 dias na UTI, tendo sido encaminhado à enfermaria de 
ortopedia há 10 dias. Paciente não fez uso de anticoagulação profilática, mesmo não 
havendo contraindicações, e evoluiu com tromboembolismo pulmonar (TEP) há 3 
dias. Paciente e familiares se negaram a encaminhá-lo novamente à UTI, e decla-
raram que não queriam procedimentos invasivos como intubação, acesso venoso 
central ou ressuscitação. Equipe priorizou anticoagulação e medidas para dor e 
desconforto respiratório. Paciente apresentou insuficiência respiratória secundária 
ao TEP, e cursou com parada cardiorrespiratória. Equipe não procedeu com a RCP 
e entrou em contato para atestar o óbito. Sobre esse caso:
A. Não deve haver declaração de óbito visto que paciente optou por não ser 
ressuscitado
B. Não deve haver declaração de óbito já que houve erro médico na condução do 
caso
C. Não deve haver declaração de óbito visto que paciente tinha mais de 85 anos
D. Deve haver preenchimento da declaração de óbito
Resposta correta: letra D.
Se houve óbito, deve haver preenchimento da declaração de óbito.
SEGUNDA CENA
Após passar o caso, o enfermeiro te pergunta se você irá preencher a declaração 
de óbito desse paciente. Sobre a responsabilidade do preenchimento dessa D.O.:
A. Como o enfermeiro vinha acompanhando esse, ele é o profissional mais indicado 
para preencher a declaração.
B. Como o paciente não vinha sendo acompanhado por você, o mais indicado é 
esperar o ortopedista chegar no plantão seguinte para preencher a declaração.
Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO
384
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C. Após exame direto do corpo, caso o óbito seja atestado, esse paciente deve ser 
encaminhado ao IML.
D. Como você é o médico plantonista/substituto disponível naquele momento e 
com acesso ao prontuário, você deve ir à enfermaria, examinar diretamente o 
corpo e atestar o óbito, preenchendo a declaração.
Resposta certa: letra C
Como o paciente deu entrada no hospital por conta de uma fratura decorrente de 
um trauma, trata-se de uma causa não-natural. Por isso, o paciente deve ser enca-
minhado ao Instituto Médico Legal para que um médico perito realize o preenchi-
mento da declaração de óbito.
Observações:
A. Preenchimento da Declaração de Óbito é ato médico, não podendo ser feito 
por outros profissionais
B. Você, como médico substituto/plantonista com acesso ao prontuário, pode 
examinar o corpo e atestar o óbito (caso fosse causa natural), não havendo 
necessidade de esperar que o médico assistente chegasse ao plantão.
TERCEIRA CENA
Agora você é o perito no Instituto Médico Legal que recebe o corpo para proceder 
com o preenchimento da Declaração de Óbito. Você confirma, no seu exame físico, 
que o paciente cursou com parada cardiorrespiratória após insuficiência respirató-
ria secundária a um TEP maciço. Além disso, percebe que há uma incisão cirúrgica 
no quadril direito. Duas radiografias trazidas junto com o paciente evidenciam que 
o mesmo cursou com uma fratura transtrocantérica à direita, sendo submetido aosteossíntese. No prontuário está descrito que o paciente e os familiares afirmaram 
que o mesmo caiu da escada em sua residência.
Agora é hora de preencher as causas do óbito desse paciente. Qual a causa ime-
diata do óbito?
A. Parada cardiorrespiratória
B. Insuficiência respiratória
C. Erro médico
D. Fratura transtrocantérica
Resposta certa: letra B
O paciente veio a óbito por insuficiência respiratória. A parada cardiorrespiratória 
já significa que houve óbito, não sendo, portanto, causa do óbito. É um erro muito 
comum no preenchimento da D.O. incluir parada cardiorrespiratória ou falência 
múltipla dos órgãos como causas imediatas do óbito.
Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO
385
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Qual a causa básica do óbito desse paciente?
A. Insuficiência respiratória
B. Queda da escada
C. Tromboembolismo pulmonar
D. Fratura transtrocantérica
Resposta certa: letra B
Podemos considerar como causas de óbito as doenças, estados mórbidos ou lesões 
que produziram o óbito. No caso de lesões, devemos incluir as circunstâncias do aci-
dente ou da violência que produziram a lesão. Por isso, devemos pensar da seguinte 
forma: o paciente cursou com insuficiência respiratória por conta do TEP maciço. 
Esse TEP foi desenvolvido após fratura transtrocantérica e período de imobilização. 
A fratura ocorreu devido à queda da escada. Por isso, o primeiro evento que levou 
à produção do óbito do paciente foi a queda da escada, sendo, assim, considerada 
a causa básica do óbito.
ALTERNATIVA COM CASO MAIS RESUMIDO (SE O CASO TIVER FICADO MUITO GRANDE, 
HÁ ALTERNATIVAS DE CASOS MENORES PARA A PRIMEIRA E A TERCEIRA CENA)
PRIMEIRA CENA
BCV, 87 anos, sexo masculino, hipertenso e diabético, deu entrada no hospital há 15 
dias por conta de fratura transtrocantérica à direita após queda de escada. Enca-
minhado à enfermaria de ortopedia após cirurgia para osteossíntese. Paciente não 
fez uso de anticoagulação profilática e evoluiu com tromboembolismo pulmonar 
(TEP) há 3 dias. Paciente e familiares optaram por negar encaminhamento à UTI, 
acesso central, intubação e ressuscitação em caso de PCR. Paciente apresentou 
insuficiência respiratória secundária ao TEP, e cursou com parada cardiorrespira-
tória. Equipe não procedeu com a RCP e entrou em contato para atestar o óbito.
TERCEIRA CENA
Você, perito do IML, recebe o corpo para proceder com o preenchimento da D.O. 
Após exame direto do paciente, você confirma que o mesmo cursou com insufi-
ciência respiratória decorrente de um TEP maciço, tendo evoluído com PCR. Além 
disso, o mesmo apresenta incisão cirúrgica em quadril à direita e duas radiografias 
demonstrando que houve osteossíntese de fratura transtrocantérica. No prontuário, 
há relato de queda de escada como evento que levou à fratura.
Agora é hora de preencher as causas do óbito desse paciente. Qual a causa ime-
diata do óbito?
NOVA
PROVA PRÁTICA
	NOVA PROVA PRÁTICA Mentoria
	Como é a prova prática e quais as modalidades?
	Como poderá ser a nova prova prática após o Covid-19?
	Superando o inesperado
	Como montar o currículo?
	Pontuações atribuídas a entrevista e currículo em cada instituição
	A entrevista
	USP São Paulo (USP-SP)
	USP – SP 2017
	USP – SP 2019
	UNIFESP
	UNIFESP 2018  5 minutos por questão
	UNIFESP 2019
	UNIFESP 2020
	UNICAMP
	UNICAMP 2018
	UNICAMP 2019
	UNICAMP 2020
	Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP)
	Santa Casa de São Paulo 2018
	Santa Casa de São Paulo 2019
	Santa Casa de São Paulo 2020
	Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
	Hospital Albert Einstein 2019
	Hospital Albert Einstein 2020
	USP Ribeirão Preto (USP-RP)
	USP – RP 2018
	USP – RP 2019
	USP – RP 2020
	UNESP
	UNESP 2018
	UNESP 2019
	UNESP 2020
	CHECKLISTS
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