Prevenção combinada e a Profilaxia Pré-exposição ao HIV- Prep

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Doenças Transmissíveis
Aula Invertida: HIV
GIOVANA MARIA BEZERRA DE MORAES 09/03/21, 13:18 HS
Grupo D – TEMA: PREVENÇÃO COMBINADA
DO HIV PROFILAXIA PRÉ- EXPOSIÇÃO AO
HIV –PREP
Discentes: Gerciane Giffony, Giovana Maria, Harys Beatriz, Ysla
Karyne e Mirian Cruz.
PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV
1.     Diferentes ações de prevenção;
2.    Atua ao combate do HIV e aos fatores associados à infecção;
3.       Combinação dos três eixos de intervenções para
prevenção ao HIV: 
as biomédicas; 
as comportamentais
as estruturais.
PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV
Profilaxia pré-exposição sexual ao HIV-
PrEP HIV
A Pro�laxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) consiste no uso oral e
diário de dois medicamentos antirretrovirais – tenofovir (TDF) e
entricitabina (FTC) – em um único comprimido, para prevenir a
infecção por HIV. 
Critérios para a Indicação da PrEP
Entendimento e motivação para o uso da
PrEP.
 Cabe ao pro�ssional da saúde :
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NOT ANA CILMA
Retângulo
NOT ANA CILMA
Retângulo
Orientar sobre a estratégia, sanando as duvidas;
Contribuir para adesão á pro�laxia;
Orientar sobre os ricos de adquirir IST ou hepatites virais
Avaliar as motivações em aderir a PrEP.
Avaliação dos exames e prescrição da PrEP.
Candidatos á PrEP são reavaliados a partir de certos
procedimentos :
Novo TR para HIV.
Avaliação dos resultados dos exames de triagem .
Reavaliação da motivação para o uso de PrEP.
Prescrição de PrEP.
Gerenciamento de risco e prevenção combinada.
Anamnese completa .
obs: retorno após 3 meses deve  repetir a avaliação
inicial. 
Esquema Antirretroviral para PrEP.
Indica-se para a PrEP a combinação de tenofovir associado 
a entricitabina, em dose �xa combinada TDF/FTC 300/200mg, 
um comprimido por dia, via oral, em uso contínuo. 
Esquema Antirretroviral para PrEP.
Para relações anais, são necessários cerca de 7 (sete) dias de uso de
PrEP para alcançar a proteção. Para relações vaginais, são
necessários aproximadamente 20 (vinte) dias de uso.  
Portanto, é necessário orientar o usuário sobre a necessidade de
uso do preservativo de barreira e/ou outros métodos de
prevenção durante esse período. 
Acompanhamento clínico e laboratorial
A primeira dispensação deverá ser para 30 dias e a segunda para
60 ou 90 dias. Uma vez caracterizada a adesão do indivíduo à
estratégia, o seguimento clínico e a dispensação poderão ser
trimestrais (a cada 90 dias). As dispensações subsequentes de
ARV não serão automáticas, mas dependerão da avaliação
médica e prescrição da pro�laxia.  
Durante o acompanhamento clínico, deve-se atentar para a
possibilidade de infecção aguda pelo HIV. Em caso de suspeita
de infecção aguda, deve-se interromper imediatamente a PrEP e 
realizar a carga viral do HIV. 
 Avaliar função renal.
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Avaliação de eventos adversos
• Usuários da PrEP devem ser informados sobre a possibilidade
de eventos adversos; 
• Eventos adversos esperados são transitórios; 
• Alguns eventos são: náuseas, cefaleia, �atulência e edemas; 
Avaliação de interações medicamentosas
• O medicamento pode ser tomado quando se ingere álcool ou se
consomem drogas. 
• Quadro com as principais interações medicamentosas com
TDF/FTC e de acordo com os medicamentos disponíveis na
Rename;
Estratégias de adesão à PrEP
• Identi�cação de barreiras e facilitadores da adesão; 
• Reforçar sobre a relação entre a boa adesão e efetividade da
PrEP; 
• Aumentar a frequência de retornos, para os usuários com
maior di�culdade de adesão; 
• Montar um plano de adesão com o usuário, de acordo com as
possibilidades dele(a); 
• Identi�cação das melhores estratégias para garantir a adesão,
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como associar a tomada do medicamento a eventos que fazem
parte da rotina diária do indivíduo;
Quando interromper a PrEP?
Diagnóstico de infecção pelo HIV;
 Desejo da pessoa de não mais utilizar a medicação;
 Mudança no contexto de vida  (ex: diminuição da
frequência de práticas sexuais com potencial risco de
infecção);
Persistência ou a ocorrência de eventos adversos
relevantes;
 Baixa adesão à PrEP. 
 
 
O que fazer na fase de interrompimento da
PrEP?
Documentar o status sorológico;  
Realizar teste anti-HIV no período de 4 semanas. 
Atentar como foi a adesão até o momento;
Veri�car as razões para 
descontinuidade do medicamento e situações de risco.  
 
 
PrEP durante a concepção, gestação e
aleitamento:
"Estudos demonstram que mulheres HIV negativas, com desejo
de engravidar de parceiro soropositivo ou com frequentes
situações de potencial exposição ao HIV, podem se bene�ciar
do uso de PrEP de forma segura, ao longo da gravidez e
amamentação, para se proteger e proteger o bebê." 
 
E se eu quiser engravidar enquanto estiver
tomando PrEP?
1.    Informe o médico ou enfermeiro responsável pelo seu
tratamento !
2.   O parceiro que não infectado deve tomar PrEP, e o
parceiro que estiver com HIV deve tomar TARV. 
 Tomar PrEP é uma forma de conceber com segurança uma
criança com um parceiro que tenha HIV e não esteja com a carga
viral suprimida, apesar da TARV, ou com um parceiro que não
tenha passado pelo teste de HIV. 
OBS:
 Se você estiver tomando PrEP e descobrir que está
grávida, pode continuar a usar a PrEP se continuar
correndo risco de contrair o HIV. 
 Você também pode considerar a possibilidade de
continuar tomando a PrEP durante a amamentação. 
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※※※※※※
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES
TERAPÊUTICAS PARA PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PrEP) DE
RISCO À INFECÇÃO PELO HIV. [s.l.]: , [s.d.]. BRASILIA-DF, 2018.
Disponível em:
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinic
o_diretrizes_terapeuticas_pro�laxia_pre_exposicao_risco_inf
eccao_hiv.pdf>. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE.ORIENTAÇÕES PARA 
PROFISSIONAIS DE SAÚDE 
GUIA DE CONSULTA RÁPIDA. Brasília-DF, 2017. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE QUE OFERTAM A PROFILAXIA PRÉ-
EXPOSIÇÃO SEXUAL AO HIV (PrEP) NO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE. Brasília-DF, 2017. 
  
 
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeuticas_profilaxia_pre_exposicao_risco_infeccao_hiv.pdf