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Resenha + resumo +sinopse do filme "Steve Jobs a História (jOBS)"

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Bacharelado em Biblioteconomia
Introdução à Informática
RESENHA DO FILME “STEVE JOBS A HISTÓRIA (jOBS)”
JÓRIA BARBOSA BROXADO
TERESINA, PI 
2021
Sinopse do filme ‘Steve Jobs a História (jOBS)’
 “A história da ascensão de Steve Jobs (Ashton Kutcher), de rejeitado no colégio até se tornar um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia no século 20. A trama passa pela jornada de autodescobrimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscureceram sua visão e, finalmente, pelos triunfos que transformaram sua vida adulta.”
FICHA TÉCNICA
Título no Brasil: jOBS
Título original: Jobs - Get Inspired
Gênero(s): Biografia Drama
Duração: 128 min
Estreia no Brasil: 06 de Setembro de 2013
Classificação indicativa: NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS
País: EUA
Idioma: Inglês (Cópias dubladas disponíveis)
Diretor: Joshua Michael Stern
Roteirista: Matt Whiteley
RESENHA
O filme começa mostrando Steve Jobs apresentando o primeiro iPod em 2001 mas não se aprofunda muito nessa época, cortando logo em seguida para Reed College em 1974, onde Steve Jobs aparece bem mais novo e como um ex-universitário que ainda habita as cercanias da universidade. De pé descalço e, aparentemente, cheirando mal, Steve é caracterizado como um hippie que não se interesse no que é feito nas aulas (motivo pelo qual saiu delas) e que gosta de drogas e garotas (mesmo já tendo uma namorada). É mencionado brevemente numa conversa entre Jobs, seu amigo e sua namorada, algum problema de abandono com os pais biológicos, mas não fica muito claro, já que mais pra frente no filme somos apresentados aos seus pais, com quem parece ter uma boa relação.
É retrato, de forma rápida e com direito a música de fundo apressada, o resto da vida “não-universitária” de Steve e uma visita à Índia feita por ele e um amigo, mas novamente não se aprofunda no assunto, já mostrando em seguida o trabalho de Jobs na empresa Atari, onde fica aparente a insatisfação daqueles que trabalham com ele, já dando indícios da personalidade difícil de se lidar. Graças à um projeto no trabalho, Jobs chama seu amigo Steve Wozniak (Woz) para lhe ajudar, e assim somos introduzidos àquele que seria sócio e co-fundador da Apple no futuro, além de um gênio da tecnologia. Mais indícios da personalidade complexa de Jobs é mostrada ao mentir para o amigo sobre quanto estaria recebendo pelo trabalho. 
Pouco depois, em uma visita à cada de Woz, Jobs descobre o hobby do amigo e o que viria a ser o primeiro produto da Apple: o Apple 1. Jobs consegue convencer o amigo a apresentar o produto no clube de computação na universidade de Stanford, mas a apresentação aparenta ser um fracasso, até que uma única pessoa aparece após a apresentação e lhes dá o seu cartão. É com essa pessoa que os amigos tem o primeiro pedido da “placa” apresentada e então contratam mais pessoas para ajuda-los a conseguir entregar tudo no prazo. Há algumas complicações, mas conseguem a venda e logo entram numa jornada para melhorar seu produto e a empresa. Conseguem seu primeiro investidor, Mike Markulla, e logo há um salto temporal, onde Jobs e seus amigos passam de trabalhar na garagem dos pais de Jobs a possuírem uma grande sede em Cupertino no ano de 1980. Nesse meio tempo, porém, é mostrado como Jobs reagiu mal à notícia de que sua então namorada estava grávida de sua primeira filha, Lisa.
Já na nova sede da empresa, é mostrado Jobs sendo um homem focado e apaixonado pelo que faz e pela “filosofia da empresa”, mas também como alguém que não tolera funcionários que acredita não cumprir com essa filosofia. Ou seja, alguém difícil de trabalhar em equipe. O clima na sua empresa parece pesado, e seus amigos parecem ter se afastado dele (ou mais corretamente, ele se afastou deles). Isso fica óbvio quando Steve se recusa a dividir as ações de fundador da empresa com alguns deles. 
Em mais um salto no tempo, é mostrado os acionistas no ano de 1982, com Arthur Rock os liderando, conversando sobre suas preocupações com as atitudes de Jobs (o projeto LISA, as provocações dele à IBM, outra grande empresa da época) e como elas impactavam negativamente a Apple. O conselho o remove do projeto LISA, que consideram um fracasso, e tempos depois ele entra no projeto do Macintosh. É chamado novamente pelo conselho, que teme o prejuízo que esse novo projeto pode causar. É nesse tempo, cronologicamente 1984, que acontecem uma série de fatores importantes: a indicação de John Sculley para ser o novo CEO da Apple, o lançamento do Macintosh e o desentendimento com Bill Gates e a Windows (mas também não se aprofundam muito no assunto). É mostrado na sequência que, graças à uma onda de desentendimentos com o conselho e o novo CEO da Apple, levam Steve Jobs a se retirar (ou ser retirado) da empresa.
O filme mostra uma sequência de rápidas cenas que dão a entender que a Apple está à beira da falência após a saída de Steve Jobs, que nesse meio tempo fundou outra empresa, a NeXT (que é outra parte em que não aprofundam muito). 
Após essa rápida sequência de cenas, é mostrada a casa de Jobs em Palo Alto – Califórnia, já no ano de 1996, e ele próprio trabalhando numa plantação de verduras em casa e com 2 filhos e uma esposa, além da filha mais velha, Lisa, que parece ter se entendido e finalmente aceitado a paternidade (o filme não explica mais sobre o assunto). 
Jobs é chamado de volta para a Apple pelo novo conselho da empresa, e após muita negociação e uma pequena vingança contra Mike Markulla por ter ficado contra ele vinte anos atrás na votação do conselho, Jobs volta a ser o CEO da Apple, com total liberdade para dirigir e produzir com a empresa. O filme acaba logo após isso, mostrando fotos dos antigos amigos de Jobs e fundadores da Apple ao lado de cenas dos atores escolhidos para interpretá-los.
Minha opinião a respeito do filme:
O filme jOBS foi meu primeiro contato com qualquer tipo de informação biográfica a respeito de Steve Jobs, que eu só conhecia vagamente pela alcunha de gênio e fundador da Apple. De certo modo, me serviu bem para apresentar positivamente a vida desse gênio, mas, depois de uma rápida pesquisa acerca dos grandes feitos de Jobs, deixou um pouco a desejar, principalmente por não ter explorado muito bem a sua vida pessoal (que foi apresentada de forma muito rasa), a formação da NeXT e até mesmo seu envolvimento com a Pixar (o que eu só fiquei sabendo depois de pesquisar sobre).
De forma geral, acredito ser possível tratar o filme jOBS como uma homenagem a vida de Steve Jobs e não um documentário feito objetivamente, visto que sua personalidade foi obviamente “amaciada”, como todos aqueles que se opuseram a ele foram tratados como vilões e também como aquelas pessoas importantes ao seu redor, seja na vida pessoal ou na área do trabalho, foram apresentadas de forma rasa.
Resumindo, é bom, mas podia ser melhor.

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