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Distúrbi� d� Cresciment� � d� Diferenciaçã� Celulare� patogênes� - anatomi� patológic� - fisiopatologi� HIPOTROFIA • Redução quantitativa dos componentes estruturais (organelas) e das funções celulares >>> ocasionando redução do volume de uma célula ou órgão. Pode ser fisiológico, patológico REVERSÍVEL • Restaurada a normalidade -Se tira o agente etiológico ou seja a causa, as células podem reassumir funções normais, voltando volume e função • Consequências são variadas – dependente do setor ou seja o órgão que sofreu e a intensidade. (coração por exemplo pode contrair com mais dificuldade) • PATOGÊNESE = Diminuição do anabolismo (síntese de moléculas como proteínas, lipídeos), pelo aumento da degradação de proteínas celulares (lisossomos e ubiquitina-proteassomos estes últimos são organelas que degradam proteínas), assim a célula reduz seu volume. • Ação dos radicais livres sobre as proteínas → Também contribui para redução de volume da célula HIPOTROFIA OU ATROFIA FISIOLÓGICA Nosso corpo apresenta desde nosso processo embriológico (notocorda por exemplo) • Senilidade – Processo de envelhecimento, órgãos e sistemas reduzem a atividade metabólica e reduzem o ritmo de proliferação celular. → As células envelhecem reduzindo produção de fatores de crescimento, as glândulas também reduzem produção de hormônio principalmente as GÔNADAS, estruturas que respondem sobre a produção de gametas e hormônios sexuais AUSÊNCIA DE ESTÍMULO (FATOR DE CRESCIMENTO E HORMÔNIO),FAZ COM QUE HAJA REDUÇÃO DE ATIVIDADES METABÓLICAS CONSEQUENTEMENTE REDUÇÃO DO RITMO DE PROLIFERAÇÃO EXEMPLO AS CÉLULAS DO TIMO REDUZEM DE ACORDO COM ENVELHECIMENTO OUTRA EXEMPLO → REDUÇÃO DAS CAMADAS DE CÉLULA DA PELE, HIPOTROFIA DAS CÉLULAS DA PELE ➢Sem prejuízo funcional, contudo a mesma fica reduzida mas não gera prejuízo patológico CÂNCER DE MAMA DEPOIS DA MENOPAUSA = ALTERAÇÃO GENÉTICA HIPOTROFIA PATOLÓGICA • Resultante de alguma agressão. Multifatorial • Causas ou seja ETIOLOGIA : exemplos • Inanição → Não alimentar-se pois consequentemente nutrientes básicos não mantém a atividade metabólica, logo diminui seu volume • Desuso → Se o tecido não for estimulado o mesmo sofre hipotrofia, exemplo são pessoas tetraplégicas as fibras musculares diminuem o volume • Compressão → Agressão física Nervo comprimido • Obstrução vascular → Agressão física Vasos também hipotrofia uma vez que a célula sem O2 e nutrientes diminui sua atividade metabólica • Hormônios → Falta dos mesmos • Inervação → ➔ Hipotrofia muscular pode ser causada por diversos fatores como lesão no nervo ou até mesmo um problema vascular ➔ A hipotrofia cerebral também tem várias etiologias, pode ter sido causada por lesões vasculares (isquemia) ➔ Hiportrofia do rim pode ser gerada por um processo inflamatório, compressão do vaso, falta de inervação ➔ Redução do volume da célula e consequentemente do órgão ➔ HIPOTROFIA OU ATROFIA RENAL HIPERTROFIA • É uma forma de adaptação da célula diante de maior exigência de trabalho (sintase maior de proteínas) • Aumento do volume das células, aumento dos constituintes (organelas) e funções celulares – aumento do volume do órgão. • Aumento - resultante de maior síntese proteica (maior número de componentes estruturais). ➢Não envolve divisão celular • Para que ocorra: • Deverá ter um aumento do fornecimento de oxigênio e nutrientes para suprir o aumento de exigências das células. Um exemplos são pessoas em academias consumindo frango e batata doce (batata é um tubérculo com carboidrato de absorção lenta, já o frango e whey proteina ou seja se torna aminoácidos usados para a síntese de proteínas) • Células com organelas e sistemas enzimáticos íntegros. • Preservação da inervação – órgãos e tecidos que dependem de estimulação nervosa, falta de inervação nao há estímulo causando hipotrofia ➔ FISIOLÓGICA = USO DE ANABOLIZANTE É EXEMPLO DE ESTÍMULO HORMONAL EXÓGENA PARA HIPERTROFIA MUSCULAR ➔ PATOLÓGICA = Doença de chagas os dois músculos, liso e cardíaco são acometidos por hipertrofia (megacolon e megaesofago), ocorre devido a liberação de toxinas que danificam gânglios na parede do esofago e intestino (plexo mesentérico) gerando incoordenação da atividade, essa contração mais forte aumenta necessidade de trabalho e a ineficiência Na doença de chagas a hipertrofia ocorre não por uma sobrecarga mas devido processo inflamatório no tecido cardíaco, gerando perda de células por necrose, então as fibras sobreviventes aumentam o trabalho dela FISIOLOGICAMENTE ALGUNS ATLETAS TÊM HIPERTROFIA CARDÍACA MAS NESSE CASO AUMENTA A EFICIÊNCIA UMA VEZ QUE É EM AMBOS VENTRÍCULOS PARACETAMOL SÃO SUBSTÂNCIAS HEPATOTÓXICAS, DEVE SER METABOLIZADA NO FÍGADO NO REL LOGO O MESMO SOFRE MUITA DEMANDA FAZENDO QUE A CÉLULA AUMENTE SEU VOLUME O CORAÇÃO DE UMA PESSOA COM HIPERTENSÃO CRÔNICA TEM HIPERTROFIA NO MIOCÁRDIO DO VENTRÍCULO ESQUERDO ESSE JÁ É NATURALMENTE MAIS DESENVOLVIDO UMA VEZ QUE O VE INICIA A CIRCULAÇÃO SISTÊMICA HIPERTROFIA DE MIOCÁRDIO ➔ ASPECTO MICROSCÓPICO ➔ FIBRAS COM ESPESSURA AUMENTADA EM CASO DE HIPERTROFIA → Agora na musculatura esquelética Fibras presentes em maratonista são diferentes de um levantador de peso por exemplo MECANISMOS DA HIPERTROFIA CARDÍACA AMBOS OS 3 GERAM MECANISMO DE SINALIZAÇÃO E CRIAM VIAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAL E LEVA INFORMAÇÕES PARA QUE O NÚCLEO GERE FATORES DE TRANSCRIÇÃO, ESSES FATORES SÃO GENES ATIVADOS QUE VÃO SINTETIZAR PROTEÍNAS ESSAS ATUAM COMO ENZIMAS E ESSAS VÃO ESTIMULAR PROCESSOS METABÓLICOS COMO ● Indução de genes embrionários e fetais no nucleo das celulas musculares produzem mais proteínas cardíacas, aumenta o desempenho mecânico devido maior síntese proteica gerando menor carga de trabalho ● Além disso as fibras cardíacas produzem o Hormônio natriurético atrial ● Quando não ocorre a ativação dos genes ocorre umestímulo na síntese de proteínas contráteis. O mesmo aumenta o desempenho mecânico devido o aumento de sangue gerando hipertrofia no HIPERTENSO ● Aumento na produção de fatores de crescimento ● As células cardíacas produzem esses fatores, isso gera um efeito rebote ou seja SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA RESUMO HIPOTROFIA E HIPERTROFIA RELACIONADA COM ALTERAÇÃO VOLUME Metabolismo - pouco ou muito estimulada (reduz metabolismo → reduz síntese de proteína → redução no número de organelas e consequentemente redução do volume) Na hipertrofia os mecanismos devem estar íntegros, pode ocorrer no contexto mecânico (muscular e cardíaco) ou pode ocorrer em situações patológicas (cardiomegalia, doença de chagas). DIFERENÇAS HIPERTROFIA FISIOLÓGICA HIPERTROFIA PATOLÓGICA HIPERTROFIA PATOLÓGICA ESTÍMULOS Estiramento mecânico ou seja aumento da carga de trabalho que aumenta necessidade de O2 e nutrientes Substâncias agonistas ou seja hormônios como adrenalina, noradrenalina e angiotensina 2 (vasoconstritor que estimula secreção de aldosterona ou seja estimula absorção de sódio e consequentemente de pressão) Fatores de crescimento semelhante à insulina, um agente que estimula a hipertrofia cardíaca HIPOPLASIA OU ATROFIA - DIMINUIÇÃO NO NÚMERO DE CÉLULAS TEM VÁRIOS FATORES ETIOLÓGICOS MACROSCÓPICO : REGIÃO FICA MENOR → REDUZ PESO E VOLUME MICROSCÓPIO : AINDA É PRESERVADO O PADRÃO ARQUITETURAL PODE OCORRER DE DUAS FORMAS FISIOLÓGICA → Ocorre de uma forma que não comprometa a integridade fisiologica do individuo. Se da por um processo de senelidade ou seja envelhecimento Exemplo : Timo, muito ativo ate a puberdade, apos esse periodo existe uma involução (redução de tamanho, volume e microscopicamente redução de células tímicas), isso ocorre pois essas celulas já estao diferenciadas e já atingiram um padrao de maturaçao (continuam sendo produzidas e maturadas contudo em menor quantidade), TIMO É UM ORGÃO ATRÉSICO OU SEJA ATROFIADO Exemplo 2 : Relacionado ao envelhecimento, a partir do climaterio as gonadas como os foliculos ovarianos apresentam receptores de membrana, para os hormonio gonadotroficos (FSH-LH) que estimulam esses foliculos a produrzir estrogenio e maturarem. Contudo há uma redução na produção de estrogeneo e dos hormonio gonadotroficos consequentemente gera um quadro de hipoplasia desse tecido ovariano. Mama gordurosa = Hipoplasia da mama associada a senelidade PATOLOGIA → Multifatorial Exemplo : Doenças da medula geram hipoplasia causando diversos problemas pois a mesma é um tecido responsavel pela produção de celulas sanguineas (hematopoeitico) logo quando há alguma restriçao no processo de desenvolvimento gera um quadro de hipoplasia causado por fatores endogenos (alteraçoes adiquiridas no microambiente como ausencia de fatores de crescimento) ou fatores exogenos (radiação ionizante, medicamentos) Exemplo 2 : Algumas infecções virais como a AIDS pode atingir órgãos linfóides gerando hipoplasia dos mesmos (medula, linfonodos, baço) os vírus podem agir inibindo agentes que promovem a proliferação de células nesses órgãos ocasionando a hipoplasia. Esse caso pode ocorrer devido uso de corticoides também reduzindo a população de células principalmentes nos linfonodos A HIPOPLASIA MUITAS VEZES É ESPERADA A ASSOCIAÇÃO COM HIPOTROFIA → HIPOTROFIA E DEPOIS HIPOPLASIA SENILIDADE = TEM HAVER COM HORMÔNIOS HIPOPLASIA TESTICULAR NORMAL - População de células em um tubo seminífero normal VARIAS ETIOLOGIAS QUE PROVOCAM HIPOPLASIA TESTICULAR →COMO REDUÇÃO DE HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS HANSENIASE Doença bacteriana “lepre” Afinidade por alguns tecidos do corpo humano como o tecido testicular Testículo infectado, portador de hanseníase Tem celulas fagociticas com bacilos endocitados (semelhante a adipócitos) devido inflamação e tecido conjuntivo Patogenese dessa hipoplasia testicular = Aumento da população de macrofago, gera uma pressão nos tubulos seminíferos comprometendo vascularização, logo chegada de nutrientes, diminuindo a replicação celular. FOTO ABAIXO = TÚBULO SEMINÍFERO No testículo infectado no túbulo seminífero não se tem um epitélio germinativo, o que se tem é um tecido formado formado for fibras colágenas e macrofagos que endocitaram a bacteria ou seja o bacilo (regiões não coradas) A fibrose (acúmulo de tecido conjuntivo) caracteriza um erro no padrão cicatricial logo perde tecido germinativo para fibroso (não é um tecido funcional) Túbulo com uma situação de atrofia, redução brusca da população celular AREAS NAO CORADAS CARACTERIZANDO PRESENÇA DE MACROFAGOS HIPERPLASIA AUMENTO NO NÚMERO DE CÉLULAS → AUMENTO DA PROLIFERAÇÃO COM OU NÃO RETARDO DA APOPTOSE POTENCIALIZADO A HIPERPLASIA TODO EPITÉLIO É PROLIFERATIVO Ciclo celular se mantém preservado e a proliferação tem limite (diferente da neoplasia) Ciclo mantém o complexo CDK/CICLINA, Acontecem os checkpoints contudo o tempo é reduzido e as células são mais estimuladas a entrar no ciclo Multi Etiológica → fenômenos endógenos (hormônios e fatores de crescimento) ou fatores exógenos Os tecidos acometidos são órgãos com tecidos que tem capacidade replicativa o tecido nervoso por exemplo nunca vai apresentar hiperplasia pois sao celulas teminalmente diferenciada. Labeis sao as mais acometidas pois estao constantemente em interfase Contudo se houver um estimulo as celulas estaveis (G0) também sofrem esse processo Na maioria das vezes é reversível Pode estar relacionada a sobrecarga muitas vezes ocorre juntamente com a HIPERTROFIA HIPERTROFIA (NO CICLO CELULAR DEVIDO AUMENTO DE ORGANELAS )→ HIPOPLASIA HIPERPLASIA FISIOLÓGICA COMPENSADORA → Ocorre em situações de perda. Fígado no contexto morfológico não se regenera pois ele não desenvolve a porção extraída retomando sua anatomia. O que ocorre é a hiperplasia (uma outra região vai gerar essa hiperplasia compensatória). Essa expressão regeneração hepática é proveniente da mitologia grega ANASTOMOSE = LIGAR UM VASO AO OUTRO SECUNDÁRIA À ESTIMULAÇÃOHORMONAL → Controlada por hormônios em estados fisiológicos como a gravidez (prolactina estimula as células da glândula mamária produzirem o leite e se proliferam) e hipoplasia do miométrio e hiperplasia (aumento de células no útero e volume das mesmas) APÓS LACTAÇÃO E GESTAÇÃO HIPOPLASIA FISIOLÓGICA CONTATO MECÂNICO E POLARIDADE DA CÉLULA SÃO INIBIDORES PROLIFERATIVOS CASO OCORRA ALTERAÇÃO DO GENE RESPONSÁVEL POR ESSES CONTROLES PODE ACARRETAR UMA NEOPLASIA HIPERPLASIA PATOLÓGICA SECUNDÁRIA À ESTIMULAÇÃO HORMONAL → Distúrbios hormonais que podem ocorrer devido problemas glandulares como adenoma hipofisario (tumor benigno de hipófise que secreta TSH em grande quantidade, o mesmo estimula as glândulas da tireóide a produzir hormônios e células da tireoide gerando uma hipoplasia da tireóide) Endométrio pode ser hiperestimulada gerando um prolongamento do período menstrual (hiperplasia endometrial por estimulação hormonal) INFLAMATÓRIAS → Podem ocorrer devido um estímulo ou trauma (processo de cicatrização devido um trauma, o estímulo gerou liberação grande de fatores do crescimento que estimulam as células do tecido conjuntivo vascular, logo muita proliferação de fibroblasto e logo grande deposição de colágeno gerando a proliferação de células para formar vasos sanguíneos - QUELOIDE) ou ação de agente microbiológico (Verrugas devido a infecção do HPV devido o virus inocular o material genético na célula atrapalhando os mecanismos, fazendo com que a mesma expresse maior perfil proliferativo) QUELOIDE - CARACTERIZADO PELA HIPERPLASIA DO TECIDO CONJUNTIVO TODA INFECÇÃO É UMA INFLAMAÇÃO MAS NEM TODA INFLAMAÇÃO É UMA INFECÇÃO UMA VEZ QUE INFECÇÃO IMPLICA A PRESENÇA DE MICROORGANISMOS DOIS TIPOS DE PADRÕES CICATRICIAIS FIBROFILIRATIVA A = CICATRIZ HIPERTRÓFICA DIFERENTE DA QUELOIDE, JÁ QUE A CICATRIZ SÓ ESTÁ MAIS PIGMENTADA DEVIDO A VASCULARIZAÇÃO B = NA QUELOIDE É MAIS PIGMENTADA DEVIDO A VASCULARIZAÇÃO E O PADRÃO EXTRAPOLA O LIMITE DA INCISÃO B - AUMENTO NO NÚMERO DE GLÂNDULAS B - NO ÚTERO GRÁVIDO OCORRE UMA HIPERPLASIA DO ÓRGÃO DEVIDO AUMENTO DAS FIBRAS MUSCULARES E CONSEQUENTEMENTE DO ENDOMÉTRIO → HIPERPLASIA FISIOLOGICA RESUMO DA ÚLTIMA AULA ❏ HIPOPLASIA OU HIPERPLASIA - REDUÇÃO E AUMENTO NO NÚMERO DE CELULA (PROLIFERAÇÃO) ❏ Ambas podem ocorrer do ponto de vista patológico ou fisiológico ❏ Interfere na população celular ❏ HIPOTROFIA OU HIPERTROFIA - AUMENTO NO VOLUME DA CÉLULA ❏ Doença celíaca gera uma hipoplasia intestinal, devido uma resposta inflamatória ocorrendo redução no número de células absortivas acarretando uma desnutrição → reduz a população de célula ❏ Alguns anticonvulsivantes pode gerar a hiperplasia gengival ❏ A hiperplasia pode ser inflamatória devido invasão de organismos ou liberação de substâncias em processos inflamatórios → Queloide (alteração no padrão cicatricial e ocorre uma hiperplasia do tecido conjuntivo), HPV (espécies de vírus que infecta a pele e estimula a proliferação da epiderme - verrugas) ❏ Hiperplasia também pode ocorrer por meio estimulação hormonal ou fármacos como anticonvulsivantes que podem promover hiperplasia gengival HIPERPLASIA PROSTÁTICA ❏ Processo de senilidade = situação hiperplasia da próstata devido resposta hormonal junto ao tecido glandular da próstata e o estroma da próstata (tecido de sustentação, já o parênquima é tecido funcional neste caso o glandular). Fisiológica mas pode se tornar maligna ❏ Pico ocorre em torno dos 80 anos ❏ O indivíduo que apresentam fragilidade ou predisposição podem ser acometidos pelo câncer de próstata devido esse quadro de hiperplasia GRANDE PARTE DOS CÂNCERES SÃO ALTERAÇÕES GENÉTICAS ADQUIRIDAS E NÃO HERDADAS ❏ LADO DIREITO → Glândulas prostáticas normais (parênquima) e em volta estroma (tecido conjuntivo). Epitélio simples colunar (Observar o núcleo) ❏ LADO ESQUERDO → Aumento do número de células, elas continuam diferenciadas (padrão morfológico e funcional conhecidos). O Tecido passou de colunar para estratificado caracterizando um hiperplasia ❏ Em situações de hiperplasia na camada profunda do estrato observar células pavimentosas aumentando o risco de malignidade (risco de se tornar tumor pois já é possível observar alterações nas células glandulares) HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA - Termo não é usado mais, já que toda hiperplasia é benigna No caso da próstata não é reversível já que está ligado a senilidade ETIOLOGIA = CAUSA PATOGÊNESE = MECANISMO QUE FAZ COM QUE A CÉLULA SE PROLIFERE Etiologia → Testosterona Patogênese → Como ? A testosterona gera a dihidrotestosterona a qual estimula fatores de crescimento Na imagem = Uma célula do estroma (tecido de sustentação) e do outro lado uma célula glandular, ambas apresentam receptores de testosterona a qual se associa a células e é endocitada pelos dois tipos. Na célula ela tem um mecanismo enzimático, o qual usa a ação de uma enzima chamada 5 ALFA-REDUTASE TIPO 2, na célula do estroma converte o hormônio em dihidrotestosterona (um metabólito THT), esse metabólito se liga à membrana nuclear uma vez que na mesma existem receptores nucleares androgênios e a outra parte será lançada para fora da célula estromal. O metabólito vai ser captado pelas células epiteliais e o núcleo das células epiteliais também possui o receptor desse metabólito, essa dihidrotestosterona se liga a esses receptores androgênicos e isso promove um mecanismo de sinalização do núcleo (transdução → transcrição) logo ocorre a síntese da proteína que nesse caso vai gerar peptídeos que são fatores de crescimento (Moléculas que contribuem para diferenciação, proliferação e sobrevida das células) epitelial e estromal liberados para fora da célula e apropria possui receptores. → Sinalização autócrina e parácrina. Os fatores influenciam o ciclo celular e a proliferação celular NO ESTADO DE HOMEOSTASIA OS FATORES DE CRESCIMENTO ESTÃO PRESENTES A CICLOSPORINA-A INDUZ AS CÉLULAS A SECRETAR FATORES DE CRESCIMENTO → AUMENTO DA PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO E SÍNTESE DE COLÁGENO → AUMENTA VOLUME DA GENGIVAHIPERPLASIA Esta hiperplasia não é de origem traumática (Pode ocorrer devido uso de aparelho, como a fibrose inflamatória), mas de origem medicamentosa. É denominada de hiperplasia gengival dilantínica (dilantínica por referir-se aos medicamentos dilantínicos, os quais são anticonvulsivantes) METAPLASIA - É o resultado de uma reprogramação de células-tronco (células indiferenciadas) presentes em tecidos normais ou de células mesenquimatosas indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo. METAPLASIA = TRANSFORMAÇÃO DO TECIDO Tecido tem um tipo normal que corresponde a sua característica, no qual contém células tronco e germinativas , e dá origem a células diferenciadas da mesma linhagem (epitelial dando origem ao epitélio) Alteração na diferenciação celular (exemplo colunar → pavimentoso) TRANSDIFERENCIAÇÃO = Tecido epitelial que dá origem ao tecido conjuntivo, ou seja tecido conjuntivo de diferente linhagem. Menos comum Diferenciação celular Reversível METAPLASIAS - CAUSAS - fator etiológico FATORES MECÂNICOS - Trauma, atrito FATORES QUÍMICOS - Calor por exemplo, consumo excessivo de chá (aumenta o risco de metaplasia do esofago), estratificado para ser pavimentoso por exemplo Células perdem morfologia FATORES BIOLÓGICOS - Inflamações crônicas (refluxo gastroesofágico, induz esse epitélio a metaplasia) Contexto adaptativo, célula se adaptando a uma agressão sofrida ➔ Desenho representando metaplasia do epitélio colunar (respiratório) ➔ Indivíduos tabagistas expõe esse epitélio a temperatura, compostos químicos da fumaça como nicotina gerando agressão nesse epitélio ➔ Inicialmente essas células perdem sincronia no batimento dos cílios (por isso os fumante ficam pigarreando tanto, pois o muco nao esta sendo corretamente retirado), perdem os cílios desse epitélio (função de proteção) ➔ Na base tem celulas troncos que do origem as celulas colunares, contudo devido agresao essas celulas se reprogramam. (liberação de fatores de crescimento que induz a proliferação e os mesmos vao alterar o padrao de diferenciação celular, logo a celula colunar perde espaço para celulas pavimentosa) → epitélio se torna pavimentoso estratificado (isso ocorre para que o tecido fique mais resistente) ➔ celulas originais vao morrendo e dão espaço a células novas com outra funçao e padrao morfologico → METAPLASIA ➔ NAO É CANCER E AS CELULAS SAO DIFERENCIADAS LOCAIS ALVOS DE METAPLASIA EPITÉLIO DANDO ORIGEM A OUTRO EPITÉLIO Diferente do câncer no qual o tecido deixa de ser epitélio Adaptação para tentar manter o tecido METAPLASIA → adaptação inteligente Consequências: ◼ Tecidos mais resistentes ao ambiente adverso ◼ Displasias → Dá uma abertura para instalação de erro nas configurações morfológicas no crescimento podendo acarretar displasia (desarranjo no crescimento) ◼ Lesão pré-neoplásica → Caso o grau de displasia fique tao grande que pode gerar isso METAPLASIA DE COLO UTERINO Local de muito acometimento de metaplasia principalmente no caso de infecção de HPV Ectocérvice = reveste externamente Endocérvice = reveste internamente A endocérvice normal é revestida por epitélio cilíndrico simples mucoso, cujo aspecto é o mesmo das glândulas endocervicais ➔ Lamina propria = tecido conjuntivo ➔ Condiçoes normais O epitélio de revestimento da endocérvice, que deveria ser cilíndrico mucoso igual ao das glândulas, sofre metaplasia para epitélio plano estratificado não corneificado . → Situação de metaplasia da endocérvice provocada por um vírus, nesse caso HPV Deixou de ser simples colunar para estratificado pavimentoso A importância do papanicolau (esfregaço para colher as células da endocérvice e ectocérvice) → Faz o tratamento antes que a mesma evolua para uma malignidade REFLUXO GASTROESOFÁGICO Deixa de ser estratificado pavimentoso para ser simples colunar Mucosa normal → Rosa clara Mucosa hiperemiada → Vermelha Só se confirma a metaplasia por meio da biopsia Metaplasia só é confirmada por biópsia, logo pode se prever essa alteração TRANSDIFERENCIAÇÃO • mudança de um tipo de célula diferenciada em outro tipo celular, de linhagem diferente. As células troncos (indiferenciadas) pode ser uma célula do epitélio e dar origem ao outro tipo de tecido como fibroblastos e paredes do tecido sanguíneo Mais rara o mais comum são epitélios dando origem a outros tipos de epitélio com suas características morfológica DISPLASIA IRREGULARIDADE A metaplasia é a condição de mudança de tecido, isto é tecido adulto dando origem a tecido adulto com células diferenciadas que podem ser da mesma linhagem ou não. A displasia por sua vez consiste no desarranjo do crescimento das células,normalmente é originado de uma metaplasia. Além disso ocorre alteração no crescimento e diferenciação celular em que pode ocorrer perda ou redução da diferenciação de células afetadas DISPLASIA É ATRIBUÍDA AO TECIDO JÁ A CÉLULA É ANAPLASIA A displasia é atribuída ao tecido, que pode conter determinado número de células que perderam a diferenciação celular diferentemente de uma célula que quando perde essa diferenciação, recebe o nome de anaplasia (célula atípica) No desenho por exemplo um conjunto de células está representando um epitélio simples colunar e as células troncos desse tecido vão se proliferar dando origem a essas células que estão ao lado → Como observado totalmente diferentes do tecido originado, sao celulas atipicas dessa forma apresentam ANAPLASIA (perderam capacidade de diferenciação celular) Na displasia essa célula anaplásica não se assemelha a nenhum tipo de célula normal por isso ela perdeu a diferenciação Metaplasia PODE dar origem a displasia mas muitas vezes o tecido já se instala um displasia em função dessa diversidade NA METAPLASIA AS CÉLULAS SE MANTÊM DIFERENCIADAS (ORIGINA CÉLULAS DE DIFERENTES EPITÉLIOS EXEMPLO EPITÉLIO SIMPLES → EPITÉLIO ESTRATIFICADO DEVIDO A INOCULAÇÃO DO VÍRUS HPV ALTERANDO EXPRESSÃO GÊNICA DA CÉLULA REPROGRAMANDOA CÉLULA, CONTUDO O EPITÉLIO ESTRATIFICADO É DIFERENCIADO UMA VEZ QUE ESTÁ PRESENTE EM OUTRAS ESTRUTURAS DO CORPO) E NA DISPLASIA ELAS PERDEM ESSA DIFERENCIAÇÃO OU SEJA ESSAS CÉLULAS NÃO ESTÃO PRESENTE EM NENHUM TECIDO SAUDÁVEL UMA VEZ QUE SE TRATAM DE CÉLULAS TOTALMENTE ATÍPICAS, INDIFERENCIADAS. DISPLASIA E NEOPLASIA UMA DIFERENÇA É O NÚMERO DE CÉLULAS LOGO UMA DISPLASIA MAIS AVANÇADA TÊM MAIOR NÚMERO DE CÉLULAS INDIFERENCIADA, SE INSTALANDO UM INÍCIO DE NEOPLASIA. CONTUDO A DISPLASIA PODE SER REVERSÍVEL. UMA LINHA MUITO TÊNUE SEPARA AS DUAS EM UMA MICROSCOPIA É NECESSÁRIO OBSERVAR O NÚMERO DE CÉLULAS QUE PERDERAM MUITO A CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO Nem toda displasia origina câncer (pode sofrer regressão e epitélio voltar ao normal) contudo dependendo do perfil da displasia já vai caracterizar a neoplasia Comum displasia gástrica, de colo uterino (Maioria evolui para lesões neoplásicas) NA IMAGEM → Ilustra um epitélio pseudoestratificado ciliado do trato respiratório. Quando ocorre uma lesão de intensidade média pode gerar metaplasia (Vírus HPV, refluxo gastroesofágico, ou nesse caso o fumo), neste caso da metaplasia do epitélio se tornou estratificado, caso o agente etiológico persistir pode evoluir para uma displasia (são células anaplasicas que perderam a diferenciação celular uma vez que não se encaixam em nenhum padrão morfológico). Contudo quando se trata de agressões mais severas ou crônicas nem ocorre metaplasia evoluindo diretamente para displasia (quanto maior o número de células anaplasicas, maior o risco de se tornar uma malignidade e se instalar uma neoplasia) DISPLASIA X NEOPLASIA DE COLO UTERINO NIC - NEOPLASIA INTRAEPITELIAL DE COLO UTERINO NA IMAGEM → Células da camada basal se dividindo. Quando a proliferação é seguida por uma alteração genética pode fazer com que as células tronco se multiplicam dando origem a células normais ou anaplasicas (verde), nesse caso como são poucas tem uma displasia leve (NIC 1) → Quando pode ocorrer um aumento de células anaplasicas em relação às normais logo as duas quase na mesma quantidade, displasia moderada (NIC 2) → Populações de células anaplásicas aumenta e ainda ocorre uma diferença entre as células anaplásicas algumas com padrões adversos ocorrendo uma displasia severa (NIC 3) neste caso já é tratado como neoplasia alguns ginecologistas já consideram neoplasia mas ainda resta células normais → a neoplasia instalada é o carcinoma in situ neoplasia de epitélio em que o tumor só afeta onde ele se originou (ainda NIC 3) → Carcinoma invasivo ou infiltrante, e o tumor já se infiltra em tecidos adjacentes Ectocérvice (tecido estratificado pavimentoso) → NIC 1 algumas células pavimentosas contudo algumas já apresentam perda da diferenciação → NIC 2 regiao mais hipercromica (mais corada devido maior número de células), núcleo maior e algumas células se dividindo de forma anormal (núcleo com muito ácido nucleico que se cora muito com hematoxilina logo gera uma hipercromasia) → NIC 3 displasia severa mais sem infiltração
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