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Conduta e Nexo de Causalidade

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• Parte geral 
1. Teoria da norma 
2. Teoria do crime 
3. Teoria da pena 
 
• Jus puniendi 
o Infração penal 
a) Crime 
b) Contravenção penal 
 
I) Conceito de crime – fato típico/ ilícito/ culpável 
a. Teoria analítica tripartida 
▪ Elementos 
▪ 3 elementos 
 
• Fato típico – fato relevante para o direito penal 
• Ilícito – contrário ao ordenamento jurídico 
• Culpabilidade – reprovável 
 
II) Elementos do Fato típico 
A) Conduta 
B) Relação de causalidade (nexo causal) 
C) Resultado 
D) Tipicidade 
 
III) Conduta 
1) Teorias 
a) Finalista – comportamento humano voluntário e consciente dirigido a determinado resultado 
naturalístico. 
• Dolo/ culpa – inseridos na conduta 
 
b) Causalista – “causação” de determinado resultado 
• Dolo/culpa 
 
c) Teoria social da ação 
• Princípio da adequação social 
 
 
2) Ausência de conduta 
• Atipicidade do fato – crime 
i. Coação física irresistível – pressão física 
 
 
Coação moral irresistível – pressão “moral” – Art. 22, 1ª parte, CP 
Vontade 
Culpabilidade – inexigibilidade de conduta diversa 
ARNALDO NIDAL MORTE
Conduta e Nexo de Causalidade 
Comentado [AL1]: Não são adotadas no CP 
Comentado [AL2]: OBSERVAR A FINALIDADE DO 
AGENTE 
Comentado [AL3]: Não há concurso de pessoas 
 
 
Coação moral resistível – circunstância atenuante, Art. 65, III, “c”, CP 
 
ii. Movimentos reflexos – susto que mata alguém, mas, nem o morto e a pessoa que 
deu o susto sabia da condição deste 
iii. Estados de inconsciência – estado de sonambulismo 
 
3) Classificação 
i. Comissivo – Ação 
ii. Omissivo – omissão 
a. Crime omissivo próprio – omissão descrita no TIPO PENAL 
i. “DEIXAR DE ...” 
ii. DEVER GENÉRICO DE AGIR – obrigação de evitar o resultado 
iii. REGRA GERAL: Qualquer pessoa 
• Garantidor 
iv. UNISSUBSISTENTES – tentativa 
 
b. Crime omissivo impróprio – a omissão NÃO está descrita no TIPO PENAL/ tipo penal será 
comissivo 
• Base legal – art. 13, §2º, CP - garantidor 
a) Dever legal 
o Poder familiar 
o Estatuto profissional 
b) Dever “contratual” – voluntária 
c) Criador do risco – Ex. trotes acadêmicos 
• RESULTADO – omissão 
o Culpa – homicídio culposo 
o Dolosa – homicídio doloso 
 
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE 
 
 
1) Resultado naturalístico??? 
➢ Conduta 
Ex.: Disparos no Nidal / Resultado naturalístico - morte 
➢ Outra causa – concausa 
 
Conduta 
Resultado 
Naturalístico
Alteração 
provocada pela 
conduta no 
mundo exterior
Resultado Jurídico
Própria 
Violação Da 
Norma Penal
ELO
Conduta 
Resultado 
Naturalístico
concausa
Comentado [AL4]: Há concurso de pessoas 
Comentado [AL5]: Resultado = irrelevante para a 
consumação do crime 
Comentado [AL6]: não há fracionamento da conduta 
Comentado [AL7]: crime comissivo por omissão 
•Garantidor – evitar o resultado 
oResponder pelo resultado 
 
 
IV) CONCAUSAS 
➢ Causas paralelas 
 
A) Concausa absolutamente independente 
➢ Produziu o resultado de forma autônoma 
 
Ex.: disparos de arma de fogo no Nidal, mas, Nidal tomou anteriormente veneno e morreu 
por causa do veneno. 
 
o Não há nexo causal entre a conduta e o resultado naturalístico; 
o Rompem o nexo causal; 
o Excluem a imputação do resultado. 
 
➢ Responsabilidade do agente 
o Dolo – Ex.: morte 121, CP 
o Atos praticados – Ex.: homicídio tentado 121, c/c 14, CP 
 
i. Preexistente – anterior a conduta 
 
Conduta morte
Resultado 
Naturalístico
concausa 
veneno
conduta 
disparos de 
arma de 
fogo
Resultado 
naturalístico
• morte
Concausa 
• veneno
ii. Concomitante – no mesmo momento da conduta 
 
 
 
iii. Superveniente – após a conduta 
 
 
 
B) Concausa relativamente independente 
➢ Soma de esforços 
 
 
Ex: facada no Nidal, Nidal hemofílico e Arnaldo sabia, Nidal morre de hemofilia por causa da facada 
 
REGRA GERAL: 
➢ NÃO HÁ O ROMPIMENTO DO NEXO CAUSAL 
➢ NÃO HÁ A EXCLUSÃO DO RESULTADO 
 
i. Preexistentes – antes da conduta 
 
 
 
 
Tentativa – apenas pela vontade de lesar 
 
conduta
• facada 
• queda de um lustre
resultado
• morte pela queda 
do lustre
conduta
• facada explosão
resultado
• morte pela 
explosão
Conduta
Concausa 
Resultado 
Hemofilia 
Conduta
• facada 
resultado
• morte = facada + 
hemofilia
Responsabilidade 
penal
subjetiva
dolo
culpa
Comentado [AL8]: Somente para as causas preexistentes e 
concomitantes 
Comentado [AL9]: Hemofilia 
➢Não sabia 
➢Não tinha condição de saber 
ii. Concomitantes – mesmo momento 
 
 
➢ Ataque não podia ser previsto – causa absolutamente independentes. 
 
iii. Supervenientes – após a conduta 
➢ Art. 13, §1º, CP 
 
a. Por si só produziram o resultado – heterogêneas 
• Não são meros desdobramentos naturais da conduta anterior 
o Elemento novo/ inesperado/ imprevisível – cria um novo nexo causal 
▪ Art. 13, §1º, CP – teoria da causalidade adequada 
 
• Causa é a ação/ omissão mais adequada a produzir 
aquele resultado 
 
• EXCLUSÃO DO RESULTADO 
 
▪ Art. 13, caput, CP – teoria da equivalência dos antecedentes 
causais. 
 
b. Não produziram o resultado por si só – homogêneas 
i. Desdobramentos naturais da conduta anterior 
 
• Não rompem o nexo causal 
• Não excluem o resultado 
 
 
SITUAÇÕES POLÊMICAS 
 
 
➢ Agente não responde pelo resultado morte 
 
conduta
• facada 
• ataque cardíaco
resultado
• morte pelo ataque cardíaco
disparos 
• conduta 
hospital
cirurgia de 
emergência
incêndio
• concausa
morte pelo 
incêndio
disparos 
• conduta 
hospital
• concausa
cirurgia de 
emergência
• morte
FACADA/ 
DISPARO 
• conduta 
ambulância acidente morte 
Comentado [AL10]: Art. 13, §1º, CP 
 
➢ Mesma forma do exemplo anterior 
 
 
➢ Mero desdobramento da conduta anterior – concausa superveniente homogênea 
 
➢ Agente não responde pelo resultado morte (art. 13, §1º, CP) 
 
➢ Erro médico – observar o caso concreto. 
FACADA/ 
DISPARO 
• conduta 
hospital
picada de 
escorpião
morte 
FACADA/ 
DISPARO 
• conduta 
hospital
infecção 
hospitalar 
morte 
FACADA/ DISPARO 
• conduta 
cirurgia estética morte

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