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Construindo cladogramas

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Construindo cladogramas 
 
A partir do estudo comparado dos seres vivos é possível gerar as relações de 
parentesco e formular hipóteses. Para isso é necessária metodologia rígida e 
abordagem da filosofia da taxonomia evolutiva. 
 
Formação da hipótese de relação filogenética 
 Inicialmente os organismos em estudo devem ser comparados, para que sejam 
encontradas possíveis caracteres que sugiram relação de parentesco. Entende-se 
que esse atributo é homólogo, uma vez que organismos diferentes derivam do 
mesmo atributo de uma espécie ancestral comum. Uma proposição de homologia só 
pode ser avaliada quando o contexto (ou o nível filogenético) em que for empregada 
estiver explicitado. 
No entanto, durante as análises, pode-se deparar com alguns obstáculos 
chamados de homoplasias. Vale ressaltar que o caractere que aparece mais próximo 
do ancestral é o plesiomórfico e, o mais distante, seria um caractere derivado 
chamado de apomórfico. 
 
 
 
Não se pode apenas elencar diversos caracteres para depois compará-los. É 
importante fazer um filtro sobre eles, criando uma hipótese de filogenia. 
 
• Como saber quais são os caracteres apomórficos 
➢ Deve ter uma variação significativa e relevante entre os seres comparados. 
 Morfológico 
 Bioquímico 
 Molecular 
 
➢ Método direto de identificação: Comparação embriológica 
➢ Método indireto de identificação: Grupo externo 
 
 
Criação de um cladograma 
 
1. Identificação de caracteres 
Dentre os táxons, deve-se observar as hipóteses filogenéticas e as relações. Ao 
observar os táxons é possível notar as variações relevantes, a variação desse 
atributo na população estudada é denominada estado de caráter. 
 
2. Definir apomorfias e plesiomorfias 
Os estados plesiomórficos e apomórficos são classificados em 0 e 1, 
respectivamente. Lembrando que a definição de que um estado de caráter é 
plesiomórfico, enquanto a do apomórfico utiliza um grupo externo. Para ser eficaz, 
todo externo precisa ser comparável aos indivíduos de um grupo interno; por isso, é 
preciso restringir aquele às formas similares deste. 
 
 
 
Na figura existem dois indivíduos que representam o grupo externo e que se 
assemelham morfologicamente às do interno. Agora é possível observar o caráter 
variável escolhido. Mesmo não sabendo ainda a relação do grupo interno com o 
externo, pode-se levar em consideração que elas são aparentadas. Sendo assim, é 
possível construirmos o seguinte cladograma hipotético: 
 
 
 
É necessário levantar o maior número de caracteres com variações relevantes e 
associar as condições plesiomórficas e apomórficas. 
 
3. Montagem da matriz de caracteres 
 
 
 
 
Na matriz são reunidos os grupos que compartilham apomorfias. Na última linha 
nota-se: 
 
 
 
Após a matriz ser montada, os grupos com o menor número de caracteres 
apomórficos em comum são agrupados. Vale lembrar que, na filogenia, o que 
interessa são estes tipos de caracteres. A partir daí, é possível perceber que tanto B 
e C quanto D e E apresentam um ancestral comum. 
Em destaque, estão as sinapormofias, apomorfias que unem diferentes táxons, ou 
seja, caracteres comuns entre táxons que estão presentes em ancestrais diretos. A 
sinapomorfia a unir o grupo B e C é o caráter 4, enquanto a que une o D e E é o 5. 
Para o grupamento A, B e C: 
 
 
 
 
O caráter 3 é considerado sinapomórfico para o grupo A, B e C e plesiomórfico 
para o B e C. O próximo agrupamento a observado é o A, B, C, D e E, o caráter a unir 
estes grupos é o 4. 
 
 
 
A raiz, ou seja, a origem do nosso Cladograma, é o grupo externo. Note que ele 
apresenta apenas estados de caracteres plesiomórficos:

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