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Resenha + resumo + sinopse do filme/documentário Bill Gates: O Sultão do Software

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Bacharelado em Biblioteconomia
Introdução à Informática
RESENHA DO FILME “A HISTÓRIA DE BILL GATES”
JÓRIA BARBOSA BROXADO
TERESINA, PI 
2021
Sinopse do ‘documentário Bill Gates: O Sultão do Software – Dublado’
 “Do nerd rejeitado na escola à posição de um dos homens mais influentes do mundo, acompanhe a incrível jornada do sultão do software. Ele largou a faculdade em Harvard para abrir uma empresa. A companhia de software que ele fundou é hoje a maior do mundo e seus produtos rodam em 95% dos computadores do planeta.
Bill Gates é um ícone americano do Vale do Silício, que conseguiu canalizar sua genialidade para virar o homem mais rico do planeta. Da sua infância privilegiada até as suas batalhas jurídicas, o BIO. THE BIOGRAPHY CHANNEL acompanha a sua vida, com entrevistas às pessoas que melhor o conheceram, como o vice-presidente da Microsoft, Steve Ballmer – seu colega de infância e seus pais.
Do nascimento do DOS até o desenvolvimento velocíssimo do mundo da computação, este é o perfil de uma personalidade fascinante e um dos empresários mais influentes do nosso tempo.”
Dados do Documentário:
Tamanho: 161 MB
Formato: HDTV/MP4
Idioma: Português
Lançamento: 2010
RESENHA
O documentário narrado se inicia falando brevemente sobre como os pais de Bill Gates (como é mais conhecido Willian Gates III) se conheceram, citando sua irmã mais velha e até mesmo o apelido que Bill Gates recebeu quando mais novo (trinca, graças a associação aos jogos de carta que sua família fez com o número 3 no seu nome). É citado também a influência familiar no quesito de gosto por jogos e competições que Bill vai adquirindo e exercendo em toda a sua vida.
Após essa breve introdução o narrador passa para a segunda parte da vida de Bill Gates: seus estudos. É falado sobre a primeira exposição mundial de computadores no Estados Unidos e a obsessão de Bill por ela, que a visitou diversas vezes, o seu ensino médio numa das melhores escolas particulares de sua cidade, Seattle, e seu primeiro contado com as grandes máquinas que eram os primeiros computadores (tudo graças à oferta de uma empresa local à seu colégio). Foi também nesse colégio que Bill conheceu seu futuro parceiro de negócios e amigo, Paul Allen, ambos viciados em códigos de software e tecnologia.
Em relação à Paul Allen e Bill Gates, é citado o programa de computador que ambos criaram em 1970 (quando Bill tinha apenas 15 anos), o traf-o-data, para medir o volume de tráfego da cidade (eles lucraram cerca de 40 mil reais com isso). Logo em seguida são apresentadas algumas entrevistas com pessoas próximas ou relacionadas à Bill (que expõe o caráter terciário do documentário), que ocorrem alternadamente ao longo de todo o documentário, e retorna a linha do tempo no verão de 1972, quando Bill foi à Washington trabalhar no Senado e, após isso, em 1973, quando ingressa nos cursos de Matemática e Direito da Universidade de Harvard (que não chegou a completar).
Já na faculdade, em 1974, foi destaque em uma capa de revista graças a chegada do primeiro microcomputador do mundo, o “ALTAIR 8800”. Ele convenceu a empresa de que poderia criar um software que funcionasse no aparelho- e conseguiu.
Foi com Paul Allen que, em 1975, Bill Gates fundou a Microsoft. E o primeiro produto apresentado foi justamente o software que ambos estavam desenvolvendo para o ALTAIR. Infelizmente, foi também graças à dificuldade e exaustão gerada no processo de criação do software que Bill desistiu da faculdade um ano antes de se formar, para decepção de seus pais. 
Após algumas discussões com outros entusiastas de computadores por terem feito cópias de seu software em seus computadores (o que evidencia o problema que estavam tendo na época: a indisposição das pessoas em pagar pelo seu trabalho), em 1977 Gates e Allan enfrentaram o primeiro de muitos processos judiciais que ocorreriam nas suas vidas, dessa vez porque o dono da empresa que criou o ALTAIR queria vendê-la, e a dupla não aceitava que a venda do software que criaram para a empresa fosse feita no processo. Eles venceram o processo e tiveram a devolução do software feita com sucesso, passando a expandir a linguagem de programação de sua empresa (a Microsoft) e a vender novos produtos a outras empresas, acumulando mais capital no processo.
Por causa do seu crescente sucesso, a Microsoft teve a IBM (Internacional Business Machine) batendo a sua porta em 1980 a procura de um sistema operacional para usar em seu novo produto: uma nova linha de computadores pessoais. Bill aproveitou a chance, e, após comprar e adaptar um sistema operacional já existente (que comprou por cerca de US$50 mil dólares) para a nova linha de computadores, originou o que seria chamado de MS-DOS (sistema operacional em disquete da Microsoft). A IBM até quis comprar o código original do sistema operacional MS-DOS, mas a Microsoft foi esperta e se recusou, passando assim a cobrar uma licença sobre cada nova cópia do sistema instalada nos computadores.
Assim, a empresa passou por um surto de crescimento entre 1978 e 1981, com um grande aumento no número de colaboradores e no lucro, resultado da venda dos softwares, que a Microsoft vendia para quem quisesse. Nesse ritmo, em 1983 mais de 30% dos computadores do mundo já funcionavam com o software produzido pela Microsoft.
Logo em seguida, passa-se para a face da grande colaboração entre a Microsoft de Bill Gates e a Apple de Steve Jobs. O dono da Apple também era um jovem inovador, que havia pego a interface gráfica e a aliado a ideia do mouse da xerox para criar o seu produto. Foi a partir dessa inovação que foi criado o Macintosh, um dos mais geniais produtos do mercado da época. Bill Gates conseguiu convencer Jobs a deixa-lo participar do projeto e, graças a isso, pôde copiar a interface gráfica do Macintosh para transformar o seu MS-DOS no Windows futuramente.
Passando para o ano de 1980, há uma mudança na representação da Microsoft: o parceiro de Bill, Paul Allen, é diagnosticado com linfoma de Hodking, uma variação do câncer, e teve que se afastar da empresa. A partir daí, Gates seria “o único rosto da empresa”.
Em 1980 a Microsoft atingiu a marca de 280 milhões de reais em vendas e lançou o Microsoft Windows 1.0, que viria a ser o programa mais conhecido da empresa. Logo foi notado a semelhança entre as interfaces do Windows 1.0 e do Macintosh, o que gerou um processo da Apple contra a Microsoft. A Apple perdeu o processo, pois, apesar das semelhanças entre os programas (graças a participação anterior de Gates no processo de criação do produto da Apple e a falta de licenciação do software), foi dito que cada função tinha apresentado sua individualidade.
Já em 1986, Bill abriu pela primeira vez as ações da empresa, mas permanecendo dono de 45% dela, o que fez dele um bilionário ao 31 anos. A IBM passou então a substituir o DOS da Microsoft por um novo sistema operacional, chamado de OS/2 (Operating System/2), o que estimulou Bill Gates a trabalhar na evolução do seu próprio software, com medo de que se tornasse obsoleto. Por causa disso, em 1990 foi lançado o Windows 3.0, que se tornou o campeão de vendas de empresa e conseguiu competir e ultrapassar o OS2 da IBM.
Nessa época, a Microsoft já tinha se tornado um gigante do mercado de sistema operacionais e incomodar enormemente seus concorrentes. Foi em 1993 que o Departamento de Justiça americana começou a investigar queixas realizadas em relação a Microsoft. Foi dito que a empresa estaria impedindo a entrada de novos concorrentes no mercado ao vender a licença de uso do software com base no número de computadores vendidos pelas suas empresas clientes, mesmo que o programa não fosse instalado no computador. Para resolver a queixa, em 1994 a Microsoft cancelou as cobranças indevidas, e respondeu dizendo que somente estava disponibilizando melhores softwares com preço baixo. A queixa foi resolvida, mas graças as sondagens do governo a empresa perdeu credibilidade, o que acarretou na ações da empresa despencando e no afastamento de vários investidores.As disputas com outras duas empresas titãs da época, IBM e Apple, também contribuíram para esse resultado.
Em relação a sua vida pessoal, em 1994, aos 37 anos, Bill Gates se casou com Melinda, de 28 anos, em uma cerimônia no Hawaii. Infelizmente, porém, no mesmo ano, a mãe de Bill veio a falecer (ela tinha câncer de mama). Ele decidiu continuar o trabalho de sua mãe após a morte dela: criar uma fundação filantrópica envolvida em projetos de saúde e educação.
Em 1995, Bill Gates, aos 39 anos, apresentou o novo produto da Microsoft: o Windows 95, dizendo que era muito mais fácil de usar. No mesmo ano, Bill teve o nascimento de usa primeira filha, Jennifer, e mudou-se para uma nova casa (de aproximadamente cerca de 108 milhões de reais) com a família.
Já em 1997 surgiu uma nova empresa que alertou a Bill sobre uma possível obsolescência de seus produtos, a Netscape. Ela estava dominando o mercado de navegadores de internet, e foi a partir daí que a Microsoft decidiu criar e incluir o Microsoft Internet Explorer 4.0 em todas as cópias de seu software Windows, gerando uma grande polêmica sobre o assunto. Foi dito que isso estaria tirando direito do consumidor de escolher qual o navegador desejaria ter em seu computador. Essa polêmica fez Gates ser chamado em 1998 no Senado onde já tinha trabalhado, sobre a acusação de monopólio ilegal dos meios utilizados para acessar a internet.
Foi a partir dessa polêmica e acusação citadas acima que o departamento de Justiça do presidente Bill Clinton e outros 19 estados entraram com um processo por de antitruste contra a Microsoft, que foi o maior processo dessa categoria na indústria de computadores. 
Ainda no meio do processo, em 2000, um juiz federal decidiu dividir a empresa Microsoft em duas, onde uma ficaria responsável pelo sistema operacional do Windows e a outra com os demais produtos da empresa, inclusive os futuros lançamentos. 
As acusações feitas no meio desse grande processo fizeram Bill Gates deixar a presidência da Microsoft, passando o cargo para seu amigo Steve Ballmer. Gates agora passava a ser o arquiteto chefe de Softwares e presidente não-executivo da Microsoft. 
O processo só teve fim 4 anos depois de iniciado, quando foi oferecido a Gates pelo Departamento de Justiça um acordo favorável. Porém, o estrago já estava feito: custou milhões de dólares para a empresa em honorários legais.
Após encerrado esse assunto, o documentário apresenta somente mais outros dois: os investimentos de Bill Gates no que diz respeito à filantropia e saúde, e seus planos para o futuro.
Quanto à saúde mundial, Bill Gates mostra-se bastante preocupado, investindo em medicamentos e vacinas para os mais necessitados, além abrir, em 2000, a fundação Bill & Melinda Gates, o qual tem contribuído muito monetariamente em pesquisas na área.
Quanto ao futuro, Gates anuncia publicamente que vai doar 90% de sua fortuna (estimada em 100 bilhões de reais) antes da sua morte, sem intenções de deixa-la para seus filhos. Fora isso, ele tem trabalhado para expandir a Microsoft mundialmente, em lugares como o Oriente Médio e a China, além de aperfeiçoar a luta contra vírus e spans.
O documentário é finalizado afirmando que, independente de como será lembrado, o importante é que Bill Gates deixou, definitivamente, sua marca na história do século XX.
Minha opinião a respeito do filme/documentário:
Por ser o meu primeiro contato com alguma forma de biografia a respeito de Bill Gates, não posso compará-la a outros trabalhos já existentes. Porém, posso afirmar com certeza, que o documentário é curto se comparado a quantidade de informações que há sobre o magnata retratado (cerca de 41 minutos para falar de um dos maiores nomes do século XX e da atualidade) mas cumpre o seu papel ao descrever a maioria, acredito eu, dos eventos importantes relacionados a Gates que alguém deve saber.
Por ter sido lançado há um bom tempo atrás (em 2010), acredito que existem várias informações novas que não foram incluídas no documentário por não terem acontecido ainda na época. Mas, novamente, não deixa de ser uma boa forma de conhecer melhor as realizações do magnata. As entrevistas são, na minha opinião, uma ótima ferramenta para conferir credibilidade ao documentário que é claramente uma biografia terceirizada.
Concluindo, foi interessante e proveitoso saber através desse filme mais sobre um dos grandes magnatas que ainda está vivo e que nos proporcionou uma grande inovação no campo da tecnologia e da informática.

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