Buscar

Regulação e Efeitos dos Hormônios Testiculares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Funções reprodutoras masculinas: 
• Espermatogênese 
• Desempenho do ato sexual masculino 
• Regulação das funções reprodutoras 
masculinas por vários hormônios 
Os dois componentes mais básicos do sistema 
reprodutor são as gônadas e o trato 
reprodutor. As gônadas (testículos e ovários) 
desempenham uma função endócrina, a qual é 
regulada pelo eixo hipotalâmico-hipofisário-
gonadal. As gônadas são diferentes de outras 
glândulas endócrinas, pois também 
desempenham uma função exócrina 
(gametogênese). 
 
 
Espermatogênese 
Célula germinativa → espermatogônia → 
espermatócito primário → espermatócito 
secundário → espermátide → espermatozóide 
Efeitos da temperatura: temperaturas muito 
altas podem impedir a espermatogênese. 
Uma espermatogênese anormal pode 
significar uma infertilidade masculina. 
Fatores hormonais que estimulam a 
espermatogênese 
• Testosterona – secretada pelas células de 
Leydig. 
• LH – secretado pela hipófise anterior. 
estimula a secreção de testosterona. 
• FSH – secretado pela hipófise anterior. 
estimula as células de Sertoli (essencial 
para espermiogênese). 
• Estrogênios – formados a partir da 
testosterona pelas células de Sertoli 
quando estimuladas pelo FSH. 
• GH – controla as funções metabólicas 
basais dos testículos. Essencial na 
espermatogênese. 
Vesículas seminais 
Cada vesícula seminal é um tubo tortuoso, 
revestido de epitélio secretor que secreta 
material mucoso contendo frutose, ácido 
cítrico e outras substâncias nutritivas em 
abundância, bem como grande quantidade de 
prostaglandinas e fibrinogênio. 
• Prostaglandinas reagem com o muco 
cervical feminino para torná-lo mais 
receptivo e, possivelmente, induzem 
contrações peristálticas reversas para trás, 
para transportar os espermatozoides em 
direção aos ovários. 
Durante o processo de emissão e ejaculação, 
cada vesícula seminal esvazia seu conteúdo no 
ducto ejaculatório, imediatamente após o 
canal deferente ter despejado os 
espermatozoides. Isso aumenta muito o 
volume de sêmen ejaculado, e a frutose e 
outras substâncias no líquido seminal têm 
valor nutritivo considerável para os 
espermatozoides ejaculados, até o momento 
em que um espermatozoide fertilize o óvulo. 
 
Função da próstata 
A próstata secreta líquido fino, leitoso, que 
contém cálcio, íon citrato, íon fosfato, uma 
enzima de coagulação e uma pró-fibrinolisina. 
A alcalinidade do líquido prostático é 
importante para neutralizar a acidez das 
secreções vaginais. 
Sêmen 
O sêmen, que é ejaculado durante o ato sexual 
masculino, é composto por líquido e 
espermatozoides do canal deferente (cerca de 
10% do total), líquido das vesículas seminais 
(quase 60%), líquido da próstata 
(aproximadamente 30%) e pequenas 
quantidades de líquido das glândulas 
mucosas, em especial das glândulas 
bulbouretrais. 
pH médio = 7,5. 
Capacitação dos espermatozoides 
Embora os espermatozoides sejam 
considerados “maduros” quando deixam o 
epidídimo, sua atividade é mantida sob 
controle por múltiplos fatores inibitórios 
secretados pelo epitélio do ducto genital. 
Ao entrar em contato com os líquidos do trato 
genital feminino, ocorrem múltiplas mudanças 
que ativam o espermatozoide para os 
processos finais de fertilização. Essas 
alterações conjuntas são chamadas 
capacitação do espermatozoide, que, 
normalmente, requerem de 1 a 10 horas. 
1) Os líquidos das trompas de falópio e do 
útero eliminam os fatores inibitórios 
dos espermatozoides. 
2) Membrana dos espermatozoides fica 
mais permeável pela perda de 
colesterol. Dessa forma, íons cálcio 
entram nos espermatozoides e mudam 
a atividade dos flagelos, dando um 
potente movimento de chicote. 
Reação do acrossomo 
As enzimas proteolíticas e a hialuronidase 
estão armazenadas no acrossomo do 
espermatozoide e são importantes para 
dissolver a zona pelúcida do óvulo. 
Espermatozoide atinge a zona pelúcida com a 
região anterior e se liga a proteínas 
receptoras. Após isso, todo o acrossomo se 
dissolve rapidamente e uma via de passagem 
para o espermatozoide é criada para dentro 
do óvulo. 
Androgênios 
Androgênio significa qualquer hormônio 
esteroide com efeito masculinizante (de 
promover e manter as características 
secundárias masculinas). São produzidos 
pelas suprarrenais e pelos testículos. Em 
ambos os locais de síntese, a molécula 
precursora dos androgênios é o colesterol. 
• Esteroidogênese: refere-se ao processo de 
produção de hormônios esteroides, tais 
como o estrogênio, a progesterona e a 
testosterona. Enzimas como as aromatases 
são necessárias para converter os 
precursores hormonais em hormônios 
esteroides ativos. 
• Conversão intratesticular: CYP19 
(aromatase) nas células de Sertoli converte 
testosterona em 17b-estradiol (estrógeno) 
quando estimuladas por FSH. 
• Conversão periférica: a enzima aromatase 
converte testosterona em estradiol. O 
estrógeno periférico desempenha um 
importante papel na maturação e biologia 
dos ossos do homem. Também foram 
demonstraram o efeito do estrógeno 
promovendo a sensibilidade à insulina, 
melhorando os perfis de lipoproteínas. 
• Conversão nos tecidos-alvo: a enzima 
5alfa-redutase converte a testosterona em 
di-hidrotestosterona (DHT). 
Um evento que precede a puberdade é o 
aumento da secreção de androstenediona e 
desidroepiandrosterona (DHEA) pela 
suprarrenal (adrenal), que recebe o nome de 
adrenarca e ocorre, em meninos, por volta dos 
6 a 8 anos. Durante o período da adrenarca, a 
concentração plasmática de testosterona 
ainda é baixa e sofre apenas ligeiro aumento, 
em grande parte pela conversão de 
androstenediona e DHEA de origem 
suprarrenal. No entanto, neste período, a 
testosterona circulante já é suficiente para 
exercer retroalimentação negativa sobre o LH, 
como sugere a observação de que a retirada 
dos testículos, nesta fase da vida, resulta em 
aumento do LH plasmático. 
Testosterona 
Pode ser considerada o hormônio testicular 
mais importante, embora a maior parte seja 
convertida em di-hidrotestosterona (DHT) nos 
tecidos-alvo para bioativação. 
A testosterona é um hormônio esteroide 
sintetizado e secretado pelas células de Leydig 
quando são estimuladas pelo LH. 
• Metabolismo: testosterona é transportada 
pela albumina e globulina ligadora de 
hormônios sexuais. Possui meia-vida de 30 
minutos. A fração livre desse hormônio que 
tem importância biológica, pois entra na 
célula e interage com o receptor. À medida 
que isso ocorre, novas moléculas de 
testosterona se desprendem das proteínas 
ligadoras e recompõem o estoque de 
fração livre. 
A maior parte da testosterona que se fixa 
nos tecidos é convertida em di-
hidrotestosterona. 
• Degradação: metabolizada e conjugada 
pelo fígado. Depois, excretada pelas fezes 
ou urinas. 
• Funções: caracterização masculina (pelos, 
voz, descida dos testículos, espessura da 
pele, músculos, matriz óssea, taxa 
metabólica basal, hematopoiese), mesmo 
na vida fetal. 
o A testosterona diminui os efeitos do 
cortisol e facilita a ação de 
catecolaminas, que mobilizam o 
tecido adiposo. Logo, em casos de 
hipogonadismo, há uma tendência 
de engordar. 
o A testosterona secretada 
inicialmente pelas cristas genitais e, 
posteriormente, pelos testículos 
fetais é responsável pelo 
desenvolvimento das características 
o corpo masculino, incluindo a 
formação do pênis e do saco 
escrotal, em vez do clitóris e da 
vagina. Ainda, a testosterona induz 
a formação da próstata, das 
vesículas seminais e dos ductos 
genitais masculinos, enquanto, ao 
mesmo tempo, suprime a formação 
dos órgãos genitais femininos 
• Mecanismo de ação intracelular: a maioria 
dos efeitos da testosterona resulta 
basicamente do aumento da formação de 
proteínas nas células-alvo. 
o Enzima 5alfa-redutase converte 
testosterona em di-
hidrotestosterona. Testosterona e 
DHT atuampelo mesmo receptor 
androgênico (AR). Na ausência de 
ligante, o AR encontra-se no 
citoplasma, acoplado a proteínas 
chaperonas. A ligação testosterona-
AR ou DHT-AR causa dissociação 
das proteínas chaperonas, seguida 
de translocação nuclear do 
complexo andrógeno-AR, 
dimerização, ligação a um elemento 
de resposta ao andrógeno (ARE), e 
recrutamento de proteínas co-
ativadoras e fatores gerais de 
transcrição para a vizinhança de um 
promotor gênico específico. 
• Regulação: eixo hipotálamo-hipófise-
testicular 
o GnRH → LH e FSH → testosterona 
o O hormônio gonadotropina 
coriônica humana (hCG) tem quase o 
mesmo efeito que o LH nos órgãos 
sexuais durante a vida fetal. 
• Síndrome adiposogenital: distúrbios 
hipotalâmicos que alteram a quantidade 
de GnRH (hipogonadismo) e o centro da 
fome.

Outros materiais