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Resumo - Assistência de Enfermagem Rede Básica

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JAINE SILVA FONSECA 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO 
Trabalho apresentado ao curso de Enfermagem, do Centro 
Universitário Guanambi – UNIFG, como requisito de 
avaliação na disciplina de Estágio Supervisionado 1 – Rede 
Básica. 
Preceptora: Ilária Amaral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI-BA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem 
negativos, os próximos devem ser realizados a cada 3 anos; 
▪ Exames periódicos devem seguir até os 64 anos de idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença 
neoplásica pré-invasiva, interrompe-se quando essas mulheres tiverem pelo menos 2 exames negativos 
consecutivos nos últimos 5 anos; 
 
▪ Para mulheres com mais de 64 anos de idade e que nunca 
se submeteram ao exame citopatológico, deve-se realizar 
2 exames com intervalo de 1 a 3 anos. Se ambos os exames 
forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas 
de exames adicionais; 
▪ Mulheres submetidas à histerectomia total por lesões 
benignas, sem história prévia de diagnóstico ou 
tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser 
excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames 
anteriores normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo 
do útero. Permite a detecção das lesões precursoras do câncer de 
colo de útero, e, da doença em estágios iniciais, antes mesmo do 
aparecimento dos sintomas. 
 
 
É importante informar para a mulher antes de cada consulta: 
▪ Não ter relações sexuais (mesmo com camisinha) e evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e 
anticoncepcionais locais, nas 48 horas anteriores à realização do exame; 
▪ No dia do exame, não pode estar menstruada; 
▪ Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame ginecológico, sem prejuízo para sua saúde e a do 
bebê. 
 
 
Periodicidade de realização (Recomendações): 
Dados de identificação, aspectos sociais e emocionais, história familiar, 
antecedentes pessoais, história obstétrica, método contraceptivo usado 
(encaminhar para planejamento familiar se necessário), informações 
sobre os diversos aparelhos e estado geral da saúde. 
Mamas, gânglios linfáticos cervicais e axilares, identificar possíveis 
pintas ou manchas sugestivas de CA de pele, inspeção da genitália 
externa e coleta de material para citologia oncótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Queixa atual; 
• Data da última menstruação (DUM); 
• Idade da primeira menstruação (Menarca); 
• Início da atividade sexual (Sexarca); 
• Presença de corrimento: coloração, odor e prurido; 
• Uso de método contraceptivo; 
• Presença de dor e/ou sangramento no ato sexual; 
• Sangramento fora do período menstrual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Inspeção estática: 
• Colocar a cliente sentada, com o tronco desnudo e os braços apoiados na coxa; 
–
- Observar: simetria, tamanho, contorno, forma, pigmentação areolar, aspecto da papila, 
presença de abaulamento e/ou retrações, saída espontânea de secreção e características da 
pele. 
✓ Inspeção dinâmica: 
• A cliente permanece sentada e solicita-se a elevação dos braços ao longo do segmento cefálico 
e que ela coloque as mãos atrás da nuca, fazendo movimentos de abrir e fechar os braços; 
- Observar: presença de retrações ou exacerbações de assimetrias, além de verificar 
comprometimento do plano muscular em caso de carcinoma. 
✓ Palpação da região axilar: 
• A cliente permanece sentada. Apoia o braço do lado a ser examinado, no braço do examinador. 
✓ Palpação da região supraclavicular: 
• A cliente permanece sentada. Palpar a região supraclavicular à procura de linfonodos palpáveis. 
✓ Palpação das mamas: 
• Colocar a cliente em decúbito dorsal e as mãos atrás da nuca. Iniciar a palpação com a face 
palmar dos dedos sempre de encontro ao gradeado costal, de forma suave, no sentido horário, 
partindo da base da mama para a papila, inclusive o prolongamento axilar; 
- Observar a presença ou ausência de massa palpável isolada. 
✓ Expressão de aréola e papila mamária: 
• A cliente permanece deitada. Pressionar a aréola entre os dedos polegar e indicador, observando 
presença de secreção; 
• Repetir o movimento na papila mamária. 
: 
OBS: Colocar a paciente em posição ginecológica, providenciando uma boa iluminação. 
✓ Inspeção da região vulvar: 
• Observar presença de lesões cutâneas da região ano vulvar como pediculose, intertrigo, eritema, 
eczema das pregas gênito-crurais; lesões atróficas acentuadas, processos inflamatórios 
reacionais difusos; 
• Observar a distribuição dos pelos e do tecido adiposo e a morfologia da região pubiana (podem 
ser alteradas nas insuficiências hormonais ou em certas afecções cutâneas); 
• Observar o vestíbulo (sede de ulcerações de várias naturezas), presença de hipertrofia do clitóris 
• Observar meato uretral em busca de anomalias de desenvolvimento, presença de secreções; 
• Observar o orifício vaginal em busca de secreções, presença de prolapso dos órgãos genitais 
internos; 
• Observar presença de abcessos da glândula de Bartholin. 
✓ Exame especular: 
• Recomenda-se em casos de pessoas idosas ou de vagina ressecada o uso do espéculo 
umedecido com soro fisiológico; 
• Introduza o especulo em posição vertical e ligeiramente inclinado (inclinação de 15°); 
• Iniciada a introdução faça uma rotação de 90 graus deixando-o em posição transversa, de 
modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal; 
• Uma vez introduzido totalmente na vagina abra-o lentamente com delicadeza e, se ao 
visualizar o colo houve grande quantidade de muco ou secreção, seque-o delicadamente com 
uma gaze montada em uma pinça, sem esfregar para não perder a qualidade do material a 
ser colhido; 
 
 
 
 
 
• Inspecionar o colo uterino anotando: cor, lacerações, lesões, ulcerações (deve ser feito no 
momento da retirada do espéculo); 
 
 
 
 
 
 
• Utilize a espátula de madeira tipo Ayres, do lado que apresenta reentrância; 
• Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, 
fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento de 360 graus, em torno de 
todo o orifício, procurando exercer uma pressão firme mais delicada, sem agredir o colo, para 
não prejudicar a qualidade da amostra; 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Realizar coleta da ectocervice e fazer um esfregaço na lâmina utilizando 1/3 do espaço 
disponível; 
• Com a escovinha, realizar a coleta da endocervice, fazendo um esfregaço na lâmina, ocupando 
o restante do espaço disponível; 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fazer a fixação da lâmina imediatamente após a coleta, armazenando as lâminas 
separadamente em recipiente adequado. 
✓ Orientar o retorno para avaliação do resultado do exame, de acordo com a rotina do serviço; deve-
se convocar as clientes cujo exames estão alterados ou clientes faltosos; 
✓ Verificar habilidade no manuseio do preservativo e estimular o seu uso em todas as relações sexuais, 
mesmo com parceiro único; 
✓ Informar sobre preservativo feminino, viabilizando o seu uso; 
✓ Em caso de prurido, prescrever medicação adequada; 
✓ Esclarecer os riscos de se ter vários parceiros sem o uso de preservativos; 
✓ Orientar o uso de roupas mais folgadas e de algodão que facilitem a ventilação e diminua a umidade 
local; 
✓ Enfatizar a importância de tratar o parceiro e o uso correto da medicação; 
✓ Evitar a relação sexual no período de tratamento caso não seja possível, fazer uso do preservativo; 
Observar e anotar após coleta: 
• Integridade do colo, utilizandoas figuras ao lado para a 
descrição dos achados; 
• Presença de corrimento, sangramento ou dor no procedimento. 
 
✓ Importância do retorno após 15 dias de término do tratamento; 
✓ Orientar que, diante de qualquer dúvida ou reação medicamentosa, deve-se procurar algum 
profissional da equipe para melhores esclarecimentos; 
✓ Orientar higiene pessoal mais frequente durante o fluxo menstrual; 
✓ Orientar a não ingerir bebida alcoólica durante o tratamento e até 24 horas após a sua conclusão; 
✓ Orientar o modo correto da higiene dos genitais e peças intimas; 
✓ Evitar uso de talco e outros produtos perfumados; 
✓ Evitar o abuso de antibióticos; 
✓ Evitar o uso do papel higiênico perfumado, áspero e colorido; 
✓ Fatores agravantes de corrimento: 
• Deficiência hormonal; 
• Duchas vaginais; 
• Obesidade; 
• Doenças endócrinas como diabetes; 
• Uso de imunossupressores; 
• Uso de anticoncepcional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME CITOPATOLÓGICO NORMAL 
ADEQUALIDADE DA AMOSTRA SATISFATÓRIA INSATISFATÓRIA 
CÉLULAS REPRESENTATIVAS 
RESULTADO ACHADOS CONDUTA 
NORMAL Dentro dos limites da 
normalidade no material 
examinado 
Não necessita tratamento 
ALTERAÇÕES CELULARES 
BENIGNAS (REATIVAS OU 
REPARATIVAS) 
Inflamação sem identificação de 
agente: 
 
ECTOPIAS Não exige qualquer tratamento, 
exceto se há sangramento na 
relação sexual ou corrimento 
excessivo 
VAGINITES Medidas de higiene, tratamento 
sintomático e tratamento da 
causa 
CERVICITES Avaliar agente causador e 
realizar tratamento de acordo 
cada um 
METAPLASIA ESCAMOSA IMATURA Reparativa Não necessita tratamento, 
orientar medidas protetivas 
contra HPV, pois essa condição 
aumenta a susceptibilidade de 
desenvolvimento/evolução deste 
vírus 
ATROFIA COM INFLAMAÇÃO Período climatério Não necessita tratamento 
RADIAÇÃO Tratamento de C.A de colo de 
útero 
Não necessita tratamento 
ACHADOS MICROBIOLÓGICOS Lactobacillus sp., cocos, outros 
cocos, bacilos 
Microrganismos comuns da flora 
vaginal 
 
 EXAME CITOPATOLÓGICO ANORMAL 
RESULTADO ACHADOS IDADE CONDUTA 
CÉLULAS ESCAMOSAS 
ATÍPICAS DE SIGNIFICADO 
INDETERMINADO 
(ASCUS) 
Possivelmente não 
neoplásicas (ASC-US) 
 
< 25 anos Repetir anualmente 
Entre 25 e 29 
anos 
Repetir a citologia em 12 
meses 
≥ 30 anos Repetir a citologia em 6 
meses 
 Não se podendo afastar 
lesão de alto grau 
(ASC-H) 
 Encaminhar para colposcopia 
CÉLULAS GLANDULARES 
ATÍPICAS DE SIGNIFICADO 
INDETERMINADO (AGC) 
Possivelmente não 
neoplásicas ou não se 
podendo afastar lesão 
de alto grau 
 Encaminhar para colposcopia 
CÉLULAS ATÍPICAS DE 
ORIGEM INDEFINIDA (AOI) 
Possivelmente não 
neoplásicas ou não se 
podendo afastar lesão 
de alto grau 
 Encaminhar para colposcopia 
LESÃO DE BAIXO GRAU 
(LSIL) 
NIC I < 25 ANOS Repetir anualmente 
NIC I ≥ 25 ANOS Repetir citologia em 6 meses 
LESÃO DE ALTO GRAU 
(HSIL) 
NIC II ou NIC III Encaminhar para colposcopia 
LESÃO INTRAEPITELIAL DE 
ALTO GRAU NÃO PODENDO 
EXCLUIR MICROINVASÃO 
Câncer Encaminhar para colposcopia 
CARCINOMA ESCAMOSO 
INVASOR 
Câncer Encaminhar para colposcopia 
ADENOCARCINOMA IN 
SITU (AIS) OU INVASOR 
Câncer Encaminhar para colposcopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Ser observador, atencioso e cortês com o cliente; 
▪ Estar receptivo: ouvir atentamente demonstrando interesse em relação às necessidades do cliente, 
suas preocupações e problemas; 
▪ Ser resolutivo considerando as necessidades em saúde possíveis de serem atendidos na unidade; 
▪ Traçar estratégias que contemplem a utilização das rotinas de acordo com as necessidades do 
cliente; 
▪ Ser criativo, encontrando soluções de acordo com cada situação. 
Destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial 
e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, 
permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos 
de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados 
para o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do 
usuário do Sistema Único de Saúde – SUS. 
Beneficios 
▪ Orienta os gestores públicos na adoção de estratégias de 
intervenção; 
▪ Permite conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão 
arterial e do diabetes mellitus na população 
 
▪ Cadastra e acompanha a situação dos portadores de 
hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus em todo o 
país; 
▪ Gera informações fundamentais para os gerentes 
locais, gestores das secretarias e Ministério da Saúde; 
▪ Disponibiliza informações de acesso público com 
exceção da identificação do portador; 
▪ Envia dados ao CadSUS. 
 
Funcionalidades 
Atitudes do enfermeiro na Consulta: 
 
 
 
 
–
▪ Identificação do cliente (dados socioeconômicos, ocupação, moradia, lazer e religião); 
▪ Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
▪ Medicações em uso e presença de efeitos colaterais; 
▪ Hábitos de vida: 
o Fatores de risco (tabagismo, alcoolismo, obesidade, dislipidemia, sedentarismo e estresse); 
o Alimentação; 
o Sono e repouso; 
o Higiene; 
o Funções fisiológicas; 
▪ Queixas atuais, principalmente as indicativas de lesão de órgão-alvo, tais como: 
- Tontura, cefaléia, alterações visuais, dor precordial, dispneia, paresia, parestesias e edema e lesões de 
MMII. 
▪ Percepção do cliente frente à patologia, tratamento e autocuidado; 
–
▪ Aparência pessoal; 
▪ Altura, peso corporal, cintura e IMC; 
▪ Pressão arterial sentado e deitado; 
▪ Frequência cardíaca e respiratória; 
▪ Pulso radial e carotídeo; 
▪ Alterações de visão; 
▪ Pele (integridade, turgor, coloração e manchas); 
▪ Cavidade oral (dentes, prótese, queixas, dores, desconfortos, data do último exame odontológico); 
▪ Tórax (ausculta cardiopulmonar) e abdômen; 
▪ MMSS e MMII (unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões); 
▪ Articulações (capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); 
▪ Pés (bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas). 
- Avaliar o grau de risco dos pés de diabéticos (teste do monofilamento), registrando em ficha própria que 
deverá ser anexada ao prontuário. 
 
Interpretação e conclusões quanto às necessidades, problemas e preocupações do cliente para 
direcionar o plano assistencial. 
 
 
São estratégias para prevenir, minimizar ou corrigir os problemas identificados nas etapas anteriores, 
sempre estabelecendo metas com o paciente. 
- Sempre lembrar que o ponto mais importante no tratamento é a educação do paciente, em especial, o 
diabético devido as graves complicações da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Orientar sobre a doença e envelhecimento; 
▪ Medicamentos em uso (indicação, doses, horários, efeitos colaterais); 
▪ Alimentação. Se necessário, encaminhar para nutricionista para plano alimentar; 
▪ Controle de hábitos de vida não saudáveis (fumo, estresse, bebida alcóolica e sedentarismo); 
▪ Percepção de presença de complicações; 
▪ Sinais de hipoglicemia em diabéticos; 
▪ Cuidados com os pés em diabéticos; 
Importante 
–
–
▪ Tem que objetivar resultados concretos e mensuráveis; 
▪ Buscar estratégias para estimular a mudança de comportamento por parte do paciente, pois 
a adoção apenas de medidas de orientação não é suficiente para que esses pacientes mudem 
seu comportamento; 
▪ O envolvimento da família é importante neste processo; 
▪ Estimular o seguimento do tratamento (Adesão) e o autocuidado em todos os encontros com 
o cliente; 
▪ Promover um ambiente tranquilo e confortável respeitandoa privacidade do cliente. 
Importante 
▪ Encaminhar os diabéticos com alterações nos pés para outros profissionais. Conforme fluxo 
estabelecido para o atendimento ao pé diabético; 
▪ Solicitar e avaliar os exames previstos no protocolo; 
▪ Encaminhar a outros profissionais, se necessário; 
▪ Estimular a prática de atividades físicas de acordo com a limitação de cada cliente; 
▪ Estimular a participação da família; 
▪ Estimular a participação em grupos disponíveis dentro e fora da unidade
▪ Ensinar e supervisionar o automonitoramento da glicemia capilar; 
▪ Orientar sobre insulinas (conservação, manipulação, doses, locais de aplicação e 
aplicação). 
 
▪ 
 
 
 
 
 
 
▪ 
Nível Pressão arterial sistólica Pressão arterial 
diastólica 
Ação a tomar 
Hipotensão Inferior a 100 Inferior a 60 Check-up médico 
Valores normais Entre 100 e 140 Entre 60 e 90 Automedição 
Hipertensão limite Entre 140 e 160 Entre 90 e 100 Check-up médico 
Hipertensão moderada Entre 160 e 180 Entre 100 e 110 Consultar o médico 
Hipertensão grave Superior a 180 Superior a 110 Consultar o médico com urgência 
Hipertensão sistólica 
específica 
Superior a 140 Inferior a 90 Consultar o médico 
▪ 
 
▪ 
 
 
▪ 
. 
▪ EAS 
▪ Glicemia em Jejum 
▪ Hemograma 
▪ Colesterol total e frações 
Resultado Situação 
Abaixo de 17 Muito abaixo do peso 
Entre 17 e 18,49 Abaixo do peso 
Entre 18,5 e 24,99 Peso normal 
Entre 25 e 29,99 Acima do peso 
Entre 30 e 34,99 Obesidade I 
Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa) 
Acima de 40 Obesidade III (mórbida) 
FÓRMULA DO IMC 
ALTURA = 
(PESO)² 
 
▪ Triglicerídeos 
▪ Ureia e Creatinina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O atendimento à criança engloba a sequência de ações ou medidas preventivas direcionadas 
desde antes do nascimento até os 5 anos de idade, 
 
 
 
A assistência à saúde do RN na UBS deve começar logo após a alta da maternidade. A equipe 
da UBS poderá captar essas crianças através de: 
▪ Visita domiciliar à puérpera e ao RN nos primeiros 7 a 10 dias após a alta hospitalar; 
▪ Pela Declaração de Nascidos Vivos (via rosa). 
▪ Agendamento realizado por profissional da Maternidade por telefone; 
- O Agente Comunitário de Saúde deverá fazer visita domiciliar à puérpera e ao recém-
nascido nos primeiros 7 a 10 dias após a alta. 
o Os objetivos dessa visita são: 
✓ Orientar os pais sobre as melhores atitudes e comportamentos em 
relação aos cuidados com o RN; 
✓ Identificar precocemente os RN com sinais gerais de perigo; 
 
O QUE É? 
É a arte de promover e proteger a saúde das crianças, através de uma atenção integral, 
compreendendo a criança como um ser em desenvolvimento com suas particularidades. 
▪ Promover o aleitamento materno; 
▪ Crescimento e desenvolvimento adequados; 
▪ Aumento da cobertura vacinal; 
▪ Trabalhar no controle das situações de risco à saúde, visando o não 
comprometimento do potencial de cada criança; 
▪ Garantir um desenvolvimento saudável com o devido acompanhamento físico, 
psíquico, social, afetivo, motor, de aprendizagem e de linguagem. 
Como fazer a captação da criança? 
 
Para estabelecer grupos de risco, prognóstico e ações profiláticas específicas, o RN deve 
ser classificado de acordo com a idade gestacional (IG): 
▪ Pré-termo ou prematuro (RNPT) – IG até 36 semanas e seis dias; 
▪ Termo – IG de 37 a 41 semanas e 6 dias; 
▪ Pós-termo ou pós-maturo – IG de 42 semanas ou mais; 
E conforme o peso de nascimento (PN): 
▪ RN de baixo peso (RNBP) – PN menor que 2.500g; 
▪ RN de peso elevado – PN igual ou maior a 4.500g; 
▪ Adequado para a idade gestacional (AIG) – PN entre os percentis 10 e 90 para a IG; 
▪ Pequeno para a idade gestacional (PIG) – PN menor que o percentil 10 para a IG; 
▪ Grande para a idade gestacional (GIG) – PN maior que o percentil 90 para a IG. 
GRUPO I: ACOMPANHADAS PELA EQUIPE BÁSICA 
DE SAÚDE 
GRUPO II: ACOMPANHADAS POR PEDIATRA OU 
ESPECIALISTA JUNTAMENTE COM A EQUIPE DE 
SAÚDE 
▪ Mãe com baixa escolaridade; 
▪ Mãe adolescente; 
▪ Mãe deficiente mental; 
▪ Mãe soropositiva para HIV, toxoplasmose ou 
sífilis, com criança negativa para estas doenças; 
▪ Morte materna; 
▪ História de óbito de menores de 1 ano na família; 
▪ Condições ambientais, sociais e familiares 
desfavoráveis;
▪ Pais ou responsáveis dependentes de drogas 
lícitas e ilícitas; 
▪ Criança nascida de parto domiciliar não assistido; 
▪ Recém-nascido retido na maternidade; 
▪ Desmame antes do 6º mês de vida; 
▪ Desnutrição; 
▪ Internação prévia; 
▪ Criança não vacinada ou com vacinação atrasada.
▪ Baixo peso ao nascer; 
▪ Prematuridade; 
▪ Desnutrição grave; 
▪ Triagem neonatal positiva para hipotireoidismo, 
fenilcetonúria, anemia falciforme ou fibrose 
cística; 
▪ Doenças de transmissão vertical: toxoplasmose, 
sífilis, AIDS; 
▪ Sem diagnóstico negativo ou ainda não concluído 
para toxoplasmose, sífilis e AIDS; 
▪ Intercorrências importantes no período neonatal, 
notificadas na alta hospitalar; 
▪ Crescimento e/ou desenvolvimento inadequados; 
▪ Evolução desfavorável de qualquer doença. 
Como classificar o risco do RN? 
▪ Situação socioeconômica; 
▪ Condições de moradia; 
▪ Acesso ao serviço de saúde; 
▪ Uso de drogas e álcool; 
▪ Violência doméstica; 
▪ Desemprego; 
▪ Suporte social e familiar; 
▪ Gravidez: desejada (?) planejada (?) aceita (?) 
▪ Há história ou evidência de maus tratos ou 
negligência; 
▪ Escolaridade materna / Saúde materna / Vínculo 
afetivo 
▪ História de depressão ou outros transtornos 
psíquicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Realizar anamnese e exame clínico. 
▪ Avaliar presença de fatores de risco. 
▪ Avaliar: crescimento, desenvolvimento e estado nutricional. 
▪ Avaliar e orientar quanto à imunização. 
▪ Preencher: gráfico de peso, estatura e perímetro cefálico, Cartão da 
▪ Criança e prontuário. 
▪ Orientar sobre as doenças e intercorrências. 
▪ Orientar: alimentação e higiene. 
 
 
 
 
 
 
▪ Realizar visita domiciliar nos primeiros 7 dias após a alta. 
▪ Realizar no mínimo, 7 consultas individuais no 1º ano de vida, sendo 3 
consultas médicas e 4 de enfermagem. 
▪ Participar de grupos educativos, no mínimo por 4 vezes no primeiro ano 
de vida. 
▪ Realizar no mínimo, 2 consultas individuais no segundo ano de vida. 
▪ Realizar no mínimo, 1 consulta individual do terceiro ao quinto ano de 
vida. 
▪ Realizar visitas domiciliares mensais até os cinco anos de vida. 
▪ Realizar consultas mais frequentes para crianças do Grupo II de risco. 
 
 
 
 
 
▪ Antecedentes: pré-natal (solicitar cartão de Pré-Natal), tipo de parto; 
▪ Boletim de APGAR; 
▪ Obter informação: reanimação na sala de parto (?) Procedimento realizado; 
▪ Idade Gestacional / Peso ao nascimento / Comprimento / Perímetro Craniano; 
▪ Internação em Unidade Neonatal – revisar diagnósticos, uso de oxigenioterapia, 
antibioticoterapia, fototerapia, transfusão sanguínea, tempo de permanência 
hospitalar, peso na alta; 
▪ Alimentação: aleitamento materno, fórmula infantil (tipo, diluição), fórmulas especiais; 
▪ Funções eliminatórias; 
▪ Queixas atuais. 
 
 
Avaliar: 
▪ Integridade; 
▪ Cor; 
▪ Mancha mongólica; 
▪ Lesões de pele; 
▪ Nevus; 
▪ Hemangiomas; 
▪ Milium; 
▪ Eritema tóxico do recém-nascido. 
 
 
 
–
 
 
▪ INSPEÇÃO: formato, simetria, abaulamentos, depressões, cavalgamento de suturas; 
▪ MEDIÇÃO: perímetro craniano, avaliar crescimento; 
▪ PALPAÇÃO 
▪ PERCUSSÃO 
 
o A fontanela anterior (bregmática) mede ao 
nascer de 4 a 6 cm e fecha entre 4 e 26 meses. 
o A posterior (lâmbdia) mede 1 a 2 cm e costuma 
fechar por volta de 2 meses. 
EVOLUÇÃO DO PERIMETRO CEFÁLICO ESPERADO 
1º e 2º mês de vida 2 cm por mês 
3º e 4º mês de vida 1,5 cm por mês 
5º ao 12º mês de vida 0,5 cm por mês 
No 2º ano de vida 0,3 cm pormês 
▪ Olhos: avaliar presença e aspecto de secreção, lacrimejamento, fotofobia, anisocória, 
exoftalmia, microftalmia, cor da esclerótica, estrabismo, entre outros. 
▪ Visão: avaliar aspecto e simetria dos olhos, presença da visão através da observação 
de reflexos visuais, constrição visual direta e consensual à luz. 
▪ Ouvidos: observar a forma, alterações, implantação das orelhas. 
- Acuidade auditiva: observar pestanejamento dos olhos, susto ou direcionamento da 
cabeça em resposta ao estímulo sonoro, em crianças maiores sussurrar a uma 
distância de aproximadamente de 3 metros. 
▪ Nariz: verificar presença e aspecto de secreção. Inspeção e palpação, pesquisar desvio 
de septo nasal. 
– Observar porção interna anterior do nariz com iluminação empurrando a ponta para 
cima. 
– Observar coloração da mucosa, condições de cornetos, calibres da via aérea e 
secreção. 
▪ Boca e faringe: iniciar pela inspeção dos dentes, gengivas, face interna das bochechas, 
língua e palatina. 
- Observar tamanho e aspecto das amígdalas, hiperemia, petéquias, gota, pós-nasal e 
placa de secreção. 
▪ Pescoço: inspeção e palpação dos gânglios cervicais, submandibulares e 
retroauriculares. 
- Descrever características: tamanho, consistência, dor, mobilidade, aderência, avaliar 
rigidez da nuca. 
 
 
▪ Observar forma, simetria, sinais de raquitismo e mamas; 
▪ Expansibilidade torácica;
▪ Frequência respiratória:
▪ Ausculta;
▪ Percussão;
- Face anterior, lateral e posterior do tórax.
 
▪ Verificar pulso apical; 
▪ Observar criança quanto à presença de cianose e edema. 
▪ Ausculta: frequência, intensidade, ritmo e qualidade deverão ser avaliados, procurando 
alterações e sua localização. 
- Até 60 ipm em menores de 02 meses de idade; 
- Até 50 ipm de 02 meses a 01 ano de idade; 
- Até 40 ipm entre 01 e 04 anos de idade. 
 
▪ Inspeção: forma, simetria, aspecto, movimentos peristálticos, abaulamentos difusos e 
localizados, depressões difusas ou localizadas, diástases, presença de circulação 
venosa anômala. 
▪ Cicatriz umbilical: aspecto, tumoração, secreção. 
- A mumificação completa ocorre aproximadamente entre o 7º e 10º dia de vida 
▪ Palpação superficial e profunda: sensibilidade, tensão, tumorações, visceromegalias. 
Presença de ascite. 
▪ Fígado: tamanho, consistência, bordas. 
▪ Baço: tamanho, sensibilidade. 
▪ Percussão: timbre, delimitação das vísceras, sensibilidade localizada. 
▪ Ausculta: timbre e presença dos ruídos hidroaéreos. 
As hérnias costumam fechar espontaneamente até os dois anos de idade.
Avaliar: 
▪ Articulações; 
▪ Clavículas; 
▪ Coluna vertebral; 
- Em diversas posições, rigidez, postura, mobilidade e curvatura 
▪ Dedos supranumerários; 
▪ Deformidades de membros; 
▪ Doença displásica do quadril – Realizar Manobra de Ortolani; 
▪ Fratura (tocotraumatismo ou secundária à doença); 
▪ Tônus muscular; 
▪ Pé torto. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Meninos: observar presença de fimose e testículos na bolsa escrotal (criptorquidia), 
pesquisar reflexos cremastéricos, hidrocele, hipospadia ou epispadia. 
▪ Meninas: observar o hímen e presença de secreção vaginal pode ocorrer presença de 
secreção mucóide ou às vezes sanguinolenta nos primeiros dias de vida. 
▪ Observar os comportamentos das crianças comparados ao comportamento 
habitual e esperado para fase de desenvolvimento. 
▪ Avaliar nível de consciência, atividade normal ou habitual, hipoativa ou com 
diminuição do padrão próprio de atividade. 
Desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) 
• Deverá ser observada e questionada a evolução neurológica céfalo-caudal, ou seja: 
– Se sorri espontaneamente no 2º mês; 
– Se a criança apresenta lalação ou balbucio e rola no berço no 3º mês; 
– O sorriso social deve estar presente entre o final do 2º mês e início do 3º (revela acuidade 
visual e capacidade de comunicação). 
– Ao final do 4º mês de vida todas as crianças nascidas de termo conseguirão firmar a cabeça 
de modo completo; 
– Pega objetos e os leva à boca em torno do 4º e 5º mês; 
– Firma ombros e dorso no 5º mês; 
– Senta-se com apoio a partir do 6º mês; 
– Ao final de 9 meses a criança nascida de termo já deve ficar sentada sem apoio com a 
cabeça e o tronco erétil; 
– Põe-se de pé apoiada no 11º ou 12º mês. 
– Aos 18 meses já deve estar andando sozinha. 
– Incentivar adequada estimulação de criança; 
– Observar com atenção os marcos de desenvolvimento, e não tardar o encaminhamento 
para avaliação da equipe a menor suspeita de anormalidade. 
• Reação de Moro: utilizar estimulação de queda de cabeça ou som. Não usar estimulação 
intensa. 
- A criança deve abrir e fechar os braços. 
• Prensão Palmar: colocar o dedo do examinador na palma da mão da criança no nível do 
metacarpo falangiano. 
- A criança responde com flexão de todos os dedos, flexão e adução do polegar, 
simultaneamente. 
• Reflexos de Sucção: é provocado tocando-se os lábios, o que desencadeia movimentos de 
sucção dos lábios e da língua. Este reflexo não deve ser pesquisado imediatamente após a 
mamada. 
- Este reflexo está presente até os três meses de vida. 
• Reflexo Cutaneopalmar: imobilize o membro inferior com a mão apoiada na porção média 
da perna, realizando pequenas e sucessivas excitações na borda externa do pé, na região 
inframaleolar. 
- A resposta será de extensão do hálux (sem ser lenta ou majestosa), com ou sem abertura 
em leque dos dedos 
• Reflexo de Marcha: em suspensão vertical, numa superfície dura, segurando o bebê pelas 
axilas, realizar o contato da planta dos pés com a superfície, a criança estenderá os joelhos, 
que se mantinham semifletidos. 
Desenvolvimento pôndero-estatural (DPE): 
▪ A partir do 2º mês, o esperado para o ganho de peso é de 700 a 1000 gramas/mês (mínimo 
de 10 g/dia). 
▪ Pela aferição de peso e estatura é possível o diagnóstico nutricional. 
▪ Usar a curva de percentil do Cartão da Criança (NCHS). 
- Um dado isolado pouco significa, por isso é importante o seguimento da criança: uma 
curva ascendente mostra evolução favorável, enquanto uma estabilização horizontal ou 
descendência da curva denota sinal de alerta para uma desnutrição. 
 
CRESCIMENTO ESPERADO AO ANO 
1º semestre 15 cm 
2º semestre 10 cm 
1 ano 25 cm 
2 anos 10 a 12 cm 
3 e 4 anos 7 cm 
Até o início da puberdade 5 a 6 cm 
 
• Perda de 10% do peso de nascimento até o 10º dia de vida. 
• Ganho de 20 a 30 g/dia durante os 3 primeiros meses de vida; 
• Triplicação do peso de nascimento até o 12º mês de vida. 
A situação das medidas de peso e altura da criança, em relação à idade, comparadas aos 
percentis da curva padrão (NCHS), define as seguintes categorias para o peso: 
✓ Sobrepeso: Peso no percentil maior ou igual a 97; 
✓ Adequado: Peso entre os percentis 10 e 97; 
✓ Risco nutricional: Peso entre os percentis 10 e 3; 
✓ Desnutrição: Peso menor que o percentil 3; 
Em relação à avaliação longitudinal, reflete a história da criança desde o nascimento até a 
avaliação atual. Considera-se a marcação de vários pontos na curva (pelo menos 3) e avalia-
se o traçado como: 
✓ Ascendente: Satisfatório; 
✓ Horizontal: Sinal de alerta; 
✓ Descendente: Sinal de Perigo 
 
 
 
 
▪ Ferro deve ser suplementado a partir do 6º mês: 
- Sulfato Ferroso 1mg/Kg/dia, dependendo do tipo de aleitamento e alimentação, até o 
final do 24º mês de vida (prescrito pelo médico na consulta de 6 meses). 
▪ Prematuros devem receber: 
- Sulfato Ferroso desde o 2º mês, 2mg/Kg/dia até o 6º Mês de vida, diminuindo-se 
para 1mg/Kg/dia do 6º ao 24º mês. 
▪ A boca de bebê deve ser limpa, após cada mamada e/ou refeição com a ponta de 
uma fralda de pano ou outro tecido macio, umedecido em água filtrada. 
▪ A partir da presença do primeiro dente decíduo, pode-se continuar fazendo a 
higiene da boca, friccionando cuidadosamente o dente. 
▪ Dos 12 aos 18 meses já é possível limpar os dentes da criança com escovas dentais. 
▪ Até os 3 anosde idade a limpeza dos dentes deve ser feita por um dos pais ou 
responsáveis, de maneira mais completa, após a ingestão de alimentos, e antes da 
criança dormir. 
- Em localidades onde a água de abastecimento público é fluoretada, esta limpeza deve 
ser feita só com escova e água, sem dentifrício ou com dentifrício sem flúor, pelo risco 
de ingestão de pasta, comum nas crianças desta faixa etária. 
▪ Entre 3 e 7 anos, após a criança ter escovado os próprios dentes, os pais deverão 
complementar esta higienização. 
▪ Deve-se evitar o excesso de mamadas na madrugada, principalmente mamadeiras 
açucaradas e mesmo o leite materno, principalmente em bebês de mais idade. 
- Oferta inoportuna de alimentos desencadeia risco de aspiração, obesidade e “cárie 
de mamadeira” de difícil tratamento e controle. 
OBS: É importante evitar os anestésicos tópicos em gengivas, entre 
outros, pois isso poderá causar anestesia da orofaringe, dificultando 
o reflexo de deglutição e o aumento do risco de aspiração. 
 
NUTRICIONAIS É um alimento fisiologicamente perfeito para o bebê; a maioria das mulheres
produz leite em quantidade e qualidade adequada às necessidades do seu
bebê (o leite de mães de prematuros é diferente daquelas de bebês de
termo). Colabora efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição
energético-proteica e consequentemente a mortalidade infantil;
IMUNOLÓGICAS Protege a criança contra infecções, principalmente do aparelho digestivo,
pois retarda a exposição da criança a possíveis contaminações alimentares
em ambientes desfavoráveis. Diminui também a probabilidade de processos
alérgicos decorrentes da exposição precoce às proteínas do leite de vaca;
PSICOLÓGICAS Estabelece relação afetiva mãe-filho positiva; 
ECONÔMICAS Representa economia real (em compra de leite em pó, esterilização da água 
e utensílios pela fervura, gasto com gás de cozinha etc.); 
PLANEJAMENTO 
FAMILIAR
Ajuda no espaçamento de nova gravidez, mas é falho em alguns casos 
após os 2 meses, de modo que é preciso orientar a mãe para usar 
outros métodos contraceptivos. 
▪ O leite materno deve ser oferecido exclusivamente para a criança até os primeiros 6 
meses de idade (água e chás não devem ser oferecidos), com o acompanhamento do 
crescimento e ganho ponderal. 
▪ As vantagens do aleitamento materno são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Orientar a mãe a dar o peito toda vez que a criança chorar, mesmo que muitas vezes, isso 
fará com que haja produção de mais leite. 
- Alguns bebês são muito quietos e reclamam pouco, dormindo muitas horas, isso faz 
com que tenham hipoglicemia (pior em prematuros), Pequeno para Idade Gestacional 
(“PIG”) e Grande para Idade Gestacional (“GIG”) e fiquem mais hipoativos ainda. 
▪ Orientar para acordá-los a cada 3 horas para mamar, pelo menos nos primeiros 15 dias 
de vida, depois haverá adaptação natural. 
 
 
 
 
 
 
 
- Solicitar para a mãe que, na medida do possível, procure um lugar privativo, silencioso onde 
ela fique confortável e tranquila, devendo tomar líquidos várias vezes ao dia (6 a 8 copos de 
250ml). 
Orientar: 
▪ Para a mãe fazer uma boa limpeza das mãos e mamas com água e sabão (se possível, uma 
escovação das unhas imediatamente antes de cada ordenha), tentando evitar ao máximo 
que o leite possa ser contaminado; 
▪ Secar as mãos e mamas com toalha limpa; 
▪ Fazer uma massagem circular seguida de outra de trás para frente até o mamilo; 
▪ Estimular suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre os dedos; 
▪ Extrair o leite e desprezar os primeiros jorros de leite de cada lado; 
▪ Colocar o polegar sobre a mama, onde termina a aréola e os outros dedos por baixo 
também, na borda da aréola; 
▪ Comprimir contra as costelas e entre o polegar e o indicador, por trás da aréola; 
▪ Repetir o movimento de forma rítmica, rodando a posição dos dedos ao redor da aréola 
para esvaziar todas as áreas; 
▪ Alternar as mamas a cada 5 minutos ou quando diminuir o fluxo de leite; 
▪ Alertar que a quantidade de leite que se obtém em cada extração pode variar. 
▪ Depois da ordenha, passar algumas gotas de leite nos mamilos; 
▪ Estimular a mãe para oferecer o leite ordenhado através de copo ou colher. 
Obs.: A aparência do leite que se extrai cada vez é variável. No princípio é claro e depois do 
reflexo de ejeção mais branco e cremoso. 
- Alguns medicamentos, alimentos ou vitaminas podem mudar levemente a cor do leite. As 
gorduras do leite boiam ao guardá-lo. 
O leite retirado através da ordenha deverá ser armazenado em um recipiente de vidro 
previamente submerso em água fervente por 15 minutos, o frasco deverá estar bem vedado 
para evitar que o leite absorva odores e outros voláteis nocivos e estocados de acordo com 
as orientações a seguir: 
o Prazo de validade e estocagem: 
– Refrigerador, por 24 horas; 
– Congelador de geladeira (de duas portas) ou congelador, por 15 dias; 
– Apesar de não ser o melhor procedimento, se for necessário, orientamos 
estocar em local fresco, protegido da luz, por 6 a 8 horas; 
– Orientar para colocar uma etiqueta com a data e o horário da coleta. 
Além da importância do aleitamento materno, a mãe deve ser orientada também quando não 
tem disponibilidade de amamentar ou quando se faz necessária a introdução de novos 
alimentos (após o 6º mês). 
• Iniciar um alimento de cada vez, verificando aceitação da criança (evitar “misturas” 
de frutas em sucos ou papas, se houver intolerância não saberemos o que provocou); 
• Considerar o estágio de desenvolvimento da criança ao introduzir os alimentos sólidos 
(o reflexo de protusão da língua pode se manter até o 5º ou 6º mês); 
• Respeitar os hábitos alimentares da família, desde que não haja privação de alimentos 
benéficos para a saúde da criança, como nos tabus alimentares; 
• Orientar quanto ao equilíbrio nutricional, oferecendo alimentos dos 3 grupos: 
construtores/proteicos (carnes, ovos, leguminosas como feijão e grãos), reguladores 
(verduras, legumes e frutas, fontes de fibras e vitaminas) e energéticos (carboidratos, 
doces e gorduras); 
• Dar extrema importância à higiene quanto ao preparo e conservação dos alimentos 
(lavagem das mãos, dos utensílios de cozinha, da esterilização de mamadeiras, 
lavagem de verduras e frutas, fervura, uso de geladeira etc.) 
• Geralmente a introdução dos novos alimentos se inicia no 6º mês, com o suco de frutas 
oferecido às colheradas; 
• A forma líquida e o sabor naturalmente adocicado são de mais fácil aceitabilidade pela 
criança, além das frutas serem boa fonte de vitaminas e minerais; 
• Quando a criança já estiver habituada ao suco, pode-se oferecer as frutas na 
consistência pastosa (papas), sempre uma fruta por vez, verificando-se a 
aceitabilidade da criança; 
• Posteriormente, ao final do 6º mês, é introduzida a refeição de sal, sob a forma de 
papa, que é oferecida na hora do almoço, em substituição a uma das mamadas; 
• Quando o almoço estiver bem adaptado à rotina da criança, introduzir a 2ª refeição de 
sal (jantar) em torno do 7º mês, verificando a aceitabilidade. 
Aleitamento artificial 
Nos casos em que o aleitamento materno não é possível (trabalho materno, doenças 
maternas, óbito da mãe, adoção, não aceitação da mãe) geralmente é utilizado o leite de vaca 
fluido (“in natura”) ou em pó integral ou modificado. 
• A água utilizada deve sempre ser fervida, e se possível, também filtrada; 
• O leite fluído deve ser bem fervido (2 ou 3 “subidas” ou 3 minutos após fervura) para 
esterilização, mesmo os que venham em embalagem longa-vida, e para desnaturação 
das proteínas, facilitando a digestão; 
• As peças de encaixe de mamadeiras, assim como a mamadeira (garrafa), devem ser 
muito bem lavadas e escovadas em água corrente e detergente, e depois sempre 
serem escaldadas para desinfecção e guardadas em recipiente tampado, e de 
preferência em geladeira.Só utilizar mamadeiras que sofreram esse processo, e a 
cada uso deverão ser esterilizadas novamente; 
• Cuidado com leites em pó: erros na diluição são comuns; 
• O açúcar (5%) e a farinha (3%) são adicionados para aumentar o aporte calórico do 
leite, principalmente quando é oferecido diluído. Orienta-se uma quantidade pequena 
para que não se crie o hábito de consumo excessivo do açúcar; 
• Antes de ferver qualquer tipo de leite fluído, devemos adicionar 50ml de água, 
independentemente da quantidade de leite, para compensar a evaporação durante a 
fervura; 
• O amido de milho deverá ser misturado em 50ml de água fria e depois adicionado ao 
leite; as farinhas pré-cozidas (tipo mucilon) podem ser adicionadas diretamente ao 
leite. 
Antecedentes pré e neonatais: 
• A mãe fez pré-natal? 
• Ficou doente durante a gravidez? 
• Fez algum tratamento ou seguimento? 
• Usou drogas (lícitas e ilícitas), investigar HIV. 
• Quantos filhos ela já teve? 
– Quantos vivem? 
– Quantos morreram? 
– Quais as causas dos óbitos? 
• A criança foi desejada? 
• A mãe teve problemas psiquiátricos anteriores? 
• Peso ao nascer (se > de 2.500g, se foi termo ou não, etc.). 
• Tipo de parto (normal, fórceps ou cesárea “emergencial” por mecônio, interrogar o 
motivo do tipo de parto). 
• Intercorrências no berçário: 
– Interrogar se o RN teve alta com a mãe, se não, por qual motivo ficou (se foi medicado 
ou fez uso de oxigênio, ou fototerapia); 
- Pode indicar possíveis anóxias, hipoglicemia, hipocalcemia, infecções, icterícia, etc. 
Essas informações são muito valiosas para entendimento da evolução da criança, 
principalmente se houver suspeita de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor. 
Cuidador da criança/prevenção de acidentes: 
• Citar quem é o informante da consulta (a mãe, pai, avó, babá etc.) e quem cuida dessa 
criança. 
• Quem cuidará dela após o término da licença maternidade (creche, avó, babá etc.). 
• 
• 
• 
• 
 
• Aproveitar todas as oportunidades para investigar sinais indicativos de maus tratos 
(equimoses, hematomas, pequenos traumas). 
• Orientar a prevenção de acidentes em cada faixa etária: queda da cama ou berço, 
irmãos maiores, risco de sufocamento com mamadeiras, andadores, carrinhos, 
envenenamentos etc. 
Vacinação: 
• A carteira deve ser verificada sempre, anotando se está em dia pela verificação direta 
ou “SIC” (segundo a informação do cuidador). 
• Aproveitar qualquer vinda da criança à UBS para regularizar as vacinas (acolhimento, 
grupos, consultas médicas ou de enfermagem). 
• Evitar atrasos por IVAS (Infecções das vias aéreas): desde que a criança esteja bem e 
afebril, deve ser vacinada. 
Triagem neonatal 
• Questionar na Visita Domiciliar de puerpério se foi colhido o PKU (Fenilcetonúria) na 
maternidade com mais de 48 horas. 
• Se não foi colhido, ou se foi colhido com menos de 48 horas, encaminhar para a coleta 
o mais rápido possível e posteriormente, cobrar o resultado. 
• As doenças preveníveis por este exame simples (fenilcetonúria, hipotireoidismo, 
congênito, anemia falciforme etc.) quase não deixam sequelas se diagnosticadas e 
tratadas precocemente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ As orientações sobre a participação de 
atividades educativas. 
 
 
É o acompanhamento médico da mulher durante a gravidez que é oferecido também pelo SUS. 
Durante as sessões do pré-natal, o (a) profissional de enfermagem ou o médico deverão 
esclarecer todas as dúvidas da mulher sobre a gravidez e sobre o parto, assim como pedir 
exames para verificar se está tudo bem com a mãe e com o bebê. 
É na consulta do pré-natal que é identificado qual é a idade gestacional, a classificação de 
risco da gravidez, se é de baixo risco ou de alto risco, e informar a data provável do parto 
(DPP), de acordo com a data da última menstruação (DUM). 
▪ Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem, dá-se início 
ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no SisPreNatal. 
 
 
 
 
A partir desse momento, a gestante deverá receber as orientações necessárias referentes 
ao acompanhamento de pré-natal: sequência de consultas, visitas domiciliares e grupos 
educativos. 
Deverão ser fornecidos: 
▪ O Cartão e a Caderneta da Gestante; 
▪ O calendário de vacinas e suas orientações; 
 
 
 
 
 
Devido a alguns fatores de risco, algumas gestantes podem apresentar maior probabilidade 
de evolução desfavorável. Portanto, é indispensável que a avaliação do risco gestacional seja 
permanente, ou seja, aconteça em toda consulta. 
▪ Quando são identificados fatores associados a um pior prognóstico materno e 
perinatal, a gravidez é definida como de alto risco, passando a exigir avaliações mais 
frequentes, muitas vezes fazendo-se uso de procedimentos com maior densidade 
tecnológica. E a gestante é encaminhada para o pré-natal de alto risco. 
▪ Nos casos em que não há necessidade de se utilizar alta densidade tecnológica em 
saúde e nos quais a morbidade e a mortalidade materna e perinatal são iguais ou 
menores do que as da população em geral, as gestações podem ser consideradas como 
de baixo risco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anamnese com 
todos os 
componentes da 
história clínica da 
gestante; 
Exame físico geral 
e específico; 
Prescrição de medicamentos 
(ácido fólico e sulfato 
ferroso); 
Solicitação dos 
exames 
complementares; 
Condutas gerais
▪ O calendário de atendimento durante o pré-natal de baixo risco deve ser programado 
em função dos períodos gestacionais que determinam maior risco materno e perinatal; 
▪ O calendário deve ser iniciado precocemente (no primeiro trimestre) e deve ser 
regular, garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas; 
▪ O total de consultas deverá ser de, no mínimo, 6, com acompanhamento intercalado 
entre Médico e Enfermeiro; 
▪ As consultas devem ser realizadas conforme o seguinte cronograma: 
- Até 28 semanas – mensalmente; 
- Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
- Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente. 
Para a realização das consultas de pré-natal devem ser realizados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª CONSULTA 
Na primeira consulta, deve-se pesquisar os aspectos socioepidemiológicos, os antecedentes 
familiares, os antecedentes pessoais gerais, ginecológicos e obstétricos, além da situação 
da gravidez atual. 
- As anotações deverão ser realizadas tanto no prontuário da unidade quanto no Cartão e na 
Caderneta da Gestante. 
- É na 1ª consulta que são ofertados a gestante, testes rápidos para detecção da sífilis, HIV, 
hepatite C e hepatite B. O profissional de enfermagem, deverá perguntar a gestante se ela 
tem interesse em estar realizando estes testes, assim como também explicar como se dá a 
realização do procedimento do exame e sua importância. 
OBS: Só poderá ser feito a testagem, com o consentimento da gestante. 
- É na 1º consulta que são realizados os testes de triagem pré-natal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO PARA CONSULTA 
 Toxoplasmose (IgG/IgM); 
 Rubéola (IgG/IgM); 
 Citomegalovírus (IgG/IgM); 
 Sífilis; 
 HIV; 
 Doença De Chagas; 
 HBsAG; 
 Anti HBC 
 Anti-HCV; 
 HTLV; 
 TSH e Variantes de Hemoglobinas. 
o Prática de atividade física; 
o Doenças renais crônicas; 
o Doenças neurológicas e psiquiátricas; 
o Vacinação; 
o Doenças neoplásicas; 
o Outro(s); 
o Cardiopatias; 
o Cirurgias (motivo, quando?); 
 
 
Dados de identificação Dados socioeconômicos 
Nome Grau de instrução; 
Nº do Cartão Nacional de 
Saúde 
Profissão/ocupação (deve-se identificar fatores de risco); 
Data de nascimento/idade Estado civil; 
Cor Nº e idade dos dependentes (deve-se avaliar a sobrecargade trabalho doméstico) 
Naturalidade Pessoas da família com renda 
Endereço atual Condição de moradia (tipo, nº de cômodos, condições de 
saneamento básico) 
 
▪ ANTECEDENTES FAMILIARES 
o Hipertensão Arterial; 
o Diabetes Mellitus; 
o Malformações congênitas e anomalias genéticas; 
o Gemelaridade; 
o Câncer de mama e/ou colo uterino; 
o Hanseníase, Tuberculose e outros contatos domiciliares; 
o Parceiro sexual com doença sexualmente transmissível (DST); 
o Outro(s) 
▪ ANTECEDENTES PESSOAIS GERAIS 
o Hipertensão arterial; 
o Diabetes Mellitus; 
o Transfusões de sangue; 
o Medicamentos (quando, tipos); 
o Alergias (inclusive medicamentosa); 
o Infecção de trato urinário; 
o Uso de drogas (fumo, álcool e outras drogas); 
o Doenças da tireoide e outras endocrinopatias; 
o Desvios nutricionais (baixo peso, sobrepeso, obesidade); 
o Anemias e outras deficiências nutricionais. 
 
▪ ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS 
o Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade); 
o Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do 
abandono); 
o DST (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro); 
o Malformações uterinas; 
o Mamas (patologias e tratamento realizado); 
o Última colpocitologia oncótica (data e resultado). 
▪ SEXUALIDADE 
o Prática sexual na gestação atual; 
o Dor durante o ato sexual (dispaneuria); 
o Nº de parceiros sexuais da gestante; 
o Uso de preservativo. 
▪ ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS 
o Nº de gestações (incluindo abortamentos); 
o Natimortos (morte fetal intraútero) (idade gestacional em que ocorreu); 
o Nº e tipo(s) de parto(s); 
o Intercorrências ou complicações em gestações anteriores; 
o Nº de filhos vivos; 
o Complicações no puerpério; 
o Idade na 1ª gestação; 
o História(s) de aleitamento anterior; 
o Intervalo entre as gestações; 
o Nº de recém-nascido pré-termo (<37 semanas) e pós-termo (= ou > 42 semanas); 
o Nº de recém-nascido de baixo peso (<2.500g) e com mais de 4.000g; 
o Mortes neonatais precoces (até 7 dias de vida) e tardias (entre 7 e 28 dias de vida) – 
nº e motivo dos óbitos. 
▪ GESTAÇÃO ATUAL 
o Data da última menstruação (DUM) – anotar certeza ou dúvida; 
o Internação durante a gestação atual; 
o Peso prévio; 
o Uso de álcool, fumo e outras drogas; 
o Altura; 
o Ocupação atual (esforço físico intenso, exposição a agentes físicos e químicos); 
o IMC; 
o Aceitação ou não da gravidez pela mulher, parceiro e família (identificar gestante com 
fraco apoio social); 
o Sinais e sintomas da gestação em curso; 
o Cálculo da idade gestacional (IG); 
o Hábitos alimentares e de hidratação; 
o Cálculo da data provável do parto (DPP); 
o Medicamentos em uso; 
o Hábitos de eliminação; 
o Hábitos de sono e repouso. 
 
A estimativa da IG depende da data da última menstruação (DUM), que corresponde ao 
primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual. 
▪ Quando a DUM é conhecida e certa: 
o Uso do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da 
consulta, dividindo o total por 7 (resultado em semanas). 
EX: 
 
 
 
 
o Uso do gestograma: coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes a DUM 
e observe o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. 
 
 
 
 
▪ Quando a DUM é desconhecida, mas se conhece o período e o mês em que ocorreu: 
o Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como DUM os dias 5, 15 
e 25, respectivamente: 
EX: A mulher não sabe o dia certo da DUM, mas diz que menstruou no início do 
mês de abril de 2017: 
- Considerar DUM: 05/04/2017 
- Data da consulta atual: 25/06/2017 
- Intervalo de dias entre a DUM e a data da consulta atual: 81/7 = 11,57 (12 
semanas) 
▪ Quando a data e o período da última menstruação não são conhecidos, a IG será 
incialmente determinada por aproximação, basicamente pela altura uterina (a partir 
de 12 semanas) e a data de início dos movimentos fetais (entre 18 e 20 semanas). 
▪ Quando não for possível determinar clinicamente a IG, solicite o mais precocemente 
possível a ultrassonografia obstétrica. 
Calcula-se a DPP levando-se em consideração a duração média da gestação normal (280 
dias ou 40 semanas, a partir da DUM). 
▪ Uso do gestograma: coloque a seta sobre a DUM e observe a seta na data indicada 
como DPP. 
▪ Outra forma de cálculo consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última 
menstruação e subtrair três meses (nos meses de Abril a Dezembro) ou somar nove 
meses (nos meses de Janeiro a Março): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Registrar peso habitual e atual / altura / IMC - avaliação do estado nutricional; 
• Sinais vitais; 
• Exame clínico geral. 
o Inspeção de pele e mucosas; 
o Palpação da tireoide, região cervical, supraclavicular e axilar; 
o Ausculta cardiopulmonar; 
o Pesquisa de edema (membros inferiores, face, região sacra, tronco). 
• Exame ginecológico e obstétrico: 
o Exame das mamas. 
o Exame obstétrico: palpação abdominal com delimitação do fundo uterino e 
ausculta dos batimentos cardíacos fetais com sonar doppler. 
 
 
 
 
 
 
 
- Palpação obstétrica tem como objetivo identificar a situação e a apresentação fetal. Deve 
ser realizada antes da medida da altura uterina (AU). E inicia-se pela delimitação do fundo 
uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina. Durante a palpação obstétrica 
procura-se identificar os pólos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a 
partir do terceiro trimestre. 
- Medida da altura uterina (AU) tem como objetivo visar o acompanhamento do crescimento 
fetal e à detecção precoce de alterações. É usado como indicador em relação com o número 
de semanas de gestação. 
 
 
 
–
TÉCNICA PARA MEDIDA DA AU 
I. Posicione a gestante em decúbito dorsal, com abdome descoberto; 
II. Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino; 
III. Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica na borda superior da sínfise 
púbica com uma das mãos, passando-o entre os dedos indicador e médio; 
IV. Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar 
o fundo do útero; 
V. Proceda à leitura e anote a medida (em centímetros) na ficha e no cartão e 
marque o ponto na curva da altura uterina. 
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS (BCF) 
Objetivo: Constatar a cada consulta a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos 
batimentos cardíacos fetais (BCF). 
✓ Deve ser realizada com o sonar, após 12 semanas de gestação, ou com o Pinard, após 
20 semanas. 
✓ É considerada normal a frequência cardíaca fetal entre 120 - 160 batimentos por 
minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
Após uma contração uterina, a movimentação fetal ou estímulo mecânico sobre o útero, um 
aumento transitório na frequência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade. Por outro lado, 
uma desaceleração ou a não alteração da frequência cardíaca fetal, concomitante a estes 
eventos, é sinal de alerta, o que requer aplicação de metodologia para avaliação da vitalidade 
fetal. Nestes casos, recomenda-se referir a gestante para um nível de maior complexidade. 
▪ Exame especular: deve ser realizado sempre na primeira consulta, mesmo que a 
gestante não tenha queixas, visando identificar vaginites, cervicites, lesões 
verrucosas etc. 
 
▪ Prescrição de suplementação de sulfato ferroso (40mg de ferro elementar/VO/dia), 
para prevenção de anemia durante a gestação; 
▪ Ácido fólico (5mg/VO/dia) durante o primeiro trimestre de gestação, para prevenção 
de anormalidades do tubo neural do feto em crescimento. 
0bs: Orientar a gestante a tomar o ácido fólico até a 20ª semana de gestação. 
▪ 1ª Consulta ou 1º trimestre 
- Hemograma; 
- Tipagem sanguínea e fator Rh; 
- Coombs indireto (se gestante Rh negativa); 
- Glicemia jejum; 
- VDRL/RPR; 
- Anti-HIV 1 e 2; 
- Sorologia para hepatite B (HbsAg); 
- EAS; 
- Urocultura; 
- Ultrassonografia obstétrica (confirmação deIG e outras indicações); 
- Toxoplasmose IgM e IgG; 
- Parasitológico de fezes; 
- Citomegalovírus IgM e IgG; 
- HTLV 1 E 2; 
 
OBS: A Citologia cérvicovaginal: deve ser colhida nas gestantes com idade a partir de 21 anos. 
Caso a paciente apresente resultado de citologia normal (documentada) realizada há menos 
de 3 (três) anos, não há necessidade de nova coleta, EXCETO naquelas pacientes HIV positivas 
ou imunossuprimidas, para as quais a coleta deve feita logo após o início da atividade sexual, 
independentemente da idade, e com periodicidade anual. 
 
 
ANAMNESE 
Anamnese sucinta: deve-se enfatizar a pesquisa das queixas mais comuns na gestação e dos 
sinais de intercorrências clínicas e obstétricas. 
EXAME FÍSICO GERAL 
▪ Peso; 
▪ IMC; 
▪ Avaliação do ganho de peso gestacional; 
▪ Inspeção de pele e mucosas; 
▪ Sinais vitais; 
▪ Palpação da tireoide, região cervical, supraclavicular e axilar; 
▪ Inspeção e palpação das mamas; 
▪ Pesquisa de edema (membros inferiores, face, região sacra e tronco). 
EXAME FÍSICO ESPECÍFICO 
▪ Medida e avaliação da altura uterina (a partir de 12 semanas); 
▪ Palpação obstétrica (manobra de Leopold) (a partir de 12 semanas); 
▪ Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (a partir de 12 semanas com o Sonar Doppler 
e 20 semanas com o estetoscópio de Pinard); 
▪ Registro dos movimentos fetais (a partir de 18 semanas). 
- Objetivo: Avaliação clínica do bem-estar fetal na gravidez a partir da 34ª semana 
gestacional. 
A presença de movimentos do feto sempre se correlacionou como sinal e constatação 
de vida. A presença de movimentos fetais ativos e frequentes é tranquilizadora quanto 
ao prognóstico fetal. Os padrões da atividade fetal mudam com a evolução da gravidez. 
Inicialmente, os movimentos são fracos e pouco frequentes, podendo ser confundidos 
pela gestante com outros fenômenos, como o peristaltismo. Gradativamente, à medida 
que prossegue a integração do sistema nervoso central com o sistema muscular do 
feto, os movimentos tornam-se rítmicos, fortes e contínuos. 
–
 O ritmo da atividade fetal pode sofrer interferência tanto de fatores endógenos (como 
presença de insuficiência placentária, isoimunização Rh ou malformações congênitas) 
quanto de fatores exógenos (como atividade materna excessiva, o uso de 
medicamentos sedativos, álcool e nicotina, entre outros). 
Em gestação de baixo risco, o registro diário dos movimentos fetais pode ser iniciado 
a partir da 34ª semana gestacional. O método a seguir é recomendado por sua 
praticidade. 
SOLICITAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES 
2º Trimestre 
▪ Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dL ou 
se houver fator de risco (realize este exame preferencialmente entre 24ª a 28ª 
semana); 
▪ Coombs indireto (se for Rh negativo). 
3º Trimestre: Solicita-se os mesmos exames solicitados no 1º trimestre, exceto Tipagem 
sanguínea, Fator RH e Coombs (caso fator RH positivo). 
CONDUTAS GERAIS 
▪ Deve-se orientar a gestante sobre a alimentação e o acompanhamento do ganho de 
peso gestacional. 
▪ Deve-se fornecer todas as informações necessárias e respostas às indagações da 
mulher, de seu companheiro e da família. 
▪ Deve-se incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. 
▪ Deve-se orientar a gestante sobre os sinais de risco e a necessidade de assistência 
em cada caso. 
▪ Deve-se referenciar a gestante para atendimento odontológico. 
▪ Deve-se encaminhar a gestante para imunização, quando a mesma não estiver 
imunizada. 
▪ Deve-se referenciar a gestante para serviços especializados quando o procedimento 
for indicado. 
▪ Deve-se realizar ações e práticas educativas individuais e coletivas. 
▪ Deve-se agendar consultas subsequentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consiste na consulta realizada em, no período de quarenta e dois dias após o parto, com 
finalidade da conclusão da assistência obstétrica. 
Recomenda-se uma visita domiciliar na 1ª semana após a alta do bebê. Caso o RN tenha sido 
classificado como de risco, essa visita deverá acontecer nos primeiros 3 dias após a alta. O 
retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, de 7 a 10 dias após o parto, deve 
ser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos agentes comunitários de saúde na 
visita domiciliar. 
 
 Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido. 
 Orientar e apoiar a família para a amamentação. 
 Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido. 
 Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido. 
 Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las. 
 Orientar o planejamento familiar. 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
Uma vez que boa parte das situações 
de morbidade e mortalidade materna 
e neonatal acontecem na primeira 
semana após o parto, o retorno da 
mulher e do recém-nascido ao 
serviço de saúde deve acontecer logo 
nesse período. 
 
 
 
Verificar o cartão da gestante ou perguntar à mulher sobre: 
 Condições da gestação; 
 Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido; 
 Dados do parto (data; tipo de parto; se cesárea, qual a indicação); 
 Se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou no pós-parto (febre, 
hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh); 
 Se recebeu aconselhamento e realizou testagem para sífilis ou HIV durante a gestação 
e/ou parto; 
 Uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A, outros). 
Perguntar como se sente e indagar sobre: 
 Aleitamento (frequência das mamadas – dia e noite –, dificuldades na amamentação, 
satisfação do RN com as mamadas, condições das mamas); 
 Alimentação, sono, atividades; 
 Dor, fluxo vaginal, sangramento, queixas urinárias, febre; 
 Planejamento familiar (desejo de ter mais filhos, desejo de usar método contraceptivo, 
métodos já utilizados, método de preferência); 
 Condições psicoemocionais (estado de humor, preocupações, desânimo, Fadiga, 
outros); 
 Condições sociais (pessoas de apoio, enxoval do bebê, condições para atendimento de 
necessidades básicas). 
Avaliação clínico-ginecológica: 
 Verificar dados vitais; 
 Avaliar o estado psíquico da mulher; 
 Observar estado geral: pele, mucosas, presença de edema, cicatriz (parto normal com 
episiotomia ou laceração/cesárea) e membros inferiores; 
 Examinar mamas, verificando a presença de ingurgitamento, sinais inflamatórios, 
infecciosos ou cicatrizes que dificultem a amamentação; 
 Examinar abdômen, verificando a condição do útero e se há dor à palpação; 
 Examinar períneo e genitais externos (verificar sinais de infecção, presença e 
características de lóquios); 
 Verificar possíveis intercorrências: alterações emocionais, hipertensão, febre, dor em 
baixo-ventre ou nas mamas, presença de corrimento com odor fétido, sangramentos 
intensos. 
- No caso de detecção de alguma dessas alterações, solicitar avaliação médica 
imediata, caso o atendimento esteja sendo feito por outro profissional da equipe; 
 Observar formação do vínculo entre mãe e filho; 
 Observar e avaliar a mamada para garantia do adequado posicionamento e pega da 
aréola. 
- O posicionamento errado do bebê, além de dificultar a sucção, comprometendo a 
quantidade de leite ingerido, é uma das causas mais frequentes de problemas nos 
mamilos. 
- Em caso de ingurgitamento mamário, mais comum entre o terceiro e o quinto dia 
pós-parto, orientar quanto à ordenha manual, armazenamento e doação do leite 
excedente a um Banco de Leite Humano (caso haja na região); 
 Identificar problemas/necessidades da mulher e do recém-nascido, com base na 
avaliação realizada. 
Condutas 
 Orientar sobre: 
✓ Higiene, alimentação, atividades físicas; 
✓ Atividade sexual, informando sobre prevenção de IST/aids; 
✓ Cuidado com as mamas, reforçando a orientação sobre o aleitamento 
(considerando a situação das mulheres que não puderem amamentar);✓ Cuidados com o recém-nascido; 
✓ Direitos da mulher (direitos reprodutivos, sociais e trabalhistas). 
 Orientar sobre planejamento familiar e ativação de método contraceptivo, se for o 
caso: 
✓ Informação geral sobre os métodos que podem ser utilizados no pós-parto; 
✓ Explicação de como funciona o método da lam (amenorréia da lactação); 
✓ Se a mulher não deseja, ou não pode, usar a lam, ajudar na escolha de outro 
método; 
✓ Disponibilização do método escolhido pela mulher com instruções para o uso, o 
que deve ser feito se este apresentar efeitos adversos e instruções para o 
seguimento. 
 Aplicar vacinas, dupla tipo adulto e tríplice viral, se necessário; 
 Oferecer teste anti-HIV e VDRL, com aconselhamento pré e pós-teste, para as 
puérperas não aconselhadas e testadas durante a gravidez e o parto; 
 Prescrever suplementação de ferro: 40 mg/dia de ferro elementar, até três meses 
após o parto, para mulheres sem anemia diagnosticada; 
 Tratar possíveis intercorrências; 
 Registrar informações em prontuário; 
 Agendar consulta de puerpério até 42 dias após o parto. 
 
 
Na primeira consulta: 
 Verificar a existência da Caderneta de Saúde da Criança e, caso não haja, providenciar 
abertura imediata; 
 Verificar se a Caderneta de Saúde da Criança está preenchida com os dados da 
maternidade. Caso não esteja, procurar verificar se há alguma informação sobre o 
peso, comprimento, apgar, idade gestacional e condições de vitalidade; 
 Verificar as condições de alta da mulher e do RN; 
 Observar e orientar a mamada reforçando as orientações dadas durante o pré-natal 
e na maternidade, destacando a necessidade de aleitamento materno exclusivo até o 
sexto mês de vida do bebê, não havendo necessidade de oferecer água, chá, ou 
qualquer outro alimento; 
 Observar e avaliar a mamada para garantia de adequado posicionamento e pega da 
aréola; 
 Observar a criança no geral: 
o Peso; 
o Postura; 
o Atividade espontânea; 
o Padrão respiratório; 
o Estado de hidratação; 
o Eliminações e aleitamento materno; 
o Ectoscopia; 
o Características da pele (presença de palidez, icterícia e cianose); 
o Crânio, orelhas, olhos, nariz, boca, pescoço; 
o Tórax; 
o Abdômen (condições do coto umbilical); 
o Genitália; 
o Extremidades; 
o Coluna vertebral; 
Caso seja detectada alguma alteração, solicitar avaliação médica imediatamente; 
Identificar o RN de risco ao nascer 
o Critérios principais: 
– Baixo peso ao nascer (menor que 2.500 g) 
– Recém-nascidos que tenham ficado internados por intercorrências após o nascimento 
– História de morte de criança < 5 anos na família 
– RN de mãe HIV positivo 
o Critérios associados (Dois ou mais dos critérios abaixo): 
– Família residente em área de risco 
– RN de mãe adolescente (<16 anos) 
– RN de mãe analfabeta 
– RN de mãe portadora de deficiência ou distúrbio psiquiátrico ou drogadição que impeça o 
cuidado da criança 
– RN de família sem fonte de renda 
– RN manifestamente indesejado 
 Realizar o teste do pezinho e registrar o resultado na caderneta da criança; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Verificar se foram aplicadas, na maternidade, as vacinas BCG e de hepatite B. Caso não 
tenham sido, aplicá-las na unidade e registrá-las no prontuário e na Caderneta de 
Saúde da Criança. 
 Agendar as próximas consultas de acordo com o calendário previsto para 
seguimento da criança: 2º; 4º; 6º; 9º; 12; 18 e 24º mês de vida. 
 
 
A escolha do método deve ser sempre personalizada. Para orientar o uso de métodos 
anticoncepcionais no pós-parto, deve-se considerar: o tempo pós-parto, o padrão da 
amamentação, o retorno ou não da menstruação, os possíveis efeitos dos anticoncepcionais 
hormonais sobre a lactação e o lactente. 
1. Durante os primeiros seis meses pós-parto, a amamentação exclusiva, à livre demanda, 
com amenorréia, está associada à diminuição da fertilidade. Porém, esse efeito 
anticoncepcional deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das menstruações e/ou 
quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê, o que ocorrer 
primeiro. O efeito inibidor da fertilidade, que o aleitamento exclusivo com amenorréia 
tem, pode ser utilizado como método comportamental de anticoncepção – LAM (método 
da amenorréia da lactação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Quando o efeito inibidor da fertilidade produzido pelo LAM deixa de ser eficiente 
(complementação alimentar ou retorno das menstruações) ou quando a mulher deseja 
utilizar um outro método associado ao LAM, é preciso escolher um método que não 
interfira na amamentação. Nesses casos, deve-se primeiro considerar os métodos não 
hormonais – DIU e métodos de barreira. 
3. O DIU pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a partir de quatro semanas pós-
parto. O DIU está contraindicado para os casos que cursaram com infecção puerperal, 
até três meses após a cura. 
4. O uso do preservativo masculino ou feminino deve ser sempre incentivado. 
5. O anticoncepcional hormonal oral só de progesterona (minipílula) pode ser utilizado pela 
mulher que está amamentando. O seu uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto. 
6. O anticoncepcional injetável trimestral – acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml – 
pode ser utilizado pela mulher que está amamentando. O seu uso deve ser iniciado após 
6 semanas do parto. 
7. O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal não devem ser 
utilizados em lactantes, pois interferem na qualidade e quantidade do leite materno e 
podem afetar adversamente a saúde do bebê. 
8. Os métodos comportamentais – tabelinha, muco cervical, entre outros – só poderão ser 
usados após a regularização do ciclo menstrual. 
 
 
Nas conversas com as gestantes, é recomendável orientar sobre a prevenção de situações 
de dificuldade somente se esses assuntos forem citados por elas. 
 Pega incorreta do mamilo 
 A pega incorreta da região mamilo-areolar faz com que a criança não consiga retirar leite 
suficiente, levando a agitação e choro. A pega errada, só no mamilo, provoca dor e fissuras 
e faz com que a mãe fique tensa, ansiosa e perca a autoconfiança, acreditando que o seu leite 
seja insuficiente e/ou fraco. 
 
 
 
 
 Fissuras (rachaduras) 
 Habitualmente, as fissuras ocorrem quando a amamentação é praticada com o bebê 
posicionado errado ou quando a pega está incorreta. Manter as mamas secas, não usar 
sabonetes, cremes ou pomadas, também ajuda na prevenção. 
- Recomenda-se tratar as fissuras com o leite materno do fim das mamadas, banho de sol e 
correção da posição e da pega. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mamas ingurgitadas 
Acontecem, habitualmente, na maioria das mulheres, do terceiro ao quinto dia após o parto. 
As mamas ingurgitadas são dolorosas, edemaciadas (pele brilhante), às vezes, avermelhadas 
e a mulher pode ter febre. 
Para evitar ingurgitamento, a pega e a posição para amamentação devem estar adequadas 
e, quando houver produção de leite superior à demanda, as mamas devem ser ordenhadas 
manualmente. Sempre que a mama estiver ingurgitada, a expressão manual do leite deve ser 
realizada para facilitar a pega e evitar fissuras. 
O ingurgitamento mamário é transitório e desaparece entre 24 e 48 horas. 
 
 
 
 
 
 
 Mastite 
É um processo inflamatório ou infeccioso que pode ocorrer na mama lactante, habitualmente 
a partir da segunda semana após o parto. Geralmente, é unilateral e pode ser consequente a 
um ingurgitamento indevidamente tratado. Essa situação exige avaliação médica para o 
estabelecimento do tratamento medicamentoso apropriado. A amamentação na mama 
afetada deve ser mantida, sempre que possível e, quando necessário, a pega e a posição 
devem ser corrigidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modalidade de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada 
porum conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e 
reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada 
às Redes de Atenção à Saúde. 
Na atenção básica, várias ações são realizadas no domicílio, como: 
▪ Cadastramento; 
▪ Busca ativa; 
▪ Ações de vigilância e de educação em saúde. 
- Na atenção domiciliar, a equipe deve respeitar o espaço do familiar, ser capaz de preservar 
os laços afetivos das pessoas e fortalecer a autoestima, ajudando a construir ambientes mais 
favoráveis à recuperação da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- IDENTIFICAÇÃO 
Nome da pessoa ou família: 
Nº de prontuário: 
VD solicitada por: 
VD feita por: 
Endereço: 
Ponto de referência: 
2- INFORMAÇÕES PRÉVIAS 
- Condições sócio sanitárias da habitação 
* Condições de construção; 
* Destino do lixo; 
* Destino dos dejetos (tipos de privada); 
* Diagnóstico e tratamento de saúde. 
3- OBJETIVOS DA VISITA DOMICILIAR 
- Geral; 
- Específico (s); 
4- DADOS SOBRE A FAMÍLIA (Membros Familiares) 
- Aparência e atitude da família; 
- Necessidade de saúde identificada na família; 
- Informações prestadas pelas famílias. 
5- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE A VISITA DOMICILIAR 
- Cuidados; 
 
Data:_______/_______/________ 
 
- Orientações; 
- Encaminhamentos; 
6- IMPRESSÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM SOBRE A FAMÍLIA 
7- PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DAS NECESSIDADES DE SAÚDE 
APRESENTADAS PELA FAMÍLIA 
- Problemas identificados; 
- Plano assistencial; 
- Execução do pleno assistencial; 
- Relatório; 
- Avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Testes rápidos são todos os testes cuja execução, leitura e 
interpretação do resultado são feitas em no máximo 30 minutos, sem a necessidade de 
estrutura laboratorial. A leitura dos resultados é feita a olho nu. 
Atenção 
Os estudos de validação dos testes rápidos demonstraram que eles possuem sensibilidade 
entre 99,5% e 100%, ou seja, a mesma sensibilidade encontrada em outros testes que são 
utilizados na rotina do diagnóstico laboratorial de infecções sexualmente transmissíveis. 
 
Quando devo oferecer o teste na unidade? 
 O teste rápido deve ser oferecido durante todo o horário de funcionamento da unidade, 
a qualquer momento – sem necessidade de agendamento. 
- NENHUMA PESSOA QUE NECESSITAR DO TESTE RÁPIDO PODE SAIR DA UNIDADE SEM TER 
O TESTE SIDO REALIZADO. 
Quais unidades podem solicitar os testes? 
 Toda unidade de atenção primária e secundária deve ter estoque disponível. Cuidado 
com validade e quantidade sem desperdício. 
- NÃO PRECISA TER REALIZADO CURSO ESPECÍFICO PARA PODER SOLICITAR OS KITS. 
Como Armazenar os Kits? 
 Em local refrigerado (2oC a 30oC). Preferencialmente na geladeira. 
- NÃO PRECISA NECESSARIAMENTE FICAR ARMAZENADO NA GELADEIRA. 
Como solicitar os kits para a unidade? 
 Qualquer unidade solicita diretamente ao almoxarifado central. 
 
 
 
O QUE É? 
Janela diagnóstica 
Todos os testes possuem um período denominado “janela diagnóstica”, que corresponde ao 
tempo entre o contato com o vírus e a detecção do marcador da infecção (antígeno ou 
anticorpo). 
- Isso quer dizer que, mesmo se a pessoa estiver infectada, o resultado do teste pode dar 
negativo se ela estiver no período de janela. 
Dessa forma, nos casos de resultados negativos, e sempre que persistir a suspeita de 
infecção, o teste deve ser repetido após, pelo menos, 30 dias. 
Quando fazer o teste de HIV? 
O teste de HIV deve ser feito com regularidade e sempre que a pessoa tiver passado por uma 
situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha ou quando se tem vários parceiros 
sexuais. 
Quando fazer o teste de sífilis? 
O teste de sífilis também se enquadra nos mesmos aspectos para o teste de HIV. Nos casos 
em que o teste rápido for positivo, uma amostra de sangue deverá ser coletada e 
encaminhada para realização de um teste laboratorial para conclusão do diagnóstico. 
A sífilis tem cura! 
 O tratamento deve ser realizado imediatamente com aplicação de medicação adequada a 
este quadro. 
Quando fazer o teste de hepatite B e C? 
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites B e C, observe 
se o paciente já se expôs a algumas destas situações: praticou sexo desprotegido ou 
compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que 
furam ou cortam. 
Na investigação das hepatites B e C, é preciso um intervalo de pelo menos 60 dias após o 
contato inicial com o vírus para que os antígenos virais (no caso da hepatite B) ou anticorpos 
(no caso da hepatite C) sejam detectados no exame de sangue. Após o diagnóstico, o 
profissional de saúde indicará o tratamento adequado. 
Existe vacina para prevenir a hepatite B!

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