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TCC Contabilidade para micro e pequenas empresas no Brasil

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
PRÓ- REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
LUCAS ALVES SOUSA
A RELEVÂNCIA estratégica DAS INFORMAÇÕEs contábeis PARA micro e PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL
	
HORIZONTE
2019
LUCAS ALVES SOUSA
A RELEVÂNCIA estratégica DAS INFORMAÇÕEs contábeis PARA micro e PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL
Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel.
Orientadora: Profª Luciene Santos Lima, Me.
HORIZONTE
2019
LUCAS ALVES SOUSA
A RELEVÂNCIA estratégica DAS INFORMAÇÕEs contábeis PARA micro e PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL
Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Monografia aprovada em: ____/____/________.
Banca Examinadora:
_________________________________________
Orientadora: Profª Luciene Santos Lima, Me.
_________________________________________
Membro: Profº(ª) XXXX, Esp., Me, Dr(a).
_________________________________________
Membro: Profº(ª) XXXX, Esp., Me, Dr(a).
Horizonte, 26 de novembro de 2019.
SUMÁRIO
1. Introdução	5
2. REFERENCIAL TEÓRICO	7
2.1. DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS	7
2.2 CONTABILIDADE	9
2.3 INFORMAÇÃO CONTÁBIL	10
3. METODOLOGIA	12
4. UTILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS	13
4.1. BALANÇO PATRIMONIAL	13
4.1.1. Índice de Liquidez	14
4.1.1.1. Liquidez Corrente	15
4.1.1.2. Liquidez Seca	15
4.1.1.3. Liquidez Geral	15
4.1.2. Índices de Endividamento	16
4.1.2.1. Perfil do Endividamento	16
4.1.2.2. Participação de Capital de Terceiros	16
4.1.2.3. Grau de Imobilização	17
4.2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO	17
4.2.1. Índices de Lucratividade	18
4.2.1.1. Margem Bruta	19
4.2.1.2. Margem Operacional	19
4.2.1.3. Margem Líquida	19
4.2.2. Índices de Rentabilidade	20
4.2.2.1. Rentabilidade do Patrimônio Líquido	20
4.2.2.2. Rentabilidade do Ativo Total	20
4.3. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA	21
4.3.1. Método Direto	21
4.3.2. Método Indireto	22
5. CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS	26
	RESUMO
No presente trabalho foi abordada relevância estratégica das informações contábeis para as micro e pequenas empresas no Brasil voltando-se para sua contribuição ao gerenciamento por seus administradores. O objetivo desse estudo é apresentar de que maneira as informações fornecidas pela contabilidade podem auxiliar nas tomadas de decisões por parte dos micro e pequenos empresários. Para tanto se aplicou a pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa visando analisar diversos artigos, unir e sintetizar conceitos apresentados por diferentes autores, buscando expor a utilização das informações contábeis na gestão de micro e pequenas empresas. Devido à grande variedade de informações que a contabilidade pode fornecer, a presente pesquisa salientou as Demonstrações Contábeis e adaptações propostas por autores para micro e pequenos empresários, assim como, índices financeiros aplicados sobre estas Demonstrações. Por fim certificou-se que através principalmente das Demonstrações Contábeis e dos índices aplicados tomando por base os dados nelas contidos, os gestores podem conhecer cada fração de sua empresa e dessa forma tomar decisões baseadas em informações confiáveis geradas pela contabilidade e não mais, em sua intuição e experiência de forma arbitrária.
Palavras-chave: Informações Contábeis, Micro e Pequenas empresas.
ABSTRACT
In this work, the strategic relevance of accounting information for micro and small companies in Brazil was addressed, focusing on their contribution to management by their managers. The objective of this study is to present how the information provided by accounting can assist in decision-making by micro and small entrepreneurs. To this end, the bibliographic, exploratory and qualitative research was applied in order to analyze various articles, unite and synthesize concepts presented by different authors, seeking to expose the use of accounting information in the management of micro and small enterprises. Due to the great variety of information that accounting can provide, this research highlighted the Accounting Statements and adaptations proposed by authors for micro and small entrepreneurs, as well as, financial indexes applied on these statements. Finally it was made sure that through mainly the Accounting Statements and the applied indexes taking for base the data contained in them, the managers can know each fraction of your company and thus take decisions based on reliable information generated by accounting and not more, in their intuition and experience in an arbitrary way.
Keywords: Accounting Information. Micro and Small Companies.
0
	
1. Introdução
Devido à ampla concorrência no mercado atual em que as micro e pequenas empresas competem entre si e com as grandes organizações, se mostra de extrema importância uma tomada de decisão correta, pois uma deliberação errada pode trazer um grande impacto para grandes empresas mas principalmente para as micro e pequenas empresas, visto que estas possuem recursos mais escassos. Nesse cenário o apoio de informações contábeis confiáveis para embasar essas tomadas de decisões por parte dos gestores é de grande relevância evitando erros e trazendo vantagem competitiva frente aos seus concorrentes. 
Visto a relevância das empresas de pequeno porte para economia, o presente trabalho pretende analisar a importância que reside na informação gerada pela contabilidade para a gestão de micro e pequenas empresas no Brasil com foco nas tomadas de decisões dos administradores destas entidades.
 Nessa situação propõe-se a seguinte problemática: De que maneira as informações fornecidas pela contabilidade podem auxiliar nas tomadas de decisões por parte dos micro e pequenos empresários? Uma vez que as deliberações tomadas por gestores deste tipo de organização são aleatórias geralmente embasadas em experiência.
Por conta da restrição da contabilidade para o atendimento da legislação nacional e muitas vezes da falta de conhecimento da importância das informações gerenciais disponibilizadas pelo contador para a gestão de uma empresa os micro e pequenos empresários acabam baseando suas decisões relacionadas à organização na experiência adquirida ao longo dos anos e na sua intuição
Assim, entender a importância das informações geradas pela contabilidade para uma organização pode levá-la a decisões mais acertadas sobre sua gestão melhorando a alocação dos recursos e fazendo com que a empresa seja direcionada para um desenvolvimento continuo e cresça dentro do mercado em que atua.
A melhoria na gestão de pequenas empresas pode gerar maior longevidade a essas organizações trazendo para o município mais oportunidades de empregos dessa forma trazendo progresso para as famílias e maior desenvolvimento econômico para a cidade incentivando ainda o empreendedorismo nos jovens da cidade.
No presente trabalho o objetivo geral é analisar a utilização das informações contábeis nas tomadas de decisões por parte dos gestores de micro e pequenas empresas, mostrando como estes dados podem trazer uma nova visão da organização e mudar a forma que as deliberações são estabelecidas.
Neste estudo em questão foi utilizada a pesquisa em artigos, periódicos, sites especializados em Ciências Contábeis, sites de órgãos governamentais e na legislação brasileira, fazendo a análise do conteúdo neles explanados para compreender a relevância dos informes e apoio gerencial contábil aos micro e pequenos empresários.
A apresentação do conteúdo nesse artigo inicia-se com o referencial teórico expondo as definições de micro e pequenas empresas, informação contábil e contabilidade. Logo após evidencia-se a utilização das informações contábeis nas micro e pequenas empresascom foco nas Demonstrações Contábeis e nos índices aplicados para extrair dados que são utilizados para subsidiar a tomada de decisão estratégica pelos gestores e finaliza com as conclusões obtidas depois de toda a pesquisa bibliográfica realizada para a elaboração do presente trabalho.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse tópico serão apresentadas algumas definições de micro e pequenas empresas, informação contábil e contabilidade utilizando-se de artigos de autores conceituados para formar o subsídio teórico na realização do trabalho em questão,bem como a escolha do conceito principal dos assuntos explanados no item em apreço.
2.1. DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
Encontram-se diversas definições para micro e pequenas empresas, devido à utilização de diferentes características para a determinação do porte destas organizações. Portanto no neste item serão apresentados alguns destes enquadramentos demonstrando as particularidades utilizadas por diferentes autores.
Quadro 1- Classificação por Receita operacional Bruta
Fonte: BNDES (2019)
O critério de classificação utilizado pelo BNDES visa o atendimento de micro e pequenas empresas de acordo com seu porte, desta forma não importando qual o segmento em que a organização se encontra, irá predominar Receita Operacional Bruta (ROB) justamente para que sejam desenvolvidos serviços específicos voltados para empresas deste tamanho.
[...] consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 trezentos e sessenta mil reais; e
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 trezentos e sessenta mil reais e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 quatro milhões e oitocentos mil reais.                     Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016     Produção de efeito (BRASIL, 2019)
Segundo a Lei Complementar nº 155as micro e pequenas empresas devem qualificadas conforme receita bruta obtida durante o ano-base, com intuído de estabelecer parâmetros para o tratamento diferenciado que deve ser dado a este tipo de organização com o objetivo de facilitar cumprimento de obrigações legais de diversos tipos e o acesso ao crédito. 
Para Lacerda (2006, p.41 apud Brasil & Fleuriet, 1979, p. 14) as pequenas e médias empresas seriam “todas aquelas empresas que sofrem a influência das decisões tomadas pelo poder econômico da Nação, pouco podendo fazer para influir nelas. São muito mais objeto do que agentes, ou participantes dessas decisões.” 
Os autores partiram de uma visão mais teórica de pequenas e médias empresas analisando não aspectos econômicos, mas sim a influência que estas instituições sofrem do ambiente em que estão inseridas destacando que estas dependem dos rumos que o país toma para só então direcionar-se.
QUADRO 2: Classificação dos estabelecimentos segundo o porte[footnoteRef:2][footnoteRef:3] [2: As mesmas delimitações de porte foram utilizadas para o setor da construção] [3: O setor serviços não inclui administração pública e serviço doméstico] 
Fonte: SEBRAE, 2013
A característica utilizada como base é estrutural considerando o tamanho real da empresa, deixando de lado fatores econômicos e levando em conta a quantidade de funcionários que formam a organização, além do setor que a instituição atua uma vez que este fator já altera dimensão que essa necessita para desempenhar sua atividade.
As definições diferem entre si nos aspectos utilizados para caracterizar uma organização como micro e pequena empresa onde dois dos conceitos apresentados utilizam a receita bruta como critério de determinação, outro utiliza a quantidade de empregados e o setor em que atua a organização e o restante um aspecto relacionado à influência sofrida pela direção para qual se encaminha a Nação. Levando em consideração o que foi exposto, a definição utilizada nesse artigo para micro e pequenas empresa será a do SEBRAE (2013).
2.2 CONTABILIDADE
A contabilidade registra todas as variações que ocorrem em uma entidade através escrituração contábil, evidenciando e organizando todos os materiais para produzir informes úteis no auxílio aos administradores na tomada de medidas corretas através de um planejamento estratégico. Nesse sentido Sendo assim logo mais estão exibidos olhares diferenciados sobre o assunto em questão. 
A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (LACERDA, 2006, p. 44 apud FRANCO, 1997, p. 21)
Possuindo como seu objeto de estudo o patrimônio, a contabilidade tem como algumas de suas atribuições o registro de todas as alterações que ocorrem no capital, bem como a interpretação e a explanação de forma organizada e trabalhada dos dados para que se tornem informações completas e oportunas. 
Dados são números ou descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Informações representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, freqüentemente acompanhada de um efeito surpresa. (OLIVEIRA, MÜLLER e NAKAMURA, 2000, p.02 apud MATARAZZO, 1998, p.18)
Devido possuir como fonte os registros dos atos e fatos ocorridos na própria entidade, a utilização das informações contábeis é fator presente e importante na elaboração de planejamentos. Como ressalta Oliveira, Müller e Nakamura (2000, p. 4) “a contabilidade vem a ser um componente da gestão, tendo como um dos seus principais objetivos fornecer informações para o processo de tomada de decisão e até mesmo de formulação de estratégias.” Portanto é difícil pensar em uma gestão adequado para qualquer organização sem esta seja abastecida com informações contábeis de qualidade para que as deliberações não sejam firmadas arbitrariamente.
[...]a contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (CAVALCANTE eSCHENEIDERS, 2008, p. 67 apud MARION, 2005, p.23)
Uma função relevante da contabilidade é a disponibilização de ferramentas que tornem possível uma gestão satisfatória. Boa parte dessa expressividade provém de seus relatórios, que trazem em seu conteúdo diversos aspectos que ao serem analisados podem contribuir positivamente para ações acertadas. 
Ciência que tem por objeto o estudo dos livros, documentos, cálculos e contas por meio dos quais se registram e classificam os atos e fatos administrativos cujos efeitos sobre o patrimônio ela ensina a pôr em evidência, dando normas para apresentação gráfica dos mesmos. (SILVA, 2008, p. 82 apud PFALTZGRAFF, 1956, p. 15)
A contabilidade dedica-se não só a coleta de dados através de seus registros, mas também os caracteriza através de suas normas e princípios utilizados para uma padronização e organização na escrita dos fatos. Segundo o Grupo TOTVS S.A (2007, p.25) “Sob o ponto de vista técnico, a estrutura da contabilidade é formada por um conjunto de princípios e normas contábeis, universalmente aceitas e adotadas pelos profissionais da área.” Possibilitando ainda comparação das informações geradas por diferentes profissionais.
As definições acima apresentadas vão ao encontro da mesma perspectiva, deixando claro que a contabilidade é responsável pela coleta de dados através dos registrose por a organização, padronização e interpretação desses fatos, transformando-os em informações que possuem como finalidade auxiliar na tomada de decisões e no estabelecimento de estratégias tornando a gestão eficaz.
2.3 INFORMAÇÃO CONTÁBIL
As informações geradas na contabilidade são de grande relevância podendo trazer vantagens competitivas e um melhor desempenho gerencial para os administradores, por proporcionar uma visão holística da empresa e dessa forma subsidiar a tomada de decisões e o planejamento da entidade. Em vista disso no presente tópico serão expostas a visões diversificadas relacionadas à informação contábil.
1.1.3 – A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, notas explicativas, mapas, pareceres, laudos, diagnósticos, prognósticos, descrições críticas ou quaisquer outros utilizados no exercício profissional ou previstos em legislação. (FERNANDES, 2002, p. 31 apud CFC, 1995, p. 31)
Por serem muito diversificadas as informações geradas pela Contabilidade podem ser expressas por diversas formas, de acordo com sua classificação ou com a área em que o profissional atua. Dependendo da função exercida os locais onde são organizados e repassados os dados podem variar.
Independentemente de como ocorra o registro das informações contábeis, elas devem propiciar aos seus usuários base segura às suas decisões, pela compreensão do estado em que se encontra a organização, seu desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que oferece. (FUSIGER, 2016, p. 19 apud PADOVEZE 2009)
Uma das suas principais características as informações disponibilizadas pela Contabilidade para seus usuários devem ser íntegras para que ofereçam uma análise completa do modo como se encontra a organização servindo como embasamento para decisões mais seguras seja qual for seu modo de apresentação.
De acordo com Nascimento e Reginato (2008, p. 25) “informação contábil é uma fonte para tomada de decisões e, com base nisso, sua qualidade é essencial para aqueles usuários que estão interessados no desempenho econômico da empresa e em seu potencial futuro de lucro e geração de caixa.” As informações contábeis desempenham um papel de extrema importância dentro das organizações, auxiliando em tomadas decisões ao disponibilizarem para seus usuários o conhecimento sobre seu empreendimento tanto a curto como em longo prazo se tornando indispensáveis para as deliberações.
[...] a aplicação da Contabilidade a uma Entidade particularizada, busca prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do Patrimônio da Entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios. (CAMPELO et al., 2011, p. 14 apud CFC, 1994)
Por obter informações diversas sobre a instituição a qual está vinculada, a Contabilidade é responsável por munir seus usuários com dados organizados da forma que possa trazer melhor entendimento por parte de quem os utiliza, levando-o assim a ter uma visão completa sobre a organização.
Os autores acima citados possuem idéias complementares e que seguem no mesmo viés, consentindo sobre a importância das informações contábeis para as organizações por conta serem ferramentas que auxiliam e servem como base para a tomada de decisões por parte de seus usuários, lhes permitindo ter um panorama completo sobre a instituição que administram.
3. METODOLOGIA
A relevância da contabilidade encontra-se nas informações contábeis concebidas através das demonstrações contábeis e financeiras, que proporcionam para gestores em geral a possibilidade de subsidiar as tomadas de decisões com base em informações geradas a partir do controle e mensuração dos atos e fatos da organização, além de viabilizar o planejamento estratégico aumentando as chances de perenidade da empresa. Portanto no presente trabalho aplicou-sea pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa visando analisar a utilização das informações contábeis na gestão de micro e pequenas empresas.
Em relação ao modo de abordagem foi utilizada a pesquisa qualitativa na qual para Gerhardt e Silveira (2009, p. 31 e 32 apud Goldenberg1997, p. 34) “[...] não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.” Assim tornou-se possível verificar as relações subjetivas existentes em uma organização nas quais não podem ser representadas através de números, mas por meio de observações e comparações.
No que diz respeito aos objetivos utilizou-se a pesquisa exploratória que segundo Gerhardt e Silveira (2009, p. 35 apud Gil, 2007) “[...] tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses.” Desta forma por intermédio do esclarecimento do problema foi possível a compreender os fatores que levaram as falhas existentes.
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (GERHARDT E SILVEIRA, 2009, p. 37 apud FONSECA, 2002, p. 32).
Mediante a pesquisa essencialmente bibliográfica possibilitou-se confrontação dos estudos e conhecimentos de diversos autores, buscando analisar os resultados obtidos e captando o ponto principal de trabalhos anteriores a este, para então aprofundar-se na temática proposta neste artigo.
Portanto através da utilização dos métodos de pesquisa qualitativo, exploratório e bibliográfico buscou-se analisar e interpretar, como se dá utilização das informações contábeis nas micro e pequenas empresas por seus administradores, na busca pelo sucesso da organização e sua continuidade no mercado em que atua. 
4. UTILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
	As informações contábeis provêm de dados gerados pela empresa e com a aplicação das leis e princípios contábeis são organizados e evidenciados por meio das Demonstrações Contábeis. Muitos são os relatórios produzidos pela contabilidade, porém cada um deles direciona seu foco para uma fração do patrimônio de entidade, já outros mostram uma síntese dos valores e elementos patrimoniais agrupando-os de acordo com sua natureza a exemplo do Balanço Patrimonial. Devido à relevância dessas informações para a gestão estratégica nas empresas, nesse tópico serão abordadas as Demonstrações Contábeis e sua utilização para micro e pequenas empresas.
4.1. BALANÇO PATRIMONIAL
	
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) através da resolução n° 686/90 na NBC T 3.2, item 3.2.1. refere-se ao Balanço Patrimonial como “a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, em uma determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade”. Desta forma é capaz de evidenciar de uma só vez todo o patrimônio de uma entidade funcionando como uma espécie de fotografia.
A grande importância do balanço reside na visão que ele dá das aplicações de recursos feitas pela empresa (ativos) e quantos desses recursos são devidos a terceiros (passivos). Evidencia o nível de endividamento, a liquidez da empresa, a proporção do capital próprio e outras análises. Embora não esclareça as causas, permite identificar as mutações dos elementos patrimoniais. (CARNEIRO et al., 2002, p. 9)
	Por possuírem em sua maioria conhecimentos técnicos das operações de suas empresas os micro e pequenas empresários apresentamproblemas em relação à administração de seus negócios que para Kassai (1997, p.8) “uma das principais dificuldades enfrentadas pelos empreendedores, na tarefa de administrar sua empresa, refere-se à compreensão dos aspectos financeiros e contábeis do negócio.” Então se faz necessário a simplificação do Balanço Patrimonial para facilitar o entendimento por parte de quem não possui conhecimentos técnicos avançados. O Balanço Patrimonial adaptado Proposto por Kassai é chamado de Posição Patrimonial.
Posição patrimonial: consiste na elaboração de um Balanço Patrimonial, que represente efetivamente o quanto à empresa teria num determinado momento em valores arredondados e desprezando-se as cifras não relevantes. Os valores de Caixa, Bancos. Valores a Receber e a Pagar seriam obtidos diretamente dos controles específicos. Os Estoques e Ativos Fixos seriam determinados através de inventários, valorizados a preços de mercados. O Patrimônio Líquido seria apurado por equivalência contábil, e os lucros em relação com o capital investido até então. (KASSAI, 1997, p.10)
QUADRO 3 – Estrutura de Posição Patrimonial
Fonte: Kassai (1997,p 10)
	Tomando por base as informações apresentadas na Posição Patrimonial ou Balanço Patrimonial podem ser utilizados índices que para Lacerda (2006, p. 48 apud Matarazzo 1992) refere-se “a relação entre contas ou grupos de contas das Demonstrações Financeiras, a qual visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.”E assim aplicando esses indicadores o usuário não fica restrito apenas aos valores apresentados na demonstração, mas pode buscar informações contidas nas “entrelinhas” do relatório apresentado. Dentre os indicadores que podem ser empregados estão os índices de liquidez e endividamento.
4.1.1. Índice de Liquidez	
	
Segundo Lacerda (2009, p.48 apud Gitman, 1997) “os índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos no curto prazo.” Dentre eles os mais utilizados são os índices de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral.
4.1.1.1. Liquidez Corrente
 (
Liquidez Corrente =
) Ativo Circulante
 Passivo Circulante
Para Pimentel et al (2005, p.88) o índice de liquidez corrente direciona-se a “avaliar a capacidade de solvência das empresas”, ou seja, o resultado obtido no cálculo representa a capacidade da organização de cumprir com suas obrigações a curto prazo. 
 Por possuir como base a divisão do Ativo Circulante pelo Passivo Circulante o resultado obtido é monetário e não percentual e representa como afirma Pimentel et al (2005, p.88) “o número de vezes que o numerador contém o denominador” portanto quanto maior for resultado ultrapassando o número 1 melhor a liquidez da instituição.
4.1.1.2. Liquidez Seca
 (
Liquidez Seca = 
) Ativo Circulante - Estoques
 Passivo Circulante
Segundo Aquegawa e Souza (2010 apud Guitman, 1997) a liquidez seca “se difere do Índice de Liquidez Corrente principalmente por excluir do cálculo, ativos de menor liquidez, normalmente os estoques”. Assim este índice mostra se mesmo havendo uma estagnação nas vendas da empresa ela seria capaz de liquidar suas obrigações a curto prazo.
4.1.1.3. Liquidez Geral
 (
Liquidez Geral = 
) Ativo Circulante + R.L.P
 Passivo Circulante +.E.L.P
De acordo com Aquegawa e Souza (2010 apud Portal da Contabilidade, 2009) a liquidez geral consiste em “um índice que considera a situação de longo prazo da organização.” Por utilizar a divisão do Ativo Circulante somado ao Ativo Realizável a Longo Prazo divido pelo Passivo Circulante somado ao Passivo Exigível a Longo prazo Aquegawa e Sousa (2010) dispõe que o indicador é “Muito amplo e pouco específico por considerar conjuntos com prazos distintos em um mesmo cálculo” trazendo resultados mais gerais quando utilizado.
4.1.2. Índices de Endividamento
Para Lacerda (2006 apud Iudícibus e Marion, 1992), “índices de endividamento são índices que mostram a relação de dependência da empresa com relação a capital de terceiros. Informam a estrutura escolhida pelos proprietários para o funcionamento da empresa.” Dentre os índices de endividamento estão o perfil do endividamento, participação de capital de terceiros e grau de imobilização.
4.1.2.1. Perfil do Endividamento
 (
Perfil do Endividamento = 
) Passivo Circulante x 100
 Exigível Total
Segundo Hoffmann e Frey (2017, p. 5 apud Marion, 2009) “a Composição de Endividamento verifica a qualidade da dívida, dividindo o Passivo Circulante pelo Exigível Total.”obtendo assim de acordo com Hoffmann e Frey (2017, p 5 apud Matarazzo, 2003) “o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais” assim o usuário será capaz de compreender qual parcela de suas obrigações totais apresentam-se a curto prazo.
4.1.2.2. Participação de Capital de Terceiros
 (
Participação de Capital de Terceiros = 
) Exigível Total 
 Patrimônio Líquido
Para Hoffmann e Frey (2017, p 5 apud Matarazzo, 2003) “A Participação de Capitais de Terceiros também é um indicador de estrutura de capital, indicando o quanto a empresa é financiada por capital de terceiros em relação aos capitais próprios” evidenciando o nível de dependência da empresa do capital externo, bem como se a maior parte dos bens pertencem a terceiros ao proprietário ou aos sócios.
4.1.2.3. Grau de Imobilização
 (
Grau de Imobilização = 
) Ativo Permanente
 Patrimônio Líquido
Segundo Lacerda (2006, p. 49 apud Matarazzo 1998, p. 159-165) o grau de imobilização “indica quantos reais foram aplicados no Ativo permanente comparados com os recursos que compõem o Patrimônio Líquido.” Assim por meio desse indicador o usuário consegue evidenciar qual parcela do seu patrimônio é destinada a ativos utilizados na operação da empresa.
A utilização do Balanço Patrimonial é indispensável para a gestão estratégica em entidades de qualquer porte em especial as micro e pequenas empresas, por proporcionar o conhecimento da real situação patrimonial da organização por meio de informações concretas, que poderão ser obtidas através da aplicação de índices de liquidez e endividamento, possibilitando mediante eventos patrimoniais passados a elaboração de projeções.
4.2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	
Por meio da resolução n° 686/90 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) na NBC T. 3.3 no tópico 3.3.1 trata da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) como “a demonstração contábil destinada a evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de operações da Entidade.” O resultado apresentado é obtido através do confronto de receitas, custos e despesas incorridas no período de elaboração da demonstração.
Esta demonstração traz um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante determinado período de tempo (exercício social), informando o resultado obtido (lucro ou prejuízo). Ao mostrar a formação do resultado, esclarece muitas das variações do patrimônio líquido no período entre dois balanços. Demonstra, observando o regime de competência, as receitas e despesas que a empresa obteve. Juntamente com o Balanço Patrimonial, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial e econômico-financeira da empresa. Gera informaçõesintermediárias para avaliação do resultado gerado pela empresa, tais como: o posicionamento das vendas, o nível de devoluções, o custo incorrido no processo de geração da riqueza, o volume de despesas, o resultado obtido em atividades que não são a principal da empresa, a geração de riqueza da empresa, dentre outras. (CARNEIRO et al., 2002, p. 10 e 11)
Apesar de ser uma demonstração de fácil compreensão mesmo para quem não possui um conhecimento amplo em contabilidade, pois segundo Kassai (1997, p. 11) “segue uma lógica dedutiva do lucro, ou seja, parte-se do faturamento, deduz-se os gastos incorridos para obter aquelas receitas e apura-se o lucro.” Porém mesmo com essas características Kassai propõe uma Demonstração de Resultado simplifica.
QUADRO 4 - Demonstração do Resultado Simplificada
Fonte: Kassai (1997, p. 11)
Tomando como base as informações disponibilizadas na Demonstração do Resultado do Exercício tradicional ou na simplifica proposta por Kassai, podem ser aplicados os índices de lucratividade e rentabilidade que fornecerão ao usuário dados que estão presentes na DRE de forma encoberta e por isso precisam ser extraídos.
4.2.1. Índices de Lucratividade
Para Sabbag et al (2011, p.312) o índice de lucratividade “indica a proporção da receita bruta que se constitui em lucro após a cobertura dos custos”. Entre os indicadores de lucratividade estão à margem bruta, margem operacional e a margem líquida.
4.2.1.1. Margem Bruta
 (
Margem Bruta =
) Lucro Bruto
 Receita Operacional Bruta/Líquida
De acordo com Silva e Filho (2015) “A margem bruta indica quanto da receita operacional é convertida em lucro bruto, ou seja, deduzidos apenas os custos operacionais.” Através desse índice o administrador consegue avaliar quanto à empresa obtém de lucro após a dedução dos custos diretos e variáveis.
4.2.1.2. Margem Operacional
 (
Ma
rgem Operacional
 =
) Lucro antes do Juros e do IR – Lajir
 Receita Operacional Bruta/Líquida
Para Silva e Filho (2015) “A margem operacional expressa o quanto da receita operacional é convertida em lucro operacional, ou seja, deduzidas da receita operacional apenas os custos e as despesas operacionais”. Por meio desse índice torna-se possível conhecer o resultado da empresa após a dedução das despesas administrativas, de vendas e financeiras.
4.2.1.3. Margem Líquida
 (
Ma
rgem Líquida
 =
) Lucro Líquido
 Receita Operacional Bruta/Líquida
A margem líquida é o índice que melhor expressa o real resultado econômico do exercício de uma empresa, uma vez que como dispõe Silva e Filho (2015) representa “o percentual da receita operacional líquida que se reverteu em lucro líquido, já descontado todos os custos e as despesas, além dos impostos sobre as vendas.” É deduzido na margem líquida também o imposto sobre a renda.
4.2.2. Índices de Rentabilidade
Segundo Santana (2013, p. 6 apud Vieira et al, 2012) “A rentabilidade de uma empresa consiste de uma medida de eficiência com base em variáveis de investimento ou capital próprio.”Os índices de rentabilidade mostram o retorno em forma de lucro obtido pelo instituição sobre os investimentos por ela efetuados.
4.2.2.1. Rentabilidade do Patrimônio Líquido
 (
RLP =
) Lucro Líquido
 Patrimônio Líquido
O índice de rentabilidade do Patrimônio Líquido de acordo com Santana (2013, p.8) “consiste de um indicador de rentabilidade dos investimentos feitos pelos acionistas”, ou seja, através do resultado desse índice o usuário mede quanto do capital investido pelo proprietário individual ou sócios se converteu em lucro líquido.
4.2.2.2. Rentabilidade do Ativo Total
 (
RAT =
) Lucro Líquido
 Ativo Total
	A rentabilidade do Ativo Total é de grande relevância uma vez que mede a eficácia da aplicação dos recursos na operação da empresa, pois como dispõe Silva e Filho (2015) “mostra quanto a empresa lucra para cada unidade monetária investida.” Ou seja, esse índice permite ao usuário medir quanto de lucro líquido a organização obteve em relação ao seu Ativo Total.
Ao analisar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e aplicar os índices de lucratividade e rentabilidade o micro e pequeno empresário terão uma síntese dos fatores que influenciaram na formação do resultado atingido durante um período específico, e destaforma poderá concluir se a operação da empresa gera lucro, ou mesmo quais os gastos incorridos que são responsáveis por mitigar o resultado econômico positivo, viabilizando a criação de estratégias e táticas para aumentar os rendimentos da organização.
4.3. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
	Para Costa (2009 apudIudícibus e Marion, 2002, p.18) a Demonstração do Fluxo de Caixa consiste em um relatório que “demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo.” Assim por meio dessa demonstração é possível realizar o acompanhamento dos valores monetários que efetivamente passaram pelo caixa da entidade seguindo o regime de caixa. 		
	As formas de apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa são os métodos direto e indireto que para Salotti e Yamamoto (2007, p.27) “A diferença básica entre os dois métodos está na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais. Portanto, em relação às atividades de investimento e de financiamento, ambos apresentam as mesmas informações.”
4.3.1. Método Direto
	Seguindo a essência da Demonstração do Fluxo de Caixa a elaboração pelo método direto também registra os valores que de fato transitaram pelo caixa da instituição e classifica-os como recebimentos e pagamentos de acordo com a sua natureza contábil. Deste modo a aplicação deste formato de DFC possibilita a apresentação de entradas e saídas segundo a realidade das operações da organização ao invés de utilizar critérios fiscais.
No método direto, as entradas e saídas operacionais são apresentadas de forma simples e direta, sendo primeiro as entradas e depois as saídas, ou seja, a apresentação do método direto é de fácil compreensão mesmo por aqueles que têm pouco ou nenhum treinamento em contabilidade financeira. A empresa simplesmente classifica as entradas e as saídas de caixa em sua conta bancária de um período como atividades operacionais, de investimento ou de financiamento e relata o saldo como movimentação ou geração de caixa, podendo ser positiva ou negativa. (ARAÚJO et al, 2015, p.81 apud CHING et al, 2003, p.83)
A seguir o modelo de DFC elaborada pelo método direto sugerido por Araújo et al (2015, p. 82 e 83):
	ATIVIDADES OPERACIONAIS:
	(+) Recebimentos de clientes 
	(-) Pagamentos de fornecedores de estoques 
	(-) Pagamentos de impostos sobre vendas 
	(-) Pagamentos de despesas financeiras 
	(+) Dividendos recebidos de sociedades investidas
	(-) Pagamentos de impostos de renda e contribuição social
	(=) Fluxo de Caixa das atividades operacionais 
	
	ATIVIDADES INVESTIMENTOS: 
	(+) Valor da venda de investimentos 
	(+) Valor da venda de ativos imobilizados 
	(-) Aquisição de investimentos
	(-) Aquisição de ativos imobilizados 
	(-) Empréstimos concedidos
	(+) Recebimentos de empréstimos concedidos
	(-) Aplicação em renda fixa e renda variável
	(+) Recebimento de aplicação em renda fixa e renda variável
	(=) Fluxo de Caixa das atividades de investimento 
	
	ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS: 
	(+) Recebimentos de empréstimos e financiamentos(-) Pagamentos de empréstimos e financiamentos 
	(+) Recebimentos de integralização de capital 
	(-) Dividendos pagos 
	(-) Compras de ações em tesouraria 
	(=) Fluxo de Caixa das atividades de financiamento
	
	Aumento / diminuição liquida de caixa 
	Caixa - início do período (31-12-X1)
	Caixa - fim do período (31-12-X2
	
Por possibilitar o registro e avaliação da circulação de recursos monetários que efetivamente ocorreram nas operações diárias da organização, bem como sua classificação segundo a atividade da qual se originaram os rendimentos e/ou gastos e sua fácil compreensão por alguém que não possua um conhecimento aprofundado em contabilidade, o método direto de elaboração da DFC é o ideal para micro e pequenos empresários que não são técnicos em suas análises, mas desejam fazer uso das informações de fluxo de caixa para melhorar sua gestão.
4.3.2. Método Indireto
	Como dispõe Salotti e Yamamoto (2007, p.27) “O método indireto tem como base o resultado do período e, a partir deste valor, alguns ajustes são efetuados de tal modo que se apura o mesmo fluxo de caixa obtido pelo método direto.” Nessa forma de elaboração as despesas como depreciação, amortização, exaustão e outras que não passaram efetivamente pelo caixa, são somadas ao lucro líquido.
A partir do lucro líquido do exercício ajustado, chega-se ao valor das disponibilidades produzidas pelas operações registradas na DRE. São realizados ajustes mediante comparação dos itens circulantes que estão diretamente vinculados às contas de resultado, exceto a própria conta de disponibilidades. As variações em tais itens significam aumento (origem) de caixa ou diminuição (aplicação) de caixa. Essas variações são adicionadas ao lucro líquido e posteriormente, procede-se de forma análoga a DOAR chegando-se ao resultado final sobre a variação das disponibilidades. Pode-se chegar a informações bastante úteis como por exemplo, o caixa aumentou porque se reduziu o saldo de clientes por diminuição do prazo de recebimento, ou porque o saldo de fornecedores aumentou devido ao incremento do prazo de pagamentos. Estas informações são importantíssimas para a tomada de decisão a curto prazo.(CARNEIRO et al 2002, p 12)
	
A seguir o modelo de DFC elaborada pelo método indireto sugerido por Araújo et al (2015, p. 82 e 83):
	ATIVIDADES OPERACIONAIS:
	 Lucro Líquido do período: Aumento (diminuição) dos itens que não afetam o caixa: 
	(+) Depreciação e amortização 
	(+) Amortização de ágio 
	(+) Variações monetárias líquidas devedoras 
	(+/-) Resultado de equivalência patrimonial 
	(+) Dividendos recebidos de sociedades investidas 
	(-) Lucro na venda de investimentos 
	(-) Lucro na venda de ativos mobilizados 
	(-) Aumento de contas a receber de cliente 
	(-) Aumento dos estoques 
	(+) Aumento de fornecedores de estoques 
	(+) Aumento de contas a pagar
	(+) Aumento de impostos sobre vendas 
	(+) Aumento de impostos sobre lucro 
	(-) Aumento de despesas antecipadas 
	(=) Fluxo de Caixa das atividades operacionais 
	
	ATIVIDADES INVESTIMENTOS: 
	(+) Valor da venda de investimentos 
	(+) Valor da venda de ativos imobilizados 
	(-) Aquisição de investimentos 
	(-) Aquisição de ativos imobilizados 
	(-) Empréstimos concedidos 
	(+) Recebimentos de empréstimos concedidos 
	(-) Aplicação em renda fixa e renda variável 
	(+) Recebimento de aplicação em renda fixa e renda variável 
	(=) Fluxo de Caixa das atividades de investimento 
	
	ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS: 
	(+) Recebimentos de empréstimos e financiamentos 
	(-) Pagamentos de empréstimos e financiamentos 
	(+) Recebimentos de integralização de capital 
	(-) Dividendos pagos 
	(-) Compras de ações em tesouraria 
	(=) Fluxo de Caixa das atividades de financiamento 
	
	Aumento / diminuição liquido de caixa 
	Caixa - início do período (31-12-X1) 
	Caixa - fim do período (31-12-X2)
Através da DFC pelo método indireto é possível detectar qual parcela do lucro líquido do exercício foi transformada em disponibilidades e que fatores foram responsáveis por aumentar ou diminuir o caixa, o que se torna de vital importância para a tomada de decisão a curto prazo, bem como para liquidar as despesas de caráter imediato o que é essencial aos micros e pequenos empresários haja visto os recursos limitados das entidades desse porte.
Seja pelo método direto ou indireto a Demonstração do Fluxo de Caixa torna-se essencial a gestores de grandes empresas assim como para micro e pequenos empresários por evidenciar a circulação dos recursos disponíveis na organização. Por conta de os dois métodos de apresentação da DFC disponibilizarem informações muitos semelhantes, caberá ao administrador analisá-los e escolher qual o proporciona os melhores dados para sua tomada de decisão.
5. CONCLUSÃO
Quando se iniciou o trabalho de pesquisa constatou-se que havia grande importância das micro e pequenas empresas na economia nacional e que mesmo em face dessa relevância sua administração é feita tendo como base a intuição e a experiência dos gestores, bem como se identificou que ocorria um negligenciamento das informações fornecidas pela contabilidade, em grande parte por conta dos serviços contábeis serem usados em sua maioria em MPE’s para atendimento das obrigações fiscais e trabalhistas.
Diante disso, a pesquisa teve como seu objetivo geral analisar a utilização das informações contábeis nas tomadas de decisões por parte dos gestores de micro e pequenas empresas e constando-se após a realização estudos, por quais meios a informações podem ser evidenciadas e qual sua relevância na gestão.
Perante o exposto apresentou-se a seguinte problemática: De que maneira as informações fornecidas pela contabilidade podem auxiliar nas tomadas de decisões por parte dos micro e pequenos empresários? E certificou-se que através principalmente das Demonstrações Contábeis e dos índices aplicados tomando por base os dados nelas contidos, os gestores podem conhecer cada fração de sua empresa e dessa forma tomar decisões baseadas em informações confiáveis geradas pela contabilidade e não mais, em sua intuição e experiência de forma arbitrária.
Foi utilizada na pesquisa visando à resposta para o problema proposto, uma metodologia baseada na leitura e exame de artigos científicos online que possuíam temas similares ao apresentado nesse artigo. Logo o trabalho em questão constitui-se por meio de pesquisa exploratória, bibliográfica e qualitativa.
	Por conseqüência da ausência de tempo apresentou-se como limitação a restrição ao estudo de teorias, bem como a exposição de definições e funções de ferramentas de gestão não sendo possível a aplicação de conceitos e instrumentos contábeis na prática, nem análise dos resultados obtidos a partir de sua utilização.
	Recomenda-se em decorrência da experiência adquirida na elaboração do presente artigo, que para pesquisas futuras com temas similares ao aqui tratado sejam realizados além estudos teóricos, uma aplicação prática de tudo que for constatado através do exame de outros artigos por meio de pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa.
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