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Resenha Critica "História da Riqueza do Homem"

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Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Realeza
CCR: Meio Ambiente, Economia e Sociedade 
Professor: Emerson Martins
 
Acadêmica: Eduarda Caroline Gostinski
Resenha Crítica do livro História da Riqueza do Homem.
HUBERMAN, Leo, 1903-1968. História da Riqueza do Homem ; Tradução de Waltensir Dutra ; atualização e revisão técnica Marcia Guerra. - 21. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Caro Leitor, Leo Huberman escreve este livro como uma tentativa de explicar a história pela teoria econômica e a teoria econômica pela história. Essa resenha foi construída com o objetivo de ajudar no entendimento deste livro, sendo assim escolhi quatro conceitos muito falados durante o livro e apontei suas principais mudanças.
	Trabalho
			O conceito de trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento.
No capítulo 1, o autor aborda o trabalho na terra, cultivando e alimentando o rebanho, caracterizando um trabalho verdadeiramente agrícola. Como pode ser visto no trecho, “Era o trabalho na terra, cultivando o grão ou guardando o rebanho para utilizar a lã no vestuário. Era o trabalho agrícola, mas tão diferente de hoje que dificilmente o reconheceríamos.” (Huberman, 1968. Pag. 12)
No decorrer do capítulo 2 e 3, o trabalho passa por modificações em decorrência das cruzadas, inicia-se assim o comércio que atraiu milhares de pessoas à possibilidade de mudar de vida.
Já nos capítulos 4 e 5, os servos conseguiram comprar direitos, os senhores preferiam libertar os servos após notarem que o trabalho livre era mais produtivo. E ainda após a Peste Negra o valor do trabalho dobrou, em decorrência da falta de mão de obra, isso deu aos trabalhadores agrícolas um poder que usaram na conquista de direitos.
No capítulo 6, começa-se a perceber o surgimento dos artesãos, que com o crescimento do comércio abandonaram o trabalho agrícola para se dedicar a um ofício, sendo um empregador em pequena escala.
No capítulo 7, várias reformas no comércio, levou o capítulo 8 ao período conhecido como ‘Revolução Comercial’, onde o comércio cresceu muito, constituindo um forte incentivo à atividade econômica.
A expansão dos mercados, nessa época, foi maior do que nunca. Novas regiões com que comerciar, novos mercados para os produtos de todos os países, novas mercadorias a trazer de volta — tudo apresentava um caráter de contaminação e estímulo e anunciou um período de intensa atividade comercial, de descobertas posteriores, exploração e expansão. (Huberman, 1968. Pag. 99)
Nesse período de transição do feudalismo ao capitalismo temos o surgimento do liberalismo, que expande a economia do comércio, levou ao aumento das cidades e consequentemente uma nova organização social, fato esse que foi abordado pelo texto visto em aula do Liberalismo Clássico de Michelle Fernandes Lima, Alessandra Wihby, e Neide de Almeida Lança Galvão Favaro.
No capítulo 9, a velha ideia de que a terra era importante em relação ao total de trabalho sobre ela executado desapareceu, o desenvolvimento do comércio e da indústria tornaram o dinheiro mais importante que os homens. Assim quando a indústria capitalista teve necessidade de trabalhadores, encontrou mão de obra nesses desprovidos de terra, que agora tinham apenas a sua capacidade de trabalho para ganhar a vida.
Já no capítulo 10, surge o sistema de produção doméstica, onde se descobriu as vantagens da especialização do trabalho, que acelerava o tempo de produção e seu barateamento. Essa modificação dos antigos métodos causou descontentamento às corporações, que impediam o desenvolvimento da indústria, o que levou a proibição das mesmas. Com o aumento das exportações, os desprovidos de terra foram empregados para suprir a produção, todos com mais de quatro anos podiam ganhar o suficiente para si. Nesse mesmo capítulo, surge o sistema fabril, realizada nos edifícios do empregador e sob rigorosa supervisão, onde os trabalhadores perderam completamente sua independência.
Do capítulo 10 ao 17, os trabalhadores assalariados eram massacrados pelas longas horas de trabalho incessante, buscavam leis para reduzir as horas de trabalho e para ter um salário que pudesse pelo menos comprar os produtos básicos à sobrevivência.
No capítulo 19, as empresas passaram a formar associações, com o propósito de regulamentar o comércio e os preços e assim evitar concorrências desnecessárias. A tentativa dos grandes controladores da indústria de aumentar seus canais para o fluxo de sua riqueza excedente, é conhecido como Imperialismo.
No capítulo 21, o trabalho se modifica apenas em uma parte do mundo, na Rússia em 1932 quando Lênin propõe e coloca em prática a revolução socialista, onde todos os meios de produção passam a pertencer ao estado e consequentemente a toda a população. Nesse momento, ali, não existem mais classes sociais, todos são trabalhadores.
No capítulo 24, sob a nova ordem neoliberal, o trabalho se concretizou no trabalho industrial, baseado no conhecimento técnico-científico agora muito difundido no mundo, como mão de obra a toda produção moderna. Como vimos em aula no texto de Carlos Eduardo Sell, o trabalho é fator determinante para a história:
O trabalho não só é uma condição indispensável da vida social, mas também é o elemento determinante para a formação do ser humano, seja como indivíduo, seja como ser social. Sem o trabalho não haveria nem ser humano, nem relações sociais, nem sociedade e nem mesmo a história. (Sell, 2001. Pg 78).
	Organização Social/ Divisão de Classes
Como visto em aula, as classes sociais são definidas como grupos organizados pela quantidade de meios de produção que possuem, e a partir disso, é feita a organização social.
Durante o Feudalismo, abordado no capítulo 1, a sociedade se dividia em servos e senhores. Essa ação social tradicional era reafirmada pelo contrato social onde os indivíduos renunciam à liberdade natural e concordam em transferi-la a um terceiro, o senhor, e assim se funda a soberania. Os servos eram pessoas que ocupavam porções de terras dos senhores em troca de serviços, já os senhores eram os detentores dos arrendamentos da terra.
Nos capítulos 2 e 3, a organização da sociedade mudou devido as transformações do comércio, os nobres e cavaleiros viam nas cruzadas uma oportunidade de adquirir fortuna. Surge também os trocadores de dinheiro que demonstra o desenvolvimento da antiga economia natural que agora dependia da utilização do dinheiro. Surge nessa situação a classe média, que vive da compra e venda de mercadorias.
Nos capítulos 4, 5 e 6 pessoas que exerciam o mesmo ofício se associavam em corporações para reter em suas mãos o controle direto da indústria.
No capítulo 7, mudanças nas formas de vida fizeram com que a classe média ascendesse e conquistasse lugar importante na sociedade, a população não devia mais lealdade aos senhores feudais, e sim ao rei.
No capítulo 8, durante a desvalorização da moeda, os reis precisavam de mais metais nobres e assim os mineiros passaram a representar papel importante nessa época.
No capítulo 9, a revolução (conceito abordado em aula que é responsável por uma mudança radical dentro de uma sociedade, e ocorre no contexto político, econômico, cultural e social)dos preços e o aumento do preço de exportação de lã, fez com que os senhores cercassem suas terras para criação de ovelhas, significando a perda do emprego e do meio de vida dos camponeses arrendatários, assim sem condições de viver, os habitantes se viam morrendo de fome, roubando ou mendigando.
Já no capítulo 10, podemos notar o início das mudanças sociais em decorrência da ampliação do mercado. Assim criou-se o intermediário, que tinha como tarefa de fazer com que a mercadoria dos artesãos chegasse aos consumidores. Já o mestre artesão virou 3 em 1, trabalhador, capataz e empregador. Juntamente, as mudanças sociais e crescimento do mercado, as cidades que crescem sofrem com a poluição e descarte errado de matérias-primas da indústria, que caracteriza um adestramentoambiental, que é movida pela perspectiva monetária, onde a natureza se resume a uma grande fábrica e a quantidade substitui a qualidade, assunto esse que foi abordado em sala durante a discussão do texto sobre educação e adestramento ambiental, de Paula Brugger.
Nos capítulos 11 e 12, com a especialização do trabalho, surgem empregados especializados em executar duas ou três operações dentro de uma manufatura com 18 operações.
No capítulo 13, começa a aparecer as primeiras divisões do estado, o primeiro estado era composto pelo clero, o segundo estado composto pela nobreza e o terceiro estado composto pela população comum e sem privilégios, pagavam impostos ao estado, dízimos ao clero e taxas feudais à nobreza. Dessa injustiça na distribuição dos estados, eclode a Revolução Francesa, que é umas das revoluções burguesas que “concretizam uma mudança substantiva na sociedade ocidental: a passagem do sistema feudal de produção ao capitalismo”(KAHALE, 2002, pg 1)
No capítulo 14, inicia-se o comércio de escravos negros que significavam à nobreza mais um meio de adquirir riqueza. Aqui também com o fim do trabalho manual, surge a classe trabalhadora, sem propriedades e essencial ao capitalismo industrial.
No capítulo 16, a classe trabalhadora passa a ser integrada pelas crianças, que começam a trabalhar nas fábricas a partir dos 3 anos em turnos de mais de 15 horas diárias, caracterizando a base do novo sistema industrial. Nesse período também surgem os sindicatos de trabalhadores que buscavam melhores condições de trabalho e melhores salários.
No capítulo 18, Huberman aponta que segundo Marx e Engels a luta de classes entre a burguesia e o proletariado é a grande alavanca da moderna revolução industrial. Aqui pela primeira vez todo o mundo, natural, histórico e intelectual, é representado como um processo, como um movimento constante, uma modificação, transformação, desenvolvimento. Assim a história da humanidade se revela um processo de evolução do próprio homem.
No capítulo 24, sob a ordem neoliberal, o aumento dos lucros aumentou a desigualdade, dividindo a sociedade em duas classes bem distintas, os possuidores dos meios de produção e os trabalhadores.
	Influência da Igreja
A Igreja possui influência ideológica sobre a sociedade onde para Karl Marx, como abordado no texto de Carlos Eduardo Sell “A ideologia, portanto, é um conjunto de falsas representações da realidade, que servem para legitimar e consolidar o poder das classes dominantes.” E com essas ideologias formaram participantes alienados e nesse contexto, destaco o conceito de alienação que também segundo Marx é o momento onde os homens perdem a si mesmos, estando alheios a realidade e aos acontecimentos sociais. E era isso que a igreja fazia com seus seguidores, os tornava alienados com relação a realidade social em que se encontravam, para que seguissem suas ordens.
Durante o capítulo 1, a Igreja foi um elemento dinâmico e progressista, sendo também a maior proprietária de terras da época, com sua atividade econômica com tendências a superar sua importância espiritual.
No decorrer dos capítulos 2 e 3, a Igreja envolveu as Cruzadas, que eram expedições de saque de bens e terras, num manto de respeitabilidade, com o propósito de difundir o Evangelho e defender a Terra Santa.
Já nos capítulos 4 e 5, a Igreja se manifestava contra a emancipação dos servos, e todos os indícios apontam para o fato de que as ordens religiosas eram mais severas que a dos latifundiários.
No capítulo 6, “As corporações não toleravam qualquer interferência nesse monopólio. Era vantajoso para elas, e lutaram para conservá-lo. Até mesmo a Igreja, poderosa como era, tinha de conformar-se com os regulamentos das corporações.” (Huberman, 1986. Pag. 66)
No capítulo 7, passa a ser necessário pagar impostos a Igreja e respeitar suas regras e regulamentos, não havia limites estatais à religião.
No capítulo 8, nesse momento surgem os reformadores da Igreja, como Lutero que apelou para os sentimentos nacionalistas, contra a autoridade papal, seu principal objetivo era atacar o feudalismo e só seria concretizado com o ataque à Igreja.
Durante os capítulos 9, 10, 11, 12 e 13 a Igreja não teve nenhuma influência nas mudanças econômicas, mas via o comerciante com ambição de ganho como um pecado.
Já no capítulo 14, o mundo dominado pelos comerciantes provou mudanças na Igreja, que não mais denunciava os aproveitadores, mas que agora os dava consolo, com discursos que diziam que o homem que não aproveitasse as oportunidades de fazer fortuna não serviriam a Deus.
Assim o melhor cristão era aquele cujas atividades fossem mais adequadas à aquisição de fortuna.
Após o capítulo 14 até o 24, final do livro, não é possível perceber alguma influência da Igreja, já que o Mercado é o Rei da influência social
	Mais Valia
Para entender o conceito de mais valia, é necessário entender que o capitalismo é caracterizado pelo fato de os trabalhadores sobreviverem com a venda de sua força de trabalho. O que constitui o lucro do capitalista é a mais valia obtida a partir da diferença entre o que se ganha com a venda dos produtos e o que é pago aos trabalhadores, a maximização do lucro é característica básica do capitalismo e tem como resultado a redução de custos e exploração dos trabalhadores conceitos esses que foram abordados no texto (anti)capitalismo de Ellen Meiksins Wood e que segue conceito de mercantilização capitalista que se encaixa bem nesses termos, que é colocar o lucro na frente das pessoas.
No capítulo 1, no sistema feudal, os servos viviam de forma miserável já que todo o excedente da produção ficava nas mãos do senhor feudal.
Já nos capítulos 2 e 3, tinham como excedente tudo o que se era saqueado durante as Cruzadas, que ficava nas mãos de nobres e cavaleiros, tornando os servos cada vez mais pobres. Nesse momento da história que os nobres e detentores de fortunas deveriam aplicar o capital para obter mais, e como abordado pelo professor em aula, o dinheiro só se torna capital quando é usado para adquirir mercadorias ou trabalho com a finalidade de vendê-los novamente para obter lucro.
Nos capítulos 4 e 5, a cobrança de juros a empréstimos de dinheiro deixou de ser um pecado, para de tornar a nova fonte de crescimento de capital.
Já no capítulo 6, os preços começam a ser influenciados pelas condições locais, aumentando assim os valores de produtos básicos, surgindo assim o preço de mercado, mais valia essa que pertence a mão dos nobres.
Durante os capítulo 8 e 9, a grande quantidade de ouro e prata trazida das Cruzadas, levou ao aumento do preço de tudo, os salários dos empregados passaram a valer ainda menos por não acompanhar as oscilações do mercado; já os camponeses com arrendamentos foram beneficiados, por ter um valor fixo a ser pago e poder vender seus produtos por preços muito maiores.
No capítulo 10, os mestres e intermediários são capitalistas pois levavam a matéria-prima para os artesãos trabalharem, mas a ele pertenciam os tecidos e todos os lucros.
Nos capítulos 11 e 12, ocorreram protestos contra as leis de proteção industrial, que limitavam o lucro e o crescimento das indústrias. Nesse momento surgem os Fisiocratas, que defendiam o livre comércio e a ideia de que a riqueza de um país era estipulada pela renda da venda de seus produtos, necessitando de um fluxo. Como abordado em sala, os fisiocratas seguiam a ideia do "Laissez faire, laissez passer" (deixe fazer, deixe passar) onde faziam oposição às regulamentações governamentais e aos monopólios.
No capítulo 13, com a consolidação do capitalismo, o patrão paga ao operário pela força de trabalho, com a intenção vender as mercadorias produzidas, e seu lucro vem do fato de o trabalhador receber um salário menor do que o valor da coisa produzida.
No capítulo 14, com a introdução da máquina a vapor, o trabalho dos tecelões(por exemplo, mas ocorreu em todos os ramos) foi extraordinária e dolorosamente depreciado.
No capítulo 18, com a introdução de Karl Marx no curso da história, temos a teoria da mais-valia, que éa medida da exploração do trabalho na sociedade capitalista. Em um turno de 10 horas diárias, o trabalhador tem 6 horas de tempo de trabalho necessário, e 4 horas de tempo de trabalho excedente, esse excedente é a mais-valia, que fica em poder do patrão e constitui seu lucro.
No capítulo 19, o capitalismo à antiga passou a ser o capitalismo dos monopólios onde os sindicatos regulavam a oferta para estabelecer a procura, e com essa prática industrial tiveram altos lucros.
Já no capítulo 20, iniciam-se as crises capitalistas, onde a destruição desigual da riqueza é a causa essencial, essas crises ocorrem pelo fato de os capitalistas investirem demais e os trabalhadores não receberem o bastante em salários para adquirir as mercadorias produzidas, e assim o lucro cai; essa teoria da crise capitalista é apontada por Huberman da teoria de John A. Hobson, onde se preocupada com a restauração do mercado com o aumento da capacidade aquisitiva das massas. Posteriormente Huberman aborda a teoria de Marx, que nomeia o capital necessário a salários de funcionários como capital variável, que tem o poder de criar valores ao processo de produção, e também o responsável pelo mais valia das produções.
Para terminar, no capítulo 24, a nova ordem neoliberal reafirmou a ideia de que elevar os lucros era necessário à consolidação do mercado.
Com o final dessa resenha, e tendo em vista que esse livro é considerado um clássico da história moderna, abrange desde a Idade Média até o nascimento do nazi-fascismo; a história europeia em uma visão crítica, pautada no materialismo dialético e sua leitura se torna essencial a todos que desejam compreender o desenvolvimento da sociedade humana impulsionado por sangue, revoluções, traições e pactos selados, principalmente, por homens de visão. 
Bibliografias:
HUBERMAN, Leo, 1903-1968. História da Riqueza do Homem ; Tradução de Waltensir Dutra ; atualização e revisão técnica Marcia Guerra. - 21. ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Sociologia Clássica: Durkheim, Weber e Marx. SELL, Carlos Eduardo. Itajaí: Vozes, 2001.
KAHHALE, Edna Maria S. Peters; PEIXOTO, Madalena Guasco; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina. A produção do conhecimento nas revoluções burguesas: aspectos relacionados à questão metodológica. A diversidade da Psicologia: uma construção teórica, p. 17-73, 2002. 
BRÜGGER, Paula. educação ou adestramento ambiental? Florianópolis/Chapecó: Letras Contemporâneas. Argos Editora Universitária, v. 1500, p. 200, 2004. 
WOOD, Ellen Meiksins. O que é (anti) capitalismo. Revista Crítica Marxista, v. 17, 2003.

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