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Control� neur�-humora� d� pressã� arteria� “Todas as propriedades elétricas e mecânicas do coração estão subordinadas à uma comunicação entre o coração, o cérebro e o sistema endócrino.” Observação: os mecanismos de barorreceptores (mecanorreceptores) e quimiorreceptores se relacionam com os sistemas hormonais responsáveis pela manutenção da PA. Sistema parassimpático ● É um estímulo hipervolêmico/pressórico ● Fibras pré e pós-ganglionares = estímulo colinérgico. ● Nervo vago ● NSA e NAV Sistema simpático ● Ocorre por um estímulo hipovolêmico/pressórico ● Fibras pré-ganglionares = estímulo colinérgico ● Fibras pós-ganglionares = estímulo noradrenérgico ● As projeções são em todo coração e em toda a circulação sistêmica Sistemas hormonais ● Ativação hipovolêmica ○ sistema renina-angiotensina-aldostero na = SRAA ■ Em resposta à diminuição do volume sanguíneo efetivo, a renina é liberada na circulação sanguínea através do aparelho justaglomerular localizado nos rins fazendo com que ela catalisa a conversão do Angiotensinogênio (AGT), liberado pelo fígado, em Angiotensina I (ANG I) que, ao entrar em contato com a Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) situada na superfície do endotélio pulmonar, é convertida no peptídeo efetor Angiotensina II (ANG II). Para exercer sua atividade biológica, a ANG II liga-se, preferencialmente, ao receptor de alta afinidade AT1 existente em uma variedade de tecidos. ○ vasopressina = VP ■ neurohipófise - núcleo paraventricular (PVN) e supra-ótico (SON) ■ ação renal V2 = aumento de aquaporinas e então aumento da reabsorção de água e de sais. ■ ação sistêmica V1 = musculatura lisa esquelética - vasoconstrição ● Ativação hipervolêmica: ○ ocitocina = OT ■ PVN e SON ■ óxido nítrico sintaxe NOS e GMP ○ peptídeo natriurético atrial = ANP ● Pressão arterial sistêmica ○ Uma parte da energia da contração cardíaca é dissipada como fluxo para os capilares (na sístole) e o restante é armazenada como energia potencial elástica nas artérias - durante a diástole essa energia garante o fluxo sanguíneo. ○ ordem: 1 - o ventrículo contrai 2 - a válvula semilunar se abre 3 - a aorta e as artérias se expandem e armazenam pressão nas paredes elásticas 4 - relaxamento ventricular isovolumétrico 5 - a valva semilunar se fecha e impede o fluxo de volta para o ventrículo 6 - a retração elástica das artérias envia sangue para o resto do sistema circulatório ○ pressão sistólica (máxima) - é a pressão durante a ejeção, determinada por: volume sistólico do ventrículo, velocidade de ejeção e resistância da aorta ○ pressão diastólica (mínima) - pelo esvaziamento arterial seguindo para a rede capilar durante a diástole, dependente do nível de pressão durante a sístole, resistência periférica e duração da diástole (frequência cardíaca) ○ pressão diferencial ou de pulso: diferença entre as pressões sistólica e diastólica ○ pressão arterial média (pam): média da pressão arterial durante o ciclo cardíaco; como a sístole é mais curta, a PAM é menor que a média aritmética entre a sistólica e a diastólica ● regulação a curto e a médio prazo ○ barorreflexo - receptores de estiramento presentes no arco aórtico e nas artérias carótidas (barorreceptores arteriais). ■ barorreceptores = Mecanorreceptores = variam a pressão. ● são os principais responsáveis pelo controle da PA. ■ ↑ PA = leva ao estiramento do receptor e à geração do potencial de ação. ■ ↓ PA = menor estiramento do receptor e redução do número de potenciais de ação. ■ barorreceptores: terminações nervosas livres, presentes na borda médio adventícia dos vasos sistêmicos. Na túnica média, elas perdem a mielinização e formam varicosidades. ■ Núcleo do Trato solitário: recebe as aferências da periferia. Estimula o Núcleo Dorsal motor do Vago = ↓PA ■ Bulbo Ventrolateral Rostral: é tônico; ativa neurônios pré ganglionares simpáticos = ↑ PA ■ Bulbo Ventrolateral Caudal: se projeta para o bulbo ventrolateral rostral, inibido-o = ↓PA ■ Ativação: o barorreflexo é ativado durante o ciclo cardíaco para manutenção dos valores normais de pressão arterial ○ Quimiorreflexo - ocasionado por receptores (Células Glomais) que detectam as variações da PO2, PCO2 e do pH (quimiorreceptores) no sangue arterial; presentes no arco aórtico e nas artérias carótidas. ■ utilizam as mesmas vias neurais do Barorreflexo e ativam os Centros Respiratórios. ■ ↑ PCO2, ↓ PO2 e do pH = elevação da resistência periférica total e da PA. ■ ↓ PCO2, ↑ PO2 e do pH = redução da resistência periférica total e da PA. ■ Células Glomais do Tipo I - quimiorreceptores ■ Células glomais do tipo II - de sustentação. ○ Reflexos ativados por receptores cardiopulmonares - são receptores localizados nos átrios, ventrículos, coronárias, pericárdio, veia cava e vasos pulmonares. ■ são tonicamente ativos e alteram a resistência periférica em resposta a mudanças na pressão intracardíaca e intravascular. ■ nos átrios há dois tipos de receptores: ● receptores A = Ativados pela tensão da sístole atrial ● receptores B = Ativados pelo estiramento durante a diástole atrial (aferentes vagais mielinizados) ● Aumento da volemia → Distensão dos átrios → Reflexo de Bainbridge e liberação do PNA ● Regulação a longo prazo ○ Mecanismo renal da pressão arterial - Um pequeno aumento na pressão arterial pode dobrar a excreção de água e sal com aumento da filtração glomerular e redução da reabsorção tubular (diurese e natriurese pressórica) ■ A excreção de sal e água leva a redução do volume de líquido extracelular, reduzindo a pressão arterial ■ Queda da PA → retenção de sal e água e liberação de Renina ■ Elevação da ingestão de sal e água → Aumento da Volemia ■ Redução da ingestão de sal e água → Redução da Volemia ■ sistema renina-angiotensina- aldosterona ● com a diminuição do volume sanguíneo efetivo, a enzima renina é liberada pelo córtex renal na circulação, através da mácula densa do aparelho justaglomerul ar ● após essa liberação, a renina catalisa a conversão do Angiotensino gênio (AGT), liberado pelo fígado, em Angiotensina I (ANG I) ● a angio I, ao entrar em contato com a Enzima Conversora da Angiotensina (ECA), situada na superfície do endotélio pulmonar, é convertida no peptídeo efetor Angiotensina II (ANG II) ● então, a angio II se liga, preferencialm ente, ao receptor de alta afinidade AT1 existente em uma variedade de tecidos, pois lá ocorre a vasoconstriçã o, além de também atuar no AT2, receptor responsável pela vasodilatação ● assim, uma ativação do SRAA provoca uma vasoconstriçã o sistêmica e uma estimulação do Sistema Nervoso Simpático (SNS), levando cronicamente a uma hipertrofia vascular e cardíaca
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