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Orientações ao paciente - PreEP

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Nome do Acadêmico
	
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	Nome da Atividade
	Orientações ao paciente - PreEP
	Período
	7º
Orientações ao paciente – PreEP
Para pacientes sem HIV que estão em alto risco de contrair o HIV e estão comprometidos com a adesão à medicação, a PrEP é altamente eficaz. Entre aqueles que são aderentes, a PrEP pode reduzir o risco de transmissão do HIV em mais de 90 por cento, embora infecções raras ainda possam ocorrer.
É importante que os médicos obtenham uma história sexual e de uso de drogas detalhada para avaliar o risco de um paciente de aquisição do HIV. O risco de aquisição do HIV é baseado no tipo de exposição.
Dados de estudos clínicos e de farmacocinética sugerem que altos níveis de concentração celular dos fármacos ocorrem, na mucosa anal, a partir de sete dias de uso contínuo de um comprimido diário (com adesão mínima de quatro comprimidos por semana) e, no tecido cervicovaginal, a partir de aproximadamente 20 dias de uso contínuo de um comprimido diário, sem perda de doses.
A PrEP deverá ser interrompida nos seguintes casos:
· Diagnóstico de infecção pelo HIV;
· Desejo da pessoa de não mais utilizar o medicamento;
· Mudança no contexto de vida, com importante diminuição da frequência de práticas sexuais com potencial risco de infecção;
· Persistência ou ocorrência de eventos adversos relevantes;
· Baixa adesão à PrEP, mesmo após abordagem individualizada de adesão.
O uso de álcool e outras drogas recreativas, como cocaína e metanfetaminas, não reduzem a eficácia da PrEP, mas podem prejudicar a adesão ao uso do medicamento.
Durante esses ensaios, nenhum problema de saúde foi observado em mulheres em uso de PrEP no início da gestação ou em recém-nascidos.
Sabe-se que o risco de aquisição do HIV aumenta durante a gestação, assim como também é maior o risco de transmissão vertical do HIV quando a gestante é infectada durante a gravidez ou aleitamento.
As pessoas candidatas à PrEP com diagnóstico de hepatite viral B crônica devem ser referenciadas para avaliação e acompanhamento específico, com o objetivo de investigar a presença de atividade da doença, grau de fibrose hepática, segurança do uso concomitante de TDF/FTC, avaliação de tratamento e monitoramento de função hepática na interrupção da PrEP. Não ocorreu recidiva clínica durante ou após o uso da PrEP nos ensaios que incluíram pessoas com infecção crônica por hepatite B.
A vacinação contra a hepatite B é recomendada para todas as pessoas, em qualquer faixa etária. Os segmentos populacionais com indicação de PrEP também são prioritários para receber o esquema vacinal completo (geralmente de três doses). A vacina hepatite B é indicada independentemente da disponibilidade do exame anti-HBs.
Assim como a infecção pelo HBV, a infecção pelo HCV não é uma contraindicação para o uso de PrEP oral diária. No caso de teste rápido reagente para anti-HCV, o candidato à PrEP deve ser encaminhado para investigação laboratorial e clínica adicional, podendo a PrEP ser iniciada antes mesmo que os resultados dos exames estejam disponíveis. No caso de sorologia negativa (teste rápido negativo para HCV), o mesmo exame deve ser repetido a cada três meses no acompanhamento da PrEP. O seguimento dos indivíduos que já realizaram o tratamento para hepatite C e que obtiveram a resposta virológica sustentada (RVS) deve ser realizado por meio da dosagem semestral de alanina aminotransferase (ALT) e coleta de HCV-RNA, este último nas seguintes situações: i) no caso de alteração de ALT; ii) a cada 12 meses mesmo que não haja alteração de ALT; iii) em situações de exposição de risco à infecção pelo HCV.
 
REFERÊNCIAS
Up to Date. 2022. Disponível em: < https://www.uptodate.com/contents/patient-evaluation-and-selection-for-hiv-pre-exposure-prophylaxis?search=prep&source=search_result&selectedTitle=2~119&usage_type=default&display_rank=2#H1394697050>. Acesso em: 20 set 2022.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré-Exposição (Prep) de Risco à Infecção pelo HIV. Brasília – MS. 2022.

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