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A Presença Holandesa no Brasil



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TRABALHO DE HISTÓRIA. 
A PRESENÇA HOLANDESA NO BRASIL. 
O domínio holandês no Brasil ocorreu no século XVII, 
com a ocupação de uma parte da região nordeste. 
Fundaram a colônia Nova Holanda, onde 
Pernambuco era a capitania mais célebre. Essa 
ocupação era movida pelo interesse do controle dos 
centros de produções açucareiras. 
OS HOLANDESES NO COMÉRCIO DE AÇÚCAR. 
Holandeses e portugueses sempre foram parceiros 
comerciais na produção de açúcar, no Brasil. Cabia a 
parte holandesa, o financiamento de novos 
engenhos, refino do açúcar, e posteriormente, sua 
distribuição na Europa. Como resultado, os lucros 
eram elevados para ambas as partes. Em 1580, 
Portugal e Espanha formaram a União Ibérica. Um 
único reino sob o comando do rei Filipe II. A partir de 
então, as decisões sobre as colônias portuguesas 
provinham do rei espanhol. Filipe II afastou 
completamente a Holanda dos negócios açucareiros 
no Brasil. Como reação, os holandeses criaram a 
empresa Companhia das Índias Ocidentais, em 1621. 
Com isso, eles pretendiam retomar o controle sobre 
as regiões produtoras de açúcar. 
 O BRASIL HOLANDÊS. 
Em 1624, chega ao Brasil navios holandeses com 
homens fortemente armados, financiados pela 
Companhia das Índias Ocidentais. Bombardearam e 
ocuparam Salvador, na época, capital da colônia e 
grande centro da produção açucareira. O governo 
colonial contra-atacou a agressão do invasor, 
usando a guerrilha. Obteve êxito, expulsando os 
holandeses com um ano de combate. Após esse fato, 
houveram mais duas tentativas de ocupação do 
Brasil por parte da Holanda. A segunda tentativa, foi 
bem sucedida. Eles invadiram a capitania de 
Pernambuco. Derrotando as tropas do governo com 
uma numerosa esquadra de navios. Estabeleceram 
sua presença de Pernambuco ao Rio Grande do 
Norte. Após a consolidação do seu domínio no 
Nordeste. Fundaram a colônia Nova Holanda. A 
presença holandesa no Brasil perdurou de 1630 a 
1654. 
O GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU. 
O conde Maurício de Nassau foi contratado pela 
Companhia das Índias Ocidentais para administrar o 
Brasil holandês. 
Estendeu a presença holandesa, desde a Nova 
Holanda até o Ceará, incluindo a Foz do Rio São 
Francisco e parte de Sergipe. 
Investimentos nos meios de produção açucareiros 
danificados por combates entre holandeses e 
portugueses. 
Imposição aos proprietários de terras a plantarem 
mandioca, para garantir a segurança alimentar da 
população. 
Investimentos em infraestrutura urbana nas cidades 
sob o domínio holandês. 
Tolerância religiosa. Que possibilitou a construção da 
primeira sinagoga na América, em Recife. 
 FIM DO DOMÍNIO HOLANDÊS. 
Em 1644, a produção açucareira estava em crise. 
Epidemias assolavam os escravos e uma seca 
arruinou as plantações de cana-de-açúcar. Para 
minimizar os efeitos da crise, a Companhia das Índias 
Ocidentais passou a pedir a quitação dos 
empréstimos concedidos aos fazendeiros. Sob a pena 
de confisco de bens, para quem não honrasse o 
pagamento da dívida. Maurício de Nassau se opôs a 
essa medida adotada pela empresa. O que o levou a 
demitir-se e regressar a Holanda, no mesmo ano. 
Após a partida de Nassau, os holandeses 
enfrentaram duas grandes batalhas: Insurreição 
Pernambucana e Batalha de Guararapes. Em 1654, 
os holandeses se retiraram do Brasil. Assinaram o 
tratado de paz, em 1661. Onde firmaram o 
compromisso de não invadir o Brasil. Para celebrar a 
posição adotada pelos holandeses, a Coroa 
Portuguesa efetuou o pagamento de uma 
indenização e o repasse de duas colônias. O Ceilão, 
hoje Sri Lanka, e as Ilhas Molucas, parte do 
arquipélago indonésio.