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RESUMO LEGISLAÇÃO - 8 112, 9 874 e 8 429

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LEGISLAÇÃO: Lei nº 8.112/1990 e alterações: Das Disposições Preliminares; Do Provimento, Da 
Vacância, Da Remoção, Da Redistribuição e Da Substituição; Dos Direitos e Vantagens: Do 
Vencimento e da Remuneração, Das Vantagens, Das Férias, Das Licenças e Dos Afastamentos; 
Do Regime Disciplinar: Dos Deveres, Das Proibições, Da Acumulação, Das Responsabilidades e 
Das Penalidades. Lei nº 9.784/1999. Lei nº 8.429/1992. Regimento Interno do TRT da 4ª 
Região. 
 
 
LEI Nº 8.112/1990 E ALTERAÇÕES: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES; DO PROVIMENTO, DA 
VACÂNCIA, DA REMOÇÃO, DA REDISTRIBUIÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO; DOS DIREITOS E 
VANTAGENS: DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO, DAS VANTAGENS, DAS FÉRIAS, DAS 
LICENÇAS E DOS AFASTAMENTOS; DO REGIME DISCIPLINAR: DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, 
DA ACUMULAÇÃO, DAS RESPONSABILIDADES E DAS PENALIDADES. 
 
REGIME JURÍDICO ÚNICO 
Provimento: [Originário: nomeação], [Derivado: promoção, readaptação, reversão, 
aproveitamento, reintegração e recondução. NO-PRO-REA-REV-APRO-REIN-RECON. 
 
Originário: O provimento originário vincula inicialmente o servidor ao cargo, emprego ou 
função. Pode se dar por nomeação ou por contratação, conforme o caso. Para cargo, fala-se 
em nomeação. Para emprego e função temporária, fala-se em contratação. 
 
Derivado: decorrem de um vínculo anterior entre servidor e administração. 
 
Vacância: exoneração, demissão, promoção, readaptação, aposentadoria, posse em outro 
cargo inacumulável e falecimento. 
 
Remoção: é o deslocamento do SERVIDOR, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo 
quadro, com ou sem mudança de sede. 
 
Redistribuição: é o deslocamento de CARGO de provimento efetivo, ocupado ou vago no 
âmbito geral de pessoa, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia 
apreciação do órgão central do SIPEC. Ocorrerá ex officio. 
 
Substituição: os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes 
de cargo de natureza especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de 
omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. 
 
Direitos e vantagens: do vencimento e da remuneração, Indenizações: indenizações (ajuda de 
custo, diárias, transporte e auxílio moradia: não se incorporam aos vencimentos para qualquer 
efeito), gratificações e adicionais (retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e 
assessoramento, gratificação natalina, adicional pelo exercício de atividades insalubres, 
perigosas ou penosas, adicional pela prestação de serviço extraordinário, adicional noturno, 
adicional de férias, outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho e gratificação por 
encargo de curso ou concurso: incorporam-se nos casos e condições indicados em lei). 
 
VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO; FÉRIAS; LICENÇAS; AFASTAMENTOS; CONCESSÕES; TEMPO 
DE SERVIÇO; DIREITO DE PETIÇÃO 
 
Vencimento e remuneração 
Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor 
fixado em lei. 
 
Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias 
permanentes estabelecidas em lei. 
 
§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua 
lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1º do art. 93. 
 
Art. 93, § 1º Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade 
cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos. 
 
Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou 
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
 
Férias 
Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, 
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do 
serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade. 
 
Parágrafo único. O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o 
disposto no art. 77. 
 
Licenças 
Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: 
I - por motivo de doença em pessoa da família; 
§ 2o A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a 
cada período de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 
2010) 
I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; 
e (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010) 
II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela Lei 
nº 12.269, de 2010) 
 
II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou 
companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou 
para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 
 § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
 § 2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja 
servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da 
Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de 
atividade compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
III - para o serviço militar; 
Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias sem 
remuneração para reassumir o exercício do cargo. 
 
IV - para atividade política; 
Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que 
mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a 
véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 
 § 1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas 
funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, 
dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça 
Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 § 2º A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o 
servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo 
período de três meses. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
V - para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art1
 Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da 
Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por 
até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis. 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
VI - para tratar de interesses particulares; 
Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de 
cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos 
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
 Parágrafo único. A licença poderáser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do 
servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 
4.9.2001) 
 
VII - para desempenho de mandato classista. 
Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o 
desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito 
nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, 
ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por 
servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do 
inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes 
limites: (Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005) (Regulamento) 
 
§ 1º A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas 
prorrogações serão precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no 
art. 204 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 2º (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
§ 3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista 
no inciso I deste artigo. 
Art. 82. A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma 
espécie será considerada como prorrogação. 
 
Afastamentos 
(Art. 93) Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade (reembolso) 
(Art. 94) Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo 
(Art. 95 e 96) Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior 
(Art. 96-A) Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto 
Sensu no País 
 
Concessões 
• Doação de sangue: 1 dia 
• Alistamento ou recadastramento eleitoral: 2 dias 
• Casamento ou falecimento: 8 dias 
• Horário especial para servidor estudante, com compensação de horários, respeitada a 
duração de horário semanal. 
• Horário especial para servidor portador de deficiência, comprovada por junta médica 
oficial, independentemente de compensação de horário. 
• Para os dependentes com deficiência, aplica-se o mesmo, mas com compensação de 
horário do servidor. 
• Servidor que participar de banca de examinador ou como instrutor de curso de 
formação, também tem que compensar horário. 
• Ao servidor estudante que mudar de sede, juntamente com cônjuge e filhos, é 
assegurada matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, 
independentemente de vaga. 
 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art87
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art87
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art87
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/MPV/2225-45.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/MPV/2225-45.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/MPV/2225-45.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/MPV/2225-45.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11094.htm#art18
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/decreto/1996/D2066.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art316
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9527.htm#art18
Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de 
efetivo exercício os afastamentos em virtude de: 
 I - férias; 
 II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos 
Poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
 III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte 
do território nacional, por nomeação do Presidente da República; 
 IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em 
programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; (Redação 
dada pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito 
Federal, exceto para promoção por merecimento; 
 VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei; 
 VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme 
dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 VIII - licença: 
 a) à gestante, à adotante e à paternidade; 
 b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, 
cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento 
efetivo; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 c) para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou 
administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a 
seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento; (Redação dada pela Lei nº 
11.094, de 2005) 
 d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; 
 e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 f) por convocação para o serviço militar; 
 IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; 
 X - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar 
representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei 
específica; 
 XI - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou 
com o qual coopere. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
 
DO REGIME DISCIPLINAR: DOS DEVERES, DAS PROIBIÇÕES, DA ACUMULAÇÃO 
 
Dos deveres 
Art. 116. São deveres do servidor: 
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
II - ser leal às instituições a que servir; 
III - observar as normas legais e regulamentares; 
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; 
V - atender com presteza: 
 a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas 
por sigilo; 
 b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de 
situações de interesse pessoal; 
 c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. 
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da 
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de 
outra autoridade competente para apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011) 
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
X - ser assíduo e pontual ao serviço; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art316
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art316
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11094.htm#art102viiic
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11094.htm#art102viiic
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm#art43
XI - tratar com urbanidade as pessoas; 
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via 
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, 
assegurando-se ao representando ampla defesa. 
 
Das Proibições 
 Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da 
repartição; 
III - recusar fé a documentos públicos; 
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução deserviço; 
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de 
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou 
sindical, ou a partido político; 
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro 
ou parente até o segundo grau civil; 
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade 
da função pública; 
X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou 
comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008 
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se 
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de 
cônjuge ou companheiro; 
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas 
atribuições; 
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; 
XV - proceder de forma desidiosa; 
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades 
particulares; 
XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações 
de emergência e transitórias; 
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou 
função e com o horário de trabalho; 
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 9.527, 
de 10.12.97) 
 Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos 
seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a 
União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade 
cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, 
de 2008 
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, 
observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008 
 
Da Acumulação 
Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada 
de cargos públicos. 
 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/MPV/2225-45.htm
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
§ 1o A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, 
fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito 
Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. 
 
§ 2o A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da 
compatibilidade de horários. 
 
§ 3o Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego 
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas 
remunerações forem acumuláveis na atividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso 
previsto no parágrafo único do art. 9o, nem ser remunerado pela participação em órgão de 
deliberação coletiva. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação 
em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia 
mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital social, observado o que, a 
respeito, dispuser legislação específica. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 
4.9.2001) 
 
Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos 
efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os 
cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o 
exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades 
envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
Constituição (Acumulação) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
 
Resumo 
Art. 116 – Deveres dos servidores públicos 
• Importante saber que na prática de “Descumprimento de deveres”, é a Administração 
Pública quem escolhe a penalidade cabível. 
• No caso de prática de alguma proibição, implica na aplicação de um processo 
administrativo, no qual as penalidades são previstas em lei. 
 
Art. 117 – Proibições aos servidores públicos 
I ao VIII e XIX – advertência escrita (não existe advertência verbal) 
XVII (desvio de função) e XVIII (exercer atividades estranhas à função e ao horário de trabalho), 
rescendência das penalidades puníveis com advertência – Suspensão 
IX a XVI – demissão 
ou destituição de função ou cargo de confiança 
cassação de aposentadoria ou de disponibilidade 
Penalidades 
• Advertência (Art. 129) 
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc34.htm#art1
• Suspensão (Art. 130) 
• Demissão (Art. 132, I, IV, VIII, X e XI – Nunca mais volta ao serviço público) 
• Destituição 
• Multa 
 
Prescrição da ação disciplinar (data a partir da qual a Administração tomou ciência da infração) 
Advertência – 180 dias 
Suspensão – 2 anos 
Demissão – 5 anos 
 
Cancelamento de registros das penalidades na pasta funcional 
Advertência – 3 anos 
Suspensão – 5 anos 
 
Responsabilidade civil (danos ao erário ou a terceiros), penal (prática de crime ou 
contravenção) e administrativa (infrações disciplinares): 
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício IRREGULAR de 
suas atribuições. 
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, 
que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 
§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na 
forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via 
judicial. 
§ 2o Tratando-se de dano causadoa terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda 
Pública, em ação regressiva. 
§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até 
o limite do valor da herança recebida. 
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, 
nessa qualidade. 
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo 
praticado no desempenho do cargo ou função. 
Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes 
entre si. 
Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição 
criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. 
Art. 127. São penalidades disciplinares: 
I - advertência; 
II - suspensão; 
III - demissão; 
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
V - destituição de cargo em comissão; 
VI - destituição de função comissionada. 
 
Processo Disciplinar 
Sindicância (Art. 145) – investigação 
A sindicância, se houver, deve acontecer antes do processo administrativo, mas não é um pré-
requisito. Conhecendo o servidor que praticou a infração, pode partir direto para o PAD, sem a 
sindicância. A sindicância NÃO É FASE DO PAD. 
Da sindicância pode resultar: 
✓ Arquivamento 
✓ Aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias (aqui, abre-se ao 
servidor a ampla defesa e contraditório). 
✓ Indicação de penalidade mais grave (demissão ou suspensão maior que 30 dias). 
Nesses casos, ocorre o encerramento da sindicância e a abertura de um processo 
administrativo disciplinar. 
 
 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (Art. 151) 
Fases: 
1) Instauração (Nomeação da comissão, formada por 3 servidores estáveis) 
2) Inquérito administrativo (Instrução, defesa [10 dias, 20 dias, para processos com mais 
de um indiciado, e 15 dias, para indiciados em local incerto e não sabido], e relatório) 
3) Julgamento (art. 167 – 20 dias) 
 
 
Processo Administrativo Sumário (art. 133 e 140) 
Abandono, inassiduidade e acumulação ilícita de cargos públicos. 
 
Fases: 
1) Instauração (comissão com 2 servidores estáveis) 
2) Instrução sumária (indiciação, defesa [5 dias] e o relatório) 
3) Julgamento – 5 dias 
 
Revisão do processo (Art. 174 a 182) 
Ministro ou autoridade equivalente, autoriza a revisão e monta uma comissão com 3 
servidores estáveis. 
A revisão será apensada ao processo originário. 
A comissão tem 60 dias para concluir os trabalhos. 
O julgamento caberá a autoridade que aplicou a penalidade. 
O prazo para julgamento será de 20 dias. 
Procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se os 
direitos do servidor. Nos casos de cargos em comissão, apenas se converte em exoneração. 
Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade. 
 
5 PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
Poder Hierárquico: é o poder conferido ao administrador para distribuir e escalonar as funções 
dos seus órgãos, ordenar e reaver a atuação de seus agentes, estabelecendo uma relação de 
hierarquia, de subordinação. A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no 
exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e 
jurisdicional típicas. 
 
Poder Disciplinar: é o poder conferido à Administração que lhe permite punir e apenar a 
prática de infrações funcionais dos servidores. 
 
Poder regulamentar: é o poder conferido ao Administrador para a edição de decretos e 
regulamentos para fiel execução à lei. 
 
Poder de Polícia: é o poder conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, 
frenar o exercício de atividade e direitos pelos particulares em nome do interesse da 
coletividade. Poder de polícia somente incide sobre BENS – ATIVIDADES E DIREITOS. Não pode 
ser delegado a particulares e nem a entidades privadas. 
 
Uso e abuso de Poder: é o fenômeno que se verifica sempre que uma autoridade ou um 
agente público embora competente para a prática de um ato ultrapasse os limites das suas 
atribuições ou se desvie das finalidades anteriormente previstas. 
 
- Duas situações (modalidades): 
 
1) O agente atua fora dos limites de sua competência = excesso de poder 
2) O agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público = desvio 
de poder (ou de finalidade) 
 
 
 
LEI Nº 9.784/1999 (PROCESSO ADMINISTRATIVO) 
Regula o processo administrativo no âmbito da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL 
 
Entidade 
• Unidade de atuação dotada de personalidade jurídica. 
 
Órgão 
• Unidade de atuação integrante da estrutura da Administração. 
 
 Autoridade 
• Servidor ou agente público dotado de poder de decisão. 
 
Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, 
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, 
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
 
Legalidade 
I - Atuação conforme a lei e o Direito; 
 
Indisponibilidade ou finalidade pública 
II - Atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou 
competências, salvo autorização em lei; 
 
Impessoalidade 
III - Objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes 
ou autoridades; 
 
Moralidade 
IV - Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
 
Publicidade 
 V - Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na 
Constituição; 
 
Razoabilidade e proporcionalidade 
VI - Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em 
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; 
 
Motivação 
VII - Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; 
 
Devido processo legal ou devido processo administrativo 
VIII – Observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; 
 
Segurança jurídica e informalismo (formalismo moderado) 
IX - Adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança 
e respeito aos direitos dos administrados; 
 
Ampla Defesa e contraditório 
X - Garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de 
provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas 
situações de litígio; 
 
Gratuidade 
XI - Proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; 
 
Oficialidade 
XII - Impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos 
interessados; 
 
Impessoalidade e segurança jurídica 
XIII - Interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do 
fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 
 
 
Direitos e deveres dos administrados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Início do processo 
• De ofício ou a pedido 
• Formulado por escrito 
• Dever de protocolo 
• Formulário padronizado 
• Requerimento em conjunto 
• Dados do pedido: órgão ou entidade a que se dirige, identificação do interessado ou de 
quem o represente, domicílio ou local para receber comunicações, formulação do pedido (com 
exposição dos fatos e fundamentos, data e assinatura do interessado ou de seu 
representante). 
• VEDADA a recusa imotivada de recebimento; deve-se orientar, se necessário, o suprimento 
de falhas. 
• PLURALIDADE DE PEDIDOS IDÊNTICOS: é possível a reunião em único requerimento, SALVO 
disposição legal. 
 
Interessados 
 
 
Direitos ou interesses coletivos: atinge um grupo de pessoas indeterminado, mas 
determinável (por exemplo, metalúrgicos, ou moradores da Vila Mariana). 
 
Direitos ou interesses difusos: diz respeito a um grupo de pessoas indeterminado e 
indeterminável, mais abrangente, mais disperso. 
 
Competência 
(O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial)Impedimento e suspeição 
 
 
 
Forma, tempo e lugar dos atos do processo 
(Onde lê-se: “reconhecimento de forma”, leia-se: “reconhecimento de firma”) 
 
 
Comunicação dos atos 
(Intimação, antecedência de 3 dias úteis, comparecimento espontâneo, não caracterização de 
revelia e garantia de ampla defesa) 
 
Instrução e dever de decidir 
(Menor onerosidade, inadmissibilidade de prova ilícita, consulta pública, audiência pública, 
ônus da prova cabe ao interessado, relatório motivado, parecer obrigatório e vinculante ou 
não vinculante (15 dias), prazo de 10 dias para manifestações finais) 
 
Motivação 
 
 
 
Desistência e outras formas de extinção do processo 
(A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento 
do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige) 
 
 
 
Anulação, revogação e convalidação 
 
 
Recurso Administrativo (pode agravar) e Revisão (não pode agravar) 
(O recurso, é um fato interno, e a revisão, é quando o processo já foi encerrado, encaixotado. 
Para um recurso, basta alegar injustiça. Para a revisão, é preciso provar novos fatos) 
 
(Razões de legalidade e de mérito, prazo de 5 dias para reconsideração, independe de caução, 
motivação (súmula vinculante), máximo de 3 instâncias, legitimados, prazo de 10 dias para 
recorrer, prazo de 30 dias, prorrogável, para decidir, sem efeito suspensivo, em regra) 
 
 
 
 
 
Prazos 
(A contagem em dias é corridos, e no caso de anos, de data a data). 
 
LEI nº 8.429/1992 (IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) 
 
 
 
Enriquecimento 
ilícito 
Prejuízo ao Erário 
Afronta aos princípios da 
Administração 
Ressarcimento integral Se houver dano Sim Se houver dano 
Perda da função pública Sim Sim Sim 
Suspensão dos direitos 
políticos 
De 8 a 10 anos De 5 a 8 anos De 3 a 5 anos 
Multa civil 
Até 3x o valor do 
acréscimo 
Até 2x o valor do 
dano 
Até 100x o valor da 
remuneração 
Proibição de contratar 
com a Administração 
10 anos 5 anos 3 anos 
Perda dos bens ou valores 
acrescidos ilicitamente ao 
patrimônio 
Sim 
Se houver 
acréscimo 
Não 
 
 
Fundamento da lei: princípio da moralidade (Art. 37, § 4º, CF/88) 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão 
1) a suspensão dos direitos políticos, 
2) a perda da função pública, 
3) a indisponibilidade dos bens e 
4) o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal 
cabível. 
 
Atos de Improbidade 
 
 
 
Enriquecimento ilícito (Art. 9º) 
“Ter para si mesmo” 
“Receber, perceber, utilizar, adquirir, aceitar, incorporar, usar” 
 
Prejuízo ao erário (Art. 10º) 
“Favorecer” 
“Facilitar, permitir, doar, conceder, ordenar, liberar” 
 
Atentado aos princípios (Art. 11º) 
Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e 
lealdade às instituições 
“Nem ter para si, nem favorecer” 
 
Do procedimento Administrativo e do Processo Judicial 
✓ Qualquer pessoa poderá representar contra prática de ato de improbidade. 
✓ A comissão processante dará conhecimento ao MP e ao TC da existência de 
procedimento administrativo para apurar prática de ato de improbidade, que poderão 
designar representantes para acompanhar o procedimento. 
✓ Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao MP ou a 
procuradoria do órgão, para que requeira ao juízo competente a decretação de 
sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecimento ilicitamente, 
causando danos patrimônio público. 
✓ A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo MP ou pela pessoa 
jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar de sequestro 
de bens. 
✓ A sentença que julgar procedente a ação civil de reparação do dano ou decretar a 
perda de bens havidos ilicitamente, determinará o pagamento ou a reversão dos bens, 
conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito, sem prejuízo das 
sanções cabíveis. 
✓ A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o 
trânsito em julgado da sentença condenatória. 
✓ Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a 
requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de 
acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial 
ou procedimento administrativo. 
 
Da prescrição (perda do direito de ingressar com uma ação) 
✓ Até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou função 
de confiança. 
✓ Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares. 
 
Outros detalhes 
✓ Constitui crime (com pena de seis a dez meses e multa) a representação por ato de 
improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da 
denúncia o sabe inocente. 
✓ A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o 
trânsito em julgado da sentença condenatória.

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