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INTERNET DAS COISAS AULA 6 Prof. Marcelo dos Santos Moreira 2 CONVERSA INICIAL Segurança Como temos estudado, a IoT tem sido vista como uma das tecnologias de mais destaque nos últimos anos, sendo capaz de oferecer mais valor ao mercado, beneficiando tanto os consumidores como as organizações. Além de automatizar e construir casas e edifícios inteligentes, a IoT também alcançou setor industrial, oferecendo o benefício de usar dados em tempo real para a criação de sistemas mais eficientes, estáveis e inteligentes. Iniciaremos esta aula pela tecnologia blockchain associada à IoT como forma de garantir a segurança no compartilhamento de recursos por meio de criptografia. Além disso, trataremos da experimentação, confiabilidade e segurança como questões críticas em projetos IoT de modo a garantir a sua integridade. Seguindo adiante, apresentaremos os conceitos de smart home, smart building e construção 4.0, explorando todo o seu potencial de integração da segurança, privacidade, economia por meio da IoT. Por fim, trataremos de questões relativas ao controle e segurança nas transações de dados e produtos, destacando os diversos desafios a serem enfrentados pelos fornecedores de soluções de modo a garantir uma efetiva proteção dos dados em todo o ecossistema IoT. CONTEXTUALIZANDO A IoT tem se destacado por facilitar a vida das pessoas e as operações das organizações, conectando o mundo por meio de uma rede de dispositivos inteligentes. Isso tem oferecido uma grande variedade de possibilidades para melhorar a qualidade de vida em diversos aspectos, automatizando tarefas diárias e nos dando o poder de alavancar a inteligência digital de forma efetiva nos mais diversos setores: manufatura e cadeia de suprimentos, redes de energia, logística, cidades, construção, assistência médica, entre outros. Aos poucos, porém, de forma contínua, a IoT está crescendo, transitando da manufatura e negócios para residências e escritórios. Atualmente, todos os segmentos da sociedade estão conectados à internet, o 3 que permite que a IoT se desenvolva e se estabeleça como uma das tecnologias mais essenciais nos próximos anos. TEMA 1 – BLOCKCHAIN E AS TECNOLOGIAS IOT As tecnologias IoT têm sido empregadas cada vez mais nos mais variados segmentos, tais como: casas e cidades inteligentes, saúde inteligente, fábricas inteligentes, entre outras. Porém, há de se destacar a sua grande vulnerabilidade no que diz respeito à segurança e à privacidade. A conexão entre os dispositivos IoT se dá por meio de uma abordagem descentralizada, dificultando sobremaneira a aplicação de técnicas de segurança na comunicação entre os nós da IoT. No sentido de reverter tais vulnerabilidades, novos paradigmas de redes têm sido concebidos, a fim de se desenvolver uma tecnologia baseada no conceito blockchain. Avila et al. (2019, p. 4) descreve, de forma bem resumida, que blockchain configura uma espécie de banco de dados distribuído e seguro, composto por vários pares capazes de rastrear, verificar e executar transações, além de armazenar informações de uma grande variedade de entidades. Assim, blockchain é capaz de oferecer mais transparência, segurança e rastreabilidade aprimorada, alta eficiência, redução dos custos e nenhuma intervenção de terceiros. A tecnologia blockchain representa uma revolução nos sistemas de registros e é considerada, tanto pela indústria como pelos centros de pesquisas, como emergente. Tem o poder de desempenhar um importante papel no monitoramento, no controle e, o mais crítico, na proteção dos dispositivos IoT. Trata-se da combinação das tecnologias IoT e blockchain, as quais favorecem o compartilhamento dos recursos e serviços de IoT, além de permitir a automação dos fluxos de trabalho críticos de maneira criptográfica. Fica clara a eficiência da combinação das tecnologias IoT e blockchains, por meio das quais os dados transmitidos podem ser criptografados e protegidos pela assinatura digital do remetente que possui um par de chaves exclusivo (Lyra, 2019, p 22-23). Dessa forma, a autenticação e a integridade dos dados transmitidos são garantidas. Além disso, todas as transações feitas por meio de dispositivos IoT são registradas no livro-razão distribuído e podem ser rastreadas por todo o sistema, o que garante total segurança. 4 Embora blockchain possa representar uma panaceia para resolver problemas de privacidade e segurança da atual IoT baseada em arquiteturas centralizadas, existe ainda muito a se pesquisar sobre a sua incorporação nas modernas redes IoT. De fato, há um consenso de que a maioria dos algoritmos usados pelos atuais sistemas baseados em blockchain não foram projetados para serem processados em dispositivos com limitações extremas de recursos de computação. Avila et al. (2019, p. 2-3) cita que o primeiro algoritmo em conformidade com a rede blockchain foi o Proof-of-Work (PoW) – em uma tradução livre, prova do trabalho executado. Ele distribui a responsabilidade por uma decisão a todos os nós da rede – os mineradores. Esse processo de mineração requer uma grande capacidade de computação. 1.1 Integração entre as tecnologias IoT e blockchain Até o momento, as tecnologias IoT têm sido largamente utilizadas pelos mais variados setores, tais como: saúde, logística, indústria, segurança, entre outros. De modo similar, ultimamente blockchain tem despertado um grande interesse em pesquisadores e empresas devido à sua eficácia em prover segurança e transparência. É reconhecido em blockchain um enorme potencial para se tornar a estrutura organizacional capaz de interconectar todos os dispositivos e registrar dados da Indústria 4.0. Blockchain tem sido bastante difundido nos serviços financeiros, mas o grande desafio para o mercado tecnológico é estender a sua aplicação de forma colaborativa com a IoT (Jesus et al., 2018, citado por Avila et al., 2019, p. 4). Os autores citam alguns aspectos inerentes à integração entre as tecnologias IoT e blockchain. • Estrutura descentralizada: essa abordagem está presente tanto na IoT como em blockchain. A ideia aqui é abandonar o modelo centralizado e adotar a facilidade de um sistema descentralizado, a fim de diminuir a probabilidade de falhas e melhorar o desempenho do sistema como um todo. • Identificação: em um ambiente IoT, todos os dispositivos conectados são identificados de forma única e exclusiva. De forma similar, cada bloco no blockchain é identificado exclusivamente. Portanto, blockchain se apresenta como uma tecnologia extremamente confiável ao prover 5 dados identificados de forma única e exclusiva e armazená-los no livro- razão distribuído. • Confiabilidade: os nós IoT integrados ao blockchain têm a capacidade de autenticar as informações transmitidas na rede. Assim, os dados são plenamente confiáveis porque são verificados pelos mineradores antes de entrar no ambiente blockchain, ou seja, sem essa verificação nenhum bloco de dados é admitido no ambiente blockchain. • Segurança: o aspecto mais marcante no blockchain é que as transações entre os nós são totalmente protegidas. Trata-se de uma abordagem inovadora no âmbito da segurança das comunicações, garantindo que os dispositivos IoT se comuniquem entre si de maneira segura. • Autonomia: no ambiente blockchain, todos os nós da IoT são livres para se comunicar diretamente com qualquer outro nó da rede, não existindo a necessidade de passar pelo sistema centralizado. • Escalabilidade: no ambiente blockchain, os dispositivos IoT se comunicam com alta disponibilidade, caracterizando uma rede inteligente distribuída, na qual novos dispositivos IoT podem se conectar em tempo real e trocar informações. É nítido o grande potencial da integração IoT com blockchain. Porém, há ainda muitos desafiosa serem enfrentados. Um deles se refere à escalabilidade, pois o blockchain pode entrar em colapso diante de uma enorme carga de transações. Para se ter uma ideia, o armazenamento Bitcoin ultrapassou a marca de 197 GB em 2019 (ACS, 2019, p. 20). Ao considerarmos a integração IoT e blockchain, certamente essa carga será muitas vezes maior. Além disso, há a questão do armazenamento. Considerando que o livro-razão deverá estar armazenado em todos os nós da IoT, isso representará, também, um aumento significativo do volume de armazenamento em todos os dispositivos conectados. O autor supracitado ressalta que outro aspecto a ser considerado diz respeito à regulamentação, pois a ideia é que a IoT integrada ao blockchain atue de forma universal e, por isso, deverá seguir muitas regras e regulamentos ao ser implementada, indo na contramão do que sempre defenderam os idealizadores do blockchain. 6 TEMA 2 – GESTÃO DO PROJETO IOT: EXPERIMENTAÇÃO, CONFIABILIDADE E SEGURANÇA O termo IoT tem sido muito empregado ultimamente. Também impactou diversos setores baseados em tecnologias avançadas. A estrutura da IoT prevê a transformação dos objetos do nosso cotidiano em sistemas inteligentes, conectando a rede global de dispositivos e objetos pela internet. Essa infraestrutura é essencialmente baseada em ecossistemas interdisciplinares, tais como: rede de sensores, sistemas embarcados, plataformas de big data, computação em nuvem e arquitetura orientada a serviços. Os projetos de IoT diferem dos projetos tradicionais de várias formas. Os projetos de IoT envolvem a fase de pesquisa e desenvolvimento, considerados estes um trabalho mais técnico. Além disso, são projetos demorados que exigem um conjunto avançado de habilidades, além de requerer modelos de negócios mais bem definidos. Pires et al. (2015, p. 8) alerta para uma crescente taxa de falhas de projetos de IoT, o que demanda a busca de filosofias de gerenciamento de projetos que enfatizem evolução e interoperabilidade, disponibilidade e resiliência, confiabilidade, segurança e privacidade e desempenho e escalabilidade. 2.1 Experimentação É de fundamental importância a definição de toda a infraestrutura de uma plataforma IoT antes que qualquer integração seja iniciada. Um projeto IoT deve definir questões relativas à integridade dos dados e quais serão as principais funcionalidades do sistema IoT para proceder a sua experimentação. Nesse sentido, as possibilidades de experimentação que devem ser suportadas pelas ilhas de redes de sensores em uma infraestrutura de rede global – típicas da IoT – criam desafios ao exigirem uma série de recursos e capacidades de para esses experimentos. Souza (2015, p. 18-10) cita os principais aspectos que devem ser observados para apoiar o processo de experimentação das redes de sensores para a IoT: • Escala: realização da experimentação no mundo real e em ambientes de implantação. 7 • Heterogeneidade: desenvolvimento de protocolos capazes de estabelecer a troca de informações por uma grande variedade de dispositivos IoT integrados a diferentes plataformas serviços. • Mobilidade: interação dos dispositivos IoT – fixos e móveis – em cenários da vida real. • Realismo da experimentação: os experimentos no ambiente real oferecem um grau de realismo da experimentação não alcançado pelos ambientes de simulação. Destaca que as tecnologias IoT são fortemente dependentes das condições ambientais para que foram desenvolvidas. • Centralização dos dados: experimentação da operação das redes de sensores – comunicação, protocolos etc. – e a experimentação dos dispositivos IoT – serviços que os objetos fornecem: coleta de dados e relatórios. • Simultaneidade: a experimentação deve contemplar a possibilidade de incorporação de novos dispositivos IoT de forma integrada. É importante ressaltar que tais aspectos da experimentação representarão a criação de uma importante base de testes que subsidiará projetos IoT futuros. 2.2 Confiabilidade Todos os projetos têm de ter em suas bases a questão da confiabilidade, ou seja, a garantia que o produto desse projeto atingirá o desempenho esperado. Dessa forma, a confiabilidade de um sistema IoT será determinada considerando os aspectos de confiabilidade de cada um dos seus componentes. Bolzono (2010, p. 17, citado por Coelho e Cruz, 2017, p. 29) propõe que um projeto IoT deva contemplar algumas funções relativas à confiabilidade: camada de visão, camada de comunicação – internet, rede móvel e satélite – e camada de aplicação. O aspecto confiabilidade pode ser aplicado ainda a outros requisitos de IoT, como qualidade de serviço e gerenciamento de dados. Questões como “qual é a confiabilidade dos dados adquiridos pela IoT?” podem mensurar a confiabilidade dos dados dos sensores da IoT, baseada em fatores como perda de dados, ruído, dados inválidos e redundância de dados. 8 As respostas para esse tipo de questionamento podem ser norteadoras para a criação de modelo de confiabilidade para dados da IoT. 2.3 Segurança O crescente aumento do número de dispositivos conectados à internet, aliado aos avanços das TICs heterogêneas tem levado ao surgimento de uma infinidade de aplicações IoT. Isso tem permitido que os usuários obtenham os serviços personalizados de maneira inteligente, utilizando as suas informações de contexto e de perfil para melhorar a sua experiência de uso. No entanto, essas redes centradas nos usuários apresentam um problema crítico relacionado à segurança dessas informações, pois os seus diversos dispositivos passam a fazer o compartilhamento de informações em um ambiente extremamente volátil. Os projetos de sistemas IoT têm como grande desafio políticas de segurança, baseando-se em dois aspectos. O primeiro deles se refere à segurança da aplicação, a qual tem por finalidade proteger as informações quando o usuário se utiliza de um sistema específico (Pires et al., 2015, p. 5). Outro aspecto a ser considerado diz respeito à segurança do usuário, a qual visa garantir a proteção das informações confidenciais do usuário (Ibidem, p. 25). Dado o devido tratamento a essas questões de segurança, um projeto IoT terá assegurado uma troca de informações precisa e protegida, garantindo, assim, que as informações somente sejam acessadas por um usuário autorizado. Outro fator importante relacionado à segurança das informações das aplicações IoT diz respeito à acessibilidade das informações, ou seja, desde o instante que um usuário está autorizado a acessar tais informações, isso deve ocorrer independentemente da sua localização e do seu contexto. Por fim, vale destacar o aspecto da privacidade, por meio da qual o sistema não deve permitir que as suas ações sejam violadas sob qualquer circunstância. 9 TEMA 3 – SMART HOME: SEGURANÇA, PRIVACIDADE, ECONOMIA, SUSTENTABILIDADE E VALOR PARA O CLIENTE Nas últimas décadas, os eletrodomésticos têm sido os maiores responsáveis pelo aumento do consumo de eletricidade. As redes de eletricidade se expandem e uma quantidade maior de combustível é consumida. Ao mesmo tempo, o aumento da escassez dos recursos hídricos em todo o mundo e a elevação dos custos da água têm levado consumidores residenciais a adotar estratégias de conservação. Nesse mesmo sentido, temos vistos governantes propondo novas políticas de consumo de recursos naturais. Os ambientalistas, por sua vez, sugerem também soluções sustentáveis e os pesquisadores exploram novas tecnologias capazes de reduzir o consumo de água e eletricidade (Ghaffarianhoseini et al., 2013 citado por Martins, 2017, p. 26). Atualmente, os moradores de uma residência demandam instalações residenciais modernas no sentido de melhorar o seu bem-estar social, mas, ao mesmo tempo, têm forte preocupação quanto à redução desses gastos. Sem dúvida,os eletrodomésticos inteligentes surgem no mercado em um momento em que os consumidores necessitam de soluções sustentáveis (Martins, 2017, p. 30). 3.1 Smart home Smart home, ou casa inteligente, representa a versão estendida da automação predial, a qual envolve o controle e a automação de toda a tecnologia nela incorporada. Abrange uma residência que tem sistemas de iluminação, aquecimento, ar-condicionado, TVs, computadores, sistemas de entretenimento, eletrodomésticos, sistemas de segurança com câmeras, entre outros. Todo esse aparato tecnológico tem como base a IoT e é capaz de se comunicar entre si e ser controlado remotamente por meio de um agendamento programado, um telefone, um celular ou internet. Esses sistemas consistem em computadores e sensores conectados a um hub central controlado pelo morador usando um terminal de parede ou unidade móvel conectada a serviços de nuvem na internet (Breternitz, 2001, citado por Cunha, 2018, p. 8). De acordo com Alam et al. (2012, citado por Martins, 2017, p. 26), a casa inteligente é capaz de oferecer segurança, eficiência energética, redução das despesas operacionais, além de muita comodidade. Esses sistemas são 10 adaptáveis às dinâmicas necessidades dos moradores da residência. Na maioria dos casos, a sua infraestrutura é flexível o suficiente para se integrar a uma ampla quantidade de dispositivos de diferentes padrões e fornecedores. A arquitetura básica de uma casa inteligente permite medir as condições ambientais da residência e processar dados coletados por meio de sensores e atuadores IoT embarcados nos eletrodomésticos. A popularidade e a penetração do conceito de casa inteligente estão crescendo em um ritmo acelerado, tornando-se parte essencial da modernização e da redução dos gastos residenciais (Bolzani, 2010, citado por Cunha, 2018, p. 10). 3.2 Segurança e privacidade Ao longo dos anos, a internet passou de uma importante ferramenta de pesquisa para universidades para um recurso indispensável para o cotidiano da sociedade tão importante quanto a água, a eletricidade e o gás. A interconexão provida pela internet significa que os seus recursos podem ser atacados de qualquer local do planeta e isso torna a segurança cibernética uma questão crítica. A cibersegurança gira em torno de três temas principais (Alam et al., 2012; Badica et al., 2013; Wong; Li, 2009, citado por Martins, 2017, p. 29): • Confidencialidade: refere-se à preservação dos dados privados para que somente usuários autorizados – humanos e máquinas – possam acessá-los. • Autenticação: compreende a verificação dos dados, a fim de garantir que eles não tenham sido violados, além da verificação se o envio desses dados se originou do autor declarado. • Acesso: refere-se à permissão de usuários devidamente autorizados para acessarem dados, infraestrutura de comunicações e recursos de computação, além de garantir que tais usuários autorizados não sejam impedidos de acessar. Desde o momento que a internet se torna um recurso crítico às organizações e governos, a cibersegurança se transforma em uma tecnologia indispensável aos sistemas de informação. No entanto, o crime cibernético está se tornando mais extenso, destrutivo e sofisticado na mesma proporção em que que a segurança cibernética é aperfeiçoada. 11 Apesar da casa inteligente representar um ambiente único, a natureza geral das ameaças à segurança é semelhante à de uma organização. As violações de confidencialidade nos sistemas de monitoramento doméstico podem levar à liberação inadvertida de dados confidenciais. Mesmo dados aparentemente inócuos, como a temperatura interna da casa, juntamente com o conhecimento dos parâmetros de operação do sistema de ar-condicionado, podem ser usados para determinar se uma casa está ocupada ou não, indicando uma oportunidade para roubo (Martins, 2017, p. 31). A perda de confidencialidade de itens como chaves e senhas pode originar ameaças de acesso não autorizadas ao sistema. Alertas de status não autenticados do sistema de segurança de uma casa inteligente podem indicar ao controlador da empresa de monitoramento que existe uma emergência e fazer com que ele abra portas e janelas para permitir a evacuação das pessoas quando, na verdade, está possibilitando uma entrada ilícita. Já o acesso não autorizado a um controlador de sistema, principalmente com privilégios de administrador, torna todo o sistema vulnerável e inseguro, pois permite o gerenciamento de senhas e chaves e de dispositivos não autorizados que se conectam à rede. Mesmo que não seja possível obter o controle da rede, uma conexão não autorizada pode sobrecarregar a sua largura de banda ou ainda criar uma negação de serviço a usuários autorizados. Como muitos dispositivos smart home podem ser operados com bateria e conectados a uma rede sem fio com um ciclo operacional baixo, sobrecarregar uma rede com solicitações pode levar a um ataque de exaustão de energia, considerada também uma forma de negação de serviço. 3.3 Economia, sustentabilidade e valor para o cliente Embora consumir energia, por si só, não seja algo negativo, a maneira como atualmente produzimos a maior parte de nossa energia não tem sido econômica, muito menos sustentável. A redução do uso de energia e a mudança de hábito para evitar horários de pico e reduzir a necessidade de altas capacidades de produção são identificadas como pontos-chave para a eficiência energética (Alam et al., 2012; Badica et al., 2013; Wong; Li, 2009, citado por Martins, 2017, p. 30-31). Diversas iniciativas estão sendo desenvolvidas para enfrentar esses desafios, tais como: dispositivos IoT interligados por meio de sistema de 12 computação em nuvem. Vale ressaltar que a automação e a otimização por si só não são suficientes e podem gerar mais problemas do que soluções. Há de se promover uma mudança nos padrões de comportamento e consumo e as TICs desempenham um papel ao facilitar essa transição e capacitar o usuário. Não podemos gerenciar o que não podemos medir e as TICs são capazes de fornecer soluções que permitem verificar o consumo e podem fornecer os meios para otimizar sistemas e processos para torná-los mais eficientes e sustentáveis. Em resumo, as tecnologias IoT permitem conectar as pessoas com o seu ambiente. Por meio de sensores interconectados, o ambiente pode ser controlado de forma a propiciar um comportamento sustentável. TEMA 4 – SMART BUILDING E CONSTRUÇÃO 4.0 Smart building, ou edifício inteligente, representa a combinação de três aspectos fundamentais: a redução dos custos de operação e manutenção predial, a melhoria do bem-estar dos seus usuários e a minimização do impacto ambiental da construção, não somente do ponto de vista da redução do consumo de energia e de água e produção de resíduos, mas sobremaneira pela arquitetura sustentável (Cunha, 2018, p. 9). A principal característica de um edifício considerado inteligente é o emprego do BAS – Building Automation System ou Sistema de Automação de Edifícios. Segundo Coelho e Cruz (2017, p. 118), o BAS tem por função controlar e monitorar os equipamentos mecânicos e elétricos de um edifício inteligente, como os sistemas de energia, de segurança e de incêndio. Em um edifício tradicional, esses subsistemas operam separadamente e a comunicação entre si é bastante limitada. Se os dados estiverem armazenados apenas dentro dos limites dos subsistemas individuais, eles não poderão ser plenamente integrados (Coelho; Cruz, 2017, p. 62). Esses chamados silos de informações, geralmente, são operados por softwares exclusivos de fornecedores específicos, o que dificulta o gerenciamento e a manutenção. Nos casos de falta de integração dos subsistemas, é comum a duplicação de sensores com as mesmas funções. A integração de dados em edifícios inteligentes vai muito alémdos equipamentos instalados no seu interior. Os edifícios inteligentes interagem com sistemas de fornecedores de serviços públicos e de emergência – serviços 13 de água, eletricidade, gás e reciclagem, corpo de bombeiros, serviço de resgate médico, polícia, entre outros – bem como com softwares dedicados que suportam o gerenciamento de instalações – BAS, ERP, GIS, sistema de gerenciamento de condomínio, entre outros. Como pode ser observado, os edifícios inteligentes vão muito além de um conjunto de sistemas de automação. Eles são responsáveis pela ampla integração de serviços públicos e infraestruturas da cidade, complementando a ideia de cidade inteligente, rede inteligente etc. Nesses serviços podem ser utilizados sofisticados algoritmos para controle e diagnóstico avançados, tais como: machine learning e inteligência artificial (Cunha, 2018, p. 4). De maneira similar às casas inteligentes, porém guardando as devidas proporções, os edifícios inteligentes também utilizam o conceito IoT ao envolverem uma ampla quantidade de equipamentos, incluindo eletrodomésticos, dispositivos móveis e multimídia. 4.1 Construção 4.0 A humanidade tem vivenciado um significativo impacto no cenário industrial, em especial o da construção. Como já visto, o termo Indústria 4.0 é relativamente novo, mas já vem repercutindo significativamente no ramo da construção, derivando, assim, o termo Construção 4.0, que tem como base a IoT e a internet integrando todas as empresas do setor em um ambiente conectado capaz de controlar máquinas, equipamentos, ambientes de construção e instalações de armazenamento de forma inteligente por meio de sistemas ciberfísicos, compartilhando informações para a tomada de decisões sustentáveis (Coelho; Cruz, 2017, p. 15). Essa revolução organizacional e tecnológica tem desafiado o setor ao demonstrar o potencial de digitalização dos processos da construção com a disponibilização de dados digitais para acesso on-line e permitindo o processamento automático de tarefas discretas em toda a cadeia de valor (Alves; Mota, 2003, p. 21, citado por Coelho; Cruz, 2017, p. 20-21). As tecnologias de automação da construção têm permitido a edificação de edifícios, a construção de componentes e a fabricação de móveis. Tem sido grande a evolução da TI no campo da construção. Algumas iniciativas têm empregado a IoT com o objetivo de combinar diferentes fontes e 14 tipos de dados, acreditando-se que a integração de dados é a chave para a criação de valor. Exemplo disso é uma solução integrada de IoT que utilize soluções de cópia simultânea de fluxos de dados para vários destinos, bancos de dados e mecanismos de análise. Outras soluções são os códigos de barras e os assistentes pessoais aplicados em uma estrutura para computação móvel em canteiros de obras (Mchale, 2015, citado por Coelho; Cruz, 2017, p. 123- 124). Devido a inovações como a computação na nuvem, o que antes era possível apenas por meio de soluções pontuais, agora pode fazer parte de uma solução inteiramente integrada utilizando APIs – Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicativos – de modo a compartilhar dados entre aplicativos baseados em SOA – Service Oriented Architectures ou Arquitetura Orientada a Serviço. Outra iniciativa já empregada é o RFID como parte de um sistema de entrega de material e de gestão da qualidade. Por meio da intensidade do sinal recebido, o RFID pode localizar pessoas e materiais dentro de edifícios (Sinopoli, 2010, p. 117, citado por Coelho; Cruz, 2017, p. 58). Também, devido aos avanços da robótica, está sendo testada a construção de arranha-céus de vigas de aço baseada em robôs. TEMA 5 – CONTROLE E SEGURANÇA NAS TRANSAÇÕES DE DADOS E PRODUTOS O mercado global está vivenciando uma ampla adoção da IoT no setor de consumo. Dispositivos wearables – ou usáveis, eletrodomésticos inteligentes, iluminação, entretenimento e outros dispositivos inteligentes estão se tornando cada vez populares e a previsão é a de que esses dispositivos inteligentes continuem a crescer em um ritmo acelerado. Diversas cidades pelo mundo também têm adotado a IoT no sentido de se tornarem cidades inteligentes, as quais são capazes analisar e agir por meio de dados capturados por uma imensa quantidade de sensores espalhados por uma determinada região. Atzori, Iera e Morabito (2010, citado por Silva, 2018, p. 19-20) citam que no setor de saúde, a IoT tem sido utilizada ao incorporar conectividade e inteligência de rede em dispositivos de monitoramento de pacientes, bem como interconexões entre os recursos pessoais e comerciais de IoT, em que os dispositivos inteligentes podem coletar informações e transmiti-las aos prestadores de serviços de saúde por meio da nuvem. O setor 15 de transporte está também em destaque. Veículos conectados à infraestrutura IoT já são capazes de circular de forma autônoma, criando a expectativa futura de que a capacidade de coletar e analisar dados de sensores de equipamentos na estrada se tornará ainda mais importante. No setor de energia, os sistemas integrados e interconectados, como os sistemas integrados de subestações e os sistemas de redes inteligentes, tendem a aumentar o nível de automação do sistema de energia e a acessibilidade remota no sentido de fornecer informações a uma grande quantidade de usuários em tempo real, além de controlar o número de tarefas de otimização das operações e do desempenho. 5.1 Ameaças às tecnologias IoT A IoT representa uma enorme quantidade de dispositivos implantados e incorporados em um ecossistema. Os dados capturados por meio desses dispositivos podem ser analisados e usados em tomada de decisões. Em determinados casos, os dispositivos IoT são também capazes de executar algumas tarefas. Esses dispositivos periféricos estão se tornando onipresentes e tem permitido massivas coletas de dados. A análise desses dados tem permitido que relações sejam feitas, o que tem causado grande preocupação com relação à privacidade das organizações e dos indivíduos (Pires et al., 2015, p. 6). Em muitos casos, eles nem estão cientes de que estão sendo rastreados, dada a capacidade de dispositivos IoT poderem ser incorporados em praticamente qualquer ambiente. Dessa forma, torna-se indispensável garantir a segurança de cada componente de um sistema de IoT, a fim de impedir que agentes mal-intencionados tirem proveito do poder da IoT de maneira não autorizada. Silva (2018, 58-59) lista uma série de ameaças e vetores de ataque a um sistema IoT: • Acesso físico a residências ou instalações comerciais por meio de ataques a dispositivos IoT de trava de portas. • Danos à infraestrutura, ao fornecimento de energia ou à regulação de temperatura por meio da manipulação de recursos críticos de segurança. • Fraudes em transações comerciais e financeiras por meio de acesso não autorizado a pontos de vendas. 16 • Diagnósticos e tratamentos inapropriados de pacientes com base em informações de saúde ou em dados de dispositivos médicos implantáveis manipulados. • Perda do controle de veículo assistido por IoT pela negação de serviço de comunicações. • Vazamento de informações confidenciais pela fusão de dados obtidos de diferentes sistemas e sensores IoT. • Rastreamento não autorizado da localização geográfica e dos padrões de uso dos indivíduos com base no tempo e na duração de uso dos recursos. • Vigilância ilegal por meio de monitoramento remoto e contínuo por dispositivos IoT de pequeno porte. Como pôde ser observado, a geração e a análise de dados são essenciais para os sistemas IoT, fazendo-se necessária uma eficiente proteção de dados durante todo o seu ciclo de vida. O gerenciamento de informações nesse nível é extremamente complexo, pois os dados fluem por meio de muitas instâncias, com diferentespolíticas e propósitos. Além disso, muitas vezes, os dados são processados e armazenados em dispositivos periféricos com recursos limitados, tornando-os vulneráveis a ataques (Silva, 2018, p. 13). Isso obriga a criação de controles de privacidade em vários pontos do ecossistema IoT, particularmente nos pontos que exigem o consentimento do usuário para a captura e a transferência de dados entre os parceiros IoT e nos pontos em que os dados são armazenados para futura utilização. Sem dúvida alguma, as arquiteturas IoT agregam valor comercial às organizações ao disponibilizar soluções integradas de dispositivos periféricos, aplicativos, transportes, protocolos e recursos de análise. Essa complexidade apresenta desafios à IoT segura, de modo a garantir que uma determinada instância IoT não seja utilizada como ponto de partida para ataques de outros sistemas de TI. TROCANDO IDEIAS Os edifícios inteligentes são caracterizados pela integração da TI com IoT, oferecendo soluções para problemas de excesso de gastos e ineficiência na construção e uso de edifícios. Em um edifício inteligente, todos os sistemas 17 estão interconectados, do ar-condicionado à segurança e iluminação. Por meio de sensores, dados sobre o funcionamento dos edifícios inteligentes são coletados, permitindo a sua análise e a tomada de decisões de modo a garantir um uso mais sustentável. Na sua opinião, quais são os três principais benefícios que justifiquem a conversão de um edifício convencional em um edifício inteligente? Descreva-os e justifique-os. Respostas esperadas: 1. Redução do consumo de energia: resultando em redução de gastos, além da abordagem de cumprimento de metas ecológicas. 2. Aumento da eficiência operacional do edifício: sensores discretos fornecendo dados sobre como o edifício está sendo utilizado – ajustes de temperatura e luminosidade; identificação de áreas superutilizadas e subutilizadas, a fim de otimizar o seu uso. 3. Aplicação de manutenção preditiva: redução dos custos de manutenção, pois os sensores podem detectar o desempenho irregular dos equipamentos e ativar os procedimentos de manutenção antes que um alerta seja acionado – proatividade. 4. Aumento da produtividade: o monitoramento contínuo do uso do edifício permite aumentar os padrões de conforto, saúde e segurança, tanto para funcionários como para os moradores/usuários, tornando as pessoas mais produtivas. 5. Uso mais eficientes dos recursos: dados gerados em tempo real permitem um melhor planejamento do uso dos recursos – equipamentos, instalações, materiais e colaboradores, tornando-os mais eficientes. NA PRÁTICA Muito se tem pesquisado e discutido a respeito das casas inteligentes, mas, e na prática, como são as suas instalações e como se dá o seu funcionamento? Descreveremos a seguir um projeto brasileiro que tem tido bastante destaque na mídia. Trata-se da smart eco house. 18 Construída na cidade de São Paulo, a casa é o primeiro projeto brasileiro a empregar tecnologias de sustentabilidade e envolve a parceria de 55 empresas dos mais variados segmentos. A proposta foi a criação de uma casa baseada em um modelo sustentável eficaz capaz de preservar os recursos naturais. O engenheiro João Barassal, idealizador do projeto, ressalta que o modelo pode ser replicado também em estabelecimentos comerciais, agências bancárias, condomínios, datacenters e até em cidades inteligentes. Com um custo de aproximadamente 40% acima da média das construções do mesmo padrão, o engenheiro estima que uma casa inteligente desse tipo tem o retorno do investimento em poucos anos, mas o principal benefício gira em torno da economia de energia limpa. Prova disso são os dados de energia elétrica: a casa gasta, em média, 110 KW/h por mês, porém produz, em média, 470 KW/h por mês de energia on grid – geração de energia conectada à rede pública – e 520 KW/h por mês de energia off grid – geração de energia e o seu armazenamento em um banco de baterias estacionárias. Toda essa energia serve para abastecer grande parte dos equipamentos eletrônicos da casa e garante ainda oito horas ininterruptas de luz, caso haja a interrupção do fornecimento de energia elétrica. Além disso, todos os sistemas de produção e consumo de água, consumo e armazenamento de energia, consumo de gás, entre outros, geram dados que são contabilizados automaticamente, fornecendo importantes informações do comportamento de gastos e economia, possibilitando, assim, o cálculo do valor investido. Outro destaque da casa inteligente é a utilização da IoT em equipamentos capazes de reconhecer e interagir com os seus moradores por meio de um aplicativo proprietário. Com ele, é possível controlar de forma remota a produção de energia. Isso evita desperdícios ao emitir notificações sobre anomalias do sistema, além de acionar comandos de energia e de segurança em casos de necessidades. (Adaptado de <https://computerworld.com.br/2015/09/24/conectada-e-sustentavel-conheca-o- exemplo-brasileiro-de-casa-inteligente/>) FINALIZANDO Apresentamos em nossas aulas o intenso desenvolvimento de tecnologias que propiciam serviços e ambientes inteligentes, as quais permitem que objetos dentro de uma casa, um escritório ou mesmo uma fábrica sejam 19 interconectados de forma on-line e controlados por simples aplicativos. Esse amplo controle da matriz das coisas representará uma grande mudança dos hábitos das pessoas e das organizações. Imaginem que poderemos fazer uma busca on-line de um objeto perdido dentro da nossa própria casa sem precisar vasculhar todos os cantos para encontrá-lo. Sem a ajuda das tecnologias IoT essa tarefa pode levar horas. Estima-se que as casas inteligentes, em um futuro não muito distante, serão controladas por uma nova geração de dispositivos e softwares que aprenderão com os nossos padrões de vida e oferecerão sugestões de decoração, disposição dos móveis e complementos mais adequados ao ambiente, os quais poderão se impressos com a tecnologia 3D. Os edifícios, por sua vez, serão capazes de se adaptar às necessidades dos seus moradores/usuários e ao ambiente externo, além da integração com uma grande diversidade de serviços públicos. Por meio de sensores IoT e interfaces de usuário, os terraços servirão de pontos de recebimento de encomendas entregues via drones, além de poderem se adequar à intensidade das radiações solares, abrindo-se ou fechando-se conforme programados ou comandados remotamente. 20 REFERÊNCIAS ACS – Australia Computer Society. Blockchain challenges for Australia. 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