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Técnicas radiológicas do abdome

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1 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
Técnicas radiológicas do abdome 
Principais Métodos de Imagem para Avaliação do Abdome 
✓ Radiografia; 
✓ Tomografia Computadorizada – TC: método de escolha; 
✓ Ultrassonografia – USG: bom para avaliar a vesícula biliar; 
✓ Ressonância Magnética: método menos utilizado. 
 
DIVISÃO ANATÔMICA DO ABDOME NO RAIO X 
Raio X do abdome 
 
Raio X da bacia 
 
 
 
 
 
 
Limite anatômico: transição do tórax 
para o abdome até a sínfise púbica. 
O Raio X não é utilizado para avaliar pelve. 
Então, essa região anatômica chamamos de 
bacia porque a avaliação sempre vai ser da 
parte óssea, devido a queixas de traumas, 
dores, paciente com CA deve-se avaliar a 
possibilidade de metástase óssea. 
Limites: crista ilíaca até a sínfise púbica. 
 
2 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
DIVISÃO ANATÔMICA DO ABDOME NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Abdome superior 
 
Pelve 
 
Abdome total e UroTC 
 
 
 
Para avaliar vesícula biliar, por exemplo, não precisa 
pedir uma TC do abdome total. Pede a TC de abdome 
superior quando são problemas relacionados a 
órgãos e estruturas do andar superior. 
Limites: transição do tórax com o abdome até o início 
da pelve (crista ilíaca). 
Exemplo: pancreatite avalia apenas TC de abdome 
superior. Se for um caso mais grave e quer avaliar a 
extensão dessa coleção, uma vez que pode migrar 
para pelve, solicita-se abdome total. 
Raramente é pedida. 
Limites: crista ilíaca até a sínfise púbica. 
Bom para avaliar osso: fraturas e lesões ósseas. Para 
avaliar partes moles, a USG tem mais competência. 
Chamado de UroTC quando é destinado à avaliação 
de litíase, mas é a mesma coisa que abdome total. 
Não há diferença nos limites anatômicos. O que se vê 
de diferente são os protocolos: no abdome total há 
cortes de 2,5mm de espessura, enquanto na UroTC, 
que vai avaliar estruturas muito pequenas, que são os 
possíveis cálculos, terá espessura em torno de 1mm. 
Resumindo: a indicação que vai definir o protocolo 
que será utilizado. 
 
3 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
Bacia 
 
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO ABDOME 
Abdome simples 
 
 Rotina de abdome agudo 
Inclui o AP em decúbito dorsal do abdome sob toda a extensão, o qual foi falado acima e, AP em ortostase. Essas 
2 incidências são importantes, com posicionamento diferente, a fim de comparar as alteração quando o paciente 
está em pé e deitado. Avalia-se, então o aspecto da distribuição das alças, distribuição gasosa. Além disso, é 
realizado também uma PA de tórax, mesque que a queixa clínica do paciente seja relacionada com o abdome. 
 
Grande competência na avaliação óssea e auxilia na 
identificação de fraturas e traumas importantes, em 
que pode-se reconstruir a imagem obtida em plano 
axial em vários ângulos diferentes, mostrando qual foi 
a alteração: o nível de fratura, se há fragmento, 
deslocamento. 
Na reconstrução, subtrai-se tudo que é parte mole e 
deixa só o osso, conseguindo dar angulações que vão 
possibilitar avaliar melhor a alteração que num raio X 
pode estar confuso. 
É uma única incidência realizada no abdome 
com paciente me decúbito dorsal – AP. 
Normalmente, o raio x simples, em decúbito 
dorsal, consegue-se reduzir, com o 
posicionamento, a espessura do abdome, isso 
facilita diminuindo a dose de radiação e 
também há um contraste melhor. 
Solicitado normalmente quando o paciente 
tem clínica de litíase renal e quer apenas 
confirmar. 
Deve-se observar a topografia das lojas 
renais, o trajeto até a bexiga e buscar por 
calcificações nessa região. 
Quando pedir rotina de abdome agudo, muitas vezes 
só é realizado as 2 incidências, por isso, é necessário 
escrever uma solicitação de PA do tórax. Isso varia de 
um hospital para outro, dessa forma, é melhor 
identificar a 3ª incidência. 
Rotina de abdome agudo + RX de tórax em PA. 
 
4 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
 
No RX do tórax, quando pega a transição com o abdome, há um gradiente muito maior de contraste entre o preto, 
quando o pulmão está todo preenchido pelo ar – pulmão normal, e a linha sutil entre o diafragma. Na avaliação do 
penumoperitônio, a parte superior do abdome fica mais branca no RX do tórax, tem-se uma evidência maior da 
lâmina de ar que se forma abaixo do diafragma. Na imagem acima, vê-se a bolha gástrica, que é normal. 
Normalmente, o pneumoperitônio apresenta-se mais destacado do lado direito do que o esquerdo, mas é possível 
avaliar dos 2 lados. (Achei essa fala dele bem confusa) 
Incidência alternativa 
Se o paciente não puder cooperar para realizar a incidência em AP ortostática. 
 
 
Se realizar na lateral direita, seria mais difícil de visualizar pois as estruturas são menores e há bastante alça intestinal, 
confundindo a distribuição gasosa que existe na alça e a que está fora da cavidade abdominal. 
 
É imprescindível realizar o pedido de RX do tórax em PA 
na rotina de abdome agudo, porque, algumas vezes, pode 
haver um paciente com queixa de dor abdominal, mas na 
verdade é um reflexo que uma alteração no tórax. É muito 
comum em quadros de pneumonia que afetam a base do 
tórax que a dor acaba irradiando para o abdome. 
Muito importante quando há suspeita de 
pneumoperitônio. Espera-se que ele apareça nas 2 
incidências de abdome, principalmente, na PA em 
ortostase. Porém muitas vezes ele é tão pequeno que não 
se apresenta muito bem na incidência em ortostase, mas 
pode ser visto na PA de tórax. 
 
Essa incidência substitui a incidência AP do abdome em 
ortostase. Com isso, faz-se a incidência decúbito dorsal em 
AP + decúbito lateral esquerdo em AP. 
Essa incidência se determina por conta do posicionamento 
anatômico. Como o fígado está do lado esquerdo, estrutura 
grande que traz a possibilidade de contraste melhor. Por ser 
uma estrutura grande e maciça, tende a ficar bem branca. 
O que se espera é que se existe ar livre na cavidade 
abdominal, com esse posicionamento, o ar sobe e fica 
delimitado pelo fígado e a parede do abdome. 
Muito utilizada na pediatria. 
Soma-se o decúbito dorsal em AP + decúbito 
dorsal com raios horizontais. 
Avaliar a disposição gasosa na cavidade 
abdominal. 
 
5 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
Identificação das incidências 
 
 
Tomografia Computadorizada do Abdome 
 
 
Paciente em decúbito dorsal, raramente 
tem a necessidade de haver uma 
angulação ou mudança de decúbito. Isso 
vai depender do Radiologista quando este 
encontra alguma alteração que sugere 
dúvida sobre a localização. Exemplo: um 
corpo estranho em uma localização e você 
necessita saber se ele se movimenta. 
Essa vai ser a imagem de referência, 
denominada topograma ou Scaut. É uma 
apresentação anatômica como um RX 
digital, tendo apenas a função de 
determinar onde começa e onde termina o 
exame, de acordo com a solicitação. 
 
6 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
 
Janelas 
 
 
 
A aquisição é sempre no plano axial do 
paciente, em que se consegue avaliar 
todas as estruturas sem sobreposição, 
além de permitir a reconstrução dessas 
imagens. 
A janela mais utilizada é a janela para 
mediastino, para partes moles, onde 
temos uma variação, um contraste maior 
em relação aos tons de branco até os tons 
escuros, o preto. 
Utiliza-se na avaliação do abdome em 
todas as fases que se apresenta o 
contraste, desde a sem contraste até a 
apresentação de contraste. 
Pode utilizar a janela pulmonar também. 
Utilizada quando se quer avaliar gás. 
Quando há dúvida num RX sobre um 
pneumoperitônio, pois ele é muito 
pequeno e não consegue ver direito. Essa 
janela mostra o extremo do branco e 
preto, não tem muita variação. 
Observar a disposição, distribuição e 
localização do gás. Além de ver se nessas 
áreas que tem gás há parede, uma vez que 
sugere gás dentro de alça ou se há uma 
distribuição em uma topografia diferente enão consegue enxergar parede. 
 
 
7 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
 
USO DOS MEIOS DE CONTRASTE 
Aplicação do Contraste IV 
Toda TC de abdome antecede de uma varredura sem contraste que traz a referência e depois uma 
avaliação com contraste. São 3 fases de contraste avaliadas na TC: 
- Fase arterial: quando se injeta o contraste rapidamente. Vasos bem cheios e opacificados. 
- Fase venosa: após 40s é feita uma nova varredura dessa região. 
- Fase tardia: ocorre de 5-7min após a injeção de contraste venoso. Vai observar os rins excretando a 
substância de contraste e esta opacificando a urina, deixando ela hiperdensa. Conseguindo, dessa 
forma, avaliar toda a fisiologia da excreção desse contraste. Opacificação da pelve renal, dos ureteres 
até chegar à bexiga. 
 
Observasse que o rim esquerdo está bastante aumentado, só que não se pode dizer sobre o aspecto da 
densidade desse rim. Na fase sem contraste ele parece homogêneo, mas quando injeta o contraste, este torna 
mais denso o tecido vascularizado, observa-se a existência de áreas de hipodensidade, descrevendo uma 
imagem heterogênea. Isso demonstra que existe uma organização de uma coleção, possivelmente organizando-
se em abscessos, dando para se pensar a favor de uma pielonefrite em estágio bem avançado. 
A janela óssea deve ser aplicada porque ela 
é importante na avaliação de alterações 
ósseas que podem não estar sugeridas pela 
clínica do paciente, mas podem existir. 
Além de avaliação de trauma. 
Exemplo: paciente com metástase óssea, 
porém sem queixa clínica. 
 
 
 
8 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
 
Na imagem acima, de uma pelve, percebe-se que a paciente tem um CA de ovário, sendo esta imagem uma 
recidiva do tumor. Na fase sem contraste, observa-se que todos os tecidos tem uma densidade semelhante e 
quando injeta o contraste, consegue delimitar os espaços, há maior concentração de contraste em uma 
determinada região, além de delimitar bem as lesões e estruturas anatômicas. 
A não utilização de contraste pode prejudicar muito na avaliação da TC e, muitas vezes, o paciente tem uma 
função renal debilitada ou até mesmo alergia ao contraste. Dessa forma, deve-se avaliar o risco x benefício ao 
paciente. 
OBS: na TC do tórax, é predominante o uso de contraste venoso. São raras as indicações que não necessitam de 
contraste, como algumas vezes para avaliar cálculo renal. 
Aplicação do Contraste Oral 
 
As tecnologias atuais, os equipamentos, abrem mão do contraste oral. Antes o contraste oral era praticamente 
obrigatório porque era necessário para diferencias alças intestinais, a fim de melhorar a avaliação e distribuição 
das alças propriamente ditas. Atualmente, há um detalhamento muito maior da imagem, sendo, então, o 
contraste oral opcional, porém acaba não sendo utilizado a não ser em situações específicas: quando se tem 
dúvida em relação a um exame feito sem contraste ou quando quer avaliar fístula, se existe algum 
extravasamento em alguma topografia de alguma alça, em um pós-operatório. 
O contraste oral é o mesmo que é injetado por via venosa (sem diluição). Entretanto, por via oral faz-se uma 
diluição de 20mL do contraste em 1L de água. Paciente ingere 200mL, depende da indicação, a cada 10-15min 
e, após ingerir 1-1,5L de contraste, faz-se o exame. 
 
9 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
RECONSTRUÇÕES 
 
 
RECONSTRUÇÕES EM 3D 
Muito interessante quando se quer avaliar osso, vasos, etc. Espera-se 
observar a reconstrução de tudo que é denso. 
Nesse caso, é a paciente com pielonefrite que já estamos avaliando. Então, 
nessa foto foi reconstruído o arcabouço ósseo, a pelve renal pois a urina 
está opacificada, tornando-se tão denso quanto o osso, além dos ureteres. 
Nesse caso, não havia chegado à bexiga, por isso não tem a delimitação do 
seu espaço. É possível observar que aquela alteração vista no rim 
esquerdo, já traz um comprometimento sobre a excreção do contraste. O 
rim direito, que é normal, está muito mais opacificado. 
Plano coronal. 
Importante para avaliar a dimensão de alguma 
alteração, em termos de posição, tamanho, 
localização. 
É possível comparar, por exemplo, o tamanho 
dos rins. Na imagem, o rim esquerdo está 
aumentado. Observa as áreas de 
hipodensidade, que sugere a pielonefrite e que 
afeta muito mãos o polo superior do rim 
esquerdo. 
Plano sagital. 
Avaliação do rim alterado (esquerdo). 
Essas imagens agregam muito quando 
avaliadas junto aos plano axial. 
 
10 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P2. 
 
 
 
 
É a mesma reconstrução anterior, porém foi 
aplicado alguns filtros. É possível delimitar o 
espaço da cortical dos rins. Como houve uma 
aplicação de filtros, observa-se que o rim 
direito possui uma excreção muito maior de 
contraste comparado ao rim esquerdo. 
É o mesmo exame só que está sendo aplicado partes moles 
e filtros. Dá para ver nitidamente o funcionamento normal 
do rim direito e a debilidade do rim esquerdo. 
Essa paciente evoluiu para uma nefrectomia, ela já chegou 
ao hospital com um quadro séptico. Foi feito uma 
cintilografia renal para mensurar o percentual de função 
renal do rim E. 
Exame de escolha para avaliar função renal: cintilografia 
renal. 
Essa paciente tinha 15% de função renal E. 
É uma calcificação dentro na pelve, dentro do rim, 
assemelhando-se à excreção de contraste pelos rins, mas 
não é, esse exame foi feito sem o contraste, evidenciando 
apenas estruturas mais densas.

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