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M E T A B O L I S M O - SP I Carboidratos: biomoléculas mais abundantes, açúcar e amido, fornecimento de energia - células não-fotossintéticas através da oxidação dos carboidratos (perda de elétron) Classificações: Monossacarídeos: pentoses, hexoses, frutose e glicose Oligossacarídeo/Dissacarídeo: maltose, lactose, sacarose e trealose Polissacarídeo: amido, glicogênio, celulose e quitina Hidrólise: quebra da molécula de CHO para produção de energia ou para produção de moléculas menores de CHO. Glicólise: Molécula de glicose proveniente da alimentação, é quebrada em duas moléculas menores de ácido pirúvico ou piruvato, liberando energia. É a primeira etapa de respiração celular. Hidrogênios que sobram vão para o NAD e o FAD formando o NADH e o FADH, e vai estabilizar a molécula de água novamente. Alimentado (aumento de glicose) O pâncreas libera insulina que capta a glicose, assim começa a glicogênese. Glicogênio = reserva de açúcar no fígado Jejum (diminuição da glicose) O pâncreas libera glucagon que vai até o fígado buscar glicogênio. Liberando glicose, realizando a glicogenólise (quebrando o glicogênio e liberando glicose) Glicogênio Muscular: serve como combustível para gerar ATP durante a atividade muscular aumentada. É formado durante o repouso após as refeições. Glicogênese Hepática: atua como reservatório de glicose na corrente sanguínea com a distribuição para outros tecidos. Varia amplamente em resposta à ingestão de alimentos - acumula após as refeições e, quando necessário, é degradado lentamente para manter a concentração de glicose no sangue mais ou menos constante. Importante papel como fonte de glicose no período entre as refeições, e em maior extensão, durante o jejum noturno. Glicogenólise: quebra da glicose armazenada em glicogênio Gliconeogênese: formação de carboidratos de outras vias com ocorrência hepática. Segunda via de obtenção de energia, lipídios. ❖Entre as refeições, a concentração adequada de glicose sanguínea é mantida pela hidrólise do glicogênio hepático. Quando o fígado esgota seu suprimento de glicogênio (exemplo, jejum prolongado ou exercício vigoroso), a gliconeogênese fornece a quantidade apropriada de glicose para o organismo. ❖O cérebro e os eritrócitos, utilizam a glicose como fonte primária de energia. ❖Sob circunstâncias especiais, as células do cérebro também usam corpos cetônicos (derivados dos ácidos graxos) para gerar energia. ❖O músculo esquelético em exercício, emprega a glicose a partir do glicogênio em combinação com ácidos graxos e corpos cetônicos para obter energia. Nos músculos: Ao sofrer a glicogenólise a glicose6P não é convertida em glicose, pois o músculo não possui a enzima glicose-6-fosfatase. Então essa molécula entra na via glicolítica e é consumida localmente. No fígado: Nos hepatócitos a Glicose6P sofre a catalização da enzima no Retículo Endoplasmático Liso, a enzima está na membrana dessa organela, a Glicose6P entra pelo canal T1, é convertida pela enzima, liberando o fósforo e a glicose, pelos canais T3 e T2 respectivamente, e a glicose é liberado do hepatócito pelo Glut2 até o sangue. Respiraçã� Celular Respiração aeróbica: depende do oxigênio, quebra completa da glicose, forma 38 ATP *Fermentação: independe do oxigênio, forma 2 ATP, quebra parcial da glicose 3 etapas da respiração: Glicólise (quebra da glicose), Ciclo de Krebs (conjunto de reações que formam CO2, H2O, NADH2, FADH2), Cadeia respiratória - produção de ATP 1. Na glicólise, a glicose sofre uma série de transformações químicas. Ao final, é convertida em duas moléculas de piruvato com 3 Carbonos. Nessas reações, produz-se ATP e NAD+ é convertido em NADH. 2. Oxidação do Piruvato Cada piruvato da glicólise passa para a matriz mitocondrial. Lá, ele é convertido em uma molécula de dois carbonos ligada à Coenzima A (acetil CoA). Libera-se CO2 e NADH é produzido. 3- Ciclo do Ácido Cítrico - Acetil CoA produzida na última etapa combina-se com o oxaloacetato dando início a produção de ATP, NADH e FADH2. Finaliza com Oxidação Fosforilativa: O NADH e FADH2 produzidos nas outras etapas depositam seus elétrons na cadeia transportadora de elétrons, retornando à forma NAD + e FAD. À medida que os elétrons descem pela cadeia, libera -se energia que é usada para bombear prótons para fora da matriz, formando um gradiente. Os prótons voltam para a matriz por meio de uma enzima (ATP sintase), produzindo ATP. Ao final da cadeia transportadora de elétrons, o oxigênio recebe elétrons e adquire prótons para formar água. TBL: Vias: Glicólise (oxidação, quebra, desintegração com a finalidade do atp), Ciclo de Krebs (quebra de acetil Co-A), fosforilação oxidativa, via das pentoses, ciclo da ureia, gliconeogênese Cérebro: utiliza normalmente apenas glicose como fonte de energia. Armazena pouco glicogênio = necessita de fornecimento constante de glicose. Em jejuns prolongados adapta-se a utilização de corpos cetônicos. Não utiliza ácidos graxos. Rim: Hiperglicemia = insulina Hipoglicemia = gluacagon Músculo: Período absortivo: até 4h após a refeição, prevalece o efeito da insulina Pós absortivo - jejum inicial: Após 4h da última refeição Prevalece o efeito do glucagon Glicogenólise (até 10-18h de jejum). Jejum propriamente dito: > 8h da última refeição Intensifica-se o efeito do glucagon Gliconeogênese (alanina/glutamina do músculo, glicerol e lactato) Jejum prolongado: Intensifica-se a degradação de AG Ciclo de Krebs bloqueado (↓oxalacetato) Formação de corpos cetônicos pelo fígado O sistema nervoso começa a metabolizar corpos cetônicos Aumento dos corpos cetônicos pode levar à acidose. *Diabetes: Doença crônica na qual o corpo não produz insulina (DM-1) ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz (DM-2).O organismo comporta-se como se estivesse em JEJUM! Prevalece metabolismo depredativo: glicogenólise, gliconeogênese, lipólise! Os diferentes processos de regulação integrada visam estabelecer um nível de glicose plasmática constante, além de outros nutrientes (ácidos graxos e corpos cetônicos), satisfazendo as necessidades dos diferentes tecidos. Ciclo de Krebs: Compreende a fase aeróbica da Respiração Celular Ocorre na Matriz mitocondrial Energia é eficientemente conservada durante este processo. Este ciclo serve tanto para processos catabólicos como anabólicos, sendo essencial ao metabolismo. Quem entra no ciclo é a Acetil CoA - proveniente do metabolismo da Glicólise (Piruvato) Na glicólise é formado 2 Piruvatos, portanto entrará 2 Acetil CoA. Todo o ciclo precisa ser multiplicado por 2 Saldo Final: 6 NADH+2 FADH+ 4 CO2+ 2 ATP Para cada molécula de glicose. Fosforilação Oxidativa: A cadeia transportadora de elétrons é uma série de proteínas e moléculas orgânicas encontradas na membrana interna da mitocôndria. A energia liberada nestas reações é capturada na forma de um gradiente de prótons, o qual é usado para produzir ATP em um processo chamado quimiosmose. Perguntas aula 2: 1- Seria possível estabelecer o valor de LDL sem realizar a dosagem bioquímica? Explique quais as limitações. Sim, através da f´rmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5), envolve várias etapas como, as determinações diretas do colesterol total (CT), colesterol HDL (HDL) e triglicérides (TG), consequentemente, cada quantificação contribui com uma potencial fonte de erro. Pacientes com triglicerídeos acima de 450 devem analisar a amostra., pois começa a provocar a lipidemia. 2- De acordo com o metabolismo evidenciado pelo paciente em estudo, o mesmo apresenta Dislipidemia. Descreva este conceito. Dislipidemia é a elevação de colesterol e triglicerídeos no plasma ou a diminuição dos níveis de HDL que contribuem para a aterosclerose. As causas podem ser primárias (genéticas) ou secundárias. O diagnóstico é realizado pela medida das concentrações totais de colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas individuais. O tratamento envolve alterações alimentares, atividade física e fármacos hipolipemiantes. 3- Como os lipídeos são transportados? Através das lipoproteínas 4- Como é possívelobter energia através da degradação de lipídeos? Através da beta-oxidação 5-Quais as origens e destinos do colesterol? A primeira fonte é o colesterol produzido no fígado. Cerca de 75% do colesterol encontrado no sangue tem como origem o fígado. A segunda fonte é o alimento. O colesterol é uma gordura encontrada somente nos alimentos de origem animal. Destino: precursor de hormônios sexuais, 6- Paciente, masculino, 52 anos. Colesterol total:233 mg/dL/ Colesterol HDL: 30 mg/dL/ Triglicerídeos 642 mg/dL. Como seria possível obter o valor de LDL? C A T A B O L I S M O D E À C I D O S G R A X O S - SP 2 Transformar gordura em energia: Lipólise Beta-oxidação: oxidação de ácidos graxos de cadeia longa para Acetil Co-A Digestão, mobilização e transporte de gorduras As células podem obter combustíveis de ácidos graxos de três fontes: ●gorduras consumidas na dieta, ●gorduras armazenadas nas células como gotículas de lipídios, ●gorduras sintetizadas em um órgão para exportação a outro Nós seres humanos, obtemos gorduras na dieta, mobilizamos gorduras armazenadas em tecidos especializados (tecido adiposo) e, no fígado, convertemos o excesso dos carboidratos da dieta em gordura para a exportação aos outros tecidos. Produção de energia através de ácidos graxos Através da quebra da cadeia carbônica dos ácidos graxos em Acetil-CoA OS ÁCIDOS GRAXOS PRECISAM SER ATIVADOS E TRANSPORTADOS PARA O INTERIOR DAS MITOCÔNDRIAS OU PEROXISSOMOS PARA SEREM OXIDADOS E ISSO GERA UM GASTO DE ATP Acetoacetato = corpos cetônicos Etapas da oxidação de ácidos graxos. ● Etapa 1 - Um ácido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil na forma de acetil-CoA. Esse processo é chamado de b-oxidação. ● Etapa 2 - Os grupos acetil são oxidados a CO2 no ciclo do ácido cítrico. ● Etapa 3 - Os elétrons derivados das oxidações das etapas 1 e 2 passam ao O2 por meio da cadeia respiratória mitocondrial, fornecendo a energia para a síntese de ATP por fosforilação oxidativa. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/arterioesclerose/aterosclerose Os ácidos graxos são ativados e transportados para dentro das mitocôndrias Os ácidos graxos com comprimento de cadeia de 12 carbonos ou menos entram na mitocôndria sem a ajuda de transportadores de membrana. 14 carbonos ou mais, que constituem a maioria dos ácidos graxos livres obtidos na dieta ou liberados do tecido adiposo, não conseguem passar livremente através das membranas mitocondriais – primeiro eles precisam passar pelas três reações enzimáticas do ciclo da carnitina. Entrada de Ácido Graxo na Mitocôndria: gasta 2 ATPs já no início Carnitina é um derivado da Lisina. Encontrada na carne vermelha. Transporte dos ácidos graxos para a matriz mitocondrial transformando-os em Acil-CoA. Já no interior da mitocôndria, a carnitina doa o radical acila para a Coenzima A regenerando, assim, o Acil-CoA Etapas Resumidas: 1- A carnitina elimina a coenzima A da molécula de acil-CoA graxo, formando a acilcarnitina ou acil graxo carnitina. 2. A proteína transportadora carnitina aciltranferase – I localizada na membrana mitocondrial externa conduz a molécula a matriz mitocondrial. 3. Ligada a membrana mitocondrial interna, a carnitina aciltransferase –II converte a acil-carnitina em acil-CoA graxo. A ß oxidação é um processo catabólico de ácidos graxos que consiste na sua oxidação mitocondrial. Sofrem remoção, por oxidação, de sucessivas unidades de dois átomos de carbono na forma de acetil-CoA ETAPA 1 -b-oxidação –, os ácidos graxos sofrem remoção oxidativa de sucessivas unidades de dois carbonos na forma de acetil-CoA, começando pela extremidade carboxílica da cadeia acil-graxo. Exemplificando: Ácido Palmítico de 16 carbonos (palmitato em pH 7) passa sete vezes pela sequência oxidativa, perdendo dois carbonos como acetil-CoA em cada passagem. Ao final de sete ciclos, os dois últimos carbonos do palmitato (originalmente C-15 e C-16) permanecem como acetil-CoA. Resultado:Conversão da cadeia de 16 carbonos do palmitato em 8 grupos acetil de dois carbonos das moléculas de acetil-CoA. ETAPA 2 - os grupos acetil da acetil-CoA são oxidados a CO2 no ciclo do ácido cítrico, que também ocorre na matriz mitocondrial. A acetil-CoA derivada dos ácidos graxos então entra em uma via de oxidação final comum com a acetil-CoA derivada da glicose precedente da glicólise e da oxidação do piruvato. As duas primeiras etapas da oxidação dos ácidos graxos produzem os transportadores de elétrons reduzidos NADH e FADH2, que na terceira etapa doam elétrons para a cadeia respiratória mitocondrial, por meio da qual os elétrons passam para o oxigênio com a fosforilação concomitante de ADP a ATP. A energia liberada pela oxidação dos ácidos graxos é, portanto, conservada como ATP Está dentro da beta-oxidação Ciclo de lynen permite que a cada 2 moléculas de carbono transforme-se em 1 molécula de Acetil CO-A Para Oxidar o Palmitato precisa de 7 B oxidações Cada oxidação retira 2 Carbonos - 2 Acetil COA a cada 2 carbonos da Cadeia de Carbonos - retira um “FAN” As duas últimas moléculas de carbono só liberam Acetil CO-A, e não liberam FADH e nem NADH. Ciclo de Krebs Quantas NAD e FADH2 resultam no ciclo de Krebs da oxidação do ácido palmítico (16C)? Quantas voltas no ciclo? 8 Acetil COA entra no ciclo LEMBRANDO: Cada volta do ciclo de Krebs origina 3NADH,1 FADH2 e 1ATP. Diminui 2 ATPS de gasto na entrada do ciclo 129 ATPs Corpos cetônicos Pessoas saudáveis e bem nutridas produzem corpos cetônicos a uma taxa relativamente baixa. Quando a acetil-CoA se acumula (p. ex., como no jejum prolongado ou diabetes não tratado), a tiolase catalisa a condensação de duas moléculas de acetil-CoA em acetoacetil-CoA, o composto que origina os três corpos cetônicos. Os corpos cetônicos formados no fígado são exportados para outros órgãos como combustível O D-β-Hidroxibutirato, sintetizado no fígado, passa para o sangue e, portanto, para outros tecidos, onde é convertido a acetil-CoA em três passos. Ele é primeiro oxidado a acetoacetato, que é ativado com a coenzima A doada pela succinil-CoA, e então clivado pela tiolase. A acetil-CoA assim formada é utilizada para a produção de energia. Proteína� ✔ Formada por aa, aminoácidos vem das bases nitrogenadas ✔ Macromoléculas biológicas abundantes → todas as células e em todas as partes das células. ✔ Ocorrem em grande variedade → milhares de diferentes tipos podem ser encontrados em uma única célula. ✔ “Árbitros da função molecular” → produtos finais mais importantes das vias de informação → instrumentos moleculares pelos quais a informação genética é expressa. Peptídeos: Compostos formados pela ligação de poucos aa, podem variar de 2 a várias dúzias. Não é aminoácido e nem proteína. Ligações peptídicas: Ligações entre dois aa, acarreta perda de uma molécula de água, desintegração das proteínas. ✔ Dipeptídeo: 2 aa camosina – tecido muscular ✔ Tripeptídeo: 3 aa glutationa – processos antioxidantes ✔ Pentapeptídeo: 5 aa encefalinas – cérebro – analgésicos ✔ Hormônios peptídeos: vasopressina e oxitocina Ocitocina: contrações intra-uterina Vasopressina: controle da PA Proteínas são formadas por +100 aa ligados através de ligações peptídicas (polipeptídeos) ou cadeias polipeptídicas. Letras do alfabeto = aminoácidos Palavras = proteínas Estrutura� • Estrutura primária de uma proteína é a ordem linear de aa ligados. Essa ordem é determinada pelo código genético da proteína. Estrutura secundária pode ser α ou β. Arranjo espacial da proteína de maneira periódica. A cadeia polipeptídica pode dobrar-se ou ficar da forma espiral através de pontes de hidrogênio. Estrutura terciária se confunde um pouco com a secundária, em geral ocorrem ligações entre aa que encontram-se bem distantes na estrutura primária. Estrutura quaternária ocorre com proteínas que apresentam mais de duas cadeias polipeptídicas que passam a ser chamadas de subunidades. Não se sabe onde ela começa ou onde termina. Ex hemoglobina. Papel Biológico/funções • Enzimático: lipases,amilases ... • Transporte: hemoglobina, albumina • Contração: miosina e actina • Estrutura: colágeno, elastina, queratina... • Proteção: Imunoglobulinas • Coagulação sanguínea: fibrina •Hormonal: GH, Insulina, glucagon •Osmolaridade: albumina Metabolism� d� aminoácid� Aminoácido = carbono, hidrogênio, oxigênio (oxidação) e nitrogênio (forma a amônia). Quando a dieta é rica em proteínas e a ingestão de aminoácidos excede a necessidade do organismo, esses aminoácidos são catabolizados para gerar energia. ATENÇÃO! Proteínas (aminoácidos) não podem ser estocadas como fonte de reserva de energia! Desnaturaçã� É causada pela alteração de temperatura, mudança de pH, ação de detergentes, radiações ultravioleta, solventes orgânicos Degradação das proteínas celulares é um processo constante e importante nas células Regulação atividade – meia vida de segundos a dias dependendo da função Reciclagem de aminoácidos – incorporação de N nas moléculas dos seres vivos gasta energia e portanto suas formas biologicamente ativas devem ser aproveitadas Regulação qualidade – proteínas sintetizadas com erros Fonte de energia metabólica – degradação do esqueleto carbônico gera intermediários do CK Degradação Oxidativa dos AA • Durante a síntese e a degradação normais das proteínas celulares (renovação ou “turnover” das proteínas), alguns dos aminoácidos liberados, durante a quebra das proteínas, sofrerão degradação oxidativa, caso não sejam necessários para a síntese de novas proteínas. • Durante o jejum severo ou o diabetes, quando os carboidratos estão inacessíveis ou não são utilizados adequadamente, as proteínas corporais serão hidrolizadas e seus aminoácidos empregados como combustível utilizado. Degradação dos AA Degradados à produtos mais simples • Retirada do nitrogênio - transaminação, retirada do nitrogênio • Cadeia carbônica reutilizada para fins energéticos. - desaminação, moléculas de carbono entrem no ciclo de krebs. • Transaminação – transferência do grupamento amino de um aminoácido para um cetoácido por ação de transaminases •Desaminação: retirada do grupamento amino pelas desaminases e produção de amônia • Ciclo da uréia (fígado): conversão da amônia em uréia 1° etapa: Remoção dos grupos AMINO, dos aminoácidos (Transaminação) 2° etapa: Glutamato pode seguir por 2 caminhos: Transaminação ou uma Desaminação Amôni� Composto nitrogenado; Muito solúvel em água e extremamente tóxico. - Leva a encefalopatias -Interferência na síntese de neurotransmissores (Letargia e falta de direção) - Desidratação • A conversão da amônia(NH3) – Forma ionizada ou amônio (NH4), precisam ser convertidas em uréia. Balanço Nitrogenado: Balanço de nitrogênio + = a proteína presente no corpo está em um estado anabólico. Ex: formação de moléculas mais complexas a partir de moléculas simples. Balanço de nitrogênio - = o indivíduo pode estar em um estado catabólico. 1- Um adulto normal, com uma dieta desprovida de proteínas, elimina uréia. Por que? Elimina pois a produção da uréia depende de proteínas endógenas e exógenas. 2- Ao analisar a presença de PT na urina da Lindalva, qual o possível resultado? É comum a liberação de PT na urina? A proteinúria é uma condição clínica caracterizada pela presença de proteínas em excesso na urina. Indivíduos saudáveis podem apresentar pequenas quantidades de proteínas na urina, contudo, o aumento persistente da sua excreção urinária pode estar associado a uma lesão renal. A proteinúria é considerada um marcador sensível de muitos tipos de doença renal, que variam desde os estágios iniciais até a insuficiência renal. A detecção precoce desta anormalidade pode permitir a introdução de uma terapia, a fim de controlar a progressão da lesão no rim. Cicl� d� Urei� A amônia que provém da quebra dos aminoácidos (NH4+) é tóxica. Transformar a amônia proveniente da quebra dos aminoácidos em ureia. ★ Não deve ser acumulada na célula. ★ ↑ está associado com letargia e retardo mental. ★ A amônia antes de ser transportada para o fígado ou para os rins através do sangue é transformada em um composto não tóxico : Glutamina ★ No fígado a glutamina libera amônia e glutamato ★ O glutamato no fígado pode suprir mais amônia através da glutamato desidrogenase • Alanina transporta amônia dos músculos para o fígado. • AA são degradados no músculo pra servir como combustível. • Grupos aminos são coletados por transaminação na forma de glutamato. • Glutamato pode ser transformado em glutamina ou transferir seu glupo amino pra o piruvato • Alanina aminotransferase produz alanina, a qual é transportada pelo sangue até o fígado. • No citosol a alanina aminotransferase transfere o grupo amino para o α-cetoglutarato, formando piruvato e glutamato. • A reação da glutamato desidrogenase libera amônia Ciclo da uréia: Rota responsável pela transformação da AMÔNIA em URÉIA. Esta reação é catalisada pela N-acetilglutamato sintase, que é ativada por arginina (que é um intermediário do ciclo da ureia). Se a produção de ureia não conseguir eliminar toda a amônia produzida pela oxidação de aminoácidos, vai haver o acúmulo de arginina. Acúmulo de Arginina = ↑ da concentração de N-acetilglutamato. O N-acetilglutamato vai estimular a carbamoilfosfato sintetase, a liberar arginina A arginina vai adequar a velocidade de formação de amônia de acordo com a conversão em ureia. Arginina regula o ciclo da ureia Resumo do Ciclo da Uréia Consiste em 5 reações, 2 no interior da mitocôndria e 3 no citosol. 5 enzimas envolvidas no ciclo da uréia: 1- Carbamil-fosfatosintetase, 2- Ornitina-transcarbamilase, Arginino-succinato sintetase, Arginino-succinato liase Arginase. 1. A enzima carbamil-fosfato sintetase, presente na mitocôndria, relaciona-se com NH4 + bicarbonato e forma carbamoilfosfato. Para essa reação há o consumo de duas moléculas de ATP. Gasta energia = 2 ATP. 2. A condensação da ornitina, presente na mitocôndria, e do carbamoilfosfato resulta em citrulina, sob ação da enzima ornitina-transcarbamilase. A citrulina é transportada para o citosol e reage com aspartato gerando argininosuccinato e fumarato. Sem gasto de energia. 3. A enzima arginino-succinato sintetase, presente no citosol, catalisa a condensação da citrulina e do aspartato, com consumo de ATP, e forma argininossuccinato. Gasta 1 ATP. 4. A enzima arginino-succinato liase catalisa a transformação do argininossuccinato em arginina e fumarato. Gera 1 NADH. 5. A enzima arginase catalisa a quebra da arginina, originando ureia e ornitina. A ornitina volta para a mitocôndria e reinicia o ciclo. CIclo da ureia investimento = Requer 3 ATPs + Amônia + Aspartato + Bicarbonato. 1- Aspartato é formado a partir do oxaloacetato que sai do ciclo de Krebs. 2- O fumarato liberado no terceiro passo do ciclo da ureia pode realimentar o ciclo de Krebs, formando malato, que depois forma oxaloacetato. Essa reação resulta em 1 NADH. NADH - Cadeia de elétrons e sintetiza 3 ATPs. Assim… o custo energético do ciclo da uréia é quase nulo. Os dois ciclos são dependentes um do outro. Relação Clínico Laboratorial ● PT de Fase Aguda ● PCR- Proteína C Reativa - produzida no fígado - é diferente do PCR para a Covid (reação em cadeia da polimerase) ● PT sintetizada no Fígado ● Atua em processos infecciosos e inflamatórios. 1- Qual a justificativa para o termo Bicicleta de Krebs? É a relação do ciclo da ureia e do ciclo de krebs, ou seja, um depende do outro. 2- É possível ocorrer defeitos genéticos no ciclo da uréia? Sim, Defeitos genéticos em qualquer uma das enzimas do ciclo da uréia são intolerantes a uma dieta rica em proteínas. Aminoácidos desaminados no fígado geram amônia, que não poderá ser convertida em uréia, resultando em acúmulo desta substância tóxica. 3- As Proteínas podem ser indicadores de processos inflamatórios e infecciosos? Sim 4 - PCR - Proteína C Reativa é diferente de PCR - Reação em cadeia da polimerase, exame em que verificamos a presença do material genético do vírus no nosso organismo. SP 5 - Diabete� 1- Gliconeogênese: ativação de vias metabólicas paragerar ATP sem carboidratos. 2- Aumento da Proteólise muscular (ciclo da alanina-glicose). Aumento da degradação de proteínas musculares. 3- Aumento da lipólise consequente cetogênese e utilização dos corpos cetônicos. Aumento da quebra de lipídios. 4- Ativação do ciclo de Lynen - B oxidação. Promover a retirada de um ATP, NADH e FADH. 5- Adaptação cerebral ao uso de corpos cetônicos. Organismo no estado de Diabetes Compreende um estado de jejum (!) Diminuição ou Inativação da reserva de Glicose - Glicogênio Ativação de outras vias metabólicas para síntese glicose - gliconeogênese. Situação Clínica Paciente deve realizar exames laboratoriais. O laboratório solicita o mínimo de 10 horas em jejum e o máximo de 12 horas. Paciente chegou para coletar as 08:00 da manhã e relata estar em jejum desde as 17:00 horas do dia anterior. Pode haver alguma interferência no exame? sim Vai ter corpos cetônicos, glicose vai estar aumentada, depois de 12 horas começa a gliconeogênese. Pode haver picos de glicose. Insulina - Hipoglicemiante Glucagon - Hiperglicemiante Todo processo inicia-se pela insulina. Diabetes tipo 1: Autoimune, anticorpos trabalham contra as células beta pancreáticas, tem glicose na corrente sanguínea, mas o pâncreas não consegue liberar insulina. Diabetes tipo 2: Tem insulina mas não produz o suficiente, vinculado ao sobrepeso e má alimentação. Diminui a concentração de glicogênio. Compreensão da bioquímica - Diabetes - Avaliação através de exames laboratoriais 1- Glicose de Jejum 2- TTOG - teste de tolerância oral à glicose 3- Hemoglobina Glicada “pega mentiroso” - o jejum não interfere no exame, valor de glicose presente na camada A1C presente na hemácia. “pega ladrão” 4- Avaliação da insulina - dosada a insulina na corrente sanguínea.
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