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Sífilis: Infecção Sexualmente Transmissível


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o A sífilis é uma infecção sexualmente 
transmissível bacteriana sistêmica, de 
evolução crônica 
o Notificação compulsória 
o Agente etiológico: Treponema pallidum 
o Quando não tratada, progride ao longo dos 
anos, sendo classificada em sífilis recente 
(primária, secundária, latente recente) e 
tardia (latente tardia e terciária) 
o A suscetibilidade à doença é universal e os 
anticorpos produzidos em infecções 
anteriores não são protetores. O indivíduo 
pode adquirir sífilis sempre que for exposto 
ao Treponema 
 
Período de incubação: de 10 a 9 dias (média de 
21 dias) a partir do contato sexual infectante 
Período de transmissibilidade: a 
transmissibilidade da sífilis requer a presença de 
lesões (cancro duro, condiloma plano, placas 
mucosas, lesões úmidas). Em decorrência da 
presença de treponemas nessas lesões, o 
contágio é maior nos estágios iniciais da infecção 
(sífilis primária e secundária), sendo reduzido 
gradativamente à medida que ocorre a 
progressão da doença. No entanto, essas lesões 
são pouco sintomáticas e passam despercebidas 
na maioria dos casos. A transmissão vertical 
ocorre em qualquer fase gestacional, sendo 
influenciada pelo estágio da infecção na mãe 
(maior nos estágios primário e secundário da 
doença) e pelo tempo que foi jeito o exposto 
 
Epidemiologia: 
Em 2016 a OMS: 
o Estimou 6,3 milhões de novos casos de sífilis 
no mundo, sendo prevalência em homem e 
mulheres de 0,5%, com valores regionais 
variando de 0,1% a 1,6% 
No Brasil, um estudo nacional de 2016 constatou 
prevalência de sífilis de: 
o 9,9% em homens que fazem sexo com 
homens 
o 8,5% trabalhadoras do sexo 
o 3,8% pessoas privadas de liberdade 
o 0,6% em jovens em alistamento militar 
 
o Reservatório → o homem é o único 
o Taxa de transmissão varia de 10% e 60% 
(maior nos estágios iniciais: fase primária, 
secundária e latente recente) 
o Modo de transmissão → pode ser sexual, 
vertical ou sanguíneo 
 
Sexual: 
o Em 95% a transmissão é pelo contato genital 
com lesões infectante (úlceras genitais, lesões 
cutâneas bolhosas ou com erosões, placas 
mucosas, condiloma plano perianal) devido a 
intensa multiplicação do patógeno e riqueza 
de treponemas nas lesões, comuns na sífilis 
primária e secundária 
o Os sítios de inoculação do T. pallidum são, em 
geral, os órgãos genitais, podendo ocorrer 
também manifestações extragenitais (lábios, 
língua e áreas da pele com solução de 
continuidade) 
 
Transplacentária: 
o Da mãe não tratada para o concepto em 
qualquer fase da gestação 
o Frequentemente intraútero (taxa de 
transmissão de 80%) 
o Eventualmente pode ocorrer a transmissão na 
passagem do feto pelo canal do parto 
o Pode implicar em consequências como 
aborto, natimorto, parto pré-termo, morte 
neonatal e manifestações congênitas 
precoces ou tardias 
 
Outras formas mais raras: 
o Transfusão de sangue ou derivados, mas 
tornou-se muito rara, devido ao controle e 
testagem do sangue doado pelos 
hemocentros 
o Indireta (objetos contaminados, tatuagem) 
 
Para orientar o tratamento e o seguimento 
clínico-laboratorial, a infecção sifilítica é dividida 
nos estágios: 
o Sífilis recente: primária, secundária e latente 
recente com um na de evolução 
o Sífilis tardia: latente ardia e terciária com mais 
de um ano 
 
o Molécula ou pápula vermelha escura no local 
da entrada da bactéria progredindo 
rapidamente para úlcera (0,5 a 2,0 cm) → 
“cancro duro” 
o Geralmente lesão úmida, indolor, bordos 
endurecidos, delimitados, fundo liso e limpo. 
Em cerca de 25% dos casos podem ocorrer 
lesões múltiplas 
o Úlcera (rica em treponema) acompanhada 
entre 1 e 2 semanas, de adenopatia regional 
(íngua) não supurativa e indolor 
o Desaparece espontaneamente em 2 a 6 
semanas sem deixar cicatriz, de forma 
espontânea, independente do tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
o Marcada pela disseminação dos treponemas 
pelo organismo. Suas manifestações ocorrem 
de 6 semanas a 6 meses após o cancro e 
duram entre 4 a 12 semanas 
o A sintomatologia pode desaparecer de forma 
espontânea em poucas semanas, 
independente do tratamento 
o As lesões secundárias são ricas em 
treponemas. Podem ocorrer lesões cutâneas 
e mucosas com micropoliadenopatias em 70 a 
90% dos casos: máculas (roséola) e/ou 
pápulas, principalmente no tronco; lesões 
eritemato-escamosas palmo-plantares; placas 
eritematosas branco-acinzentadas nas 
mucosas; lesões pápulo-hipertróficas nas 
mucosas ou pregas cutâneas (condiloma 
plano ou condiloma lata); alopecia em clareira 
e madarose (perda da sobrancelha, em 
especial do terço distal) 
o Sintomas gerais em 50 a 80% dos casos: 
febre, mal-estar, cefaleia, adinamia e 
linfadenopatia generalizada 
o Mais raramente: comprometimento hepático 
e quadros meníngeos ou oculares → uveíte 
o Nesse estágio há a presença significativa de 
resposta imune, com intensa produção de 
anticorpos contra treponema 
o Os anticorpos circulantes resultam em 
maiores títulos nos testes não treponêmicos e 
resultado reagente nos testes treponêmicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Fase de duração variável. Ausência de sinais e 
sintomas clínicos 
o Diagnóstico exclusivamente por meio de 
testes sorológicos 
o Duas fases: 
✓ Latente recente: até 1 ano a partir do 
contato 
✓ Latente tardia: amis de 1 ano 
o Aproximadamente 25% dos pacientes 
intercalam lesões de secundarismo com 
períodos de latência, durante o 1º ano da 
infecção 
o Indivíduo com diagnóstico confirmado, em 
que não é possível inferir a duração da 
infecção (sífilis de duração ignorada), trata-se 
como sífilis latente tardia 
 
 
o Ocorre em aproximadamente 20% das 
infecções não tratadas, após longo período de 
latência (2 a 40 anos após início da infecção) 
o É rara e manifesta-se na forma de inflamação 
e destruição tecidual, especialmente sistema 
nervosos e cardiovascular 
o Formação de gomas sifilíticas (tumorações 
com tendência a liquefação) na pele, 
mucosas, ossos ou qualquer tecido 
o As lesões causam desfiguração e 
incapacidade, podendo ser fatais 
o Para o diagnóstico, considerar as lesões: 
cutâneas, ósseas, cardiovasculares, 
neurológicas 
o Testes não-treponêmicos geralmente com 
títulos baixos, mas podem ser negativos 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Acomete o sistema nervoso central 
o Esse acometimento precoce ocorre por 
reação inflamatória da bainha de mielina, não 
havendo destruição anatômica das estruturas 
neurais 
o Ocorre em 10 a 40% dos pacientes não 
tratados, na sua maioria de forma 
assintomática, só diagnosticada pela sorologia 
do liquor 
 
 
 
 
 
o Os testes imunológicos (treponêmicos e não 
treponêmicos) são os mais comuns na prática 
clínica para rastreamento de pessoas 
assintomáticas e diagnóstico de sintomáticas 
o Os testes treponêmicos detectam anticorpos 
específicos produzidos contra os antígenos de 
T. pallidum. Como exemplo, destaca-se o 
teste rápido (imunocromatográfico), que não 
necessita de estrutura laboratorial 
o Os testes não treponêmicos, como o Venereal 
Diseade Research Laboratory (VDRL), 
detectam anticorpos anticardiolipina não 
específicos para os antígenos T. pallidum 
 
 
 
o Recomenda-se iniciar a investigação por um 
teste treponêmico, de preferencia o teste 
rápido, devido a sua maior sensibilidade 
o Diante do resultado, existem diferentes 
combinações de utilização de testes 
treponêmicos e não treponêmicos, com 
possíveis interpretações e respectivas 
condutas 
o Não existe teste padrão ouro para diagnostico 
de neurosífilis. Este baseia-se na combinação 
de achados clínicos, alterações do liquido 
cefalorraquidiano (LCR) e resultado de teste 
não treponêmico no LCR 
 
 Interpretação da sorologia: 
o Recomenda-se tratamento imediato, com 
benzilpenicilina benzatina, após um teste, 
treponêmico ou não treponêmico, reagente 
para sífilis nas seguintes situações,independente da presença de sinais e 
sintomas: 
✓ Gestante 
✓ Vítimas de violência sexual 
✓ Pessoas com chance de perda de 
seguimento 
✓ Pessoas com sinais e sintomas de sífilis 
primaria ou secundaria 
✓ Pessoas sem diagnostico prévio de sífilis 
o O tratamento após o primeiro teste reagente 
não exclui a necessidade de realização do 
segundo teste, do seguimento clínico-
laboratorial e do diagnóstico e tratamento 
das parcerias sexuais 
o A benzilpenicilina benzatina deve ser 
administrada por via intramuscular (IM) 
o A região ventro-glútea é o local preferencial, 
por ser livre de vasos e nervos importantes e 
constituir tecido subcutâneo de menor 
espessura, o que implica poucos efeitos 
adversos e menor dor local. A região do vasto 
lateral da coxa e o dorso glúteo são outras 
opões para aplicação 
o Quando é inviável a aplicação pela via IM nos 
locais indicados devido à presença de silicone, 
recomenda-se o tratamento alternativo por 
via oral 
o Profissionais de enfermagem estão 
respaldados pelo Conselho Federal de 
Enfermagem para ampla administração da 
benzilpenicilina benzatina na atenção 
primária 
 
Reação anafilática: 
o Ocorre raramente 
o Tratada com adrenalina 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Notificação compulsória 
o Estima-se que 46% a 60% das parcerias 
sexuais de pessoas com sífilis (primária e 
secundária) estejam infectadas 
o Se houver exposição recente (em até 90 dias), 
mesmo que a pessoa apresente testes 
imunológicos não reagentes, recomenda-se 
tratamento presuntivo com dose única de 
benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões de 
unidades internacionais (UI), IM (1,2 milhão 
de UI em cada glúteo) 
o Salienta-se que a avaliação clínica e o 
seguimento laboratorial são indispensáveis 
o A abordagem dos contatos sexuais contribui 
para diminuir a carga da infecção na 
comunidade, rastrear pessoas assintomáticas 
e identificar redes de risco sexual 
o Para o seguimento clínico-laboratorial das 
pessoas com sífilis, a titulação do teste não 
treponêmico deve ser realizada a cada três 
meses até o 12º mês do acompanhamento 
(3,6,9 e 12 meses) → esse monitoramento 
contribui para classificar a resposta ao 
tratamento, identificar possível reinfecção e 
estabelecer a conduta adequada para cada 
caso 
 
o As gestantes devem ser testadas para sífilis na 
primeira consulta pré-natal (idealmente no 
primeiro trimestre), no início do terceiro 
trimestre e na internação para o parto, em 
caso de abortamento, natimortalidade, 
história de exposição de risco ou violência 
sexual 
o O monitoramento clinico-laboratorial com o 
teste não treponêmico deve ser mensal 
durante a gestação 
o Após o parto, esse seguimento é trimestral 
até o 12º mês de acompanhamento 
o Realizar acompanhamento das parcerias 
sexuais 
o Registar procedimentos na caderneta de pré-
natal 
o Estimular participação de pai ou parceria 
durante todo o processo de pré-natal, para o 
fortalecimento de vínculos afetivos 
o Essas condutas contribuem para que o RN 
seja submetido a intervenções desnecessárias 
 
Gestantes com alergia confirmada à penicilina: 
o Como não há garantia de que outros 
medicamentos consigam tratar a gestante e o 
feto, impõe-se a dessensibilização em 
ambiente hospitalar e o tratamento com 
penicilina G benzatina 
o Na impossibilidade de realizar a 
dessensibilização durante a gestação, a 
gestante poderá ser tratada com ceftriaxona. 
No entanto, para fins de definição de caso e 
abordagem terapêutica da sífilis congênita, 
considera-se tratamento inadequado da mãe, 
e o RN deverá ser avaliado clínica e 
laboratorialmente ao nascer 
 
Sífilis congênita: 
o A sífilis congênita é um agravo evitável, desde 
que a sífilis gestacional seja diagnosticada e 
tratada oportunamente 
o Entretanto, apesar dos esforços, ainda 
permanece como grave problema de saúde 
pública e evidencia lacunas, especialmente na 
assistência pré-natal 
 
No bebê, a penicilina é colocada em 
bomba de infusão bem lentamente 
 
A maioria dos casos de sífilis congênita é 
decorrente de falhas na testagem durante 
o pré-natal e tratamento inadequado ou 
ausente de sífilis materna 
 
o A passagem transplacentária do treponema 
durante a gestação pode ocorrer em qualquer 
estágio clínico da sífilis materna 
o Além dos estágios clínicos da sífilis, a 
ocorrência da transmissão vertical também é 
influenciada pelo tempo que o feto foi 
exposto 
o Entre os desfechos, temos: perdas 
gestacionais precoces, morte fetal a termo e 
partos pré-termo ou baixo peso ao nascer 
 
Recém-nascido: 
o No nascimento, cerca de 60% a 90% dos 
recém-nascidos com sífilis congênita são 
assintomáticos e, por isso, a triagem 
sorológica da gestante na maternidade é 
importante 
o As manifestações clinicas das crianças com 
sífilis congênita podem se apresentar a 
qualquer momento antes dos 2 anos de 
idade, geralmente no período neonatal 
 
Diagnóstico: 
o A avaliação inicial deve ser realizada 
prioritariamente na maternidade, 
considerando o histórico materno de sífilis 
quanto ao tratamento e seguimento na 
gestação, sinais e sintomas clínicos da criança 
(frequentemente ausentes ou inespecíficos) e 
o TNT de sangue periférico da criança, 
comparando simultaneamente ao TNT 
materno no momento do parto 
o A testagem simultânea da mãe e do recém-
nascido, no pós-parto imediato, com o 
mesmo tipo de TNT, contribui para a 
determinação do significado dos achados 
sorológicos da criança 
o Um título maior que o materno em pelo 
menos duas diluições (por exemplo, TNT da 
mãe de 1:4 e TNT do recém-nascido superior 
a 1:16) é indicativo de infecção congênita 
Obs.: O sangue umbilical não deve ser utilizado, 
pois estas amostrar de sangue fetal podem 
apresentar contaminações com o sangue 
materno e levar a resultados falso-reagentes 
 
 
Prevenção da transmissão vertical: 
o Intervenções em diferentes níveis de atenção 
à saúde e em diferentes momentos do ciclo 
de vida 
 
Tratamento: 
o O tratamento da sífilis na gestante deve ser 
indicado com apenas um teste reagente, sem 
aguardar o resultado do segundo teste 
 
Atenção Primária: 
o Compete à maternidade ou a casa de parto, 
no momento da alta, referenciar todas as 
crianças expostas à sífilis congênita, tratadas 
ou em tratamento, às unidades de saúde, 
preferencialmente com consulta pré-
agendada 
o O seguimento pode ser realizado durante 
consultas de puericultura na atenção 
primária, com vigilância e monitoramento 
cuidadoso de sinais e sintomas sugestivos de 
sífilis congênita, além dos testes de sífilis e 
exames complementares 
o Seguimento ambulatorial – até 18 meses de 
idade 
o Importante destacar que nenhuma mãe ou 
RN deve deixar a maternidade sem o 
conhecimento dos resultados do teste para 
sífilis, realizada na admissão para o parto 
 
Pontos importantes no tratamento: 
o Estimular a participação do pai ou parceiro 
durante todo o pré-natal é essencial para o 
bem-estar biopsicossocial da mãe, do bebê e 
dele próprio 
o É fundamental a implementação do pré-natal 
do homem e seu tratamento no caso de sífilis 
ou de outra IST 
o Atentar-se para os outros parceiros sexuais da 
gestante 
 
o Realizar testes não-treponêmicos a cada três 
meses no primeiro ano e a cada seis meses no 
segundo ano da sífilis adquirida 
o Redução de dois ou mais títulos do teste não-
treponêmico (ex.: de 1:32 para 1:8) ou a 
negativação após 6 a 9 meses do tratamento 
demonstra a cura da infecção 
o É importante ressaltar que a completa 
negativação dos testes não-treponêmicos é 
diretamente proporcional à precocidade da 
instauração do tratamento 
o No caso de sífilis primária e secundária, os 
títulos devem declinar em torno de duas 
diluições em 3 meses e três diluições em 6 
meses (ex.: de 1:32 para 1:8, após 3 meses e 
para 1:4 após 6 meses). Se os títulos se 
mantiverem baixose estáveis em duas 
oportunidades, após dois anos, pode-se dar 
alta. 
o Reiniciar o tratamento em caso de 
interrupção ou perda de doses 
o A elevação de títulos dos testes não-
treponêmicos em duas diluições (ex.: de 1:16 
para 1:64), em relação ao último exame 
realizado, indica reinfecção e um novo 
tratamento deve ser iniciado 
o Na sífilis latente, avaliar neurossífilis e 
retratamento se: título aumentar 4 vezes; 
título inicial elevado (≥1:32) que não baixa 4 
vezes em 12 a 24 meses, ou aparecimento de 
sinais ou sintomas de sífilis 
o Considerar a necessidade de oferta de 
testagem periódica (incluindo HIV) em 
pessoas com vulnerabilidade aumentada 
 
 
 
 
Seguimento da criança exposta ou diagnosticada 
com sífilis congênita

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