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NOVA PROVA PRÁTICA 2 APRESENTAÇÃO Olá, seja muito bem vindo ao nosso novo curso Prova Prática 2020, nele você será 100% preparado para qualquer cenário de prova prática que possa vir à ocorrer em 2020/2021. Preparamos 6 conteúdos DISTINTOS para você conhecer melhor a prova prática, e ser exposto de maneiras DIFERENTES aos principais temas cobrados pelas instituições. 1. Nova prova prática: nesse módulo, você será apresentado ao CONTEXTO da prova prática, aprendendo por dentro como que ela funciona, quais são as modalida- des existentes, o que pode acontecer devido ao COVID-19, o que fazer quando acontece o inesperado e tudo sobre o currículo e a entrevista. 2. Multimídia: prepare-se para as novas provas práticas de exposição de casos clí- nicos, manobras semiológicas e itens de imagem! Esse é o provável modelo da prova da USP-SP e das grandes de São Paulo. Esse conteúdo será feito de maneira AO VIVO, onde você poderá acessar e tirar suas dúvidas com nossos professores. E para aqueles que não conseguirem participar, ficará salvo na plataforma para assistirem depois. 3. Expositiva: veja o professor resolvendo passo-a-passo o checklist. 4. Inserção: se sinta observando uma prova real sob a visão do examinador. Veja a prova e os procedimentos sendo feitos pelos próprios professores e instrutores. É o padrão ouro da prova prática presencial. 5. Gameficado: experimente o modelo do futuro das provas práticas. Você acha que as provas práticas são impossíveis de serem realizadas 100% de casa para evitar a aglomeração? Saiba que muitas instituições já pensam nisso e nós ante- cipamos isso pra você: é game, é vida real, é teste prático. 6. Checklists na INTEGRA: nesse ebook, você terá acesso à cerca de 200 checklists, tanto dos últimos anos das principais instituições, quanto à checklists extras e do revalida. Lembre-se, é MUITO importante você treinar os casos, e os itens cobrados em cada um dos temas, pois independente de COMO a prova será, esse conteúdo irá te auxliar no raciocínio clínico necessário para as provas teó- ricas e práticas. Conte com a Sanar, estaremos ao seu lado até a sua APROVAÇÃO. 3 NOVA PROVA PRÁTICA – Mentoria 5 Capítulo 1. Como é a prova prática e quais as modalidades? . . . . . . . . . . . . . . . 6 Capítulo 2. Como poderá ser a nova prova prática após o Covid-19? . . . . . . . . . . 10 Capítulo 3. Superando o inesperado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Capítulo 4. Como montar o currículo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Capítulo 5. Pontuações atribuídas a entrevista e currículo em cada instituição . . . 22 Capítulo 6. A entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 CHECKLISTS USP São Paulo (USP-SP) 31 USP – SP 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 USP – SP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 UNIFESP 53 UNIFESP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 UNIFESP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 UNIFESP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 ÍNDICE ÍNDICE 4 Voltar para o índice UNICAMP 74 UNICAMP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 UNICAMP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 UNICAMP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) 104 Santa Casa de São Paulo 2018. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Santa Casa de São Paulo 2019. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 Santa Casa de São Paulo 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) 135 Hospital Albert Einstein 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 Hospital Albert Einstein 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 USP Ribeirão Preto (USP-RP) 153 USP – RP 2018. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 USP – RP 2019. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 USP – RP 2020 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 UNESP 179 UNESP 2018 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180 UNESP 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 UNESP 2020. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196 CHECKLISTS EXTRAS 205 Cirurgia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206 Clínica Médica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237 Ginecologia e Obstetrícia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299 Pediatria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 Preventiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360 55 NOVA PROVA PRÁTICA Mentoria 6 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1 Capítulo 1 Como é a prova prática e quais as modalidades? A prova prática faz parte do processo seletivo das maiores provas de residência do Brasil. Essa é uma etapa que causa bastante ansiedade em muitos candidatos, principalmente pelo seu caráter dinâmico, interativo e aparentemente imprevisível. Nosso objetivo aqui é mostrar que com a preparação adequada é possível desmis- tificar essa prova e torná-la apenas mais uma modalidade de teste pela qual você precisará passar para entrar no tão sonhado programa de residência médica. A prova prática é multifacetada, ou seja, envolve muitas habilidades diferentes e, nesse programa, ajudaremos você a treinar cada uma delas. NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1 7 Voltar para o índice Grande parte da ansiedade com a prova vem da dificuldade de preparação direcio- nada a essa modalidade. Assim chegamos na hora do “vamos ver” com a sensação de que “não sabemos nada”. Isso somado à percepção de estar sendo julgado(a) o tempo todo, faz com que muitas pessoas paralisem e percam pontos valiosos, mesmo tendo domínio do conteúdo teórico. É ou não é assim? Em primeiro lugar, as provas podem ter duas versões principais: as provas estilo OSCE (Objective Structured Clinical Examination) e aquelas de multimídia. OSCE (Objective Structured Clinical Examination) O OSCE consiste em estações com casos clínicos a serem resolvidos pelo candidato. Você terá, portanto, uma sala que na maior parte das vezes simula um consultório médico. Na porta dessa sala, ou imediatamente ao entrar, você terá um caso clínico breve e uma (ou duas, ou três) tarefas a serem executadas. Na maior parte das provas, você precisará resolver 4 ou 5 estações, sendo uma de cada grande área: clínica médica, cirurgia, ginecologiae obstetrícia, pediatria e medicina preventiva. As tarefas solicitadas podem ser: terminar a anamnese ou o exame clínico, pedir um exame para elucidar o diagnóstico, prescrever um tratamento. Os temas dos casos clínicos, na maior parte das vezes, consistem em temas comuns do dia a dia do estudante de medicina, sendo muito incomum a presença de doenças raríssi- mas ou de diagnósticos mirabolantes. Também é rara a presença de questões que exigem detalhes de especialidades médicas, pois ali os examinadores sabem que estão lidando com estudantes do final do curso de medicina e em geral adequam bem a prova para pessoas nesse estágio de treinamento. A princípio nada demais, certo? Basicamente é o que você está acostumado no dia a dia da sua faculdade. Vou descrever a cena típica de uma prova prática para quem nunca fez na facul- dade entender do que se trata de fato. A cena é a seguinte: Você está de frente para uma porta de consultório fechada. Precisa aguardar todos os outros candidatos se posicionarem em frente às respectivas portas e o silêncio é geral. De repente, um sinal ou uma campainha muito estridente toca e esse é o sinal para você entrar na sala. Entrou. Você dá de cara com um examinador de cara fechada e prancheta na mão, e uma mesa de exame físico com objetos cobertos ali em cima e/ou uma caixa cheia de materiais e/ ou um manequim e/ou um ator. Você deve ler o caso clínico que estará em cima da mesa e iniciar a execução das tarefas. Então, se está pedindo: “termine a anamnese”, você termina, fazendo perguntas objetivas que podem ajudar a elucidar o caso. Se pede “realize o exame do abdome”, você examina (com método!) e por aí vai. Às vezes, essas tarefas serão executadas com um ator, que te dará as repostas para suas perguntas. Até que a campainha estridente toca novamente e sinaliza o final da estação. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1 8 Voltar para o índice A prancheta na mão do avaliador contem um “check-list”, para que ele tenha um método de avaliar uniformemente todos os candidatos. Esse “check-list” inclui as tarefas que você deve executar e três tipos de pontuação: adequado (total no item), parcialmente adequado (nota intermédiária) e inadequado. Essa pontuação também pode ser em nota (1,0 ponto por item, 0,5 de parcialmente correto e 0,0 se errado). Veja abaixo um exemplo de check-list de uma prova real de uma grande instituição: Caso Clínico Paciente com sangramento intra-abdominal importante, com sinais de choque hipovolêmico Tarefas 1. Dê a conduta principal para o caso nesse momento 2. Puncione o acesso venoso periférico. Sim Não 1 Calçou luvas de procedimento? 0,5 0 2 Escolheu o cateter venoso periférico de maior calibre (número 16) 1,5 0 3 Fez antissepsia do local da punção? (com gaze e álcool) 0,5 0 4 Colocou o garrote adequadamente? 0,5 0 5 Escolheu veia periférica calibrosa? 0,5 0 6 Realizou punção venosa periférica com técnica correta? (tangencial à pele com introdução do cateter simultaneamente com retirada da agulha). 2,0 0 7 Realizou a fixação do acesso venoso? (com micropore) 1,0 0 8 Conectou o cateter ao soro fisiológico? 1,0 0 NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 1 9 Voltar para o índice Sim Não 9 Orientou o paciente sobre a necessidade de transfusão de sangue? 1,0 0 10 Orientou o paciente sobre a necessidade do controle cirúrgico do sangramento? 1,5 0 O PULO DO GATO... Os complicadores do OSCE, portanto, não estão na parte teórica, mas sim nos outros aspectos da prova, sendo os principais: o manejo do tempo – serão 5 a 10 minutos por questão – e o manejo da ansiedade. Esses sim, tendem a ser os principais pro- blemas dos candidatos. Desses dois, o maior é sem dúvida a ansiedade. Ansiedade é a resposta fisiológica do medo. Lembrem que sentimos isso por uma adaptação evolutiva a situações ameaçadoras, e que a ansiedade, portanto, em certa medida nos ajuda a lidar com essas situações. Reduzindo o medo da prova prática e desenvolvendo técnicas de controle das nossas respostas fisiológicas, é possível sim evitar que a ansiedade nos paralise completamente. PROVAS DE MULTIMÍDIA Às vezes, algumas bancas fazem a prova prática como prova multimídia. Nesse caso, eles colocam os candidatos em uma sala com computador e solicitam tarefas. Por exemplo, colocam um traçado de eletrocardiograma no monitor e solicitam que você dê o diagnóstico daquele ritmo cardíaco. Essas questões tendem a ser mais semelhantes às questões das provas teóricas, no sentido de que as habilidades exigidas são mais restritas: não exigem interação com atores, o raciocínio clínico é mais simples, não existe uma sensação tão grande de estar sendo julgado pelo examinador a todo momento. 10 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2 Como poderá ser a nova prova prática após o Covid-19? Vivemos um momento de grandes incertezas. O ano de 2020 já entrou para a história da medicina como aquele em que passamos por uma das maiores pan- demias da humanidade. Nesse contexto, diversos programas de residência vêm sofrendo profundas modificações desde março. Grande parte dos residentes das grandes instituições do Brasil foram deslocados para o atendimento a vítimas do COVID-19 e assim tiveram o curso de sua formação alterado. Capítulo 2 NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2 11 Voltar para o índice Em São Paulo, tivemos residentes de pediatria, endocrinologia, especialidades cirúr- gicas, ortopedia e tantas outras ajudando a cuidar de pacientes adultos com COVID em enfermarias e na terapia intensiva. Como médicos, muitos foram chamados a ajudar e a contribuir para a condução dessa grande crise sanitária. No entanto, pela duração da crise, vem existindo certa discussão sobre se a formação dessas residentes em suas especialidades de origem será suficiente para se formarem no tempo preconizado. Existe muita discussão sobre como vão ficar os processos seletivos esse ano, tanto pela presença do vírus que pede redução de aglomerações quanto pelas incertezas dos programas de residência atualmente. Até esse momento, não existem respostas. Não acredite em quem vier te dar solu- ções simples. Nesse momento, os chefes de programas de residência de todo o Brasil estão levantando alternativas, que não serão de fácil execução. Não nos cabe responder e nem resolver essas questões. Existem pessoas muito competentes e experientes pensando e trabalhando nisso. Devemos confiar que o melhor será feito e enquanto isso, peço a você: concentre-se no estudo para as suas provas de residência de 2020/2021. Independentemente de os processos seletivos ocorrerem na data esperada ou de serem adiados, independentemente de as entradas nos programas serem ou não postergadas, sugiro: não se ocupe demais com essas questões. Isso vai prejudicar você porque está totalmente fora do seu controle e vai te ocupar o tempo em que você poderia estar se preparando para prestar as provas. Formule um plano de estudos que vá até novembro/dezembro e, caso as provas sejam mesmo adiadas, use o tempo extra para revisar, para fazer mais provas anti- gas, para colocar a cereja do bolo na preparação. É claro que diante do desconhe- cido (de não saber quando serão as provas), pode vir uma ansiedade grande. Mas resolva isso não especulando demais. Faça a sua parte, se programe para novembro saindo uma nova data você se adapta. E AS PROVAS PRÁTICAS? Mais uma vez, não sabemos. Caso a pandemia persista até dezembro ou janeiro, datas das provas práticas tradicionais, é possível que elas sejam alteradas. Até 2019 as bancas deixavam os candidatos confinados em auditórios e galpões, as vezes por horas, chamando pequenos grupos de cada vez para fazer o exame. Isso teria que ser modificado. Na hora do exame em si, é possível manter distanciamento de 1 a 2 metros do exa- minador e do ator e os candidatos poderiam fazer a prova de máscara. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 2 12 Voltar para o índice Uma outrapossibilidade é que aumente o enfoque em provas multimídia. A USP- -SP, por exemplo, é uma instituição que tradicionalmente não trabalha com prova de multimídia (se você não sabe o que é prova multimídia, temos uma aula em que falamos sobre o assunto). Esse ano isso vai mudar e não teremos provas estilo OSCE, apenas multimídia. Nesse momento, os ativos mais importantes que você pode ter são calma e con- centração. Não tem mistério: monte seu plano e o siga. Apenas tenha em mente que ao longo dos próximos meses algumas coisas podem mudar, mas com a cer- teza de que não será o que é central! E qual o central? É estudar, dominar o conteúdo teórico, fazer as provas antigas, montar um bom material de revisão e relê-lo várias vezes. É entender estratégias para manejo de tempo nas provas teóricas e especialmente nas práticas, é treinar bastante e estudar técnicas para tentar dominar a ansiedade e não deixar que ela te paralise. É ver bastante imagem e entender as doenças com as quais elas se relacionam. Isso é o básico! Foque nisso. Quando já estiver bom nisso você pensa na cereja do bolo: ah, esse ano vai ter mais prova de multimídia, ah esse ano a prova prática será em fevereiro/março/abril e não em dezembro ou janeiro. Quando você tiver essas informações, você reformula seu plano. Não deixe o desespero do mundo entrar em você. Se você quer passar em um bom programa de residência, se concentre e tente reduzir o consumo de informações que aumentarão as incertezas. Combinado? 13 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3 Superando o inesperado PREPARAÇÃO Quase todo mundo já sentiu aquele frio na barriga, aquele suor nas mãos, aquela taquicardia antes de uma prova. Mais ainda antes de uma prova importante e de uma prova prática. O nervosismo antes da prova prática é normal, fisiológico e pode aguçar a sua mente e aumentar o seu foco. Não é por outro motivo que apresentamos fisiologicamente uma resposta adrenérgica diante de desafios. No entanto, a exacerbação dessa res- posta pode prejudicar seu desempenho em provas e aumentar muito o desgaste que ela naturalmente traz. Um ponto central para melhorar esse desconforto é uma boa preparação: não a ideia de que você sabe tudo, mas a de que você fez o que podia para se preparar. Capítulo 3 NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3 14 Voltar para o índice Treinar antes com amigos e/ ou familiares para se condicionar para o que vai acon- tecer e criar protocolos mentais também ajuda: você já vai chegar condicionado a se apresentar, a não esquecer tópicos importantes da anamnese, com o exame físico sistematizado e com detalhes como notificar, indicar vacina e rastear conta- tos em mente. NO DIA DA PROVA Diante da prova prática é importante aceitar que será mesmo difícil. Não adianta simplificar o desafio do qual você está diante. Não se coloque em uma posição de ter que passar por aquilo como se fosse algo fácil porque objetivamente é mesmo um desafio. No entanto, tenha as coisas sob perspectiva: sua vida não depende daquela prova. Sequer o seu futuro profissional depende totalmente da prova. Na pior das hipóteses você não vai passar naquela instituição e pode tentar novamente no ano seguinte. 1. Chegue cedo Programe-se para estar no local de prova com antecedência, mas evite conversar sobre a prova com outros candidatos pois a ansiedade deles pode ter impacto na sua. 2. Aprenda e use técnicas de relaxamento Pensar positivo, mentalizar coisas boas, respirar profundamente e devagar e manter uma postura ereta, com o peito aberto pode te ajudar muito a controlar o nervo- sismo. Abuse dessas técnicas antes e durante a prova, especialmente logo antes de começar. Esse tende a ser o momento de maior estresse. 3. Leia os comandos com calma Pense conscientemente no que você está lendo ou fazendo. Em momentos de muita tensão pensamos mais rápido e podemos ter menos atenção aos detalhes. Tente voluntariamente se ater a eles. 4. Manequim atípico Certa vez em uma prova prática de uma grande instituição foi solicitado ao can- didato a realização de um exame de mamas. Nessa ocasião, o manequim que o candidato deveria usar consistia em uma almofada fixada no corpo de um ator do sexo masculino. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3 15 Voltar para o índice Ao palpar a almofada com a técnica correta, o candidato encontrava um nódulo e deveria descrevê-lo. Ou seja, às vezes o manequim não será nos moldes que você espera. É preciso imaginação e flexibilidade para se adaptar conforme o examina- dor for te orientando. Em outra ocasião, os candidatos deveriam suturar uma “ferida” em uma esponja. Quando exploravam a ferida achavam um palito de dente dentro dela. Muitos acharam que aquele palito era parte da esponja, ou que alguém havia esquecido o palito ali. Na verdade, no entanto, o ele estava representando um corpo estranho na ferida e deveria ser retirado antes da sutura. É preciso ter criatividade e flexibilidade. 5. Variação entre os atores Na maioria das provas estilo OSCE, vários candidatos resolvem a prova ao mesmo tempo, ou seja, existem mais de um ator e mais de um examinador para cada estação. Isso pode dar origem a pequenas variações nas estações de acordo com o examinador ou ator com os quais você fizer a prova. Alguns examinadores podem dar algumas “dicas” para te guiar na estação e outros podem se manter totalmente incólumes, sem falar absolutamente nada e nem sequer expressar mímica facial. Ou às vezes alguns atores são mais objetivos nas respostas enquanto outros são mais evasivos. Pode acontecer. Isso é uma arbitrariedade diante da qual se revoltar não vai te ajudar. Trabalhe com a estação que cair pra você da melhor forma possível. Parta do pressuposto de que não haverá nenhuma ajuda do ator e nem do examinador (e não deve haver mesmo). Esse é um dos aspectos de “sorte” que permeiam as provas práticas e como sempre, o importante é estar bem preparado se a sorte bater na sua porta. 6. Não saber nada sobre o tema Em 2019, em uma grande prova prática, foi cobrada a abordagem de uma bradicar- dia instável em um bebê. Muitos candidatos haviam estudado o algoritmo do PALS para parada cardiorrespiratória em bebês, mas não para bradicardia. Diante de uma situação como essa, você deve fazer o básico conforme treinou: se apresentar, avaliar o paciente com anamnese e exame clínico, monitorizar e pegar acesso venoso se o paciente estiver grave, etc. Essas condutas são pontuadas em check-list e podem te trazer pontos importantes em estações em que você não tem ideia do tema. Nesse caso, mais uma vez, vale a flexibilidade: conduza a estação com base no que você sabe. Estações em que você não terá ideia do tema são raras e quando acon- tecem pegam todos os candidatos igualmente de surpresa. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 3 16 Voltar para o índice 7. Se não for bem em uma estação, respire fundo e passe para a próxima É extremamente comum ir mal em uma estação e ainda sim ser aprovado. Tente esquecer a estação em que você foi mal, use aquelas técnicas de relaxamento que você aprendeu e passe para a próxima. 8. Tente interromper pensamentos catastróficos com bons pensamentos As vezes podemos entrar em um círculo vicioso de pensamentos negativos que podem nos levar a uma paralisia diante da prova. Se você sentir que isso está come- çando a acontecer, tente interromper esse ciclo pensando em coisas boas, em você alcançando seu objetivo, na alegria que você sentirá ao passar, etc. Ajuda muito. 9. Procure ajuda profissional se necessário Se você sente que seu nervosismo te prejudica muito e se essas técnicas expostas aqui não te ajudarem, vale a pena considerar suporte profissional. 17 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4 Como montar o currículo? A última fase dos processos seletivos para residência médica em geral não vale tantos pontos, mas ela pode ser decisiva para candidatos classificados entre as últimas vagas ou para os que estão prestando provapara especialidades extrema- mente concorridas. A etapa de entrevista e análise curricular também permite ao candidato se apresentar diante da banca de uma forma mais completa. Assim ele consegue demonstrar habilidades que podem não ter ficado evidentes nas outras fases do concurso. Pois bem. Na maioria das instituições, essa etapa é dividida entre análise curricular e a entrevista propriamente dita, cada uma valendo cerca de 50% do valor total. O primeiro passo, portanto, é montar um currículo adequado. E em que consiste um currículo adequado? Para definir isso, é essencial conferir no edital do concurso qual o tipo de currículo está sendo solicitado. O Curriculum vitae tradicional é a modalidade mais pedida, mas algumas instituições e/ou especialidades pedem que os candidatos apresentem o currículo no modelo lattes. Nesse momento, o edital é seu melhor amigo. Capítulo 4 NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4 18 Voltar para o índice IMPRESSO X ONLINE Algumas bancas possuem um modelo próprio de currículo que você deve apenas preencher online. Esse tem sido o caso da USP-SP nos últimos anos. Eles solicitam que os candidatos preencham as informações pertinentes em uma plataforma online que posteriormente permite a leitura no formato de um currículo. No dia da entrevista, eles reúnem essas informações e podem ir te pedindo os documentos comprobatórios necessários ou não. A maioria das bancas, no entanto, pede que o candidato leve seu currículo no dia da entrevista mesmo, no formato impresso. COMO MONTAR UM CURRÍCULO LATTES? O currículo lattes é montado diretamente na plataforma lattes do CNPq (http://lattes. cnpq.br/). Depois de montar é só imprimir. A própria plataforma tem os campos de que devem ser preenchidos (formação acadêmica, publicações, iniciação científica, atividades de extensão, etc). Apenas um cuidado: quem escolhe as sessões que vão aparecer no seu lattes é você mesmo. Não esqueça de incluir todas as sessões que constam em edital! O QUE PRECISA ESTAR NO CURRÍCULUL VITAE? O Curriculum vitae é uma versão concisa da sua trajetória profissional e acadêmica. Muitas vezes ele vai conter apenas entre uma e três páginas e é assim mesmo. Pode dar bastante trabalho para montar, mas o esforço vale a pena. Em cada edital sempre consta o que será avaliado e pontuado no currículo. Como existem pequenas variações entre instituições, é importante fazer pequenas adap- tações no documento que você construir antes de enviá-lo a cada hospital. Questões universalmente pontuadas são: histórico escolar e aproveitamento aca- dêmico, estágios extracurriculares, iniciação científica e publicações, línguas estrangeiras. Esses pontos serão sempre essenciais e precisam estar em destaque no seu currículo. Além desses, lembre-se de pontuar tudo o que constar no edital e, especialmente, aquilo que você tem de diferente, que te destaca. Não se esqueça de que existe uma avaliação objetiva e outra subjetiva do currículo, em que a banca vai consi- derar a sua “coerência”, sua “postura”, etc. Use o currículo para passar uma boa impressão sobre você! Suas conquistas devem estar nítidas, mesmo que não estejam estritamente entre os aspectos solicitados pelo edital no concurso. Se o edital não inclui diretamente a avaliação de prêmios acadêmicos, mas você apresentou algum trabalho premiado na faculdade, não esqueça de promovê-lo no papel! Seu currículo deve criar um impacto na banca, e cada aspecto dele desse ser pensado dessa forma. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4 19 Voltar para o índice DICAS 1. Sempre comece com sua identificação pessoal seguida de formação acadêmica e experiência profissional. 2. Se não tiver experiência profissional não coloque esse tópico. Inclusive, se você não tiver nada para colocar em algum tópico, exclua-o! Cada tópico do currículo serve para impressionar a banca, jogue a favor de si mesmo. 3. Depois da formação acadêmica/experiência profissional, organize os tópicos de maneira a dar mais destaque para aquilo que você considera seu ponto forte. São prêmios? Estágios extracurriculares? Estágios no exterior? Voluntariados? Iniciação científica? Publicações? Participação em atividades esportivas? ERROS COMUNS 1. Não colocar os itens do currículo em ordem cronológica: As coisas mais recen- tes devem vir primeiro em cada tópico. O trabalho que você apresentou em 2020 deve vir antes do apresentado em 2018. Perder essa ordem pode deixar seu currículo confuso e passar uma imagem de desorganização sobre você. 2. Levar currículos longos demais: Mesmo pessoas extremamente produtivas durante a vida acadêmica conseguem produzir um currículo de 1-3 páginas. Seja conciso e use seu currículo a seu favor. Reflita sobre suas maiores conquis- tas acadêmicas e coloque-as ali com destaque. Cuidado com informações não pertinentes que estão ali apenas para “fazer volume”. Elas podem ofuscar o que é relevante. 3. Formatação inadequada: Quando terminar seu currículo, revise-o analisando também sua estética: fontes, margens, espaçamento, ortografia, letras em negrito ou itálico que conferem destaque a alguma informação, clareza e objetividade. 4. Não ter a documentação comprobatória em mãos no dia da entrevista. Se você não tem um documento que comprove qualquer coisa no seu currículo, não hesite em deixar essa informação de fora. Você estará nervoso(a) no dia da entrevista e se a banca te pedir um documento que você não tem, isso será um fator a mais de grande estresse e poderá se converter em uma falta ética grave, de se promover em cima de algo que você não é/não tem. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4 20 Voltar para o índice Anexo 1 Modelo de Curriculum Vitae: Anexo 1: Modelo de Curriculum Vitae: MARIA DAS GRAÇAS Rua do Café, nº 23. Bairro, Cidade, Estado CEP mariadasgraças@gmail.com _____________________________________________________________________________ FORMAÇÃO ACADÊMICA Mestrado em xxxx – Universidade Y Projeto: ABDC Graduação em Medicina – Universidade Y Honras? Classificação na turma? Internatos: 2 anos Locais dos internatos e notas? EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Médica plantonista do Hospital W Professora de matemática do cursinho pré-vestibular Z FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Estágio prático em Clínica Médica Mayo Clinic, Rochester, MN, EUA (Carga Horária 200h) Estágio extracurricular prático em ginecologia e obstetrícia Maternidade V, cidade, estado (Carga horária 300 h). PRÊMIOS 1olugar: Melhor Tema Livre Oral Jovem Pesquisador no 71o Congresso Brasileiro de Cardiologia. Relevância Acadêmica pelo pôster apresentado no XVII Encontro de Extensão da UFMG MONITORIAS Monitora da disciplina de Anatomia (carga horária 20h) Monitoria da disciplina de Semiologia (carga horária 20h) INICIAÇÃO CIENTÍFICA Prevalência da Cardiopatia Reumática no Estado de Minas Gerais (Programa de Rastreamento de Cardiopatia Reumática – PROVAR) Em andamento 2019-2021 2017 2018 2015 2017 2017 2016 2015 Jan-dez 2014 Jan-dez 2016 2015-2017 NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 4 21 Voltar para o índice CERTIFICAÇÕES Prova do Cremesp - 82% de acerto Fluência em inglês - TOEFL – nota 113 Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS) PUBLICAÇÕES Artigos Completos Publicados em Periódicos Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Oliveira, Beltrano; Prevalence of rheumatic heart disease in Brazil. Journal of the American Heart Association , v. 7, p. e008039-11, 2018. Graças, Maria das; Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Prevalence of electrocardiographic abnormalities in primary care patients. Sao Paulo Med J. 2018 Jan-Feb;136(1):20-28 RESUMOS E APRESENTAÇÕES EM CONGRESSOS Internacionais Graças, Maria das; Silva, Fulano; Santos, Cicrano. Prevalence of electrocardiographic abnormalities by gender in large database of primary care patients. In: InternationalCongress of Electrocardiology, 2015, Comandatuba, Bahia, Brazil. Book of Abstracts ICE 2015, 2015. v.1.p. 1 Nacionais Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Oliveira, Beltrano; Comparação entre estratégias de rastreamento ecocardiográfico da cardiopatia reumática no Brasil: dados do estudo PROVAR. In: 72o Congresso Brasileiro de Cardiologia, 2017, São Paulo - SP, Brasil. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2017. v. 109. p. 124 -124. CAPÍTULOS DE LIVROS PUBLICADOS Silva, Fulano; Santos, Cicrano; Graças, Maria das; Endocardite infecciosa. In: José Carlos Serufo; Milena Soriano Marcolino. (Org.). Emergências clínicas: teoria e prática. 3ed.Belo Horizonte: Coopmed, 2018, v. 1, p. 543-556. ISBN 978-85-7825-083- 6. 2018 2017 2017 22 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 Pontuações atribuídas a entrevista e currículo em cada instituição Na maior parte das instituições (USP-SP, Unifesp, Hospital Sírio Libanês, Unesp, USP-RP, Santa Casa de SP, UNICAMP), a pontuação das etapas do concurso de residência médica se dá da seguinte forma: 1ª fase ▶ Prova teórica – peso 5 2ª fase ▶ Prova prática – peso 4 ▶ Entrevista – peso 1 Capítulo 5 NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 23 Voltar para o índice Ou seja, a pontuação da entrevista e do currículo somadas constituem apenas 10% da nota total da prova. Desses 10%, em geral metade é atribuída à avaliação objetiva do currículo e outra metade ao desemprenho do candidato da arguição. Resumindo, portanto, nas maiores provas de residência de São Paulo apenas 5% de toda a nota do processo seletivo vem da “entrevista” em si. Já podemos concluir com isso que a ideia de que grandes instituições usam as entrevistas para selecionar os candidatos “da casa” é muito mais uma lenda urbana do que uma realidade. Se os candidatos “de fora” tiverem boas notas nas provas teórica e prática e um bom currículo, muito dificilmente a entrevista será respon- sável por eliminá-los. É claro que quanto mais concorrida for a especialidade maior pode ser o impacto dessa etapa. Além disso, quanto mais perto do final da lista o candidato estiver, maior a chance de a entrevista fazer alguma diferença entre ele ser aprovado ou não. No geral, entretanto, quem vai bem nas primeiras etapas e tem um currículo que objetivamente inclui os critérios de análise que as instituições buscam tem tudo para ir muito bem nessa fase. A pontuação detalhada que cada instituição atribui a cada parte do currículo na avaliação objetiva deve ser buscada em cada edital porque ela pode mudar de um ano para o outro. Muitos lugares mudam os critérios de acordo com a especialidade pretendida. Segue abaixo o que constava nos editais de 2020 sobre a pontuação de cada item do currículo: USP – São Paulo Para cada especialidade a pontuação e os critérios de análise variam. Para clínica médica a pontuação é extremamente detalhada, para dermatologia nem tanto. Contudo, em geral todas as especialidades pontuam: 1. Aspectos relacionados à instituição de ensino de origem do candidato ▶ ser reconhecida como centro formador, assistencial e de pesquisa científica; ▶ duração do internato; ▶ possuir hospital universitário próprio; ▶ oferecer ensino de graduação nos três níveis de atenção à saúde. 2. Aspectos relacionados ao curriculum vitae: ▶ aproveitamento na graduação; ▶ iniciação científica; ▶ cursos realizados especialmente na área; ▶ monitorias; NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 24 Voltar para o índice ▶ estágios voluntários; ▶ participação em reuniões científicas; ▶ língua estrangeira; ▶ trabalhos apresentados e/ou publicados. 3. Na arguição ▶ coerência, clareza e objetividade. Unifesp Assim como a USP-SP, a Unifesp também detalha a avaliação curricular por espe- cialidade. Segue o exemplo da avaliação usada para os candidatos a uma vaga de clínica médica. 1. Análise do curriculum vitae – Peso 0,5 ▶ Quanto à instituição de origem: ▷ ser reconhecida como centro formador, assistencial e de pesquisa científica; ▷ possuir Hospital Universitário próprio; ▷ oferecer ensino de graduação nos três níveis de atenção à saúde. ▶ Desempenho durante a graduação (histórico escolar) ▶ Duração do internato ▶ Atividades de representação estudantil ▶ Iniciação e produção científicas ▶ Monitorias ▶ Atividades extracurriculares relacionadas ao ensino, assistência médica, está- gios supervisionados e extensão ▶ Congressos e cursos de extensão ▶ Desempenho em concursos públicos ▶ Prêmios e distinções acadêmicas ▶ Atividades comunitárias, culturais e esportivas ▶ Língua estrangeira ▶ As infrações éticas ocorridas durante a arguição poderão significar reprovação do candidato à Residência Médica. 2. Arguição do candidato – Peso 0,5 ▶ Avaliação do interesse na instituição, no programa e científico NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 25 Voltar para o índice ▶ Avaliação da apresentação, fluência verbal, atitude, postura, objetividade e maturidade ▶ Defesa coerente dos dados apresentados no curriculum vitae. Hospital Sírio Libanês Análise do curriculum: Cada tópico tem o valor de 10 pontos com o valor máximo de 60 pontos. ▶ Performance no Curso Médico ▶ Estágios Acadêmicos extracurriculares ▶ Produção e iniciação Científica ▶ Língua Estrangeira ▶ Participação em Congressos e eventos ▶ Certificações ACLS/ATLS e outros Arguição do curriculum: Cada tópico tem o valor de 10 pontos com o valor máximo de 40 pontos. ▶ Capacidade de comunicação e argumentação ▶ Clareza de raciocínio ▶ Coerência ▶ Apresentação e postura Hospital Albert Einstein No processo seletivo para entrada em 2020 a instituição não realizou análise curri- cular ou entrevista para os candidatos a vagas de acesso direto. UNESP O edital da UNESP não apresenta a pontuação exata de cada tópico avaliado, mas apresenta o que a banca valoriza no currículo. São considerados: duração do internato, aproveitamento durante o curso de gradua- ção, participação em atividades extra-curriculares relacionadas ao ensino, assistência médica e estágios supervisionados, pesquisa científica e envolvimento institucional, participação de atividades de âmbito não relacionadas diretamente à profissão, línguas estrangeiras, monitorias, trabalhos publicados, trabalhos apresentados em congressos, bolsa oficial de iniciação científica (especificar fonte: PIBIC, etc). NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 26 Voltar para o índice Na arguição é considerado: postura, objetividade, capacidade de auto-avaliação (pessoal e profissional), expectativas profissionais para os próximos anos, fluência verbal e desenvoltura, coerência com os dados apresentados no curriculum vitae. USP – Ribeirão Preto São avaliados os seguintes itens: Tópicos Nota máxima Histórico escolar 2 Atividades assistenciais extracurriculares 1 Atividades científicas 1 Atividades de ensino extracurriculares 1 Atividades estudantis 1 Coerência com o curriculum vitae apresentado 1 Postura, clareza, objetividade 1 Apresentação e comunicabilidade 1 Capacidade de auto-avaliação 1 O edital discrimina exatamente o que é aceito em cada um desses tópicos. Santa Casa de São Paulo São analisados os seguintes itens: duração do internato; internato realizado em Hos- pitais Universitários próprios; carga horária da graduação; atividades extracurricu- lares; iniciação científica, com ou sem bolsa de instituição de fomento à pesquisa, com publicação em editais nos anais de congresso ou publicação em periódicos; prêmio acadêmico recebido; cursos, congressos e palestras frequentadas; trabalhos completos publicados em periódicos ou em anais; trabalhos voluntários extracurri- culares realizados, com duração mínima de um ano; línguas estrangeiras. UNICAMP 1. Análise do curriculum (peso 3): ▶ Aproveitamento durante o curso de graduação; iniciação científica; publicação de trabalhos completos em periódicos; participaçãoem teste de progresso; apresentação de trabalho em congresso. Todas as informações curriculares deverão estar comprovadas com documentação específica, ressaltando que, no caso de trabalhos publicados, os respectivos originais deverão estar anexados. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 5 27 Voltar para o índice 2. Avaliação da arguição (peso 7): ▶ Avaliar a desenvoltura, objetividade, postura, capacidade de auto-avaliação, fluência verbal, expectativas profissionais e coerência do candidato com os dados apresentados no currículo. 28 Voltar para o índice NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6 A entrevista A entrevista é uma parte do processo seletivo para entrada na residência que pode ter muitas variações. De acordo com a instituição e a especialidade pre- tendidas as entrevistas podem ser totalmente diferentes umas das outras. Algumas são muito objetivas e outras nem tanto. Em primeiro lugar, esteja preparado para falar sobre você. Entenda seu próprio currículo e saiba discorrer sobre cada tópico que está ali. Por que essa iniciação científica? Por que tantos trabalhos em neurologia se você está aqui prestando prova para cirurgia? O que te levou a fazer cada estágio extracurricular? O que você aprendeu em cada um? Além disso, não deixe de treinar respostas para as perguntas clássicas: Fale um pouco sobre você Quais os seus pontos fortes e fracos? Quais são os seus objetivos na medicina? Capítulo 6 NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6 29 Voltar para o índice Sua entrevista muito provavelmente não fugirá disso. Existem entrevistas que incluem passeios pelo hospital para que os candidatos conheçam as instalações. Algumas outras incluem situações modelo para avaliar a desenvoltura dos candidatos em diferentes cenários clínicos. Independente do formato, tenha a atenção de se comunicar de maneira ética e formal. Esteja atento ao que está ocorrendo a sua volta, evite opiniões políticas e entrar em temas polêmicos nesse momento. Nas dinâmicas de grupo, mantenha o equilíbrio entre ser proativo e permitir que outros colegas participem. Seja sempre empático se confrontado com situações que envolvam pacientes, na dúvida do que fazer, opte pela conduta que preserve a escuta ativa, a privacidade e a autonomia deles. Apresentação Pessoal Sua aparência invariavelmente fará parte da primeira impressão que a banca for- mará sobre você. O traje da entrevista é social. Essa é uma situação em que você não quer ser lem- brado negativamente pelo que está vestindo. Recomenda-se evitar roupas curtas e decotes e manter o cabelo penteado e limpo. Roupa amassada ou suja pode passar a impressão de desleixo. Para os homens, é indicado o uso de terno, sendo a gravata um item opcional. Para mulheres, saia, calça ou vestido sociais. Independente da roupa escolhida, certifi- que-se de que você estará confortável e de que não ficará muito incomodado(a) com uma calça apertada, uma camisa que amassa muito facilmente ou um sapato que aperte o pé. Isso pode interferir com a sua performance no dia. Atitudes da banca As pessoas que compõem a banca da entrevista participam de alguma maneira do programa de residência médica daquela instituição. Podem ser coordenadores, professores, preceptores ou médicos assistentes. O comportamento dos entrevistadores diante dos candidatos pode ser variável. Alguns são mais simpáticos e outros mais diretos e objetivos. Saiba suas melhores qualidades e prepare-se para conseguir demonstrá-las em cada cenário. Muitas pessoas saem das salas de entrevista com a impressão de que não foram bem porque os entrevistadores foram mais objetivos e diretos. Não é bem assim. Seja você sempre simpático com a banca e tente surpreende-los com um agrade- cimento por ter tido a oportunidade da entrevista ou com uma pergunta sobre o programa se houver espaço para isso. NOVA PROVA PRÁTICA Capítulo 6 30 Voltar para o índice Pergunte, por exemplo, o que eles consideram ser o ponto forte daquela resi- dência, qual a proximidade que os residentes têm com os internos e alunos da faculdade, como a carga horária é distribuída entre diferentes estágios. Apenas evite perguntas pessoais e evite criticar o programa logo na entrevista. Não existe residência perfeita. 3131 USP São Paulo (USP-SP) 32 USP – SP 2017 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente feminina de 24 anos, chega a consulta com queixa de palpitações. Tarefa 1. Realize o atendimento. USP – SP 2017 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST USP – SP 2017 33 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre a queixa principal. 3 Perguntou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo. 4 Perguntou sobre história familiar. 5 Perguntou sobre tabagismo, uso de álcool e drogas (R: nega). 6 Perguntou sobre a relação das palpitações com algum momento do dia (R: sem relação, palpitações intermitentes). 7 Perguntou sintomas associados à queixa (sudorese, tremores, perda de peso) R: sim. 8 Mencionou o exame físico – dados vitais, ectoscopia). R: taquicardia. 9 Solicou exame mais detalhado do aparelho cardiovascular. 10 Solicitou palpação da tireóide. 11 Explicou para a paciente o que seria feito no exame físico. 12 Solicitou TSH, T4 livre (TSH baixo, T4L elevado). 13 Verbalizou o diagnóstico de hipertireoidismo primário. 14 Solicitou cintilografia quantitativa da tireóide. R: nódulo único hipercaptante. 15 Deu o diagnóstico de adenoma tóxico (ou Doença e Plummer). 16 Indicou radioiodoterapia ou cirurgia como tratamento. 17 Tranquilou a paciente sobre a benignidade do quadro. 18 Retirou as dúvidas da paciente de maneira clara. USP – SP 2017 34 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está na UBS e recebe uma paciente de meia idade que chega para consulta de rotina. Tarefas 1. Realize a anamnese. Avise o examinador quando tiver terminado. 2. Realize o exame físico das mamas. 3. De a conduta adequada para o caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou sobre queixas atuais (R: nega). 3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações (R: nega). 4 Perguntou sobre história ginecológica e obstétrica (menarca, DUM, paridade e história de amamentação, uso de métodos contraceptivos, doenças ginecológicas prévias). 5 Perguntou sobre história familiar. 6 Perguntou sobre hábitos de vida – tabagismo, uso de álcool e drogas. 7 Explicou o exame físico e pediu o consentimento 8 Mencionou a lavagem das mãos antes do exame. 9 Perguntou se a paciente gostaria de acompanhante na sala. USP – SP 2017 35 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica e palpação de linfonodos corretamente com a paciente sentada. 11 Finalizou o exame com a paciente em decúbito dorsal na posição correta, com as mãos da atrás da cabeça e realizou a palpação. 12 Verificou a presença de nódulo em mama E. 13 Verificou características da lesão: consistência, tamanho, mobilidade, sinais flogísticos associados. 14 Explicou o achado para a paciente. 15 Solicitou mamografia. USP – SP 2017 36 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você está no ambulatório e realizará a retirada de um cisto sebáceo. Tarefas 1. Escreva os materiais que você utilizará para realizar o procedimento. 2. Realize o procedimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou paramentação completa. 2 Solicitou campos estéreis. 3 Solicitou material para antissepsia – gaze, cuba, clorexidine ou povidine, pinça para aplicação. 4 Solicitou agulhas, seringas e anestésico 5 Solicitou bisturi e tesouras 6 Solicitou afastadores e pinças 7 Solicitou pinças hemostáticas 8 Solicitou fios de sutura de nylon e porta agulha. 9 Solicitou materialpara curativo e pote estéril para o envio do material retirado para análise anatomo-patológica. 10 Desenhou corretamente a incisão longitudinal. 11 Calçou a luva corretamente. 12 Realizou antissepsia da pele. 13 Colocou campos cirúrgicos. 14 Realizou anestesia local. USP – SP 2017 37 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 15 Realizou a incisão na esponja (linear ou em fuso). 16 Dissecou por planos até circundar completamente a lesão e retira-la. 17 Citou revisão da hemostasia. 18 Realizou sutura em dois planos (subcutâneo e pele). 19 Realizou curativo. 20 Encaminhou o material para análise anatomopatológica. 21 Explicou sobre a alta no final do procedimento. 22 Orientou cuidados com a ferida 23 Orientou analgesia. 24 Agendou retorno após 7-10 dias para a retirada dos pontos. USP – SP 2017 38 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você está no alojamento conjunto. O RN de Catiane tem 48 horas e aguarda apenas a realização do teste do coraçãozinho antes de rece- ber alta. Tarefas 1. Solicite os materiais necessários para a realização do teste do coraçãozinho. 2. Realize o teste do coraçãozinho 3. Assista ao vídeo indicado, indique quais são os parâmetros para cálculo do APGAR, suas respectivas pontuações e a soma deles para o cálculo do APGAR. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a) 2 Solicitou oximetro de pulso. 3 Solicitou material para fixação do oxímetro no bebê. 4 Mencionou lavagem das mãos. 5 Explicou o procedimento para a mãe do paciente. 6 Inseriu oxímetro em MSD e em algum MI. 7 Verbalizou o resultado alterado (<95% em qualquer das medidas ou diferença > ou = a 3% entre as medidas de MSD e algum MI). 8 Orienta nova aferição após 1h. 9 Orienta após novo teste alterado e realização de ecocardiograma em 24h. 10 Verbaliza que não é possível dar alta até o resultado do novo exame. USP – SP 2017 39 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Verbaliza os parâmetros para cálculo do APGAR: ▶ Cor (R: cianose de extremidades). ▶ FC (R: 150) ▶ Irritabilidade reflexa (R: chora à manipulação) ▶ Tônus (R: movimentos ativos e em flexão) ▶ Padrão Respiratório (Choro). 12 Calculou o APGAR em 9 USP – SP 2017 40 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está na UBS e vai atender um paciente com queixa de mancha indolor em MSD. Tarefas 1. Dê o diagnóstico operacional 2. Entre os testes disponíveis na mesa, escolha três e indique quais parâmetros são compatíveis com o resultado alterado. 3. Retire as dúvidas do paciente. a. Quais os espectros clínicos da hanseníase? b. Quais as medidas de saúde pública que precisam ser tomadas diante do diagnóstico da doença? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) da UBS. 2 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações. 3 Perguntou sobre a presença de outras pessoas na casa com os mesmos sintomas. 4 Verificou a quantidade de lesões que o paciente apresentava (R: apenas uma lesão). 5 Verificou se a baciloscopia da lesão era positiva (R: negativa). 6 Deu o diagnóstico de hanseníase paucibacilar. 7 Entre os testes expostos, escolheu: 1. Sensibilidade termina com algodão e álcool. 2. Teste da histamina 3. Teste da pilocarpina. USP – SP 2017 41 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Testou a sensibilidade da lesão com algodão seco e algodão embebido em álcool. 9 Verbalizou que a alteração seria a presença de anestesia ou hipoestesia na lesão. 10 Verbalizou que em caso de alteração na sensibilidade térmica não é necessário prosseguir o exame com a sensibilidade tátil e dolorosa. 11 Indicou a realização do teste de histamina (aplicar uma gota de histamina sobre a lesão seguida de microperfuração da pele). 12 Mencionou a necessidade de avaliação da tríplice reação de Lewis positiva (ausência do eritema reflexo secundário). 13 Mencionou o teste da pilocarpina (Passar iodo sobre a lesão, injetar pilocarpina intradérmica e colocar pequena quantidade de amido por cima. A produção de suor induzida pela pilocarpina deve colorir o sistema de azul. A ausência da coloração azul indica disfunção das fibras autonômicas – teste positivo para hanseníase). 14 Mencionou corretamente os espectros clínicos da hanseníase: Virchowiana, dimorfa, indeterminada e tuberculoide. 15 Mencionou notificação dos casos suspeitos. 16 Mencionou rastreio dos contatos para exame neurodermatológico e profilaxia se necessário. 17 Indicou seguimento dos contatos com exame neurodermatológico anual por 5 anos. 42 USP – SP 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente jovem, sem comorbidades, apresenta há uma semana disp- neia, dor torácica com melhora a flexão do tronco para frente, pré- -síncope no dia da consulta. Refere contato prévio com uma criança com IVAS. Tarefas 1. Após assistir ao vídeo, escreva as alterações encontradas no exame clínico. Caso o exame esteja todo normal, escreva apenas “exame normal” 2. O paciente realizou os seguintes exames complementares: USP – SP 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST USP – SP 2019 43 Voltar para o índice De acordo com a história, exame físico e exames complementares fornecidos (ECG eRx tórax), escreva a principal hipótese diagnóstica para o caso 3 e cite 3 etiologias para a hipótese diagnóstica em questão. USP – SP 2019 44 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Verificou tempo de enchimento capilar aumentado. 2 Verificou pulso paradoxal. 3 Verificou lesões ulcerosas em palato. 4 Verificou bulhas hipofonéticas. 5 Verificou hipotensão 6 Verificou sibilos. 7 Levantou pericardite com tamponamento cardíaco como a principal hipótese diagnóstica. 8 Levantou pericardite viral, bacteriana, autoimune entre as etiologias possíveis. USP – SP 2019 45 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente gestante de quase 42 semanas, primigesta, jovem, realizou o pré-natal adequado e foi admitida para receber ocitocina para indu- ção do trabalho de parto. Tarefas 1. Preencha o partograma conforme orientações do examinador. 2. Realize a anamnese direcionada e o exame físico da gestante. 3. Após 2 horas, a paciente evoluiu com dor abdominal. Converse novamente com a paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Preenchei corretamente o partograma. 2 Se apresentou para a paciente. 3 Perguntou sobre comorbidades. 4 Perguntou sobre intercorrências no pré-natal. 5 Avaliou a paridade. 6 Solicitou exame físico geral. 7 Solicitou altura uterina. 8 Avaliou a contração uterina. 9 Avaliou BCF. 10 Fez menção ao toque vaginal. Tarefa 3 – A paciente queixa-se de intensa dor abdominal. 11 Solicitou reavaliação do tônus uterino e do BCF (R: 8 contrações em 10 minutos). USP – SP 2019 46 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Solicitou cardiotocografia. 13 Identificou a cardiotocografia como categoria 2. 14 Não indicou cesariana no momento. 15 Desligou ocitocina. 16 Decúbito lateral. 17 Ofertou oxigênio. 18 Hidratação. 19 Tocolítco. 20 Repetiu a cardiotocografia. 21 Interpretou a nova cardiotocografia como categoria 1. 22 Indicou seguir o trabalho de parto USP – SP 2019 47 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Jovem de 22 anos sofreu ferimento por arma branca há 3 dias. Foi necessária a realização de uma drenagem de tórax no primeiro dia da internação. No momento, o dreno encontra-se conforme demons- trado no vídeo. (VÍDEO: Dreno de tórax borbulhando bastante ainda). Tarefas 1. Dê dois diagnósticos que justifiquem o quadro. 2. Escreva os materiais que serão necessários para a retirada do dreno. 3. Explique o procedimento ao paciente e descreva como será feita a retirada do dreno. Adequado ParcialmenteAdequado Inadequado 1 Levantou pneumotórax residual e lesão brônquica como justificativas para o dreno se manter borbulhando. 2 Solicitou paramentação. 3 Solicitou bisturi/tesoura. 4 Solicitou material para curativo oclusivo. 5 Explicou que o procedimento seria realizado no final de uma incursão respiratória (inspiração ou expiração). 6 Levantar o membro superior. 7 Fazer um teste demonstrativo com o paciente antes da manipulação. 8 Deixar preparado curativo oclusivo com esparadrapo e gaze. USP – SP 2019 48 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Pedir ao paciente para segurar a respiração, retirar o dreno e ocluir a ferida (todas as etapas tem que ser realizadas). 10 Colocar o curativo. USP – SP 2019 49 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você está na sala de emergência do PS quando uma mulher aparece carregando um filho de 11 meses que, segundo ela, foi encontrado letárgico minutos após ter sido visto bem. Tarefa 1. Preste o atendimento ao paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Avaliou a responsividade. 3 Avaliou a presença de respiração. 4 Avaliou cor. 5 Avaliou pulso. 6 Avaliou pulso no local correto (braquial ou femoral). 7 Solicitou monitorização (Sat 85% FC 45 bpm). 8 Forneceu oxigênio a 100% (máscara não reinalante). 9 Indicou ventilações com bolsa-válvula-máscara. 10 Abriu adequadamente a via aérea. 11 Utilizou adequadamente a técnica C-E. 12 Fez ventilações na frequência correta (12-20 vezes por minutos – 1 vez a cada 3-5 segundos). 13 Solicitou reavaliação (R: mantida hipoperfusão, dessaturação e bradipneia). USP – SP 2019 50 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 14 Iniciou RCP 15 Realizou 30 compressões para cada 2 ventilações (1 socorrista). 16 Comprimiu o tórax com profundidade adequada permitindo o retorno do tórax entre as compressões. 17 Realizou 100-120 compressões por minuto. 18 Checou o ritmo após 2 minutos ou 5 ciclos. 19 Indicou retorno a RCP 20 Mudou o ciclo para 15 compressões para cada duas ventilações – 2 socorristas. 21 Indicou adrenalina. 22 Indicou adrenalina na dose correta (0.01 mg/kg). 23 Verificou retorno à circulação espontânea. USP – SP 2019 51 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você é o médico responsável pelo atendimento na UBS e deveria olhar o genograma de uma grande família. Tarefas 1. Identifique o genograma e descreva as alterações destacadas em vermelho (A, B, C e D). 2. Cite um recurso (equipamento) externo à UBS, mas potencialmente presente no território em que atua, que poderia ser adicionado para: a. Abuso de álcool de Carlos. b. A violência de Carlos contra Sara. 3. Além das estratégias de realização de anti-HIV e negociação do uso da camisi- nha, escreva duas outras estratégias que podem ser adotadas por Solange para a prevenção contra a contaminação por HIV nas relações sexuais com Daniel. USP – SP 2019 52 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 A: Pessoas que moram na mesma casa. 2 B: Abortamento. 3 C: Relação conflituosa. 4 D: Relação conflituosa. 5 Sugeriu CAPES AD (Álcool e Drogas) em 02a. 6 Sugeriu o grupo alcoólicos anônimos em 02a. 7 Sugeriu a delegacia da mulher em 02b. 8 Sugeriu o centro de acolhimento da mulher em 02b. 9 Em 03 indicou preservativo feminino. 10 Em 03 indicou profilaxia pré-exposição (tenofovir + entricitabina). 5353 UNIFESP 54 UNIFESP 2018 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente jovem com dor e eritema em membro inferior há 4 dias Tarefas 1. Realize o atendimento 2. Indique o diagnóstico, um diagnóstico diferencial e a conduta para o paciente UNIFESP 2018 5 minutos por questão PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNIFESP 2018 55 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Perguntou sobre calor local e edema. Verificou a intensidade da dor. 2 Perguntou sobre a presença de fissura entre os dedos e outros fatores de risco para erisipela. 3 Verificou a presença de empastamento de panturrilha edema assimétrico de membros inferiores 4 Verificou a presença de sinais e sintomas de sepse. 5 Perguntou sobre fatores associados a pior evolução: presença de comorbidades, idade. 6 Realizou o diagnóstico diferencial entre erisipela e TVP. 7 Prescreveu o antibiótico corretamente, checando a ausência de alergias graves (penicilina procaína IM 400 – 800 UI ou amoxicilina 500 mg 8/8 horas por 14 dias) 8 Confirmou o local de tratamento: domiciliar 9 Prescreveu analgésico simples. 10 Agendou retorno para acompanhamento. UNIFESP 2018 56 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você é o cirurgião de plantão na emergência e vai atender um paciente adulto de 33 anos, masculino, vítima de trauma automobilístico, tra- zido por familiares ao OS Tarefa 1. Realize o atendimento do paciente Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Citou paramentação adequada. 2 Solicitou proteção cervical 3 Solicitou avaliação das vias aéreas. 4 Avaliação do tórax: inspeção, palpação, percussão, ausculta. Sat O2 e FR 5 Avaliação da circulação (inspeção abdominal, percussão, palpação e ausculta). PA, FC e pulsos. Avaliação da Pelve. 6 Solicitou FAST 7 Indicou corretamente as janelas do FAST 8 Indicou laparotomia 9 Avaliou Glasgow e pupilas 10 Exposição e prevenção de hipotermia 11 Citou corretamente o conceito do e-FAST (janela estendida com pericárdio). 12 Citou corretamente as imagens positivas: ▶ 4 imagens: adequado ▶ 1-3 imagens: parcialmente adequado ▶ 0 imagens: inadequado UNIFESP 2018 57 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente de 35 anos refere nódulo mamário Tarefas 1. Realize o exame físico da mama 2. Descreva o achado do exame 3. Indique a conduta adequada ao caso Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se adequadamente 2 Explicou o procedimento e pediu o consentimento 3 Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica e palpação de linfonodos corretamente com a paciente sentada. 4 Finalizou o exame com a paciente em decúbito dorsal na posição correta, com as mãos da atrás da cabeça e realizou a palpação e expressão papilar. 5 Descreveu o nódulo encontrado quanto a posição, tamanho, consistência, mobilidade. 6 Solicitou exame de imagem: mamografia. 7 Orientou a paciente sobre o resultado da mamografia explicando a classificação Bi-RADS UNIFESP 2018 58 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você é o pediatra de plantão e foi chamado para ir ao centro obsté- trico para prestar assistência ao RN de Joana, primigesta. O parto aca- bou de acontecer. ▶ RN IG 38 semanas ▶ Tônus em flexão ▶ Respiração irregular Tarefa 1. Preste assistência ao RN e dê a conduta passo a passo diante dos dados acima. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou a paramentação (lavou as mãos, usou luvas, aventais, máscaras de proteção facial para evitar o contato do profissional de saúde com material biológico do paciente). 2 Indicou o clampeamento imediato do cordão. 3 Conduziu o RN à mesa de reanimação com campos aquecidos 4 Proveu calor (berço aquecido) 5 Posicionou o RN em decúbito dorsal e a cabeça em leve extensão (voltada para o profissional de saúde). 6 Aspiração boca/narinas se necessário 7 Secou o corpo e a região das fontanelas e desprezou os campos úmidos. 8 Verbaliza que os passos iniciais devem ser realizados em no máximo 30 segundos. 9 Avalia respiração (irregular) UNIFESP 2018 59 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Avalia FC (100 bpm) 11 Inicia VPP nos primeiros 60 segundos de vida posicionando a máscara corretamente. 12 VPP (aperta-solta-solta) na frequência de 40-60 ventilações por minuto em ar ambiente 13 Solicita oximetria de pulso radialD 14 Solicita monitorização cardíaca 15 Reavalia após 30 segundos de VPP (FC >100 e respiração espontânea/regular) 16 Apresenta RN para a mãe. 60 UNIFESP 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você está caminhando pelo shopping e um senhor desfalece na sua frente. Tarefa 1. Conduza o atendimento. UNIFESP 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNIFESP 2019 61 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Checou a segurança da cena 2 Checou responsividade. 3 Chamou ajuda e solicitou serviço de emergência com DEA. 4 Checou pulso central e respiração simultaneamente. 5 Checou a presença de superfície rígida para realizar o atendimento. 6 Expôs o tórax do paciente (manequim). 7 Iniciou as compressões torácicas com a técnica correta (verbalizou o local, técnica, frequência e profundidade das compressões). 8 Solicitou dispositivo de via aérea. 9 Mencionou 30 compressões/2 ventilações. UNIFESP 2019 62 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente primigesta de 20 anos, está com 18 semanas de gestação. Vem para consulta de pré-natal sem queixas. Tem feito acompanhamento regular e realizou todos os exames conforme o cartão de pré-natal. Tarefas 1. Faça o exame obstétrico abdominal. Não há necessidade de fazer o toque vaginal. 2. Colete a colpocitologia oncótica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Verificou a altura uterina. 3 Verificou a localização do dorso fetal e realizou a ausculta do BCF. 4 Ofereceu a presença de outro profissional de saúde na sala para a coleta da colpocitologia. 5 Solicitou a lâmina e a identificou com as iniciais da paciente. 6 Solicitou espéculo. 7 Solicitou citobrush. 8 Solicitou espátula de Ayres. 9 Solicitou foco de luz. 10 Solicitou fixador de lâmina. 11 Solicitou frasco coletor. UNIFESP 2019 63 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Verbalizou a técnica da coleta: introduzir o espéculo a 45 graus, realizando a rotação para 0 graus lentamente. Abrir o espéculo e centralizar o colo uterino. 13 Verbalizou que primeiro é feita a coleta da ectocérvice e posteriormente da endocérvice. 14 Retirou o espéculo fechado. 15 Fixou o material na lâmina com spray fixador. 16 Orientou retorno para a entrega do resultado. UNIFESP 2019 64 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente de 69 anos, diabético insulinodependente, hipertenso, com história de claudicação intermitente em ambas as pernas há 4 meses. Há 2 semanas apresentou úlcera plantar direita logo abaixo do hálux. Há 1 dia evoluiu com febre, astenia e sudorese. Ao exame, paciente apresenta-se hipotenso, taquicárdico, sonolento. Já realizado o diag- nóstico de sepse e iniciadas as medidas iniciais, com expansão volê- mica, antibioticoterapia e coleta dos exames iniciais. Tarefa 1. Realize a coleta da gasometria arterial. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Separou o material corretamente (seringa de gasometria heparinizada com agulha, gaze ou algodão com álcool para antissepsia, luvas de procedimento). 3 Checou contraindicações (ao procedimento – presença de lesões em cima do local). 4 Explicou o procedimento ao paciente e pediu o consentimento. 5 Realizou o teste de Allen. 6 Explicou a técnica de punção: palpação da artéria radial e punção da artéria em um ângulo de 45 graus. 7 Mencionou a necessidade de compressão do local após a punção 8 Descarte adequado dos materiais perfuro-cortantes. 9 Identificou a seringa. UNIFESP 2019 65 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Priscila tem 11 anos e deu entrada na sala de emergência com quadro de asma grave. Como apresentava sinais claros de esforço respirató- rio e sinais iminentes de um colapso respiratório, foi submetida a IOT. Após a IOT, a paciente apresentava FR=23 com SatO2 96%. Três horas depois, a paciente evoluiu com quadro de dessaturação súbita e hipo- tensão. No momento, a satO2 = 72% e PA = 68 x 43. Tarefas 1. Cite três hipóteses diagnósticas. 2. Você realizou novamente o exame físico do paciente e constatou: extremidades mal perfundidas, expansão torácica assimétrica reduzida à D, timpanismo no hemitórax direito e MV abolido à direita. Dê o diagnóstico. 3. Com base no seu diagnóstico, dê a conduta adequada para o caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Levantou as hipóteses de: deslocamento do tubo, obstrução do tubo – rolha ou torção, pneumotórax, problemas no equipamento (3 dessas). 3 Deu o diagnóstico subsequente de pneumotórax. 4 Indicou a punção no tórax de alívio. 5 Localizou a punção no segundo espaço intercostal e na linha hemiclavicular. 6 Solicitou paramentação completa. 7 Realizou a punção com jelco conectado a uma seringa com soro e verificou a presença de bolhas. UNIFESP 2019 66 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Conectou o jelco ao equipo. 9 Chamou a equipe de cirurgia para realizar a drenagem de tórax. 10 Solicitou radiografia de tórax. 67 UNIFESP 2020 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Rosana Santos, 43 anos de idade, doméstica, apresenta corte no ante- braço provocado por objeto de vidro há 30 minutos. Exame físico Bom estado geral, PA = 130x80 mmHg, FC=82bpm, lesão incisa superficial, que envolve pele e tecido celular subcutâneo do membro superior direito com san- gramento de pequena monta, sem exposição de estruturas nobres e sem con- taminação grosseira. Todos os pulsos estão presentes, cheios e simétricos. UNIFESP 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNIFESP 2020 68 Voltar para o índice Tarefa 1. Realize a sutura da pele, prescrição e orientação relacionados ao procedimento. Certo Errado 1 Apresentou-se e identificou o paciente? 2 Orientou sobre o procedimento e solicitou o consentimento verbal da paciente? 3 Fez menção a antissepsia e EPI? 4 Escolheu o fio monofilamentar de Nylon 4.0? 5 Escolheu material cirúrgico correto (porta-agulhas, pinça dente-de-rato e tesoura reta)? 6 Realizou anestesia local com Lidocaína 2% (com ou sem vasocontritor, seringa de 3 ml, agulha marrom (insulina, 26G ½)? 7 Fez menção à limpeza da ferida com soro fisiológico 0.9%? 8 Realizou sutura da pele no simulador de antebraço (ponto simples, separados)? 9 Realizou curativo com gaze estéril e micropore? 10 Não prescreveu antibiótico quando interrogado pela atriz? 11 Orientou cuidados locais? (o candidato deve descrever quais cuidados) 12 Orientou retorno em 7 dias? UNIFESP 2020 69 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você atende um homem, 34 anos de idade, operador de telemarke- ting, com dor lombar há 7 dias. Na anamnese, ele refere piora da dor à movimentação e melhora ao repouso. Nega alterações urinárias ou sistêmicas. Nega episódios semelhantes anteriores. Tarefas 1. Faça e descreva o exame físico direcionado 2. Qual é o diagnóstico sindrômico? 3. Você pediria algum exame complementar no momento? Se sim, qual? Certo Errado 1 Tarefa 1 – Realizou exame físico no paciente sem a camiseta? 2 Tarefa 1 – Realizou a inspeção para procura de deformidades evidentes e curvaturas anormais? 3 Tarefa 1 – Realizou palpação da região da coluna (processos espinhosos)/ paravertebral procurando identificar o local da dor e/ou solicitando que o paciente localizasse a dor? 4 Tarefa 1 – Avaliou mobilidade da coluna lombar (amplitude de movimento: flexão, extensão, lateralização)? 5 Tarefa 1 – Avaliou comprometimento radicular (Lasegue bilateral?) 6 Tarefa 1 – Avaliou reflexo patelar bilateral? 7 Tarefa 1 – Avaliou reflexo aquileo bilateral? 8 Tarefa 1 – Avaliou força muscularproximal em MMII (manobras ou contra resistência, bilateral)? 9 Tarefa 1 – Avaliou força muscular distal em MMII (contra resistência, bilateral)? UNIFESP 2020 70 Voltar para o índice Certo Errado 10 Tarefa 1 – Avaliou articulação de quadril (FABER ou Patrick?) 11 Tarefa 2 – Diagnóstico: Dor lombar mecânica aguda ou dor lombar/lombalgia mecânica ou dor lombar/lombalgia inespecífica aguda ou dor musculoesquelética aguda inespecífica. 12 Tarefa 3 – Não solicitou exame complementar. UNIFESP 2020 71 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você vai atender uma puérpera pós parto vaginal há 45 dias, que refere secreção vaginal amarronzada com odor fétido há 15 dias. Encontra- -se em bom estado geral, corada, hidratada, afebril. Mamas puerperais com saída de leite. Abdome flácido, indolor e sem outras alterações. Tarefas 1. Faça o toque vaginal descrevendo as etapas e os achados do exame. 2. Realize a conduta necessária 3. Dê as orientações em relação ao diagnóstico. Certo Errado 1 Apresentou-se para a paciente? 2 Calçou as luvas? 3 Colocou gel na luva? 4 Afastou os lábios vulvares para realizar o toque? 5 Introduziu na vagina os 2º e 3º dedos? 6 Detectou o tampão vaginal dentro da vagina? 7 Retirou o tampão vaginal? 8 Avisou/explicou a paciente que retirou um tampão vaginal? 9 Fez o toque bimanual para palpar o útero? 10 Demonstrou que está palpando/tentando palpar os ovários? 11 Fez a orientação para tranquilizar a paciente (evento possível/procedimento resolvido/sem sequelas?) UNIFESP 2020 72 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Menina, 4 anos de idade, vem trazida ao pronto atendimento por sua tia, com queixa de dor e inchaço na coxa direita há 1 dia. A mãe da menina disse à tia que a criança brigou com o irmão de 3 anos e foi atingida com um cabo de vassoura. A tia não presenciou o ocorrido, mas como a menina está chorosa e não quer sair da cama, decidiu trazê-la para ser examinada. Tarefas 1. Faça o exame físico direcionado à queixa e descreva os achados. 2. Elabore a hipótese diagnóstica e justifique 3. Solicite exames para investigação diagnóstica e interprete os resultados. 4. Cite as condutas indicadas para essa paciente e informe a acompanhante. Certo Errado 1 Tarefa 1 – Tirou as roupas da paciente? 2 Tarefa 1 – Examinou o dorso da paciente? 3 Tarefa 1 – Descreveu hematomas/equimoses em vários estágios de evolução? 4 Tarefa 1 – Descreveu equimoses/hematomas em locais atípicos? 5 Tarefa 1 – Descreveu lesões sugestivas de instrumento contundente? 6 Tarefa 2 – Suspeitou/Fez o diagnóstico de abuso físico/ violência física/maus tratos? 7 Tarefa 2 – Justificou a hipótese pela história? 8 Tarefa 2 – Justificou a hipótese pela característica das lesões? 9 Tarefa 3 – Solicitou radiografia? UNIFESP 2020 73 Voltar para o índice Certo Errado 10 Tarefa 3 – Solicitou hemograma? 11 Tarefa 3 – Solicitou coagulograma? 12 Tarefa 3 – Interpretou corretamente a radiografia? 13 Tarefa 4 – Indicou internação? 14 Tarefa 4 – Informou a tia sobre a necessidade de internação? 15 Tarefa 4 – Justificou para a tia o motivo da internação? 16 Tarefa 4 – Informou a tia que o caso será notificado ao conselho tutelar/vara da infância? 17 Tarefa 4 – Mencionou a necessidade de notificar o caso à vigilância epidemiológica? 7474 UNICAMP 75 UNICAMP 2018 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você está na UBS e atenderá o Sr. José, paciente de 52 anos que apre- senta queixa de dor torácica. Tarefas 1. Conduza o atendimento 2. Solicite um exame complementar e, após o resultado, solicite um novo exame para esclarecer o resultado. UNICAMP 2018 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNICAMP 2018 76 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Perguntou ao paciente sobre a intensidade da dor. 3 Perguntou sobre início. 4 Perguntou sobre sintomas associados. 5 Perguntou sobre fatores de alívio e de piora. 6 Perguntou sobre irradiação. 7 Questionou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo. 8 Perguntou sobre a história prévia da dor (se já teve antes, em quais situações, etc). 9 Classificou corretamente a dor do paciente como uma angina CCS 3 10 Solicitou ECG (R: Ondas Q em derivações inferiores). 11 Solicitou teste ergométrico. UNICAMP 2018 77 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está no ambulatório de ginecologia e prestará atendimento a Marina, paciente com queixa de ciclo menstrual irregular. Tarefas 1. Termine a anamnese 2. Solicite três exames para esclarecer o diagnóstico Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre a presença de outras queixas (R: hirsutismo, acne) 3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações (R: nega) 4 Perguntou sobre a data da última menstruação e uso de medicações contraceptivas. 5 Perguntou sobre história obstétrica. 6 Solicitou Beta-HCG e USTV. 7 Solicitou testosterona 8 Indicou o tratamento com dieta e exercício físico. 9 Indicou espirololactona para hirsutismo. 10 Avaliou se a paciente apresentava desejo gestacional breve antes de prescrever anticoncepcional hormonal (R: não). UNICAMP 2018 78 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você está na sala de trauma e atenderá um paciente vítima de uma ferida por arma branca em região abdominal. O ACBDE já foi realizado e o paciente encontra-se estável. Na avaliação secundária, foram soli- citados os exames de imagem a seguir. Tarefa 1. Interprete os exames e informe a conduta para o caso. OBS: Exames fornecidos: radiografias de coluna cervical, tórax, abdome e pelve. Exame relevante: Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Verificou que as radiografias de coluna cervical e pelve estavam normais. UNICAMP 2018 79 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 3 Verificou alteração na transição toracoabdominal. 4 Realizou o diagnóstico de hérnia diafragmática traumática. 5 Indicou laparotomia para correção. UNICAMP 2018 80 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você está no PS e atenderá uma criança de 9 anos que apresenta febre há alguns dias. Tarefa 1. Realize o atendimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou o tempo de febre 3 Perguntou sobre outros sintomas associados (R: sim, presença de manchas vermelhas no corpo). 4 Perguntou sobre as características do exantema – localização, prurido, descamação. 5 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações. 6 Solicitou o exame físico (R: foto – amígdalas aumentadas com petéquias no palato, palidez perioral, língua em morango). 7 Deu o diagnóstico de escarlatina 8 Explicou o diagnóstico para a mãe. 9 Prescreveu antibiótico (penicilina benzatina IM dose única). 10 Explicou que o tratamento pode prevenir complicações, inclusive cardíacas (febre reumática aguda). UNICAMP 2018 81 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Prescreveu analgesia e anti-histamínicos se necessário. 12 Conferiu o estado vacinal da criança. 13 Perguntou se a mãe tinha alguma dúvida. UNICAMP 2018 82 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está no ambulatório e recebe um paciente com história de neo- plasia metastática avançada e fora de possibilidade terapêutica. Tarefa 1. Dê a notícia para o paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Verificou se o ambiente estava adequado (silencioso, com privacidade, sem interrupções). 3 Avaliou o que o paciente já entendia sobre o caso 4 Perguntou o que o paciente gostaria de saber sobre a doença e se gostaria de alguma outra pessoa presente. 5 Deu o diagnóstico usando termos simples e evitando termos técnicos.6 Acolheu as emoções do paciente. 7 Formulou uma estratégia e perguntou as dúvidas em relação ao caso. 83 UNICAMP 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente de 22 anos vem à consulta com queixa de aumento cervical. Tarefas 1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico. 2. Solicite um único exame complementar. 3. Dê o diagnóstico. 4. Dê cinco condutas para o caso. UNICAMP 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNICAMP 2019 84 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou sobre comorbidades (nega). 3 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (nega). 4 Perguntou sobre a profissão (estudante de agronomia). 5 Perguntou sobre febre. 6 Perguntou sobre perda de peso. 7 Perguntou sobre o tempo de doença. 8 Perguntou sobre a presença de adenomegalias em outras cadeias linfonodais. 9 Exame físico: Presença de linfonodomegalia cervical, axilar e inguinal, por vezes coalescentes, petrificados e aderido a planos profundos. Presença de linfonodo supurado em cadeia cervical. 10 Solicitou biópsia de linfonodo como exame complementar. 11 Resultado da biópsia: 12 Diagnosticou paracoccidioidomicose 13 Indicou tratamento com itraconazol. UNICAMP 2019 85 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 14 Realizou a notificação do caso 15 Solicitou sorologias 16 Solicitou radiografia de tórax. 17 Indicou tratamento ambulatorial. UNICAMP 2019 86 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você atenderá uma paciente de 24 anos com queixa de pelos na face e que trouxe exames realizados na última consulta. Tarefas 1. Preste o atendimento a paciente. 2. Solicite seis exames. 3. Dê a hipótese diagnóstica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a) 2 Perguntou sobre queixas (Refere acne e dificuldade para engravidar). 3 Perguntou sobre comorbidades. 4 Perguntou sobre uso de medicações. 5 Perguntou sobre ciclos menstruais (em amenorréia, há 8 meses tentando engravidar, sem uso de anticoncepcional). 6 Perguntou sobre história familiar. 7 Perguntou sobre alergias. 8 Perguntou sobre dispareunia. 9 Solicitou exame físico (sobrepeso, índice de ferriman de 5). 10 Solicitou beta-HCG 11 Solicitou TSH 12 Solicitou FSH UNICAMP 2019 87 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 13 Solicitou ultrassom transvaginal. 14 Solicitou prolactina (elevada). 15 Solicitou ressonância magnética de crânio (normal). 16 Levantou microadenoma de hipófise como principal hipótese diagnóstica. 17 Indicou o início do uso de cabergolina. UNICAMP 2019 88 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Sr. José tem 68 anos e chega na unidade de emergência com quadro de dor abdominal súbita. Tarefas 1. Complete a anamnese. 2. Solicite o exame físico 3. Solicite três exames complementares. 4. Dê os diagnósticos sindrômico e etiológico 5. Dê a conduta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Perguntou sobre comorbidades (hipertensão arterial). 3 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (em uso de dois anti-hipertensivos). 4 Perguntou sobre fatores de melhora e de piora da dor (sem fatores de melhora ou de piora). 5 Perguntou sobre a intensidade da dor. 6 Perguntou sobre localização (abdominal, difusa, sem localização específica). 7 Perguntou sobre irradiação (nega). 8 Perguntou sobre sintomas associados (nega). 9 Perguntou sobre tabagismo (sim, é tabagista). 10 Perguntou sobre etilismo (sim, etilista). UNICAMP 2019 89 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Solicitou sinais vitais (PA 65 x 45 FC 130 bpm) 12 Solicitou exame físico geral 13 Solicitou avaliação do abdome (presença de massa pulsátil no abdome). 14 Solicitou hemograma 15 Solicitou tipagem sanguínea 16 Solicitou US point of care (presença de aorta dilatada com trombo e de coleção líquida perirrenal). 17 Diagnosticou abdome agudo hemorrágico. 18 Dignosticou aneurisma de aorta roto. 19 Indicou expansão volêmica com cristaloide. 20 Indicou transfusão de sangue. 21 Indicou analgesia. 22 Indicou cirurgia de emergência. UNICAMP 2019 90 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Mãe vem a consulta de puericultura com filho de 27 dias de vida com queixa de que o mesmo se encontrava “amarelinho”. Tarefas 1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico. 2. Solicite apenas um exame complementar. 3. Dê o diagnóstico. 4. Dê a conduta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou sobre o pré-natal (sem intercorrências). 3 Perguntou sobre o tempo de surgimento da pele amarela. 4 Perguntou sobre a presença de colúria e acolia fecal (presentes). 5 Perguntou sobre crescimento e desenvolvimento da criança. 6 Perguntou sobre a história familiar (A mãe afirma ter tido outros filhos que apresentaram icterícia, mas que eles melhoraram em poucos dias, ao contrário do filho atual). 7 Solicitou o exame físico (Peso: 3,200 kg, icterícia 2+/4+ em todo o corpo, fígado a 3 cm do RCD e baço palpável). 8 Solicitou bilirrubina total e frações (BD 11 mg/dL, BT 12 mg/dL). 9 Diagnosticou atesia de vias biliares. UNICAMP 2019 91 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Indicou internação hospitalar. 11 Solicitou US de vias biliares. 12 Indicou avaliação da cirurgia pediátrica. 13 Verbalizou que a cirurgia deve ser feita com até 8 semanas de vida. UNICAMP 2019 92 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está no ambulatório e recebe uma paciente com queixa de apatia. Tarefas 1. Converse com a paciente. 2. Dê o diagnóstico. 3. Dê uma conduta individual e uma conduta de vigilância epidemiológica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a) 2 Perguntou sobre a queixa principal (Há um ano vem se sentindo muito nervosa). 3 Perguntou sobre a idade da paciente (32 anos). 4 Perguntou sobre comorbidades (nega). 5 Perguntou sobre medicações de uso contínuo (nega). 6 Perguntou sobre profissão (trabalha em banco) 7 Perguntou sobre humor deprimido (nega). 8 Perguntou sobre anedonia (nega). 9 Perguntou sobre a existência de algum gatilho para esses sintomas (presenciou um assalto a mão armada no banco logo antes dos sintomas terem início). 10 Perguntou se a paciente apresentava alguma reação física quando lembrava dos episódios (sim, palpitações, sudorese). UNICAMP 2019 93 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Perguntou se a paciente fazia tentativas de “bloquear” ou apagar as memórias do evento (sim). 12 Perguntou sobre a presença de sintomas de dificuldade de atenção e de memória (presentes). 13 Diagnosticou transtorno de estresse pós-traumático. 14 Indicou psicoterapia para tratamento. 15 Notificou o caso como acidente de trabalho tipo 1 como medida de vigilância epidemiológica. 94 UNICAMP 2020 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente de 60 anos, com cirrose Child B8, de etiologia alcoólica, vem ao PS trazido por familiares com a queixa de estar mais confuso nos últimos dias. O diagnóstico da cirrose já era conhecido pela família e o paciente está em seguimento no ambulatório de Hepatologia do Hospital Universitário, mas ele nunca havia apresentado esses episó- dios de confusão mental antes. Exame físico PA: 95 x 60 FC: 90 bpm SatO2: 98% em ar ambiente. Aparelho respiratório: ndn Aparelho cardiovascular: ndn UNICAMP 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNICAMP 2020 95 Voltar para o índice Abdome: Globoso, ascético, indolor à palpação. Presença de circulação venosa colaterale telangiectasias. Neurológico: Sem rigidez de nuca, presença de “flapping” espontâneo e após estímulo de dorsiflexão das mãos. Tarefas 1. Termine a anamnese. 2. Formule o diagnóstico mais provável 3. Dê as condutas necessárias para a investigação e tratamento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato apresentou-se como médico? 2 O candidato questionou há quanto tempo o paciente está mais confuso? (3 dias) 3 O candidato questionou sobre alteração no padrão do sono? (Está com o ciclo sono-vigília invertido). 4 O candidato questionou sobre hematêmese e melena? (Nega). 5 O candidato questionou sobre a frequência de evacuações? (constipado há 7 dias). 6 O candidato questionou sobre a piora da ascite, febre e dor abdominal recentemente? (Nega febre, piora do volume abdominal e febre). 7 O candidato questionou as medicações em uso? (Em uso de diazepam para “dormir”). 8 O candidato identificou encefalopatia hepática como a hipótese mais provável? 9 O candidato solicitou paracentese para investigação de PBE como fator precipitante? 10 O candidato suspendeu o diazepam? 11 O candidato indicou o uso de lactulose? 12 O candidato questionou sobre possíveis dúvidas? UNICAMP 2020 96 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente de 28 anos, chega a sua primeira consulta pré-natal referindo data da última menstruação em 10/09/2019. Ela sabia que estava grá- vida porque já sentia náuseas, seus seios aumentaram de tamanho, e há 5 dias saiu um sangramento escuro e em pequena quantidade, como havia sido na sua última gravidez. Realizou um teste B HCG no sangue e o resultado foi positivo. Tarefas 1. Complete o atendimento 2. A paciente gostaria de saber se o tempo de consulta pode ser descontado do seu salário e quando ela poderia tirar licença-maternidade, porque apenas na última gravidez não trabalhava de carteira assinada e agora quer saber quais são os seus direitos. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato apresentou-se como médico? 2 O candidato solicita a identificação da paciente (nome completo, estado civil, profissão/ trabalho, nível de instrução – pelo menos 3) 3 Pergunta sobre a ocorrência de, pelo menos DOIS dos seguintes sintomas ou intercorrências na gestação atual: queixas urinárias, náuseas, vômitos, sangramento, cólicas, cefaleia e corrimento vaginal. 4 Investiga a história reprodutiva (G, P, A, filhos vivos, DUM, sinais e sintomas de gravidez, pelo menos 4) 5 Investiga a história ginecológica e sexual (característica do ciclo menstrual, início da atividade sexual, parceiros, infecções sexualmente transmissíveis – pelo menos 3) 6 Investiga antecedentes pessoais e familiares. UNICAMP 2020 97 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Investiga se a gravidez é desejada. 8 Investiga a realização de exames de prevenção de Ca. De colo e de imunizações. 9 Investiga tabagismo, uso de álcool e drogas ilícitas. 10 Menciona a realização do exame físico (peso adequado, PA 100 x 60, sem alterações). 11 Informa a paciente que ela tem direito a sair do trabalho para pelo menos 6 consultas de pré-natal. 12 Esclarece sobre a possível realização de ultrassom, e que, então, há possibilidade de identificar o sexo a partir da 16ª semana de gravidez. 13 Informa à paciente sobre os seus direitos trabalhistas para realizar a rotina do pré-natal e licença-maternidade. 14 Agenda retorno para 30 dias. UNICAMP 2020 98 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente de 25 anos vem ao PS com história de dor torácica e dispneia aos esforços há 2 dias. Tarefas 1. Faça o atendimento 2. Solicite um exame complementar. 3. Dê a conduta Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato apresentou-se como médico? 2 O candidato indagou sobre comorbidades do paciente (sem comorbidades). 3 O candidato indagou sobre o tempo de início do quadro. 4 O candidato investigou a ocorrência e características da dor torácica (dor em pontada, ventilatório-dependente). 5 O candidato investigou características de dispneia (mais um desconforto, piora aos grandes esforços). 6 O candidato investigou ocorrência de febre. (Sem febre). 7 O candidato indicou realização do exame físico. (Paciente longilíneo, PA110 x 60, FC 80 bpm, FR 20 ipm, Sat O2 96% em ar ambiente). Exame do aparelho respiratório: ausculta abolida no terço inferior do hemitórax direito com timpanismo à percussão). 8 O candidato solicitou radiografia de tórax PA e lateral. UNICAMP 2020 99 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Candidato identificou presença de pneumotórax espontâneo pequeno à direita. 10 O candidato deu o diagnóstico para o paciente usando vocabulário simples (explicou o que significa “pneumotórax”). 11 O candidato respondeu corretamente à pergunta do paciente sobre a necessidade de drenagem, contraindicando a drenagem no momento. 12 O candidato perguntou sobre dúvidas. UNICAMP 2020 100 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Paciente masculino de 10 anos de idade vem a consulta acompanhado de sua mãe, que relata que seu filho tem tido dificuldade respirató- ria várias vezes na semana. A falta de ar melhora com repouso e piora com o exercício. No momento o paciente está sem queixas. Tarefas 1. Termine a anamnese e solicite um exame complementar 2. Classifique a doença diagnosticada. 3. Indique o tratamento adequado. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato apresentou-se como médico? 2 Perguntou o nome do paciente e idade. 3 Investigou ABCDE da Asma (A – Sim / B – Não tem em casa / C – 1 Vez por semana / D – 3x por semana) 4 Perguntou sobre história Familiar; uso de medicamentos; se realiza medidas ambientais; exercício físico) 5 Realizou exame físico direcionado (Estado Geral [Bom]– Uso de Musculatura acessória [Não] – Ausculta Pulmonar [Sibilos escassos] – F.R. [18irpm] /F.C. [90bpm]) 6 Solicitou Espirometria com prova com broncodilatador [alterado] 7 Classificou a Asma como Não Controlada 8 Explicou o diagnóstico para mãe UNICAMP 2020 101 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Indicou para tratamento – Medidas Ambientais + Salbutamol Aerossol se necessário + Budesonida 50ug 1 puff 12/12hrs + Salmeterol 25ug 2 puff 12/12hrs 10 Orientou a forma de uso dos medicamentos 11 Orientou retorno 12 Perguntou ao paciente se tinha alguma dúvida. UNICAMP 2020 102 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você é médico(a) de uma Equipe de Saúde da Família (ESF) e fará uma visita domiciliar na casa de Edite, uma mulher de 75 anos com os diagnósticos de hipertensão e diabetes. A Sra. Edite fraturou o fêmur há 1 mês, realizou cirurgia para correção da fratura e há 1 semana está em casa em recuperação. Mantem-se totalmente acamada apesar dos esforços da filha para que ela retome as atividades domésticas de tomar banho sozinha, cozinhar, etc. Essa será a primeira visita domiciliar da ESF após a alta hospitalar dessa paciente. Estão com você na visita a enfermeira e o agente comuni- tário de saúde da equipe. Tarefas 1. Realize o atendimento 2. Monte um plano de cuidados dentro do projeto terapêutico singular para essa paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato apresentou-se como médico? 2 O candidato verificou quem eram os principais cuidadores da paciente (duas filhas). 3 O candidato identificou que a paciente não estava sessões de fisioterapia conforme foram prescritas. 4 O candidato identificou que a paciente estava com controle de dor ruim. 5 O candidato identificou que a paciente não estava fazendo uso das medicações conforme a prescrição. UNICAMP 2020 103 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Fez menção ao exame físico (bom estado geral, PA 160 x 90, FC 90 bpm, eupneica, SatO2 98%. Exames dos aparelhos respiratório, cardiovascular e gastrointestinal sem alterações.Presença de úlceras de decúbito sacral em estágio II). 7 Traçou metas de curto, médio e longo prazo. Curto prazo: melhor adesão às medicações, melhor controle álgico e início das sessões de fisioterapia. Médio prazo: Cicatrização das úlceras de decúbito, melhor controle pressórico e glicêmico. Longo prazo: paciente voltar a andar e retomar algumas atividades. 8 O candidato definiu tarefas para cada um dos membros da equipe que compareceu à visita. 9 O candidato solicitou à enfermeira que avaliasse as úlceras de decúbito. 10 O candidato solicitou ao agente comunitário de saúde que retornasse em breve à residência para verificar a adesão medicamentosa e o início da fisioterapia. 11 O candidato informou a filha da paciente que para ela voltar a andar é necessário melhorar o controle de dor e uma boa aderência à fisioterapia. 12 O candidato determinou um profissional de referência para acompanhamento do PTS. 13 O candidato deixou um retorno na residência já agendado. 104104 Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) 105 Santa Casa de São Paulo 2018 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você recebe em seu pronto socorro um paciente do sexo masculino, 30 anos que há 15 dias apresentou episódio de diarreia autolimitada. Há dois dias evoluiu com as seguintes sintomatologias: perda de força ascendente e simétrica, parestesias e hiporreflexia. Tarefas 1. Indique sua hipótese diagnóstica 2. Solicite apenas um exame complementar 3. Indique o achado esperado para este exame 4. Indique o tratamento adequado 5. Realize a coleta do líquor. Santa Casa de São Paulo 2018 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Santa Casa de São Paulo 2018 106 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Verificou novamente dados da história clínica com o paciente. 3 Verificou a presença de febre, déficits focais, rebaixamento de nível de consciência, crises convulsivas. 4 Verificou a presença de comorbiades. 5 Questionou sobre medicações de uso contínuo. 6 Indicou a hipótese diagnóstica de Síndrome de Guillian-Barré. 7 Verificou que não existiam aspectos na história que indicassem a necessidade de TC de crânio anterior à punção lombar. 8 Solicitou punção lombar como exame complementar. 9 Respondeu que o achado clássico esperado no líquor é a dissociação proteíno-citológica (proteína alta em relação à celularidade). 10 Indicou imunoglobulina EV ou plamaférese como tratamento. 11 Explicou o procedimento para o paciente. 12 Solicitou consentimento. 13 Separou o material (agulha de punção liquórica com mandril, tubos coletores, manômetro, agentes antissépticos e anestésicos, gaze e luvas estéreis, campo fenestrado). 14 Mencionou os marcos anatômicos para a coleta (traçar uma linha imaginária entre as margens das cristas ilíacas superiores, puncionar abaixo ou acima da vértebra que fica sob essa linha: em geral L4). 15 Higienizou as mãos, mencionou as luvas estéreis. 16 Realizou a antissepsia em círculos concêntricos, do meio para a periferia. Santa Casa de São Paulo 2018 107 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 17 Posicionou o campo fenestrado. 18 Realizou botão anestésico. 19 Introduziu a agulha com o bisel paralelo ao maior eixo da coluna (apontando para os flancos do paciente se ele estiver sentado). 20 Avaliou pressão de abertura. 21 Iniciou a coleta do líquor em conta-gotas. 22 Mencionou que não se deve aspirar o líquor. 23 Reposicionou o mandril dentro da agulha antes de retira-la do paciente. 24 Realizou curativo compressivo. Santa Casa de São Paulo 2018 108 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está de plantão na maternidade acompanhando uma gestante em trabalho de parto. O pré-natal foi realizado de forma correta. Tarefa 1. Realize o exame físico Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Iniciou o exame pelo exame físico geral, solicitando ectoscopia, avaliação das mucosas, PA, FC, Sat O2. 3 Verificou a altura uterina 4 Verificou a situação 5 Verificou a posição, localizando corretamente o dorso. 6 Verificou a mobilidade. 7 Verificou a insinuação. 8 Realizou o toque vaginal verificou a dilatação. Santa Casa de São Paulo 2018 109 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 ENTREGAR PARTOGRAMA E CARDIOTOCOGRAIFA AO CANDIDATO. 10 Verificou a linha de base da cardiotocografia (110-160). 11 Verificou a variabilidade (5-26). 12 Verificou a presença de acelerações (R: ausência de acelerações). 13 Verificou a presença de desacelerações (sem desacelerações). 14 Constatou uma cardiotocografia categoria 2 15 Indicou reanimação fetal com O2, decúbito lateral esquerdo, hidratação e glicemia capilar. 16 Constatou parada de descida no partograma. 17 Solicitou nova cardiotocografia após as medidas de reanimação (R: mantida). 18 Indicou cesariana. Santa Casa de São Paulo 2018 110 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você está na sala de trauma e atenderá um homem vítima de ferida por arma branca em região anterior do abdome. O ABCDE já foi rea- lizado e o paciente encontra-se estável no momento. Tarefa 1. Realize o atendimento direcionado e, ao final, escreva as orientações pertinentes ao caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Indicou paramentação adequada antes do atendimento. 3 Indicou lavagem abundante da ferida com soro fisiológico. 4 Indicou a necessidade de assepsia e antissepsia nas bordas da lesão. 5 Indicou a colocação dos campos cirúrgicos. 6 Mencionou anestesia da ferida seguida de exploração digital. 7 Mencionou a procura de corpos estranhos e a avaliação quanto à violação da cavidade peritoneal (Ausência de violação da cavidade, ausência de corpos estranhos). 8 Indicou a necessidade de sutura da ferida. 9 Deu dois pontos no local indicado com simetria entre eles e com firmeza dos nós. 10 Indicou analgesia Santa Casa de São Paulo 2018 111 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Checou cartão vacinal (Paciente com três doses de vacina antitetânica, mas a última há 15 anos). 12 Indicou reforço da vacina antitetânica. 13 Orientou sinais de alarme (drenagem de secreção pela ferida, febre, sinais flogísticos). 14 Orientou a retirada dos pontos após 7 a 10 dias. Santa Casa de São Paulo 2018 112 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você está de plantão na unidade de emergência pediátrica e atenderá uma criança de 6 meses de idade com queixa de manchas na pele. Tarefa 1. Conduza o atendimento Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Perguntou a queixa principal (manchas na pele). 3 Realizou a anamnese das manchas: data de início, pruriginosas, febre, localização (R: início das manchas há algumas horas, pouco depois da oferta de leite de vaca pela primeira vez, sem febre, localização difusa com concentração maior em tronco). 4 Solicitou o cartão da criança e verificou crescimento e desenvolvimento (R: adequados). 5 Fez menção ao exame físico (R: presença de placas eritematosas em tronco, dorso e membros, PA 60x40, FC 170 bpm, Sat 86%). 6 Identificou a hipótese de anafilaxia por leite de vaca. 7 Indicou aporte de O2 8 Indicou expansão volêmica com cristaloide 20 ml/kg. 9 Indicou adrenalina intramuscular da forma correta: 0.01mg/kg IM no músculo vasto lateral a coxa. Santa Casa de São Paulo 2018 113 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Indicou demais medicações que devem ser usadas em associação: corticoide, anti-histamínicos. 11 Indicou internação hospitalar. Santa Casa de São Paulo 2018 114 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está de plantão na UBSe recebe em seu consultório um paciente jovem do sexo masculino com algumas dúvidas a respeito dos testes rápidos disponíveis na UBS. Tarefas 1. Indique os testes rápidos disponíveis na UBS e avalie a carteira de vacinação do paciente. 2. Diante dos resultados, converse com o paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Perguntou ao paciente o motivo da consulta. RECEBE DO PACIENTE OS RESULTADOS: ▶ Anti-HIV: Não reagente ▶ Anti-HCV: Não reagente ▶ HbsAg: Não reagente /Anti-Hbs: Não reagente. ▶ Teste rápido de sífilis: REAGENTE. 3 Identificou que o teste rápido para sífilis é treponêmico. 4 Verbalizou que, como o teste rápido é treponêmico, o resultado positivo não permite discriminar se a infecção é antiga ou se é recente. 5 Questionou o paciente sobre a presença de sintomas de sífilis (R: ausência de lesões de pele ou em região genital, assintomático). 6 Questionou o paciente sobre a história de relações sexuais desprotegidas (R: nega exposição). Santa Casa de São Paulo 2018 115 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Perguntou sobre o diagnóstico e tratamento prévios de sífilis (R: sim, já havia tido a doença). 8 Perguntou sobre o tratamento da doença (R: tratada com penicilina benzatina 2.400.000 UI semanais por 3 semanas) 9 Identificou que o tratamento foi adequado. 10 Explicou ao paciente em termos simples que se tratava de cicatriz sorológica. 11 Orientou o uso de preservativo nas relações sexuais. 12 Mencionou a necessidade de comunicação dos contatos sexuais da sífilis antiga que o paciente teve. O PACIENTE PERGUNTA SOBRE O RESULTADO DOS OUTROS EXAMES 13 Explicou que em caso de exposição sexual recente os testes podem ser negativos e que é preciso manter o acompanhamento. 14 Verificou o estado vacinal do paciente e orientou vacinação para hepatite B. 15 Agendou retorno para a realização de novo teste de HIV em 30 dias. 16 Verbalizou a necessidade de notificação da sífilis (mesmo sendo prévia). 116 Santa Casa de São Paulo 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você está de plantão na sala de emergência e recebe uma paciente de 17 anos do sexo feminino previamente hígida com quadro de sono- lência importante, queda do estado geral, turvação visual, desidrata- ção, hipotensão (PA 80x50) e dor abdominal. Tarefas 1. Solicite os exames pertinentes ao caso e justifique sua hipótese diagnóstica APÓS REALIZAR A PRIMEIRA TAREFA, SEGUEM-SE AS OUTRAS. 2. Realize o exame da cetonúria. 3. Qual o diagnóstico sindrômico e etiológico? Santa Casa de São Paulo 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Santa Casa de São Paulo 2019 117 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Solicitou glicemia capilar (R: High) 3 Solicitou gasometria (pH 6.9, bic 8). 4 Solicitou avaliação de cetonúria. 5 Solicitou sódio 6 Solicitou potássio 7 Solicitou cloreto CASO O CANDIDATO SOLICITE EXAME DE IMAGEM LEVANTAR: “PACIENTE MORREU DURANTE O EXAME”. 8 Justificou o diagnóstico de cetoacidose diabética com hiperglicemia + acidose + cetonúria. 9 Realizou a cetonúria corretamente com a fita. 10 Solicitou tabela para comparação da cetonúria na fita. 11 Diagnóstico sindrômico: Choque hipovolêmico 12 Diagnóstico etiológico: desidratação. Santa Casa de São Paulo 2019 118 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está no centro obstétrico para a realização de uma cesariana em uma paciente sem comorbidades. O acompanhamento pré-natal foi feito da forma adequada se nenhuma intercorrência. Durante a rea- lização da cesariana, a paciente evoluiu com quadro de hipotensão, taquicardia e sangramento uterino anormal. A paciente já recebeu massagem uterina e ocitocina porém há persistência de sangramento. Tarefas 1. Conduza o atendimento descrevendo os próximos passos. 2. Descreva sua principal hipótese diagnóstica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Solicitou monitorização e acessos venosos. 3 Prescreveu 1 g EV de ácido tranexâmico. 4 Solicitou methergin, 1 ampola IM (metilergometrina). 5 Solicitou micoprostol 800 mcg via retal. 6 Solicitou balão de tamponamento intrauterina. 7 Indicou laparotomia e rafia de B-Lynch. O SANGRAMENTO FOI CONTIDO. 8 Identificou atonia uterina como a causa mais provável do sangramento nesse caso. Santa Casa de São Paulo 2019 119 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você está na sala de emergência e atenderá um paciente mascu- lino vítima de queimadura de face. O ABCDE já se encontra descrito. Paciente com colar cervical, Sat O2 93% em máscara de O2 com reser- vatório, 10 L por minuto, estável hemodinamicamente e com ECG = 15. Tarefas 1. Verbalize as indicações de IOT para pacientes vítimas de queimadura. 2. Verbalize o passo-a-passo da IOT. APÓS AS TAREFAS 1 E 2 APRESENTAR A TAREFA 3: 3. Colete a gasometria arterial. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Tarefa 1 – Escarro carbonáceo 2 Tarefa 1 – Queimadura circunferencial do pescoço. 3 Tarefa 1 – Queimadura de mucosa 4 Tarefa 1 – Estridor laríngeo 5 Tarefa 1 – ECG <ou = a 8 ou apneia. 6 Tarefa 2 – Solicitou monitorização e acesso venoso. 7 Tarefa 2 – Orientou que explicaria o procedimento para o paciente e pediu luvas, óculos de proteção, gorro e máscara. 8 Tarefa 2 – Solicitou laringoscópio e mencionou o teste. Santa Casa de São Paulo 2019 120 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Tarefa 2 – Solicitou o tubo orotraqueal e mencionou o teste do cuff com seringa. 10 Tarefa 2 – Solicitou material para aspiração de via aérea (“considere montado”) 11 Tarefa 2 – Solicitou dispositivo bolsa-válvula-máscara com reservatório de O2 (ou “ambu”). 12 Tarefa 2 – Solicitou material para a fixação do tubo. 13 Tarefa 2 – Solicitou aspiração das drogas para IOT (pelo menos sedativo e bloqueador neuromuscular). 14 Tarefa 2 – Realizou pré-oxigenação (não considerar caso o candidato tenha ventilado o paciente). Mencionar o tempo: 3.5 minutos. 15 Tarefa 2 – Mencionou pré-tratamento com fentanil ou lidocaína 16 Tarefa 2 – Mencionou paralisia com indução. (Indução: etomidato, midazolam, quetamina. Bloqueador neuromuscular: succinilcolina, rocurônio). 17 Tarefa 2 – Mencionou posicionamento com coxim em região occipital (em geral), de maneira a permitir leve hiperextensão da cabeça afim de alinhar os três eixos da via aérea. 18 Tarefa 2 – Descreveu a laringoscopia (entrar pelo lado direito do paciente rebatendo a língua para a esquerda e posicionar a lâmina do laringoscópio na valécula). 19 Tarefa 2 – Passagem do tubo sob visualização direta. 20 Tarefa 2 – Insuflar o cuff. 21 Tarefa 2 – Realizar a ausculta para verificar o posicionamento do tubo (epigástrio, base E, base D, ápice E, ápice D). 22 Tarefa 2 – Solicitou a instalação do capnógrafo para confirmação. Santa Casa de São Paulo 2019 121 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 23 Tarefa 2 – Solicitou fixação do tubo. 24 Tarefa 2 – Solicitou a conexão do tubo à VM. 25 Tarefa 2 – Solicitou radiografia de tórax. Santa Casa de São Paulo 2019 122 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você está de plantão na emergência pediátrica e recebe um lactente de 9 meses com história de 1 dia com irritabilidade e choro. Exame físico Peso = 10kg, PA 60 x 40, FC 230bpm, FR 60 ipm. Tarefas 1. Faça o atendimento solicitando à enfermeira as condutas necessárias. 2. Descreva a principal hipótese diagnóstica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Solicitou monitorização. 3 Solicitou acesso venoso. 4 Solicitou ECG. 5 Diagnosticou taquicardia supraventricular instável. 6 Indicou cardioversão elétrica 7 Indicou a dose corretada cardioversão elétrica: 0,5 a 1 J/kg 8 Colocou gel nas pás. 9 Aumentou a dose da cardioversão para 2 J/kg. 10 Verificou a segurança para a aplicação do choque (“afasta”). 11 HOUVE MELHORA DOS SINAIS VITAIS Santa Casa de São Paulo 2019 123 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você é o médico da unidade básica de saúde e recebe em seu con- sultório uma paciente de 35 anos, proveniente de Manaus e preocu- pada com o relato de que houve 5 casos confirmados de sarampo em sua cidade. Tarefas 1. Tire as dúvidas da paciente. a. Está tendo sarampo no Brasil? b. Em quais regiões estão existindo casos de Sarampo no Brasil? c. Preciso tomar alguma medida por ser proveniente da região amazônica? d. Por que está havendo novos casos de sarampo no Brasil? 2. Escreva a principal medida protetiva para a paciente. 3. Explique para a examinadora medidas de controle de Sarampo na região amazônica. 4. Quais as contraindicações da vacina para sarampo? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Respondeu que sim, estão existindo casos de Sarampo no Brasil. 3 Respondeu que os principais focos de casos são a região amazônica e São Paulo. 4 Indicou vacinação com a tríplice viral como profilaxia. 5 Verificou contraindicações à vacinação (gestação, uso de imunossupressores, convivência com crianças menores de 6 meses). 6 Indicou uma dose de tríplice viral. Santa Casa de São Paulo 2019 124 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Respondeu que os novos casos de sarampo vêm ocorrendo devido a baixa cobertura vacinal no Brasil (< 95%). 8 Indicou a vacinação com a tríplice viral como a principal medida protetiva para a paciente. 9 Inciou vacinação entre as medidas de controle da doença na região amazônica. 10 Indicou busca ativa de pessoas não vacinadas. 11 Indicou campanhas na mídia para incentivar a vacinação. 12 Indicou reconhecimento precoce dos casos suspeitos. 13 Indicou profilaxia pós-exposição (com vacinação de bloqueio até o terceiro dia de contato ou imunoglobulina até o 6º dia). 14 Contraindicou a vacina para sarampo em pacientes < 6 meses, gestantes, casos já suspeitos, imunossuprimidos, história de reações graves à vacinação. 125 Santa Casa de São Paulo 2020 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você é o médico de um pronto-socorro que vai atender um homem de 53 anos que está tratando uma neoplasia de pulmão há cerca de 8 meses. Ele estava indo ao pronto-socorro com queixas de náuseas, vômitos e rebaixamento do nível de consciência. Apresentava man- chas cutâneas escurecidas, pior em regiões de pregas cutâneas e mucosa oral. Exame físico Dados Vitais: PA 80 x 55 FC: 120 bpm FR: 22ipm SatO2: 89% em ar ambiente. Temperatura: 36,4ºC Santa Casa de São Paulo 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Santa Casa de São Paulo 2020 126 Voltar para o índice Mau estado geral, hipocorado, desidratado. Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros. Bulhas taquicárdicas, mas rítmicas e normofonéticas. Tempo de enchimento capilar 6 segundos. Abdome: Ruídos hidroaéreos presentes, levemente distendido. Pele: presença de máculas hipercrômicas, mais prevalentes em regiões de dobra e nas mucosas. Tarefas 1. Escreva a hipótese etiológica para o caso e a terapêutica inicial no departamento de emergência. Após a finalização da tarefa 01 é dada a tarefa 02: 2. Solicite os exames complementares pertinentes ao caso. Após a solicitação dos exames complementares é dada a tarefa 03: 3. Investigue hipotensão postural (no manequim). Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Colocou insuficiência adrenal entra as hipóteses diagnósticas. 2 Prescreveu expansão volêmica com 30ml/kg de solução cristaloide. 3 Solicitou a realização de glicemia capilar (43 mg/dL). 4 Solicitou a coleta de cultuas 5 Solicitou sódio: 114 mEq/L 6 Solicitou potássio: 6,4 mEq/L. 7 Solicitou cálcio total: 11,0. Cálcio iônico 5,0 8 Solicitou hemograma: Hemoglobina 10 mg/dL. Leucograma e plaquetas normais. Santa Casa de São Paulo 2020 127 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Explicou corretamente a pesquisa de hipotensão postural: aferir a PA em DDH e após 3 minutos em pé. 10 Diagnosticou hipotensão postural com os valores: 80x55 em DDH e 68x40 em ortostase (diferença de 10 mmHg na pressão diastólica). Santa Casa de São Paulo 2020 128 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você é o médico da UBS e deve discutir o plano de parto de uma ges- tante de 32 semanas com gestação de baixo risco. Tarefas 1. Converse com a paciente e retire suas dúvidas. Ela pode ter parto domiciliar? Pode permanecer com acompanhantes durante o parto? Pode se alimentar durante o trabalho de parto? O período expulsivo pode durar mais de duas horas? Ela não quer realizar episiotomia de jeito nenhum, é possível? 2. Escreva qual o momento ideal para o clampeamento do cordão umbilical e con- verse com a paciente sobre isso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Explicou para a paciente os riscos envolvidos no parto domiciliar. 2 Explicou que para a paciente que ela tem direito de permanecer com o marido durante todo o parto. 3 Explicou para a paciente qual a dieta recomendada durante o trabalho de parto. 4 Explicou quanto tempo pode durar o período expulsivo 5 Explicou que a episiotomia não é realizada de rotina. 6 Determinou corretamente qual o momento ideal para clampeamento do cordão umbilical. 7 Explicou os benefícios do clampeamento tardio do cordão umbilical. 8 Explicou corretatamente para a paciente sobre a possibilidade do pele-a-pele após o parto e sobre seus benefícios. Santa Casa de São Paulo 2020 129 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você é o médico do pronto socorro de um hospital terciário tendo a sua disposição outros especialistas e exames complementares (séricos e de imagem). Você atende um paciente de 24 anos que foi agredido com um taco de baseball na cabeça e foi levado ao pronto socorro. Exame físico Dados vitais:PA 110 x 60; FC 80 bpm; FR 18ipm; SatO2 98% em ar ambiente. Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular, sem sopro. Bulhas normofoné- ticas. Tempo de enchimento capilar de 2 segundos. Pulsos centrais e periféricos amplos, cheios, simétricos. Abdome: Plano, indolor à palpação, sem massas ou visceromegalias. Neurológico: Pupilas isofotorreagentes. Abre os olhos ao chamado. Retira o mem- bro superior direito ao estímulo doloroso. Não movimenta o membro superior e nem o inferior do lado esquerdo. Fala apenas palavras. Tarefas 1. Faça o atendimento seguindo o protocolo do ATLS. 2. Solicite o exame necessário após o atendimento inicial e dê o diagnóstico que o exame evidencia. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Indicou a paramentação correta: máscara e luvas. 2 Posicionou o colar cervical corretamente. 3 Realizou o atendimento nos moldes ABCDE. 4 Verificou que as vias aéreas estavam pérvias. Santa Casa de São Paulo 2020 130 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 5 Verificou padrão respiratório, frequência respiratória e saturação de O2 e determinou que estavam adequados. 6 Verificou pressão arterial, frequência cardíaca e pulsos e determinou que estavam adequados. 7 Verificou a escala de coma de Glasgow e avaliou pupilas. 8 Determinou que as pupilas estavam isofotorreagentes e calculou o Glasgow corretamente: AO3RV2RM4 = 10. 9 Diagnosticou TCE moderado. 10 Solicitou tomografia de crânio sem contraste. 11 Diagnosticou hematoma epidural (ou extradural) à direita. Santa Casa de São Paulo 2020 131 Voltar parao índice PEDIATRIA Caso clínico Você vai atender um lactente de dois meses de idade no pronto socorro que está apresentando vômitos. Tarefas 1. Realize o atendimento. 2. Realize o exame físico (o examinador entrega a ficha de exame clínico e você deve verbalizar as alterações). 3. Solicite os exames complementares necessários e verbalize as alterações encontradas. 4. Escreva as hipóteses diagnósticas para o caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre o início dos vômitos (40 dias) 3 Perguntou sobre a frequência dos vômitos (pós alimentares). 4 Perguntou sobre perda de peso (sim). 5 Perguntou sobre o aspecto dos vômitos (leite coalhado). 6 Perguntou sobre a presença de febre associada. 7 Perguntou sobre a presença de diarreia associada. 8 Perguntou sobre a idade gestacional ao nascimento e sobre intercorrências no pré-natal (pré-termo, 36 semanas, sem intercorrências). Santa Casa de São Paulo 2020 132 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Sinalizou que lavaria as mãos antes do exame clínico. 10 Verbalizou que o lactente estava em regular estado geral, hipocorado, desidratado, emagrecido, com frequência cardíaca de 170 batimentos por minuto e abdome escavado. 11 Solicitou gasometria arterial e diagnosticou alcalose metabólica. 12 Solicitou potássio e diagnosticou hipocalemia. 13 Solicitou ultrassonografia de abdome e verbalizou o espessamento da região pilórica. 14 Escreveu estenose hipertrófica de piloro na hipótese diagnóstica. (Aceitar apenas estenose de piloro). Santa Casa de São Paulo 2020 133 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você é médico de família e vai atender uma adolescente de 15 anos. É a primeira consulta dessa paciente na UBS pois ela se mudou recen- temente para a região. Essa paciente te contou que terminou um relacionamento de 4 anos com o namorado e que, após o término, embriagou-se em uma festa e teve uma relação sexual sem preser- vativo com um desconhecido. Exame físico Pressão arterial 146 x 86. Corada, hidratada, acianótica, anictérica. Exames dos aparelhos respiratório, cardiovascular e gastrointestinal sem alterações. Tarefas 1. Faça a condução do atendimento e dê as condutas. 2. Responda qual o questionário utilizado pra avaliar abuso de álcool e drogas da adolescência. 3. A paciente solicita a colocação do DIU. Converse com ela sobre esse assunto. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Perguntou se a relação sexual com o desconhecido foi consentida. 2 Perguntou se a paciente já havia tido alguma doença transmitida pelo sexo. 3 Perguntou sobre comorbidades da paciente. 4 Perguntou sobre medicações de uso contínuo. 5 Perguntou se a paciente utilizava algum método contraceptivo de alta eficácia. 6 Perguntou sobre alergias medicamentosas. Santa Casa de São Paulo 2020 134 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Perguntou sobre o uso de outras drogas. 8 Avaliou o estado vacinal da paciente, especificamente questionando sobre a vacina de Hepatite B. 9 Solicitou as sorologias da paciente 10 Solicitou Beta-HCG 11 Indicou contracepção de emergência 12 Indicou profilaxia de HIV e Hepatite B 13 Indicou a profilaxia de sífilis e doenças bacterianas. 14 Respondeu corretamente sobre qual o questionário usado para rastreio de abuso de álcool. CRAFT 15 Relatou que seria necessário o consentimento dos pais para colocar o DIU? 16 Comentou e tranquilizou a paciente quanto ao sigilo médico? 17 Orientou a paciente corretamente sobre sua pressão arterial e agendou retorno? 135135 Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) 136 Hospital Albert Einstein 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você é o hospitalista de plantão e é chamado pela equipe de enferma- gem para atender o Sr. Tadeu, paciente de 68 anos que se encontra na enfermaria em pós-operatório imediato após ter sido submetido a uma colecistectomia videolaparoscópica. Tarefa 1. Realize o atendimento (Cenário: paciente monitorizado dessaturando e hipotenso) Hospital Albert Einstein 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Hospital Albert Einstein 2019 137 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Perguntou sobre a queixa principal do paciente (R: falta de ar). 3 Verificou a presença de intercorrências durante a cirurgia (R: ausentes) 4 Soliciou a prescrição do paciente (em destaque: alérgico a dipirona mas recebeu as doses prescritas.) 5 Verificou que o paciente havia recebido dipirona mesmo sendo alérgico. 6 Reconheceu choque anafilático. 7 Solicitou monitorização e acesso venoso. 8 Solicitou avaliação da via aérea buscando a presença de obstruções, estridor ou outro aspecto que indicaria IOT precoce. 9 Avaliou saturação, frequência respiratória e ausculta (FR 32, Sat 86%). 10 Indicou aumento do fluxo de O2. 11 Avaliou PA, FC, tempo de enchimento capilar (80 x 50, FC 120 bpm, tempo de enchimento capilar aumentado). 12 Indicou expansão volêmica com cristaloide. 13 Indicou elevação dos membros inferiores 14 Indicou adrenalina intramuscular da forma correta: 0.5 mg IM no músculo vasto lateral da coxa. 15 Indicou a possibilidade de repetir a adrenalina após 5-15 minutos se necessário. 16 Indicou demais medicações que devem ser usadas em associação: corticoide, anti-histamínicos. 17 Relacionou-se com empatia com a enfermeira. Hospital Albert Einstein 2019 138 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 18 Informou o paciente sobre o erro sem atribuir culpa a pessoas individuais. 19 Orientou indicação de caneta de adrenalina para uso individual do paciente. 20 Orientou a necessidade do uso de braceletes que indicassem a presença de anafilaxia prévia a dipirona. Hospital Albert Einstein 2019 139 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está de plantão na UBS e realizará uma consulta de retorno de pré-natal de uma paciente jovem. Há 15 dias ela passou em consulta quando desconhecia estar grávida. Foi realizado uma USG que con- firmou IG de 11 semanas, com gestação tópica, BCF presente e CCN normal. No entanto, há poucos dias a paciente refere sangramento vaginal indolor. Ao toque vaginal, foi identificado colo fechado. Foi rea- lizado novo USG hoje que evidenciou feto presente com batimentos cardíacos fetais ausentes. Tarefas 1. Indique sua hipótese diagnóstica. 2. Dê a notícia para a paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou para a paciente se ela estava com algum sintoma. 3 Perguntou sobre história obstétrica, comorbidades, medicações em uso. 4 Tarefa 1 – Escreveu o diagnóstico de aborto retido. 5 Iniciou a conversa com a paciente para dar a notícia: Verificou se ela gostaria que alguém mais estivesse presente na conversa/consulta. 6 Investigou o que a paciente entendia do que estava acontecendo. 7 Explicou o resultado do novo USG de maneira clara, direta e empática, informando que a ausência de batimentos cardíacos indicava que o feto não estava mais vivo. Hospital Albert Einstein 2019 140 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Acolheu as emoções da paciente. 9 Explicou que perdas no primeiro trimestre em geral se devem a alterações genéticas. 10 Explicou que a paciente e seus hábitos de vida não teriam culpa em relação ao ocorrido (R: E agora, Dr(a), o que eu faço?). 11 Indicou internação para esvaziamento do útero. 12 Ponderou as diferenças ente AMIU e curetagem. 13 Investigou qual o tipo sanguíneo da paciente (R: A negativo). 14 Indicou imunoglobulina anti-D. Hospital Albert Einstein 2019 141 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você está de plantão no PSA e atende paciente do sexo feminino,30 anos, referindo dor epigástrio iniciada há 2 dias que evoluiu com irra- diação para fossa ilíaca direita, associada a febre, náusea, vômitos, hiporexia. Tarefas 1. Complemente a anamnese e solicite o exame físico. 2. Solicite dois exames pertinentes ao caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico. 2 Perguntou sobre medicações em uso e comorbidades (R: ausentes). 3 Perguntou sobre a data da última menstruação (R: há 30 dias). 4 Perguntou sobre o uso de métodos contraceptivos (R: não utiliza). 5 Perguntou sobre a relações sexuais não protegidas (R: se relaciona sexualmente apenas com o marido, todas não protegidas). 6 Perguntou sobre febre, dispareunia e sangramentos ginecológicos (ausentes). 7 Soliciou exames: Beta-HCG e USG de abdome. (R: BHCG negativo, USG indicando apêndice inflamado). 8 Indicou cirurgia para a apendicite (R: a paciente e recusa a operar e diz querer uma segunda opinião). Hospital Albert Einstein 2019 142 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Busca os motivos da paciente não querer operar (R: um familiar realizou cirurgia para apendicite em que nada de errado foi encontrado no ato operatório). 10 Conversa com a paciente de maneira empática, explicando o benefício da cirurgia e os riscos envolvidos em não operar usando termos simples. 11 Demonstra para a paciente as evidências de que ela de fato teria apendicite. 12 Perguntou se a paciente tinha mais alguma dúvida e fez os esclarecimentos conforme ela perguntava sobre a anestesia, os riscos envolvidos, a recuperação, etc. Hospital Albert Einstein 2019 143 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico É a sua primeira semana de trabalho na UBS e você recebe em seu con- sultório paciente jovem, de 15 anos, masculino, recém-chegado do inte- rior de São Paulo. No momento da consulta, paciente desacompanhado. Tarefa 1. Realize o atendimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a). 2 Perguntou qual o motivo da consulta (R: Disse que estava com uma grande tristeza, pensando em tirar a própria vida, perdendo peso por conta disso). 3 Perguntou se o paciente apresentava algum suporte social (R: Estava morando com uma tia com quem tinha uma boa relação e não sentia abertura para falar com os pais sobre o assunto. Na escola os colegas o humilhavam pelo sotaque carregado). 4 Perguntou sobre hábitos de vida e religião (R: católico, gostava de ir a igreja ainda.). 5 Perguntou sobre atividades prazerosas (R: Não sentia mais prazer em fazer o que antes gostava, exceto ir a igreja). 6 Perguntou sobre o impacto desses sintomas na vida diária (R: Não quer mais ir à escola, está se isolando socialmente). 7 Perguntou sobre planejamento de suicídio e tentativas prévias (R: não havia planejamento e nem tentativas prévias). 8 Perguntou sobre uso de drogas e álcool. Hospital Albert Einstein 2019 144 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Perguntou sobre sexualidade. 10 Perguntou se o paciente já sofreu algum tipo de violência dos pais ou de colegas. 11 Questionou sobre alterações do sono 12 Questionou sobre sentimentos de culpa (R: ‘Às vezes seria melhor se eu não existisse`). 13 Questionou sobre alterações no apetite (R: Redução do apetite e perda de peso). 14 Informou sobre o diagnóstico de depressão. 15 Indicou a necessidade de quebra de sigilo nessa situação (risco para si). 16 Solicitou reunião familiar com a tia e os pais. 17 Encaminhou ao psiquiatra. 18 Ofereceu a rede de apoio da UBS, indicando psicoterapia. 19 Agendou retorno breve. 145 Hospital Albert Einstein 2020 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente de 33 anos refere queixa de dor torácica há 2 dias associada a dispneia e tosse. Tarefas 1. Termine a anamnese 2. Solicite um exame complementar. 3. Dê o diagnóstico e conduta iniciais. 4. A partir da conduta tomada no tópico 3 solicite novos exames e analise os resul- tados oferecendo um diagnóstico final para o paciente. Hospital Albert Einstein 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Hospital Albert Einstein 2020 146 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato cumprimentou o paciente e se apresentou como médico 2 O candidato indagou sobre comorbidades do paciente. 3 O candidato indagou sobre o tempo de início do quadro. 4 O candidato investigou a ocorrência e características da dor torácica. 5 O candidato investigou características de dispneia. 6 O candidato investigou características da tosse e da expectoração (quantidade, presença de sangue, coloração). 7 O candidato investigou ocorrência de febre e há quanto tempo. 8 O candidato indicou realização do exame físico. (Exame do aparelho respiratório: ausculta abolida na metade inferior do hemitórax direito com macicez à percussão). 9 O candidato solicitou radiografia de tórax PA e lateral. 10 Candidato identificou presença de derrame pleural à direita. 11 O candidato solicitou toracocentese e análise do líquido pleural (pH 7.3, célularidade: 1000 céls com 90% de linfócitos e ADA 70 UI/L). 12 O candidato diagnosticou tuberculose pleural. 13 O candidato conversou com o paciente sobre o diagnóstico e explicou o tratamento. 14 Realizou a notificação de tuberculose pleural. Hospital Albert Einstein 2020 147 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente de 37 anos, nuligesta, percebeu nódulo na mama há algu- mas semanas e veio hoje para consulta. Tarefas 1. Termine a anamnese e faça o exame físico. 2. Solicite o exame complementar, interprete o resultado e verbalize as condutas necessárias. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato cumprimentou a paciente e apresentou-se como médico 2 Realizou anamnese demonstrando atenção com a paciente, atentando para fatores de risco para câncer de mama. 3 Indaga sobre fatores de risco (hist.pessoal, familiar, menarca, uso de anticoncepcional – pelo menos 4). 4 Indaga sobre: Há quanto tempo existe o nódulo; A lesão aumentou de tamanho com o tempo; Há história de biopsias ou aspirações previas de cistos. 5 Explica o procedimento e solicita autorização para exame de mamas 6 Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica e palpação de linfonodos corretamente com a paciente sentada. 7 Finalizou o exame com a paciente em decúbito dorsal na posição correta, com as mãos da atrás da cabeça e realizou a palpação e expressão papilar. Hospital Albert Einstein 2020 148 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Descreveu o nódulo encontrado quanto a posição, tamanho, consistência, mobilidade. 9 Solicitou exame de imagem: mamografia 10 Orientou a paciente sobre o resultado da mamografia (mamas muito densas, Bi-RADS 0) explicando que na presença de mamas muito densas deve-se complementar a investigação com ultrassonografia. 11 Solicitou ultrassom de mamas. 12 Explicou para a paciente que a alteração encontrada era benigna (fibroadenoma). 13 Tranquilizou a paciente. Hospital Albert Einstein 2020 149 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Criança de 4 anos chega desacordada na emergência do hospital onde você é o pediatra plantonista. Tarefa 1. Realize o atendimento Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se (nome e função) e paramentou-se 2 Realizou impressão inicial e checou responsividade de forma adequada. 3 Checou pulso braquial em até 10 segundos. 4 Checou respiração e pulso simultaneamente. 5 Indentificou insuficiência respiratória aguda ou parada respiratória. 6 Chamou ajuda com o carrinho de parada. 7 Solicitou monitorização e acesso venoso. 8 Solicitou medidas de suporte ventilatório (bolsa-valvula-máscara) e material de IOT. 9 Conectou oxigênio de alto fluxo à bolsa-válvula-máscara.10 Escolheu o dispositivo bolsa-válvula-máscara mais adequado (bolsa de lactente: máscara que cobre o nariz e boca sem cobrir os olhos). 11 Aplicou corretamente as ventilações (12 a 20 por minuto), utilizando a técnica C – E. Hospital Albert Einstein 2020 150 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Checou pulso após dois minutos e diagnosticou parada cardiorrespiratória. 13 Iniciou RCP em 2 socorristas, 15:2, trocando socorristas a cada 5 ciclos ou 2 minutos. 14 Reavaliou ritmo a cada 2 minutos. 15 Identificou ritmo de AESP 16 Citou 5H’s e 5 T’s. 17 Indicou o uso adequado de adrenalina a cada 3-5 minutos. 18 Identificou o retorno a circulação espontânea. 19 Indicou cuidados pós parada. 20 Não desfibrilou o paciente (checklist negativo). Hospital Albert Einstein 2020 151 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Um homem de 37 anos, sexualmente ativo, apresenta há 1 mês corri- mento uretral de cor amarelo-esverdeada associado a disúria. Realize a avaliação diagnóstica, exames complementares e conduta terapêutica. Tarefas 1. Complete a anamnese. 2. Solicite exames complementares pertinentes ao caso. 3. Dê o diagnóstico para o paciente, o tratamento e orientações. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou o paciente e se identificou como médico. 2 Investigou as características e duração da secreção (amarelo-esverdeada há um mês). 3 Investigou a presença de prurido e de odor fétido (sem prurido, fétido). 4 Indagou sobre a presença de comorbidades e uso de medicações (nega comorbidades e uso de medicamentos). 5 Investigou antecedentes sexuais (paciente casado, com relação extraconjugal há 2 semanas). 6 Solicitou coleta de cultura da secreção uretral e exame de urina 1. (Presença de gonococco na cultura. Urina 1 com leucócitos aumentados). 7 Fez o diagnóstico de uretrite gonocócica. 8 Prescreveu o tratamento correto (Ceftriaxone 500 mg IM e Azitromicina 1g VO doses únicas). Hospital Albert Einstein 2020 152 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Explicou para o paciente que se trata de doença transmitida pelo sexo. 10 Solicitou ao paciente que entrasse em contato com os parceiros sexuais recentes para informar o resultado e orientar a busca de cuidados de saúde. 11 Ofereceu a possibilidade de investigação de outras doenças transmitidas pelo sexo. 12 Orientou sobre DST e medidas de prevenção. 13 Perguntou se o paciente tinha dúvidas. 153153 USP Ribeirão Preto (USP-RP) 154 USP – RP 2018 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Paciente chega à consulta na UBS para reavaliação. Ele foi diagnosti- cado com um quadro de pneumonia há 7 dias e recebeu tratamento medicamentoso com amoxicilina 500 mg de 8/8 hs por 7 dias. Tarefas 1. Realize a anamnese direcionada 2. Realize o exame físico pulmonar. Em seguida dê a conduta para o caso. USP – RP 2018 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST USP – RP 2018 155 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) 2 Perguntou sobre sintomas atuais (R: mantem os sintomas iniciais da pneumonia). 3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações de uso contínuo. 4 Perguntou sobre idade (60 anos). 5 Perguntou sobre tabagismo. 6 Perguntou sobre a presença de tosse, espectotação, febre, falta de ar, dor torácica ventilatório-dependente (presença de tosse produtiva e falta de ar). 7 Perguntou sobre alergias medicamentosas. 8 Confirmou o uso correto da medicação. 9 Verbalizou a lavagem das mãos antes do exame físico. 10 Solicitou exposição do tórax do paciente. 11 Verbalizou inspeção estática e dinâmica do tórax, verificando a presença de lesões visíveis, expansibilidade, frequência respiratória e saturação de O2 (FR 30 ipm, Sat 89%). 12 Realizou a palpação do tórax, verificando expansibilidade e presença de frêmito. 13 Realizou percussão bilateral do tórax. 14 Realizou a ausculta pulmonar com a técnica correta. 15 Solicitou nova radiografia de tórax (R: sem complicações, mantém a consolidação). 16 Indicou internação hospitalar para novo tratamento. USP – RP 2018 156 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente de 23 anos chega à UBS com queixa de atraso menstrual. Ela traz um teste de gravidez realizado na farmácia com o resultado positivo. Tarefa 1. Realize a anamnese da paciente. Não é necessário realizar o exame físico. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre queixas atuais. 3 Perguntou sobre comorbidades e uso de medicações. 4 Perguntou sobre história obstétrica. 5 Perguntou sobre história ginecológica (DUM, ciclos menstruais, parceiros). 6 Perguntou sobre uso de métodos contraceptivos. 7 Solicitou confirmação do diagnóstico da gravidez com o beta-HCG quantitativo. 8 Calculou corretamente a idade gestacional. 9 Solicitou os exames de primeiro trimestre no pré-natal. 10 Agendou retorno 11 Perguntou se a paciente tinha dúvidas. USP – RP 2018 157 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você foi convocado para auxiliar em um procedimento no centro cirúr- gico como instrumentador (a) em uma laparotomia exploradora em uma paciente que sofreu uma ferida por arma de fogo. Tarefa 1. Realize a montagem da mesa cirúrgica. Considere que você já está paramentado para a realização do procedimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Posicionou corretamente o cirurgião. 2 Posicionou corretamente o primeiro auxiliar. 3 Posicionou corretamente o segundo auxiliar. 4 Posicionou corretamente o instrumentador. 5 Colocou o campo cirúrgico na mesa. 6 Montou corretamente os instrumentos nos 4 quadrantes. 7 Posicionou corretamente os instrumentos com a ponta para baixo. 8 Organização da mesa (todos os instrumentos visíveis e alinhados). 9 Dividiu a mesa em quadrantes. 10 Posicionou os instrumentos auxiliares no canto superior esquerdo (cuba, gaze, afastador, farabeuf, backhaus). 11 Posicionou os instrumentos de síntese no canto superior direito (fios de sutura, porta-agulha). USP – RP 2018 158 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Posicionou os instrumentos de hemostasia no canto inferior esquerdo (pinças hemostáticas retas e curvas). 13 Posicionou os instrumentos de diérese no canto inferior direito (bisturi, tesouras, eletrocautério). USP – RP 2018 159 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você recebe em seu consultório a D.Maria, mãe de Letícia, que apre- senta dúvidas a respeito do desenvolvimento e crescimento de sua filha de 5 anos. Tarefas 1. Realize o atendimento. 2. Classifique a alteração encontrada. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre queixas atuais (R: a criança apresenta mamas em desenvolvimento). 3 Perguntou sobre comorbidades e medicações de uso contínuo 4 Perguntou sobre a história familiar. 5 Perguntou sobre a presença de outros sintomas de puberdade (ausentes). 6 Solicitou a caderneta da criança e verificou as curvas de crescimento e desenvolvimento. 7 Classificou corretamente a telarca como estágio M2 de Tanner. 8 Mencionou o exame físico. 9 Informou para a mãe que se tratava se suspeita de puberdade precoce e que seria necessária a investigação da causa. 10 Solicitou radiografia para avaliar idade óssea. 11 Agendou retorno. USP – RP 2018 160 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está na UBS e recebe em seu consultório uma paciente de 35 anos que veio à consulta para atualizar o calendário vacinal segundo o Ministério da Saúde. Tarefa 1. Analise o calendário vacinal e indique as condutas pertinentes ao caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a). 2 Perguntou sobre queixas atuais (R: nega). 3 Perguntousobre comorbidades e medicações de uso contínuo (R: nega). 4 Perguntou sobre hábitos de vida – tabagismo, uso de drogas (R: nega). 5 Solicitou o cartão de vacina. R: ▶ BCG ausente ▶ Poliomielite: 3 doses ▶ dTp: 3 doses. ▶ Febre Amarela: 1 dose. 6 Verificou quando tinha sido a última dose de dTp (em 1998). 7 Indicou nova dose de dT 8 Indicou vacina tríplice viral (30-49 anos pelo menos 1 dose). 9 Indicou esquema vacinal de Hepatite B (0, 1 e 6 meses). 10 Não indicou vacina para hemófilos, pneumococo e influenza. 161 USP – RP 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico 1 Você é o médico de uma unidade de saúde e recebe um paciente mas- culino de 34 anos, assintomático, que vem para checagem de exames: Tarefas 1. Realize a interpretação dos testes e as orientações ao paciente. Exames Teste teponêmico positivo HBsAg negativo; Anti-Hbs negativo Anti-HCV negativo USP – RP 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST USP – RP 2019 162 Voltar para o índice Sim Meio Não 1 Explicou que o teste treponêmico é um exame para sífilis. 0,5 – 0 2 Perguntou sobre exposição de risco ▶ PONTO INTEIRO: Sexo e uso de preservativo ▶ MEIO CERTO: Apenas relação sexual. 0,5 0,25 0 3 Perguntou se o paciente já tratou sífilis previamente. 1,0 – 0 4 Perguntou se o paciente teve alguma lesão no pênis. 1,0 – 0 5 Perguntou se o paciente teve alguma lesão de pele. 1,0 – 0 6 Orientou que não deveria tratar nesse momento. 1,0 – 0 7 Explicou/justificou não tratar pois teste positivo pode não significar ter a doença. 0,5 – 0 8 Orientou que deveria coletar novo exame para sífilis. ▶ PONTO INTEIRO: ▷ Exame não treponêmico. ▷ Algum nome dos exames não treponêmicos. ▶ MEIO CERTO: ▷ Fala que terá que colher outro exame (não nomeia e nem especifica ou comenta que será diferente do primeiro). ▶ ERRADO: ▷ Especifica que o outro exame será APENAS com teste treponêmico. 1,5 0,75 0 9 Orientou cuidado com a parceira (usar preservativo). 1,0 – 0 10 Orientou que seria importante a parceira fazer exames ou passar por consulta. 0,5 – 0 11 Orientou sobre vacina de Hepatite B. 0,5 – 0 12 Usou linguagem simples e compreensível. 1,0 0,5 0 USP – RP 2019 163 Voltar para o índice Caso clínico 2 Você atenderá o Sr. Jose, paciente de 52 anos que apresenta queixa de esquecimento há alguns meses. Tarefas 1. Realize o atendimento 2. Termine o Mini-Mental (a folha com as perguntas do exame foi fornecida). Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a) 2 Perguntou sobre o tempo dos sintomas. 3 Pergntou sobre sintomas associados, incluindo avaliação funcional (R: sem perda da funcionalidade). 4 Perguntou sobre comorbidades e uso contínuo de medicações. 5 Perguntou sobre sintomas neurológicos. 6 Perguntou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas. 7 Perguntou sobre história familiar. 8 Seguiu as orientações do mini-mental e realizou corretamente os testes com o paciente (R: 25). 9 Perguntou a escolaridade do paciente (ensino superior completo). 10 Indicou rastreio positivo para síndrome demencial. 11 Indicou avaliação mais detalhada do quadro para confirmação diagnóstica. USP – RP 2019 164 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está no ambulatório de GO e recebe uma paciente primigesta de 36 semanas que vem tirar dúvidas sobre a anticoncepção pós-parto. Tarefa 1. Complete a anamnese respondendo as perguntas da paciente. Realizado de forma competente Não realizado ou incompetente 1 Estabeleceu relação médico paciente. Utilizou linguagem adequada. 0,5 0 2 Orientou sobre a possibilidade de colocar DIU no puerpério imediato 2,0 0 3 Orientou sobre o momento de colocação no puerpério. 1,0 0 4 Orientou que pode ser colocado independente da via de parto. 1,0 0 5 Orientou sobre as possibilidades de expulsão e as chances. 1,0 0 6 Orientou corretamente sobre o risco de infecção após a colocação do DIU. 1,0 0 7 Explicou sobre a ausência de interferência na fertilidade futura. 1,0 0 8 Orientou sobre não influenciar na amamentação. 1,0 0 9 Explicou quais as situações que impediriam a sua colocação no puerpério imediato (pelo menos 2). Bolsa rota há mais de 18 horas porque o risco de infecção é maior, corioamnionite, sangramento puerperal imediato não controlado, laceração vaginal extensa, sepse puerperal. 1,0 0 10 Perguntou se tinha alguma dúvida? (checou se o paciente entendeu e orientação). 0,5 0 USP – RP 2019 165 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente sofreu um acidente automobilístico e, durante o atendimento inicial, foi submetido a drenagem de tórax. Tarefa 1. Você já lavou as mãos e está paramentado. Calce as luvas para realizar a insta- lação do dreno e indique os parâmetros de funcionamento do mesmo. Não há item morte súbita. Sim Não 1 Calçou luvas estéreis corretamente? (sem contaminação). 2 Montou o selo d’agua colocando volume de água no frasco coletor até assegurar a imersão de aproximadamente 2,0 cm do tubo no frasco? (cerca de 300 ml) 3 Fechou a tampa do frasco coletor? (garantindo completa vedação). 4 Identificou o volume do selo d’agua ao lado da gradação contida no frasco coletor? (pode ser usada caneta demarcadora ou informou o volume inicial). 5 Conectou a mangueira do frasco coletor na extremidade do dreno de tórax? 6 Posicionou o frasco com o selo d’agua abaixo no nível do tórax do paciente? (pendurar no gancho ou colocar sobre escada a beira leito; é errado colocar no chão) 7 Removeu o clampe do dreno de tórax no momento adequado? (momento em que o auxiliar vai insuflar o ambu, após conecção com o tubo no tórax. 8 Interpretou corretamente o funcionamento do dreno? (Oscilação do nível do seio ou borbulhamento). Não é necessário colocação de etiqueta de identificação com os dados do paciente, do volume do selo d’agua e demais informações. Não é necessário realizar curativos. USP – RP 2019 166 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico 1 Você foi chamado no alojamento conjunto para avaliar um RN de 48h de vida e o enfermeiro vai te explicar o que fazer. Tarefa 1. Complete a anamnese planejando a alta do RN. Sim Sim, parcialmente Não 1 Pergunta sobre os testes: da orelhinha, do olhinho e do coraçãozinho? (parcialmente: 1 a 3 testes). 1 0,5 0 2 Informado que o teste do coraçãozinho não foi realizado, diz que esse precisa ser realizado antes da alta? 1 – 0 3 Solicita oxímetro de pulso? 1 – 0 4 Executa corretamente OU orienta corretamente a enfermeira sobre como fazer o Teste (MSD e um dos Membros inferiores)? 1 – 0 5 Conclui que os valores de saturação estão anormais? 1 – 0 6 Cancela a alta hospitalar? 1 – 0 7 Informa sobre a necessidade de avaliação por um cardiologista pediátrico ou avaliação especializada? 1 – 0 8 Solicita internação para monitorização em ambiente de cuidados intensivos ou semi-intensivos? 1 – 0 9 Informa sobre a necessidade de realizar ecocardiograma? 1 – 0 10 Orienta adequadamente a enfermeira sobre os procedimentos a serem tomados? 1 – 0 USP – RP 2019 167 Voltar para o índice Caso clínico 2 Você está no pronto atendimento e vai atender uma criança de 6 anos. Ao exame físico, apresenta edema bipalpebral. Tarefas 1. Realizar a aferição da PA na criança. 2. Interpretar o resultado para a mãe. 3. Indique a conduta para o caso. Sim Sim, parcialmente Não 1 Usa a fita métrica 1 – 0 2 Escolheu o manguito de tamanho adequado. 1 – 0 3 Posicionou o manguito de forma adequada. 1 – 0 4 Palpa o pulso radial. 1 – 0 5 Localiza e coloca o estetoscópio sobre a artériabraquial. 1 – 0 6 Conclui que a pressão arterial está elevada. 2 – 0 7 Explica adequadamente o achado clínico e seu significado. 1 0,5 0 8 Orienta a necessidade de exames laboratoriais = Exame de urina. 1 – 0 9 Finaliza adequadamente a consulta. Programa a reavaliação logo após ter o resultado do exame. 1 0,5 0 USP – RP 2019 168 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está na unidade básica de saúde e atenderá o Sr. João que se queixa de desânimo. Tarefa 1. Realize o exame clínico e dê a hipótese diagnóstica e a conduta para o caso. Sim Não 1 Perguntou sobre anedonia? (sentimento de não ter mais gosto por nada, de ter perdido o interesse e o prazer pelas coisas que lhe agradavam habitualmente). 1 0 2 Perguntou sobre tristeza? 1 0 3 Perguntou há quanto tempo vem sentindo esses sintomas? (tristeza ou anedonia ou choro fácil). 1 0 4 Perguntou se teve problemas com o sono ou apetite, perda de peso? 0,5 0 5 Perguntou sobre sensação de menos valia ou se sentir culpado? 0,5 0 6 Perguntou sobre pensamentos de morte ou de vontade de não viver mais? 1,0 0 7 Perguntou sobre planejamento de suicídio? 1,0 0 8 Perguntou sobre tentativas prévias de suicídio? 0,5 0 9 Perguntou sobre sintomas psicóticos? 1,0 0 Diagnóstico USP – RP 2019 169 Voltar para o índice Sim Não 10 Informa o diagnóstico de depressão (ou síndrome depressiva? 1,5 0 Avaliação da comunicação 11 A comunicação foi efetiva? (Explicou para o paciente o que ele tem de maneira clara e linguagem acessível?) 1,0 0 170 USP – RP 2020 Voltar para o índice ESTAÇÃO GERAL Caso clínico Você é o médico da UBS e recebe um paciente jovem com dor abdo- minal há algumas horas. Tarefas 1. Realize o atendimento 2. Indique o diagnóstico e a conduta para o paciente USP – RP 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST USP – RP 2020 171 Voltar para o índice Sim (1,0) Não (0,0) 1 Realizou ausculta antes da palpação abdominal? 2 Realizou palpação superficial e profunda? 3 Fez pesquisa de sinais de irritação peritoneal? (Blumberg e/ou descompressão brusca dolorosa) 4 Considerou apendicite aguda como provável diagnóstico? 5 Roconheceu a cirurgia como tratamento? 6 Orientou o tratamento clínico para conforto do paciente? 7 Orientou sobre a necessidade de jejum? 8 Utilizou linguagem clara para compreensão adequada do paciente? 9 Explicou sobre a necessidade e encaminhar o paciente para serviço hospitalar? 10 Checou a compreensão do paciente quanto ao que foi orientado? (Apendicite aguda e apendicectomia) USP – RP 2020 172 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você é médico de um paciente idoso, com neoplasia de pulmão está- gio IV, sem proposta curativa, que já apresentou diversos episódios de pneumonia e no momento evoluiu com um novo episódio, chegando no hospital com os seguintes parâmetros: PA 70x50 FC 110 bpm FR 30 ipm Sat O2 85% em ar ambiente, confuso. Tarefa 1. Converse com o filho do paciente sobre sua situação clínica. Sim Parcial Não 1 Foi cordial e preparou ambiente – Ofereceu cadeira para o paciente sentar e foi cordial antes da conversa * Parcial = mostrar apenas cordialidade (ex: falando “acalme-se que vamos iniciar a conversa”; perguntando se precisa de algo antes da conversa ou oferece água) 1,0 0,5 0 2 Perguntou se a conversa seria apenas com o filho ou se devia chamar mais alguém. 1,0 – 0 3 Explicou para o filho que era uma nova pneumonia * Parcial = Caso fale apenas infecção sem dizer que é do pulmão) 0,5 0,25 0 4 Falou que paciente corre risco de vida / pode morrer / pode falecer / pode evolui para óbito * Parcial = Caso fale que é grave, mas não use nenhum dos termos acima) 1,2 0,6 0 5 Explicou o quadro respiratório – falou da possibilidade de IOT (aceita o termo ventilação mecânica, respirador, máquina para respirar) 1,2 – 0 6 Posicionou-se como médico de que IOT não traria benefícios 1,2 – 0 USP – RP 2020 173 Voltar para o índice Sim Parcial Não 7 Falou que o paciente não vai sofrer (Aceita falar que irá controlar os sintomas ou que irá fazer morfina ou que irá realizar sedação) 1,2 – 0 8 Perguntou se o filho concorda com as condutas 0,5 – 0 9 Perguntou se o filho entendeu a conversa/ explicação (Caso aluno solicite para o filho repetir o que entendeu, considerar certo) 0,6 – 0 10 Perguntou se tinha mais algo a dizer ou a perguntar 0,6 – 0 11 Usou linguagem simples e compreensível 1,0 0,5 0 USP – RP 2020 174 Voltar para o índice OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente no final da gestação queixa-se de perda de líquido pela vagina e está preocupada sobre se estaria entrando em trabalho de parto Tarefas 1. Realize o atendimento da paciente 2. Dê o diagnóstico do que está acontecendo e as condutas adequadas. Sim Parcial Não 1 Cumprimentou e se apresentou à paciente Boa tarde/ola/oi Dona Luciana ou Luciana Eu sou o Dr/Drª/ médico (a)/ aluno do 6º ano/ doutorando 0,5 0,25 0 2 Informou sobre o procedimento que iria realizar (toque vaginal): tem que informar que realizará um exame de toque Eu vou fazer um exame interno, vou examinar a senhora para ver a dilatação/vou realizar o toque vaginal para verificar se o colo do seu útero está dilatado 0,5 0,25 0 3 Calçou e descartou as luvas corretamente Poderá calçar 1 ou as 2 luvas, importante verificar o comportamento após o toque (contaminação) 0,5 0,25 0 4 Realizou o toque vaginal com técnica correta Após colocar a luva: ▶ Colocou o Lubrificante ▶ Afastou os pequenos lábios ▶ Introduziu os dois dedos (Bidigital) ▷ Acertou 3: 1,0 ▷ Acertou 1 ou 2: 0,5 ▷ Não Acertou nenhum: 0 1,0 0,5 0 USP – RP 2020 175 Voltar para o índice Sim Parcial Não 5 Descreveu o exame de toque corretamente para a paciente ▶ O colo do seu útero ainda está fechado ▶ A porta do útero ainda não abriu, ▶ O colo ainda não dilatou ▶ O colo do seu útero ainda não abriu 1,5 0 0 6 Elaborou a hipótese diagnóstica A senhora ainda não está no trabalho de parto, o trabalho de parto ainda não começou, ainda não iniciou o trabalho de parto, a senhora está na fase da preparação, a senhora está no período de pré-parto/prodromico 1,5 0 0 7 Orientou a conduta correta Alta para casa 1,5 0 0 8 Orientou quando a gestante deveria retornar Retorno ao pronto atendimento/maternidade se: ▶ aumentarem as contrações (3/10 minutos por 1 a 2 horas), ▶ perder água ou sangue ▶ perceber redução movimentação fetal ▷ 1,5: 3 orientações ▷ 1: 1 ou 2 orientações ▷ 0: nenhuma das orientações acima 1,5 1,0 0 9 Orientações equivocadas Candidato orientou coondutas erradas ou sem qualquer justificativa: Fazer repouso, solicitou exames como US 0 – 0,5 10 Qualidade da comunicação Linguagem adequada para entendimento da paciente Não utilizou jargões 1,0 0,5 0 USP – RP 2020 176 Voltar para o índice MEDICINA SOCIAL Caso clínico Você está na UBS e uma paciente do sexo feminino queixa-se do apa- recimento de uma mancha branca na mão há algumas semanas. Tarefas 1. Termine a anamnese 2. Realize o exame clínico e dê o diagnóstico. Sim Não 1 Pergunta se a paciente sente formigamento e/ou agulhada e/ou queimação na mão e/ou braço. 1,0 0 2 Pergunta se o local da mancha e/ou outra área da pele está adormecida. 1,0 0 3 Pergunta se a paciente sente dor nos nervos e/ou especificamente no nervo do cotovelo (ulnar). 1,0 0 4 Pergunta se a paciente já se queimou e/ou se machucou semperceber. 0,5 0 5 Pergunta se a paciente percebeu diminuição e/ou perda deforça nas mãos. 0,5 0 6 Pergunta se há mais alguém na família com manchas e/ouque já teve hanseníase. 0,5 0 7 Higieniza as mãos antes de examinar a paciente. 1,0 0 8 Pesquisa a sensibilidade tátil. 1,0 0 9 Pesquisa a sensibilidade dolorosa. 1,0 0 10 Examina o nervo ulnar. 1,0 0 USP – RP 2020 177 Voltar para o índice Sim Não 11 Faz o diagnóstico do quadro como hanseníase. 1,0 0 12 Interage com a paciente e explica de maneira clara o problema. 0,5 0 USP – RP 2020 178 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente com sangramento intra-abdominal importante, com sinais de choque hipovolêmico Tarefas 1. Dê a conduta principal para o caso nesse momento 2. Puncione o acesso venoso periférico. Sim Não 1 Calçou luvas de procedimento? 0,5 0 2 Escolheu o cateter venoso periférico de maior calibre (número 16) 1,5 0 3 Fez antissepsia do local da punção? (com gaze e álcool) 0,5 0 4 Colocou o garrote adequadamente? 0,5 0 5 Escolheu veia periférica calibrosa? 0,5 0 6 Realizou punção venosa periférica com técnica correta? (tangencial à pele com introdução do cateter simultaneamente com retirada da agulha). 2,0 0 7 Realizou a fixação do acesso venoso? (com micropore) 1,0 0 8 Conectou o cateter ao soro fisiológico? 1,0 0 9 Orientou o paciente sobre a necessidade de transfusão de sangue? 1,0 0 10 Orientou o paciente sobre a necessidade do controle cirúrgico do sangramento? 1,5 0 179179 UNESP 180 UNESP 2018 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você está na UTI e irá evoluir um paciente portador de uma infecção cutânea por MRSA. Tarefas 1. Indique qual placa deverá ser utilizada para indicar o isolamento específico para o paciente. (Ex.: isolamento respiratório, isolamento de contato). 2. Realize a avaliação da frequência cardíaca do paciente 3. Indique qual antibiótico você utilizaria para este paciente. UNESP 2018 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNESP 2018 181 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Indicou placa de isolamento de contato 2 Indicou que seria necessário o uso de luvas e capote para continuar o atendimento. 3 Aferiu corretamente a frequência cardíaca (usou a mão com luvas ou usou o estetoscópio da sala, e não o próprio). 4 Indicou o antibiótico corretamente (Vancomicina). UNESP 2018 182 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente sofreu queda da própria altura e evoluiu com dor em mem- bro superior direito. Tarefa 1. Dê sequência ao atendimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Mencionou o ABCDE (não é necessário detalhar). 2 Avaliou a presença de fratura no membro. 3 Determinou se a fratura era aberta ou fechada. 4 Avaliou se há algum sintoma neurológico. 5 Avaliou a presença de pulso no membro. 6 Solicitou radiografia do membro para avaliar a presença de fratura (AP e Perfil). 7 Diagnosticou fratura de rádio. 8 Realizou analgesia. 9 Realizou a imobilização corretamente (articulações distal e proximal). 10 Solicitou transferência à ortopedia. UNESP 2018 183 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está de plantão na maternidade e atenderá uma paciente com 29 semanas de idade gestacional e queixa de dor em baixo ventre. Tarefas 1. Realize a anamnese e solicite o exame físico. 2. Realize o exame físico especular e dê o diagnóstico e a conduta para o caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Anamnese (investigar características do sangramento – quando começou, sintomas associados). 2 Solicitou o material corretamente (espéculo, foco de luz, pinça cheron e gaze). 3 Solicitou o exame físico geral (ectoscopia e dados vitais). 4 Verificou altura uterina. 5 Realizou as manobras de Leopold. 6 Verificou BCF. 7 Relizou adequadamente o exame especular (posição de litotomia, introdução do espéculo fechado a 45 graus, rotação de 45 graus, abrir espéculo, identificar o colo, avaliar o sangramento). 8 Mencionou que o toque seria contraindicado no caso de placenta prévia ou descolamento de placenta. 9 Deu a conduta correta conforme o diagnóstico. UNESP 2018 184 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Mãe traz a consulta de puericultura um lactente de 2 meses. Tarefa 1. Realize o atendimento voltado para a queixa principal e esclareça as dúvidas da mãe do paciente. (Observação: havia uma mama presente no cenário para que o candidato demons- trasse corretamente como deveria ser realizado o aleitamento). Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou adequadamente a mãe da criança e se apresentou como médico(a). 2 Solicitou o cartão da criança. 3 Ouviu com atenção as queixas da mãe do paciente, sem interrupção desnecessária. 4 Demonstrou corretamente a pega e descreveu como ela deve ser: corpo do bebê alinhado com o da mãe, lábios do bebê evertidos cobrindo completamente pelo menos a parte inferior da aréola. 5 Avaliou no cartão da criança como estava o crescimento e desenvolvimento (resposta: normal) 6 Perguntou sobre a diurese do bebê (resposta: normal). 7 Tranquilizou adequadamente a mãe dizendo que o aleitamento materno exclusivo estava sendo o suficiente para o bebê. 8 Mencionou benefícios do aleitamento materno (pelo menos 2 – barato, associado a redução da obesidade na vida adulta, etc.). UNESP 2018 185 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Incentivou a mãe a manter o aleitamento materno exclusivo. 10 Identificou que mãe possuía fissuras na mama. 11 Orientou corretamente sobre o tratamento da fissura: pega adequada, iniciar a amamentação pela mama não lesionada, retirar o bebê da mama interpondo o dedo entre a boca do bebê e a pele da mãe. 12 Orientou corretamente a mãe a não colocar ervas ou cremes nas mamas. UNESP 2018 186 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você foi convidado por uma estação de rádio para tirar algumas dúvi- das da população a respeito de influenza. Tarefas 1. Responda aos questionamentos do examinador. a. O que é influenza? b. Em quais meses do ano a doença é mais comum. c. Qual a estratégia de vacinação utilizada? d. A vacina muda todos os anos? e. Qual a faixa etária que deve ser vacinada? f. Quais as principais complicações da doença? g. Quem não deve receber a vacina? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Respondeu que influenza é um vírus que causa infecções respiratórias que que existem os subtipos A e B, sendo que o subtipo A em geral é o responsável pelas epidemias e pandemias. 2 Respondeu que a doença é mais comum nos meses mais frios do ano. 3 Respondeu que são realizadas campanhas anuais de vacinação nas quais são vacinados os grupos mais vulneráveis: crianças, gestantes, idosos e profissionais de saúde. 4 Respondeu que as campanhas de vacinação ocorrem nos meses de outono. 5 Respondeu que sim, a vacina muda todos os anos devido às mutações frequentes dos vírus. A composição da vacina varia conforme as orientações da OMS. UNESP 2018 187 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Respondeu corretamente as faixas etárias que devem ser vacinadas: crianças de 6 meses a 5 anos, população acima dos 65 anos. 7 Respondeu que as principais complicações são as infecções bacterianas no trato respiratório (pneumonia, otite, sinusite), além da exacerbação de doenças crônicas. Pode ocorrer também a progressão da doença para síndrome respiratória aguda grave. 8 Respondeu que os menores de 6 meses não devem receber a vacina (não há estudos direcionados e eles acabam recebendo os anticorpos pelo aleitamento materno). 188 UNESP 2019 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você está na UTI do Hospital Universitário e atenderá o Sr. José, paciente de 70 anos, portador de DPOC, internado devido ao diagnóstico de um AVC. No momento, ele encontra-seestável e os últimos exames realizados mostraram um Na de 162. Tarefas 1. Dado o Rx realizado após sondagem nasogástrica, tire a dúvida da enfermeira sobre o posicionamento do dispositivo. 2. Dê a conduta em relação à correção da hipernatremia. 3. Converse com a enfermeira para orientar como você vai prescrever a correção do sódio e como será montada a solução para realizar a correção. UNESP 2019 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNESP 2019 189 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Verificou que a sonda estava na topografia adequada (abaixo do diafragma e não realizou o trajeto dos brônquios). 2 Liberou a SNG para dieta a medicações. 3 Realizou corretamente o cálculo da alteração do sódio sérico. (Fórmula de Adrogue. Variação do Na sérico = Na em mEq/L da solução infundida – Na sérico /água corporal total + 1) 4 Calculou corretamente a água corporal total do paciente (0,5 x peso). 5 Verbalizou que, por segurança, a variação máxima de sódio por dia é de 10-12 mEq. 6 Calculou corretamente qual solução deveria ser infundida, a quantidade, e em quanto tempo. 7 Mencionou que deveria ser feito um acompanhamento no nível sérico do sódio para verificar que a correção estava sendo feita na velocidade adequada. UNESP 2019 190 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Você está na UBS e atenderá uma paciente jovem com queixa de des- carga mamilar. Tarefas 1. Realize o exame físico das mamas. 2. Dê a conduta adequada para a investigação. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se adequadamente 2 Explicou o procedimento e pediu o consentimento 3 Realizou inspeção estática, inspeção dinâmica e palpação de linfonodos corretamente com a paciente sentada. 4 Finalizou o exame com a paciente em decúbito dorsal na posição correta, com as mãos da atrás da cabeça e realizou a palpação começando pela mama não acometida. 5 Realizou a expressão papilar 6 Verificou a presença de descarga papilar e descreveu suas características: multiductal, espontânea, multicolor. 7 Verbalizou que essas características eram benignas. 8 Indicou apenas acompanhamento como conduta. UNESP 2019 191 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Você é o cirurgião geral que realizará uma apendicectomia em João, 17 anos, que se apresentou no PS com dor abdominal com irradiação para FID e febre. O diagnóstico foi confirmado e você se encontra no centro cirúrgico. Tarefa 1. Realize a montagem da mesa cirúrgica e coloque os instrumentos indicados pelo examinador nos locais adequados. Instrumentos fonecidos: tesoura de Mayo, cabo de bisturi, porta-agulha, pinça de crile. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Mencionou paramentação estéril. 2 Posicionou corretamente o cirurgião 3 Posicionou corretamente o primeiro auxiliar. 4 Posicionou corretamente o segundo auxiliar. 5 Posicionou corretamente o instrumentador. 6 Colocou o campo cirúrgico na mesa 7 Montou corretamente os instrumentos com a ponta para baixo 8 Posicionou corretamente a tesoura de Mayo entre os instrumentos de diérese. 9 Posicionou o cabo de bisturi entre os instrumentos de diérese 10 Posicionou o porta-agulha entre os instrumentos de síntese. 11 Posicionou a pinça de crile entre os instrumentos de hemostasia. UNESP 2019 192 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Você é o pediatra na sala de parto e está recebendo um recém-nas- cido que foi diagnosticado com sofrimento fetal agudo. Tarefa 1. Preste o atendimento ao recém-nascido. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou a paramentação (lavou as mãos, usou luvas, aventais, máscaras de proteção facial para evitar o contato do profissional de saúde com material biológico do paciente). 2 Indicou a preparação correta da sala com a temperatura controlada: 23-26º. 3 Indicou a preparação dos campos aquecidos. 4 Verbalizou a necessidade e verificar se: a criança estava no termo (>37s), apresentava tônus em flexão e se estava respirando/ chorando. 5 Indicou clampeamento imediato do cordão e conduziu o RN à mesa de reanimação. 6 Posicionou o RN em decúbito dorsal e a cabeça em leve extensão (voltada para o profissional de saúde). 7 Aspiração boca/narinas se necessário 8 Secou o corpo e a região das fontanelas e desprezou os campos úmidos. 9 Verbaliza que os passos iniciais devem ser realizados em no máximo 30 segundos. 10 Avalia padrão respiratório e FC em 6 segundos (respiração irregular). UNESP 2019 193 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Inicia VPP nos primeiros 60 segundos de vida posicionando a máscara corretamente. 12 VPP (aperta-solta-solta) na frequência de 40-60 ventilações por minuto em ar ambiente. 13 Solicita oximetria de pulso radial D e monitorização cardíaca. 14 Reavalia após 30 segundos de VPP (FC >100 e respiração espontânea/regular) 15 Apresenta RN para a mãe. UNESP 2019 194 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você é o médico da UBS que prestará atendimento a uma paciente com o diagnóstico de hanseníase virchowiana que ainda não começou o tratamento, porém já pegou a cartela de medicações com rifampi- cina, dapsona e clofazimina Tarefas 1. Tire as dúvidas da paciente e realize as orientações necessárias. a. Como devo tomar as medicações? b. Quais os principais efeitos colaterais do tratamento? c. As medicações precisam ser compradas? d. A doença é contagiosa? O filho e o marido da paciente, que moravam com ela, precisariam tomar algum cuidado especial? e. Quais são os comprimidos branco e roxo? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico(a) da UBS. 2 Informou à paciente que existe uma dose mensal que fica na parte superior da cartela e é supervisionada. 3 Informou à paciente que os outros comprimidos eram de uso diário 4 Informou corretamente os principais efeitos colaterais das medicações. a. Rifampicina: hepatotoxicidade, reação e hipersensibilidade a rifampicina. b. Clofazimina: Alterações na pigmentação da pele. c. Dapsona: Metemoglobinemia adquirida. 5 Orientou que as medicações seriam retiradas na UBS e que não precisariam ser compradas. UNESP 2019 195 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Solicitou a avaliação dos contactantes com consulta presencial na UBS. 7 Indicou a necessidade de busca de lesões de pele e exame neurodermatológico nos contactantes. 8 Verbalizou que, na ausência de doença ativa, era necessário o seguimento dos contactantes com exame neurodermatológico anual por 5 anos. 9 Checou se os contactantes receberam a vacina BCG. Repetir se receberam apenas uma dose. 10 Indentificou corretamente a dapsona como o comprimido branco e a clofazimina como o comprimido roxo. 196 UNESP 2020 Voltar para o índice CLÍNICA MÉDICA Caso clínico Você é o médico do pronto-socorro e atende um homem de 45 anos que procurou a emergência por apresentar, há 4 dias, dor intensa e edema em joelho direito, associados à febre de 38C. Ao exame, o joelho mostrava discreto eritema da pele e aumento da temperatura local, com derrame articular volumoso. Tarefas 1. Termine o atendimento 2. Solicite o(s) exame(s) complementar(es) necessários 3. Interprete o(s) resultado(s) e dê o diagnóstico e as condutas. UNESP 2020 PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST UNESP 2020 197 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato cumprimentou e identificou-se como médico? 2 Perguntou sobre sintomas associados, incluindo a presença de lesões de cutâneas. 3 Perguntou sobre trauma local recente. 4 Perguntou sobre quadro semelhante ocorrido anteriormente. (Resposta: sim). 5 Perguntou sobredoenças associadas e medicações em uso. (Resposta: Diabetes, HAS, em uso de metformina e hidroclorotiazida). 6 Perguntou sobre a presença de relações sexuais desprotegidas. 7 Aventou pelo menos 2 hipóteses diagnósticas (Gota, Artrite séptica, Artrite reativa) 8 Solicitou artrocentese com pedido de: pesquisa de cristais sob luz polarizada, citometria, bioquímica, LDH, gram. (Resposta: Cristais de urato monossódico no interior dos leucócitos do líquido sinovial ou forte birrefringência negativa). 9 Formulou diagnóstico de crise de gota. 10 Prescreveu corretamente o tratamento agudo: Qualquer anti-inflamatório não esteroidal por pelo menos 3 dias. 11 Suspendeu ou trocou a hidroclorotiazida por outro anti-hipertensivo. 12 Agendou retorno em poucos dias para avaliar resolução do processo agudo e controle pressórico. 13 Orientou o paciente quanto a dieta, uso de álcool, exercício físico para redução de peso. 14 Perguntou se o candidato tinha alguma dúvida UNESP 2020 198 Voltar para o índice GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Caso clínico Paciente Natália, de 37 anos está na 31ª semana de gestação, primi- gesta, e se apresenta ao PSF com queixa de dor de cabeça, manchas na visão e inchaço nas pernas. Exames PA: 180/120 mmhg, Edema de membros inferiores. Exames complementares: Plaquetas 100,000, Creatinina 1,4 mg/dl, Proteinuria 500 mg/24 h Tarefa 1. Termine o atendimento da paciente, de o diagnóstico e respectiva conduta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Recebe a paciente, cumprimentando-a e identificando-se como médico 2 Solicita cartão da gestante 3 Realiza anamnese demonstrando atenção com a paciente (cefaleia a 1 semana, no cartão apresenta a última PA de 130/80). 4 Identifica a cefaleia como queixa relacionada a pré-eclampsia. 5 Identifica o edema de membros inferiores como sinal relacionado com a PE. 6 Identifica a Hipertensão arterial como achado relacionado com a PE. UNESP 2020 199 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Interpreta corretamente os exames complementares, destacando o comprometimento renal incipiente e a plaquetopenia. 8 Informa a suspeita do diagnostico de pré-eclampsia. 9 Explica adequadamente a paciente a sua condição, que se trata de uma patologia do último trimestre. 10 Indicou sulfato de magnésio e indicou um dos esquemas de aplicação (Zuspan, Pritchard, Sibal). 11 Prescreveu hidralazina para hipertensão. 12 Prescreveu corticoide para maturação pulmonar do bebê. 13 Encaminha a paciente para atendimento em serviço com emergência obstétrica. UNESP 2020 200 Voltar para o índice CIRURGIA Caso clínico Paciente de 25 anos vem ao PS com história de dor torácica e dispneia aos esforços há 4 dias. Exame físico PA 110 x 60, FC 102 bpm, FR 32 ipm, Sat O2 91% em ar ambiente. Exame do apa- relho respiratório: ausculta abolida no terço inferior do hemitórax direito com macicez à percussão. Radiografia de tórax (imagem): mostra derrame pleural à esquerda. Tarefas 1. Qual o diagnóstico da radiografia de tórax? 2. Qual a conduta frente a esse diagnóstico? 3. Realize o procedimento necessário para o diagnóstico do caso. 4. Dê o diagnóstico final. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 O candidato se apresentou como médico. 2 Deu o diagnóstico de derrame pleural a esquerda. 3 Indicou uma toracocentese diagnóstica. 4 Explicou o procedimento para o paciente e solicitou seu consentimento. 5 Solicitou o material necessário: Anestésico local (p. ex., 10 mL de lidocaína a 1%), agulhas de calibre 20 a 22 e seringa de 10 mL / Solução antisséptica com aplicadores, campos estéreis e luvas estéreis/ Agulha e cateter plástico para toracocentese/ seringas de 20 ml/ Gazes para ferimentos / Recipientes apropriados para coleta de líquidos para testes laboratoriais. UNESP 2020 201 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Posicionou o paciente corretamente: sentado e levemente inclinado para frente, com os braços apoiados. 7 Confirmou a extensão do derrame pleural por percussão torácica. 8 Selecionou um ponto de inserção da agulha na linha escapular média na borda superior do arco costal no espaço intercostal abaixo do topo do derrame. 9 Preparou a área com um agente de limpeza de pele como clorexidina e aplicar uma gaze estéril usando luvas estéreis. 10 Aplicou o anestésico local, criando uma pápula, sobre o ponto de inserção. 11 Inseriu o dispositivo agulha/cateter longo da borda superior do arco costal avançando-a até o derrame. 12 Quando líquido ou sangue é aspirado, inseriu o cateter sobre a agulha no espaço pleural e retirou a agulha, deixando o cateter no espaço pleural. 13 Retirou 20 mL de líquido para dentro da seringa e colocou o líquido em tubos e frascos apropriados para teste. 14 Removeu o cateter enquanto o paciente segurava a respiração ou realizava a expiração. 15 Aplicou curativo estéril no local. Líquido pleural: 1000 células com 95% de linfócitos. ADA 60 UI/L. Bacteriocópico e cultura negativos. 16 Deu o diagnóstico de tuberculose pleural 17 Indicou o início do tratamento com RIPE. 18 Notificou o caso. UNESP 2020 202 Voltar para o índice PEDIATRIA Caso clínico Mãe traz seu filho de 6 meses de idade para consulta de puericultura. A criança está sentada no colo da mãe. Tarefas 1. Realize o atendimento 2. Responda às dúvidas da mãe. a. A criança está se desenvolvendo bem? b. O que devo dar de alimento a partir de agora? c. Quais as próximas vacinas? d. Qual o tamanho e o peso esperados para essa criança? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou a mãe e identificou-se de maneira adequada. 2 Solicitou o cartão da criança 3 Perguntou se havia queixas. 4 Verificou marcos do crescimento da criança (pelo menos 3). 5 Respondeu que a criança estava se desenvolvendo bem. 6 Explicou sobre introdução alimentar. 7 Menciou as vacinas que devem ser dadas aos 6 meses. 8 Respondeu corretamente o tamanho e o peso esperados para a criança nessa fase. 9 Verificou no cartão da criança que o paciente estava dentro do peso e tamanho esperados. 10 Tranquilizou a mãe. UNESP 2020 203 Voltar para o índice PREVENTIVA Caso clínico Você está na UBS e recebe uma agente comunitária de saúde (ACS) que vem tirar dúvidas sobre sífilis. Tarefas 1. Converse com a ACS e responda suas dúvidas. a. O que é sífilis? b. Quais são os sintomas? c. Tenho o risco de ter sífilis após ter atendido um paciente com a doença? d. Qual é o tratamento? e. É necessário notificar? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Respondeu que sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. 2 Pontuou que os sintomas variam conforme o estágio da doença 3 Mencionou e descreveu uma úlcera indolor “cancro duro” como manifestação da sífilis primária. 4 Descreveu exantema como possível sintoma de sífilis secundária 5 Mencionou pelo menos duas manifestações de sífilis terciária. 6 Respondeu que a transmissão da doença se dá por via vertical ou sexual. 7 Mencionou que o tratamento é feito com penicilina benzatina. UNESP 2020 204 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Pontuou que a dose da penicilina depende do estágio da doença. 9 Respondeu que é necessário notificar. 205205 CHECKLISTS 206 Cirurgia 1 Voltar para o índice Caso Clínico 1 Você está de plantão na emergência e atenderá um paciente de 61 anos que deu entrada no Pronto-Socorro com a queixa de dor torácica de forte intensidade. Encontrava-se em regular estado geral e com PA em membro superior direito 192 X 127 mmHg, PA em membro supe- rior esquerdo 158 X 93 mmHg, FC 117 bpm e FR 22 irpm. Tarefas 1. Complemente a história clínica. 2. Qual a suspeita diagnóstica e qual o exame confirmatório? 3. Qual a conduta imediata? 4. Qual a classificação da patologia e o tratamento definitivo? Cirurgia PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos,já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Cirurgia 1 207 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificação do paciente 2 Característica da dor: ▶ Local → Torácica ▶ Tipo → Rasgante, em pontado ▶ Intensidade → 10/10, a mais forte da vida ▶ Irradiação ▶ Duração → há 2 horas ▶ Fator desencadeante → Não ▶ Fator de melhora → Não ▶ Fator de piora → Não ▶ Evolução da dor → Aumentando de intensidade 3 Antecedentes pessoais → HAS 4 Antecedentes familiares → Pai HAS e aneurisma + Mãe HAS 5 Hábitos → Tabagista há 40 anos 1 maço/dia 6 HD: Dissecção de aorta 7 Exames de imagem: TC de tórax com contraste ou angiotomografia de tórax 8 Suporte ventilatório OU máscara de oxigênio 9 Controle da frequência cardíaca com Betabloqueador até FC < 60 10 Controle da pressão com nitroprussiato até PAS < 120 11 Classificações de DeBakey I OU Stanford A 12 Cirurgia de urgência Cirurgia 1 208 Voltar para o índice Angiotomografia de tórax. Cirurgia 2 209 Voltar para o índice Caso Clínico 2 Você está no seu primeiro plantão no Pronto-Socorro que tanto dese- java: ganha R$ 1000 por plantão de 12h e atende umas 2 fichas por hora. Você está terminando de dar as últimas orientações ao seu paciente com DRGE, quando uma enfermeira grita no PS que tem um homem na sala de emergência cuspindo sangue em todo mundo. Tarefas 1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente o paciente e solicite exames complementares. 4. Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Solicitou MOV, 2 acessos venosos 3 Orientou jejum, passagem de SNG, SVD 4 Solicitou reposição hidroeletrolítica 5 Questionou sobre queixas em geral: febre, tosse, acometimento cutâneo; prurido. Pontuar se perguntar ao menos duas. 6 Questionou sobre uso de álcool 7 Questionou sobre uso de medicamentos e anticoagulantes 8 Questionou sobre episódios prévios 9 Questionou sobre comorbidades; DRC; doença hepática 10 Questionou sobre hábito intestinal; fezes com sangue ou escuras Cirurgia 2 210 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Questionou sobre emagrecimento e queda do estado geral 12 Questionou sobre histórico familiar 13 Questionou sobre cirurgias prévias 14 Questionou sobre alergia a medicamentos 15 Questionou sobre hábitos alimentares 16 Questionou sobre uso de drogas ilícitas 17 Questionou sobre atividade física 18 Questionou sobre problemas psiquiátricos 19 Solicitou consentimento para realizar exame físico 20 Higienizou as mãos 21 Verificou sinais vitais 22 Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita métrica e percentis de PA? Mediu o braço do paciente e verificou se o esfigmo é adequado, mediu a pressão sistólica pelo método palpatório, palpou artéria braquial, colocou esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois braços. 23 Avaliou o sistema neurológico 24 Fez exame cardiovascular 25 Fez exame do aparelho respiratório 26 Fez exame físico do abdômen 27 Fez toque retal 28 Realizou exame físico osteomuscular e de membros inferiores 29 Avaliou pele e fâneros 30 Avaliou cabeça e pescoço Cirurgia 2 211 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 31 Orientou sobre a gravidade do quadro 32 Solicitou EDA diagnóstica e terapêutica 33 Solicitou exames laboratoriais direcionados 34 Orientou a suspensão do propranolol 35 Orientou sobre uso de álcool 36 Chegou ao diagnóstico de HDA 37 Fez diagnóstico de encefalopatia hepática 38 Prescreveu Terlipressina 39 Prescreveu Neomicina, Lactulose 40 Esclareceu o diagnóstico e a conduta 41 Perguntou se o paciente tinha alguma dúvida 42 Manteve vigilância clínica e hematimétrica Cirurgia 3 212 Voltar para o índice Caso Clínico 3 Você está de plantão na emergência e atenderá uma paciente jovem, trazida pelo SAMU, vítima de um acidente auto x auto há cerca de 30 minutos, que não estava utilizando cinto de segurança. Paciente foi intubada na cena devido a rebaixamento de nível de consciência. Encontrava-se inconsciente, PA 82 x 56 mmHg, FC 123 bpm, FR 18 irpm. Tarefas 1. Faça o atendimento primário da paciente politraumatizada executando o pro- cedimento necessário. 2. Escreva o procedimento definitivo e solicite os materiais necessário. 3. Realize o procedimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Paramentou-se (luvas, máscara, óculos, avental impermeável) 2 Avaliou vias aéreas? 3 Solicitou saturação de O2 4 Exposição do pescoço e controle da cervical → Desviada para esquerda 5 Exposição do tórax do paciente → Presença de escoriações em hemitórax direito 6 Inspeção torácica e palpação → Creptos à palpação de hemitórax direito 7 Percussão e ausculta torácica → Abolido à direita + Hipertimpânico 8 Identificou o Pneumotórax hipertensivo à direita 9 Indicou a descompressão torácica imediata (perde ponto se não descomprimir imediatamente) Cirurgia 3 213 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Técnica correta (segundo espaço LHC ou quinto espaço LAA) 11 Avaliou perfusão, pulsos, sinais de hemorragias externas 12 Avaliou abdome e estabilidade da pelve 13 Identificou Glasgow 3 e pupilas iso e fotorreagentes 14 Avaliou paciente corpo inteiro e cobriu (não é necessário rodar) 15 Drenagem torácica em selo d’água OU drenagem torácica fechada OU Toracotomia em selo d’água 16 Seringa 17 Agulha 18 Anestésico OU lidocaína 19 Bisturi OU lâmina 20 Kelly e porta agulha OU Kit de sutura 21 Tubo de toracostomia 22 Selo d’água 23 Assepsia e antissepsia local 24 Colocação de campos 25 Localização anatômica: 5 EIH, na borda superior da costela inferior, entre a linha axilar anterior e média 26 Anestesia local 27 Incisão e dissecção 28 Introdução do dedo no espaço pleural 29 Introdução do dreno torácico no sentido posterior e cranial Cirurgia 3 214 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 30 Fixação do dreno 31 Preencheu o reservatório com água 32 Conexão ao selo d’água 33 Solicitou Rx de tórax Cirurgia 4 215 Voltar para o índice Caso Clínico 4 Você é o cirurgião de plantão no hospital da sua cidade e foi chamado para atender um paciente do sexo masculino, 55 anos, com dor abdo- minal intensa, tipo cólica, associada à distensão abdominal, vômitos e história de parada de eliminação de flatos e fezes há 3 dias. Paciente em bom estado geral, com FR 18 ipm, FC 92 bpm. Abdome distendido, doloroso difusamente, sem sinais de peritonite. Toque retal com ausência de fezes em ampola retal. Tarefas 1. Solicite 3 exames complementares, fundamentais para a avaliação inicial do quadro. 2. Observando as imagens, dê o diagnóstico topográf ico e duas suspeitas diagnósticas. 3. Qual a conduta inicial? 4. Qual o procedimento a ser realizado nesse momento? Descreva-o. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Solicitou rotina de abdome agudo? (RX de abdome em decúbito e em ortostase) 3 Solicitou Radiografia de transição toracoabdominal/tórax 4 Citou obstrução intestinal alta 5 Chegou ao diagnóstico de BRIDAS, ou Aderências, ou Hérnia 6 Esclareceu ao paciente seu diagnóstico e a conduta 7 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 8 Diante do quadro, solicitou internação hospitalar? Cirurgia 4 216 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Solicitou jejum 10 Procedeu com analgesia 11 Prescreveu hidratação venosa 12 Correção de distúrbios hidroeletrolíticos 13 Citou passar sonda nasogástrica 14 Perguntou se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta 15 Informou ao paciente e solicitou consentimento para procedimento ao qual será submetido 16 Solicitou os materiais necessários: seringa, sonda,luva, coletor sanfonado, xilocaína gel e spray 17 Posicionou o paciente sentado, com inclinação de 45° 18 Testou patência nasal 19 Mediu o comprimento da sonda (nariz-orelha-xifoide) 20 Lubrificou a sonda com xilocaína gel 21 Orientou a deglutição durante a passagem da sonda 22 Confirmou o posicionamento da sonda (aspirado gástrico/ausculta após injeção de ar) 23 Fixou a SNG Cirurgia 5 217 Voltar para o índice Caso Clínico 5 Você recebe em seu ambulatório homem de 48 anos acompanhado de sua irmã. Ele refere que há 3 meses tem tido episódios de consti- pação alternados com diarreia e que notou que suas fezes estão um pouco mais finas que o habitual. Tarefas 1. Faça anamnese direcionada. 2. Solicite exame físico direcionado. 3. Solicite exames complementares. 4. Qual a principal hipótese diagnóstica? 5. Responda à pergunta ao fim da consulta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Questionou doenças prévias ou uso de medicamentos 2 Questionou hábito intestinal 3 Questionou sobre sangramentos ou perda de peso 4 Questionou sobre história familiar 5 Questionou sobre vícios 6 Questionou sobre alimentação e atividade física 7 Solicitou consentimento para realizar exame físico 8 Higienizou as mãos 9 Realizou exame físico geral adequado 10 Realizou exame físico abdominal adequado 11 Realizou exame físico proctológico adequado Cirurgia 5 218 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Solicitou hemograma 13 Solicitou colonoscopia 14 Chegou ao diagnóstico correto de tumor de cólon esquerdo 15 Perguntou se o paciente tem alguma dúvida 16 Respondeu que os pacientes com Crohn têm maior risco de desenvolver neoplasias intestinais 17 Respondeu que o rastreio deve iniciar com 8-10 anos de doença ativa, ou, com 36-38 anos (início da doença aos 29 anos) Cirurgia 6 219 Voltar para o índice Caso Clínico 6 Você está de plantão na retaguarda no Hospital Municipal da sua cidade e é chamado para avaliar a seguinte paciente: J.P.S., sexo feminino, 32 anos, é admitida no PS com queixa de dor lombar há cerca de 5 dias associada à disúria, que vem evoluindo com prostração e febre (não aferida em casa). Refere ter feito tratamento recente para ITU com Cefalexina. Nega alergias e outras comorbida- des. Ao exame físico, apresentou-se em regular estado geral, pros- trada, PA 90 x 60 mmHg, tempo de enchimento capilar de 4 segun- dos, T 39°, FC 111 bpm e taquipneica. Sinal de Giordano positivo. Sem demais alterações. A paciente já está na sala de emergência, devidamente monitorizada e com acesso venoso periférico. Tarefas 1. Realize a abordagem inicial – faça os primeiros passos no atendimento para essa paciente. 2. Solicite passagem de CVC pela técnica de Seldinger. 3. Classifique a paciente quanto à gravidade do diagnóstico e dê seguimento ao atendimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou os exames: ▶ Gasometria arterial, lactato, PCR, hemograma, glicemia, eletrólitos, ureia, creatinina, TGO, TGP, urina 1 e urocultura. ▶ 2 pares de hemocultura. ▶ RX tórax + ECG 2 Ressuscitação volêmica: ▶ Cristaloide 30 mL/kg 3 Antibioticoterapia empírica ▶ Foco provável urinário – Levofloxacina/ Piperaciclina-Tazobactam/Ceftriaxona 4 Após essas medidas, a paciente mantém-se hipotensa. Qual o próximo passo? Cirurgia 6 220 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 5 Explicou o procedimento à paciente 6 Disse que lavou as mãos adequadamente 7 Paramentou-se com EPI (máscara, toca, avental cirúrgico e luva estéril) 8 A mesa de instrumentação já está montada. Inicie o procedimento 9 Faça antissepsia do local a ser puncionado e cubra o paciente com campo fenestrado 10 Identifique estruturas anatômicas 11 Faça botão anestésico com lidocaína a 2% 12 Insira a agulha na pele com o bisel voltado para cima e conectada a uma seringa com aspiração constante 13 Insira fio-guia através da agulha e retire-a 14 Insira o dilatador sobre o fio-guia na pele por meio de movimentos rotatórios para frente 15 Retire o dilatador e insira o cateter até a posição desejada 16 Retire fio-guia 17 Fixe cateter com sutura 18 Faça curativo com gaze estéril e fita adesiva 19 Solicite RX para confirmar posicionamento do cateter 20 Lave, heparinize e mantenha cateter salinizado até confirmação do posicionamento 21 Paciente em choque séptico 22 Administre noradrenalina 5 a 10 mcg/min pelo CVC 23 Solicite passagem de sonda vesical de demora para quantificar débito urinário Cirurgia 6 221 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 24 Após 5 min, checar PAM que está 55 mmHg. O que deve ser feito? 25 Aumentar dose de Noradrenalina 26 Chega o resultado de alguns exames: ▶ Lactato 15 mmol/L e cultura com enterococcus sp. 27 Trocar antibiótico, se necessário 28 Solicitar nova dosagem de lactato 29 Após 5 minutos, paciente evolui com PAM de 70 mmHg Cirurgia 7 222 Voltar para o índice Caso Clínico 7 Você está de plantão no pronto-socorro, quando adentra uma paciente do sexo feminino, 45 anos, com queixa de epigastralgia há 12 horas associada a 3 episódios de vômitos. Paciente em bom estado geral. PA 120 x 70 mmHg; FC 90 bpm; FR 18 irpm. Tarefas 1. Faça o atendimento inicial e exame físico da paciente. 2. Solicite um exame de imagem e um exame laboratorial para confirmar a sus- peita diagnóstica. 3. Qual a hipótese diagnóstica e a etiologia? 4. Qual o tratamento/procedimento cirúrgico a ser realizado e em que momento? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou características da dor 3 Questionou sobre comorbidades e passado médico 4 Solicitou consentimento para realizar exame físico e higienizou as mãos 5 Avaliou Abdome 6 Solicitou US de abdome 7 Solicitou amilase ou lipase 8 Chegou ao diagnóstico de Pancreatite 9 Concluiu ser de origem biliar 10 Esclareceu à paciente seu diagnóstico e a conduta 11 Perguntou se paciente tem alguma dúvida Cirurgia 7 223 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Diante do quadro, solicitou internação hospitalar 13 Solicitou jejum 14 Procedeu com analgesia 15 Prescreveu hidratação venosa 16 Considerou Colecistectomia na mesma internação 17 Perguntou se a paciente tem alguma dúvida sobre a conduta Cirurgia 8 224 Voltar para o índice Caso Clínico 8 Você é R1 de cirurgia geral no Hospital Municipal da sua cidade e é cha- mado para montar a mesa cirúrgica de uma colecistectomia via con- vencional. Você já se lavou de forma correta e acaba de entrar na sala. Tarefas 1. Realizar preparação inicial. 2. Iniciar a montagem. 3. Identificar instrumento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Secou-se de forma adequada 2 Colocou o capote de forma adequada 3 Calçou as luvas de forma adequada 4 Colocou a mesa auxiliar na posição certa 5 Cobriu a mesa com campo estéril adequado 6 Pegou a caixa de instrumentação pela parte estéril e apoiou-a sobre a mesa auxiliar 7 Colocar os instrumentos sobre a mesa de instrumentação Cirurgia 8 225 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Independentemente do ponto de início da montagem, ao final, a mesa deve estar com a seguinte disposição: Canto inferior direito da mesa → DIÉRESE ▶ Bisturis acoplados à lâmina com a ponta para cima, tesouras de Mayo e Metzembaum com a ponta para baixo. ▶ Parte centro-inferior e canto inferior esquerdo da mesa → PREENSÃO e HEMOSTASIA ▷ Primeiro instrumental de hemostasia definitiva, seguido de hemostasia temporária. ▶ Kellys, Halsteads, pinças etc. Pontas para baixo e parte de apoio para cima e fechadas. ▶ Canto superior esquerdo → FIXAÇÃO e LIMPEZA ▷ Pinças de campo, afastadores. Agrupados de acordo com tipo e tamanho e fechados. ▶ Cubas, antisséptico, gazes já montadas. ▶ Centro superior da mesa → ESPECIAIS ▶ Afastadores, instrumentos maiores e específicos. Agrupados de acordocom tipo e tamanho e fechados. Canto superior direito → SÍNTESE ▷ Pinças, fios, agulhas e porta-agulha. ▶ Deixar os fios montados e fechados. Tesoura Mayo Curva. Cirurgia 8 226 Voltar para o índice Afastador Farabeuf. Pinça Kelly Reta. Porta-Agulhas Mayo Hegar. Cirurgia 9 227 Voltar para o índice Caso Clínico 9 Você é um ortopedista especialista em joelho e irá atender um paciente encaminhado por um colega. O paciente João Carlos Magalhães sofreu entorse de joelho direito jogando futebol, teve grande derrame articu- lar e ouviu um estalido, além de sentir dor no referido membro. Tarefas 1. Efetue o atendimento com o exame físico ortopédico direcionado. 2. Solicite exames complementares, se achar necessário. 3. Oriente o paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Investigou lesão ligamentar: ▶ perguntou sobre sensação de falseio ▶ fez Lachman ▶ fez gaveta anterior ▶ estresse em varo e valgo 3 Investigou derrame articular ▶ Sinal da tecla 4 Investigou lesão meniscal ▶ Teste de Appley 5 Solicitou radiografias AP e Perfil 6 Solicitou radiografia Axial da patela 7 Expressou que não há evidências de fratura ou luxação 8 Orientou que não é nada grave e não precisa operar 9 Orientou proteção 10 Orientou repouso Cirurgia 9 228 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Orientou gelo 12 Orientou compressão local 13 Orientou elevação 14 Prescreveu medicação 15 Explicou ao paciente que o joelho está estável, os testes foram negativos e as radiografias não apresentaram alterações, se tratando, poranto, de um quadro sem maior gravidade 16 Explicou que a conduta nesse tipo de caso pode ser baseada no protoloco PRICE/POLICE 17 Prescreveu sintomático (AINH/analgésico) Cirurgia 10 229 Voltar para o índice Caso Clínico 10 Rosana, 43 anos, doméstica, vem ao PS por corte acidental em região posterior de punho com faca de cozinha, acidente há aproximada- mente 30 minutos. Ao exame, paciente em BEG, lúcida, orientada e contactuante. PA 130 x 80 mmHg. Fc 81 bpm. Ferimento cortocontuso superficial envol- vendo pele e subcutâneo, com discreto sangramento em babação, sem exposição de estruturas nobres. Tarefas 1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e tire as dúvidas da paciente. 2. Solicite o material necessário e faça o procedimento. 3. Oriente a paciente quanto aos cuidados a serem tomados. 4. Prescreva o medicamento necessário. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se à paciente 2 Orientou sobre o procedimento 3 Antissepsia correta e EPIs Cirurgia 10 230 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Separou os materiais necessários: ▶ 1 ator ▶ Algo para suturar (idealmente aquela placa de silicone) ▶ Luva estéril ▶ 1 frasco clorexidina alcoólica ▶ Fio Nylon 4-0 ▶ Caixa/Kit de sutura (Porta agulhas + pinça + tesoura, envolta em um papel que sirva de campo para a mesa, para abrir os materiais) ▶ Soro fisiológico ▶ Agulha grosa e romba para irrigar ferida com soro ▶ Campo estéril fenestrado ▶ Seringa de 3 mL ▶ Anestésico local (qualquer frasco serve, para aspirarmos) ▶ Agulha romba para aspiração de anestésico ▶ Agulha fina e pequena (de insulina) ▶ Gaze ▶ Micropore 5 Realizou anestesia local (xilocaína, seringa de 3 ou 5 mL, agulha para aspiração e agulha de insulina) 6 Fez limpeza da ferida com SF 0,9% 7 Realizou sutura (pontos simples separados) 8 Fez curativo após 9 Orientou corretamente cuidados locais e retirada em 7 dias 10 Não prescreveu antibiótico 11 Prescreveu antitetânica Cirurgia 11 231 Voltar para o índice Caso Clínico 11 Você está em atendimento ambulatorial, quando chega um homem jovem com queixa de abaulamento e dor no punho, sem histórico de trauma. Percebeu abaulamento no dorso do punho há 30 dias. Percebe que as vezes altera o tamanho do abaulamento. Nega febre, trauma recente ou outros sinais e sintomas. Tarefas 1. Realize a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico direcionado para sua principal hipótese diagnóstica. 3. Qual é o diagnóstico? 4. Qual é a conduta? 5. Optado pelo tratamento cirúrgico, quais as orientações pré-anestésicas para este paciente? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Questionou início, duração e progressão do quadro 2 Questionou dor, edema ou hiperemia ou limitação funcional 3 Perguntou sintomas associados, parestesia, perda de força 4 Realizou inspeção 5 Realizou palpação 6 Realizou ADM e FM 7 Verificou sensibilidade 8 Explicou os diagnósticos diferenciais 9 Explicou o diagnóstico ao paciente 10 Explicou as possíveis de condutas 11 Realizou tratamento conservador Cirurgia 11 232 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Realizou explosão digital 13 Realizou aspiração associada à infiltração de corticoide 14 Realizou transfixação percutânea com fio de seda 15 Realizou exérese cirúrgica 16 Decidiu junto com o paciente a conduta 17 Encaminhou para consulta pré-anestésica 18 ASA I + Cirurgia de pequeno porte 19 Forneceu informações para a cirurgia 20 Solicitou jejum de 8 horas 21 Solicitou que o paciente fosse com acompanhante no dia e horário 22 Pediu que o paciente levasse exames 23 Forneceu orientações gerais de alta Cirurgia 12 233 Voltar para o índice Caso Clínico 12 Você está de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e vai atender um paciente com ferimento por arma branca (FAB) na parede abdominal anterior após briga em bar há cerca de 40 minu- tos. O objeto não está alojado no corpo do paciente, que se queixa apenas de dor no local do ferimento. Não tem antecedentes patoló- gicos familiares ou pessoais. Os sinais vitais estão dentro dos limites da normalidade. Observação: O aparelho de raios X da UPA está danificado. Exame físico Sinais vitais ▶ frequência cardíaca = 98 bpm; ▶ frequência respiratória = 16 ipm; ▶ pressão arterial = 110 x 70 mmHg; ▶ temperatura axilar = 36,2°C; ▶ saturação de oxigênio = 96%. Exame abdominal – plano e normotenso, ruídos hidroaéreos presentes, sem sinais de irritação peritoneal. Ferimento cortocontuso de 3 cm no hipocôndrio direito (parede abdominal anterior). Demais sistemas sem alterações. Considere o procedimento de sutura realizado. Tarefas 1. Realize o atendimento do paciente. 2. Adote a conduta médica necessária. 3. Demonstre a realização de procedimentos médicos, caso necessário. Cirurgia 12 234 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se adequadamente 2 Realizou a anamnese identificando o estado de vacinação do paciente 3 Indicou e explicou a realização do procedimento de exploração digital de forma adequada ao paciente 4 Colocou primeiramente o gorro e a máscara adequadamente 5 Colocou as luvas de procedimento (os estéreis) 6 Simulou a antissepsia das bordas da lesão com clorexidina alcóolico 7 Simulou a realização da anestesia local das bordas íntegras do ferimento 8 Realizou a troca de luvas com colocação obrigatória de luvas estéreis 9 Explorou digitalmente o ferimento com luva estéril, identificou e verbalizou a integridade do peritônio 10 Indicou a realização de sutura do ferimento 11 Orientou o paciente a respeito da conduta não operatória e da necessidade de observação clínica por curto período (cerca de 6 horas) 12 Orientou o paciente acerca da retirada dos pontos entre o 5º e o 7º dia após o procedimento 13 Orientou o paciente acerca da retirada da necessidade do reforço da vacinação antitetânica 14 Explicou ao paciente que não era necessário o uso de antibióticos 15 Orientou o paciente acerca das situações de retorno ao serviço de saúde: piora da dor, alterações do hábito intestinal, febre ou queda/ piora do estado geral? Cirurgia 13 235 Voltar para o índice Caso Clínico 13 Você está em uma Unidade Básica de Saúde e atende um paciente que retorna após 2 diasde uma consulta durante a qual ele se quei- xou de leve dor torácica direita e desconforto respiratório súbito, man- tendo os mesmos sintomas, porém com um pouco mais de intensi- dade. Traz consigo a radiografia de tórax solicitada pelo médico que o atendeu na consulta anterior. Exame físico Exame torácico – ausência de frêmito toracovocal, murmúrio vesicular diminuído à direita. Sinais vitais: ▶ frequência cardíaca = 98 bpm; ▶ frequência respiratória = 26 irpm; ▶ pressão arterial = 110 x 70 mmHg; ▶ temperatura axilar = 36,2°C; ▶ saturação de oxigênio = 92%. Tarefas 1. Realize o atendimento do paciente. 2. Qual é o diagnóstico? Cirurgia 13 236 Voltar para o índice 3. Adote a conduta médica necessária, verbalizando a(s) técnica(s) dos procedi- mentos e os encaminhamentos que se fizerem necessários. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se e cumprimentou adequadamente o paciente 2 Realizou o atendimento, identificando características da dor torácica e da dispneia e o tabagismo como fator de risco 3 Fez o diagnóstico de pneumotórax espontâneo 4 Explicou ao paciente, de forma adequada, os achados da anamnese (dor torácica, dispneia e tabagismo) e do exame físico (ausência de murmúrio vesicular à direita), correlacionando-os com as alterações da radiografia (pneumotórax com mais de 3 cm) 5 Indicou a aspiração do pneumotórax em hemitórax direito 6 Explicou a aspiração devido ao tamanho do pneumotórax e aos sintomas do paciente: colabamento do pulmão ≥ 3 cm de distância da parede torácica na linha do hilo pulmonar e quadro clínico moderado 7 Detalhou a técnica de aspiração de pneumotórax (punção após anestesia local tanto no 2º espaço intercostal direito na linha hemiclavicular quanto no 5º EIC na linha axilar média) 8 Descreveu a possibilidade de ser realizada a drenagem de tórax, caso a aspiração do pneumotórax não seja efetiva 9 Informou o paciente da necessidade de consentimento informado, explicando os riscos e benefícios do procedimento 10 Explicou as prováveis causas do pneumotórax espontâneo ao paciente: tabagismo, bolhas congênitas, infecções pulmonares prévias 11 Explicou o risco de recorrência e possível indicação cirúrgica, se outro pneumotórax ocorrer do mesmo lado 237 Clínica Médica 1 Voltar para o índice Caso Clínico 1 Você está no seu primeiro plantão da semana, na UBS Recanto Feliz, pegou a lista de pacientes e vai chamar a dona Ermínia, idosa de 65 anos. Antes do atendimento, você dá uma olhadinha no Registro Clí- nico orientado por problemas. Na lista de problemas, você encontrou: baixa adesão às consultas na UBS, HAS mal tratado, FA, hipotireoidismo e tabagismo ativo. Você chama a paciente. Dona Ermínia entra no consultório andando com apoio em muleta, acompanhada pela sua filha Elisa, que relata perda progressiva de memória da mãe, a qual tem esquecido o nome de objetos e de pes- soas, e a família acha que a paciente está mais apática no ambiente familiar. Clínica Médica PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Clínica Médica 1 238 Voltar para o índice Tarefas 1. Realize o atendimento, dê as condutas necessárias e faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente o paciente e solicite exames complementares. 4. Qual(is) a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se à paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou o período de início, progressão 3 Perguntou sobre alterações de linguagem, estado intelectual e nível de consciência 4 Perguntou sobre a atenção da paciente, durante as AVDs 5 Questionou sobre alterações na memória remota e recente 6 Questionou sobre queixas em geral: febre, tosse, acometimento cutâneo; prurido. Pontuar se perguntar ao menos duas 7 Questionou sobre uso de álcool 8 Questionou sobre uso de medicamentos 9 Questionou sobre episódios prévios 10 Questionou sobre comorbidades; DRC; doença hepática 11 Questionou sobre status do sono 12 Questionou sobre histórico familiar 13 Questionou sobre cirurgias prévias 14 Questionou sobre alergia a medicamentos 15 Questionou sobre hábitos alimentares 16 Questionou sobre uso de drogas ilícitas Clínica Médica 1 239 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 17 Questionou sobre atividade física 18 Questionou sobre problemas psiquiátricos 19 Solicitou consentimento para realizar exame físico 20 Higienizou as mãos 21 Verificou sinais vitais 22 Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita métrica e percentis de PA. Mediu o braço do paciente e verificou se o esfigmo é adequado, mediu a pressão sistólica pelo método palpatório, palpou artéria braquial, colocou esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois braços. 23 Avaliou sistema neurológico 24 Fez testes de avaliação do cognitivo 25 Avaliou cabeça e pescoço 26 Examinou aparelho cardiovascular 27 Fez exame do aparelho respiratório 28 Fez exame físico do abdômen 29 Realizou exame físico osteomuscular e de membros inferiores 30 Avaliou pele e fâneros 31 Orientou sobre a necessidade de exames laboratoriais para descobrir a causa 32 Solicitou TSH, T4 livre, B12, Ca, Na, K, Mg 33 Solicitou TC de crânio 34 Solicitou sorologia para sífilis e HIV 35 Solicitou Hemograma, PCR, VSH 36 Solicitou Ureia, creatinina e Transaminases 37 Solicitou colonoscopia Clínica Médica 1 240 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 38 Solicitou densitometria óssea 39 Solicitou dosagem de toxinas séricas 40 Solicitou TC de tórax, abdome e pelve 41 Chegou ao diagnóstico de Demência Vascular 42 Fez diagnóstico de Delirium 43 Fez diagnóstico de Depressão 44 Fez diagnóstico de Hidrocefalia de pressão normal 45 Orientou adesão ao tratamento de HAS, FA, e Hipotireoidismo 46 Orientou cessar tabagismo 47 Orientou prática de atividade física e terapia cognitiva 48 Encaminhou ao neurologista e geriatra 49 Orientou cuidados com higiene pessoal e sugeriu supervisão para AVDs 50 Orientou necessidade de adequar o ambiente domiciliar, de forma a evitar quedas 51 Orientou sobre sinais de agitação psicomotora e necessidade de suporte 52 Prescreveu suplementos vitamínicos 53 Sugeriu TC de controle a cada 6 meses 54 Prescreveu exames laboratoriais de controle a cada 6 meses 55 Prescreveu AAS de uso contínuo 56 Prescreveu estatina de uso contínuo 57 Prescreveu anticolinesterásico 58 Esclareceu o diagnóstico e a conduta 59 Perguntou se a paciente tem alguma dúvida Clínica Médica 2 241 Voltar para o índice Caso Clínico 2 Você é médico e recebe em seu ambulatório Paulo, homem de 57 anos, com diabetes tipo II em uso de insulina. Segundo o paciente, sua última consulta foi há 10 meses, quando realizou alguns exames solicitados, porém perdeu o acompanhamento. Vem hoje, devido epi- sódios de vômito e redução do apetite no último mês que o deixaram preocupado. Refere ter notado um tipo de espuma em sua urina e, além disso, suas pernas têm ficado inchadas e a pele mais seca há aproximadamente 5 meses. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico e solicite o resultado de exames externos já realizados pelo paciente. 3. Oriente o paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre queixas prévias 3 Questionou sobre doenças prévias 4 Questionou sobre uso de medicamentos 5 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas 6 Questionou sobre alimentação 7 Solicitou consentimento para realizar exame físico 8 Higienizou as mãos 9 Pesquisou dados antropométricos: Altura e peso 10 Realizou exame físico geral adequado Clínica Médica 2 242 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Realizou exame físico cardiovascular12 Realizou exame físico pulmonar 13 Realizou exame físico abdominal 14 Solicitou resultado de exames laboratoriais ou de imagem trazidos pelo paciente: **O aluno tem direito de pedir 10 resultados de exame dentre as seguintes opções: ▶ Urina 1 ▶ Hemograma ▶ Ureia ▶ Creatinina ▶ Na ▶ K ▶ Glicemia em jejum ▶ Hemoglobina glicada. **Caso o aluno peça exames fora das opções acima o avaliador deve responder que o exame solicitado não foi realizado pelo paciente. (O aluno terá 3 chances de erro dentre as 7 opções e 10 tentativas.) 15 Chegou ao diagnóstico correto de Insuficiência renal crônica 16 Chegou ao diagnóstico correto de hipercalemia e anemia 17 Orientou a alimentação saudável 18 Indicou tratamento de HAS e DM para evitar progressão da DRC 19 Suspendeu captopril e iniciou furosemida. (se realizar 1 dos dois itens tem pontuação) 20 Solicitou exames laboratoriais: ▶ Função renal ▶ Hemograma ▶ Eletrólitos ▶ US de Rins e vias urinárias ▶ Cálcio, fosfato e PTH ▶ Vitamina D ▶ Lipidograma e perfil glicêmico). (Deve solicitar no mínimo 5 corretos para pontuar) Clínica Médica 2 243 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 21 Questionou se o paciente tem desejo de parar de fumar e orientou cessar o tabagismo 22 Perguntou se o paciente tem alguma dúvida e orienta se sinais de alarme buscar serviço de emergência 23 Agenda retorno breve com resultado de exames Clínica Médica 3 244 Voltar para o índice Caso Clínico 3 Você é o médico de saúde da família da UBS Sanar e irá atender o Rogério, homem de 57 anos. Você já o atendeu previamente em uma consulta por quadro de lombalgia há 1 mês, na qual foi identificada pressão arterial de 157 x 96 mmHg. Hoje, durante a consulta, sua pres- são arterial é de 15 3x 94 mmHg. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico direcionado. 3. Quais exames complementares devem ser solicitados? 4. Quais as hipóteses diagnósticas desse paciente? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre queixas em geral 3 Questionou sobre doenças prévias 4 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas 5 Questionou sobre atividade física 6 Questionou sobre alimentação 7 Questionou sobre histórico familiar de doenças cardiovasculares 8 Solicitou consentimento para realizar exame físico 9 Higienizou as mãos 10 Pesquisou dados antropométricos: Altura, peso e circunferência abdominal Clínica Médica 3 245 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Realizou cálculo do IMC 12 Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita métrica e percentis de PA. Mediu o braço do paciente e verificou se o esfigmo é adequado, mediu a pressão sistólica pelo método palpatório, palpou artéria braquial, colocou esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois braços. 13 Realizou exame físico geral adequado 14 Realizou exame físico vascular 15 Realizou exame físico cardíaco 16 Solicitou ECG 17 Solicitou dosagem de glicemia de jejum 18 Solicitou função renal (ureia, creatinina) 19 Solicitou dosagem de perfil lipídico 20 Solicitou dosagem de potássio 21 Orientou a prática de atividade física 22 HAS estágio I 23 Obesidade 24 Orientou a alimentação saudável 25 Orientou a redução da ingestão de sal 26 Prática de atividade física 27 Indicou iniciar monoterapia com diurético tiazídico 28 Solicitou exames laboratoriais de rotina: ▶ ECG, Glicemia de jejum, Perfil lipídico, Ácido úrico, Creatinina, taxa de filtração glomerular, Urina tipo 1 e Potássio. ▷ (Pontuar se solicitar ao menos quatro). Clínica Médica 3 246 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 29 Questionou se o paciente tem desejo de parar de fumar e orientou cessar o tabagismo 30 Perguntou se o paciente tem alguma dúvida 31 Agendou retorno Clínica Médica 4 247 Voltar para o índice Caso Clínico 4 Você é o médico plantonista do pronto-socorro e, já no final do seu plantão de 24 horas, você chama Antenor, um senhor de 67 anos, com história prévia de hipertensão arterial sistêmica e ex-tabagista com carga tabágica de 55 maços-ano. O paciente refere que está em acompanhamento ambulatorial, inves- tigando um quadro de tosse crônica e dispneia progressiva, e que, no último ano, foi internado 2 vezes por piora desses sintomas. Refere piora da dispneia nas últimas 24 horas associada a um aumento no volume da expectoração, que passou a apresentar uma coloração mais esverdeada. Tarefas 1. Exame físico direcionado. 2. Qual a hipótese diagnóstica? 3. Quais os exames iniciais, na emergência? 4. Qual a análise e o significado clínico do resultado da gasometria arterial? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou consentimento para realizar exame físico 2 Procurou cianose em extremidades 3 Pesquisou uso de musculatura acessória 4 Realizou inspeção torácica e citou achado de diâmetro anteroposterior aumentado 5 Realizou ausculta pulmonar e descreveu murmúrio vesicular diminuído com roncos difusos bilateralmente 6 DPOC exacerbado 7 Solicitou hemograma 8 Solicitou Rx tórax Clínica Médica 4 248 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Solicitou gasometria arterial 10 Citou Acidose respiratória 11 Citou hipoxemia 12 Citou insuficiência respiratória crônica agudizada 13 Iniciou antibioticoterapia 14 Iniciou broncodilatador de curta duração 15 Iniciou corticoterapia sistêmica 16 Indicou ventilação mecânica não invasiva 17 Orientou sobre interrupção do tabagismo 18 Orientou retorno ao ambulatório para seguimento Clínica Médica 5 249 Voltar para o índice Caso Clínico 5 Você está de plantão no pronto-atendimento de sua cidade, quando chega um senhor de 62 anos com queixa de muita falta de ar. Tarefas 1. Realize o atendimento direcionado para o caso. 2. Indique e explique uma manobra semiológica pertinente ao caso. 3. Cite duas hipóteses diagnósticas e 3 exames complementares fundamentais para sua principal hipótese diagnóstica. 4. Cite a conduta neste momento. 5. Forneça as orientações de alta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico da equipe 2 Definiu a queixa e duração 3 Questionou início do quadro e progressão dos sintomas 4 Questionou episódios prévios 5 Perguntou sintomas associados: aperto no peito, febre, náuseas, vômitos, tontura. Pontuar se pelo menos 3 6 Questionou sobre tosse e suas características (com rajas de sangue) 7 Questionou edema, dor e hiperemia de MMII (pelo menos 02 para pontuar) 8 Questionou antecedentes médicos 9 Questionou medicações em uso 10 Questionou alergias 11 Questionou cirurgia prévia 12 Questionou imobilização recente Clínica Médica 5 250 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 13 Questionou história de neoplasia 14 Lavou as mãos antes do exame e pediu consentimento 15 Avaliou presença de edema assimétrico em MMII 16 Citou Sinal de Homans 17 Citou Sinal da Bandeira 18 Citou Sinal de Bancroft 19 HD: Tromboembolismo pulmonar 20 HD: Infarto agudo do miocárdio 21 Solicitou Eletrocardiograma 22 Solicitou Marcadores de necrose tumoral (Troponina e CK-MB) 23 Solicitou Angiotomografia computadorizada 24 Internação Hospitalar 25 Prescreveu Anticoagulação plena com HNF/HBPM 26 Introduziu warfarin ou NOAC (novos anticoagulantes orais) 27 Se indicar trombólise = ZERAR a tarefa 28 Orientou retorno imediato se sangramento ou nova dispneia 29 Manteve warfarina ou NOAC por 3 a 6 meses 30 Questionou se paciente tinha dúvidas Clínica Médica 6 251 Voltar para o índice Caso Clínico 6 Uma paciente de 27 anos, sem antecedentes, deu entrada no serviço de emergência com quadro de febre, conjuntivite, coriza e mal-es- tar de início há 3 dias. Contou que apareceram “manchas” por todo o corpo que começaram na cabeça. Há 1 dia, tossecom expectoração esverdeada e “muita falta de ar”. Tinha um saturômetro que colocou na paciente mostrando resultado de 89% em AA. É decida a internação para esse caso. O Rx de tórax evidencia condensação importante em base de pulmão direito. Com suplementação de O2, mantém 97% de saturação e FR 22 ipm. Exames laboratoriais: Hb 13,2/Ht 35/lGB 25000 /plaquetas 140.000. Após suas condutas iniciais, a paciente piorou o padrão respiratório e ainda está no PS. Tarefas 1. Faça o atendimento inicial 2. Enumere as principais condutas avaliando diagnóstico, terapêutica e também a prevenção de transmissão intra-hospitalar dessa doença. 3. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual a melhor conduta nesse momento? 4. Considerando sua principal hipótese diagnóstica, qual a melhor conduta para esses 2 contactantes? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Exame físico: ▶ Avaliar conjuntivas ▶ Avaliar cavidade oral – Manchas de Koplik 3 Exame físico: ▶ Propedêutica pulmonar – FR, ausculta 4 ▶ Avaliar rash cutâneo – Despir paciente, descrever rash 5 Questionou sobre histórico vacinal 6 Questionou sobre histórico de contato Clínica Médica 6 252 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Notificação IMEDIATA 8 Internação – Máscara N95 9 Solicitou leito com precaução de aerossóis 10 Solicitou RX de tórax AP e perfil 11 Suplementação de O2 12 Solicitou hemograma e gasometria 13 Solicitou sorologia IgM e IgG para sarampo 14 Introduziu ATB para BCP – Esquema Ceftriaxone 15 Verificou contactantes: ▶ Um filho assintomático sem comorbidades, que nunca tomou vacinas; ▶ Uma prima assintomática no primeiro trimestre de gestação que perdeu a carteira de vacinas. 16 Filho – Iniciar vacinação SCR 17 Prima – Tratamento com imunoglobulina Clínica Médica 7 253 Voltar para o índice Caso Clínico 7 Você está de plantão no pronto-socorro de um hospital quando um paciente de 25 anos, com anemia falciforme, dá entrada com queixas de febre e dor torácica. Tarefas 1. Faça a abordagem inicial. 2. Dê continuidade ao atendimento. 3. Inicie o tratamento da hipótese diagnóstica. 4. Após o tratamento da sua hipótese diagnóstica, quais seriam as medidas de prevenção? 5. Baseado em seus conhecimentos, quais seriam as principais causas de síndrome torácica aguda no paciente com anemia falciforme? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico de plantão 2 Perguntou sobre as dez características da dor 3 Perguntou sobre tratamentos anteriores 4 Perguntou sobre as últimas crises 5 Perguntou sobre hospitalizações prévias 6 Avaliou sinais vitais 7 Procurou sinais de infecção 8 Solicitou raio x de tórax 9 Solicitou hemograma completo 10 Pediu culturas 11 Exames Complementares: ▶ Hemograma: hemoglobina e plaquetas abaixo do valor da normalidade. ▶ Raios-x de tórax: presença de infiltrado difuso bilateral. Clínica Médica 7 254 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Controle da dor com analgésicos comuns ou opioides fracos 13 Reposição com solução salina 14 Transfusão de hemácias 15 Antibioticoterapia empírica com macrolídeos e/ou quinolonas 16 Fisioterapia respiratória 17 Oxigenioterapia se houver hipoxemia 18 Vacinas antipneumocócia e anti-influenza 19 Transfusão crônica de hemácias 20 Infecção 21 Embolia gordurosa 22 Hidratação em excesso 23 Hipoxemia Clínica Médica 8 255 Voltar para o índice Caso Clínico 8 Você está de plantão na clínica médica do Hospital referência da cidade, e tem hoje no andar 16 pacientes sob sua reponsabilidade. Dentre eles há um rapaz de 22 anos, que está internado para tratar TB pulmonar, e iniciou há 2 dias dor torácica quando inspira, fraqueza e cansaço. Tarefas 1. Realize a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente o paciente e solicite exames complementares. 4. Qual a hipótese diagnóstica? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre as características da dor, início, caráter, qualidade, intensidade, associações, fator de melhora e piora, progressão, e fator desencadeante 3 Questionou sobre outros sintomas e dispneia 4 Perguntou quais outras doenças possui 5 Questionou sobre histórico familiar de doenças crônicas 6 Solicitou consentimento para realizar exame físico 7 Higienizou as mãos 8 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica 9 Avaliou se há turgência de jugular Clínica Médica 8 256 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Avaliou sistema cardiovascular e presença de pulso paradoxal 11 Avaliou o sistema respiratório 12 Avaliou Refluxo hepatojugular e visceromegalias abdominais 13 Avaliou extremidades e perfusão periférica 14 Orientou sobre o quadro 15 Solicitou RX de tórax PA e perfil 16 Solicitou ECG 17 Solicitou Ecocardiograma 18 Chegou ao diagnóstico de Tamponamento cardíaco 19 Esclareceu ao paciente o diagnóstico e a conduta 20 Pergunta se possui alguma dúvida 21 Solicitou vaga na UTI 22 Solicitou avaliação da cirurgia cardíaca 23 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso 24 Prescreveu reposição volêmica 25 Prescreveu analgesia 26 Considerou a realização de uma pericardiocentese Clínica Médica 9 257 Voltar para o índice Caso Clínico 9 Maria, 67 anos de idade, comparece à consulta de rotina na unidade de saúde, com queixa de cansaço, desânimo, esquecimento, queda de cabelos e ganho de peso. Menopausada sem terapia de reposição. Possui DM 1 com bom controle glicêmico. Tarefas 1. Faça a znamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente a paciente e solicite exames complementares. 4. Qual a hipótese diagnóstica? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou o uso de medicamentos diariamente, o uso de amiodarona 3 Questionou histórico familiar de tireoideopatia ou história prévia de acometimento da tireoide 4 Perguntou sobre doença no SNC 5 Perguntou se já fez algum tratamento na tireoide ou radioterapia na região do pescoço ou uso de contraste iodado 6 Questionou sobre a procedência da paciente 7 Solicitou consentimento para realizar exame físico 8 Higienizou as mãos 9 Verificou sinais vitais 10 Fez Inspeção, palpação e ausculta da glândula tireoide? Solicitou que a paciente deglutisse Clínica Médica 9 258 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Avaliou sistema neurológico 12 Fez exame cardiovascular 13 Examinou pele e fâneros 14 Orientou sobre o quadro 15 Solicitou exames laboratoriais 16 Solicitou exames de imagem 17 Chegou ao diagnóstico de Hipotireoidismo 18 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta 19 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 20 Prescreveu Levotiroxina 21 Orientou que a Levotiroxina deve ser ingerida em jejum, e que só deve se alimentar após 30 min 22 Orientou que a Levotiroxina não deve ser ingerida concomitante a outros fármacos 23 Orientou que a paciente deve cessar o uso da Levotiroxina no dia que for coletar novos exames, devendo tomar após a coleta 24 Solicitou novos exames laboratoriais em 4 a 8 semanas 25 Solicitou retorno em 4 a 8 semanas 26 Ajustou a dose de levotiroxina de acordo com exames laboratoriais 27 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 28 Agendou retorno Clínica Médica 10 259 Voltar para o índice Caso Clínico 10 Você acaba de chegar ao seu plantão de emergência, quando recebe seu primeiro caso. Um homem de 54 anos, trazido pelo SAMU, com queixa de palpitações há 1h. No momento, o paciente encontra-se consciente, FC 168 bpm PA 73 x 52mmHg, FR 22 irpm, saturando 98% em ar ambiente. Você rapidamente solicita monitorização dos sinais vitais do paciente e no monitor você vê essa imagem: Tarefas 1. Realize o atendimento do paciente indicando o principal diagnósticoe qual o próximo passo a ser tomado. 2. Foi optado por realizar a cardioversão sincronizada. Descreva o procedimento passo a passo. 3. Logo após a cardioversão, o monitor apresentou a seguinte imagem: 4. Informe o diagnóstico e sua conduta. 5. Logo após o fim das compressões, o monitor apresentou a seguinte imagem: Clínica Médica 10 260 Voltar para o índice 6. Informe sua conduta. Ao verificar os cabos, notou-se que um deles se despren- deu durante as compressões. O paciente apresenta pulso e o monitor mostra a seguinte imagem após corrigir o cabo: Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Realizou anamnese direcionada > refere desconforto torácico, não tem alergias e não fez uso de drogas 2 Realizou ausculta cardíaca e torácica > sem alterações 3 Solicitou a equipe de enfermagem um acesso venoso 4 Identificou o diagnóstico de taquicardia instável 5 Informou tratamento com cardioversão sincronizada 6 Orientou o paciente sobre o procedimento 7 Realizou sedação e analgesia 8 Realizou ventilação com bolsa-válvula-máscara 9 Sincronizou o desfibrilador 10 Realizou a cardioversão 11 Identificou uma fibrilação ventricular na imagem 12 Dessincronizou o desfibrilador 13 Realizou desfibrilação com potência máxima 14 Orientou a realização de compressões torácicas por 2 min logo após o choque (100 a 120/ min, 4 a 5 cm de profundida, permite retorno completo do tórax) Clínica Médica 10 261 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 15 Orientou suporte de via aérea avançada (passagem de tubo laríngeo ou intubação orotraqueal) 16 Solicitou a preparação de 1mg de epinefrina (sem a aplicação) 17 Verificou os cabos do monitor 18 Verificou o ganho do monitor 19 Verificou a derivação do monitor Clínica Médica 11 262 Voltar para o índice Caso Clínico 11 Uma paciente de 27 anos, com antecedente de nefrolitíase, deu entrada no serviço de emergência discretamente sonolenta, com perfusão len- tificada, FC de 120 bpm, FR de 28 irpm, PA de 70 x 50 mmHg. Acom- panhante refere que paciente está há 24 horas sem urinar. Após suas condutas iniciais a paciente se apresenta orientada e melhora dos sinais vitais: PA 110 x 80 mmHg, FC de 90 bpm, FR de 14 irpm. Em TC solicitada evidenciado presença de cálculo em junção ureteropiélica à direita, com hidronefrose e borramento da gordura perirrenal ipsi- lateral. Exames laboratoriais: Hb 11,2/Ht 35/plaquetas 70.000/BT 2,2/BD 1,2/ BI 1,0/ lactato 2,2. Gasometria: pH 7,18/HCO3 16/PCO2 32/PO2 86/BE -1/ SatO2 95% Tarefas 1. Faça o atendimento inicial. 2. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual seria a melhor conduta neste momento? 3. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual seria a melhor conduta em seguida? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Questionou queixas da paciente – paciente refere dor em flanco, febre e disúria 3 Questionou tempo de aparecimento dos sintomas – 24 horas 4 Avaliou presença do sinal de Giordano 5 Solicitou informações para cálculo do Glasgow – 14 6 Fez o cálculo do SOFA ou outro score 7 Solicitou dosagem do lactato 8 Solicitou reposição de 30/kg de cristaloide Clínica Médica 11 263 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Solicitou introdução de vasopressor 10 Solicitou hemocultura e urocultura 11 Prescreveu antibioticoterapia de amplo espectro 12 Solicitou hemograma (plaquetas), bilirrubinas totais e frações, e gasometria para avaliar disfunção orgânica 13 Solicitou TC de Abdome e Pelve para avaliação etiológica 14 Internação em UTI 15 Monitorização da Diurese (SVD) 16 Monitorização Hemodinêmica (PA, FC, FR, SATO2) 17 Solicitou avaliação de urologista para desobstrução urinária com cateter duplo J Clínica Médica 12 264 Voltar para o índice Caso Clínico 12 Você está no ambulatório, quando José, 55 anos, obeso, entra na sua sala. Ele se queixa de dor intensa há 24 horas no pé esquerdo. Tarefas 1. Faça a anamnese. 2. Realize o exame físico direcionado. 3. Solicite exames complementares. 4. Inicie o tratamento do paciente. 5. Oriente o paciente sobre as formas de evitar ataques futuros e complicações. 6. Explique ao paciente como será o acometimento das articulações a longo prazo se não for realizado o tratamento adequado. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Questionou a característica da dor (inflamatória versus mecânica), padrão de acometimento articular (mono/oligo/poli, pequenas ou grandes articulações) 3 Questionou sintomas associados e episódios prévios semelhantes (diferencial com artrite séptica) 4 Questionou antecedente de nefrolitíase 5 Questionou história familiar 6 Questionou comorbidades (DRC, HAS, DM, DLP) 7 Questionou sobre o uso de medicações hiperuricêmicas Clínica Médica 12 265 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Questionou sobre a dieta e uso de álcool ▶ José referiu início de monoartrite desde os 48 anos, com acometimento também de joelhos e tornozelos, além de episódios prévios nos pés. Nega sintomas constitucionais. Hipertenso em uso de hidroclorotiazida, etilista significativo e tem os triglicérides elevados. 9 Lavou as mãos e disse ao paciente que o examinaria 10 Examinou a primeira articulação metatarsofalangiana 11 Examinou outras articulações como tornozelos e joelhos 12 Examinou orelhas, cotovelos e calcanhares em busca de tofos 13 Aferiu a pressão arterial 14 Solicitou exames gerais (hemograma, função renal, transaminases), perfil lipídico, glicemia de jejum e hemoglobina glicada 15 Solicitou raio x das articulações acometidas 16 Solicitou USG de rins e vias urinárias 17 Solicitou dosagem de ácido úrico sérico e na urina de 24 horas 18 EXAMES COMPLEMENTARES ▶ Raio x de pé esquerdo: aumento local de partes moles e erosão em saca bocados. ▶ Nível sérico de ácido úrico: 7,5 mg/dL ▶ Valor da dosagem de ácido úrico na urina de 24 horas: 200 mg ▶ USG de rins e vias: ausência de litíase 19 Prescreveu anti-inflamatório não hormonal + colchicina ou Corticoide + colchicina 20 NÃO prescreveu alopurinol. Se prescrever = ZERAR A TAREFA 21 Orientou perda de peso Clínica Médica 12 266 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 22 Orientou cessar uso de álcool 23 Substituiu a hidroclorotiazida por outra classe de anti-hipertensivo 24 Acometimento de várias outras articulações como mãos e pés, evoluindo com perda da função articular e deformidades 25 Formação de tofos principalmente em dedos, punhos e orelhas. 26 Perguntou ao paciente se ele ainda tinha alguma dúvida Clínica Médica 13 267 Voltar para o índice Caso Clínico 13 Você está de plantão no PS da clínica médica, quando chega um paciente de 68 anos, ictérico, queixando-se de dois episódios de febre de 39 graus, desde ontem, e mal-estar generalizado. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente o paciente e solicite exames complementares. 4. Qual a classificação Child e a hipótese diagnóstica desse caso? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre início da icterícia 3 Questionou sobre outros sintomas 4 Perguntou quais outras doenças possui 5 Questionou sobre uso de medicamentos 6 Perguntou sobre sangramentos 7 Questionou sobre uso de álcool 8 Perguntou sobre alergia a medicamentos 9 Solicitou consentimento para realizar exame físico 10 Higienizou as mãos 11 Verificou sinais vitais e condições gerais 12 Avaliou sistema neurológico 13 Avaliou sistema cardiovascular Clínica Médica 13 268 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 14 Avaliou o Abdome 15 Fez toque retal 16 Orientou sobre o quadro 17 Solicitou Hemograma, PCR, EAS, culturas 18 Solicitou albumina e bilirrubinas totais 19 Solicitou Coagulograma 20 Solicitou Rx tórax 21 Solicitou análise de líquido ascítico22 Chegou à classificação Child C 23 Chegou ao diagnóstico de Cirrose hepática e peritonite bacteriana espontânea 24 Esclareceu ao paciente o diagnóstico e a conduta 25 Pergunta se possui alguma dúvida 26 Solicitou internação 27 Prescreveu antibioticoterapia 28 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso 29 Prescreveu reposição volêmica 30 Prescreveu terapia nutricional 31 Considerou a realização de uma paracentese de alívio 32 Considerou fila de transplante Clínica Médica 14 269 Voltar para o índice Caso Clínico 14 Paulo, 7 anos de idade admitido na emergência com tosse e dispneia há 2 horas após contato com alérgenos. Faz uso de corticoide inalató- rio quando necessita. Teve vários episódios como este no último ano. História de cansaço aos leves esforços, como rir ou correr. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente o paciente e solicite exames complementares. 4. Qual a hipótese diagnóstica e sua classificação? 5. Qual a conduta? 6. Reavalie e dê a conduta. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Procurou fatores de risco para morte 3 Questionou histórico das exacerbações, internações passadas e necessidade de UTI e/ ou IOT 4 Questionou sobre fatores desencadeantes 5 Perguntou sobre quando há piora dos sintomas 6 Perguntou sobre os sinais e sintomas típicos da asma 7 Questionou sobre adesão ao tratamento e técnica 8 Solicitou consentimento para realizar exame físico 9 Higienizou as mãos Clínica Médica 14 270 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Verificou sinais vitais 11 Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita métrica e percentis de PA. Mediu o braço do paciente e verificou se o esfigmo é adequado, mediu a pressão sistólica pelo método palpatório, palpou artéria braquial, colocou esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois braços. 12 Avaliou sistema neurológico 13 Fez exame cardiovascular 14 Fez exame do aparelho respiratório 15 Orientou sobre a gravidade do quadro 16 Solicitou exames laboratoriais 17 Solicitou exames de imagem 18 Chegou ao diagnóstico de Exacerbação asmática 19 Esclareceu o diagnóstico e a conduta 20 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 21 Classificou a exacerbação como crise grave 22 Entrou com oxigenoterapia, monitorização e oximetria de pulso 23 Aferiu PEAK FLOW 24 Iniciu Salbutamol a cada 20 min, durante a 1 hora 25 Fez Metilprednisona 26 Adicionou Ipratrópio 27 Reavaliou o paciente 28 Classificou paciente como estável, passível de alta hospitalar 29 Esclareceu a conduta Clínica Médica 14 271 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 30 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 31 Prescreveu corticoide inalatório diariamente 32 Prescreveu medicação de resgate se crise 33 Prescreveu corticoide via oral por 7 dias 34 Orientou sinais de alarme e retorno se necessário 35 Corrigiu técnica de espaçador, e orientou sobre fatores desencadeantes 36 Solicitou retorno em 1 semana Clínica Médica 15 272 Voltar para o índice Caso Clínico 15 Você está trabalhando no pronto-socorro de clínica médica e recebe Rafaela, paciente de 25 anos, com queixa de artrite em joelho direito há 3 dias. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Solicite exames complementares. 3. Qual a principal hipótese diagnóstica e conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Questionou sintomas constitucionais 2 Caracterizou envolvimento inflamatório vs. Mecânico e envolvimento de outras articulações 3 Questionou alterações cutâneas 4 Questionou corrimento vaginal 5 Questionou diarreia 6 Questionou conjuntivite 7 Indicou artrocentese 8 Solicitou Gram, citologia, pesquisa de cristais e cultura 9 Chegou ao diagnóstico de artrite séptica gonocócica 10 Iniciou antibioticoterapia com ceftriaxone (ou ceftriaxone + oxacilina) 11 Tratou o parceiro sexual 12 Solicitou avaliação ortopédica Clínica Médica 16 273 Voltar para o índice Caso Clínico 16 José, 67 anos de idade, chega ao PS onde você está de plantão, rela- tando que há aproximadamente 3h apresentou de forma súbita, após o almoço, perda de força motora em braço direito, dificuldade signi- ficativa de fala e desvio de rima labial. Quadro persiste desde então. Paciente hipertenso, em uso de captopril 50 mg, e hidroclorotiazida 25 mg, 1x ao dia, dislipidêmico, sedentário. Fuma há 30 anos. Não tem doenças prévias cerebrais ou cardíacas. Não sofreu TCE. Não utiliza anticoagulantes. Quadro iniciou há aproximadamente 3 horas, e não houve melhora da paralisia facial ou fraqueza. Bom estado geral, hidratado, corado, alerta, orientado em tempo e espaço, Glasgow 15, FR 18 irpm, saturando 98% em ar ambiente. T 36.5 graus Celsius. BNF, 2T, arrítmicas, sem sopros. FC 68 bpm. PA 170 X 110 mmHg. Lin- guagem com fluência reduzida, dificuldade de nomeação e parafasias. Hemiparesia direita de predomínio braquial (força grau 2 em braço direito.) Paresia de andar inferior da face à direita (desvio de rima para esquerda). Escala NIHSS = 13. Tarefas 1. Realize a anamnese direcionada. 2. Realize exame físico. 3. Qual é o diagnóstico? 4. Quais os exames e condutas, devem ser solicitados, na sala de emergência? 5. Qual é a conduta subsequente? 6. Passada a fase aguda, quais exames e cuidados devem ser solicitados? 7. Quais as condutas na alta hospitalar? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Início dos sintomas e duração 2 Quadro prévio semelhante Clínica Médica 16 274 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 3 Comorbidades (HAS, DM, cardiopatia) 4 Antecedentes (TCE, tumor cerebral) 5 Fatores de risco (Tabagista) 6 Medicamentos (anticoagulante?) 7 Avaliou Geral + sinais vitais 8 Neurológico 9 Sistema Cardiovascular 10 Monitorização cardíaca, sinais vitais, acessos venosos, oximetria de pulso 11 Glicemia Capilar 12 Tomografia de crânio 13 Trombólise endovenosa com alteplase 14 Angiotomografia de vasos cervicais e intracranianos (fase arterial) 15 Se houver alteração significatia na angioTC, realizar Trombectomia mecânica (laboratório de hemodinâmica) 16 Repetir neuroimagem 24 após (tomografia ou ressonância) 17 Laboratório geral (hemograma, eletrólitos, função renal e hepática, sorologias para HIV e Sífilis) 18 Ecocardiograma 19 Holter 20 Fisioterapia 21 Fonoaudiologia 22 Anticoagulante (marevan ou NOACs) 23 Estatina Clínica Médica 16 275 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 24 Ajuste de anti-hipertensivos 25 Modificações de estilo de vida 26 Cessação de tabagismo Normal Oclusão de artéria cerebral média esquerda Clínica Médica 16 276 Voltar para o índice Hoter: fibrilação arterial. Eco: normal. Clínica Médica 17 277 Voltar para o índice Caso Clínico 17 Você está de plantão no pronto-socorro da sua cidade e é chamado para avaliar a seguinte paciente: T.A.V., sexo feminino, 72 anos, com queixa de tosse e dispneia aos médios esforços há cerca de 2 meses, mas que apresentou piora nos últimos dias. Além disso, refere tosse noturna, ortopneia e dor em baixo-ventre ao urinar nos últimos dias. É tabagista ativa e hiper- tensa de difícil controle, em uso de Atenolol, Enalapril e Hidrocloro- tiazida. Nega alergias. Ao exame físico geral, apresenta-se em bom estado geral, PA 150 x 90 mmHg, FC 111 bpm, TEC 2s e taquipneica. Sem demais alterações. A paciente já está na sala de emergência, devidamente monitorizada e com acesso venoso periférico. Tarefas 1. Complete o exame físico direcionado para o caso. 2. Solicite até 6 exames que sejam necessários para o diagnóstico e interprete-os. 3. Dê o diagnóstico e classifique a paciente. 4. Dê o tratamento adequado para essa paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Pesquisar turgência jugular a 45° 2 Ausculta pulmonar: Reduzida com crepitações em bases 3 Auscultacardíaca: Ritmo regular com presença de B4 Clínica Médica 17 278 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Raio X de tórax: Cardiomegalia e congestão 5 ECG: Sobrecarga de câmaras esquerdas 6 Troponina: < 1 ng/mL 7 BNP: 532 pg/mL 8 Urina 1: Leucocitúria ▶ Urocultura em andamento ▶ Hemograma: Leucocitose sem DE 9 IC descompensada perfil B por infecção urinária 10 Furosemida 1 mg/kg 11 Captopril 50 mg VO ou ▶ Nitrato VO ou ▶ Nitrato EV 12 Ciprofloxacina 250 mg, VO, 12/12h por 3 dias Clínica Médica 18 279 Voltar para o índice Caso Clínico 18 Paciente masculino, 18 anos de idade, obeso, referindo dispneia em crises nos últimos 6 meses, associada à opressão torácica e tosse seca pelo menos três vezes por semana, com melhora ao uso de salbuta- mol spray. Nega limitação das atividades diárias ou despertar noturno. Relata rinite alérgica sem tratamento regular e crises de chiado na infância na época do inverno. Refere presença de mofo em casa.Taba- gista atual, fuma 10 cigarros por dia ao longo dos últimos 2 anos. Nega uso de medicações contínuas. Tarefas 1. Complete a anamnese. 2. Realize o exame físico direcionado a. Rinoscopia (mucosa pálida e edemaciada) b. Inspeção do tórax c. Ausculta pulmonar (sibilos expiratórios) 3. Interprete a espirometria e faça sua hipótese diagnóstica a. Laudo da espirometria: distúrbio ventilatória obstrutivo moderado com resposta ao broncodilatador. b. Hipótese diagnóstica: asma 4. Realize as condutas necessárias. Clínica Médica 18 280 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se 2 Identificou-se como médico 3 Questionou sintomas diurnos 4 Questionou despertares noturnos 5 Questionou uso de medicação de resgate 6 Questionou limitação das atividades diárias 7 Exame físico sumário 8 Realizou o diagnóstico correto de asma 9 Classificou corretamente como parcialmente controlada 10 Solicitou espirometria 11 Interpretou corretamente a espirometria ▶ Corticoide inalatório + resgate S/N ou corticoide inalatório combinado com B2 de longa. 12 Prescreveu e orientou o uso correto da medicação de manutenção 13 Ensinou a agitar o dispositivo inalatório de resgate antes de utilizar 14 Ensinou a expirar antes de colocar o dispositivo na boca 15 Ensinou a disparar e inspirar profundamente 16 Ensinou a segurar a respiração por alguns segundos 17 Orientou aguardar 15-30 segundos para a 2ª dose 18 Orientou o uso de ß2 de curta duração na crise 19 Orientou sobre medidas não-farmacológicas Clínica Médica 18 281 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 20 Orientou sobre a cessação do tabagismo 21 Orientou sobre o tratamento adequado da rinite 22 Agendou retorno ambulatorial para seguimento Clínica Médica 19 282 Voltar para o índice Caso Clínico 19 Você está de plantão numa unidade básica de saúde da sua cidade e é chamado para avaliar a seguinte paciente: G. J. S., sexo masculino, 65 a, previamente HAS e DM em uso de ena- lapril 10 mg/d e metformina 1 g/d, controladas segundo o paciente. Conta que há 3 dias iniciou quadro de odinofagia, febre alta medida (38,6°C) e nas últimas 24 horas está com “falta de ar”. Está com muita dor em MMII e conta que na mesma casa em que vive 2 pessoas estão tossindo e com febre. Negou viagens recentes. Toda essa avaliação é realizada pela enfermagem, que avisa que o paciente está sozinho em uma sala da UPA após ser fornecida más- cara cirúrgica a ele. Tarefas 1. Como você procederia com relação aos cuidados ao complementar a anamnese? 2. Realize o exame físico direcionado e proceda à investigação com exames iniciais inespecíficos para elucidação diagnóstica. 3. Dê o diagnóstico sindrômico e enumere 3 diagnósticos etiológicos e como você faria para confirmar as suspeitas diagnósticas. 4. Você avalia o paciente após os devidos cuidados. 5. Informe o destino do paciente com o plantão controlador e as medidas relacio- nadas à vigilância epidemiológica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se; manteve contato visual, expressão empática e respeitosa; linguagem pausada, simples e acessível 2 Descreveu o uso dos EPIs: Máscara N95, avental, gorro, óculos de proteção e avental 3 Realizou oroscospia 4 Procedeu propedêutica pulmonar: ausculta, FR, avaliou a saturação em ar ambiente 5 Solicitou exames: HMG, PCR, gasometria arterial e Rx de tórax Clínica Médica 19 283 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Fez o diagnóstico de Síndrome gripal 7 Citou como possíveis agentes: H1N1, SARSCOV2, pneumonia pneumocócica 8 Descreveu swab com pesquisa de SARSCOV2 e H1N1 9 Oxigenioterapia e ATB (Ceftriaxone/Azitromicina e Oseltamivir) 10 Pediu transferência em ambulância 11 Solicitou leito de precauções respiratórias 12 Notificou a vigilância como SRGA Clínica Médica 20 284 Voltar para o índice Caso Clínico 20 Você está atendendo no ambulatório de clínica médica do hospital universitário, quando entra o Sr. DM 68 anos para consulta. Em sua ficha constava: ▶ DM2 há 20 anos, em uso de: metformina 850 mg 3xdia e gliclazida 120 mg pela manhã ▶ HAS em uso de: Enalapril 20 mg 12/12h, Anlodipino 5 mg 12/12h ▶ DLP em uso de: Atorvastatina 40 mg. Sr. DM vem queixando-se que nos últimos meses começou a acor- dar a noite por episódios de palpitação e sudorese. E ocasionalmente vem apresentando episódios de escurecimento visual, lentificação e erra os caminhos. Relata também que vem ganhando peso, mas está comendo mais que o habitual. Mede esporadicamente a glicemia capilar, mas acha que o aparelho está quebrado, pois só aparece “LO” no glicosímetro. Quando apresenta os sintomas, geralmente come pão com manteiga e tem melhora dos sintomas, apesar de demo- rar um pouco. Usa regularmente as medicações, mas ultimamente, como tem ficado mais esquecido, perde algumas doses, e associa que diminui bastante as queixas. Em relação à dieta: não tem horário específico para refeições, e devido ao ganho de peso vem cortando praticamente todo o carboidrato da dieta. Refere que à noite toma 1 a 2 taças de vinho, só escapa nos fins de semana, quando aumenta a ingestão de álcool. É sedentário. Esporadicamente até fazia algumas caminhadas, mas tem evitado, pois nota a piora dos sintomas. Refere que tem acompanhado regularmente com o oftalmologista, pois tem já foi referido que tem retinopatia diabética. E referiu também que foi associado Enalapril há 2 anos, quando estava apresentando urina espumosa, e havia melhorado, mas nos últimos meses também vol- tou com a queixa. Fez há 3 meses HbA1c – 6,6%. Sinais vitais: PA: 120x80 mmHg; P: 96 bpm; Fr 18 irm; afebril. Exame dos pés: Monofilamento alterado em ambos os pés. Pulsos pediosos e tibiais posteriores pre- sentes. Edema de MMII ++/IV, cacifo presente. Tarefas 1. Conduza a consulta com o paciente. 2. Informe a causa das queixas principais do paciente e cite 3 fatores observados no caso, que possam estar relacionados ao desenvolvimento desta complicação. Clínica Médica 20 285 Voltar para o índice 3. Solicite 4 exames complementares imprescindíveis para avaliação do Sr. DM. 4. Explique a conduta a ser tomada para o paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico (a)/residente 2 Perguntou o motivo da consulta/queixa clínica do paciente. *considerar inadequado se perguntar inicialmente sobre medicações ou exames laboratoriais, antes de perguntar o “problema” do paciente 3 Questionou se o paciente aferiu a glicemia capilar (dextro ou HGT) durante os episódios 4 Questionou o paciente sobre a melhora dos sintomas após correção 5 Questionou o paciente sobre uso correto das medicações ou se piora os sintomas ao usar os medicamentos 6 Questionou o paciente se seguia a dieta adequadamente ou fazia exercícios físicos regulares 7 Questionou durante a anamnese direcionada sobre antecedentes de retinopatia ou de qualquer outra complicaçãocrônica do diabetes 8 Questionou se trouxe ou se fez algum exame complementar recentemente? 9 Pediu para fazer o exame físico no paciente 10 No exame físico, avaliou a pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC)? 11 Incluiu o exame dos pés do paciente? (citou pulsos pediosos ou tibiais, avaliação de edema de MMII, avaliação de neuropatia, monofilamento ou rastreamento do pé diabético) 12 Falou que a causa das queixas é HIPOGLICEMIA Clínica Médica 20 286 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 13 Citou algum dos fatores abaixo, como relacionados ao desenvolvimento da hipoglicemia: ▶ Insuficiência renal ▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida ▶ Idade ▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia ▶ Tempo de DM ▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e com baixo teor de carboidrato ▶ Ingestão de álcool 14 Citou algum dos fatores abaixo, como relacionados ao desenvolvimento da hipoglicemia: ▶ Insuficiência renal ▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida ▶ Idade ▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia ▶ Tempo de DM ▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e com baixo teor de carboidrato ▶ Ingestão de álcool 15 Citou algum dos fatores abaixo, como relacionados ao desenvolvimento da hipoglicemia: ▶ Insuficiência renal ▶ Uso de sulfonilureia/gliclazida ▶ Idade ▶ Múltiplas comorbidades/polifarmácia ▶ Tempo de DM ▶ Dieta inadequada/Alimentação errática e com baixo teor de carboidrato ▶ Ingestão de álcool 16 Citou algum dos exames abaixo ▶ Glicemia de jejum ▶ HbA1c ▶ USG de rins e vias urinárias ▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina isolada OU proteinúria 24h ▶ Peptídeo C ▶ Ureia ▶ Creatinina ▶ Eletrocardiograma ▶ Urina tipo 1 Clínica Médica 20 287 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 17 Citou algum dos exames abaixo ▶ Glicemia de jejum ▶ HbA1c ▶ USG de rins e vias urinárias ▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina isolada OU proteinúria 24h ▶ Peptídeo C ▶ Ureia ▶ Creatinina ▶ Eletrocardiograma ▶ Urina tipo 1 18 Citou algum dos exames abaixo ▶ Glicemia de jejum ▶ HbA1c ▶ USG de rins e vias urinárias ▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina isolada OU proteinúria 24h ▶ Peptídeo C ▶ Ureia ▶ Creatinina ▶ Eletrocardiograma ▶ Urina tipo 1 19 Citou algum dos exames abaixo ▶ Glicemia de jejum ▶ HbA1c ▶ USG de rins e vias urinárias ▶ Microalbuminúria/creatinúria amostra urina isolada OU proteinúria 24h ▶ Peptídeo C ▶ Ureia ▶ Creatinina ▶ Eletrocardiograma ▶ Urina tipo 1 20 Mudou tratamento para DM. Aceitar: ▶ Suspendeu Gliclazida ▶ Suspendeu Gliclazida e iniciou inibidor de DDPIV ou agonista de GLP1 ▶ Considerar errado se: iniciou insulina ou suspendeu Metformina. 21 Explicou o que é hipoglicemia e orientou que a maneira que estava corrigindo hipoglicemia estava incorreta Clínica Médica 20 288 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 22 Orientou o paciente como proceder nos episódios de hipoglicemia? Considerar adequado se citar 2 das alternativas (01-parcialmente adequado): ▶ Ingerir 15 gramas de carboidratos simples (açúcar, caramelo, sucos, refrigerantes...) ▶ Repetir glicemia capilar após 15 minutos para avaliar correção ▶ Se mantiver <70 mg/dL → ingerir novamente carboidratos simples ▶ Após correção fazer refeição/ingerir carboidratos complexos para evitar recorrência. ▶ Citou possibilidade de ter glucagon para acompanhante usar se inconsciente 23 Orientou intensificar monitorização de glicemia? Aceitar caso falar quaisquer das alternativas: ▶ Monitorização contínua ▶ Monitorização pré e 2 horas pós refeições ▶ Fazer glicemia durante a madrugada/03h da manhã. Clínica Médica 21 289 Voltar para o índice Caso Clínico 21 Você está de plantão no pronto-socorro da sua cidade e é chamado para avaliar a seguinte paciente: sexo feminino, 30 anos, sobrepeso, com queixa de lombalgia. Dor em peso de moderada intensidade, pior ao exercício, melhor ao repouso, desencadeada durante ou após dia de trabalho. Episódios de dor semelhante há 5 anos. É caixa de supermercado e sedentária. Sem red flags. Possui transtorno depressivo, demonstra insatisfação com o trabalho e faltas recorrentes (yellow flags presentes). Nega demais antecedentes pessoais. Inspeção: presença de lordose acentuada, dor difusa a palpação de ligamentos interespinhosos e cadeias paraverte- brais lombares. Ausência de trigger point. Teste de Schober normal. Lasegue negativo. Reflexos aquileu e patelar normais. Força preser- vada proximal e distal. Patrick-FABERE negativo. Tarefas 1. Complete a anamnese direcionada para o diagnóstico do caso. 2. Realize o exame físico direcionado. 3. Dê o diagnóstico. 4. Quais são os exames complementares necessários ao caso em questão? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Perguntou sobre semiologia da dor: intensidade, tipo, localização, fatores de melhora, piora e fatores desencadeantes 2 Perguntou profissão do paciente 3 Perguntou tempo da lombalgia (aguda vs. crônica) 4 Perguntou sobre atividade física 5 Abordou RED FLAGS 6 Abordou YELLOW FLAGS 7 Realizou inspeção sem camiseta Clínica Médica 21 290 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Realizou palpação da região lombar 9 Realizou teste de Schober 10 Realizou Lasegue bilateral 11 Testou força muscular proximal e distal bilateral 12 Testou reflexos patelar e aquileu bilaterais 13 Realizou teste de Patrick FABERE 14 Deu o diagnóstico de lombalgia mecânica 15 Não solicitou exames complementares Clínica Médica 22 291 Voltar para o índice Caso Clínico 22 Paciente masculino, solteiro, 21 anos, procurou o atendimento na UBS contando aparecimento de lesões pruriginosas em toda extensão de tórax há aproximadamente 10 dias. Relata que nos últimos dias tem notado quadro de febre vespertina e mal-estar. Está apreensivo por- que nos últimos 2 dias as “manchas” progrediram para as extremida- des. Negou viagens recentes. Foi feita triagem e chamada a médica para atendimento. Paciente conta que teve no último ano 2 episódios de uretrite que foram tratados com antibiótico intramuscular. Relata que tem parceiro fixo e outros ocasionais e que não colheu exames durante a avaliações anteriores. Também questionou sobre será feito o seguimento. Paciente ao final do atendimento questionou sobre prevenção do HIV e relata que nunca realizou vacinas. Tarefas 1. Complete a anamnese e exame físico direcionado. 2. Faça sua principal hipótese diagnóstica e explique quais exames seriam impor- tantes para realizar o diagnóstico. 3. Quais exames/orientações seriam necessários nesse momento? 4. Levando em consideração a prevenção combinada no Brasil e a imunização preventiva, o que poderia ser oferecido nesse momento ao paciente? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se; manteve contato visual, expressão empática e respeitosa; linguagem pausada, simples e acessível 2 Examinou genital, pesquisou adenomegalias, avaliou extremidades, descreveu o rash 3 Questionou sobre vida sexual, uso de preservativos, números de parceiro(a)s 4 Acertou a principal hipótese diagnóstica 5 Realizou a solicitação de testes diagnósticos ▶ VDRL ▶ FTA-bs ▶ Teste rápido treponêmico Clínica Médica 22 292 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Explicou o tratamento e acertou a droga a ser prescrita 7 Descreveu a reação Jarisch-Herxheimer e conduta 8 Solicitou sorologias (HIV) e outras IST s (HBV e HCV) 9 Orientou avisar ao parceiro e reforçou a importância do uso do preservativo 10 Monitorizar com VDRL a cada 3 meses 11 Ofereceu PrEP e orientou o uso 12 Orientou vacinas: HPV e HBV Clínica Médica 23 293 Voltar para o índice Caso Clínico 23 Você se encontra em um consultório de Unidade Básica de Saúde e vai realizar o atendimento de um homem com 50 anos de idade. Exame físico Paciente em bom estado geral. Peso = 84 kg, Altura = 1,70m, IMC = 29 kg/m². Corado, hidratado e anictérico. Pulso = 76 bpm, PA = 128 x 80 mmHg, Temperatura axilar = 36,2°C. Auscultas cardíaca e pulmonar normais. Exame abdominal normal, exceto por desconforto à palpação do epigastro. Demais aspectos: sem alterações. ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA Diagnóstico Endoscópico: ▶ Esofagite erosiva severa – grau C na classificação de Los Angeles. ▶ Úlcera péptica duodenal em parede anterior. Teste da Urease: positivo. Tarefas 1. Realize a anamnese. 2. Apresente o diagnóstico. 3. Adote a conduta médica necessária. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente 2 Perguntou sobre: ▶ dieta; ▶ tabagismo; ▶ alcoolismo. Clínica Médica 23 294 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 3 Perguntou sobre o uso de medicamentos 4 Solicitou endoscopia digestiva alta 5 Esclareceu que a presença de esofagite severa faz o diagnóstico de DRGE 6 Esclareceu o papel, na gênese da úlcera duodenal: ▶ do uso de fármacos anti-inflamatórios (diclofenaco); ▶ do Helicobacter pylori. 7 Orientou mudança de hábitos: ▶ Fracionar a dieta; ▶ Diminuir a ingesta de gorduras; ▶ Evitar refeições volumosas; ▶ Evitar refeição antes de deitar (cerca de 2h); ▶ Evitar uso de anti-inflamatório não esteroidal. 8 Orientou redução de peso 9 Verbalizou a prescrição de: ▶ Inibidor de bomba de prótons (IBP) para tratamento: ▷ omeprazol, pantoprazol, rabeprazol ou lansoprazol; ▷ Antibióticos de primeira linha para tratamento da infecção por Helicobacter pylori: sais de bismuto, amoxicilina, claritromicina, metronidazol e tetraciclina. Clínica Médica 24 295 Voltar para o índice Caso Clínico 24 Você se encontra em um consultório de um pronto-socorro hospita- lar e vai realizar o atendimento a um paciente do sexo masculino com 25 anos de idade. O quadro clínico apresentado pelo paciente/ator consistia na informa- ção de procurar atendimento por “febre, arrepios de frio (apesar do calor) há uma semana”. Tinha história de uso de drogas ilícitas injetá- veis. Informava também emagrecimento de 4 Kg e ingesta de bebida alcoólica. Negava, se questionado, sintomas respiratórios, gastrointesti- nais ou geniturinários. O paciente/ator informava ter coletado exames na noite anterior ao atendimento e retornava com estes exames. Os resultados relevantes e positivos apontavam padrão compatível com leucocitose com predomínio de células jovens (bastonetes) e aumento da proteína C reativa (PCR). Ambos os resultados, neste contexto clí- nico, indicavam a presença de infecção aguda. Exame físico Paciente em regular estado geral: Peso = 64 kg; Altura = 1,75 m; Corado, hidratado e anictérico; Pulso = 110 bpm; Pressão arterial = 128/70 mmHg; Frequência respiratória = 18 irpm; Temperatura axilar = 39,2°C; Ausculta cardíaca: ritmo regular em dois tempos; sopro holossistólico rude na borda esternal esquerda baixa, junto à base do apêndice xifoide, que aumenta com a inspiração; Ausculta pulmonar: sem alterações; Exame de ambos os antebraços: há linhas de enduração e hiperpigmentação, com alguns nódulos pequenos sobre veias superficiais, mas sem eritema, calor ou dor; Demais aspectos do exame físico: sem alterações. Clínica Médica 24 296 Voltar para o índice Tarefas 1. Realize a anamnese direcionada. 2. Qual é o diagnóstico? 3. Informe a conduta médica necessária, verbalizando os procedimentos e os enca- minhamentos que se fizerem necessários. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente 2 Perguntou sobre o valor da temperatura do paciente 3 Perguntou sobre o uso de drogas ilícitas injetáveis 4 Identificou que o sopro é localizado na válvula tricúspide 5 Verbalizou a identificação de leucocitose com desvio à esquerda (ou células jovens ou bastonetes) 6 Comunicou: ▶ a hipótese diagnóstica de endocardite bacteriana ou infecciosa; ▶ a possível relação da endocardite com o uso de drogas injetáveis. 7 Solicitou hemoculturas 8 Solicitou ecocardiografia (pode ser transtorácica ou transesofágica) para confirmar lesão na válvula tricúspide? 9 Verbalizou a necessidade de: ▶ internação hospitalar; ▶ uso de antibiótico intravenoso. Clínica Médica 25 297 Voltar para o índice Caso Clínico 25 Você se encontra em um consultório da Unidade Básica de Saúde e vai realizar o atendimento a paciente do sexo masculino com 55 anos de idade. Exame físico Paciente em bom estado geral: Peso = 70 kg; Altura = 1,75 m; Corado, hidratado e anictérico; Frequência cardíaca = 80 bpm; Pressão arterial =120/70 mmHg; Frequência respiratória = 16 irpm; Temperatura axilar = 36,2°C; Ausculta cardíaca: ritmo regular, dois tempos, sem sopros; Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular uniformemente audível, sem ruídos adventícios; Abdome: plano, ruídos hidroaéreos presentes, flácido e indolor à palpação super- ficial e profunda. Fígado palpável a 3 cm abaixo do rebordo costal direito com hepatimetria de 12 cm, bordo rombo e consistência macia. Baço não palpável; Demais aspectos do exame físico: sem alterações. Exames laboratoriais Anti-HVA IgG: reagente (positivo); HBsAg: não reagente (negativo); Anti-HBc total: reagente (positivo); Anti-HBc IgM: não reagente (negativo); Anti-HBs: reagente (positivo – título superior a 1.000 mUI/mL); Anti-HCV (Elisa): reagente (positivo); Anti-HIV: não reagente (negativo); Hemograma: normal; Clínica Médica 25 298 Voltar para o índice Bilirrubinas e albumina: normais; Tempo de protrombina: 12 segundos (100%); Aminotransferases: dentro dos valores de referência. Tarefas 1. Realize a anamnese. 2. Apresente o diagnóstico. 3. Adote a conduta médica necessária. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou o(a) paciente e identificou-se adequadamente 2 Perguntou se fez vacina contra: ▶ hepatite A; ▶ hepatite B. 3 Perguntou se já fez transfusão de sangue 4 Perguntou sobre uso de drogas ilícitas injetáveis 5 Esclareceu que o exame físico é normal 6 Sobre a hepatite viral A, esclareceu que: ▶ o paciente teve contato com hepatite A; ▶ está imunizado contra hepatite A. 7 Sobre a hepatite viral B, esclareceu que: ▶ o paciente teve contato com hepatite B; ▶ está imunizado contra hepatite B. 8 Solicitou teste confirmatório para hepatite viral C na forma da técnica de biologia molecular (PCR do HCV-RNA) 9 Orientou a necessidade de encaminhamento para tratamento, caso se confirme a presença do vírus hepatite C 10 Esclareceu que existe o risco de pacientes com hepatite crônica viral C evoluírem para cirrose 299 Ginecologia e Obstetrícia 1 Voltar para o índice Caso Clínico 1 Você é o médico que irá atender a Regiane dos Santos, mulher de 25 anos, gestante de 16 semanas, que dá entrada no PS de obstetrícia com queixa de sangramento vaginal em pequena quantidade há 4 horas, sem outras queixas. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Dê a conduta e oriente a paciente. Ginecologia e Obstetrícia PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Ginecologia e Obstetrícia 1 300 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre queixas em geral 3 Questionou sobre doenças prévias 4 Questionou sobre tabagismo, etilismo e uso de drogas 5 Questionou sobre antecedentes obstétricos e ginecológicos 6 Questionou sobre realização de pré-natal (solicitou o cartão de pré-natal) 7 Questionou sobre realização de US TV/ABD prévio 8 Calculou a idade gestacional (pontuar se calcular pela DUM e pelo primeiro US TV/ABD) 9 Solicitou consentimento para realizar exame físico 10 Higienizou as mãos 11 Realizou exame físico geral adequado 12 Aferiu pressão arterial 13Realizou exame físico abdominal 14 Utilizou sonar para auscultar o BCF 15 Realizou exame especular (colocou luvas, soube manusear o espéculo de maneira adequada) 16 Realizou toque vaginal 17 Solicitou US TV 18 Solicitou tipagem sanguínea 19 Solicitou HB/HT 20 Solicitou BHCG 21 Chegou ao diagnóstico correto de aborto retido Ginecologia e Obstetrícia 1 301 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 22 Comunicou a paciente sobre o diagnóstico e informou que abortos são relativamente comuns (20% das gestações) 23 Indicou o uso de misoprostol ou ocitócitos 24 Indicou a curetagem após a medicação 25 Orientou a paciente sobre os riscos da curetagem. 26 Questionou se a paciente tinha dúvidas Ginecologia e Obstetrícia 2 302 Voltar para o índice Caso Clínico 2 Você está no seu primeiro plantão no Pronto-Socorro de Ginecologia: plantão de 12h e atende umas 2 fichas por hora. Chega Carla, de 24 anos de idade, queixando-se de ter sofrido violên- cia sexual. Refere que foi 1 agressor desconhecido, que houve pene- tração vaginal e anal, sem uso de preservativos, há cerca de 6 horas. Encontra-se consciente e orientada. A paciente nega comorbidades, desconhece seu status vacinal. Refere ciclos menstruais regulares de 28 dias, e se encontra no 12º dia do ciclo, e não usa métodos contraceptivos. Exame físico Geral: orientada, corada, anictérica, acianótica, hidratada, com escoriações leves nos membros inferiores. PA 90 x 50mmHg, FC 120 bpm, FR 24 icpm, Sat O2 97%. Ginecológico: discreta laceração com crosta sanguínea em grande lábio vulvar esquerdo. Expecular: bastante sangue coletado em fundo de saco. Após limpeza local, viu-se sangramento ativo vindo de laceração de fundo de saco. Tarefas 1. Qual a conduta de emergência? 2. Solicite documentos médicos. 3. Quais as condutas de prevenção? 4. Ética médica. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Explicou o caso, e a necessidade de fazer a sutura 3 Solicitou apoio psicossocial Ginecologia e Obstetrícia 2 303 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Solicitou Boletim de Ocorrência 5 Realizou notificação compulsória 6 Optou por levonorgestrel 1,5 mg, VO, dose única ou 2 cp, em até 5 dias, sendo ideal o mais cedo possível 7 Descreveu profilaxia para HIV 8 Descreveu profilaxia para ISTs 9 Descreveu profilaxia para Hepatite B 10 Descreveu profilaxia para Tétano 11 Orientou sobre aborto legal, sem necessidade de B.O. Ginecologia e Obstetrícia 3 304 Voltar para o índice Caso Clínico 3 Gestante de 37 anos de idade, hipertensa em uso de metildopa, 4G 2PN 1 PC, na 36ª semana da gestação. Hoje procura o pronto-atendi- mento com queixa de dor abdominal de início súbito associada a san- gramento vaginal e diminuição da movimentação fetal. Nega outras queixas. Nega trauma local. Nega outras comorbidades. Hábitos e vícios: Tabagista 10 cigarros/dia há 15 anos. Tarefas 1. Realize o exame físico. 2. Avalie a Cardiotocografia. 3. Qual a hipótese diagnóstica? 4. Qual a conduta? 5. Cite fatores de risco para DPP. 6. Cite as principais complicações da DPP. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Solicitou consentimento para realizar exame físico e higienizou as mãos 3 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica 4 Avaliou altura uterina, Movimentação fetal, tônus uterino 5 Realizou ausculta de batimentos fetais 6 Visualizou e fez exame especular 7 Visualizou e fez toque vaginal 8 Realizou amnioscopia 9 Solicitou cardiotocografia Ginecologia e Obstetrícia 3 305 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Qual o diagnóstico do exame 11 Chegou ao diagnóstico de Descolamento Prematuro de Placenta 12 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta 13 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 14 Diante do quadro solicitou cesárea de emergência? 15 Solicitou amniotomia 16 Procedeu com procedimentos para estabilidade hemodinâmica 17 Solicitou exames laboratoriais 18 Pergunta se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta 19 Citou Hipertensão arterial 20 Citou Tabagismo 21 Citou Multiparidade 22 Citou Coagulopatias/CIVD 23 Citou Atonia uterina 24 Citou Sangramento puerperal 25 Citou Útero de Couvelaire Ginecologia e Obstetrícia 4 306 Voltar para o índice Caso Clínico 4 Você é médico residente e está no Ambulatório Geral Didático da Mas- tologia. Um colega havia iniciado o atendimento de uma paciente, mas precisou sair devido a uma intercorrência. Você deve dar conti- nuidade ao atendimento. Prontuário Identificação: Claudia, 45 anos, branca, casada, auxiliar de escritório, natural e procedente de São Paulo. Queixa e duração: saída de secreção sanguinolenta pela mama esquerda há 2 meses. Tarefas 1. Realize a anamnese dirigida para a queixa da paciente. 2. Solicite ao examinador as informações sobre o exame das mamas. 3. Com base nos achados da história, exame clínico e exame de imagem, diga ao examinador qual será o próximo passo na investigação da queixa da paciente. 4. Resultado de anatomopatológico revelou carcinoma ductal invasor, com recep- tores para estrógeno e progesterona positivos e HER 2 negativo. Explique à paciente qual o diagnóstico e tratamento a ser realizado. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como membro da equipe 2 Caracterizou o fluxo papilar (cor, lateralidade, ductos acometidos, espontaneidade) – pelo menos 3 3 Menarca 4 Data da última menstruação 5 Método contraceptivo 6 Paridade Ginecologia e Obstetrícia 4 307 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Idade na primeira gestação 8 Antecedente familiar de câncer de mama 9 Inspeção estática e dinâmica 10 Palpação de linfonodos supra, infraclaviculares e axilares 11 Palpação de parênquima 12 Expressão 13 Indicou biópsia com agulha grossa 14 Informou diagnóstico de forma clara 15 Manteve postura de respeito 16 Indicou setorectomia 17 Indicou radioterapia adjuvante 18 Pesquisa de linfonodo sentinela 19 Indicou tamoxifeno 20 Perguntou se a paciente tinha alguma dúvida Ginecologia e Obstetrícia 5 308 Voltar para o índice Caso Clínico 5 Você está no ambulatório de Ginecologia quando entra sua terceira paciente, Carla, que tem 36 anos, é solteira, economista, parda, natu- ral de Belo Horizonte, residente em SP há 10 anos. Ela estava ansiosa pela consulta, pois deseja obter um método contra- ceptivo. Nega uso de medicações contínuas, assim como ter doenças crônicas, alergias. E disse que nunca foi submetida a cirurgia. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize a coleta de Colpocitologia oncótica e diga quais materiais necessários. 3. Oriente a paciente sobre quais melhores métodos baseados nos seus antece- dentes e história de vida. 4. Sendo o resultado do exame ASCUS, qual a conduta preconizada pelo Ministério da Saúde? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre Menarca, Sexarca, DUM 3 Caracterizou o fluxo menstrual 4 Perguntou quais outras doenças possui, histórico familiar de doenças cardiovasculares, trombóticas 5 Questionou sobre tabagismo 6 Perguntou sobre histórico gestacional e se houve aborto 7 Questionou sobre vida sexual ativa 8 Perguntou sobre uso de métodos anticoncepcionais prévios 9 Solicitou consentimento para realizar exame físico Ginecologia e Obstetrícia 5 309 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Higienizou as mãos 11 Solicitou espéculo 12 Solicitou espátula, escovinha/swab, lâmina identificada com nome da paciente 13 Observou vulva, orientou sobre desconforto ao introduzir espéculo 14 Avaliou cavidade vaginal e colo uterino, e coletou exame na JEC 15 Contraindicou pílulas combinadas 16 Orientou sobre DIU 17 Orientou sobre códon 18 Esclareceu aopaciente o diagnóstico de benignidade 19 Pergunta se possui alguma dúvida 20 Solicitou nova coleta de exames em 6 meses, como seguimento Ginecologia e Obstetrícia 6 310 Voltar para o índice Caso Clínico 6 Você é o médico de plantão no PS de um hospital. A paciente acaba de ser admitida sem queixas e está com gestação de 41 semanas. Ela é primigesta e não apresenta comorbidades. O feto tem peso estimado de 3500 gramas e a ausculta fetal está normal. Ao exame físico da paciente, você identifica apresentação em altura -2, colo dilatado em 2 cm, esvaecido em 50%, firme e posterior. Três horas após o segundo comprimido de misoprostol, a paciente refere contrações uterinas rítmicas e de forte intensidade, associadas à perda de líquido claro de grande quantidade via vaginal. Após evolu- ção eutócica da fase de dilatação, você é chamado pela enfermeira, a qual refere que o bebê já está nascendo. Tarefas 1. Indique a conduta médica nesse caso. 2. Faça a avaliação da paciente e dê o diagnóstico e a conduta. 3. Conduza o parto. 4. Dê a conduta médica na primeira hora após a dequitação. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Solicitou a internação no centro obstétrico para indução do trabalho de parto 2 Solicitou cardiotocografia 3 Citou índice de Bishop 4 Indicou misoprostol 5 Falou que a dose do misoprostol deve ser de 25 mcg a cada 6h 6 Questionou se a paciente possui plano de parto 7 Realizou dinâmica uterina 8 Realizou toque vaginal, exame especular e auscultou BCF Ginecologia e Obstetrícia 6 311 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Diagnosticou trabalho de parto 10 Abriu o partograma 11 Mudou a dieta para líquida restrita 12 Ofereceu analgesia de parto 13 Hands-off ou mãos sobre: protege o períneo e controla o desprendimento da cabeça fetal 14 Aplicou compressas mornas? 15 Não realizar episiotomia de rotina. Se realizar: aplicar anestesia e explicar os prós e contras da técnica escolhida 16 Tração controlada da placenta associada à manobra de Brand-Andrews (zerar se fizer o movimento do fundo para sínfise púbica). 17 Solicitou administração de ocitocina 10 UI IM 18 Contato pele a pele 19 Realizou o clampeamento oportuno do cordão umbilical 20 Estimulou a amamentação 21 Avaliou os sinais vitais 22 Avaliou o tônus uterino 23 Avaliou perdas sanguíneas Ginecologia e Obstetrícia 7 312 Voltar para o índice Caso Clínico 7 Primigesta, 16 anos, 32 semanas de gestação, comparece ao Centro Obstétrico, assintomática, com pressão arterial de 170 x 110 mmHg, havendo redução para 140 x 90 mmHg após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo. No primeiro atendimento, não foi realizada nenhuma outra medida. Você é o médico que irá fazer a reavaliação. Paciente foi mantida em observação por 02 horas e na reavaliação apresentava pressão arterial de 150 x 100 mmHg, assintomática. Exames laborato- riais: Hb 13,3 g/dL; Ht 42%; contagem de plaquetas 85.000/mm³; TGO: 25 U/L; Urina I: normal, ausência de proteinúria; Ureia: 28 mg/dL; Crea- tinina 0,9 mg/dL. Tarefas 1. Faça o atendimento inicial. 2. Considerando suas hipóteses diagnósticas, qual a melhor conduta nesse momento? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico 2 Questionou queixas da paciente 3 Questionou sobre histórico de hipertensão antes da gravidez 4 Questionou episódios semelhantes prévios 5 Solicitou triagem laboratorial para DHEG 6 Solicitou exame para avaliação da vitalidade fetal 7 Orientou a paciente quanto ao diagnóstico 8 Classificou como PE grave 9 Prescreveu ciclo de corticoterapia para amadurecimento pulmonar 10 Internação Ginecologia e Obstetrícia 7 313 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Prescreveu sulfato de magnésio 12 Orientou parto com 34 semanas 13 Orientou rotina laboratorial a cada 48/72h 14 Orientou prova de vitalidade fetal diária Ginecologia e Obstetrícia 8 314 Voltar para o índice Caso Clínico 8 Você está atendendo um casal que está tentando engravidar há 2 anos, sem sucesso. Nenhum deles tem filhos. Angela, 36 anos, desconhece comorbidades, fazia uso de ACHO para dismenorreia intensa desde os 18 anos. Desde que parou de tomar a medicação, voltou a ter dismenorreia importante e dor que persiste mesmo após o fim do período menstrual. Mário nega comorbidades, tabagismo, etilismo ou antecedentes fami- liares dignos de nota. Os exames vieram normais, com exceção da Histerossalpingografia. Os exames de imagem para investigação de Endometriose não evi- denciaram nenhuma alteração, a não ser a Hidrossalpinge Bilateral. Tarefas 1. Qual o diagnóstico sindrômico do casal? 2. Quais os exames iniciais que devem ser solicitados no Centro de Reprodução? 3. Qual o diagnóstico da Histerossalpingografia? 4. Qual seria uma possível causa para a infertilidade da paciente? 5. Qual o quadro clínico que pode aparecer na Endometriose? 6. Qual exame de imagem deve ser solicitado para ajudar no diagnóstico da Endometriose? 7. Qual o melhor tratamento para a Infertilidade do Casal? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Infertilidade Primária do Casal 2 Solicitou espermograma 3 Solicitou USG Transvaginal 4 Histerossalpingografia 5 FSH / TSH / Prolactina 6 Solicitou sorologias do casal Ginecologia e Obstetrícia 8 315 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Hidrossalpinge Bilateral 8 Endometriose 9 Dismenorreia 10 Dor Pélvica Acíclica 11 Dispareunia de Profundidade 12 “Dificuldade para Engravidar” 13 Dor/ Dificuldade para Evacuar Cíclica 14 Dor/ Dificuldade para Urinar Cíclica 15 Solicitou USG TV com Preparo Intestinal 16 Solicitou Ressonância Magnética de Abd/ Pelve? 17 Salpingectomia Bilateral 18 FIV (Fertilização In Vitro) Ginecologia e Obstetrícia 8 316 Voltar para o índice Ginecologia e Obstetrícia 9 317 Voltar para o índice Caso Clínico 9 Você está no ambulatório de Ginecologia e vai atender a paciente Cássia. Prontuário Id. Cássia, 29 anos, solteira, católica, secretária. HMA – paciente vem com queixa de ciclos irregulares há 7 anos. Refere mens- truar a cada 2-3 meses, sempre em moderada quantidade. Além disso, refere aumento da pilificação corpórea associada ao quadro. Nega outras queixas. AP – nega comorbidades, alergias ou cirurgias AF – NDN HV – Nega Tabagismo ou etilismo AG – DUM = 7 dias, VS inativa, MAC – nenhum, menarca = 11 anos, ciclo 8/60, fluxo aumentado, dismenorreia leve AO – nuligesta EF – BEG, CHAAAE, FC = 80bpm, FR = 16 ipm, PA – 140 x 90 mmHg; Peso 82 kg, altura 1,60; IMC – 32C Intura-abdominal – 98 cm Acantose Nigricans em pescoço Ferriman-Gallwey: 12 Mamas normais OGE, OGI, TV normais FSH/LH = razão ½ Testosterona Total/ Livre – aumentada Androstenediona, DHEA, SDHEA, SHBG – normais 17 OHP – normais TSH/ T4L – normais Prolactina – normal BHCG Negativo USGTV – útero e ovário normais Glicemia de jejum – 110 Colesterol total e frações – HDL = 40; LDL = 200; Triglicérides =200 Ginecologia e Obstetrícia 9 318 Voltar para o índice Tarefas 1. Complete a Anamnese Ginecológica. 2. Faça o exame físico. 3. Solicite os exames complementares para a investigação do caso. 4. Dê as hipóteses diagnósticas. 5. Paciente não tem desejo reprodutivo. Dê a conduta para a paciente (tratamento e orientações). Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Perguntar os Antecedentes Ginecológicos e Obstétricos (pelo menos 4): ▶ DUM ▶ Atividade Sexual ▶ Métodos Contraceptivos ▶ Menarca ▶ Característica do fluxo ▶ Outros sintomas: dismenorreia ▶ Antecedentes Obstétricos 2 Pelo menos 5: ▶ Pressão Arterial ▶ Peso/ IMC ▶ Cintura Abdominal ▶ Avaliar pele: acantose nigricans ▶ Avaliar Pilificação: Ferriman-Gallwey ▶ Exame ginecológico: mamas, Orgão genital externo, Especular e Toque 3 Pelo Menos 6 ▶ FSH/LH = ▶ Testosterona Total/ Livre ▶ Androstenediona, DHEA, SDHEA, ▶ SHBG ▶ 17 OHP TSH/ T4L ▶ Prolactina ▶ BHCG ▶ USGTV▶ Glicemia de jejum ▶ Colesterol total e frações ▶ Triglicérides =200 4 Considerou Síndrome dos Ovários Policísticos Ginecologia e Obstetrícia 9 319 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 5 Considerou Síndrome Metabólica 6 Orientou mudanças de estilo de vida: perda de peso, atividade física, dieta 7 Orientou sobre riscos: Cardiovascular e Câncer de Endométrio 8 Método Contraceptivo Hormonal Combinado com Progesterona Antiandrogênica Ginecologia e Obstetrícia 10 320 Voltar para o índice Caso Clínico 10 Gestante de 39 anos, G6 P5 (5PN), Idade gestacional 37 semanas, vem para consulta em pronto-atendimento com queixa de dor em baixo ventre há 2 dias, com piora hoje. Pré-natal 5 consultas TOTG 25 semanas 90/ 170/ 160 USG há 03 dias: Peso fetal > P95/ ILA 20, maior bolsão 8,1 Ganho 22 kg na gestação – Peso atual 105 kg 11:00 – AO EXAME PA: 130 x 70 mmHg AFU: 41 cm BCF: 136 bpm MTS: 4/10’/45’’ COLO: dilatação 4 cm, apagamento 90% Feto cefálico, DeLee 0, bolsa íntegra 13:50 – Parto normal Evoluiu com parto normal às 13:50 com nascimento de feto vivo, feminino, peso 4090 g. Após 30 minutos, queixa-se de visão turva. Foi observado sangramento excessivo pela equipe assistente. Ao exame PA: 95 x 60 mmHg, FC 110 bpm. À palpação: útero amolecido. Ginecologia e Obstetrícia 10 321 Voltar para o índice Tarefas 1. Cite 3 fatores de risco (deste caso) para hemorragia pós-parto. 2. Qual a conduta imediata para a resolução do sangramento? 3. Após correção da atonia, cite outras 2 causas para HPP. 4. Cite 1 tratamento cirúrgico conservador. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Citou 3 dos fatores de risco: ▶ Idade materna avançada ▶ Sobredistensão uterina ▶ Multiparidade ▶ Parto precipitado ▶ Polidramnia ▶ Macrossomia fetal ▶ Obesidade 2 Considerar correto qualquer um dos termos: ▶ Compressão bimanual ▶ Compressão uterina bimanual ▶ Manobra de Hamilton 3 Após manobra de Hamilton e ocitocina EV, útero apresenta-se contraído e sangramento persiste. ▶ Prolactina ▶ BHCG ▶ USGTV ▶ Glicemia de jejum ▶ Colesterol total e frações ▶ Triglicérides = 200 4 Considerar 2 das seguintes causas: ▶ Trauma: Lacerações, hematomas, inversão uterina e rotura uterina ▶ Tecido: Retenção de tecido placentário, coágulos, acretismo placentário ▶ Trombina: Coagulopatias Ginecologia e Obstetrícia 11 322 Voltar para o índice Caso Clínico 11 Você está no Pronto-Socorro de Ginecologia atendendo a paciente Adriana, 33 anos. ▶ HMA – refere queixa de corrimento vaginal com “cheiro ruim” há quase 1 semana. Acha que está mais volumoso também. Sem outras queixas ▶ AP – nega comorbidades, alergias ou cirurgias ▶ AG – DUM = 14 dias, MAC – DIU de cobre, Vida sexual ativa ▶ AO – 1G 1 PN ▶ HV – Nega Tabagismo ou etilismo ▶ Toque Vaginal – Sem dor a mobilização do colo ou anexos. Útero intrapélvico Tarefas 1. Solicita algum exame físico? 2. Qual a sua Hipótese Diagnóstica e como confirmá-la? 3. Quais são os critérios de Amsel? 4. Qual o tratamento? 5. Paciente quer saber se pode beber cerveja. O antibiótico corta o efeito? 6. O DIU precisa ser retirado? 7. O Marido precisa ser tratado? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 HD – Vaginose Bacteriana ▶ Critérios de Amsel ▶ Score de Nugent 2 Critérios de Amsel: ▶ Secreção Branca fluida, acinzentada ▶ pH > 4,5 ▶ Teste das Aminas Positivo ▶ Presença de Clue Cells 3 Metronidazol Gel vaginal ou Via oral Ginecologia e Obstetrícia 11 323 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Não ingerir bebida alcóolica. ▶ Efeito Dissulfiram-like Fio do DIU visível após a limpeza da secreção. Ginecologia e Obstetrícia 12 324 Voltar para o índice Caso Clínico 12 Você está de plantão em um pronto-socorro de um município de 10.000 habitantes. A maternidade mais próxima fica a 20 Km. Você vai atender uma gestante com 37 semanas de gestação com queixa de dor de cabeça. Exame físico PA: 150 x 100 mmHg Demais informações da paciente: normais para 37 semanas de gestção. Ausculta dos batimentos cardíacos fetais = 140 bpm Sem contrações uterinas. Tarefas 1. Realize a anamnese inicial. 2. Verbalize a hipótese diagnóstica. 3. Adote a conduta médica imediata e, em seguida, verbalize a continuidade da conduta passo a passo. 4. Verbalize o tratamento medicamentoso indicado para o caso nesse momento e tome as demais medidas necessárias. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se e perguntou o nome da paciente 2 Perguntou sobre outros sintomas de iminência de eclampsia? ▶ escotomas e/ou ▶ fosfinas e/ou ▶ epigastralgia 3 Solicitou dados referentes ao(à): ▶ Cartão pré-natal ▶ Exame físico – pressão arterial ▶ Ausculta de batimentos fetais Ginecologia e Obstetrícia 12 325 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Conteve a paciente para não se machucar 5 Lateralizou a cabeça da paciente (ou colocou em decúbito lateral esquerdo) 6 Solicitou acesso venoso 7 Solicitou cateter de O2 8 Solicitou a administração de dose de ataque do sulfato de magnésio? ▶ Esquema de Pritchard: ▷ 4 g de sulfato de magnésio, endovenoso; ▷ 5 g de sulfato de magnésio, intramuscular, em cada nádega. ▶ Ou Esquema de Zuspan: ▷ 4 g de sulfato de magnésio, endovenoso. ▶ Ou Esquema de Sibai: ▷ 6 g de sulfato de magnésio, endovenoso. 9 Orientou a administração do sulfato de magnésio de forma lenta (5 a 20’) 10 Falou que o diagnóstico era de ECLÂMPSIA 11 Encaminhou a paciente, logo após o tratamento da dose de ataque do sulfato de magnésio, para serviço de referência Ginecologia e Obstetrícia 12 326 Voltar para o índice Acompanhamento da gestação Data Idade Ges- tacional (Semanas) Peso Pressão Arterial A.U B.C.F M.F Apresenta- ção Edema Prescrição – Observações Exames solicitados D.U.M D.P.P 22/05 12 semanas 54,5 kg 110 x 70 8 cm 140 bpm Ausentes Indiferente Ausente Rotina pré- -natal normal 27/02/ 2018 04/12/ 2018 03/07 18 semanas 57 kg 120 x 80 16 cm 140 bpm Ausentes Indiferente Ausente Vitamina e sulfato ferroso 14/08 24 semanas 60 kg 120 x 80 22 cm 140 bpm Presentes Indiferente Ausente Ecografia morfológica normal 11/09 28 semanas 61,7 kg 120 x 80 30 cm 140 bpm Presentes Cefálica, dorso à direita Ausente Exame normal 09/10 32 semanas 63,5 kg 120 x 80 34 cm 140 bpm Presentes Cefálica, dorso à esquerda Ausente Ecografia obstétrica normal 30/10 35 semanas 66 kg 120 x 80 36 cm 140 bpm Presentes Cefálica, dorso à esquerda Ausente Exame normal G P A I 0 0 Tipo Sanguíneo ABO O RH + Ginecologia e Obstetrícia 13 327 Voltar para o índice Caso Clínico 13 Você é o(a) médico(a) da Estratégia Saúde da Família e vai atender uma paciente de 28 anos de idade, casada, primípara, no 2º mês pós- -parto, que se consulta para orientação de anticoncepção. Exame físico geral e ginecológico Normais Teste de gravidez: negativo Tarefas 1. Realize anamnese direcionada para orientação contraceptiva. 2. Oriente a paciente sobre métodos contraceptivos. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se e perguntou o nome da paciente 2 Perguntou se a paciente está ▶ amamentando e se é ▶ amamentação exclusiva. 3 Perguntou se a paciente já menstruou 4 Perguntou se usou algum método contraceptivo 5 Perguntou se toma alguma medicação 6 Orientou que o marido pode usar camisinha 7 Orientou que pode usar DIU 8 Orientou que pode usar anticoncepção injetável 9 Orientou que pode usar a pílula hormonal contínua à base de progesterona 10 Perguntou quando realizou a citologia oncótica Ginecologia e Obstetrícia 13 328 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 11 Orientou que a paciente pode começar a tomar a pílula a partir de hoje 12 Orientou que deve ingerir um comprimido por dia, continuamente, preferencialmente no mesmo horário 13 Orientou que, mesmo que ocorra a menstruação, deve mantero uso do contraceptivo 14 Orientou que, se a paciente esquecer de tomar uma pílula, deve: ▶ tomar a pílula esquecida imediatamente; ▶ tomar a pílula seguinte no horário habitual e ▶ continuar o restante da cartela regularmente, uma a cada dia. 15 Orientou que, se a paciente esquecer de tomar duas ou mais pílulas, deve: ▶ tomar uma pílula imediatamente e ▶ usar método de barreira ou evitar relações sexuais durante sete dias. 329 Pediatria 1 Voltar para o índice Caso Clínico 1 Você é o médico de saúde da família da UBS Sanar e irá atender hoje a Clara, 14 anos, que vem em consulta ambulatorial de rotina, solicitada por ela. Você já atendeu Clara em outras consultas, mas faz um tempo que a paciente não comparece à UBS para nova consulta. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente a paciente. Pediatria PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Pediatria 1 330 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre queixas em geral: cefaleia, febre, tosse, etc. Pontuar se perguntar ao menos duas. 3 Questionou sobre menarca 4 Questionou sobre ciclos menstruais: duração, regularidade e sangramento 5 Questionou sobre sexarca 6 Questionou sobre quantidade de parceiros 7 Questionou sobre uso de método contraceptivo 8 Informou sobre sigilo médico-paciente e confidencialidade da consulta 9 Questionou sobre desempenho escolar 10 Questionou sobre comportamentos de risco: uso de álcool, drogas, tabaco. 11 Questionou uso de telas (celular, computador, TV) 12 Questionou desempenho escolar 13 Questionou dinâmica familiar 14 Questiona sobre atividade física 15 Solicitou cartão vacinal 16 Solicitou consentimento para realizar exame físico. 17 Higienizou as mãos 18 Pesquisou dados antropométricos: Altura e peso 19 Pesquisou dados antropométricos: calculou o IMC 20 Solicitou tabela de percentis de altura e IMC Pediatria 1 331 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 21 Aferiu pressão arterial – solicitou esfigmo, fita métrica e percentis de PA. Mediu o braço do paciente e verificou se o esfigmo é adequado, mediu a pressão sistólica pelo método palpatório, palpou artéria braquial, colocou esteto na artéria braquial, inflou o esfigmo 20-30 mmHg acima da sistólica. Fazer nos dois braços. 22 Solicitou presença de técnico/enfermeiro na sala 23 Realizou exame físico geral adequado 24 Realizou exame físico puberal e ginecológico 25 Orientou sobre excesso de telas 26 Orientou sobre estágio puberal 27 Orientou uso do preservativo 28 Reforçou importância do uso para prevenção de doenças e gravidez 29 Indicou método adequado à paciente – DIU, mensal, implante subdérmico, anel vaginal 30 Esclareceu que seu alvo é 153cm, e que sua altura é normal. Ainda irá crescer, porém a velocidade está reduzindo 31 Esclareceu que a paciente está com sobrepeso 32 Estimulou prática de atividade física 33 Orientou vacinação – reforço de dT 34 Orientou a respeito do fumo e seus perigos 35 Perguntou se paciente tem alguma dúvida 36 Agendou retorno Pediatria 2 332 Voltar para o índice Caso Clínico 2 Você é o médico em uma unidade básica de saúde quando chega um adolescente de 15 anos, Gordon Alberto. Ele está sozinho e tem fácies de choro. Tem obesidade. Ele diz estar muito triste e sem vontade de fazer qualquer coisa há 3 meses. ID: Gordon Alberto, 15 anos, cursando o primeiro ano do ensino médio, evangélico, natural de Araraquara e procedente de São Paulo, mora com os pais e a irmã mais nova. QD: Estou muito triste tem 3 meses e sem vontade de fazer qualquer coisa. HPMA: Eu mudei de escola esse ano. E tem 3 meses que eu estou muito triste e sem vontade de fazer nada. Queria ficar em casa dormindo e comendo muitos doces. ISDA: Pensamento lentificado, falta de energia, ideias de culpa presentes, con- centração diminuída. HÁBITOS E VÍCIOS: Começou a ingerir álcool há 2 meses escondido dos pais e está aumentando a quantidade aos poucos. Nega tabagismo e uso de drogas ilícitas. RELAÇÕES INTRA E INTERPESSOAIS: Gosta de garotas, mas nunca beijou nenhuma delas. Não pratica esportes e odeia as aulas de educação física. Para se distrair fica jogando jogos de RPG na internet. Sofre bullying dos colegas novos por causa do nome e por ter obesidade. Conversa pouco com o pai, pois esse trabalha bastante, e briga com frequência com a mãe por ela não entendê- -lo. Gosta bastante da irmã caçula. Geral: Bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril. PA: 110X85. Altura: 170 cm. Peso: 95 kg. IMC: 32,9. Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular com bulhas normofonéticas e ausência de sopros cardíacos. Pulmonar: Murmúrio vesicular presente bilateralmente sem ruídos adventícios. Abdome: Globoso, com ruídos hidroaéreos presentes, normotenso, indolor à palpação superficial e profunda. Estádios de Marshall e Tanner: G4 e P4 AP: Nega comorbidades. AF: Nega comorbidades. Tarefas 1. Faça a anamnese. 2. Faça o exame físico. Pediatria 2 333 Voltar para o índice 3. Solicite exames complementares. 4. Dê orientações ao paciente. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Perguntou ao paciente o seu nome, idade, escolaridade, religião, onde nasceu, onde mora, com quem mora 2 Perguntou a queixa principal do paciente e a sua duração 3 Colheu a história pregressa da moléstia atual 4 Fez o interrogatório sobre os diversos aparelhos 5 Questionou sobre ingestão de drogas lícitas e ilícitas 6 Perguntou como o paciente vê a sua sexualidade 7 Perguntou ao paciente sobre prática de esportes e hábitos de lazer 8 Perguntou como é o relacionamento do paciente com os colegas de escola e com a família 9 Perguntou ao paciente se ele tem algum problema de saúde 10 Perguntou se os pais dele têm algum problema de saúde 11 Anamnese 12 Chamou outro profissional de saúde para acompanhar o exame físico do adolescente 13 Realizou o exame físico geral com aferição da pressão arterial, aferiu altura, aferiu peso, calculou o IMC 14 Realizou o exame físico pulmonar, cardiovascular e abdominal 15 Classificou o adolescente pelos critérios de Marshall e Tanner 16 Exame Físico Pediatria 2 334 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 17 Solicitou glicemia 18 Solicitou hormônios tireoidianos 19 Solicitou hemograma completo 20 Solicitou colesterol total e frações 21 Solicitou triglicérides 22 Explicou ao paciente o que é depressão maior e seus critérios 23 Falou sobre a importância da psicoterapia 24 Orientou o paciente a sempre procurar ajuda caso tenha pensamentos ruins 25 Explicou sobre a importância da alimentação e regularidade do sono 26 Incentivou o paciente a buscar outras formas de lazer 27 Ressaltou os malefícios do uso do álcool bem como do seu abuso 28 Estimulou o paciente a se abrir com a sua família 29 Mostrou-se disponível ao adolescente para que este possa voltar a procurá-lo Pediatria 3 335 Voltar para o índice Caso Clínico 3 Você é o neonatologista de plantão. Mulher de 29 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas, entrou espontaneamente em trabalho de parto. Quando a dilatação uterina era de 6 cm, observou-se à amnioscopia líquido amniótico tinto por mecônio. O parto foi por via vaginal, e o RN acabou de nascer. Recém-nascido não chora, não apresenta movimentos respiratórios e está com tônus flácido. Após os passos iniciais, o RN apresenta respiração irregular e FC de 80 bpm. Após reavaliação, RN apresenta FC 50 bpm e mantém respiração irre- gular, SatO2 76% Tarefas 1. Quais parâmetros devem ser avaliados nesse momento? 2. Qual a conduta nesse momento? 3. Qual a conduta em seguida? 4. Qual a conduta posterior? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Está respirando/chorando2 Tônus muscular em flexão 3 Solicitou clampeamento imediato do cordão umbilical 4 Recebeu o RN em campos secos e pré-aquecidos 5 Colocou o RN sob fonte de calor radiante 6 Posicionou a cabeça do RN em leve extensão 7 Aspirou bocas e narinas 8 Secou o RN e desprezou os campos úmidos Pediatria 3 336 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Avaliou FC e respiração 10 Colocou oxímetro de pulso em MSD 11 Instalou monitor cardíaco 12 Indicou a ventilação com pressão positiva com bolsa-válvula-máscara 13 Frequência da VPP de 40-60 ipm ou “aperta, solta, solta 14 VPP com O2 a 21% 15 Reavaliou FC e respiração após 30 segundos 16 Indicou a aspiração traqueal sob visualização direta 17 Indicou o uso de cânula traqueal e dispositivo para aspiração de mecônio 18 Extubou aspirando apenas 1 vez 19 Retornou para VPP com O2 21% 20 Reavaliou FC e respiração após 30 segundos Pediatria 4 337 Voltar para o índice Caso Clínico 4 Você está de plantão, e seu próximo paciente é um menino de 6 anos de idade, procedente de São Paulo capital, com queixa de diminuição do apetite, dor de garganta, hipoatividade e dor abdominal. Hoje a mãe relata que apareceram algumas manchas vermelhas pelo corpo. Exames Exame físico geral: REG, hidratado, anictérico, acianótico, Tax: 38,8°C Cutâneo: exantema difuso pelo corpo, mais evidente no tronco, face e membros superiores, conforme imagem. Otoscopia: sem alterações Pulmonar: MV+ sem ruídos adventícios Cardíaco: RCR em 2T, sem sopros Tarefas 1. Complete com o que julgar pertinente a anamnese e exame físico. 2. Qual sua principal hipótese diagnóstica? Pediatria 4 338 Voltar para o índice 3. Qual exame confirmaria sua hipótese diagnóstica? 4. Oriente sobre o tratamento e condutas que julgar pertinente ao caso. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se e qualificou-se como médico 2 Questionou pessoas próximas com lesões similares 3 Questionou sobre presença de cefaleia ou vômitos 4 Perguntou sobre uso de medicamentos e alergias 5 Pesquisou sinal de Filatov 6 Pesquisou sinal de Pastia 7 Pesquisou o aspecto da língua (framboesa/morango) 8 Escarlatina 9 Solicitou teste rápido estreptococo do grupo A em orofaringe 10 Solicitou cultura de orofaringe 11 Solicitou testes sorológicos: ASLO ou anti-DNAse B 12 Prescreveu penicilina benzatina IM 13 Prescreveu antitérmico 14 Explicou que não é necessário isolamento 15 Orientou repouso relativo de 3 a 5 dias 16 Orientou evolução das lesões da pele, com regressão e descamação 17 Orientou sinais de alarme e marcou retorno para reavaliação em 2-3 dias Pediatria 5 339 Voltar para o índice Caso Clínico 5 Você está de plantão no pronto-socorro infantil da sua cidade e é cha- mado para avaliar uma menina de 5 anos que desmaiou repentina- mente na rua há cerca de 3 minutos e é trazida no colo pela mãe. Ao encontrá-la, percebe que não responde ao chamado. Após a condu- ção do caso, você visualiza o seguinte ritmo no monitor: Tarefas 1. Faça a abordagem inicial 2. Atendimento inicial 3. Considerando a sua hipótese diagnóstica, qual seria a melhor conduta neste momento? 4. Baseado em todas as informações de que você dispõe, quais seriam as principais causas de PCR por AESP em crianças? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Verificou a segurança da cena 2 Apresentou-se como médico da equipe 3 Verificou a presença de movimentos respiratórios 4 Checou presença de pulso central 5 Solicitou DEA / Desfibrilador 6 Reconheceu a parada cardiorrespiratória 7 Iniciar compressões torácicas – 30: 2 (compressões: ventilações) 8 Verificou vias aéreas Pediatria 5 340 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Iniciar ventilação 10 Checou o ritmo com o Desfibrilador 11 Reconhece o ritmo como não chocável 12 Não administra choque 13 Retornou RCP na relação 15:2 (compressões: ventilações) 14 Solicitou acesso venoso (EV) 15 Administrou Epinefrina 16 Checou pulso após 2 minutos de RCP 17 Investigou as possíveis causas de PCR (5Hs e 5Ts). Citou pelo menos 5: ▶ Hipovolemia, Hipóxia, Hidrogênio (Acidose), Hipo ou Hipercalemia, Hipotermia ▶ Trombose coronária (SCA), TEP, Tensão no tórax (pneumotórax), Tóxicos, Tamponamento cardíaco 18 Hipóxia 19 Hipovolemia 20 Hipoglicemia Pediatria 6 341 Voltar para o índice Caso Clínico 6 Recém-Nascido do sexo masculino, 38 semanas de idade gestacio- nal, encontra-se em alojamento conjunto com 36 horas de vida. Mãe queixa-se de que ele está amarelinho, sem outras alterações. G2P1AO, parto normal, peso de nascimento 2930 g. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Oriente a paciente e solicite exames complementares. 3. Qual a hipótese diagnóstica? 4. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre o início do quadro 3 Questionou histórico familiar de irmão que necessitou de fototerapia 4 Questionou sobre ABO e RH 5 Perguntou sobre aceitação do leite materno 6 Perguntou se existe sangramento ativo 7 Questionou sobre a cor das fezes e diurese? 8 Orientou sobre o quadro 9 Solicitou exames dosagem de Bilirrubina total e frações 10 Chegou ao diagnóstico de Icterícia fisiológica 11 Esclareceu o diagnóstico e a conduta 12 Pergunta se a mãe tem alguma dúvida 13 Prescreveu fototerapia Pediatria 6 342 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 14 Solicitou mudança de decúbito 15 Solicitou proteção ocular e de genitálias 16 Indicou amamentação, em seio materno mesmo em fototerapia 17 Indicou vigilância sobre hidratação e temperatura do RN 18 Pergunta se a mãe tem alguma dúvida 19 Solicitou bilirrubinas totais e frações de seguimento, e reavaliou o quadro Pediatria 7 343 Voltar para o índice Caso Clínico 7 Você está de plantão no pronto-socorro quando Mônica chega com o seu filho Eduardo, de 1 ano e 6 meses. Ela refere que ele está há 2 dias com diarreia abundante e aquosa, com coloração normal e sem sangue; além disso, apresenta vômitos e febre de até 38,5°C. Está ina- petente, aceitando apenas leite materno. Está preocupada, pois há uns dias teve a água da sua casa cortada e desde então tem utilizado a água de um reservatório improvisado na comunidade onde vive, no Morro Faroeste Caboclo. Estado mental irritado, olhos fundos, lágrimas ausentes, boca seca, bebe rápido a água oferecida, sinal da prega lento, pulso rápido, tempo de enchimento capilar de 4 segundos. Após 5 dias, Mônica retorna ao pronto-socorro com o filho. Ela refere que há 2 dias o filho iniciou com evacuação de sangue junto das fezes, embora já esteva melhor da febre e dor vômitos. Hoje ela o achou mais caidinho, com redução da diurese e rosto inchado. Exames Hemograma: Hb = 7,5 g/dL, Ht = 30%. Plaquetas 100 mil Presença de hemácias fragmentadas na periferia. Bilirrubina total = 5 mg/dL Bilirrubina indireta = 4,5 mg/dL Bilirrubina direta = 0,5 mg/dL Urina tipo I: hematúria e proteinúria presentes. U = 110 mg/dL; Cr = 2 mg/dL Coprocultura: em andamento Pesquisa de toxina shiga-like nas fezes: positiva Tarefas 1. Faça o exame físico direcionado. 2. Qual a sua conduta médica? 3. Qual o diagnóstico e o agente etiológico mais provável? Pediatria 7 344 Voltar para o índice 4. Solicite exames complementares pertinentes. 5. Qual a sua conduta médica? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Avaliou os olhos e a boca 2 Fez o sinal da prega 3 Aferiu o tempo de enchimento capilar 4 Avaliou o pulso da criança 5 Aferiu a frequência cardíaca 6 Avaliou estado mental 7 Indicou o manejo terapêutico no pronto-socorro 8 Indicou terapia de reidratação oral 9 Falou sobre SRO 50-100 mL/kg em 4 a 6 horas 10 Indicou jejum de alimentação oral 11 Manteve o aleitamento materno 12 Indicou a reavaliação clínica após o término da TRO 13 Síndrome hemolítico-urêmica 14 E. coli produtora toxina shiga like 15 Subtipo O157:H716 Hemograma completo 17 Esfregaço sanguíneo 18 Bilirrubina total e frações 19 Urina tipo 1 20 Ureia e creatinina 21 Coprocultura ou pesquisa da toxina shiga-like nas fezes Pediatria 7 345 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 22 Indicou internação 23 Indicou isolamento de contato 24 Indicou hidratação endovenosa 25 Falou da diálise se necessário 26 Perde pontos se citou antibióticos 27 Perde pontos se citar corticoides, plasma, antiagregantes Pediatria 8 346 Voltar para o índice Caso Clínico 8 Você está no PS, quando adentra um paciente de 8 anos de idade. Acompanhante refere diminuição da diurese, hematúria e rosto inchado há um dia. Não apresenta outros sintomas. Seu exame físico revelou bom estado geral, eupneia, edema bipalpebral discreto e de mem- bros inferiores +/4+, FC de 56 bpm, PA de 150 x 100 mmHg, saturação de O2 de 98% em ar ambiente, ausculta cardíaca e pulmonar normais, ausência de visceromegalias à palpação abdominal e lesões crostosas com sinais de coçadura em membros inferiores. Tarefas 1. Realize o exame físico desse paciente. 2. Qual sua hipótese diagnóstica? 3. Diante de sua principal hipótese diagnóstica, qual sua conduta? 4. Qual o tratamento indicado? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Realizou exame físico cardíaco 2 Realizou exame físico pulmonar 3 Realizou exame físico abdominal 4 Avaliou presença de edema 5 Avaliou presença de lesões dermatológicas 6 Explicou o procedimento de aferição de PA ao paciente 7 Pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira 8 Braço na altura do coração 9 Mediu a circunferência braquial 10 Selecionou o manguito de tamanho adequado 11 Mediu estatura do paciente Pediatria 8 347 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Síndrome nefrítica 13 Glomerulonefrite pós-estreptocócica 14 Solicitou dosagem do complemento 15 Solicitou anti-DNAse B 16 Solicitou exame de urina tipo I 17 Solicitou ureia e creatinina 18 Restrição de sódio 19 Restrição hídrica 20 Furosemida 21 Penicilina Benzatina IM 22 Repouso Pediatria 9 348 Voltar para o índice Caso Clínico 9 Você está de plantão em um PS de referência em pediatria e recebe uma criança de 2 anos e 7 meses de idade, trazida pelo pai, com queixa de tosse há 8 dias, com febre e irritabilidade há 3 dias. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Qual ou quais a(s) hipótese(s) diagnóstica(s)? 4. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se ao paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou sobre as características da tosse, se tem secreção (cor, quantidade), período que ocorre 3 Questionou sobre a quantidade de episódios febris, e qual a maior temperatura aferida 4 Perguntou se houve vômitos, alteração da ingesta alimentar, diarreia 5 Perguntou doenças prévias, necessidade de internação 6 Questionou sobre a carteirinha de vacinação 7 Perguntou sobre alergia a medicamentos 8 Solicitou consentimento para realizar exame físico 9 Higienizou as mãos 10 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica 11 Avaliou sinais meníngeos Pediatria 9 349 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Fez oroscopia e otoscopia 13 Fez ausculta cardíaca e exame do sistema respiratório 14 Avaliou pele e perfusão periférica 15 Chegou ao diagnóstico de otite média aguda 16 Chegou ao diagnóstico de pneumonia 17 Solicitou internação hospitalar 18 Solicitou monitorização, oximetria de pulso, e acesso venoso 19 Solicitou exames complementares (hemograma, proteína C reativa, hemocultura e RX de tórax) 20 Prescreveu analgesia 21 Prescreveu penicilina cristalina ou ampicilina 22 Prescreveu oxigenioterapia em cateter nasal 23 Perguntou se o pai tem alguma dúvida sobre a conduta Pediatria 10 350 Voltar para o índice Caso Clínico 10 Você é o médico em uma unidade básica de saúde, quando chega um adolescente de 15 anos, Gordon, menino de 3 anos, previamente hígido, que dá entrada no pronto-socorro com história de febre de 39,5°C associada a vômitos há 12 horas e aparecimento de manchas no corpo há 3 horas. Resultado do líquor: glicose 30 mg/dL proteínas 1g/L leucócitos 1000 células/mm³ (90% neutrófilos). Tarefas 1. Realize o exame físico da criança. 2. Qual o diagnóstico e o agente etiológico mais provável? 3. Solicite 2 exames que possam auxiliar no diagnóstico etiológico. 4. Oriente o tratamento adequado e as próximas medidas que devem ser tomadas. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Avaliou o estado geral do paciente 2 Avaliou o estado mental do paciente 3 Avaliou a distribuição das manchas no corpo do paciente e suas características Pediatria 10 351 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Avaliou a perfusão periférica (tempo de enchimento capilar) 5 Pesquisou sinais meníngeos 6 Realizou ausculta cardíaca e pulmonar 7 Avaliou orofaringe e otoscopia 8 Meningococcemia 9 Neisseria meningitidis 10 Hemocultura 11 Líquor (bioquímica, citologia e cultura) 12 Solicitou internação hospitalar 13 Solicitou acesso venoso, monitorização 14 Iniciou empiricamente ceftriaxona IV 15 Indicou isolamento respiratório de gotículas para o paciente 16 Realizou a notificação compulsória do caso 17 Prescreveu quimioprofilaxia com rifampicina VO por 2 dias para os contactantes Pediatria 11 352 Voltar para o índice Caso Clínico 11 Criança de 8 meses é trazida pela mãe com queixa de febre de 38,5°C, coriza, tosse seca discreta e queda do estado geral há 3 dias, em uso apenas de soro fisiológico e antitérmico. Hoje ela refere que iniciou com “manchas vermelhas” no corpo. Ainda mantém febre hoje de até 38,5°C. Exantema maculopapular que se iniciou em nuca e agora já ocupa tronco. Não tem mais ninguém doente em casa. Vacinação: em dia. Paciente em bom estado geral, descorada +/4+, hidratada, anictérica, acianótica. Bulhas rítmicas normofonéticas a 2 tempos sem sopros, FC 100 bpm. Murmúrio vesicular bilateral sem ruídos adventícios. Abdome globoso, flácido, sem visceromegalias, RHA +, indolor. Orofa- ringe hiperemiada com manchas branco-azuladas de cerca de 1 mm de diâmetro em mucosa jugal. Otoscopia com opacificação de mem- brana bilateral sem hiperemia. Tarefas 1. Faça o atendimento da criança. 2. Qual o diagnóstico e a conduta? 3. Cite duas estratégias de controle que podem ser tomadas pela vigilância para o controle dessa epidemia no país. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como médico e cumprimentou a mãe 2 Questionou sobre a duração da febre 3 Investigou as características do exantema 4 Perguntou se há casos semelhantes na família 5 Avaliou a caderneta de vacinações 6 Realizou oroscopia e otoscopia 7 Realizou ausculta pulmonar, cardíaca e avaliação abdominal 8 Fez o diagnóstico de sarampo Pediatria 11 353 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Orientou sobre o uso de antitérmicos 10 Orientou sobre as possíveis complicações (otite média aguda, pneumonia e encefalite) e a necessidade de retorno 11 Prescreveu vitamina A 12 Solicitou o preenchimento da ficha de notificação compulsória 13 Vacinação de bloqueio nos contactantes em até 72 horas da exposição 14 Instituição da “dose zero” da vacina do sarampo para crianças de 6 a 12 meses Pediatria 12 354 Voltar para o índice Caso Clínico 12 Menina, 4 anos de idade, vem trazida ao pronto-atendimento por sua tia, com queixa de dor e inchaço na coxa direita há um dia. A mãe da menina disse à tia que a criança brigou com o irmão de 3 anos e foi atingida com um cabo de vassoura. A tia não presenciou o ocorrido, mas como a menina está chorosa e não quer sair da cama, decidiu trazê-la para ser examinada. Tarefas 1. Faça o exame físico direcionado à queixa e descreva os achados. 2. Elabore a hipótese diagnóstica e justifique. 3. Solicite exames para investigação diagnósticae interprete os resultados. 4. Cite as condutas indicadas para essa paciente e informe a acompanhante. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Tirou as roupas da paciente 2 Examinou o dorso da paciente 3 Descreveu equimoses/hematomas em vários estágios de evolução 4 Descreveu equimoses/hematomas em locais atípicos 5 Descreveu lesões sugestivas de instrumento contundente 6 Suspeitou/fez diagnóstico de abuso físico/violência física/maus tratos 7 Justificou a hipótese pela história 8 Justificou a hipótese pelas características das lesões 9 Solicitou radiografia 10 Solicitou hemograma 11 Solicitou coagulograma Pediatria 12 355 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Interpretou corretamente a radiografia 13 Indicou internação 14 Informou a tia sobre a necessidade de internação 15 Justificou para a tia o motivo da internação 16 Informou a tia que o caso será notificado ao Conselho Tutelar/Vara de Família 17 Mencionou a necessidade de notificar o caso à Vigilância Epidemiológica Pediatria 13 356 Voltar para o índice Caso Clínico 13 Você está em uma Unidade Básica de Saúde e atende um bebê com 45 dias de vida, do sexo feminino, que nasceu a termo, com 2.600 gra- mas de peso, 48 cm de comprimento e 36,5 cm de perímetro cefálico. A mãe trouxe o bebê para consulta de puericultura e não apresenta queixa. Tarefas 1. Realize as medidas antropométricas. 2. Registre e interprete os dados plotados nos gráficos de crescimento. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Colocou o papel-toalha na balança 2 Calibrou a balança corretamente antes de realizar a medida do peso 3 Retirou ou solicitou para a mãe a retirada completa da roupa, do calçado e da fralda do bebê 4 Posicionou o bebê ou solicitou que a mãe o posicionasse no centro da balança para realização da pesagem 5 Retirou o bebê da balança ou solicitou que a mãe o fizesse 6 Colocou o bebê descalço e sem adereços na cabeça no centro da régua antropométrica para medida do comprimento 7 Manteve a cabeça do bebê encostada na parte fixa do equipamento 8 Pressionou cuidadosamente os joelhos do bebê para baixo, de modo que eles ficassem estendidos 9 Juntou os pés do bebê e levou a parte móvel do equipamento até a planta dos pés Pediatria 13 357 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Realizou a leitura na régua antropométrica quando a parte móvel estava em ângulo reto com os pés 11 Realizou a medida do perímetro cefálico do bebê com a fita métrica estendida, passando sobre o arco das sobrancelhas (glabela) e a proeminência occipital (garantindo que a fita não passasse sobre o pavilhão auricular ou adereço) 12 Plotou a medida do peso (3 kg) no local adequado: – Considerar variação entre 2.950 g e 3.050 g 13 Plotou a medida do comprimento (51 cm) no local adequado 14 Plotou a medida do perímetro cefálico (38,5 cm) no local adequado 15 Interpretou corretamente (ganho ponderal e estatural inadequados) e explicou os resultados para a mãe, com linguagem clara: ▶ Déficit no ganho ponderal – ganho de apenas 400 g ou 9 g/dia; z-escore igual a -3; ▶ Déficit no crescimento estatural – ganho de apenas 3 cm; z-escore entre -3 e -2; ▶ Crescimento normal do perímetro cefálico. Pediatria 14 358 Voltar para o índice Caso Clínico 14 Você está em um consultório da Unidade Básica de Saúde e atende uma criança do sexo feminino com 2 meses de vida. Em consulta de puericultura, a mãe mostra-se angustiada porque sua filha se engas- gou com o leite materno. Ela também está insegura com algumas rotinas do cuidado com a criança. Tarefas 1. Explique e demonstre como a mãe da criança deve agir em caso de engasgo do bebê. 2. Aconselhe a mãe a prevenir lesões não intencionais na criança, relacionadas a morte súbita, queimaduras, acidentes automobilísticos e quedas. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Identificou-se, cumprimentou e acolheu a mãe 2 Demonstrou, explicando por meio de termos que a mãe possa entender, os quatro passos de desobstrução de vias aéreas: ▶ Passo 1 – Posicionar a criança de bruços no antebraço, apoiando-a na coxa, com a cabeça mais baixa que o tórax/corpo. ▶ Passo 2 – Aplicar cinco pancadas/golpes/ tapas entre as escápulas/no meio das costas/ entre os ombros, com a mão/“calcanhar da mão”. ▶ Passo 3 – Colocar o outro antebraço nas costas da criança e virá-la, manter a cabeça da criança em nível inferior ao tórax, sempre apoiando o braço sobre a coxa. ▶ Passo 4 – Fazer, então, cinco compressões torácicas com dois dedos, sobre o osso central do peito (esterno). 3 Explicou que: ▶ caso a criança melhore durante a manobra, a mãe deve pará-la; ▶ caso a criança não melhore, a mãe deve repetir os passos até a melhora; ▶ caso a criança desmaie, a mãe deve chamar ajuda e iniciar respiração boca a boca nariz e compressões torácicas. Pediatria 14 359 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 Orientou corretamente o modo de prevenção de morte súbita: ▶ colocar o bebê para dormir sempre no berço e ▶ colocar o bebê para dormir com a barriga para cima (posição supina). 5 Explicou corretamente o modo de prevenção de queimaduras: testar a temperatura da água antes de colocar o bebê na banheira. 6 Explicou corretamente o modo de prevenção de acidentes automobilísticos com crianças com menos de 1 ano de idade: utilizar cadeira de segurança do tipo bebê conforto, no banco traseiro, voltada para o vidro traseiro do carro. 7 Orientou corretamente sobre a prevenção de quedas: ▶ manter sempre uma mão segurando o bebê no trocador, se precisar pegar algo durante a troca de fraldas; ▶ nunca deixar o bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo. 8 Utilizou linguagem adequada, sem termos técnicos, durante toda a orientação 360 Preventiva 1 Voltar para o índice Caso Clínico 1 Paciente J.L.P., do sexo masculino, 6 anos e 7 meses. Vem em consulta acompanhado da mãe, que refere que ele se encontrava com febre baixa intermitente (não fez uso de medicação), cansado e sem ener- gia para realizar suas atividades. Segundo ela, foi diagnosticada uma anemia leve cuja conduta foi o uso de sulfato ferroso e dipirona para febre, tendo obtido boa resposta com o tratamento. Há 15 dias, o paciente voltou a ter um quadro de febre, dessa vez alta, intermitente, associada a tosse produtiva e dispneia. Ao exame físico, encontra-se em REG, dispneico, pálido, emagrecido, anictérico e acianótico. Além disso, apresenta palidez e pequenas petéquias em membros inferiores, mucosa ocular hipocrômica 1+/4, gengiva com sinais de sangramento, linfonodo palpável em cadeia cervical posterior direita, medindo 2 cm, indolor, imóvel e aderido, com pequenos linfonodos palpáveis em cadeia cervical anterior direita e esquerda, dolorido, móvel e não aderido. Preventiva PROVA PRÁTICA OBS: Os checklists são aproximados e baseados em relatos de candidatos, já que a instituição não liberou publicamente a correção oficial. CHECKLIST Preventiva 1 361 Voltar para o índice De antecedentes familiares, avô faleceu de câncer aos 65 anos, mas não soube mais detalhes. Tarefas 1. Solicite 2 exames que podem te auxiliar na sua hipótese diagnóstica e interprete-os. 2. Seguindo o protocolo SPIKES, você deve comunicar seu diagnóstico. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Hemograma ▶ Presença de anemia normocítica- normocrômica e trombocitopenia. ▶ Leucocitose < 20 mil células, presença de linfócitos atípicos. ▶ Presença de blastos com características linfoides. 2 Biópsia De Medula Óssea ▶ Mais de 25% de blastos linfocíticos. ▶ Fenótipo morfológico compatível com linfócitos e subtipos de clones malignos L1. 3 Planejar a Entrevista: ▶ Certificou-se que o local está adequado, confortável e livre de interrupções 4 Questionou se o paciente/acompanhante deseja a presença de algum familiar 5 Percepção do Paciente:▶ Questionou o que o paciente conhece sobre seu quadro 6 Moldou a notícia mediante as respostas do paciente 7 Verificou a existência de negação da doença 8 Convite: ▶ Respondeu os questionamentos do paciente, caso haja OU ▶ Colocou-se à disposição para os questionamentos, caso o paciente se esquive Preventiva 1 362 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 9 Conhecimento e Informação ao Paciente: ▶ Informou o diagnóstico ao paciente aos poucos, certificando-se que ele está entendendo 10 Usou linguajar de fácil compreensão e evitou expressões duras 11 Emoções do Paciente: Ofereceu apoio mediante a resposta do paciente 12 Esperou o tempo necessário para que o paciente se recompusesse 13 Resumo: ▶ Dado o diagnóstico, questionou se o paciente está confortável para dar seguimento a discussão 14 Abordou as possíveis formas de tratamento de maneira clara 15 Informou que o tratamento vai ser feito com o oncologista 16 Respeitou o tempo do paciente e se despediu de forma amistosa Preventiva 2 363 Voltar para o índice Caso Clínico 2 Você está de plantão no Pronto-Socorro, quando chega uma paciente jovem acompanhada pela tia, que refere dor no corpo, cansaço, falta de apetite, e febre a 7 dias. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico. 3. Oriente a paciente e solicite exames complementares. 4. Qual a hipótese diagnóstica? 5. Qual a conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se à paciente e qualificou-se como médico 2 Questionou ao menos 4 dos seguintes: dor retrorbital, exantema, cefaleia, mialgia, artralgia, náuseas, vômitos e petéquias 3 Perguntou sobre tempo de febre? 4 Questionou sobre doenças crônicas 5 Perguntou sobre viagens a locais endêmicos 6 Solicitou consentimento para realizar exame físico 7 Higienizou as mãos 8 Verificou sinais vitais e condições de instabilidade hemodinâmica 9 Avaliou hipotensão ortostática 10 Avaliou sistema respiratório e cardiovascular 11 Avaliou abdome 12 Avaliou pele Preventiva 2 364 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 13 Fez a prova do laço 14 Interpretou a prova do laço 15 Orientou sobre o quadro 16 Solicitou isolamento viral 17 Solicitou hemograma 18 Solicitou albumina e transaminases 19 Solicitou Rx de tórax 20 Solicitou USG de abdome 21 Chegou ao diagnóstico de Dengue 22 Esclareceu á paciente seu diagnóstico e a conduta 23 Pergunta se paciente tem alguma dúvida 24 Diante do quadro classificou como grupo B? 25 Prescreve hidratação ORAL 26 Deixa paciente de observação e refaz a avaliação clínica até chegada do resultado do hemograma 27 Orienta retorno imediato se sinais de alarme 28 Entrega cartão de acompanhamento de dengue 29 Orienta busca ativa por focos de dengue e como se prevenir 30 Pergunta se paciente tem alguma dúvida sobre a conduta 31 Faz notificação compulsória do caso Preventiva 3 365 Voltar para o índice Caso Clínico 3 Você é o médico do ambulatório de cirurgia e irá atender um homem de 58 anos de idade que foi encaminhado pelo clínico para realização de colecistectomia e exploração de vias biliares. Paciente relata que esteve internado recentemente com quadro de pancreatite biliar aguda resolvida clinicamente. No último ano, o paciente já apresentou 3 episódios dolorosos semelhantes. AP e HV: É tabagista por 30 anos e portador de DPOC moderada, pouco responsiva ao broncodilatador. EF: BEG, CHAAA, LOTE AP: levemente dispneico com sibilos e roncos na ausculta. ACV: BRNF 2T s/sopros Ao tomar conhecimento dos riscos apresentados no termo de con- sentimento, o paciente se recusa a realizar o procedimento por medo das complicações decorrentes da DPOC e por ter a sensação de que vai morrer, caso se submeta à cirurgia. Tarefas 1. Realize o atendimento integral desse paciente. 2. Diante do quadro, qual a melhor conduta para esse paciente? 3. Considerando a vontade do paciente, qual deve ser a conduta da equipe médica? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Apresentou-se como membro da equipe 2 HDA ou HPMA 3 Antecedentes Pessoais 4 Antecedentes Familiares 5 Hábitos de vida 6 Exame físico geral 7 Exame físico Cardíaco e Pulmonar Preventiva 3 366 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 8 Indicou cirurgia 9 Aplicou o termo de consentimento 10 Respeitou a vontade do paciente 11 Elencou o princípio da autonomia 12 Explicou os riscos em caso da não realização do procedimento 13 Aplica o termo de recusa livre e esclarecido Preventiva 4 367 Voltar para o índice Caso Clínico 4 Você é o médico da família e comunidade e está em sua primeira visita domiciliar à Dona Anete. Você é recebido pela Dona Anete. Ao entrar em sua casa, começa a conversar com ela. Dona Anete, nascida em 1945, é viúva do senhor Basílio, nascido em 1950 e falecido em 2015. Eles têm três filhos: Carlos (nascido em 1970), Denise (nascida em 1985) e Eduardo (nascido em 1990). Os únicos moradores da casa são Dona Anete e Eduardo, que é solteiro e não tem filhos. Carlos é casado com Fernanda (nascida em 1975) e eles são pais dos gêmeos dizigóticos Gabriel e Gustavo (nascidos em 2000). Denise é casada com Henrique (nascido em 1985). Ela tem um aborto anterior espontâneo e está grávida atualmente. Dona Anete e o filho Eduardo têm ligações fortes com a igreja, o clube recreativo do bairro, a associação de moradores e com o serviço social que realizam. Eles têm ligações frágeis com a unidade básica de saúde. A relação dos dois com a associação de moradores é conflituosa. Existe fluxo de energia e recursos uniderional no serviço social e bidirecional com a igreja. Tarefas 1. Faça o genograma dessa família. 2. Faça o ecomapa do núcleo familiar. 3. Realize o A.P.G.A.R. familiar. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Utilizou a simbologia-padrão 2 Representou as 3 gerações 3 Iniciou o genograma com o casal e seus filhos 4 Indicou os indivíduos que vivem juntos 5 Obedeceu à cronologia de idade (mais velhos à esquerda e mais novos à direita) 6 Colocou todos os pontos de suporte da família Preventiva 4 368 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Utilizou adequadamente as linhas para mostrar o tipo de relação entre a família e os grupos destacados 8 Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com a atenção que recebe da sua família quando algo está te incomodando?” 9 Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com a maneira com que a sua família discute as questões de interesse comum e compartilha com você a resolução dos problemas?” 10 Perguntou à Dona Anete: “Sente que a sua família aceita seus desejos de iniciar novas atividades ou de realizar mudanças no seu estilo de vida?” 11 Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com a maneira com sua família expressa afeição e reage em relação aos seus sentimentos de raiva, tristeza e amor?” 12 Perguntou à Dona Anete: “Está satisfeita com a maneira como você e sua família passam o tempo junto?” 13 Calculou o A.P.G.A.R. familiar com base nas respostas da Dona Anete: quase sempre – às vezes – raramente – às vezes – às vezes. Preventiva 5 369 Voltar para o índice Caso Clínico 5 Você recebe em seu ambulatório mulher de 35 anos com dor tipo quei- mação em punho direito há 3 meses, com irradiação para os 3 primei- ros dedos e mão ipisilateral. Refere piora durante o trabalho intenso e à noite. Trabalha como caixa de supermercado há 5 anos. Tarefas 1. Faça a anamnese direcionada. 2. Realize o exame físico direcionado. 3. Solicite exames complementares. 4. Qual a principal hipótese diagnóstica e conduta? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Questionou sobre a história pregressa da moléstia atual 2 Questionou sobre a situação laboral 3 Questionou sobre doenças prévias 4 Questionou sobre uso de medicamentos 5 Solicitou consentimento para realizar exame físico 6 Higienizou as mãos 7 Realizou exame físico geraladequado 8 Realizou exame físico dos membros superiores adequado 9 Solicitou ultrassonografia de punho 10 Chegou ao diagnóstico correto de síndrome do túnel do carpo 11 Chegou ao diagnóstico correto de Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (LER/DORT) Preventiva 5 370 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 12 Indicou adequar as condições de trabalho com intervalos e rodízios de função 13 Contraindicar o uso de AINES diário Preventiva 6 371 Voltar para o índice Caso Clínico 6 Você é médico de uma enfermaria hospitalar e recebe o telefonema do pronto-socorro que irá internar a paciente M. B. D., de 28 anos, com quadro de pneumonia bacteriana com indicação de antibioticotera- pia endovenosa. Paciente é admitida na enfermaria hemodinamica- mente estável e eupneica em ar ambiente. Você prescreve o antibiótico da paciente (Ceftriaxone, de acordo com o protocolo do hospital) antes mesmo de conversar com a paciente e após 30 minutos é chamado pela enfermeira, pois a paciente apresen- tava-se cianótica, com intensa dispneia, edema facial e lesões cutâ- neas de urticária. Paciente evolui com necessidade de intubação orotraqueal, droga vasoativa e transferência para a UTI. Ao descrever o ocorrido no prontuário da paciente, você nota que ela é alérgica a cefalosporinas, sendo isso identificado no prontuário de forma bastante clara, e nota que a paciente estava com uma pulseira vermelha, típica de pacientes com alergia no hospital. Tarefas 1. Realize o atendimento da paciente. 2. Converse com os familiares da paciente que aguardam a equipe para entregar os pertences da paciente. 3. Considerando a vontade do paciente, qual deve ser a conduta da equipe médica? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Higienizou as mãos e se apresentou à paciente 2 Identificou reação anafilática 3 Prescreveu adrenalina 4 Solicitou monitoração e acesso periférico 5 Apresentou-se como médico 6 Cumprimentou cordialmente os familiares Preventiva 6 372 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 7 Contou que paciente desenvolveu anafilaxia à medicação prescrita 8 Esclareceu os motivos da transferência para a UTI Preventiva 7 373 Voltar para o índice Caso Clínico 7 Você é funcionário da vigilância epidemiológica de um município e vai visitar uma Unidade Básica de Saúde com população adscrita de aproximadamente 8 mil habitantes no início da pandemia de Covid- 19 para orientar sobre os fluxos de atendimento dos sintomáticos res- piratórios e proteção da equipe e de outros pacientes. Tarefas 1. Converse com o gestor da Unidade Básica de Saúde para identificar qual o cenário atual, as características do território e o fluxo de encaminhamento à urgência. 2. Gestor da Unidade solicita auxílio em relação ao acolhimento dos sintomáticos respiratórios e ao que fazer com os pacientes crônicos e com comorbidades. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentou cordialmente o gestor 2 Questionou sobre a existência de 2 equipes 3 Questionou o número de funcionários 4 Identificou equipe incompleta (gestor relata apenas 1 médico, 2 enfermeiros, 5 técnicos e 3 agentes comunitários) 5 Questionou a distância do serviço de urgência mais próximo 6 Identificou que é um território rural (ao questionar o gestor sobre as características do território o gestor relata território rural) 7 Sugeriu oferta de máscara a todo paciente com sintomas respiratórios 8 Sugeriu aumentar disposição de álcool gel em toda unidade 9 Sugeriu sala de espera separada dos demais pacientes Preventiva 7 374 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 10 Orientou sobre paramentação completa dos profissionais que atenderão os sintomáticos respiratórios 11 Sugeriu telemedicina/teleatendimento dos pacientes de risco Preventiva 8 375 Voltar para o índice Caso Clínico 8 Você está em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e atende uma paciente de 30 anos de idade que chega para uma consulta agendada. Exame físico peso: 55 kg; altura: 160 cm; temperatura axilar: 36,8°C; frequência respiratória: 20 irpm; frequência cardíaca: 90 bpm; pressão arterial: 110 x 80 mmHg; músculo esquelético: ▶ contratura muscular cervical; ▶ sem limitação de amplitude do movimento de coluna cervical e ombro direito; ▶ sem alteração da cor da pele no local da dor; ▶ sem edema de articulações; ▶ Radiografias de ombro direito e de coluna cervical: normais. Tarefas 1. Realize a anamnese. 2. Interprete e verbalize achados no exame físico e em laudos de exames comple- mentares. 3. Formule e comunique a(s) hipótese(s) diagnóstica(s). 4. Indique verbalmente a(s) conduta(s) e dê orientações à paciente. Preventiva 8 376 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Relação médico-paciente: ▶ cumprimentou a paciente, perguntou seu nome e identificou-se; ▶ perguntou o motivo da vinda da paciente; ▶ ouviu com atenção a queixa sem interromper a sua fala, demonstrando interesse por sua história; ▶ olhou para a paciente durante a maior parte da consulta. 2 Perguntou sobre características da dor: ▶ início; ▶ frequência; ▶ duração; ▶ tipo; ▶ intensidade; ▶ localização; ▶ fatores de piora; ▶ fatores de melhora; ▶ impacto na funcionalidade; ▶ limitação de movimento. 3 Investigou: ▶ história familiar; ▶ histórico ocupacional (atividades laborais, condições de trabalho); ▶ trabalho na atualidade, incluindo ambiente e processo. 4 Investigou sintomas de transtorno de ansiedade generalizada: ▶ preocupações; ▶ tensão muscular; ▶ irritabilidade; ▶ alteração no sono; ▶ alteração do apetite; ▶ alteração da atenção ou concentração. 5 Investigou sintomas específicos de depressão não compartilhados com transtorno de ansiedade generalizada: ▶ tristeza; ▶ perda de interesse ou prazer; ▶ ideação ou plano suicida; ▶ pensamentos de ruína ou culpa. Preventiva 8 377 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 6 Solicitou e interpretou o exame físico (sem alterações, exceto contratura muscular cervical) e comunica o resultado à paciente 7 Interpretou o laudo do exame de RX da coluna cervical e do ombro direito (sem alterações) e comunica o resultado à paciente 8 Comunicou o diagnóstico de dor crônica devido a lesão por esforço repetido (LER), relacionada ao trabalho (DORT) 9 Comunicou o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) 10 Comunicou a importância da longitudinalidade do cuidado da condição crônica pela equipe de saúde da família, com possibilidade de matriciamento Preventiva 9 378 Voltar para o índice Caso Clínico 9 Você se encontra em um Ambulatório de Atenção Secundária e vai realizar o atendimento de um homem com 45 anos de idade. Relatório médico: Paciente do sexo masculino, 45 anos de idade, com hipertensão arterial severa, mal controlada e sintomático. Há 1 mês, na consulta da UBS, foi modificado esquema de tratamento anti-hipertensivo combinando um bloqueador de receptor de angiotensina e um diurético de alça em doses adequadas. Solicitados exames complementares (anexos). Encaminhado para Atenção Secundária. Preventiva 9 379 Voltar para o índice Exames laboratoriais Hemácias = 3.400.000/dL; Hemoglobina = 11,2 g/dL; Hematócrito = 34%; Glicose = 92 mg/dL; Leucócitos = 5.200/mm³; Plaquetas = 250.000/mm³; Creatinina = 1,6 mg/dL; K+ sérico = 3,6 mEq/L; Exame Qualitativo de Urina (EQU): proteína na urina = ++/4. Exame físico Peso: 95 kg; Altura: 175 cm; IMC: 31 kg/m²; Frequência cardíaca: 84 bpm; Pressão arterial: 120 mmHg x 80 mmHg; Demais sistemas sem alterações. Fundoscopia: cruzamentos patológicos, arteríolas em “fio de cobre” ou “fio de prata”; pontos de hemorragia. Tarefas 1. Realize o atendimento do paciente. 2. Qual o diagnóstico e a orientação terapêutica? Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Cumprimentouo paciente e identificou-se adequadamente? 2 Avaliou se a cefaleia e a visão turva diminuíram com o controle da pressão arterial? Preventiva 9 380 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 3 Interpretou o exame físico quanto à alteração de fundo de olho: retinopatia hipertensiva (cruzamentos patológicos, arteríolas em “fio de cobre” ou “fio de prata”; pontos de hemorragia)? 4 Identificou nos resultados de exames: ▶ hemograma: identifica anemia; ▶ bioquímica sanguínea: identifica aumento da creatinina; ▶ EQU: identifica proteinúria. 5 Analisou/interpretou radiografia de tórax: identificou aumento da área cardíaca ou hipertrofia ventricular esquerda? 6 Analisou/interpretou alteração estrutural no eletrocardiograma: identificou hipertrofia ventricular? 7 Explicou o comprometimento dos órgãos-alvo: ▶ Renal: perda de função renal; ▶ Cardíaco: cardiomegalia hipertensiva. 8 Orientou sobre a importância do retorno ao ambulatório para verificação do controle pressórico? 9 Orientou sobre a importância do retorno ao ambulatório para avaliação do comprometimento dos órgãos-alvo? Preventiva 10 381 Voltar para o índice Caso Clínico 10 Você é o(a) médico(a) de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e está realizando uma ação assistencial em atenção domiciliar a um paciente de 73 anos de idade, viúvo, sem filhos, aposentado, sob seus cuida- dos há 1 ano, que teve alta hospitalar há 1 dia, após infarto agudo do miocárdio. Você atendeu esse paciente na UBS há 10 dias, com queixa de epigas- tralgia e o medicou com omeprazol. Paciente de 73 anos de idade, atendido no Serviço de Emergência desta instituição há 9 dias, hemodinamicamente estável, com esta- belecimento do diagnóstico de infarto agudo do miocárdio de parede inferior, com boa evolução clínica após angioplastia com colocação de stent. Recebe alta hoje para seguimento na Unidade Básica de Saúde de referência, com consulta agendada de retorno em nosso hospital em 15 dias. Prescrição de alta: betabloqueador e antiagregante plaquetário. Tarefa 1. Realize ação assistencial em atenção domiciliar. Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 1 Reconstruiu relacionamento de confiança com paciente do seguinte modo: ▶ cumprimentou o paciente; ▶ explicou o motivo da visita domiciliar; ▶ escutou atentamente, sem interromper a sua fala, demonstrando interesse por sua história; ▶ sintonizou-se com sentimentos vividos pelo paciente no momento (empatia); ▶ reconheceu o ressentimento do paciente com o(a) médico(a). 2 Desenvolveu comunicação não verbal: ficou em pé, se aproximou, direcionou e sustentou o olhar para o paciente em grande parte do tempo da visita 3 A partir da pergunta: “eu não tinha pensado que era um problema no meu coração, mas o(a) senhor(a) não podia ter pensado nisso?”, reconheceu que a dor do paciente poderia ter sido melhor investigada Preventiva 10 382 Voltar para o índice Adequado Parcialmente Adequado Inadequado 4 A partir da pergunta: “o que será da minha vida com esse coração fraco? Eu tive um infarto.”, ponderou o modo de vida do paciente no passado, presente e futuro, levando em consideração necessariamente os seus desejos e interesses na vida e construiu com o paciente um plano de cuidado individual e de autocuidado, valorizando a sua participação ativa. ▶ Observação: Considerar inadequado se houver imposição da mudança, baseando-se apenas em informações biomédicas. 5 Orientou o paciente a respeito de nutrição: ▶ encorajou redução da ingesta diária de sal, gorduras saturadas / trans e colesterol; ▶ estimulou aumento de ingesta de frutas, vegetais e peixes; ▶ pactuou com o paciente a meta a ser avaliada em toda consulta (IMC entre 18,5- 24,9 kg/m² e circunferência abdominal <102 cm). 6 Orientou o paciente acerca da atividade sexual, que pode ser reiniciada em 2 a 4 semanas após a alta hospitalar 7 Orientou o paciente a respeito da manutenção da prescrição medicamentosa pós-alta 8 Orientou o paciente da necessidade de acompanhamento na UBS e de plano integrado de cuidado pela equipe de saúde da família 9 Orientou o paciente acerca da importância de retorno às consultas com o especialista da unidade hospitalar de referência para o caso Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO 383 Voltar para o índice ROTEIRO PROVA PRÁTICA – DECLARAÇÃO DE ÓBITO PRIMEIRA CENA A cena começa com o médico na emergência de um hospital, durante o plantão da madrugada, recebendo uma ligação de um enfermeiro do andar dizendo que um paciente de tinha evoluído para óbito há 5 minutos e que precisa de um médico para atestar o óbito. Você pergunta sobre o caso e ele te informa o seguinte: BCV, 87 anos, sexo masculino, hipertenso e diabético, deu entrada no hospital há 15 dias por conta de fratura transtrocantérica à direita após queda de escada. Paciente e familiares optaram por realizar a cirurgia para osteossíntese. Após o procedimento cirúrgico, paciente ficou 3 dias na UTI, tendo sido encaminhado à enfermaria de ortopedia há 10 dias. Paciente não fez uso de anticoagulação profilática, mesmo não havendo contraindicações, e evoluiu com tromboembolismo pulmonar (TEP) há 3 dias. Paciente e familiares se negaram a encaminhá-lo novamente à UTI, e decla- raram que não queriam procedimentos invasivos como intubação, acesso venoso central ou ressuscitação. Equipe priorizou anticoagulação e medidas para dor e desconforto respiratório. Paciente apresentou insuficiência respiratória secundária ao TEP, e cursou com parada cardiorrespiratória. Equipe não procedeu com a RCP e entrou em contato para atestar o óbito. Sobre esse caso: A. Não deve haver declaração de óbito visto que paciente optou por não ser ressuscitado B. Não deve haver declaração de óbito já que houve erro médico na condução do caso C. Não deve haver declaração de óbito visto que paciente tinha mais de 85 anos D. Deve haver preenchimento da declaração de óbito Resposta correta: letra D. Se houve óbito, deve haver preenchimento da declaração de óbito. SEGUNDA CENA Após passar o caso, o enfermeiro te pergunta se você irá preencher a declaração de óbito desse paciente. Sobre a responsabilidade do preenchimento dessa D.O.: A. Como o enfermeiro vinha acompanhando esse, ele é o profissional mais indicado para preencher a declaração. B. Como o paciente não vinha sendo acompanhado por você, o mais indicado é esperar o ortopedista chegar no plantão seguinte para preencher a declaração. Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO 384 Voltar para o índice C. Após exame direto do corpo, caso o óbito seja atestado, esse paciente deve ser encaminhado ao IML. D. Como você é o médico plantonista/substituto disponível naquele momento e com acesso ao prontuário, você deve ir à enfermaria, examinar diretamente o corpo e atestar o óbito, preenchendo a declaração. Resposta certa: letra C Como o paciente deu entrada no hospital por conta de uma fratura decorrente de um trauma, trata-se de uma causa não-natural. Por isso, o paciente deve ser enca- minhado ao Instituto Médico Legal para que um médico perito realize o preenchi- mento da declaração de óbito. Observações: A. Preenchimento da Declaração de Óbito é ato médico, não podendo ser feito por outros profissionais B. Você, como médico substituto/plantonista com acesso ao prontuário, pode examinar o corpo e atestar o óbito (caso fosse causa natural), não havendo necessidade de esperar que o médico assistente chegasse ao plantão. TERCEIRA CENA Agora você é o perito no Instituto Médico Legal que recebe o corpo para proceder com o preenchimento da Declaração de Óbito. Você confirma, no seu exame físico, que o paciente cursou com parada cardiorrespiratória após insuficiência respirató- ria secundária a um TEP maciço. Além disso, percebe que há uma incisão cirúrgica no quadril direito. Duas radiografias trazidas junto com o paciente evidenciam que o mesmo cursou com uma fratura transtrocantérica à direita, sendo submetido aosteossíntese. No prontuário está descrito que o paciente e os familiares afirmaram que o mesmo caiu da escada em sua residência. Agora é hora de preencher as causas do óbito desse paciente. Qual a causa ime- diata do óbito? A. Parada cardiorrespiratória B. Insuficiência respiratória C. Erro médico D. Fratura transtrocantérica Resposta certa: letra B O paciente veio a óbito por insuficiência respiratória. A parada cardiorrespiratória já significa que houve óbito, não sendo, portanto, causa do óbito. É um erro muito comum no preenchimento da D.O. incluir parada cardiorrespiratória ou falência múltipla dos órgãos como causas imediatas do óbito. Preventiva DECLARAÇÃO DE ÓBITO 385 Voltar para o índice Qual a causa básica do óbito desse paciente? A. Insuficiência respiratória B. Queda da escada C. Tromboembolismo pulmonar D. Fratura transtrocantérica Resposta certa: letra B Podemos considerar como causas de óbito as doenças, estados mórbidos ou lesões que produziram o óbito. No caso de lesões, devemos incluir as circunstâncias do aci- dente ou da violência que produziram a lesão. Por isso, devemos pensar da seguinte forma: o paciente cursou com insuficiência respiratória por conta do TEP maciço. Esse TEP foi desenvolvido após fratura transtrocantérica e período de imobilização. A fratura ocorreu devido à queda da escada. Por isso, o primeiro evento que levou à produção do óbito do paciente foi a queda da escada, sendo, assim, considerada a causa básica do óbito. ALTERNATIVA COM CASO MAIS RESUMIDO (SE O CASO TIVER FICADO MUITO GRANDE, HÁ ALTERNATIVAS DE CASOS MENORES PARA A PRIMEIRA E A TERCEIRA CENA) PRIMEIRA CENA BCV, 87 anos, sexo masculino, hipertenso e diabético, deu entrada no hospital há 15 dias por conta de fratura transtrocantérica à direita após queda de escada. Enca- minhado à enfermaria de ortopedia após cirurgia para osteossíntese. Paciente não fez uso de anticoagulação profilática e evoluiu com tromboembolismo pulmonar (TEP) há 3 dias. Paciente e familiares optaram por negar encaminhamento à UTI, acesso central, intubação e ressuscitação em caso de PCR. Paciente apresentou insuficiência respiratória secundária ao TEP, e cursou com parada cardiorrespira- tória. Equipe não procedeu com a RCP e entrou em contato para atestar o óbito. TERCEIRA CENA Você, perito do IML, recebe o corpo para proceder com o preenchimento da D.O. Após exame direto do paciente, você confirma que o mesmo cursou com insufi- ciência respiratória decorrente de um TEP maciço, tendo evoluído com PCR. Além disso, o mesmo apresenta incisão cirúrgica em quadril à direita e duas radiografias demonstrando que houve osteossíntese de fratura transtrocantérica. No prontuário, há relato de queda de escada como evento que levou à fratura. Agora é hora de preencher as causas do óbito desse paciente. Qual a causa ime- diata do óbito? NOVA PROVA PRÁTICA NOVA PROVA PRÁTICA Mentoria Como é a prova prática e quais as modalidades? Como poderá ser a nova prova prática após o Covid-19? Superando o inesperado Como montar o currículo? Pontuações atribuídas a entrevista e currículo em cada instituição A entrevista USP São Paulo (USP-SP) USP – SP 2017 USP – SP 2019 UNIFESP UNIFESP 2018  5 minutos por questão UNIFESP 2019 UNIFESP 2020 UNICAMP UNICAMP 2018 UNICAMP 2019 UNICAMP 2020 Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) Santa Casa de São Paulo 2018 Santa Casa de São Paulo 2019 Santa Casa de São Paulo 2020 Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) Hospital Albert Einstein 2019 Hospital Albert Einstein 2020 USP Ribeirão Preto (USP-RP) USP – RP 2018 USP – RP 2019 USP – RP 2020 UNESP UNESP 2018 UNESP 2019 UNESP 2020 CHECKLISTS Cirurgia Clínica Médica Ginecologia e Obstetrícia Pediatria Preventiva