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RED Impactos ambientais do consumismo no século XXI

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“Impactos ambientais do consumismo no século XXI” 
 
 A Primeira Revolução Industrial, foi um período histórico demarcado por inúmeras 
transformações nas esferas econômicas, sociais e ambientais, principalmente no que se 
refere ao desenvolvimento de novas fontes energéticas, colaborando para a liberação, por 
sinal cada vez maior, do dióxido de carbono. Indubitavelmente, o Brasil, assim como o 
mundo, vem sofrendo com as consequências advindas do consumo excessivo pela população 
mundial. Nesse viés, faz-se fundamental compreender como o consumismo compulsivo e os 
processos globalizadores colaboram para a persistência desse quadro nefasto. 
 Mormente, é crucial explorar os efeitos do consumo exacerbado como agente 
influenciador do revés. Segundo Jean Brunhes, geógrafo francês, no seu Princípio da 
Conexidade, um fenômeno social, econômico, ambiental ou geográfico nunca acontecerá de 
maneira isolada, ou seja, sempre haverá elementos catafóricos que se figurarão como as 
consequências de tal fato. Essa perspectiva incide diretamente nas sequelas do ato de 
comprar demasiadamente e sem necessidade, que futuramente, irão acarretar em 
dispêndios enormes e até irreversíveis ao meio ambiente, bem como, para a humanidade 
como um todo. 
 Ademais, na concepção do filosofo polonês Zygmunt Bauman, é imprescindível analisar os 
processos globalizadores como elementos convergentes ao problema. O posicionamento do 
filósofo supracitado se configura na contemporaneidade ao passo que o fenômeno da 
globalização rompeu as barreiras geográficas levando a informação “manipulada” aos mais 
diversos lugares, propiciando o aprimoramento do espírito consumista e com isso 
favorecendo o aumento exponencial do número de vendas nacionais e internacionais. 
Portanto, faz-se necessário que as variáveis que impulsionam a mundialização da 
informação, com o objetivo de reduzir os impactos à natureza em um cenário global, sejam 
revistas urgentemente. 
 Dessarte, com o fito de atenuar os imbróglios advindos do impasse, urge que o Ministério 
do Meio Ambiente – órgão governamental responsável pela manutenção de todos os 
assuntos relacionados a esfera ambiental no Brasil – concomitantemente aos seus 
correspondentes estaduais e municipais, reforce suas diretrizes relativas à conservação, uso 
e descarte de produtos, mas também, ofereça informações claras e objetivas acerca das 
variáveis citadas anteriormente com o propósito de minimizar as implicações do processo 
fiscal de compra coativo. 
 
Antônio Vinicius da Silva Sousa.

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